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Aspectos bioecológicos de Alabama argilácea Hübner em algodão pulverizado com caulimGonçalves, Suziane Gomes 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The cotton is the crop of the greater socio-economic importance to Brazil that is fifth largest
producer of this malvaceae. The pests constitute a major factor to reduce cotton yield and the
cotton leafworm is the main defoliating pest of tis crop. Chemical control is the main tactic
employed by cotton farmers. The use of mineral particles (kaolin) becomes an alternative to
replace and/or optimize the control of this pest. The objective of this research was to evaluate the
behavior of oviposition of the Alabama argillacea sprayed on cotton plants with kaolin and the
interference of particle film in food consumption and life cycle of this insect. The study was
conducted in the Insect Biology at Laboratory of Embrapa Cotton and Molecular Pathology.
Three experiments were conducted. The first experiment was to determine the oviposition
preference and viability of eggs of A. argillacea in cotton plants with the choice and under
contained conditions. The experimental design was a randomized block, factorial 2 x 7,
represented by cotton tile covering with spray insecticide (F1 = distilled water with kaolin at a
dose of 60 g / L and F2 = control, distilled water) and seven plant structures (L1 = bud, L2 =
square, L3 = stem, L4 = leaf stem, L5 = the first and second branches of leaves fruitful, L6 =
leaves from the third and fourth branches fruitful and L7 = leaves the fifth and sixth branches
fruitful). The data obtained in these tests were submitted to analysis of variance and means
compared by Tukey test at 5% probability. The second experiment was conducted to determine
the leaf consumption of the first instar of cotton leafworm, A. argillacea on cotton leaves with
kaolin and without. The experimental design was completely randomized in a factorial 2 x 4,
represented by the treated leaves (F1= distilled water with kaolin and F2= distilled water) and
four observation periods (P1= 6 h, P2= 12 h, P3= 24 h and P4= 48 h) of the leaf area consumed
by cotton leafworm. The data were subjected to analysis of variance and regression. In the third
experiment aimed to study the development, survival and reproduction of cotton leafworm with
cotton leaves with kaolin and without. The experimental design was completely randomized with
two treatments and forty repetitions. Treatments consisted of cotton leaves sprayed with kaolin
and with water (control). The data were subjected to analysis of variance at 5% probability. The
oviposition of moths of the cotton leafworm is reduced in cotton plants treated with kaolin and
egg distribution is affected by kaolin in choice test. The cotton leafworm of the first instar
survive fewer in cotton plants treated with kaolin. The neonate cotton leafworm survivors reach
the end of larval phase feeding usually with leaves of cotton with kaolin, developing and
reproducing similar to cotton leafworm fed on leaves without kaolin. / O algodão é uma das culturas de maior importância socioeconômica para Brasil, sendo o país o
quinto maior produtor dessa malvácea. As pragas se constituem em um dos principais fatores
para redução da produtividade do algodoeiro e o curuquerê é a principal praga desfolhadora
dessa cultura. O controle químico é a principal tática empregada pelos cotonicultores. O uso de
partículas minerais (caulim) torna-se uma alternativa para substituir e/ou otimizar o controle
dessa praga. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o comportamento de oviposição de Alabama
argillacea em plantas de algodão pulverizadas com caulim e a interferência desse filme de
partículas no consumo alimentar e no ciclo biológico desse lepidóptero. O trabalho foi
desenvolvido no Laboratório de Patologia e Biologia Molecular de insetos da Embrapa Algodão.
Foram realizados três experimentos. O primeiro experimento visou determinar a preferência para
oviposição e a viabilidade de ovos de A. argillacea em plantas de algodão com livre chance de
escolha e sob condições de confinamento. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso
em esquema fatorial 2 x 7, representado pelo revestimento da planta de algodão com a suspensão
aquosa de caulim (F
1
= água destilada com caulim na dose de 60 g/L e F
= testemunha, água
destilada) e sete estruturas vegetais da planta (L
1
= broto, L
2
= botão floral, L
2
= folha
da haste, L
5
= folhas do 1º e 2º ramos frutíferos, L
6
3
= haste, L
= folhas do 3º e 4º ramos frutíferos e L
=
folhas do 5º e 6º ramos frutíferos). Os dados obtidos nesses testes foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste t de Tukey a 5% de probabilidade. O segundo
experimento foi realizado para se determinar o consumo foliar de lagartas de primeiro instar A.
argillacea em folhas de algodão com e sem caulim. O delineamento experimental foi o
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4, representado pelas folhas tratadas (F
= água
destilada com caulim e F
2
= água destilada) e quatro períodos de observação (P
= 12 h,
P
3
= 24 h e P
= 48 h) da área foliar consumida por lagartas do curuquerê. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância e de regressão. No terceiro experimento objetivou-se estudar o
desenvolvimento, sobrevivência e reprodução do curuquerê em folhas de algodoeiro com e sem
caulim. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com dois tratamentos e quarenta
repetições. Os tratamentos consistiram de folhas de algodão pulverizadas com caulim e com
água (testemunha). Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade. A
oviposição das mariposas do curuquerê é reduzida nas plantas de algodão tratadas com caulim e
a distribuição de ovos é afetada pelo caulim com chance de escolha. As lagartas de primeiro
instar do curuquerê sobrevivem menos nas plantas de algodão tratadas com caulim. As lagartas
neonatas sobreviventes chegam ao final do ciclo larval se alimentando normalmente das folhas
de algodão com caulim, se desenvolvendo e reproduzindo semelhante às lagartas alimentadas
com folhas sem caulim.
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Dinâmica populacional de Alabama argillacea (Hueb.), parasitismo de ovos por Trichogramma pretiosum Riley e ocorrência de predadores na cultura do algodoeiro, em Ipameri, GO /Costa, Lilian Lúcia. January 2009 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Busoli / Banca: Arlindo Leal Boiça Junior / Banca: Marcos Doniseti Michelotto / Resumo: Objetivou-se estudar a dinâmica populacional de Alabama argillacea, (Hübner), o parasitismo natural dos ovos da referida praga por Trichogramma pretiosum Riley e a ocorrência de predadores em cultivares convencionais e transgênica de algodoeiro na região de Ipameri, GO. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com cinco tratamentos constituídos pelas cultivares convencionais DeltaOPAL, FMX 966, FMX 993; FMX 910 e a transgênica NuOPAL, com quatro repetições. As avaliações foram realizadas semanalmente após a emergência das plantas, examinando-se 5 plantas inteiras ao acaso, por parcela. Em relação à preferência de oviposição e ao parasitismo dos ovos de A. argillacea por T. pretiosum, verifica-se que não ocorreram diferenças siginificativas entre as cultivares. As lagartas do curuquerê ocorreram a partir dos 34 dias após a emergência das plantas (DAE), mas a densidade populacional nas cultivares convencionais foi mais intensa dos 89 aos 114 DAE, enquanto na cultivar transgênica observou-se apenas lagartas pequenas, em baixa densidade. Dos artrópodes predadores observados nas cultivares avaliadas, os coccinelídeos e aranhas foram os mais abundantes. A população de coccinelídeos foi maior no início do desenvolvimento do algodoeiro, com pico populacional sincronizado com o de Aphis gossypii Glover. Os pentatomídeos e forficulídeos predominaram dos 99 aos 128 DAE, enquanto as aranhas ocorreram em todo ciclo da cultura. Verificou-se também que não houve interação negativa entre os artrópodes predadores e não foi constatado efeito negativo da cultivar transgênica sobre os predadores observados. / Abstract: The objective was to study the population dynamics of Alabama argillacea (Hueb.), natural egg parasitism of the mentioned pest by Trichogramma pretiosum Riley and the occurrence of predators in conventional and transgenic varieties of cotton in the region of Ipameri, GO. The experimental design was randomized blocks with five treatments consisting of the conventional cultivars DeltaOPAL, FMX 966, FMX 993, FMX 910 and transgenic NuOPAL, with four replications. Evaluations were performed weekly after emergence of plants, observed 5 entire plants at random per plot. Regarding the preference of oviposition and egg parasitism of A. argillacea by T. pretiosum it appears that there weren't significant differences among cultivars. The larvae of cotton leafworm occurred from 34 days after plant emergence (DAE), but the population density of larvae in the conventional cultivars, was more intense from 89 to 114 DAE, while in transgenic cultivar was observed only small larvae, in low population density. Of the arthropods sampled in the cotton crop, the coccinellids and spiders were most abundant in the cultivars evaluated. The population of coccinellids was higher early in the development of cotton, with synchronized with the peak population of aphids, Aphis gossypii Glover. The predominant pentatomid and forficulid of 99 to 128 DAE, while the spiders occurred throughout the culture cycle. It was not found negative interactions between predatory arthropod and wasn't observed negative effect of the transgenic cultivar on predator observed. / Mestre
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Potencial de Tagetes minuta (Asteraceae) para o manejo de Ascia monuste orseis (Lepidoptera: Pieridae) em cultivos orgânicos de brássicas no município de Pelotas, RS, BrasilSignorini, Chaiane Borges 04 May 2015 (has links)
Submitted by Gabriela Lopes (gmachadolopesufpel@gmail.com) on 2016-09-13T18:20:12Z
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Dissertação Chaiane Signorini.pdf: 1959027 bytes, checksum: e3b1721d9bcfbcc28abe6da54ec858e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T18:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-05-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Atualmente, a demanda por alimentos saudáveis e formas de produção menos
agressivas ao ambiente e a saúde humana tem levado à busca por sistemas de
produção mais sustentáveis. Neste contexto, a utilização de plantas bioativas e
o resgate de técnicas utilizadas pelos agricultores familiares vêm sendo
empregadas como alternativas para o manejo de insetos nos sistemas de
produção de base ecológica. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o
potencial de Tagetes minuta (Asteraceae) no manejo da Ascia monuste orseis
(Lepidoptera: Pieridae) em couve (Brassica oleracea var. acephala). Os
trabalhos incluíram bioensaios de laboratório e experimentos de campo. Em
laboratório, foram avaliados: consumo foliar (com e sem chance de escolha),
biologia do inseto (ação de ingestão e contato) e ação sobre posturas. No
bioensaio de consumo sem chance de escolha, os tratamentos testados foram
extrato de flor e folha 10 e 30% (v/v) com e sem adjuvante (farinha de trigo 1%
p/v) e óleo essencial de flor e folha 0,25, 0,5 e 1% (v/v) na alimentação de
lagartas com três dias de vida. No consumo foliar com chance de escolha os
tratamentos foram extrato de flor e folha 10 e 30% (v/v) e óleo essencial de flor
e folha 0,5 e 1% (v/v), aplicados á alimentação das lagartas com seis dias de
vida. Biologia de vida pela ação de ingestão e contato com os tratamentos
extrato de flor e folha 10 e 30% (v/v) com e sem adjuvante (farinha de trigo 1%
p/v) e óleo essencial de flor e folha 0,25, 0,5 e 1% (v/v) e ação ovicida dos
extratos de flor 10 e 30% (v/v) com e sem adjuvante (farinha de trigo 1% p/v), e
óleo essencial de flor 0,25, 0,5 e 1% (v/v) sobre ovos. Todos os bioensaios
foram confrontados com as testemunhas água e óleo de nim 1% v/v. Na
experimentação de campo foram aplicados semanalmente sobre couve os
extratos de flor e folha de T. minuta 30% (v/v) com adjuvante, comparados à
testemunha água destilada, no manejo de insetos fitófagos. Os resultados dos
bioensaios em laboratório demostraram que no consumo foliar com e sem
chance de escolha o extrato de flor 10% (v/v) reduziu o consumo foliar. Na
biologia do inseto, extratos de flor e folha foram eficientes na ação de ingestão,
assim como extratos e óleo essencial de folha foram eficientes na ação de
contato, enquanto o óleo essencial de flor e folha a 1% (v/v) e óleo de flor
(0,5%; 1% v/v) foram eficazes, respectivamente sobre a mortalidade e redução
da eclosão de lagartas. No experimento de campo os extratos de flor e folha
30% (v/v) com adjuvante reduziram a população de insetos fitófagos em couve.
De forma geral, os resultados evidenciam o potencial de T. minuta para manejo
de A. monuste orseis, configurando-a como uma alternativa de fitoproteção que
poderá ser utilizada na produção agroecológica de brássicas. / Currently, the demand for healthy foods and for the ways of production that are
less harmful to the environment and human has led some researchers study
about sustainable production systems. In this context, the use of bioactive
plants and techniques used by farmers are being used as alternatives for the
insect management in production systems with ecological basis. Thus, the aim
of this study was to evaluate the potential of Tagetes minuta (Asteraceae) in the
management of Ascia monuste orseis (Lepidoptera: Pieridae) in kale (Brassica
oleracea var. acephala DC). The study included laboratory bioassays and field
experiments. In the laboratory, it has been evaluated: leaf consumption (with
and without choice), insect biology (intake action and contact) and action on
postures. In the bioassay of no-choice consumption, the treatments were made
in leaf and flower extract using 10 and 30% (v/v) with and without adjuvant (flour
1% v/v) and essential oil of flower and leaf 0.25, 0.5 and 1% (v/v) for feeding
caterpillars after three days they had hatched. In leaf consumption of freechoice, the treatments were the flower and leaf extract, 10 and 30% (v/v) and
essential oil of flower and leaf 0.5 and 1% (v/v) applied to the food of caterpillars
after six days they had hatched. Life biology by ingestion and contact with the
flower and leaf extract treatments 10 and 30% (v/v) with and without adjuvant
(flour 1% v/v) and essential oil of flower and leaf 0.25, 0.5 and 1% (v/ v) and
ovicidal action of flower extracts 10 to 30% (v/v) with and without adjuvant (flour
1% v/v), and flower essential oil, 25, 0.5 and 1% (v/v) on eggs. All the bioassays
were compared to the witnesses: water and neem oil 1% (v/v). In the field
experiment, it has been applied weekly on kale, the aqueous extracts of flo wer
and leaf T. minuta 30% (v/v) with adjuvant, compared to distilled water witness
for the management of phytophagous insects. The resu lts of the bioassays in
the laboratory have shown that the leaf consumption with and without choi ce,
the flower extract 10% (v/v) reduced the leaf consumption. In insect biology,
flower and leaf extracts were effective in the intake action, the same way th at
extracts and essential oils of leaf were effective in the contact action. While the
essential oil of flower and leaf 1% (v/v) and flower oil (0.5%, 1% vvv) were
effective, respectively, in the reduction of mortality and hatching of caterpillars.
In the field experiment the flower and leaf extracts 30% (v/v) using adjuvant
reduced the population of phytophagous insects in kale. In short, the results
show the potential of T. minuta for the management of A. monuste orseis by
setting as a phytoprotection alternative that can be used in agro-ecological
production of brassica.
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Influência da agregação larval na história de vida de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae) / Influence of larval aggregation on life-history traits of Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae)Santana, Alessandra Figueiredo Kikuda 25 April 2012 (has links)
A agregação em insetos centra-se nas vantagens relativas ao forrageio e no aumento da defesa contra predadores. Além disso, agregações de ovos podem beneficiar-se pelo aumento nas taxas de eclosão larval. Neste trabalho, foram testadas as hipóteses de que agregações de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera: Pieridae) uma espécie que se alimenta em agregações larvais em plantas da família Brassicaceae - conferem benefícios à performance larval e adulta, na assimilação de alimento pelas larvas, na viabilidade dos ovos e na proteção larval contra inimigos naturais. A possibilidade de um dado comportamento do grupo resultar em maior ataque por inimigos naturais também foi avaliada, bem como um padrão comportamental defensivo em resposta aos inimigos naturais. Para tanto, quatro tratamentos de diferentes tamanhos de agregações larvais foram formados (1, 7, 15 e 30 larvas) para avaliar a performance e a assimilação de alimento em laboratório. Em campo, três tratamentos foram formados (1, 10 e 50 larvas) para testar o efeito do tamanho do tamanho do grupo na predação e parasitismo. A performance do estágio de ovo foi examinada em posturas de tamanhos variados em casa de vegetação. Larvas gregárias desenvolveram-se mais rápido nos ínstares iniciais e tornaram-se fêmeas mais fecundas em comparação às solitárias; entretanto, larvas solitárias apresentaram maior tamanho do que as gregárias. A sobrevivência não diferiu entre os tratamentos em laboratório. Foi observado um menor consumo per capita de alimento por larvas gregárias, sem custos para a assimilação de alimento. A viabilidade dos ovos aumentou com o tamanho da agregação de ovos, comprovando o benefício da agregação larval na fase de ovo. A menor predação per capita em agregações larvais maiores conferiu uma maior proteção às larvas de A. monuste orseis contra predadores e parasitoides, através do efeito da diluição do ataque entre os indivíduos do grupo. O parasitoidismo foi mais expressivo em larvas de primeiros ínstares, enquanto que larvas mais tardias foram mais atacadas por predadores, independente do tamanho da agregação. Por fim, eventos comportamentais que envolvem movimentação da cabeça como exploração e alimentação foram mais perigosos para as larvas de A. monuste orseis em comparação ao repouso e deslocamento, semelhantemente a espécies de hábito solitário. Eventos comportamentais supostamente defensivos foram observados em todos os ínstares e tratamentos. As vantagens da agregação em A. monuste orseis mostraram-se especialmente importantes no estágio de ovo e primeiros ínstares, pela diminuição da mortalidade de ovos e vulnerabilidade larval aos inimigos naturais. Esses benefícios provavelmente sobrepõem-se aos custos, como a competição por interferência observada entre as larvas no final do desenvolvimento. Nossos resultados mostram que o malogro dos ovos e os efeitos dos inimigos naturais constituem fortes pressões seletivas na manutenção da agregação de ovos e larval em A. monuste orseis, a qual confere uma melhor performance do ponto de vista bi-trófico, bem como maior probabilidade de sobrevivência individual sob o ponto de vista tri-trófico. / In insects, the gregarious habit has been shown to improve foraging and defense against predation to both larval and adult stages. Egg clusters could also be beneficial through increased larval hatching. In this study, we tested the hypothesis that egg clusters and larval aggregations of the neotropical butterfly Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Pieridae) - a subspecies that uses Brassicaceae as hosts - lead to several benefits from both bi- and tri-trophic perspectives. Larval and adult performances, food assimilation by the larvae, egg viability, as well as protection against natural enemies were assessed from individuals reared either isolated or aggregated. The behavior of larval aggregations was also examined with respect to predation risk, as well as the corresponding larval defensive behaviors after enemy attack. Four treatments with different larval aggregation sizes were assigned (1, 7, 15 e 30 larvae) to assess larval performance and food utilization in the laboratory. In the field, three treatments were assigned (1, 10 e 50 larvae) to evaluate the effects of group size on predation and parasitoidism. Egg performance was examined through egg clusters of different sizes in a greenhouse. Gregarious larvae developed faster, especially in early instars, and became more fecund females than solitary larvae; however, the latter attained larger body size than the former. Under laboratory conditions, survival did not differ among treatments. Lower food ingestion per capita was observed in gregarious larvae, with no cost in food assimilation. The viability of eggs increased as egg aggregation size increased. The lower per capita predation in larger larval aggregations than smaller groups conferred higher protection to A. monuste orseis larvae against natural enemies, through the dilution effects among individuals of the group. Parasitoidism was more intense in small-sized larvae while late instars were more susceptible to predators, regardless of aggregation size. Similar to species with solitary habit, behavioral events which involved head movements as searching and feeding were more dangerous to A. monuste orseis larvae compared to resting and walking. Presumed defensive behaviors were observed in all instars and treatments. Thus, the benefits of aggregation in A. monuste orseis can be seen especially in the egg stage and in first instars, as it reduces egg mortality and larval vulnerability to natural enemies. These benefits probably overcome some costs, such as interference competition in the late instars. Taken together, the results show that egg failure and top-down effects constitute selective pressures in maintaining egg and larval aggregation in A. monuste orseis, by providing better performance from a bi-trophic perspective and increased probability of individual survival from a tri-trophic perspective when compared to solitary individuals.
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Suscetibilidade de populações do curuquerê do algodoeiro, Alabama argillacea (Hubner) (Lepidoptera : Noctuidae) a inseticidas / Susceptibility of the cotton leafworm, Alabama argillacea (Hubner) (Lepidoptera : Noctuidae) populations to insecticidesSILVA, Tadeu Barbosa Martins 01 February 2010 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-11-30T13:08:10Z
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TadeuBarbosaMartins.pdf: 367562 bytes, checksum: 44ecc87b7a2737f77064da6fe298e6b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T13:08:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TadeuBarbosaMartins.pdf: 367562 bytes, checksum: 44ecc87b7a2737f77064da6fe298e6b4 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The frequent and intensive uses of insecticides as well as the reports of chemical control failures towards the Alabama argillacea (Hübner 1818) in some cotton grower’s areas have raised questions about the existence of insecticide resistance. Therefore, the present study evaluated whether the hypothesis of insecticide resistance evolution could explain these control failures. For this, A. argillacea populations collected from different cotton growing regions in Brazil were subjected exposure with deltamethrin, chlorpyrifos, endosulfan, abamectin, and spinosad, traditional and new chemicals in concentration-mortality bioassays. All bioassays followed the leaf dipping method usually suggested in many trials. Overall, these populations showed high resistance rates to deltamethrin (up to 52.3 times). All assessed populations showed significant resistance ratios (up to 8.5 times) to chlorpyrifos. The resistance ratios for endosulfan were also considered low (up to 11.1 times) among leafworm population, although statistically significant. The maximum resistance ratio found for abamectin was 4.3-times, and therefore considered also of low value, which suggests that this outcome still refers to the populations natural variability. This variability may also be associated with the resistance ratio values found for spinosad, which varied significantly from 3.9 to 23.5 times. These results suggest that the populations of A. argillacea evaluated are still particularly susceptible to the insecticideschlorpyrifos, endosulfan, abamectin, and spinosad, but no need to monitor the emergence of resistance to these insecticides.Regarding to abamectin and spinosad, in general, the results probably refer to a natural variability of these populations towards these insecticides. Referring to deltamethrin, almost all of the populations are already above a critical level of resistance, and therefore the introduction of resistance management tactics in areas where this and other pyrethroids are sprayed is advised. / O uso frequente e intensivo de inseticidas e o relato de falhas do controle químico de Alabama argillacea (Hübner 1818) em algumas áreas produtoras de algodão têm levantado questionamentos quanto à existência de resistência aos inseticidas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo verificar se a hipótese de evolução de resistência a inseticidas pode explicar estas falhas de controle. Para isto, populações de A. argillacea coletadas de diversas regiões produtoras de algodão no Brasil foram expostas aos inseticidas deltametrina, clorpirifós, endosulfan, abamectina e espinosade. Todos os bioensaios de concentração-mortalidade foram conduzidos de acordo com a metodologia de imersão de folhas. As populações apresentaram, em geral, razões de resistência elevadas para a deltametrina (até 52,3 vezes). Todas as populações avaliadas apresentaram razões significativas de resistência de no máximo 8,5 vezes a clorpirifós, consideradas baixas. As razões de resistência a endosulfan nas populações também foram consideradas baixas (até 11,1 vezes), apesar de significativas estatisticamente. A máxima razão de resistência apresentada por A. argillacea a abamectina foi de 4,3 vezes, sendo, portanto, baixa, e sugerindo que estes dados ainda remetem à variabilidade natural das populações. Esta variabilidade também pode estar associada aos valores de razão de resistência encontrados para espinosade, que variaram significativamente de 3,9 a 23,5 vezes. Estes resultados sugerem que aspopulações de A. argillacea avaliadas são ainda particularmente susceptíveis aos inseticidas clorpirifós, endosulfan, abamectina e espinosade, porém há necessidade de monitorar o aparecimento da resistência à estes inseticidas. Quanto à abamectina e espinosade, em geral, os resultados provavelmente se referem a uma variabilidade natural destas populações em relação a estes inseticidas. Referindo-se a deltametrina, quase todas as populações já estão acima de um nível crítico de resistência e, portanto, a introdução de estratégias de manejo de resistência em áreas onde este e outros piretróides são aplicados é aconselhada.
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Influência da agregação larval na história de vida de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae) / Influence of larval aggregation on life-history traits of Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae)Alessandra Figueiredo Kikuda Santana 25 April 2012 (has links)
A agregação em insetos centra-se nas vantagens relativas ao forrageio e no aumento da defesa contra predadores. Além disso, agregações de ovos podem beneficiar-se pelo aumento nas taxas de eclosão larval. Neste trabalho, foram testadas as hipóteses de que agregações de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera: Pieridae) uma espécie que se alimenta em agregações larvais em plantas da família Brassicaceae - conferem benefícios à performance larval e adulta, na assimilação de alimento pelas larvas, na viabilidade dos ovos e na proteção larval contra inimigos naturais. A possibilidade de um dado comportamento do grupo resultar em maior ataque por inimigos naturais também foi avaliada, bem como um padrão comportamental defensivo em resposta aos inimigos naturais. Para tanto, quatro tratamentos de diferentes tamanhos de agregações larvais foram formados (1, 7, 15 e 30 larvas) para avaliar a performance e a assimilação de alimento em laboratório. Em campo, três tratamentos foram formados (1, 10 e 50 larvas) para testar o efeito do tamanho do tamanho do grupo na predação e parasitismo. A performance do estágio de ovo foi examinada em posturas de tamanhos variados em casa de vegetação. Larvas gregárias desenvolveram-se mais rápido nos ínstares iniciais e tornaram-se fêmeas mais fecundas em comparação às solitárias; entretanto, larvas solitárias apresentaram maior tamanho do que as gregárias. A sobrevivência não diferiu entre os tratamentos em laboratório. Foi observado um menor consumo per capita de alimento por larvas gregárias, sem custos para a assimilação de alimento. A viabilidade dos ovos aumentou com o tamanho da agregação de ovos, comprovando o benefício da agregação larval na fase de ovo. A menor predação per capita em agregações larvais maiores conferiu uma maior proteção às larvas de A. monuste orseis contra predadores e parasitoides, através do efeito da diluição do ataque entre os indivíduos do grupo. O parasitoidismo foi mais expressivo em larvas de primeiros ínstares, enquanto que larvas mais tardias foram mais atacadas por predadores, independente do tamanho da agregação. Por fim, eventos comportamentais que envolvem movimentação da cabeça como exploração e alimentação foram mais perigosos para as larvas de A. monuste orseis em comparação ao repouso e deslocamento, semelhantemente a espécies de hábito solitário. Eventos comportamentais supostamente defensivos foram observados em todos os ínstares e tratamentos. As vantagens da agregação em A. monuste orseis mostraram-se especialmente importantes no estágio de ovo e primeiros ínstares, pela diminuição da mortalidade de ovos e vulnerabilidade larval aos inimigos naturais. Esses benefícios provavelmente sobrepõem-se aos custos, como a competição por interferência observada entre as larvas no final do desenvolvimento. Nossos resultados mostram que o malogro dos ovos e os efeitos dos inimigos naturais constituem fortes pressões seletivas na manutenção da agregação de ovos e larval em A. monuste orseis, a qual confere uma melhor performance do ponto de vista bi-trófico, bem como maior probabilidade de sobrevivência individual sob o ponto de vista tri-trófico. / In insects, the gregarious habit has been shown to improve foraging and defense against predation to both larval and adult stages. Egg clusters could also be beneficial through increased larval hatching. In this study, we tested the hypothesis that egg clusters and larval aggregations of the neotropical butterfly Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Pieridae) - a subspecies that uses Brassicaceae as hosts - lead to several benefits from both bi- and tri-trophic perspectives. Larval and adult performances, food assimilation by the larvae, egg viability, as well as protection against natural enemies were assessed from individuals reared either isolated or aggregated. The behavior of larval aggregations was also examined with respect to predation risk, as well as the corresponding larval defensive behaviors after enemy attack. Four treatments with different larval aggregation sizes were assigned (1, 7, 15 e 30 larvae) to assess larval performance and food utilization in the laboratory. In the field, three treatments were assigned (1, 10 e 50 larvae) to evaluate the effects of group size on predation and parasitoidism. Egg performance was examined through egg clusters of different sizes in a greenhouse. Gregarious larvae developed faster, especially in early instars, and became more fecund females than solitary larvae; however, the latter attained larger body size than the former. Under laboratory conditions, survival did not differ among treatments. Lower food ingestion per capita was observed in gregarious larvae, with no cost in food assimilation. The viability of eggs increased as egg aggregation size increased. The lower per capita predation in larger larval aggregations than smaller groups conferred higher protection to A. monuste orseis larvae against natural enemies, through the dilution effects among individuals of the group. Parasitoidism was more intense in small-sized larvae while late instars were more susceptible to predators, regardless of aggregation size. Similar to species with solitary habit, behavioral events which involved head movements as searching and feeding were more dangerous to A. monuste orseis larvae compared to resting and walking. Presumed defensive behaviors were observed in all instars and treatments. Thus, the benefits of aggregation in A. monuste orseis can be seen especially in the egg stage and in first instars, as it reduces egg mortality and larval vulnerability to natural enemies. These benefits probably overcome some costs, such as interference competition in the late instars. Taken together, the results show that egg failure and top-down effects constitute selective pressures in maintaining egg and larval aggregation in A. monuste orseis, by providing better performance from a bi-trophic perspective and increased probability of individual survival from a tri-trophic perspective when compared to solitary individuals.
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Variabilidade e estrutura genética de populações de Alabama argillacea (Hüeb.) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil: subsídios para o manejo da resistência à toxina Cry1Ac em algodão geneticamente modificado / Variability and genetic structure of Alabama argillacea (Hüeb.) (Lepidoptera: Noctuidae) populations in Brazil: Basis for managing resistance to Cry1Ac toxin in genetically modified cottonPavinato, Vitor Antonio Corrêa 09 March 2010 (has links)
Algodão geneticamente modificado que expressa a toxina Cry1Ac de Bacillus thuringiensis Berliner tem sido plantado no Brasil desde 2006. Entre as pragas-alvo da tecnologia, Alabama argillacea (Hüeb.) é uma espécie monófoga e apresenta alto potencial de risco de evolução da resistência. Para a implantação de um programa de manejo da resistência de A. argillacea à toxina Cry1Ac no Brasil, os principais objetivos do trabalho foram: a) estabelecer a linhas-básicas de suscetibilidade à toxina Cry1Ac em populações de A. argillacea e definir concentrações diagnósticas para o monitoramento da resistência e b) isolar e caracterizar locos microssatélites para avaliar a variabilidade e estruturação genética de populações de A. argillacea no Brasil. As linhas-básicas de suscetibilidade foram estimadas por meio de bioensaio de imersão de discos de folhas em soluções contendo a toxina Cry1Ac para populações de A. argillacea coletadas nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, durante as safras agrícolas de 2008 e 2009. Foram isolados e caracterizados dez locos microssatélites. Para avaliar a variabilidade genética foram estimadas as heterozigosidades observadas e esperadas. Para o estudo da estruturação genética foram estimadas as estatísticas F e feita a análise de agrupamento (distância de Nei) e análise Bayesiana. Baseado na estimativa da CL50 foram encontradas variações naturais de até seis vezes na suscetibilidade à toxina Cry1Ac entre as populações testadas. A partir da análise conjunta dos dados de concentração-mortalidade das populações testadas, foram definidas as concentrações diagnósticas de 10 e 32 µg de Cry1Ac/ml de água para futuros programas de monitoramento da resistência. O número médio de alelos por loco foi de 7,1 (variando de dois a 23 alelos). As heterozigosidades observada e esperada médias foram de 0,532 e 0,329. O índice de fixação intrapopulacional médio (f FIS) foi de 0,268, com variação entre os locos de -0,008 a 0,736. O índice de fixação da espécie (FIS) estimado através da análise de variância foi de 0,244 (IC 95% de 0,093 a 0,418). O valor de FST estimado foi de 0,036 (IC 95% de 0,007 a 0,080). Esse valor de FST não diferiu significativamente de zero, indicando a ausência de estruturação genética. Contudo foi detectado certo grau de endogamia intrapopulacional. A estruturação espacial da variabilidade genética não foi detectada, pois as populações avaliadas apresentaram uma coesão que é mantida pela alta taxa de migração (6,7 migrantes por geração). Entretanto, foi identificada indícios de estruturação genética determinada pelo tempo, uma vez que tanto o agrupamento baseado em distâncias genéticas quanto à análise Bayesiana identificaram grupos que são formados por populações coletadas em safras agrícolas diferentes. As causas ligadas a essa mudança na variabilidade genética não puderam ser identificadas, entretanto pode se inferir que possivelmente causas naturais ou práticas de manejo estejam determinando eventos de gargalo genético. Devido ao intenso fluxo gênico entre populações de A. argillacea no Brasil, estratégias de manejo da resistência devem ser implantadas no âmbito nacional. / Genetically modified cotton expressing Cry1Ac toxin of Bacillus thuringiensis Berliner has been planted in Brazil since 2006. Among target pests of this technology, Alabama argillacea (Hüeb.) is a monophagous species and offers a high potential risk of resistance evolution. In order to implement a resistance management program of A. argillacea to Cry1Ac toxin in Brazil, the objectives of this research were: a) to establish baseline susceptibility to Cry1Ac toxin in A. argillacea populations and define diagnostic concentrations for resistance monitoring and b) to isolate and characterize microsatellite loci to evaluate the variability and genetic structure of A. argillacea populations in Brazil. The baseline susceptibility data were estimated with leaf-disc bioassays by dipping into different concentration of Cry1Ac solution. Populations of A. argillacea were collected in Bahia, Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul States, during 2008 and 2009 cotton-growing seasons. Ten microsatellite loci were isolated and characterized. The genetic variability was evaluated estimating observed and expected heterozygosities. For the studied of genetic structure, the F statistics was estimated, and Cluster analysis (Nei´s distance) and Bayesian analysis were performed. Based on estimation of LC50, natural variation up to 6-fold was detected in the susceptibility to Cry1Ac among tested populations. Based on analysis of concentration-mortality data by combining all populations, diagnostic concentrations of 10 and 32 µg of Cry1Ac/ml of water were defined for monitoring resistance. The mean number of alleles per loci was 7.1 (varying from 2 to 23 alleles). The observed and expected heterozigosities was 0,523 e 0, 395. The mean intrapopulation fixation index (f FIS) 0,268, varying from -0.008 to 0.736 between loci. The species fixation index (FIS) estimated by analysis of variance was 0.244(95% CI of 0.093 to 0.418). The estimated value of FST was 0.036 (95% CI of 0.007 to 0.080). The FST value was not significantly different from zero, indicating absence of genetic structure However, some degree of intrapopulational inbreeding was detected. Spatial structure of genetic variability was not detected because tested populations showed cohesion kept by high migration rate (6.7 migrants per generation). However, evidence of genetic structure across time was detected by Cluster analysis of genetic distance as well as by Bayesian analysis with group formation by population collection seasons. Factors affecting changes in genetic variability were not identified; however, natural factors or management practices may be determining some genetic bottleneck events. Due to intense gene flow among A. argillacea populations in Brazil, resistance management strategies must be implemented in a national basis.
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Resistência de cultivares de algodoeiro sobre Spodoptera frugiperda e Alabama argillacea (Lepdoptera: Noctuidae) e efeito na biologia e comportamento de Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae) /Jesus, Flávio Gonçalves de. January 2009 (has links)
Orientador: Arlindo Leal Boiça Júnior / Banca: Marcos Donisete Michelotto / Banca: José Roberto Scarpellini / Banca: Antonio Carlos Busoli / Banca: Júlio Cesar Galli / Resumo: O presente trabalho teve como objetivos estudar os tipos de resistência de cultivares de algodoeiro sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) e Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae) e efeito na biologia de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) alimentados com S. frugiperda. Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Câmpus de Jaboticabal/SP, sendo os testes realizados no Laboratório de Resistência de Plantas a Insetos, sob condições ambientais controladas (temperatura: 27±2 ºC, 70±10% de U.R. e fotofase de 12 horas). Nos experimentos para avaliar a resistência de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.), utilizou-se as cultivares DeltaOpal, NuOpal, FMX 993, FMT 701, FMX 910 e FMX 996 para S. frugiperda, enquanto que para A. argillacea as cultivares DeltaOpal, NuOpal, FMT 701, FMX 910 e FMX 996. Foi avaliada a não-preferência para oviposição e alimentação em teste com chance de escolha, adotando-se o delineamento estatístico em blocos casualizados e no teste sem chance para oviposição e alimentação o inteiramente casualizado. Para avaliar a antibiose, folhas das mesmas cultivares foram fornecidas as larvas de S. frugiperda e A. argillacea diariamente, verificando-se a duração de cada fase do inseto, avaliando-se a massa de larvas aos dez dias de idade, massa de pupas com 24 horas, período larval e pupal, longevidade de adultos, viabilidade total e fecundidade. No estudo da influência de cultivares de algodoeiro sobre a biologia de P. nigrispinus em relação à presa S. frugiperda, foram utilizados as cultivares DeltaOpal, NuOpal, FMX 910 e FMX 996. Para o teste de atratividade, utilizou-se um olfatômetro o qual constou de quatro compartimentos, no interior dos quais se colocou uma lagarta de S. frugiperda com 15 dias de idade alimentada com as ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work aimed to study the resistance of cotton cultivars on Spodoptera frugiperda (JE Smith, 1797) and Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae) on the biology of Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) fed with S. frugiperda. The experiments were conducted at the Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Câmpus de Jaboticabal/SP, and the tests were carried out at the Laboratório de Resistência de Plantas a Insetos, under controlled conditions (temperature: 27 ± 2 º C, 70 ± 10 % RH and photophase of 12 hours). In experiments to evaluate the cotton resistance (Gossypium hirsutum L.) was used the cultivars DeltaOpal, NuOpal, FMX 993, FMT 701, FMX 910 and FMX 996 to S. frugiperda, while to A. argillacea were used the cultivars DeltaOpal, NuOpal, FMT 701, FMX 910 and FMX 996. The non-preference for oviposition and feeding was evaluated in test-choice, adopting the randomized block design, and testing without chance for oviposition and feeding completely randomized. To assess the antibiosis, leaves of those cultivars were provided larvae of A. argillacea and S. frugiperda, daily, checking for the duration of each insect stage, evaluating the mass of larvae to ten days old, mass of pupae at 24 hours, larval and pupal stages, adult longevity, total survival and fecundity. In the study influence of cotton cultivars on the behavior and biology of P. nigrispinus in relation to prey S. frugiperda, were used the cultivars DeltaOpal, NuOpal, FMX 910 and FMX 996. For the attractive test used an olfactometer, which consisted of four compartments, inside which stood a larvae S. frugiperda 15 days of age fed cultivars, then released in the middle of this, 12 adults of the predator. This procedure consisted of 5 repetitions, adopting the randomized block design, evaluating the number of insects attracted to the cavity ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Análise morfológica e ultra-estrutural do mesêntero de Alabama argillacea (Hubner) (Lepidoptera : Noctuidae) frente à toxina Cry1Ac / Morphologic and ultrastructural analysis of midgut of Alabama argillacea (Hubner) (Lepidoptera : Noctuidae) front to the toxin Cry1AcSOUSA, Maria Esmeralda Cavalcante de 02 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The cotton leafworm, Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) is an important cotton pest in Brazil, occurring almost in the whole growing season and causing economic losses between 21 and 35%. Bt cotton expressing Cry1Ac protein, a toxin from the bacterium Bacillus thuringiensis (Berliner) (Bt), has recently been released in Brazil. It is resistant to the main cotton lepidopteran pests occurring in Brazil. Bt toxins must interact with a receptor to trigger a toxic effect, although other endogenous factors may account for the differential Bt toxins selectivity towards insects. Therefore, studies on the Cry1Ac interaction with the cotton pests midguts are important to understand insect responses when exposed to the Bt cotton. Then, the aim of this work was to provide an histochemical, morphological, and ultrastructural description of the midgut of A. argillacea larvae fed with the isoline cotton (AcalaDTL-90) and the Bt cotton (AcalaDTL-90B). The morphological, histochemical, and ultrastructural characteristics of the A. argillacea midgut were very similar to those previously described for most lepidopterans. However, the mitochondrial polymorphism and bifurcate microvilli suggest an ultrastructural and physiological modification, which may cause a higherabsorption and secretion in the columnar cells. Such hypothesis may account for faster toxin and/or microbial agent action, suggesting that this species may be highly susceptible to some ofthese agents. After 20 min, A. argillacea 4th-ínstar larvae feeding on Bt cotton leaves (AcalaDTL-90B) showed alterations on the midgut walls. During that time, morphological and ultrastructural alterations in the goblet and columnar cells were observed, although more prominent on the former. Also, a reduced number of regenerative cells, a deterioration of the muscle layer, and the peritrophic membrane destruction in some midgut regions were observed. The study overall conclusion is that the Cry1Ac toxin acts relatively fast in the A. argillacea midgut, causing severe and irreversible alterations. / Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal praga desfolhadora da cultura do algodão, provocando perdas entre 21 e 35%. Plantas transgênicas que expressam proteínas tóxicas de genes da bactéria Bacillus thuringiensis (Berliner) (Bt) foram recentemente liberadas no Brasil. O algodão Bt AcalaDTL-90B, que expressa a proteína Cry1Ac, é resistente às principais pragas da Ordem Lepidoptera que afetam a cultura do algodão.. Embora as toxinas de Bt interajam com pelo menos um receptor final, desencadeando o efeito tóxico, vários fatores endógenos estão associados à seletividade diferencial das toxinas Bt. Desta forma, estudos da interação da Cry1Ac com o intestino de insetos pragas do algodoeiro são de fundamental importância. Assim, esta pesquisa objetivou descrever histoquimicamente, morfologicamente e ultra-estruturalmente o mesêntero de larvas de A. argillacea alimentadas com a isolinha (AcalaDTL-90), bem como algodão-Bt (AcalaDTL-90B). As características morfológicas, histoquímicas e ultra-estruturais do mesêntero de A argillacea, de modo geral, foram semelhantes às descritas na literatura para a maioria dos insetos da Ordem Lepidoptera. No entanto, opolimorfismo mitocondrial e microvilosidades bifurcadas sugerem uma modificação ultra-estrutural e fisiológica, que pode ocasionar uma maior absorção e secreção nas células colunares. Tal hipótese pode favorecer uma ação mais rápida de toxinas e/ou agentes microbianos,sugerindo que esta espécie pode ser altamente suscetível para alguns destes agentes. Larvas de 4º ínstar após 20 min de alimentação com folhas de algodão Bt (AcalaDTL-90B) mostraram modificações na parede do mesêntero de A. argillacea. Neste tempo de alimentação, foram observadas alterações morfológicas e ultra-estruturais nas células colunares e caliciformes, sendo mais expressivas nessas últimas. Também houve uma redução no número das células regenerativas, degeneração da camada muscular e destruição da membrana peritrófica em algumas regiões do mesêntero. Assim, conclui-se que a toxina Cry1Ac age relativamente rápida no mesêntero da A. argillacea, ocasionando alterações drásticas e irreversíveis.
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Distribuição Espacial de Insetos em Algodoeiro Bt e não-Bt / Spatial Distribution of Alabama argillacea (Hübner) and Heliothis virescens (Fabricius) (Lepidoptera, Noctuidae) Eggs on Bt and Non-Bt CottonRodrigues, Tatiana Rojas 17 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Among the several options for controlling Alabama argillacea (Hübner) and Heliothis virescens (Fabricius) larvae on the cotton crop, as insecticides spraying and biological control, the transgenic Bt-cotton has been inserted as an extremely viable alternative, however it is not known with accuracy as the transgenic plants affect the populations of organisms that correlate with each other in an agroecossistem. In that sense,
the knowledge of the possible alterations in the spatial disposition of the pests or beneficial insects it is extremely important, because it can alter the sampling method for those species on the crop, besides its control method. This study was carried out aiming to determine the spatial distribution pattern of A. argillacea and H. virescens eggs on cotton crop, cultivars DeltaOpal® (conventional) and DP90B® (Bt-cotton). The data were collected during the agricultural year 2006/2007 in two different areas of 5,000 m2 each one in Dourados region. In each sampling area, composed for 100 plots of 50m2 each one, 15 evaluations were accomplished through the countings of eggs from these pests in two plants per plot. The aggregation indexes (variance/mean rate, Morisita index, and Exponent k of the Negative Binomial Distribution) and the qui-square test with the adjustment of the found and expected values to the frequencies theoretical distributions (Poisson, Negative Binomial, and Positive
Binomial) revealed that in the both cultivars the spatial distribution of egss from those species are distributed in agreement to the aggregated spatial distribution model, being adjusted to the pattern of the negative binomial distribution. / Dentre as opções para o controle de lagartas de Alabama argillacea (Hübner) e Heliothis virescens (Fabricius) na cultura algodoeira tem-se, normalmente, a aplicações de inseticidas e o controle biológico. Nesse contexto, o algodão transgênico Bt tem se inserido como uma alternativa extremamente viável, porém não se sabe, com exatidão, como as plantas transgênicas afetam as populações de organismos que se inter-relacionam em um agroecossistema. Nesse sentido, o conhecimento da possível alteração da forma da disposição espacial de insetos pragas, ou benéficos é extremamente importante, pois esta disposição pode alterar o método de amostragem dessas espécies na cultura, além de sua forma de controle. Este estudo foi conduzido buscando investigar o padrão da distribuição espacial de ovos de A. argillacea e de H. virescens em cultivar DeltaOpal® (convencional) e DP90B® (algodão-Bt). A coleta dos dados ocorreu durante o ano agrícola 2006/2007 em duas áreas de
5.000 m2 localizada na região da Grande Dourados. Em cada área amostral, composta por 100 parcelas de 50m2, foram realizadas 15 avaliações com contagens dos ovos das pragas em análise, em duas plantas por parcela. Os índices de agregação (razão variância/média, índice de Morisita e Expoente k da Distribuição Binomial Negativa) e o teste de qui-quadrado, com o ajuste dos valores encontrados e esperados às distribuições teóricas de freqüência (Poisson, Binomial Negativa e Binomial Positiva), mostraram que em ambas cultivares a distribuição espacial de posturas dessas espécies estão distribuídas de acordo com o modelo de distribuição espacial agregada, ajustando-se ao padrão da distribuição binomial negativa
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