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A construção da identidade de adolescentes na cultura HIP HOPTeles Marques, Adalberto 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desse trabalho foi investigar a construção da identidade dos adolescentes
participantes da cultura Hip Hop na cidade do Recife. Investigamos 20 adolescentes,
com idades variando dos 11 aos 19 anos de idade. A investigação foi feita a partir das
histórias que os adolescentes contaram acerca de sua participação na cultura Hip Hop.
Esse trabalho foi feito tendo como esteio uma abordagem que concebe a identidade
como um processo em que a pessoa reconhece que pertence a determinado grupo social.
A construção da identidade seria resultado de um processo de categorização e
autocategorização, que permite ao sujeito reconhecer similaridades no interior de seu
grupo, enquanto percebe diferenças em relação a outros grupos e, por comparação,
desenvolve um conjunto de atitudes e crenças, e adota as normas do grupo, no sentido
de tornar-se membro dele. Foram analisadas as 20 narrativas orais livres, usando uma
proposta metodológica de análise narrativa, que tem como foco o contexto de
desenvolvimento da experiência. A análise permitiu acompanhar o processo de
significação que emergiu das ações inseridas no contexto. Para entender a construção da
identidade em um contexto, nós usamos os conceitos de mimesis 1 e de cronótopo, que
permitiram levantar os tempos e os espaços que emergem da experiência narrada. A
consideração conjunta desses tempos que se espacializaram, formando cronótopos,
permitiu acompanhar a imagem de um sujeito que se transforma historicamente,
enquanto constrói sua identidade. Foram identificados quatro tempos (tempo antes do
encontro, tempo do encontro, tempo depois do encontro e tempo de futuro) que, por sua
vez, se espacializaram em quatro espaços de significação (individual, do outro, concreto
e de criação) formando assim a organização cronotópica. A construção da identidade é
um processo em que a insatisfação e a busca por novos contextos de participação
conduzem o adolescente ao impacto do encontro com diferente culturas, como a cultura
Hip Hop, por nós investigada. Tal fato, dispara o processo de identificação. A
participação no grupo de Hip Hop promove a efetivação do adolescente como
identificado ao contexto do grupo. As aspirações e perspectivas de futuro estão atreladas
à continuidade e prospecção do grupo de cultura Hip Hop no futuro
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Estética Hip-Hop: Transgressão como estratégia de explicitação das diferenças / -Dantas, Elenildes 29 October 2018 (has links)
Esta pesquisa propõe uma revisão do conceito de estética, que, para além, de um conjunto de regras de categorização da arte, pode ser compreendida como expressão dotada de sensibilidade capaz de provocar reações ainda que momentâneas, voltadas para a experiência afetiva, emotiva e sensorial do espectador. Isso se deve, especialmente, porque o conceito de estética precisou se adaptar às novas formas de expressão como a fotografia, o cinema, as performances, instalações e, agora, a incorporação dos dispositivos eletrônicos não apenas na divulgação, como também na produção de sensibilidades. O mundo mediado pelos meios de comunicação eletrônicos e que se torna ainda mais presente na era digital vê o espírito de vanguarda e constante transformação, desloca-se das artes ditas primárias para a expressão tecnológica. No campo das artes, a grande novidade a partir do último quarto do século XX, foi a valorização da arte de rua, do retorno ao coletivo e ocupação do espaço público, especialmente com a arte da periferia, sintetizada na cultura hip-hop, que sempre se utilizou dos dispositivos eletrônicos de forma subversiva, tanto na produção como na divulgação de sua expressão cultural. Arte da periferia, que vem sendo reconhecida como uma das tendências criativas mais importantes deste início de século, como fenômeno orgânico, pulsante e visceral, além de uma forma autêntica de fazer política conectada com as experiências sociais de grandes massas urbanas segregadas, gera soluções originais, criativas, sustentáveis e autônomas. O hip-hop é uma arte de rua e para a rua, voltado para a ocupação do espaço público, para expressão do corpo, desde o flash mob à street dance, passando pelos graffitis e a pichações, o rap e o funk com seus \"pancadões\". Um fenômeno cultural surgido nas periferias dos grandes centros urbanos do mundo inteiro. Estética do improviso, da criatividade, da bricolagem, da mixagem, da colagem e reelaboração de elementos de outras artes, que utiliza a transgressão como estratégia de explicitação das diferenças. / The purpose of this research is to review the concept of aesthetics understood not only as a set of rules for categorizing art. Aesthetics can also be understood as a form of expression endowed with sensitivity and capable of provoking reactions related to affective, emotional and sensorial experience of the viewer, although the reactions could be momentary. In a certain way, this happens because the concept of aesthetics has been adapting to deal with new forms of expression such as photography, cinema, performances, installations and, more recently, the incorporation of electronic devices, which plays an important role not only in the dissemination but also in the production of sensitivities. In the field of arts, the great novelty of the last quarter of the twentieth century was the valorisation of street art, the return to the collective and occupation of public space, especially with the art of the periphery, synthesized in hip-hop culture, which has always used subversive electronic devices, both in the production and in the dissemination of its cultural expression. Periphery art, which has been recognized as one of the most important creative trends of this century, as an organic, pulsating and visceral phenomenon, as well as an authentic way of doing politics connected with the social experiences of large segregated urban masses, generates original solutions, creative, sustainable and autonomous. Hip-hop is a street and street art, focused on the occupation of public space, for expression of the body, from flash mob to street dance, graffiti and graffiti, rap and funk with their \" pancadões \", all of them part of hip-hop aesthetics, as a cultural phenomenon that appeared in the peripheries of the great urban centers of the whole world. Aesthetics of improvisation, creativity, DIY, mixing, collage and re-elaboration of elements of other arts, creating syncretism and cultural hybridism, in addition to using transgression as a strategy to explain differences.
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Estética Hip-Hop: Transgressão como estratégia de explicitação das diferenças / -Elenildes Dantas 29 October 2018 (has links)
Esta pesquisa propõe uma revisão do conceito de estética, que, para além, de um conjunto de regras de categorização da arte, pode ser compreendida como expressão dotada de sensibilidade capaz de provocar reações ainda que momentâneas, voltadas para a experiência afetiva, emotiva e sensorial do espectador. Isso se deve, especialmente, porque o conceito de estética precisou se adaptar às novas formas de expressão como a fotografia, o cinema, as performances, instalações e, agora, a incorporação dos dispositivos eletrônicos não apenas na divulgação, como também na produção de sensibilidades. O mundo mediado pelos meios de comunicação eletrônicos e que se torna ainda mais presente na era digital vê o espírito de vanguarda e constante transformação, desloca-se das artes ditas primárias para a expressão tecnológica. No campo das artes, a grande novidade a partir do último quarto do século XX, foi a valorização da arte de rua, do retorno ao coletivo e ocupação do espaço público, especialmente com a arte da periferia, sintetizada na cultura hip-hop, que sempre se utilizou dos dispositivos eletrônicos de forma subversiva, tanto na produção como na divulgação de sua expressão cultural. Arte da periferia, que vem sendo reconhecida como uma das tendências criativas mais importantes deste início de século, como fenômeno orgânico, pulsante e visceral, além de uma forma autêntica de fazer política conectada com as experiências sociais de grandes massas urbanas segregadas, gera soluções originais, criativas, sustentáveis e autônomas. O hip-hop é uma arte de rua e para a rua, voltado para a ocupação do espaço público, para expressão do corpo, desde o flash mob à street dance, passando pelos graffitis e a pichações, o rap e o funk com seus \"pancadões\". Um fenômeno cultural surgido nas periferias dos grandes centros urbanos do mundo inteiro. Estética do improviso, da criatividade, da bricolagem, da mixagem, da colagem e reelaboração de elementos de outras artes, que utiliza a transgressão como estratégia de explicitação das diferenças. / The purpose of this research is to review the concept of aesthetics understood not only as a set of rules for categorizing art. Aesthetics can also be understood as a form of expression endowed with sensitivity and capable of provoking reactions related to affective, emotional and sensorial experience of the viewer, although the reactions could be momentary. In a certain way, this happens because the concept of aesthetics has been adapting to deal with new forms of expression such as photography, cinema, performances, installations and, more recently, the incorporation of electronic devices, which plays an important role not only in the dissemination but also in the production of sensitivities. In the field of arts, the great novelty of the last quarter of the twentieth century was the valorisation of street art, the return to the collective and occupation of public space, especially with the art of the periphery, synthesized in hip-hop culture, which has always used subversive electronic devices, both in the production and in the dissemination of its cultural expression. Periphery art, which has been recognized as one of the most important creative trends of this century, as an organic, pulsating and visceral phenomenon, as well as an authentic way of doing politics connected with the social experiences of large segregated urban masses, generates original solutions, creative, sustainable and autonomous. Hip-hop is a street and street art, focused on the occupation of public space, for expression of the body, from flash mob to street dance, graffiti and graffiti, rap and funk with their \" pancadões \", all of them part of hip-hop aesthetics, as a cultural phenomenon that appeared in the peripheries of the great urban centers of the whole world. Aesthetics of improvisation, creativity, DIY, mixing, collage and re-elaboration of elements of other arts, creating syncretism and cultural hybridism, in addition to using transgression as a strategy to explain differences.
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[en] DISCOURSES ABOUT URBAN ART IN RIO DE JANEIRO: THE LEGITIMATION OF GRAFFITI IN THE STREETS AND GALLERIES / [pt] DISCURSOS SOBRE A ARTE URBANA NO RIO DE JANEIRO: A LEGITIMAÇÃO DO GRAFITE NAS RUAS E GALERIAS DE ARTE DA CIDADEADRIANA MEDEIROS FERREIRA DA SILVA 24 January 2013 (has links)
[pt] Este trabalho procura refletir sobre o crescimento e a consolidação do
grafite no Rio de Janeiro. Uma das expressões da cultura hip-hop, o grafite surgiu
nos Estados Unidos, na década de 1970. No início eram apenas assinaturas, que
depois evoluíram para desenhos elaborados. São Paulo foi a primeira cidade
brasileira onde este tipo de escrita urbana se desenvolveu nos anos 1980 e 1990.
Mas no Rio, a atividade de pintar muros chegou mais tarde e somente se firmou
nos anos 2000. O grafite começou a ser feito por grupos da Zona Norte, do
subúrbio e do município de São Gonçalo. Porém, quando jovens da Zona Sul –
alguns estudantes de design – levaram o grafite para os muros da área nobre da
cidade houve uma mudança de conceito: o que era considerado marginal passou a
ser visto como uma arte urbana legítima e moderna. O Rio repetiu um pouco a
experiência ocorrida em Nova York, nos anos 1970, quando jovens artistas do
circuito underground passaram a pintar prédios do SoHo e paredes do metrô. Com
isso, o grafite adquiriu status e chegou às galerias de arte. Hoje, este tipo de
intervenção urbana não só é aceita pela população carioca que antes a rejeitava
como foi totalmente incorporada pelo mercado. Alguns discursos sobre a cultura
que tomou conta das ruas do Rio – como os da imprensa, da publicidade e de
grafiteiros – foram a base para a análise e reflexão deste trabalho. / [en] This work is a reflection on the rise and consolidation of graffiti in Rio de
Janeiro. One of the expressions of hip hop culture, graffiti was born in the United
States in the 1970s. At first, it comprised only signatures, which later evolved into
elaborate drawings. São Paulo was the first Brazilian town to see the development
of this sort of urban writing, around the 1980s and 1990s. The activity of painting
walls came later to Rio and only became established in the 2000s. Graffiti in Rio
began at the hands of groups from the North Zone, the suburbs and the town of
São Gonçalo. Then, however, groups from the South Zone youth – some of them
design students – took graffiti to the walls of the city’s noble areas, allowing a
conceptual change: what was first considered unlawful became legitimate modern
urban art. In truth, Rio was witness to a replication of the 1970s New York
experience, when underground young artists such as Keith Haring and Jean-
Michel Basquiat started painting Soho buildings and subway walls. Thus graffiti
gained status and moved into art galleries. Nowadays, this kind of urban
intervention has been accepted by the population of Rio, who used to reject it in
the past. Not only that, it has also been completely incorporated by the market.
Some of the discourses about this culture that has taken over the streets of Rio –
such as from the press, advertising and graffiti artists themselves – have been the
base for the reflection and analysis presented in this work.
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A performance poética do ator-MCNascimento, Roberta Marques do 04 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-04 / Twelve years ago, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos an artistic collective based in São Paulo - started a research which came from the dialogue of two kinds languages: epic theater (more precisely the one broadcasted by german playwright Bertolt Brecht) and hip-hop (urban popular culture born in the early '70s in the United States), giving rise to a mixed language called the hip-hop theatre . Practical results of this research, which resulted in eight plays, performances projects of urban intervention, literary publications and audiovisual equipment, can be synthesized and studied from a central figure in the work of this research center, the actor-MC, artist who keeps some features from actor-narrator of epic theater and from MC (acronym for Master of Ceremonies, one of the pillars of Hip-hop) in his formation. The aim for this research is to investigate constitutive characteristics and poetic performance of this special artist, who emerges mixing thes languages and as a representative voice of urban poetics, and the aspects concerning to his communication with the audience. Research will be mainly made under the light of Paul Zumthor s ideas and his studies on the voice and performance, and from Jerusa Pires Ferreira, coordinator of the COS- Center for the Studies of Orality, and her studies and reflections on orality, memory and translation. Semiotics theory from Iuri Lotman will also be used as well as some works of scholars and theorists from hip-hop culture, who experienced its eruption and created a basis of reasoned, documental and philosophical analysis in their works, such as Marshall Berman, Jeff Chang, George Nelson, Martha Cooper, The work will also count on audiovisual registers and interviews with active researchers of hip-hop culture and the hip-hop theatre in Brazil including the analysis of materials produced by the Núcleo Bartolomeu de Depoimentos / Há doze anos o coletivo paulistano Núcleo Bartolomeu de
Depoimentos deu início a uma pesquisa que teve como ponto de partida o
diálogo entre duas linguagens o teatro épico (mais precisamente o difundido
pelo dramaturgo alemão Bertold Brecht) e a cultura hip-hop (cultura popular
urbana nascida no começo dos anos 70 nos Estados Unidos), dando origem a
uma terceira linguagem intitulada "teatro hip-hop". Os resultados práticos
dessa pesquisa, dentre eles, oito espetáculos, intervenções urbanas, além de
publicações literárias e audiovisuais, podem ser sintetizados e estudados a
partir de uma figura central no trabalho do Núcleo Bartolomeu- o ator-MC,
intérprete que traz na sua constituição características do ator-narrador do
teatro épico e do MC (acrônimo para Mestre de Cerimônias) um dos pilares da
cultura hip-hop. O objetivo desta pesquisa é investigar as características
constitutivas e particularidades da performance poética do ator -MC, que nasce
da junção de linguagens e que emerge como porta-voz de poéticas da
urbanidade, e de comunicação com o público. Serão utilizados para tanto, dois
espetáculos do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos: Acordei que sonhava
(2005) e Vai te Catar! (2007). Além disso será observado o trânsito do ator-MC
em ambientes como os do poetry slam (campeonatos de poesia falada) onde a
prática do spoken word (poesia falada) passa a ser uma de suas formas de
expressão. A pesquisa se dará principalmente à luz do pensamento de Paul
Zumthor e seus estudos sobre a voz e performance, e dos textos, estudos e
reflexões sobre oralidade, memória e tradução de Jerusa Pires Ferreira,
coordenadora do Centro de Estudos da Oralidade do COS. O trabalho ainda
contará com referências da teoria semiótica de Iuri M.Lotman e a observação
de obras de artistas, estudiosos e teóricos da cultura hip-hop que vivenciaram
sua erupção e criaram uma base de análise fundamentada, documental,
filosófica em suas obras, tais como Marshall Berman, Jeff Chang, George
Nelson, Martha Cooper. Serão usados artigos, registros audiovisuais e
entrevistas com pesquisadores ativos do Hip-Hop, e do teatro hip-hop no Brasil
além da análise do material produzido pelo Núcleo Bartolomeu
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