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Avaliação in vitro da atividade antiproliferativa de extratos das plantas Jodina rhombifolia HooK et Arn. e Carapa guianensis Aubl sobre células HL-60, Linfoma Daudi e Fibroblastos NIH-3T3 / In vitro anti-proliferative activity of extracts from Jodina rhombifolia HooK & Arn. and Carapa guianensis Aubl. on HL-60 cells, Daudi lymphoma and NIH-3T3 fibroblasts

Nachtigal, Gilca Costa 28 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilca Costa Nachtigal.pdf: 1083938 bytes, checksum: ed8ef909e729d1ec7f63cb5239671c25 (MD5) Previous issue date: 2011-07-28 / Introduction-The incidence of cancer increases annually and is considered one of the main causes of mortality worldwide. Sixty-percent of chemotherapics were obtained from natural sources. Objective - this study aimed to assess the antiproliferative activity of extracts from leaves of Jodina rhombifolia Hook. Et Arn. (methanolic and watery) and seeds of Carapa guianensis Aubl. (methanolic and etheric). Methods - The extract activity was assed by sulforhodamine B colorimetric assay (SRB) on human tumor cell lines of acute myeloid leukemia (HL-60), Daudi Lymphoma and mouse embryonic fibroblasts (NIH-3T3), as control cells. The cell lines were grown using microculture plates and were incubated with five different extract concentrations (2.0, 10.0, 60.0, 100.0 e 600.0 mg/mL) for 72 hours. The anti-proliferative effect was determined by the use of a microplate reader spectrophotometer. With the obtained results a doseresponse curve was generated and the IC50 and ICT values were determined. For statistical analysis the was used with linear regression for different concentrations. The p<0.05 values were considered statistically significant. Results The methanolic extract from Carapa guianensis presented the highest anti-proliferative activity on HL-60 line, with IC50 = 12.6 &#956;g/mL and ICT = 80.5 &#956;g/mL (p<0.05). On Daudi Lymphoma line, the aqueous extract of Jodina rhombifolia presented the best effect: CI50 = 41.09 &#956;g/mL and ICT = 55.90 &#956;g /mL (p<0.05). No statistically significant inhibition was found in control cells (p>0.05). Discussion- The results showed that the extracts obtained from the plants Jodina rhombifolia Hook. et Arn. and Carapa guianensis Aubl. have antiproliferative effect on neoplastic cells of hematopoietic origin. Further studies are necessary to obtain new drugs for clinical use / Introdução - A incidência de câncer aumenta anualmente, sendo uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo. Sessenta por cento dos quimioterápicos são derivados de fontes naturais. Objetivo - O presente trabalho objetivou avaliar a atividade antiproliferativa de extratos obtidos a partir de folhas da Jodina rhombifolia Hook. et Arn. (metanólico e aquoso) e de sementes de Carapa guianensis Aubl. (metanólico e etérico). Métodos - A atividade dos extratos foi avaliada por ensaio colorimétrico com Sulforodamina B (SRB) sobre as linhagens celulares tumorais humanas de Leucemia Mielóide Aguda (HL-60), Linfoma Daudi e fibroblastos embrionários murinos (NIH-3T3), como células controle. As linhagens celulares foram cultivadas em placas de microculturas, e foram incubadas com cinco concentrações diferentes dos extratos (2.0, 10.0, 60.0, 100.0 e 600.0 mg/mL) por um período de 72 horas. Para determinar o efeito antiproliferativo foi realizada leitura das placas em espectrofotômetro. Com os resultados obtidos a partir das concentrações testadas de cada extrato, foi gerada uma curva dose-resposta e determinadas a CI50 e CIT. Para análise estatística dos resultados, usou-se o teste de regressão linear para as diferentes concentrações. Valores de p<0.05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados O extrato metanólico da Carapa guianensis foi o que apresentou maior atividade antiproliferativa sobre a linhagem HL-60, com CI50=12,6 &#956;g/mL e CIT=80,5 &#956;g/mL (p<0.05). Sobre a linhagem Linfoma Daudi o extrato aquoso da Jodina rhombifolia apresentou melhor efeito, com CI50=41,09 &#956;g/mL e CIT=55,90 &#956;g/mL (p<0.05). Não houve inibição estatisticamente significativa nos controles (p>0.05). Discussão- Esses resultados demonstram que os extratos obtidos das plantas Jodina rhombifolia Hook. et Arn e Carapa guianensis Aubl têm efeito antiproliferativo em células neoplásicas de origem hematopoiéticas, sendo aconselhado expandir essas pesquisas, buscando obter fármaco que venha a ter utilização clínica
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Desenvolvimento e validação de ensaios in Desenvolvimento e validação de ensaios in vitro usando culturas de células imortalizadas e primárias para avaliação da eficácia fotoprotetora de protetores solares empregando como parâmetros de medida as alterações induzidas na pele pelas radiações UVA e UVB / Development and validation of in vitro assys using immortalized and primary cells culture for the evaluation of the photoprotective efficacy of sunscreens using as measurement parameters the changes induced in the skin by UVA and UVB radiation

Figueiredo, Sônia Aparecida 07 December 2016 (has links)
A eficácia de protetores solares é determinada por métodos in vivo, que utilizam humanos, tais como: Fator de Proteção Solar (FPS), Immediate Pigment Darkening (IPD), Persistent Pigment Darkening (PPD) e Fator de Proteção UVA (FP-UVA). No entanto, esses parâmetros não refletem os efeitos danosos reais induzidos pela radiação solar sobre as estruturas e componentes celulares, como o DNA, lipídeos e proteínas. O objetivo deste estudo foi desenvolver ensaios in vitro com culturas de células para avaliar o potencial fotoprotetor de protetores solares empregando parâmetros biológicos que são alterados pela radiação UV. A primeira etapa deste estudo consistiu em selecionar a linhagem de células da pele (L929 ou HaCaT) que fornecesse a melhor relação entre dose de UVA ou UVB e o efeito danoso induzido. Este efeito foi quantificado pela medida da viabilidade celular, peroxidação lipídica e geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). O melhor modelo de cultura celular foi tratado com protetores solares de duas marcas diferentes com FPSs de 15 a 60, obtidos no mercado local. Amostras dos fotoprotetores foram aplicadas em uma placa de quartzo colocada no topo de uma microplaca preenchida por células. A viabilidade celular e a peroxidação lipídica, medidas em fibroblastos L929, foram os parâmetros mais promissores para avaliar a eficácia de protetores solares expostos à UVB e permitiram discriminar o potencial fotoprotetor de formulações com diferentes FPSs. Por outro lado, a formação de EROs, expressa em queratinócitos HaCaT, provou ser um parametro biológico promissor para discriminar a eficácia de protetores solares com diferentes FPSs ou FPSs/PPDs, expostos à UVA. Atualmente, as empresas estão adicionando aos protetores solares filtros orgânicos que absorvem na região do UVA, principalmente na faixa do UVA-1. Alguns pesquisadores têm demonstrado que o proteoma é o alvo para as EROs induzidas por UVA. Essas EROs diminuem a atividade da calcineurina (Cn), enzima conhecida pelo seu papel no recrutamento de células T. A liberação do ânion fosfato do substrato, pela ação da enzima, reduz com o aumento da exposição da Cn à radiação UVA-1. Desta forma, um método foi desenvolvido com células primárias HDFn para a avaliação da eficácia fotoprotetora de protetores solares na faixa de UVA-1, empregando a medida da atividade da Cn. Os resultados mostraram que a redução da atividade da Cn só foi proporcional a dose de UVA-1 quando o homogeneizado de células HDFn, contendo 417,55 ± 8,79 ?g/mL de proteínas, foi exposto a diferentes doses de UVA-1. Quando as culturas de células foram irradiadas por diferentes doses de UVA-1, não foi observado diminuição da atividade da enzima. Em adição, para maior precisão na medida da atividade enzimática, os homogeneizados, expostos ou não à luz UVA-1 e protegidos ou não por diferentes protetores solares, tiveram que ser diluídos na proporção de 1:2 em tampão ensaio 2x (1:1, v/v), antes da quantificação do fosfato por verde de malaquita. A medida da atividade da Cn mostrou ser um ensaio eficiente para diferenciar fotoprotetores adicionados de filtros orgânicos específicos para faixa de UVA-1 (marca B) daqueles não adicionados desses filtros (marca A). Como também, o ensaio foi capaz de diferenciar os protetores solares da marca B, com diferentes valores de PPD: fotoprotetor com PPD-15 não foi capaz de evitar a redução da atividade enzimática, semelhante ao homogeneizado exposto à luz UVA-1 sem proteção, mas diferenciou dos demais PPDs; PPDs 25 e 41 protegeram a atividade da Cn em 34,53 ± 4,15% e 38,19 ± 5,50%, respectivamente. Assim, os parâmetros biológicos testados neste estudo podem atuar como alternativas complementares para avaliação da eficácia de fotoprotetores. / The effectiveness of sunscreens is usually determined by in vivo methods, which use humans, such as Sun Protection Factor (SPF), Immediate Pigment Darkening (IPD), Persistent Pigment Darkening (PPD) and UVA Protection Factor (UVA-PF). However, these parameters do not reflect the real damaging effects induced by solar radiation on the structures and cellular components as the DNA, lipids and proteins. The aim of this study was to develop in vitro methods with cell culture to assess the photoprotective potential of sunscreens using biological parameters that are changed by UV radiation. The first stage of this study to select the skin cells strain (L929 or HaCaT) that would provide the best relationship between dose of UVA or UVB radiation and induced deleterious effect. This effect was quantified by measuring cell viability, lipid peroxidation and generation of reactive oxygen species (ROS). The best cell culture model was treated with commercial sunscreens two brands with SPF 15- 60, obtained from a local market. Sunscreens samples were applied in a quartz plate placed on top of a microplate filled with cells. The cell viability and lipid peroxidation measured in L929 fibroblasts were the most promising for evaluating the efficacy of sunscreens exposed to UVB radiation and allowed to discriminate the photoprotective potential of formulations with different SPFs. On the other hand, ROS generation expressed in keratinocyte of the HaCaT proved to be a promising biological test for discriminating the effectiveness of sunscreens with different SPFs or SPFs/PPDs exposed to UVA radiation. Currently, companies are adding organic filters in sunscreens that absorb in the UVA region, especially in the UVA-1 range. Some researchers have shown that proteomics is the target for ROS induced by UVA. These ROS decrease the activity of calcineurin (Cn), an enzyme known for its role in T cell recruitment. The release of phosphate anion from substrate by enzyme action, it reduces with increasing exposure of Cn to UVA-1 radiation. Thus, a method was developed with HDFn primary cells for evaluation of photoprotective efficacy of sunscreens in the UVA-1 range, using the measure of Cn activity. The results showed that the reduction of Cn activity was only proportional to the dose of UVA-1 when the HDFn cell homogenate, containing 417.55 ± 8.79 mg/mL protein, was exposed to different doses of UVA-1. When cell cultures were irradiated with different doses of UVA-1, there was no reduction in enzyme activity. In addition, for greater precision in the measurement of enzymatic activity, the homogenates, exposed or not to UVA-1 radiation and protected or not with different sunscreens, they had to be diluted at a ratio of 1:2 in buffer before of phosphate quantification for malachite green. The measure of Cn activity proved to be an efficient test to differentiate photoprotectors added specific organic filters for UVA range (brand B) of those not added these filters (brand A). As well, the assay was able to differentiate the sunscreens of brand B, but with different values of PPD: photoprotector with PPD-15 was not able to prevent the reduction of enzyme activity, similar to the homogenate exposed to UVA light without protection, but differentiated from other PPDs; PPDs 25 and 41 protected the activity of Cn to 34.53 ± 4.15% and 38.19 ± 5.50%, respectively. Thus, the biological parameters tested in this study can serve as additional alternatives for assessing the effectiveness of sunscreens.
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Caracterização, isolamento e cultura de espermatogônias primárias de curimbatá, Prochilodus lineatus (Valencienes, 1847). / Characterization, isolation and culture of primary spermatogonias of curimbatá, Prochilodus lineatus (Valencienes, 1847).

Dias, Gisele Cristiane de Melo 20 March 2015 (has links)
Machos adultos de P. lineatus tiveram suas gônadas processadas de acordo com as rotinas de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Para a cultura de células, os testículos foram digeridos enzimaticamente, a suspensão testicular foi separada por gradiente descontínuo com Percoll seguido pelo plaqueamento diferencial por adesão e as células foram cultivadas. Foi realizado o método de enriquecimento das espermatogônias por citometria de fluxo. Os testículos apresentam as regiões anterior, média e posterior com distribuição semelhante dos tipos de células, e o diâmetro nuclear das células germinativas diminui significativamente durante a espermatogênese. As espermatogônias cultivadas por 15 dias com meio para proliferação celular resultaram em grandes aglomerados celulares que foram caracterizados com o anti-Vasa, anti-GFRa1 e anti-OCT4. As culturas que receberam o meio para diferenciação celular mostraram processo de proliferação lento das espermatogônias primárias comparado com a cultura que teve o meio indicado para proliferação celular. / Adult males of P. lineatus had their gonads used according routines of light microscopy and transmission electron microscopy. For cell culture, the testes were enzymatically digested; testicular suspension was separated by discontinuous gradient with Percoll followed by adhesion differential plating and the cells were cultured. The enrichment of the spermatogonia was carried by flow cytometry. The testes present three regions with similar distribution of cell types, and nuclear diameter of germ cells decreases significantly during spermatogenesis. The spermatogonia cultured for 15 days with medium for cell proliferation, resulted in large cell agglomerates which were characterized with the antibodies anti-Vasa, anti-GFRa1 and anti-anti-OCT4. The cultures that receiving medium for cell differentiation showed slow proliferation process of primary spermatogonia compared to cell culture medium suggestive for cell differentiation.
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Avaliação de propriedades físicas, mecânicas e biológicas de uma resina acrílica para base de próteses após imersão em soluções de sabonetes líquidos desinfetantes : efeito de tempo de imersão /

Zoccolotti, Jacqueline de Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Janaina Habib Jorge / Resumo: A desinfecção química associada ao método mecânico tem sido recomendada para a higienização de próteses removíveis parciais ou totais. Levando-se em consideração as desvantagens dos agentes químicos de limpeza utilizados para a desinfecção ou redução do biofilme das próteses, como o manchamento, branqueamento e corrosão das partes metálicas, novos estudos são necessários. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades biológicas, físicas e mecânicas de uma resina acrílica para base de próteses após imersão em sabonetes líquidos desinfetantes, nas suas concentrações inibitórias minímas (CIM) para Candida albicans, após diferentes períodos de tempo. Primeiramente, a CIM de cada sabonete foi determinada. Amostras de resina acrílica (Vipi Wave®) foram confeccionadas e divididas em grupos para avaliação da capacidade de formação de biofilme (n=6), citotoxicidade (n=9), rugosidade (n=15), dureza (n=15) e alteração de cor (n=15), após imersão por 0, 7, 14, 21 e 28 dias, nas seguintes soluções: AD: imersão em água destilada a 37°C (grupo controle); SD: ciclos de imersão diária em sabonete Dettol®® a 0,39%, por 8 horas a temperatura ambiente, seguido de imersão em água destilada por 16 horas a 37°C, simulando a desinfecção noturna das próteses; SP: ciclos de imersão diária em sabonete Protex® a 3,12%, conforme descrito para o grupo anterior. SL: ciclos de imersão diária em sabonete Lifebuoy® a 0,78%, conforme descrito para o grupo SD. Além disso, a redução do biofilme de C... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Chemical disinfection associated with the mechanical method has been recommended for the cleaning of partial or full dentures. Taking into consideration the drawbacks of the cleaning chemicals used for disinfection or reduction of biofilm of prostheses, such as staining, bleaching and corrosion of metal parts, further studies are needed. The objective of this study was to evaluate the biological, physical and mechanical properties of an acrylic resin for denture base (Vipi Wave®) after immersion in liquid disinfectant soaps in their minimum inhibitory concentrations (MIC) for Candida albicans, after different periods of time. Samples of acrylic resin (Vipi Wave®) were made. Samples from acrylic resin (Vipi Wave®) were made and shared in groups for the assessment of the biofilm formation capacity (n=6), cytotoxicity (n=9), roughness (n=15), hardness (n=15) and color change (n=15) after immersion in the following solutions for 0, 7, 14, 21 and 28 days: AD: immersion in distilled water at 37 ° C (control group); SD: daily immersion cycles in soap Dettol® 0.39% for 8 hours at room temperature, followed by soaking in distilled water for 16 hours at 37 ° C, simulating the night disinfection of prostheses; SP: daily immersion cycles in soap Protex® to 3.12%, as described for the previous group. SL: daily immersion cycles in Lifebuoy® in soap to 0.78%, as described for the SD group. In soap Dettol® was found the MIC of 0.39% of the soap concentration; in Protex® 3.12% and in Lifebuoy® the MIC was 0.78%. In addition, capacity of reduction of the biofilm of Candida albicans formed on the surface of samples (n = 9) immersed for 8 hours (overnight) in the solutions was also evaluated. To know the biofilm-forming capacity, there were the forming unit count tests of colonies and alamarBlue® ...(Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Marcadores da diferenciação osteoblástica em culturas de células crescidas sobre titânio e expostas a coquetel de fatores de crescimento e proteínas / Osteoblast differentiation markers in cultured cells grown on titanium and exposed to a cocktail of growth factors and proteins

Mariana Sales de Melo Soares 24 July 2014 (has links)
Os efeitos de preparações de plasma rico em plaquetas (PRP) sobre a atividade osteogênica in vitro e in vivo em contato com biomateriais são divergentes na literatura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão e/ou atividade de marcadores iniciais da diferenciação osteoblástica em culturas de células osteogênicas crescidas sobre titânio (Ti) e expostas a coquetel de fatores de crescimento e proteínas PRP-símile (coquetel de FCs). Células osteoblásticas primárias derivadas de calvárias de ratos recém-nascidos foram cultivadas em meio osteogênico e expostas, nos 7 primeiros dias, a coquetel de FCs nas diluições 1:1 (FCs), 1:10 (FCs/10), 1:100 (FCs/100) e 1:1000 (FCs/1000). Foram avaliados, nos tempos de 7, 10 e 14 dias: 1) os aspectos morfológicos e a imunomarcação de sialoproteína óssea (BSP) e osteopontina (OPN), por epifluorescência; 2) a proliferação celular, por ensaio de MTT; 3) a expressão de RNAm para o fator de transcrição Runx2, BSP e fosfatase alcalina (ALP), por PCR em tempo real; 4) a atividade de ALP, clivada da fração de membrana; 5) quantificação da mineralização, por extração do vermelho de Alizarina. Os resultados mostraram inibição da formação dos nódulos de matriz mineralizada em culturas FCs e atraso em seu desenvolvimento em FCs/10 e FCs/100, em comparação a FCs/1000 e controle. A expressão de Runx2, BSP e ALP era menor em todas as culturas expostas ao coquetel de FCs em 7 dias, sendo que para Runx2 e BSP notava-se o efeito concentração-dependente em 10 dias. Menores valores de atividade de ALP foram observados nas culturas FCs e FCs/10, com efeito concentração-dependente e correlação positiva com a mineralização em 7 dias, mas não em 10 e 14. Os resultados permitem concluir que a exposição ao coquetel de FCs inibe e/ou atrasa a diferenciação osteogênica de culturas primárias sobre Ti. Adicionalmente, a atividade de ALP de membrana pode ser considerada também um marcador inicial de diferenciação osteoblástica, indicativo do potencial osteogênico no modelo in vitro utilizado. / The effects of platelet-rich plasma (PRP) preparations on the in vitro and in vivo osteogenic activity in contact with biomaterials have been subject of debate and controversy in the literature. The aim of the present study was to evaluate the expression and/or activity of early markers of osteoblast differentiation in cultured osteogenic cells grown on titanium (Ti) and exposed to a PRP-like cocktail of growth factors and proteins (GFs cocktail). Primary osteoblastic cells derived from newborn rat calvarial bone were cultured in an osteogenic medium (control group) and exposed during the first 7 days of culture to the following dilutions of GFs cocktail: 1:1 (GFs), 1:10 (GFs/10), 1:100 (GFs/100) and 1:1000 (GFs/1000). At days 7, 10 and 14 of culture, the following parameters were assessed: 1) morphology and immunolabeling for bone sialoprotein (BSP) and osteopontin (OPN) by epifluorescence microscopy; 2) cell proliferation by MTT assay; 3) mRNA expression for the osteoblast markers Runx2, BSP and alkaline phosphatase (ALP) by real time PCR; 4) ALP activity following ALP cleavage from cell membrane; 5) mineralization by Alizarin red extraction. The results showed no mineralized nodules for the GFs group and a delayed nodule formation for GFs/10 and GFs/100 compared with GFs/1000 and control. Whereas Runx2, BSP and ALP mRNA levels were lower for all cultures exposed to the GFs cocktail at day 7, a concentration-dependent effect was noticed only for Runx2 and BSP at day 10. The GFs cocktail showed a concentration-dependent effect on ALP activity, with the lowest values for GFs and GFs/10 cultures and a positive correlation with mineralization at day 7 but not at day 10 or 14. In conclusion, inhibited and/or delayed osteogenic differentiation take place in primary cultures grown on Ti and exposed to the GFs cocktail. In addition, membrane ALP activity can also be considered an early marker of osteoblast differentiation, indicative of the in vitro osteogenic potential in the model used.
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Expressão das proteínas citoesqueléticas actina e tubulina em células osteogênicas cultivadas sobre vidro e vitrocerâmica bioativos / Expression of the cytoskeletal proteins actin and tubulin in osteogenic cells cultured on bioactive glass-based surfaces

Carolina Scanavez Martins 03 August 2012 (has links)
A implantação de materiais vítreos e vitrocerâmicos bioativos representa estratégia terapêutica importante para se promover a formação de matriz extracelular mineralizada em defeitos ósseos críticos. Quando expostos a fluidos biológicos, estes biomateriais sofrem alterações químicas e topográficas de superfície que afetam as interações de células com sua superfície, reduzindo o espraiamento celular e alterando o padrão de marcação de proteínas do citoesqueleto. O objetivo deste estudo foi avaliar se as alterações no padrão de marcação para as proteínas citoesqueléticas actina e tubulina observadas in vitro em células osteogênicas sobre superfícies do vidro Bioglass® 45S5 e da vitrocerâmica Biosilicato®, são decorrentes de redução quantitativa na expressão do RNAm e das proteínas correspondentes. Células osteogênicas foram obtidas a partir da digestão enzimática de calvárias de ratos Wistar recémnascidos e plaqueadas sobre superfícies de Bioglass® 45S5, Biosilicato® e borosilicato (controle bioinerte) para a avaliação dos seguintes parâmetros: 1) detecção de actina e tubulina por microscopia de fluorescência; 2) expressão de RNAm para actina e tubulina por reação em cadeia da polimerase em tempo real (Real time PCR); 3) quantificação de actina e tubulina por ensaio imunoenzimático direto (ELISA), e 4) análise da morfologia celular por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Aos 3 e 7 dias, células crescidas sobre borosilicato exibiam padrões de marcação para actina e tubulina típicos de células aderidas e espraiadas sobre substratos planos in vitro, enquanto que sobre Bioglass® 45S5 e Biosilicato® as células apresentavam áreas circulares destituídas de marcação para essas proteínas. Nos mesmos períodos, culturas crescidas sobre os materiais bioativos apresentavam alterações significantes da expressão de RNAm para actina e tubulina, embora fossem observadas apenas discretas variações na quantidade das proteínas correspondentes em relação ao borosilicato. Além disso, apenas para culturas crescidas sobre borosilicato observava-se correlação positiva entre RNAm e proteína e correspondência entre as observações por epifluorescência e os dados quantitativos. Aos 3 dias, imagens de MEV revelaram células aderidas e espraiadas sobre os materiais bioativos, parcial ou totalmente recobertas por acúmulos de material de aspecto semelhante ao da topografia do substrato, por vezes impedindo a visualização dos limites celulares. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que as superfícies bioativas de Bioglass® 45S5 e Biosilicato® afetam a expressão de RNAm para actina e tubulina, mas não de proteína. Assim, as alterações nos padrões de marcação por fluorescência para essas proteínas devem ser atribuídas, pelo menos em parte, a acúmulos de material sobre as células, possivelmente decorrentes das reações de superfície a que estão submetidos Bioglass® 45S5 e Biosilicato® quando em contato com fluidos biológicos. / Bioactive glasses and glass-ceramics have been successfully applied in various therapeutic strategies to promote the formation of mineralized matrix in bone defects. The exposure of these materials to biological fluids results in chemical and topographical modifications that may affect the interactions of cells with the biomaterial surface, with potential effects on cytoskeletal protein expression and/or organization and cell spreading. The aim of the present study was to evaluate whether changes in the labelling pattern for the cytoskeletal proteins actin and tubulin in osteogenic cells cultured on bioactive Bioglass® 45S5 and Biosilicate® are due to altered mRNA and protein expression levels. Osteogenic cells were obtained by enzymatic digestion of newborn Wistar rat calvarial bone and plated on Bioglass® 45S5, Biosilicate® and borosilicate (bioinert control) for periods of up to 7 days. The following parameters were assayed: i) qualitative epifluorescence analysis of actin and tubulin distribution; ii) quantitative mRNA expression for actin and tubulin by real time polymerase chain reaction (real time PCR); iii) quantitative actin and tubulin expression by enzymelinked immunoabsorbent assay (ELISA), and iv) qualitative analysis of cell morphology by scanning electron microscopy (SEM). At days 3 and 7, cells grown on borosilicate showed typical actin and tubulin labeling patterns of adherent and spread cells on flat, rigid substrates, whereas those on Bioglass® 45S5 and Biosilicate® showed dark areas devoid of fluorescent signals for the cytoskeletal proteins. At the same time points, cultures grown on the bioactive materials showed significant changes in mRNA expression for actin and tubulin, although only slight differences in the amount of actin and tubulin were detected compared with borosilicate. Moreover, a positive correlation between mRNA and protein expression levels as well as a correspondence between epifluorescence imaging and the quantitative data were only detected for cultures grown on borosilicate. SEM analysis revealed that cells cultured on bioactive surfaces were partly or totally covered with material accumulations, whose characteristics resembled the ones for the substrate topography, and which, in some cases, prevented the visualization of the cell limits. In conclusion, Bioglass® 45S5 and Biosilicate® affect actin and tubulin mRNA levels, but not the corresponding protein expression, in osteogenic cell cultures. Thus, the observed changes in the labeling pattern for these proteins should be attributed, at least in part, to the accumulation of materials on the cell surface, likely due to substrate reactions that take place on Bioglass® 45S5 and Biosilicate® when exposed to the cell culture medium.
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Avaliação in vitro de matriz dérmica acelular como arcabouço tridimensional para cultivo de fibroblastos gengivais / In vitro evaluation of acellular dermal matrix as a three-dimensional scaffold for gingival fibroblasts seeding

Luciana Prado Maia 26 March 2010 (has links)
Fibroblastos gengivais desempenham um importante papel na regeneração de tecidos moles de proteção do periodonto. Alloderm® (MDA) é um substituto alógeno muito utilizado e estudado em periodontia. O objetivo do presente estudo foi avaliar, in vitro, se a MDA é uma matriz tridimensional adequada, através de sua resposta à cultura de fibroblastos gengivais e células neoplásicas; e, ainda, se os subprodutos da MDA influenciam o comportamento celular. Material e Métodos: Fibroblastos gengivais de cão (FGC) e fibroblastos gengivais humanos (FGH) foram obtidos pela técnica do explante a partir de tecido conjuntivo gengival de, respectivamente, três indivíduos e três cães saudáveis. As células FGC, FGH e B16F10 de melanoma murino foram cultivadas sobre a MDA por até 14 dias. Os seguintes parâmetros foram avaliados: presença, morfologia e distribuição de FGC, FGH e B16F10 por fluorescência direta; viabilidade de FGC e FGH por MTT; e o efeito do meio de cultura condicionado (MC) em MDA por 24 h na viabilidade celular de FGC por MTT. Os dados quantitativos foram submetidos aos testes estatísticos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, seguido pelo método de Dunn para comparações múltiplas (nível de significância: 5%). Resultados: A epifluorescência revelou que, em 12 h, FGH e FGC estavam aderidos à superfície da MDA em baixa densidade celular, exibindo morfologia poligonal com núcleos esféricos, enquanto que, aos 7 e 14 dias, essas células apresentavam com formato alongado, núcleos ovalados e citoesqueleto de actina com fibras de estresse. Aos 7 e 14 dias, FGC apresentavam-se distribuídos de forma desigual sobre a MDA, formando uma camada celular descontínua, sem aumento no número de células entre os períodos; FGH formaram uma monocamada celular na superfície da MDA, estando presentes em maior número após 14 dias de cultivo (p<0,05); e B16F10 exibiram um aumento no número de células de 12 h para 7 dias (p<0,05), apresentando-se dispostas em aglomerados celulares, principalmente na superfície da MDA, com a formação de camada contínua aos 14 dias. Notou-se maior número de células nas amostras cultivadas com B16F10, seguido por FGH e FGC aos 7 dias (p<0,05). Aos 14 dias, FGH e B16F10 estavam presentes em maior número, com diferença estatística significante em relação aos FGC (p<0,05). Foi observada maior porcentagem de células na superfície (p<0,05) do que no interior da MDA e essa proporção manteve-se estável durante os períodos avaliados para todos os tipos celulares. O ensaio de MTT indicou maior viabilidade celular nas amostras cultivadas com FGH comparado a FGC (p=0,024), aos 7 e 14 dias. Notou-se um decréscimo na viabilidade celular em culturas cultivadas em MC, com diferença estatística entre os grupos em 48 e 72 horas (p<0,05). Conclusão: Podemos concluir que fibroblastos gengivais e mesmo células altamente proliferativas, como B16F10, povoam apenas superficialmente a MDA e que FGC são afetados negativamente pelos subprodutos da MDA, reduzindo sua viabilidade. / Gingival fibroblasts play a central role in oral soft tissue regeneration. Alloderm® (Alloderm® - ADM) is the most used and studied allogeneic substitute. The aim of this investigation was to verify if ADM is a suitable threedimensional matrix, through its in vitro response to gingival fibroblasts and cancerous cells lineage and, also, if ADM end products affect cellular behavior. Methods: Canine gingival fibroblasts (CGF) and human gingival fibroblasts (HGF) cultures were established by the explant technique of gingival connective tissues of three dogs and three healthy patients, respectively. CGF, HGF and B16F10 cells of murine melanoma were seeded on ADM and grown for up to 14 days. The following parameters were assessed: presence, morphology and distribution of CGF, HGF e B16F10 by direct fluorescence; CGF and HGF viability by MTT; and the effect of culture medium conditioned (CM) in the MDA for 24 h on CGF viability by MTT. Quantitative data were submitted to Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, followed by Dunn\'s method. Results: Epifluorescence revealed that CGF and HGF were adherent and exhibited a polygonal morphology at 12 h while at 7 and 14 days they were spread, exhibiting an elongated shape and the actin cytoskeleton assembled into stress fibers. CGF were unevenly distributed on ADM surface, showing no increase in cell number over the experimental periods; HGF formed a monolayer on the ADM surface, in a higher number at 14 days (p<0,05); B16F10 exhibited na increase in cell number in 7 days (p<0,05), and were mainly arranged in cell aggregates on the ADM, forming a continuous layer at 14 days. A higher percentage of cells on the ADM surface (p <0.05) compared to inside the matrix was observed for all cell types in all periods. MTT values indicated higher cell viability in samples cultured with HGF compared to CGF (p=0.024). A significantly lower cell viability for CGF grown in CM compared to cells grown in non conditioned medium at 48 and 72 h (p <0.05) was noticed. Conclusion: Gingival fibroblasts and even highly proliferative cells as B16F10 can be only superficially located on ADM and CGF are negatively affected by ADM end products, reducing its viability.
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Toxicidade causada pela cocaína in vitro: participação da via dopaminérgica e do fator de transcrição NF-kB. / In vitro cocaine toxicity: participation of the dopaminergic pathway and the transcription factor NF-kB.

Lepsch, Lucília Brochado 18 April 2008 (has links)
A cocaína é uma droga amplamente utilizada, e seu abuso está associado a inúmeros problemas de ordem física, psiquiátrica e social. Anormalidades em recém-nascidos têm sido reportadas devido aos efeitos tóxicos da cocaína durante o desenvolvimento fetal. O mecanismo pelo qual a cocaína causa danos neurológicos é muito complexo e envolve interações da droga com diversos sistemas de neurotransmissão, como o aumento dos níveis extracelulares de dopamina e radicais livres e a modulação de fatores de transcrição. Neste estudo investigamos a toxicidade causada pela cocaína em culturas primárias de estriado e mesencéfalo e cultura de linhagem de células dopaminérgicas (PC 12). Observamos que a exposição à cocaína causou morte destas células. Na cultura primária de mesencéfalo, a morte celular foi revertida pelo prétratamento com superóxido dismutase (SOD). A exposição à cocaína também induziu a inibição do prolongamento dos neuritos nessas culturas primárias. Já na cultura de células PC 12, a cocaína ativou os fatores de transcrição NF-kB e CREB (após 6 horas), que regulam a transcrição de genes envolvidos na morte celular. O GBR 12909 (inibidor da recaptação de dopamina), a lidocaína (anestésico local) e a dopamina não ativaram o NF-kB de maneira semelhante à cocaína, porém, a diminuição da atividade do NF-kB após pré-tratamento das células com SCH 23390, antagonista do receptor D1, sugere que a ativação do NF-kB pela cocaína ocorre, pelo menos parcialmente, via ativação de receptores D1. O NF-kB parece exercer um papel protetor nas células PC 12, pois sua inibição com PDTC e Salicilato de Sódio aumentou a indução de morte celular pela cocaína. O aumento do RNAm do BDNF, também pode estar relacionado à proteção exercida por este fator de transcrição. A diminuição do Bcl-2, o aumento da atividade da caspase 3 e o aumento da caspase 3 clivada sugerem a participação da via de apoptose na morte celular induzida pela cocaína. A compreensão dos mecanismos de morte celular regulados pela cocaína no cérebro futuramente contribuirá para o desenvolvimento de novas terapias para dependentes, a qual poderá ajudar na interrupção do desencadeamento dos processos degenerativos. / Cocaine is a drug deeply used and its abuse is associated with physical, psychiatric and social problems. Abnormalities in newly born have been demonstrated due to the toxics effects of cocaine during fetal development. The mechanism by which cocaine causes neurological damages is very complex and involves interactions of the drug with several neurotransmitter systems, such as the increase of extracellular levels of dopamine and free radicals, and modulation of transcription factors. In this study we investigated the cocaine toxicity in striatum and mesencephalic primary cultures, and dopaminergic cells (PC 12). We observed that cocaine exposure causes death to these cells. In the mesencephalic primary culture, the cellular death was blunted by superoxide dismutase (SOD) pretreatment. Cocaine exposure also induced inhibition of neurite lengthening in these primary cultures. In PC 12 cells, cocaine activated the transcription factors NFkB and CREB (after 6 hours), which regulate genes involved in cellular death. GBR 12909, an inhibitor of dopamine reuptake; lidocaine, a local anesthetic; and dopamine did not activate NFkB as cocaine did, however, the attenuation of NFkB activity after the pretreatment of the cells with SCH 23390, a D1 receptor antagonist, suggests that the activation of NFkB by cocaine is, at least partially, due to activation of D1 receptors. NFkB seems to have a protective role in these cells, because its inhibition with PDTC and Sodium Salicilate increased cellular death caused by cocaine. The increase in BDNF RNAm, can also be related to the protective role of this transcription factor. The decrease in Bcl-2, the increase in caspase 3 activity, and the increase in caspase 3 cleavage suggest that apoptose participates in the development of cocaineinduced cell death. The understanding of the mechanisms by which cocaine induces cell death in the brain will contribute to the development of new therapies for drug abusers, which can help the interruption of the progress of degenerative processes.
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Marcadores da diferenciação osteoblástica em culturas de células crescidas sobre titânio e expostas a coquetel de fatores de crescimento e proteínas / Osteoblast differentiation markers in cultured cells grown on titanium and exposed to a cocktail of growth factors and proteins

Soares, Mariana Sales de Melo 24 July 2014 (has links)
Os efeitos de preparações de plasma rico em plaquetas (PRP) sobre a atividade osteogênica in vitro e in vivo em contato com biomateriais são divergentes na literatura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão e/ou atividade de marcadores iniciais da diferenciação osteoblástica em culturas de células osteogênicas crescidas sobre titânio (Ti) e expostas a coquetel de fatores de crescimento e proteínas PRP-símile (coquetel de FCs). Células osteoblásticas primárias derivadas de calvárias de ratos recém-nascidos foram cultivadas em meio osteogênico e expostas, nos 7 primeiros dias, a coquetel de FCs nas diluições 1:1 (FCs), 1:10 (FCs/10), 1:100 (FCs/100) e 1:1000 (FCs/1000). Foram avaliados, nos tempos de 7, 10 e 14 dias: 1) os aspectos morfológicos e a imunomarcação de sialoproteína óssea (BSP) e osteopontina (OPN), por epifluorescência; 2) a proliferação celular, por ensaio de MTT; 3) a expressão de RNAm para o fator de transcrição Runx2, BSP e fosfatase alcalina (ALP), por PCR em tempo real; 4) a atividade de ALP, clivada da fração de membrana; 5) quantificação da mineralização, por extração do vermelho de Alizarina. Os resultados mostraram inibição da formação dos nódulos de matriz mineralizada em culturas FCs e atraso em seu desenvolvimento em FCs/10 e FCs/100, em comparação a FCs/1000 e controle. A expressão de Runx2, BSP e ALP era menor em todas as culturas expostas ao coquetel de FCs em 7 dias, sendo que para Runx2 e BSP notava-se o efeito concentração-dependente em 10 dias. Menores valores de atividade de ALP foram observados nas culturas FCs e FCs/10, com efeito concentração-dependente e correlação positiva com a mineralização em 7 dias, mas não em 10 e 14. Os resultados permitem concluir que a exposição ao coquetel de FCs inibe e/ou atrasa a diferenciação osteogênica de culturas primárias sobre Ti. Adicionalmente, a atividade de ALP de membrana pode ser considerada também um marcador inicial de diferenciação osteoblástica, indicativo do potencial osteogênico no modelo in vitro utilizado. / The effects of platelet-rich plasma (PRP) preparations on the in vitro and in vivo osteogenic activity in contact with biomaterials have been subject of debate and controversy in the literature. The aim of the present study was to evaluate the expression and/or activity of early markers of osteoblast differentiation in cultured osteogenic cells grown on titanium (Ti) and exposed to a PRP-like cocktail of growth factors and proteins (GFs cocktail). Primary osteoblastic cells derived from newborn rat calvarial bone were cultured in an osteogenic medium (control group) and exposed during the first 7 days of culture to the following dilutions of GFs cocktail: 1:1 (GFs), 1:10 (GFs/10), 1:100 (GFs/100) and 1:1000 (GFs/1000). At days 7, 10 and 14 of culture, the following parameters were assessed: 1) morphology and immunolabeling for bone sialoprotein (BSP) and osteopontin (OPN) by epifluorescence microscopy; 2) cell proliferation by MTT assay; 3) mRNA expression for the osteoblast markers Runx2, BSP and alkaline phosphatase (ALP) by real time PCR; 4) ALP activity following ALP cleavage from cell membrane; 5) mineralization by Alizarin red extraction. The results showed no mineralized nodules for the GFs group and a delayed nodule formation for GFs/10 and GFs/100 compared with GFs/1000 and control. Whereas Runx2, BSP and ALP mRNA levels were lower for all cultures exposed to the GFs cocktail at day 7, a concentration-dependent effect was noticed only for Runx2 and BSP at day 10. The GFs cocktail showed a concentration-dependent effect on ALP activity, with the lowest values for GFs and GFs/10 cultures and a positive correlation with mineralization at day 7 but not at day 10 or 14. In conclusion, inhibited and/or delayed osteogenic differentiation take place in primary cultures grown on Ti and exposed to the GFs cocktail. In addition, membrane ALP activity can also be considered an early marker of osteoblast differentiation, indicative of the in vitro osteogenic potential in the model used.
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Prospecção toxicológica e farmacológica in vitro e in vivo de oleorresinas, extratos das folhas e compostos isolados de Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer / Toxicological and pharmacological prospection in vitro and in vivo oil resins, leaf extracts and isolated compounds from Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer

Lemos, Marivane 26 August 2016 (has links)
Plantas medicinais são uma fonte rica na obtenção de moléculas com potencial terapêutico. No Brasil cerca de 40% da população utiliza plantas medicinais como alternativa terapêutica. Porém, grande parte das plantas nativas brasileiras não apresentam estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança. Além disso, devido à enorme biodiversidade, o número de espécies estudas ainda é pequeno, e representa um vasto campo a ser explorado. Neste contexto, as oleorresinas de planta do gênero Copaifera apresentam poucos estudos sob o ponto de vista químico, farmacológico e toxicológico. Suas partes aéreas, tais como folhas os estudos ainda são escassos. Dentro deste contexto, este projeto buscou avaliar a toxicologia de oleorresinas e extratos das folhas de C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer, e compreender preliminarmente os mecanismos envolvidos nos processos de citoproteção e cicatrização de úlceras gástricas, bem como os processos antiinflamatórios e antinociceptivos, atribuídos popularmente e previamente descritos na literatura para a oleorresina das copaíbas. Além disso, existem poucos estudos para C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer. Com base nos padrões de fragmentação obtidos nas análises em CG-MS e em UHPLC-(ESI)-HRMS permitiu concluir que as oleorresinas apresentam compostos da classe de sesquiterpenos e diterpenos, assim como descrito na literatura. Nos extratos das folhas foi possível observar a presença de flavonoides e derivados galoilquínicos, já descritos para as folhas da espécie, e epicatequinas, descrito na família Fabacea, mas não isolado ainda em espécies de Copaifera spp. Os resultados dos ensaios a atividade citotóxica em linhagens não neoplásicas (CHO-k1 e L929) e neoplásicas (AGS e THP-1) por meio do ensaio de viabilidade celular por fosfatase ácida, e no ensaio de morte celular determinada por iodeto de propídio em citometria de fluxo para as células AGS e THP- 1 demonstram que as oleorresinas, extratos e substâncias isoladas de C. oblongifolia e C. duckei apresentam atividade citotóxica preferencial em células neoplásicas, confirmando a atividade antitumoral já descrita na literatura. Na avaliação da toxicidade aguda por dose fixa, o extrato das folhas de C. oblongifolia, C. duckei e o ácido polialtico são seguros até a dose de 2000 mg/kg. A administração da oleorresina promove alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, principalmente ligadas ao metabolismo hepático, renal e pancreático. A oleorresina de C. duckei é tóxica na dose de 2000 mg/kg, promovendo a morte dos animais após 48 h da sua administração. No experimento com doses repetidas em 90 dias não houve morte dos animais tratados com 1, 10 e 100 mg/kg de oleorresina de C. duckei, porém houveram alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, embora menos evidente, no metabolismo hepático, renal e pancreático. Quanto a gastroproteção, as oleorresinas e os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoproterores sobre a mucosa gástrica nos modelos de EtOH/HCl e AINEs. As frações em diclorometano e acetato de etila do extrato das folhas de ambas as espécies de Copaifera spp. contêm os compostos que podem ser responsáveis pela citoproteção gástrica. Sesquiterpenos, diterpenos, flavonoides e derivados galoilquínicos também foram avaliados, demonstrando atividades gastroprotetoras no modelo de úlceras induzidas por EtOH/HCl. Tanto a oleorresina quanto o extrato das folhas de C. xi oblongifolia e C. duckei apresentam atividade cicatrizante gástrica no modelo de úlceras induzidas por ácido acético, e aumentam a proliferação celular no ensaio de wound scratch em L929. A oleorresina de C. oblongifolia e C. duckei não contribui para o aumento do pH estomacal, mas diminuiu a quantidade de íons H+ secretada. Os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei aumentaram significativamente a quantidade de muco, favorecendo as defesas gástricas. A oleorresina e o extrato das folhas de C. oblongifolia são ativas contra a bactéria H. pylori, tanto in vitro, quanto in vivo. Os extratos de C. oblongifolia e C. duckei possuem maior atividade antioxidante - in vitro e in vivo - quando comparados à oleorresina. Em parte, os metabólitos presentes nas oleorresinas e nos extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoprotetores e cicatrizantes, interferindo na secreção de ácido, conforme demonstrado no ensaio sobre a enzima H+, K+-ATPase, aumentando a secreção de muco e favorecendo os mecanismos de defesa antioxidantes. Procurando verificar se a atividade antinociceptiva estava relacionada a ação no SNC dos animais, avaliaram-se as oleorresinas e os extratos das folhas das espécies de Copaifera spp. na função e coordenação motora dos animais, através dos testes de Open field e Rota rod. Nenhum tratamento interferiu na função e na coordenação motora dos animais. A oleorresina de C. duckei e sua substância majoritária, o ácido poliáltico foram testados quanto a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, tanto sob o ponto de vista agudo, quanto crônico. Foram utilizados os métodos de contorções abdominais por ácido acético, nocicepção aguda por formalina, nocicepção térmica por tail-flick, hiperalgesia mecânica, edema de pata e air pouch (avaliação do exsudato na bolsa de ar) induzida por diversos agentes, tais como formalina, carragenina, dextrana, LPS e zymosan. Além disso, foram investigadas de forma preliminar as atividades contra dor crônica induzida por avulsão do plexo braquial (APB) e hipernocicepção induzida por CFA durante 15 dias. Em todos os ensaios houve redução tanto da resposta nociceptiva quanto da atividade inflamatória, sugerindo que há ação antinociceptiva a nível periférico, ou por inibição do sinal nociceptivo ou pela diminuição de mediadores que estimulam os nociceptores, que diminuir a migração celular e a concentração de mieloperoxidase (MPO) no local da lesão. Em células THP-1 estimuladas por LPS, os tratamentos com as oleorresinas, extratos e substâncias majoritárias de C. oblongifolia e C. duckei diminuíram os níveis de citocinas pró-inflamatórias INF-?, IL-1?, IL-6 e TNF-?. Os níveis de IL-10 foram parcialmente reduzidos com estes tratamentos. A ação sobre citocinas próinflamatórias sugere atividade anti-inflamatória tanto aguda quanto crônica, tendo em vista que o experimento possui os tempos de 24 h e 72 h e esta diminuição é dose dependente. Além disso, a oleorresina de C. duckei e o ácido poliáltico interferem nos níveis de NF-?B determinados no ensaio da luciferase. Estes resultados indicam que pode estar havendo interação com os receptores TLR4 e TLR2, que interferem na via do NF-?B e diminuem os eventos inflamatórios e apoptóticos oriundos desta via, confirmando as atividades estudadas. As atividades antinociceptivas e antiinflamatórias observadas no tratamento com a oleorresina de Copaifera spp. ou suas substâncias isoladas podem ser devido a diminuição da liberação ou síntese de mediadores relacionados à resposta inflamatória, que resulta em diminuição do estímulo nociceptivo. As atividades citotóxicas descritas indicam que existe potencial efeito antitumoral que justifica o estudo para o desenvolvimento de substâncias com atividade antitumoral, em especial atenção para os cânceres gástricos e ligados ao sistema imunológico, tendo em vista a seletividade citotóxica em linhagens tumorais AGS e THP-1. Os resultados apresentados neste trabalho são inéditos, tendo em vista que é escasso na literatura dados sobre a C. oblongifolia, e dados sobre o uso a longo xii prazo de oleorresinas e extratos de Copaifera. Além disso, os achados fitoquímicos sugerem que existe potencial investigação química, pois muitas substâncias ainda não foram isoladas das espécies. Ainda, estes resultados contribuem para a confirmação das atividades farmacológicas atribuídas popularmente para as espécies de Copaifera spp., sendo que pela primeira vez observou-se que a oleorresina é efetiva para o tratamento de doenças inflamatórias e dolorosas crônicas, tornado a planta alvo para o estudo mais aprofundado dos mecanismos de ação farmacológicos envolvidos, fornecendo subsídios para estudos posteriores que poderão servir ao desenvolvimento de um novo fitoterápico no Brasil. / Medicinal plants are a rich source of potentially bioactive molecules. In Brazil, about 40% of the population use medicinal plants as an alternative therapy. However, most Brazilian native plants have no scientific studies proving their effectiveness and safety. Additionally, due to the enormous Brazilian biodiversity, the number of studied species is still small, and it represents a vast field to be explored. In this context, oleoresins from plants belonging to the genus Copaifera have few studies regarding its chemical, pharmacological and toxicological properties. For its aerial parts such as leaves, the studies are also scarce. Within this context, this project sought to assess the toxicology of oleoresins and leaf extracts of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer, and understand preliminarily the mechanisms involved in wound healing processes and cytoprotection of gastric ulcers, as well as the anti-inflammatory and antinociceptive processes, commonly assigned and previously described in the literature for the copaiba oleoresin. Furthermore, there are few studies of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer. Based on the fragmentation patterns obtained in the GC-MS and UHPLC-(ESI)-HRMS analyses it was concluded that oleoresins possess compounds of the sesquiterpene and diterpene class, as described in the literature. In leaf extracts, it was observed the presence of flavonoids and galoilquinic acid derivatives, as previously described for the leaves of this species, and epicatechins, described in the Fabaceae family, but not reported thus far in species of Copaifera spp. The results of the cytotoxic tests on neoplastic (AGS and THP-1) and non-neoplastic lines (CHO-k1 and L929) by cell viability assay for acid phosphatase, and cell death assay determined by propidium iodide in flow cytometry for AGS and THP-1 cells demonstrate that oleoresins, extracts and compounds isolated from C. oblongifolia and C. duckei present preferred cytotoxic activity on neoplastic cells, thus confirming the antitumor activity already described in literature. In the evaluation of acute toxicity by a fixed dose, leaf extracts from C. oblongifolia, and C. duckei and polyalthic acid are safe at doses up to 2000 mg / kg. The administration of oleoresin promotes hematological, biochemical and histological changes, mainly linked to liver, kidney and pancreatic metabolism. C. duckei oleoresin is toxic at a dose of 2000 mg / kg, promoting death of animals after 48 hours of its administration. In the experiment with repeated doses in 90 days there was no death of animals treated with 1, 10 and 100 mg / kg of C. duckei oleoresin, but there were hematological, biochemical and histological changes, although less obvious, in hepatic, renal and pancreatic metabolism. Regarding gastroprotection, the oleoresins and extracts from C. oblongifolia and C. duckei leaves promote cytoprotective effects on gastric mucus in EtOH/HCl and NSAIDs models. The dichloromethane and ethyl acetate fractions from crude leaves extract of both species Copaifera spp. contain compounds which may be responsible for gastric cytoprotection. Sesquiterpenes, diterpenes, flavonoids and galoilquinic acid derivatives were also evaluated, demonstrating gastroprotective activities in the model of ulcers induced by EtOH/HCl. Oleoresin and leaf extracts from C. oblongifolia and C. duckei present gastric healing activity in the model of ulcers induced by acetic acid, and increase cell proliferation in the L929 wound scratch assay. C. oblongifolia and C. duckei oleoresin do not increase the stomach pH, but decrease the amount of H + ions secreted. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts significantly increased the quantity of mucus, favoring gastric defense. Oleoresin and leaf extract of C. oblongifolia are active against the bacteria H. pylori, both in vitro and in vivo. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts have higher antioxidant activity - in vitro and in vivo - compared to their oleoresins. In part, the metabolites present in oleoresins and in leaf extracts of C. oblongifolia and C. duckei promote healing and cytoprotective effects, interfering in the secretion of acid, as demonstrated in enzyme test against H +, K + -ATPase, increasing the secretion of mucus and favoring the antioxidant defense mechanisms. In order to verify whether the antinociceptive activity was related to ab effect in the CNS of animals, we evaluated oleoresins and leaf extracts in the function and motor coordination of animals, through the Open field and Rota rod test. No treatment interfered in the function and motor coordination of animals. C. duckei oleoresin and its major substance, polyalthic acid were tested for anti-inflammatory and antinociceptive activity, both in the acute and chronic models. Different methods were used such as writhing by acetic acid, acute nociception formalin, thermal nociception by tail-flick, mechanical hyperalgesy, paw edema and air pouch (exudate assay in air pouch) induced by various agents, such as formalin, carrageenan, dextran, zymosan and LPS. Additionally, there were preliminarily investigated activities against chronic pain induced by brachial plexus avulsion (APB) and hyperalgesy induced by CFA for 15 days. In all experiments there was a reduction of in nociceptive response and inflammatory activity, suggesting that there is antinociceptive activity in the peripheral level, by inhibition of the nociceptive signal or by a decrease of mediators that stimulate nociceptors, which decrease cell migration and concentration of myeloperoxidase (MPO) at the site of injury. In THP-1 cells stimulated by LPS, treatments with oleoresins, extracts and Major compounds from C. oblongifolia and C. duckei decreased levels of proinflammatory cytokines INF-?, IL-1?, IL-6 and TNF-?. IL-10 levels were partially reduced with these treatments. The action of proinflammatory cytokines suggests both acute and chronic anti-inflammatory activity, considering that the experiment has the times of 24 h and 72 h and this decrease is dose-dependent. Furthermore, C. duckei oleoresin and polyalthic acid and interfere with NF-?B levels determined in the luciferase assay. These results indicate that there may be an interaction with the TLR4 and TLR2 receptors that affect the NF-?B pathway and decrease the inflammatory and apoptotic events from this pathway, confirming the studied activities. The antinociceptive and anti-inflammatory activity observed in the treatment with Copaifera spp oleoresin. or its isolated substances may be due to a decrease in the release or synthesis of mediators related to the inflammatory response, which results in a decreased nociceptive stimulus. The described cytotoxic activities indicate that there is potential antitumor effect that justifies the study for the development of substances having antitumor activity, especially regarding to gastric cancers and those related to the immune system, considering the cytotoxic selectivity in AGS and THP-1 tumor cell lines. The results presented herein are new, considering the scarce studies regarding C. oblongifolia, and long-term use of oleoresins and extracts from Copaifera. Moreover, phytochemicals findings suggest that there is potential in the chemical research, as many substances have not yet been isolated from these species. Furthermore, these results contribute to the confirmation of the pharmacological activities assigned commonly to the species of Copaifera spp., and this is the first time that oleoresins are found to be effective for the treatment of chronic inflammatory and painful disorders. Thus, this study makes the studied plants an alternative target for further studies concerning the pharmacologic mechanisms of action involved, providing support for further studies that will serve for the development of a new phytotherapy medicine in Brazil.

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