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Exercícios de leitoriaBarreto, Jorge Mascarenhas Menna 20 April 2012 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar um grupo de oito obras de minha trajetória artística que se constroem enquanto respostas autorais a leituras de obras de outros artistas e autores. As concepções de leitura e autoria tanto se chocam, produzindo o termo leitoria, quanto se afastam, explorando os diversos matizes entre as duas tarefas. A reunião das obras no solo conceitual proposto é posterior às suas realizações em situações e tempos distintos. Desvinculadas de seus contextos originais, fundam uma nova vizinhança que salienta os seus aspectos comuns, já que se agregam aqui por afinidade. Não se pretende, com isso, reduzir as obras à narrativa desenhada, mas multiplicar as possibilidades de leitura que compreendem, evidenciando assim a singularidade com que cada uma se relaciona com o discurso produzido. Para tratar os múltiplos deslocamentos traçados entre obras, autores, textos e contextos, a tese lança mão de diferentes concepções de tradução, entendida como uma ação complexa e que reivindica visibilidade. Finalmente, o texto busca demonstrar a relação problemática com o ambiente acadêmico onde se inscreve ao abordar a ideia de pesquisa artística e as contradições que o tema abriga no cenário da arte contemporânea. / This thesis analyses a group of eight works of my artistic career which were thought of as authorial responses to readings of works by other artists and authors. The conceptions of reading and authorship colapse, creating the expression leitoria (reawriting); as well as expand the space between them, exploring several hues of that distance. Gathering these works on this conceptual ground is posterior to the specific times and situations for which they were designed. Dettached from their original contexts, they structure a new propinquity which emphasises what they share in common, since they are here joined by affinity. The intention is not to reduce the works to the given narrative, but multiply the possibilities of readings they comprehend, bringing light to the singularities with which they relate to the discourse created. To approach the multiple relations drawn among works, authors, texts and contexts, the thesis uses different conceptions of translation, understood as a complex task which claims visibility. Finally, the text brings about the problematic relation between artistic research and the academic field where this work is inscribed, approaching the contradictions this issue hosts in the contemporary art scene.
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Exercícios de leitoriaJorge Mascarenhas Menna Barreto 20 April 2012 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar um grupo de oito obras de minha trajetória artística que se constroem enquanto respostas autorais a leituras de obras de outros artistas e autores. As concepções de leitura e autoria tanto se chocam, produzindo o termo leitoria, quanto se afastam, explorando os diversos matizes entre as duas tarefas. A reunião das obras no solo conceitual proposto é posterior às suas realizações em situações e tempos distintos. Desvinculadas de seus contextos originais, fundam uma nova vizinhança que salienta os seus aspectos comuns, já que se agregam aqui por afinidade. Não se pretende, com isso, reduzir as obras à narrativa desenhada, mas multiplicar as possibilidades de leitura que compreendem, evidenciando assim a singularidade com que cada uma se relaciona com o discurso produzido. Para tratar os múltiplos deslocamentos traçados entre obras, autores, textos e contextos, a tese lança mão de diferentes concepções de tradução, entendida como uma ação complexa e que reivindica visibilidade. Finalmente, o texto busca demonstrar a relação problemática com o ambiente acadêmico onde se inscreve ao abordar a ideia de pesquisa artística e as contradições que o tema abriga no cenário da arte contemporânea. / This thesis analyses a group of eight works of my artistic career which were thought of as authorial responses to readings of works by other artists and authors. The conceptions of reading and authorship colapse, creating the expression leitoria (reawriting); as well as expand the space between them, exploring several hues of that distance. Gathering these works on this conceptual ground is posterior to the specific times and situations for which they were designed. Dettached from their original contexts, they structure a new propinquity which emphasises what they share in common, since they are here joined by affinity. The intention is not to reduce the works to the given narrative, but multiply the possibilities of readings they comprehend, bringing light to the singularities with which they relate to the discourse created. To approach the multiple relations drawn among works, authors, texts and contexts, the thesis uses different conceptions of translation, understood as a complex task which claims visibility. Finally, the text brings about the problematic relation between artistic research and the academic field where this work is inscribed, approaching the contradictions this issue hosts in the contemporary art scene.
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Leitura e desleitura na obra de Lygia Bojunga / The reader behind the writer Lygia Bojunga NunesTatiana Coelho Palhano 01 June 2009 (has links)
O presente trabalho propÃe-se a conhecer a leitora que hà por trÃs da escritora Lygia Bojunga Nunes. Observando-a nÃo apenas como emissora de um texto, mas como destinatÃria deste; revelando, assim, como se dà sua relaÃÃo, enquanto leitora, com a obra literÃria.
Essa pesquisa divide-se em trÃs capÃtulos, sendo que no primeiro procuramos relacionar a escritora ao contexto social, histÃrico e polÃtico do qual emergiu, bem como as condiÃÃes nas quais desenvolveu sua obra, em meados da dÃcada de 1970 atà o presente momento.
JÃ no segundo capÃtulo, analisamos, Ã luz das influÃncias da tradiÃÃo literÃria, suas impressÃes sobre obras, autores, personagens; e o efeito que determinadas leituras lhe provocaram.
Para o Ãltimo capÃtulo, reservamos o estudo dos recursos que Lygia Bojunga utiliza dentro do sistema linguÃstico para dar valor estÃtico à sua criaÃÃo, enfocando uma subjetividade rica e expressiva; revelando, assim, o jà inconfundÃvel estilo Lygia Bojunga de escrever.
Para o desenvolvimento deste trabalho, buscamos fundamentaÃÃo teÃrica em autores, como: Nicolau Sevcenko (2001), Gilberto de Mello Kujawski (1991), Harold Bloom (1995), Pierre Bourdieu (1996), Dominique Maingueneau (2001) e Roland Barthes (1986). Esse embasamento teÃrico foi desenvolvido dentro de uma metodologia de base histÃrica, formal e comparatista. Logo, a justificaÃÃo das proposiÃÃes presentes nessa pesquisa dÃ-se por intermÃdio de exemplos retirados de trechos da produÃÃo literÃria da escritora Lygia Bojunga Nunes, que totaliza o nÃmero de vinte e uma obras publicadas.
Palavras-chave: / The purpose of this work is to know the reader behind the writer Lygia Bojunga Nunes. Observing her not only as a sender of a text, but as its recipient; revealing, therefore, how she connects, as a reader, with the literary work.
This research is divided into three chapters. In the first chapter we try to connect the writer with the social, historical and political context where she had her origins, as well as the conditions which she developed her work in, from the early 1970s until the present moment.
In the second chapter we analyze, in light of the influences of the literary tradition, her impressions of works, authors, characters; and the reaction that she had to certain readings.
In the last chapter we have the study of the resources which Lygia Bojunga makes use in the linguistic system to give her creation esthetic value, bringing a rich and expressive subjectivity out; revealing, therefore, the unmistakable Lygia Bojungaâs way of writing.
To develop this work, we searched for theoretical basis in authors like: Nicolau Sevcenko (2001), Gilberto de Mello Kujawski (1991), Harold Bloom (1995), Pierre Bourdieu (1996), Dominique Maingueneau (2001) e Roland Barthes (1986). This theoretical basis was developed in a historical, formal and comparative based methodology. Therefore, the justification of the propositions in this research is given through examples extracted from Lygia Bojunga Nunesâ works, twenty-one published works altogether.
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O leitor Gerardo Mello MourÃo / The reader Gerardo Mello MourÃoLÃcia Maria Alves Maia de Oliveira 26 November 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O imaginÃrio e as inclinaÃÃes estÃticas dos escritores estÃo inseridos no contexto histÃrico e cultural que os envolve. Mas, alÃm de vivenciar as tensÃes sociais de seu tempo, o escritor busca sua autonomia como criador literÃrio absorvendo e reinterpretando a tradiÃÃo. Assim, na anÃlise do projeto literÃrio de Gerardo Mello MourÃo (8.1.1917 - 9.3.2007) esboÃamos, inicialmente, um painel histÃrico e cultural do perÃodo de criaÃÃo de sua obra O Valete de Espadas (1960). Essa investigaÃÃo recebe a orientaÃÃo teÃrico-crÃtica de: AntÃnio CÃndido, Literatura e Sociedade (2000), Wilson Martins, HistÃria da Intelectualidade Brasileira (1996), Gilberto de Mello Kujawski, A Crise do SÃculo XX (1991), Vitor Manuel de Aguiar e Silva, Teoria da Literatura (1973) e os pressupostos discursivos de Pierre Bourdieu, As Regras da Arte (2005) e Dominique Maingueneau, O Contexto da Obra LiterÃria (2001). AlÃm disso, investigamos as correntes filosÃficas e estÃticas do perÃodo, que se inter-relacionam com o posicionamento crÃtico do escritor acerca do mundo que o rodeia e com sua concepÃÃo de escrita literÃria. à luz de categorias teÃricas como âDesleituraâ (Harold Bloom) e âIntertextualidadeâ (Julia Kristeva), examinamos, no 2 capÃtulo, a obra literÃria e crÃtica, as entrevistas e os discursos de Gerardo Mello MourÃo, com o intuito de apreendermos um diÃlogo criativo com a tradiÃÃo. Nessa anÃlise, as obras crÃticas que embasaram nossa reflexÃo foram: A AngÃstia da InfluÃncia (1991) e Um Mapa da Desleitura (1995) de Harold Bloom e Palavras da CrÃtica (1992), organizada por Josà Luis Jobim. Na etapa final da pesquisa, observamos os encontros discursivos que Gerardo Mello MourÃo mantÃm com outros escritores, na busca por um espaÃo de enunciaÃÃo autÃnoma. / The writerâs imaginary and aesthetical inclinations are inserted in the historical and cultural context which involves them. However, besides experiencing the social tensions of his time, the writer searches for his autonomy as a literary creator, absorbing and reinterpreting the tradition. Thus, in the analysis of literary project of Gerardo Mello MourÃo from (Jan., 8th, 1917 to March, 9th 2007), we outline firstly, a historical and cultural panel of the period his work was created with O Valete de Espadas (1960). Such investigation receives the theoretical critical orientation of Antronio Candidoâs, Literature and Society (2000), Wilson Martinsâ, HistÃria da Intelectualidade Brasileira (1996), Gilberto de Mello Kujawskiâs, A Crise do SÃculo XX (1991), Vitor Manuel de Aguiar e Silvaâs, Teoria da Literatura (1973) Pierre Bourdieuâs discussive pressuposition, The Rules of Art (2005) and Dominique Maingueneau with The context of the Literary work (2001). Moreover, we investigated the philosophical and aesthetical tendency of the period which interrelates with the writerâs critical positioning regarding the world around him as well as with his notion about literary writing. At the light of theoretical categories such as âMisreadingâ (Harold Bloom) and intertextuality (Julia Kristeva), we inquired into the 2nd chapter, the literary and critical work, Gerardo Melo MourÃoâs interviews and speeches with the purpose of learning about a dialogue which is creative and traditional. In such analysis, the critical writings which were base for our reflexions were: A AngÃstia da InfluÃncia (1991) and Um Mapa da Desleitura (1995) by Harold Bloom as well as Palavras da CrÃtica (1992), organized by Josà Luis Jobim. In the final part of the research we observed the discursive intercourse that Gerardo MourÃo keeps with other writers searching for a space of autonomous emancipation.
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O nome disso: Arnaldo Antunes / The name of that: Arnaldo AntunesMaria de FÃtima Sena Costa 28 February 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Essa pesquisa desenvolve um olhar sobre a obra poÃtica de Arnaldo Antunes e sua histÃria de leituras, atravÃs de um sistema complexo de relaÃÃes, onde se misturam escrituras variadas. Para compreender melhor como suas idÃias sÃo construÃdas e articuladas procuramos aproximar sua produÃÃo poÃtica de tendÃncias artÃsticas surgidas no inÃcio do sÃculo XX, que operaram uma mudanÃa profunda nas artes e na cultura, que perduraram durante todo o sÃculo e ainda estÃo presentes na produÃÃo artÃstica contemporÃnea deste e de outros poetas. AtravÃs desse percurso, procuramos descobrir os modelos que lhe serviram de inspiraÃÃo e marcas da histÃria de leitura que nos permite ler os processos de influÃncia, desleitura, apropriaÃÃo, escritura, e a forma como essas categorias poÃticas estÃo reconfiguradas num trabalho de superaÃÃo, no objetivo de atingir autonomia literÃria.O corpo teÃrico se estabelece a partir de autores como Pierre Bourdieu, Dominique Maingueneau, Harold Bloom, Roland Barthes e mais um suporte de outros autores.
Verificamos que o alto nÃvel de desenvolvimento cientÃfico e tecnolÃgico atingido pelas sociedades modernas provoca novos ordenamentos sociais, exigindo tambÃm uma renovaÃÃo das prÃticas sociais contemporÃneas. Sendo assim, a identidade de um sujeito desta mesma sociedade vai se revelar no interior dos sistemas de representaÃÃo e na forma como ele se deixa representar. No movimento de interaÃÃo com vÃrios campos do conhecimento, no contÃgio incessante com vÃrios cÃdigos de linguagem, Arnaldo Antunes demonstra que a leitura da tradiÃÃo aparece como uma revitalizaÃÃo da arte, que se opÃe à banalidade e à materialidade do mundo contemporÃneo e os ganhos tÃcnicos e experimentais sÃo contribuiÃÃes que dÃo desenvolvimento e orientam os rumos de sua escrita para alcanÃar liberdade de estilo e escritura prÃpria. / This research unfolds a view in regard to the poetic composition of Arnaldo Antunes and the history of his literature perpassing a complex environment of relations. In which the various literary creations are mixed. In order to understand better the way how these ideas are outripend and articulated, we rather bring his poetic production somehow nearer to the artistic tendencies, which arose at the beginning of the 20th century. These created a profound transformation in the fields of art and culture, a fact we see in the course of the whole century and still today are enduring in the contemporaneous productions through this and other poets. Based on this progression, we try to find out the models which helped them to be inspirited and also the historical marks in literature, which allow us to find out and read the processes in unreding, appropriation, scripts and literature and therewith the forms these poetical categories are reconfigured in a effort of superation. Thus a proper and autonomic literature could be achieved. The theoretical body is based and established by authors like Pierre Bourdieu, Dominique Maingueneau, Harold Bloom, Roland Barthes and some others supporting as well.
We verify that the high level of scientific and technological development of the modern society provokes new social arrangements, demanding also a renewal in the social habits in our times. That lifts up, the identity of an individual in this particular society having to reveal itself in the inner of the representation systems, - and in the same way he will have to allow to be represented by the others. In the interacting movement in several fields and in the constant being inspired on through the various linguistic codes, Arnaldo Antunes demonstrates the reading of the tradions flowing to unfold itself as a revitalization of arts, standing up against the banality and materialism of the contemporaneous world, but rather that the technical and experimental profits are contributions, which permit the development and orientation of the direction his writing can have to achieve the liberty of style and the literature as such.
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Luigi Pirandello: tensÃes e conflitos em Um, nenhum e cem mil / Luigi Pirandello, the tensions and conflicts in Um, nenhum e cem milTerezinha Marta de Paula Peres 03 May 2011 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa, intitulada Luigi Pirandello: TensÃes e Conflitos em Um, nenhum e cem mil (1926), pretende discutir como o escritor italiano Luigi Pirandello (1867-1936) participou das tensÃes sociais de sua Ãpoca, como se deram seus deslocamentos geogrÃficos, que implicam em relacionar o autor ao processo histÃrico de seu tempo; sua formaÃÃo intelectual e como aconteceu sua trajetÃria em busca de uma posiÃÃo como escritor dentro do âcampo literÃrioâ. Para realizar esta investigaÃÃo, contamos com o apoio teÃrico de Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1996), e Dominique Maingueneau, em O contexto da obra literÃria (1991), com o propÃsito de compreender em que circunstÃncias o autor compÃs sua obra. Pretendemos tambÃm verificar as relaÃÃes de interaÃÃo do autor com a sociedade de seu tempo, no tocante aos costumes, Ãs crenÃas, Ãs tradiÃÃes e, principalmente, Ãs relaÃÃes de interaÃÃo com obras tradicionais, no intuito de averiguar suas experiÃncias como leitor, a absorÃÃo que fez dessas leituras e de que maneira as interpretou e as recriou em sua arte literÃria. Para um melhor entendimento sobre o processo de compreensÃo do autor, em relaÃÃo à tradiÃÃo, discutiremos os conceitos de âinfluÃnciaâ e âdesleituraâ, sob o apoio teÃrico de Harold Bloom, em A angÃstia da influÃncia (1991), bem como de Sandra Nitrini, em Literatura Comparada (2010). Como conclusÃo da pesquisa, analisamos o posicionamento de Luigi Pirandello como romancista, a partir de Um, nenhum e cem mil (1926), como superou seus precursores e como elaborou uma nova obra, na qual se identifica um estilo novo de fazer Literatura. Para essa anÃlise, contamos com o apoio teÃrico de Roland Barthes, em O grau zero da escritura (1993), de Harold Bloom, em Um mapa da desleitura (1995), de Arcangelo Leone de Castris, em Storia di Pirandello (1978), entre outros, com a intenÃÃo de discutir os caminhos do escritor, atravÃs dos mÃtodos analÃtico, descritivo, interpretativo e comparativo, para uma melhor compreensÃo da construÃÃo de uma nova poÃtica, a qual confere a Luigi Pirandello uma voz diferente na Literatura Ocidental, no sÃculo XX e entre seus leitores atuais. / The present research, entitled Luigi Pirandello, the tensions and conflicts in Um, nenhum e cem mil (1926), aims at discussing how the Italian writer Luigi Pirandello (1867 -1936) took part in the social tensions of his time, how his geographic moves occurred, moves which imply in relating the author to the historic process of his time as well as his intellectual formation and how his search for a place in the intellectual world happened. For carrying on this investigation, we counted on the help of Pierre Bourdieu in his The rules of the art (1996) and Dominique Maingueneau in O contexto da obra literÃria (1991) in order to understand the circumstances in which Pirandello did his work. We also intend to investigate the authorâs interactive relationship with the society of his time in what concerns the customs, beliefs, traditions and, above all, his interaction with the traditional literature, his position as a reader, how much he absorbed influences from it, and to what extent he interpreted and recreated them in his literary work. For a clearer view of the authorâs relations to tradition, we will discuss the concepts of âinfluenceâ and âdesreadingâ under the theoretical support of Harold Bloom in his Anguish of influence (1991) as well as Sandra Nitriniâs Compared Literature (2010). As a conclusion of this research, we analyze Pirandelloâs position from his Um, nenhum e cem mil (1926), how he overcame his predecessors and how he elaborated a new work where a brand-new literary style is clearly viewed. For such analysis, we counted on the theoretical support of Roland Barthesâs Zero degree in whiting (1993) and Harold Bloomâs A map of desleitura (1995) and Arcangelo Leone de Castrisâs Storia di Pirandello (1978), among others. We herein discussed the paths through which Pirandello wandered, using for such the analytical, descriptive, interpretative and comparative methods in the pursuit of a better understanding of his building process of a new poetry, which confers to Luigi Pirandello a different voice in the twentieth-century western literature.
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"Hamlet" na biblioteca de Machado de Assis: leitura e desleituraVandemberg SimÃo Saraiva 06 December 2011 (has links)
nÃo hà / Este trabalho propÃe-se a investigar a presenÃa do Hamlet (1600-01), de William Shakespeare (1564-1616), em alguns textos de Machado de Assis (1839-1908). Procuramos compreender como o escritor brasileiro (des)leu a peÃa do dramaturgo inglÃs e a usou em sua criaÃÃo individual. Intentamos expor a pertinÃncia da leitura de Hamlet feita por Machado para a construÃÃo de alguns de seus textos, a saber, a DedicatÃria e o prefÃcio âAo leitorâ, de MemÃrias pÃstumas de BrÃs Cubas (1881), os contos âTo be or not to beâ (1876) e âA cartomanteâ (1896) e a crÃnica âA cena do cemitÃrioâ (1894). TraÃamos o percurso da obra shakespeariana â principalmente Hamlet â atravÃs da sua recepÃÃo elisabetana, neoclassicista e romÃntica. Sob o influxo do Romantismo, Shakespeare ficou conhecido no nosso paÃs. Machado de Assis foi leitor das obras do dramaturgo inglÃs e expectador de apresentaÃÃes teatrais de peÃas shakespearianas. Conforme sua literatura e crÃtica literÃria revelam, o escritor carioca foi entusiasta das criaÃÃes de Shakespeare. Acreditamos que poemas, contos, romances e peÃas nasceram como uma resposta a poemas, contos, romances e peÃas anteriores, e essa resposta dependeu de atos de leitura e interpretaÃÃo por escritores posteriores. Defendemos a tese de que a escritura de Machado de Assis à resposta à leitura de Shakespeare, destacadamente a peÃa Hamlet. Procuramos demonstrar que Machado de Assis apropria-se da obra shakespeariana, com a convicÃÃo de que o romancista brasileiro deslà a obra de seu precursor, Shakespeare, em sua prÃpria escrita. Utilizamos o conceito de desleitura segundo Harold Bloom (1991), ou seja, como apropriaÃÃo de uma obra anterior por meio de uma correÃÃo criativa, ou uma interpretaÃÃo distorcida. Analisaremos os textos machadianos acima listados, em que Shakespeare mostra-se evidente, e os compararemos ao Hamlet do autor inglÃs, partindo da ideia de que esses textos nÃo existiriam se Machado de Assis nÃo tivesse lido a obra shakespeariana.
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Na companhia do outro rosto da realidade: Carlos Fuentes e o diálogo com a literatura fantásticaOliveira, João Felipe Alves de 07 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação intenciona abordar o livro de contos Inquieta Companhia (2004), do escritor mexicano Carlos Fuentes, sob o prisma da literatura fantástica. No entanto, ao invés de simplesmente tentar enquadrar tais relatos no gênero em foco, e assim obedecer a critérios de filiação, optaremos por trabalhar com a noção de diálogo literário, postura que o próprio autor incentiva na percepção crítica de suas obras. Tendo isso em vista, analisaremos o estatuto do conto fantástico na contemporaneidade, esclarecendo como essa modalidade narrativa se transformou e se reconfigurou na transição do séc. XIX para o séc. XX, gerando representações literárias diferenciadas. Portanto, desvelando as potencialidades do fantástico hoje, tentaremos estabelecer como o livro de Fuentes se constitui como uma manifestação revitalizadora da tipologia literária em questão, articulada através do diálogo literário e do jogo ficcional. A leitura dos contos será alicerçada em três preceitos teóricos principais: as noções de herança literária e de tradição, segundo o escritor argentino Jorge Luis Borges, e o conceito de desleitura, do crítico norte-americano Harold Bloom. / This dissertation aims to approach the collection of short stories Disturbing Company (2004), by the Mexican writer Carlos Fuentes, analyzing it through the prism of the fantastic literature. However, rather than simply trying to affiliate the stories to the genre in question, and thus obeying affiliation criteria, we choose to work with the notion of literary dialogue, which is the point of view the author himself encourages to the critical perception of his work. From this reason, we will analyze the position of the fantastic short story in contemporaneity, clarifying its reconfiguration during the transition of the nineteenth century to the twentieth, which generated atypical literary representations. Therefore, unveiling the potentiality of the fantastic genre in the present days, we will try to establish how the book of Fuentes is a revitalizing manifestation of fantastic literature, and how it is articulated through the literary dialogue and the fictional game. The reading of the stories will be based on three main concepts: the notions of literary heritage and of tradition, according to the Argentine writer Jorge Luis Borges, and the concept of Misreading, conceived by the North-American critic Harold Bloom.
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O leitor Gerardo Mello Mourão / The reader Gerardo Mello MourãoOliveira, Lucia Maria Alves Maia de January 2008 (has links)
OLIVEIRA, Lucia Maria Alves Maia. O leitor Gerardo Mello Mourão. 2008. 164f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-02T13:33:12Z
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Previous issue date: 2008 / The writer’s imaginary and aesthetical inclinations are inserted in the historical and cultural context which involves them. However, besides experiencing the social tensions of his time, the writer searches for his autonomy as a literary creator, absorbing and reinterpreting the tradition. Thus, in the analysis of literary project of Gerardo Mello Mourão from (Jan., 8th, 1917 to March, 9th 2007), we outline firstly, a historical and cultural panel of the period his work was created with O Valete de Espadas (1960). Such investigation receives the theoretical critical orientation of Antronio Candido’s, Literature and Society (2000), Wilson Martins’, História da Intelectualidade Brasileira (1996), Gilberto de Mello Kujawski’s, A Crise do Século XX (1991), Vitor Manuel de Aguiar e Silva’s, Teoria da Literatura (1973) Pierre Bourdieu’s discussive pressuposition, The Rules of Art (2005) and Dominique Maingueneau with The context of the Literary work (2001). Moreover, we investigated the philosophical and aesthetical tendency of the period which interrelates with the writer’s critical positioning regarding the world around him as well as with his notion about literary writing. At the light of theoretical categories such as “Misreading” (Harold Bloom) and intertextuality (Julia Kristeva), we inquired into the 2nd chapter, the literary and critical work, Gerardo Melo Mourão’s interviews and speeches with the purpose of learning about a dialogue which is creative and traditional. In such analysis, the critical writings which were base for our reflexions were: A Angústia da Influência (1991) and Um Mapa da Desleitura (1995) by Harold Bloom as well as Palavras da Crítica (1992), organized by José Luis Jobim. In the final part of the research we observed the discursive intercourse that Gerardo Mourão keeps with other writers searching for a space of autonomous emancipation. / O imaginário e as inclinações estéticas dos escritores estão inseridos no contexto histórico e cultural que os envolve. Mas, além de vivenciar as tensões sociais de seu tempo, o escritor busca sua autonomia como criador literário absorvendo e reinterpretando a tradição. Assim, na análise do projeto literário de Gerardo Mello Mourão (8.1.1917 - 9.3.2007) esboçamos, inicialmente, um painel histórico e cultural do período de criação de sua obra O Valete de Espadas (1960). Essa investigação recebe a orientação teórico-crítica de: Antônio Cândido, Literatura e Sociedade (2000), Wilson Martins, História da Intelectualidade Brasileira (1996), Gilberto de Mello Kujawski, A Crise do Século XX (1991), Vitor Manuel de Aguiar e Silva, Teoria da Literatura (1973) e os pressupostos discursivos de Pierre Bourdieu, As Regras da Arte (2005) e Dominique Maingueneau, O Contexto da Obra Literária (2001). Além disso, investigamos as correntes filosóficas e estéticas do período, que se inter-relacionam com o posicionamento crítico do escritor acerca do mundo que o rodeia e com sua concepção de escrita literária. À luz de categorias teóricas como “Desleitura” (Harold Bloom) e “Intertextualidade” (Julia Kristeva), examinamos, no 2º capítulo, a obra literária e crítica, as entrevistas e os discursos de Gerardo Mello Mourão, com o intuito de apreendermos um diálogo criativo com a tradição. Nessa análise, as obras críticas que embasaram nossa reflexão foram: A Angústia da Influência (1991) e Um Mapa da Desleitura (1995) de Harold Bloom e Palavras da Crítica (1992), organizada por José Luis Jobim. Na etapa final da pesquisa, observamos os encontros discursivos que Gerardo Mello Mourão mantém com outros escritores, na busca por um espaço de enunciação autônoma.
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Hamlet na Biblioteca de Machado de Assis: Leitura e DesleituraSaraiva, Vandemberg Simão January 2011 (has links)
SARAIVA, Vandemberg Simão. Hamlet na Biblioteca de Machado de Assis: leitura e desleitura. 2011. 187f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-16T14:50:13Z
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho propõe-se a investigar a presença do Hamlet (1600-01), de William Shakespeare (1564-1616), em alguns textos de Machado de Assis (1839-1908). Procuramos compreender como o escritor brasileiro (des)leu a peça do dramaturgo inglês e a usou em sua criação individual. Intentamos expor a pertinência da leitura de Hamlet feita por Machado para a construção de alguns de seus textos, a saber, a Dedicatória e o prefácio “Ao leitor”, de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), os contos “To be or not to be” (1876) e “A cartomante” (1896) e a crônica “A cena do cemitério” (1894). Traçamos o percurso da obra shakespeariana – principalmente Hamlet – através da sua recepção elisabetana, neoclassicista e romântica. Sob o influxo do Romantismo, Shakespeare ficou conhecido no nosso país. Machado de Assis foi leitor das obras do dramaturgo inglês e expectador de apresentações teatrais de peças shakespearianas. Conforme sua literatura e crítica literária revelam, o escritor carioca foi entusiasta das criações de Shakespeare. Acreditamos que poemas, contos, romances e peças nasceram como uma resposta a poemas, contos, romances e peças anteriores, e essa resposta dependeu de atos de leitura e interpretação por escritores posteriores. Defendemos a tese de que a escritura de Machado de Assis é resposta à leitura de Shakespeare, destacadamente a peça Hamlet. Procuramos demonstrar que Machado de Assis apropria-se da obra shakespeariana, com a convicção de que o romancista brasileiro deslê a obra de seu precursor, Shakespeare, em sua própria escrita. Utilizamos o conceito de desleitura segundo Harold Bloom (1991), ou seja, como apropriação de uma obra anterior por meio de uma correção criativa, ou uma interpretação distorcida. Analisaremos os textos machadianos acima listados, em que Shakespeare mostra-se evidente, e os compararemos ao Hamlet do autor inglês, partindo da ideia de que esses textos não existiriam se Machado de Assis não tivesse lido a obra shakespeariana.
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