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As manifestações corporais na educação infantil : um estudo sobre o corpo da criança na escola

Siqueira, Isabelle Borges 12 March 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-06-06T17:28:15Z No. of bitstreams: 1 2014_IsabelleBorgesSiqueira.pdf: 745841 bytes, checksum: c0a958a5ea76b6c7bf2341b811c71341 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-09T11:16:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_IsabelleBorgesSiqueira.pdf: 745841 bytes, checksum: c0a958a5ea76b6c7bf2341b811c71341 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-09T11:16:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_IsabelleBorgesSiqueira.pdf: 745841 bytes, checksum: c0a958a5ea76b6c7bf2341b811c71341 (MD5) / Este trabalho visa contribuir com reflexões sobre as manifestações corporais das crianças na educação infantil. A pesquisa justifica-se na concepção de que o estudo sobre o corpo não deve ser dissociado do estudo da criança, sendo um componente essencial para a compreensão do desenvolvimento infantil. A intenção, porém, não foi pautada apenas em corroborar e reforçar com pesquisas que propõem a importância do corpo e da brincadeira para o desenvolvimento da criança, mas sim em discorrer criticamente, diante da realidade, sobre como o corpo infantil, que brinca, que se movimenta e que se comunica, tem atuado e sido recebido no contexto escolar. Assim, objetivamos com este estudo compreender de maneira crítica sobre como ocorre a expressão corporal da criança no contexto da educação infantil, promovendo um espaço para as crianças falarem sobre suas interações corporais estabelecidas no convívio escolar, particularmente, no âmbito da brincadeira. Para fundamentar nossos delineamentos teóricos, realizamos uma fundamentação teórica à luz da perspectiva histórico-cultural, na qual abordamos sobre um corpo ao longo da história, discutindo sobre sua atuação na relação do homem com o mundo. Como complemento, abarcamos sobre o corpo brincante, cuja construção também é realizada sob aspectos culturais que estão imbricados no conhecimento e relação da criança com seu meio externo. Diante do contexto teórico, realizamos uma pesquisa qualitativa inspirada na perspectiva construtivo-interpretativa de Gonzalez Rey e nos pressupostos metodológicos da etnografia. Foram realizadas, a partir disso, observações da rotina de uma turma do segundo período de educação infantil de uma escola de Brasília. Em seguida, foi feita uma entrevista semiestruturada com a professora e com os alunos, os quais respondiam às perguntas ao terem acesso às cenas gravadas, durante o período de observação, de experiências lúdicas das crianças. Emergiram na construção da análise dos elementos empíricos três unidades de sentido que se articulam entre si: 1. O corpo do faz de conta; 2. O corpo que “luta” na escola; 3. O corpo não incorporado pela escola. Na discussão da construção empírica ficou evidenciado que as crianças utilizam de seu corpo para interagirem com o mundo e a se estruturarem em suas relações, sendo o corpo um elemento essencial para elas atuarem e assumirem papéis no universo do faz de conta. Além disso, houve destaque sobre um corpo que luta na escola, posicionado, na maior parte das vezes, na esfera da brincadeira. As crianças se envolviam em cenas de lutas imaginárias sem que houvesse as conseqüências físicas reais de um confronto. Essas vivências eram protegidas e limitadas pelas regras estabelecidas pelos brincantes durante jogo. Por fim, evidenciamos um corpo que é reprimido na escola, o qual tem espaço e tempo certo para se expressar, ressaltando um meio onde o movimento é visto como ato de transgressão. Almejamos, em conclusão, que novos questionamentos, perguntas e problemas de pesquisa sejam traçados e que as potencialidades, fragilidades e limitações que encontramos no cenário de pesquisa dêem lugar para possíveis mudanças. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aims at contributing to children education with reflections concerning children corporal manifestation at this education period. This research is justified by the conception that studies surrounding the body must not be dissociated from children studies, being an essential component to comprehend the child development. However, our goal was not only to corroborate and to reinforce researches dealing with the importance of the body and the play time for child's development, but to critically discuss, facing reality, how the infant's body that plays, moves and communicates has been acting and how it has been being received in the scholar context. Thus with this study we aim at comprehending with a critical attitude how child's body participation happens in the context of children education, promoting a space for children to talk about their corporal interactions established in their scholar life, especially concerning their play time. In order to support our theoretical choices we have based ourselves on the historic-cultural perspective in which we deal with a body through history deliberating about its acting in the human being's relation with the world. In addition we analyze the playing body which also has its construction made under cultural aspects that are imbricated in child's knowledge and relationship with its external environment. We have made a qualitative research according to the theoretical context inspired in the constructiveinterpretative perspective by Gonzalez Rey and in the methodological assumption of ethnography. After that, routine observations were made in a second period class in children education at a school in Brasília and then there was a semi-structured interview with the teacher and the students who answered to question when they had access to the scenes recorded during the observation period of recreational experiences with them. In the empiric elements analysis construction three meaningful unities came up: 1. The fantasizing body; 2. The school fighter body; 3. The body not incorporated at school. During the discussion of the empiric construction it was clear that children use their body to interact with the world and to structure themselves in their relationships, and that the body is an essential element for them to act and assume their roles in a fairy tale universe. Besides that, a body that fights at school was highlighted positioning itself in most of the times in the playful environment. Children got involved in their imaginary scenes without actually creating the physical consequences of a fight. Such experiences were protected and limited by established rules created by those who were playing during the game. At last we have identified a body which is repressed at school having the right space and the right moment to express itself, bringing out an environment where the movement is seen as an act of transgression. In conclusion we long that new queries, questions and research problems be outlined and that the potentialities, vulnerabilities and limitations we have faced in this research scenario give place for possible changes.
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As concepções das crianças da educação infantil sobre violência : um estudo a partir da psicologia e da psicanálise

Sousa, Taísa Resende 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-05-06T13:42:07Z No. of bitstreams: 1 2014_TaisaResendeSousa.pdf: 1495721 bytes, checksum: e9840dbfc03d5990ebd84c1ab71ef7dc (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-05-07T10:40:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_TaisaResendeSousa.pdf: 1495721 bytes, checksum: e9840dbfc03d5990ebd84c1ab71ef7dc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-07T10:40:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_TaisaResendeSousa.pdf: 1495721 bytes, checksum: e9840dbfc03d5990ebd84c1ab71ef7dc (MD5) / Este trabalho contribui com a problematização da violência no contexto escolar infantil, com o foco nas concepções das crianças de uma turma do primeiro período da educação infantil sobre essa questão. A pesquisa justifica-se pelo fato de reconhecer os sujeitos da infância como seres ativos em seu processo constituidor, capazes de falar sobre diversos assuntos e expressar seus desejos, angústias, fantasias e violências. Parte de uma revisão crítica da literatura acerca da violência, da psicologia, da psicanálise, da educação, da escola e da infância. Nosso objetivo foi de compreender as concepções de crianças sobre violência, em uma turma do primeiro período da educação infantil. Especificamente, objetivou-se criar um ambiente de escuta para compreender essas concepções; proporcionar espaços para manifestações das expressões corporais, orais e gráficas das crianças em relação à violência, por meio de brincadeiras, movimentos e desenhos; e analisar como as educadoras dessas crianças se posicionam sobre a questão da violência na educação infantil. A pesquisa é qualitativa, empírica e se baseia no método psicanalítico de investigação e interpretação. Foram realizadas na escola: leitura do Projeto Político Pedagógico (PPP), duas observações participantes, cinco entrevistas com cada uma das cinco educadoras e quatro oficinas com as crianças. Com base na proposta de Bardin (1977), sobre a análise de conteúdo, emergiram três categorias temáticas a partir das entrevistas com as educadoras: 1. o instruir, o educar e o cuidar na educação infantil; 2. motivações no trabalho com crianças e as concepções de infância para as educadoras e 3. os posicionamentos das educadoras sobre a violência na educação infantil; e quatro categorias temáticas que surgiram a partir das falas das crianças nas oficinas: 1. diferença nas concepções sobre bagunça e brincadeira; 2. a ambivalência dos seres humanos e as histórias infantis; 3. a obediência na educação infantil e 4. as concepções das crianças da educação infantil sobre violência. Ficou evidenciado que as concepções das crianças sobre violência se diferem bastante das concepções dos adultos sobre essa questão. Para as educadoras, violência é algo relacional. Enquanto que, para as crianças, violência é polícia, arma, de matar, de lutar e delegacia. Essa violência, que é da ordem do humano, está sendo interiorizada por elas e vai sendo reconhecida de maneira processual e inconsciente. Além disso, foi percebida certa dificuldade das educadoras em escutar as crianças e entendê-las como sujeitos que já são, que têm um passado, um presente e um futuro, e que podem falar sobre diversos assuntos, ao seu modo. Almeja-se, por fim, que a partir deste trabalho, sejam possíveis novas pesquisas, questionamentos, contradições, debates e reflexões. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work contributes to the violence problematic in the nursery scholar context focusing on the child's conceptions of a first period class from the nursery school concerning such matter. The research is justified because of the fact it acknowledges the childhood's subject as active human beings who are in a constitutive process, capable of talking about several matters and expressing their desires, anguishes, fantasies and violence. The research starts with a critical review of current literature concerning violence, psychology, psychoanalysis, education, school and childhood. Our goal was to comprehend the child's conceptions concerning violence in a first period class from a nursery school. Specifically, it was aimed at creating a listening environment in order to comprehend such conceptions; allowing spaces for corporal, oral and graphic manifestations from the children relating to violence by means of games, movements and draws; and analyzing how this children teachers positioned themselves regarding this violence matter on child's education. The research is qualitative, empiric and it is based on the psychoanalytic investigation and interpretation method. At the school it were made: a reading of the Pedagogic Political Project (PPP), two participant observations, five interviews with each one of the five teachers and four workshops with the children. Basing on the theory proposed by Bardin (1977), relating to content analysis, three thematic categories have come up after the interviews with the educators: 1. instructing, educating and taking care in nursery education; 2. motivations at work with children and the conceptions of childhood's for the teachers and 3. the teacher's point of view regarding violence in child's education; besides that four thematic categories have emerged from the talks with children in the workshops: 1. difference in conceptions about making a mess and play time; 2. the human beings ambivalence and the childhood stories, 3. obedience in nursery education and 4. the nursery school's children conceptions about violence. It could be observed that children points of view concerning violence were very different from the adult's on this matter. For the teachers, violence is something relational. While for children, violence is police, gun, killing, fighting and the police station. Such violence, which belongs to the human being order, is being internalized by children and it starts to be recognized in a processional and unconscious manner. Still it was seen some difficulty from the teacher in listening the children and understanding them as the subjects they are, who has a past, a present and a future, capable of talking about several subjects, on their own way. It is objected, at last, that from this work is possible to realize new researches, questionings, contradictions, debates and thinking.
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Figuração e imaginação : um estudo da constituição social do desenho infantil

Ferreira, Sueli 24 June 1996 (has links)
Orientador: Ana Luiza Bustamante Smolka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-21T09:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_Sueli_M.pdf: 9850188 bytes, checksum: f3c6b6b6e55f9210384acd6f2464395b (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: As questões da significação e interpretação do desenho infantil centralizam o interesse desta Dissertação que, tendo na psicologia histórico cultural de Vygotsky seu suporte teórico, apresenta os estudos sobre a constituição do desenho na criança, discutindo possíveis relações entre conhecimento, realidade, figuração e imaginação. Este trabalho apoia-se em estudos de campo realizados com 02 (duas) turmas, de duas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Jundiaí SP, em 1994. Através dos estudos de campo, que se apoiaram nas observações dos diferentes modos de figurar e imaginar das crianças, obteve-se o material empírico constituído de gravações, vídeo-gravações e objetos figurativos. As análises qualitativas focalizaram elementos selecionados do material coletado, retomando concepções da teoria histórico-cultural e apontando possibilidades de ampliações e reformulações conceituais necessárias para a interpretação da produção gráfica da criança. o trabalho contribui, deste modo, para a compreensão das formas de produção do desenho que emergem enraizadas na experiência cultural e são interpretadas e (re)significadas pelo outro / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestre em Educação
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A desafetação no olhar da psicanálise : a função materna e a relação mãe-bebe /

Simões, Fátima Itsue Watanabe. January 2012 (has links)
Orientador: Francisco Hashimoto / Banca: Rodrigo Sanches Peres / Banca: Catarina Satiko Tanaka / Banca: Walter José Martins Migliorini / Banca: Thassia Souza Emidio / Resumo: Este estudo toma por objeto principal de investigação as relações familiares estabelecidas entre a mãe e o bebê e o desencadeamento do distúrbio da desafetação. Joyce McDougall (1989), psicanalista de origem neo-zelandesa, radicada na França, cria o termo desafetação para fazer menção a um distúrbio da economia afetiva, que leva a um modo de funcionamento do aparelho psíquico que tende a fazer desaparecer do psiquismo, mediante a expulsão do plano consciente, os pensamentos, fantasias e representações associadas a afetos que podem suscitar algum tipo de sofrimento. O indivíduo tende a ejetar através de atos e não do trabalho mental os conteúdos dolorosos. É como se o indivíduo precisasse agir compulsivamente sobre o corpo para se livrar da dor psíquica. Estes conteúdos não possuem valor simbólico e equivaleriam a uma compensação pela impossibilidade de se pôr em marcha o processo de simbolização. Esse distúrbio seria o resultado de "falhas" na relação mãe-bebê num período precoce do desenvolvimento. Sendo assim, esta pesquisa focalizará os primórdios do desenvolvimento de um indivíduo, considerando ser através da mãe que a criança é inscrita no mundo da cultura e da civilização. Nesse período assentam-se as bases para a estabilidade emocional do ser humano e oferecem-se as condições necessárias para que a sua trajetória transcorra de maneira satisfatória. Dessa perspectiva, outras formulações atravessaram o trabalho: qual a dinâmica de funcionamento psíquico estabelecida nos primórdios do desenvolvimento infantil que diz respeito ao distúrbio da desafetação? Qual o papel que a família desempenha para esse padrão de funcionamento psíquico? Seria a desafetação uma patologia característica das famílias na atualidade? Esta pesquisa de caráter teórico-reflexivo tem como... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study has as its main object the close exam of the familiar relationships established between the mother and the baby and the act of unleash the disaffection disturbance. Joyce MacDougall (1989), psychoanalyst from New Zealand, who lived in France, created the term disaffection to mention the disturbance of affective economy, that leads to an operation way of the psychic apparatus that is apt to disappear of the psychism, through the expulsion of the conscious plan, the thoughts, the fantasies and the representations related to the affections that can give rise to a kind of pain. The person is apt to eject through the acts and not through the mental work the painful subjects. It is as the person needed to act compulsively on the body to get rid of psychological pain. These subjects don't have a symbolical value and it would be equal to a compensation for the impossibility of applying the symbolization process. This disturbance would be the result of "absences" in the relationship between mother-baby in a precocious period of the development. Thus, this research will focus on the beginning of an individual development, considering that it is through the mother that the child is inserted in the culture and civilization world. In this period, the basis is established to the human being's emotional stability and it provides the necessary conditions to a satisfactory trajectory. From this perspective, other formulations permeated the work: what is the dynamic of the psychic functioning established in the beginning of the child development that concerns the disaffection disturbance? What is the role the family plays to this psychic functioning pattern? Would it be the disaffection a peculiar pathology of the families today? This theoretical reflexive research has its basis in the Psychoanalysis and the Psychosomatic and it aims to contribute to... (Complete abstract click electronic access below / Doutor
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A desafetação no olhar da psicanálise: a função materna e a relação mãe-bebe

Simões, Fátima Itsue Watanabe [UNESP] 14 September 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-09-14Bitstream added on 2014-06-13T19:44:52Z : No. of bitstreams: 1 simoes_fiw_dr_assis.pdf: 584524 bytes, checksum: 745e0cdd317f4d59ee2416524b84007f (MD5) / Este estudo toma por objeto principal de investigação as relações familiares estabelecidas entre a mãe e o bebê e o desencadeamento do distúrbio da desafetação. Joyce McDougall (1989), psicanalista de origem neo-zelandesa, radicada na França, cria o termo desafetação para fazer menção a um distúrbio da economia afetiva, que leva a um modo de funcionamento do aparelho psíquico que tende a fazer desaparecer do psiquismo, mediante a expulsão do plano consciente, os pensamentos, fantasias e representações associadas a afetos que podem suscitar algum tipo de sofrimento. O indivíduo tende a ejetar através de atos e não do trabalho mental os conteúdos dolorosos. É como se o indivíduo precisasse agir compulsivamente sobre o corpo para se livrar da dor psíquica. Estes conteúdos não possuem valor simbólico e equivaleriam a uma compensação pela impossibilidade de se pôr em marcha o processo de simbolização. Esse distúrbio seria o resultado de “falhas” na relação mãe-bebê num período precoce do desenvolvimento. Sendo assim, esta pesquisa focalizará os primórdios do desenvolvimento de um indivíduo, considerando ser através da mãe que a criança é inscrita no mundo da cultura e da civilização. Nesse período assentam-se as bases para a estabilidade emocional do ser humano e oferecem-se as condições necessárias para que a sua trajetória transcorra de maneira satisfatória. Dessa perspectiva, outras formulações atravessaram o trabalho: qual a dinâmica de funcionamento psíquico estabelecida nos primórdios do desenvolvimento infantil que diz respeito ao distúrbio da desafetação? Qual o papel que a família desempenha para esse padrão de funcionamento psíquico? Seria a desafetação uma patologia característica das famílias na atualidade? Esta pesquisa de caráter teórico-reflexivo tem como... / This study has as its main object the close exam of the familiar relationships established between the mother and the baby and the act of unleash the disaffection disturbance. Joyce MacDougall (1989), psychoanalyst from New Zealand, who lived in France, created the term disaffection to mention the disturbance of affective economy, that leads to an operation way of the psychic apparatus that is apt to disappear of the psychism, through the expulsion of the conscious plan, the thoughts, the fantasies and the representations related to the affections that can give rise to a kind of pain. The person is apt to eject through the acts and not through the mental work the painful subjects. It is as the person needed to act compulsively on the body to get rid of psychological pain. These subjects don’t have a symbolical value and it would be equal to a compensation for the impossibility of applying the symbolization process. This disturbance would be the result of “absences” in the relationship between mother-baby in a precocious period of the development. Thus, this research will focus on the beginning of an individual development, considering that it is through the mother that the child is inserted in the culture and civilization world. In this period, the basis is established to the human being’s emotional stability and it provides the necessary conditions to a satisfactory trajectory. From this perspective, other formulations permeated the work: what is the dynamic of the psychic functioning established in the beginning of the child development that concerns the disaffection disturbance? What is the role the family plays to this psychic functioning pattern? Would it be the disaffection a peculiar pathology of the families today? This theoretical reflexive research has its basis in the Psychoanalysis and the Psychosomatic and it aims to contribute to... (Complete abstract click electronic access below
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No descomeço era o verbo : um convite a Manoel de Barros para a roda de conversa na educação infantil

Rosa, Glenda Matias de Oliveira 06 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-07-08T14:15:29Z No. of bitstreams: 1 2015_GlendaMatiasdeOliveira.pdf: 1428106 bytes, checksum: 76925129578993ed6fe97b370467142f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-07-17T13:53:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_GlendaMatiasdeOliveira.pdf: 1428106 bytes, checksum: 76925129578993ed6fe97b370467142f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T13:53:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_GlendaMatiasdeOliveira.pdf: 1428106 bytes, checksum: 76925129578993ed6fe97b370467142f (MD5) / Este estudo buscou ampliar a reflexão sobre a práxis roda de conversa na Educação Infantil, tendo como inspiração a obra poética de Manoel de Barros. O objetivo do presente trabalho foi colaborar com a construção de (re) significações da roda no campo da Educação Infantil. Valorizaram-se os processos singulares dos participantes, constituídos na dinâmica grupal, fundamentais ao desenvolvimento humano, e se elegeu a poesia barrosiana como parceira possível em tais processos. Problematizou-se, portanto, como a roda pode se delinear em um espaço afetivo de intervenção e em um ‘lugar de infância’ e de encontro. Em Manoel de Barros reside a possibilidade potente de desvelar uma concepção de infância e de sujeito que é social, cultural e histórica, e que se constitui a partir da apropriação e produção da cultura, permeada pelos processos educativos formais e não formais. A concepção de infância para além de uma determinação cronológica, entendida também como condição do humano e, considerando-se sua temporalidade aiônica, sustentou esta investigação científica. A metodologia foi baseada na epistemologia qualitativa de Gonzalez Rey, de caráter construtivo-interpretativo e dialógico. Foi adotado, também, o método cartográfico, cuja gênese se deu a partir dos trabalhos conceituais de Deleuze e Guattari, e que compreende a pesquisa como experiência e processo inacabado. A construção das informações se deu por meio dos seguintes procedimentos: leitura e análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição escolar; observações participantes em sala de aula; escrita do diário de campo; realização de 4 oficinas, introduzindo a poesia de Manoel de Barros de forma lúdica; entrevista semiestruturada com cada docente participante. A análise e discussão das informações se deram por meio da construção de categorias e agrupamento das mesmas em três zonas de sentido: silenciamento e controle da infância; novidade da infância; a roda de conversa como espaço/tempo de encontro. Buscou-se evidenciar a roda de conversa enquanto lugar privilegiado de encontro entre criança e adulto, tendo a poesia como possibilidade de abertura à criação e à resistência a uma instrumentalização da linguagem hegemonicamente imposta no âmbito escolar, ao mecanicismo das práticas, à docilização dos corpos e à impossibilidade de praticar absurdezes e peraltices com as palavras e com o pensamento. A pesquisa buscou contribuir especialmente para a escuta e o acolhimento das expressões das crianças e das educadoras, pensando a roda de conversa e a escola como lugares de infância. A roda de conversa é espaço potente para a experiência do devir, para a construção identitária, para que a palavra tome forma e crie novos acontecimentos, muitas vezes imprevisíveis e surpreendentes. A roda de conversa é lugar de criança que fala como criança, que pensa como criança e que sente como criança. E é também lugar de adulto que fala, pensa e sente como adulto. É, antes de tudo, lugar de encontro e de experiência. / This study aimed to improve the reflection about the practice circle time in kindergarten, inspired in the poetic work of Manoel de Barros. Its goal was to collaborate with the construction of new meanings about circle time in the field of early childhood education, valuing the singular processes of the participants, formeding group dynamics fundamental to the human development, and electing poetry as a possible partner in such processes. This study argued, therefore, how the circle time can be outlined as an affective space of intervention and a 'place of childhood'. In Manoel de Barros’ poetry there is the powerful possibility of revealing a conception of childhood and subject that is social, cultural, historical, and that is constituted from the appropriation and the production of culture permeated by the formal and non-formal educational processes. This scientific research was supported by a conception of childhood other than a chronological determination, but rather as a human condition, considering its aionic temporality. The methodology was based on the qualitative epistemology of Gonzalez Rey, on its constructive-interpretative character and dialogical ways of the research. The cartography method was also adopted, which originates from the conceptual works of Deleuze and Guattari, and comprises research as an experience and an unfinished process. The construction of information was carried on through the following procedures: reading and analysis of the Political Pedagogic Project (PPP) of the school; participant observations in the classroom; writing the field diary; completion of 4 workshops introducing the poetry of Manoel de Barros through play; semi structured interviews with each participant teacher. The analysis and discussion of the information happened through the construction of categories and grouping them into three zones of meaning: silencing and control of childhood; childhood’s novelty; the circle time as space and time of meeting. This research to evidence the circle time as a privileged place of encounter between child and adult, considering the poetry as an opening to the creation and resistance to the instrumentalization of language hegemony imposed in schools, the mechanism of the practices, the control of the bodies and impossibility of to produce new meanings through the words and the thought. This research aimed to contribute especially to the listening and the reception of expressions of children and teachers, thinking the circle time and the school as places of childhood. The circle time is powerful space to experience of becoming- human, to construction of identity, to the word takes shape and create new events, often unpredictable and surprising. The circle time is child’s place that speaks like a child, thinks like a child and feels like a child. It is also adult’s place that speaks, thinks and feels as an adult. It is, above all, a meeting place of experience.
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O prazer em aulas de educação fisica escolar : a perspectiva discente

Betti, Irene Conceição Rangel 21 December 1992 (has links)
Orientador: Wagner Wey Moreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-18T04:00:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Betti_IreneConceicaoRangel_M.pdf: 2708130 bytes, checksum: 3dc42b44b244c7865b77d1ad9b85a978 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: O presente estudo investigou como o aluno experimenta o sentimento denominado prazer, em aulas de Educação Física Escolar, e quais as interferências para seu alcance. Para tanto, foram analisadas e interpretadas entrevistas abertas, semi-estruturadas, de 58 alunos, na faixa etária de 10 a 15 anos, de ambos os sexos, das redes estadual e particular de ensino do município de Rio Claro, de 5a a 8a séries do 1o grau e 1a série do 2o grau aplicados logo após uma aula de Educação Física. Os resultados foram classificados em duas categorias, e mostraram que: o aluno sente prazer esquecendo-se do que acontece ao seu redor, concentrando-se extremamente no que está fazendo entrando em estado de fluxo. As interferências são muitas, algumas delas funcionado ora como positivas, ora com negativas, como no caso dos colegas e professores / Abstract: The present study investigated how the student experience the feeling called pleasure Physical Education classes, and wich are the interferences to attain it. With this purpose open and semi-structured interviews of 58 students, from 10 to 15 years old., of both sexes were analysed and interpreted. The subjects were from 5 th to 8 th grades of junior high school and ist grade of senior high school, from Rio Claro, stat and private schools. The questionnaires were applied after a Physical Education class. The results were classified in 2 categories and showed that the student feel pleasure forgetting what is happening around them extremely concentrating their attention on what they are doing, and entering in a ¿flow state¿ There are many interferences, some of them positive and others negative, from friends and teachers / Mestrado / Mestre em Educação Física
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Estratégias de enfrentamento e problemas comportamentais em crianças com câncer, na classe hospitalar

Hostert, Paula Coimbra da Costa Pereira 30 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3213_dissertação paula Biblioteca UFES.pdf: 6336965 bytes, checksum: bfc234b84553d9097122c0c98ee60a00 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 / CNPq/MCT (Proc. n. 485564/2006-8 e n. 481483/2009-8); CNPq (bolsa de mestrado) / CNPq / A hospitalização, especialmente em doenças crônicas como o câncer, afeta o comportamento e o desenvolvimento infantil; o que pode ser mediado pelas estratégias de enfrentamento (EE) da criança e pelas condições oferecidas pelo hospital, como ter uma classe hospitalar (CH). Este trabalho analisou as EE de crianças com câncer, incluindo as preferências lúdicas, e suas relações com problemas emocionais e comportamentais, considerando sua mediação pela inclusão na CH. Participaram 18 crianças (6-12 anos), com câncer, hospitalizadas por 47 dias em média, atendidas em CH de um hospital público infantil. Estas responderam o Instrumento Informatizado para Avaliação das Estratégias de Enfrentamento (AEHcomp) e o Instrumento Informatizado para Avaliação do Brincar no Hospital (ABHcomp), e seus cuidadores responderam ao Child Behavior Checklist (CBCL 6-18 anos) e à Escala de Comportamento Infantil A2-Rutter (ECI). O Estudo 1 analisou as EE da hospitalização, identificando a distração como mais freqüente, seguida pela ruminação, solução de problemas e busca de suporte; e os comportamentos mais escolhidos: brincar, conversar, assistir TV, tomar remédio e estudar. O Estudo 2 analisou as preferências lúdicas no hospital e os problemas comportamentais e emocionais dessas crianças, identificando as atividades preferidas: desenhar e assistir TV. A maioria das crianças apresentou problemas de comportamento (94,4%) no CBCL (6-18 anos) e emocionais (61,1%) no ECI. No geral, não houve relações significativas entre dados da doença, sócio-demográficos, problemas de comportamento e emocionais, e as EE e as preferências lúdicas das crianças. Os achados sugerem que as crianças sofrem significativo impacto da hospitalização, mesmo freqüentando a CH, necessitando de auxílio para criar EE favoráveis ao seu desenvolvimento. Esta condição justifica o incentivo ao brincar no hospital, por este cumprir seu papel como EE e humanização da hospitalização infantil. / Hospitalization, especially in case of chronic diseases such as cancer, affects children's behavior and development. However, this can be managed through the child’s coping strategies (CS) and the conditions offered by the hospital, such as a hospital school (HS). This study analyzed the coping strategies (CS) of children with cancer, including their playing preferences and their relation with emotional and behavior problems, taking into account the role of hospital school (HS) attendance in managing these issues. Eighteen (18) children (aged between 6 and 12) with cancer participated in the study. They had been hospitalized for an average of 47 days and had been attending the hospital school of a public children's hospital. They responded to the Computerized Instrument for Assessing Coping Strategies (ACScomp) and the Computerized Instrument for Assessing Playing at the Hospital (APHcomp).Their caregivers responded to the Child Behavior Checklist (CBCL- 6 to 18 years old) and Rutter’s Child Behavior Scale- (CBS). Study 1 analyzed hospitalization coping strategies (CS), identifying distraction as the most frequent one, followed by rumination, problem solving and search for support. The most common behavior presented included: playing, talking, watching TV, taking medications, and studying. Study 2 analyzed playing preferences at the hospital and behavior and emotional problems of these children, identifying their favorite activities: drawing and watching TV. Most children presented behavior problems (94.4%) in the CBCL, and emotional problems (61.1%) in the ECI. In general, there was no significant relation between children’s disease and sociodemographic data; behavior and emotional problems; and coping strategies (CS) and playing preferences. These children presented coping strategies (EE) similar to those of children who did not attend hospital school (CH). These findings suggest that children suffer a significant impact during hospitalization. Therefore, they need help to create coping strategies (EE) that favor their development. This condition justifies the encouragement to playing in the hospital setting, since it plays its role as coping strategy and humanizer of child hospitalization
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Obesidade infantil na perspectiva bioecológica do desenvolvimento humano

Priscilla Machado Moraes 24 April 2015 (has links)
A obesidade infantil representa um crescente problema de saúde pública, sendo geralmente atribuída à predisposição genética. Contudo, consumo alimentar inadequado, estilo de vida, ambiente familiar, características pessoais e emocionais da criança e questões sociais também se relacionam com o excesso de peso. Esse estudo analisou a relação entre os sistemas familiar e social e os atributos pessoais de crianças obesas, no desenvolvimento da obesidade infantil, à luz da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. A tese está composta por três artigos. O primeiro, através de uma revisão da literatura, descreve o método da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, de Urie Bronfenbrenner, na pesquisa de famílias com crianças obesas. O segundo, identifica a influência dos contextos ecológicos de crianças obesas que podem contribuir para seu estado de obesidade. Participaram do estudo oito crianças, de ambos os sexos, na faixa etária entre 8 a 12 anos, e suas responsáveis, cinco mães e duas avós, na faixa etária entre 34 a 64 anos. Todas pertencem à camada social menos favorecida financeiramente e atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram utilizados como instrumentos fichas de coleta de dados biossociodemográficos a partir dos prontuários clínicos, a entrevista semi-estruturada (um roteiro específico para cada grupo) e o Desenho da Família (apenas com as crianças). Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo temática e o teste projetivo baseado nos aspectos formal, geral e de conteúdo. Os resultados mostraram que as crianças dessa pesquisa estão inseridas em sistemas familiares marcados tanto por vivências sofridas e eventos dolorosos como pela superproteção. Os avós interferem na dinâmica educacional dos pais. O relacionamento entre os irmãos e colegas geralmente é marcado por rejeição e conflitos, o que as leva a experimentar solidão, acarretando prejuízos às relações sociais das crianças. A falta de coerência entre o que preconizam as políticas públicas relacionadas à prevenção da obesidade infantil na esfera social parece não favorecer o incentivo, o apoio e a proteção à saúde recomendados nos cuidados e ações contra a doença. O terceiro, analisa através dos núcleos Pessoa e Tempo do Modelo Bioecológico, as características pessoais e a história de vida de crianças obesas e de suas famílias que se inter-relacionam na gênese e manutenção da doença. O delineamento metodológico foi o estudo de casos múltiplos, que incluiu duas crianças, de ambos os sexos e duas mães. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram uma ficha de coleta de dados biossociodemográficos a partir dos prontuários clínicos, a entrevista semiestruturada e o Desenho da Figura Humana (apenas com as crianças). Os resultados mostraram que as crianças apresentam dificuldades relacionadas a sua imagem corporal. Suas histórias revelaram segredos familiares relacionados às figuras parentais, fenômenos transgeracionais e relação mãe/criança caracterizada pela baixa autonomia da criança levando a uma falta de diferenciação da díade, o que dificulta o domínio dos problemas enfrentados. / Childhood obesity is a growing public health problem, usually attributed to genetic predisposition. However, inadequate food intake, lifestyle, family environment personal and emotional characteristics of children and social issues also relate to excess of weight. In this study was analyzed the relationship between family and social systems and the personal attributes of obese children in the development of childhood obesity, enlighten by the Bioecological Theory of Human Development. The thesis is composed of three articles. The first, through a literature review, describes the method of Bioecological Theory of Human Development of Urie Bronfenbrenner, research from families with obese children. The second, identifies the influence of ecological contexts of obese children that can contribute to their state of obesity. Eight children participated, of both sexes, aged between eight and twelve years, and their responsible, five mothers and two grandmothers, aged between 34-64 years. All belong financially to the lowest social layer and are assisted by the Unified Health System (SUS). The instruments used were a form to collect biossocialdemographic data from clinical records, a semi-structured interview (with a specific guidelines for each group) and the Family Drawing (only with the children). Data were analyzed based on thematic content analysis technique and the projective test based on formal, general and content aspects. The results showed that children of this research are embedded in family systems marked by both suffered experiences and painful events as also overprotection. Grandparents interfere with the educational dynamics of parents. The relationship between brothers and colleagues is usually marked by rejection and conflict, which leads them to experience loneliness, causing losses to social relations of these children. The lack of consistency between what public policies profess related to the prevention of childhood obesity in the social sphere does not seem to favor the encouragement, support and protection to health care and the recommended action against the disease. The third, analyzes, through the cores of Person and Time in the Bioecological Modell, the personal characteristics and the history of life of obese children and their families that are interrelated in the genesis and maintenance of the disease. The methodological delineation was a multiple case study, which included two children, of both sexes and two mothers. The instruments used in the research were a form to collect biosocialdemographic data from the medical records, a semistructured interview and the Human Figure Drawing (done with the children). The results showed that children have difficulties related to their body image. Their stories reveal family secrets related to parental figures, transgenerational phenomena and mother / child characterized by low autonomy of the child leading to a lack of differentiation of the dyad hindering the domain of the problems.
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Pacientes portadores de paralisia cerebral e transtornos associados ao ciclo de vida familiar / Pacientes portadores de paralisia cerebral e transtornos associados ao ciclo de vida familiar / Patients with cerebral palsy and disorders associated with the family life cycle / Patients with cerebral palsy and disorders associated with the family life cycle

Rafaela Barbosa Wanderley 01 November 2007 (has links)
O objetivo da pesquisa é compreender, na perspectiva de cuidadores primários e terapeutas de crianças portadoras de paralisia cerebral as repercussões dessa condição na família. Paralisia Cerebral é considerado um distúrbio senso-psico-motor, que interfere na postura e no desenvolvimento da criança, portanto na exploração do ambiente. A lesão incide sobre um cérebro ainda imaturo, com conseqüências não progressivas, mas que alteram significantemente o desenvolvimento normal da criança. Com a instalação do transtorno, há uma ruptura do equilíbrio das esferas biológica, psíquica e social do indivíduo, afetando diretamente o seu núcleo familiar. A natureza da pesquisa é qualitativa, sendo composta de entrevistas com as cuidadoras primárias das crianças com paralisia cerebral (uma mãe biológica e uma avó materna), das psicólogas que atenderam essas cuidadoras, e das fisioterapeutas que realizaram o tratamento reabilitador dessas crianças, que apresentam a faixa etária entre 3 a 6 anos de idade. A coleta de dados foi realizada na cidade de Recife, entre os meses de outubro e dezembro de 2006, sendo as entrevistas feitas em instituições de reabilitação e residência dos entrevistados. O adoecimento da criança gera crises e momentos de mudanças bruscas na dinâmica familiar, surgindo naturalmente o cuidador primário. Como resultados desse trabalho podemos ressaltar que o apoio profissional pode ser importante para que um novo funcionamento se ajuste ao núcleo familiar, devido às modificações nas interrelações parentais conseqüentes à paralisia cerebral em crianças

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