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Estimativa de ingestão do corante artificial amarelo crepúsculo e quantificação em alimentos consumidos pela população brasileiraFeitosa, Luana Carolina Alves January 2016 (has links)
Para avaliar os possíveis efeitos que os corantes artificiais podem causar à saúde, é de grande importância possuir dados relativos à exposição a estas substâncias. O fato de diversos estudos apontarem problemas de saúde relacionados ao consumo do corante artificial Amarelo Crepúsculo (AC) justifica a necessidade de verificar se a ingestão desta substância, através do consumo de alimentos industrializados, ultrapassa a Ingestão Diária Aceitável (IDA). O objetivo deste trabalho foi estudar e caracterizar a ingestão de AC pela população brasileira. Para isso, primeiramente foram verificados quais os alimentos comercializados por uma das maiores redes de supermercados do país que continham AC na sua formulação. Foi avaliada a ingestão média destes alimentos utilizando as Pesquisas de Orçamento Familiar (POF, 2008-2009) e determinada a Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT) de AC, através dos valores estipulados pela legislação brasileira para a concentração máxima permitida deste corante nos diferentes grupos de alimentos. Posteriormente foram realizadas analises, através de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), para avaliar o teor de Amarelo Crepúsculo em refrescos em pó, refrigerantes, bebidas isotônicas, gelatinas e balas, e verificar as faixas de utilização deste corante e a adequação à legislação vigente. Através dos dados obtidos, verificou-se que a IDMT para AC, considerando o consumo médio per capita de alimentos, não supera a IDA para nenhuma das distribuições populacionais estudadas. No entanto, ao considerar a prevalência de consumo alimentar, a IDMT é superior à IDA para adolescentes de 10 a 18 anos (277% da IDA), adultos (181% da IDA) e idosos (140% da IDA) das áreas urbanas e rurais e nas cinco regiões do país Em relação às amostras analisadas, pode-se constatar que, considerando-se as médias obtidas, os produtos que mais contêm AC são na ordem: Refrigerantes (7,91 mg/100 mL); Bebidas Isotônicas (6,22 mg/100 mL); Refrescos em pó (5,96 mg/100 mL); Gelatinas (5,92 mg/100 mL) e Balas (menor que 1,25 mg/100 g). Através da realização deste trabalho, conclui-se que considerando o consumo médio per capita a ingestão diária representa entre 14 e 31% da IDA, não representando risco à saúde. No entanto, verificou-se que alguns indivíduos de todos os grupos populacionais podem estar ingerindo o corante em quantidades superiores às recomendadas. Cabe destacar que a POF (2008-2009), utilizada como fonte de dados nesta pesquisa, entrevistou crianças a partir dos 10 anos de idade. Visto que neste estudo o consumo de AC aumentou ao diminuir a faixa etária, é provável que esta tendência se aplique para crianças com menos de 10 anos. Diante do exposto, torna-se necessário um maior rigor no emprego e na fiscalização do uso de Amarelo Crepúsculo em produtos alimentares, visto que o consumo elevado deste corante pode ocasionar reações adversas aos seus consumidores. / To evaluate the possible effects that artificial dyes can cause health is very important to have data on exposure to these substances. The fact that several studies suggest health problems related to the consumption of artificial dye Sunset Yellow (SY) justifies the need to verify that the ingestion of this substance through consumption of processed foods, exceeds the Acceptable Daily Intake (ADI). The aim of this study was to evaluate and characterize the SY intake by the Brazilian population. For this, they were first checked which foods marketed by one of the country's largest supermarket chains containing SY in its formulation. the average intake of these foods using the Household Budget Surveys were evaluated (HBS 2008-2009) and determined the Theory Maximum Daily Intake (TMDI) SY, through the values set by the Brazilian legislation for the maximum permitted concentration of the dye in the different groups of food. Later analyzes were performed by High Performance Liquid Chromatography (HPLC) to evaluate the Yellow Twilight content in powdered drinks, soft drinks, isotonic drinks, gelatins and candy, and check the use of bands of this dye and the adequacy of legislation current. Through the data, it was found that the TMDI for SY, considering the average per capita consumption of food does not exceed the ADI for any of the studied population distributions. However, when considering the prevalence of food consumption, the TMDI is higher than the ADI for adolescents 10-18 years (277% of ADI), adults (181% of ADI) and the elderly (140% ADI) in urban areas and rural and in five regions of the country. Regarding the samples, it can be seen that, considering the averages, the products that contain SY are in order: Soft drinks (7.91 mg/100 mL); Isotonic drinks (6.22 mg/100 mL); powdered drinks (5.96 mg/100 mL); Gelatins (5.92 mg/100 mL) and candy (below 1,25 mg/100 g) Through this work, it is concluded that considering the average consumption per capita daily intake is between 14 and 31% of ADI and do not represent a health risk. However, it was found that some individuals of all population groups may be ingesting the dye in amounts greater than those recommended. It should be noted that the HBS (2008-2009), used as a data source in this research, interviewed children from 10 years old. Since in this study the use of SY increased by reducing the age, it is likely that this trend will apply to children under 10 years. Given the above, it is necessary a greater rigor in applying and monitoring the use of Sunset Yellow in food products, as the high consumption of this dye can cause adverse reactions to their consumers.
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Corantes artificiais: estudo da estimativa de ingestão por crianças e da percepção de adultos residentes no Rio Grande do SulValente, Marina Coelho Hofmeister January 2018 (has links)
Os corantes são substâncias adicionadas para conferir ou intensificar a cor dos alimentos. Sendo a aparência dos alimentos fundamental para a escolha do consumidor, a indústria justifica o uso de corantes como forma de melhorar a aparência dos mesmos e aumentar o consumo. Os corantes artificiais adquiriram seu espaço no mercado por terem a vantagem de ser mais estáveis ao processamento, possuírem maior poder tintorial e serem mais baratos do que os naturais. Contudo, estudos ao longo dos anos têm apontado que corantes alimentares artificiais podem estar relacionados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Nesse contexto, o presente estudo visou verificar qual a percepção da população do Rio Grande do Sul (RS) em relação a esse tipo de aditivo, através de um questionário online de opinião. Além disso, a pesquisa também procurou estudar o consumo de corantes artificiais por crianças residentes no Rio Grande do Sul. No estudo de percepção (n = 531) foi verificada uma baixa percepção de benefício e alta percepção de perigo dos corantes artificiais, principalmente por pessoas do gênero feminino, pessoas com filho e pessoas de maior faixa etária. Contudo, apesar da sua opinião sobre corantes artificiais, o consumidor não parece afetar o seu padrão de consumo, uma vez que os respondentes afirmaram consumir produtos com esse tipo de aditivo Foi verificado também uma alta desconfiança por parte do público quanto a regulamentação da área de alimentos e falta de conhecimento do consumidor em relação aos rótulos dos alimentos. No estudo de consumo de corantes artificiais por crianças (n = 218), os resultados demonstraram que embora a maioria das crianças (~90%) consuma corantes em quantidades inferiores aquelas estipuladas como seguras, algumas extrapolam o consumo em níveis que podem acarretar em risco à saúde. Em média, os corantes mais consumidos com relação à IDA foram: o Bordeaux (~29% da IDA), Amarelo crepúsculo (~6,5% da IDA), Amarelo Tartrazina (~3,1% da IDA) e Azul Brilhante (~2,8% da IDA). O corante Bordeaux foi o que apresentou maior porcentagens de crianças que ultrapassaram a sua IDA (7,3%). O principal alimento responsável pelo consumo é o refresco em pó. O estudo demonstrou que algumas crianças estão colocando em risco sua saúde ao consumir quantidades elevadas de corantes artificiais. / Dyes are added substances to confer or intensify the color of food. As the appearance of food is fundamental to consumer’s choice, the industry justifies its use as a way to improve their appearance and increase consumption. Artificial dyes have acquired their space in the market because they have the advantage of being more stable to the processing, possessing greater color power and being cheaper than the natural ones. However, studies over the years have pointed out that artificial food colorings may be related to health problems, especially in children. In this context, the present study aimed to verify the perception of the population of Rio Grande do Sul (RS) in relation to this type of additive, through an online opinion questionnaire. In the study of perception (n = 531), a low perception of benefit and a high perception of the risk of artificial dyes were observed, mainly by people of the female gender, people with children and people of greater age. However, in spite of his opinion about artificial colors, the consumer does not seem to affect his consumption pattern, since the respondents stated that they consume products with this type of additive There was also a high public distrust regarding the regulation of the food area and lack of consumer knowledge about food labels. In the study of artificial colorants consumption by children (n = 218), the results showed that although most children (~ 90%) consume dyes in amounts lower than those stipulated as safe, some extrapolate consumption to levels that may be at risk the health. On average, the most consumed dyes with respect to IDA were: Bordeaux (~ 29% of IDA), Sunset Yellow (~ 6.5% of IDA), Yellow Tartrazine (~ 3.1% of IDA) and Bright Blue ~ 2.8% of the ADI). The Bordeaux dye showed the highest percentage of children who exceeded their ADI (7.3%). The main food that is responsible for consumption is soft drink powder. The study showed that some children are putting their health at risk by consuming high amounts of artificial colorants.
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Monitoramento ambiental de zinco em produtos agrícolas / Environmental monitoring of zinc in agricultural productsRafael Carvalho Fior 09 October 2012 (has links)
Grandes extensões de áreas vêm sendo afetadas por metais pesados em concentrações que podem representar perigo ambiental. Em decorrência do aumento da atividade industrial e à agricultura altamente tecnificada, torna-se fundamental o monitoramento dos níveis de metais pesados nos solos, pois as plantas se comportam como mecanismo de transferência de contaminantes do solo para níveis mais altos da cadeia trófica. A ingestão de vegetais contendo elevadas concentrações de metais pesados é uma das principais vias de acesso desses elementos ao organismo. No corpo humano, os metais pesados depositam-se no tecido ósseo e gorduroso, causando possíveis efeitos nocivos à saúde humana. Lentamente liberados no organismo, podem provocar uma série de doenças. O projeto foi dividido em duas etapas, cada qual com um objetivo específico: 1ª determinar as concentrações de zinco, cobre, ferro e manganês em vegetais frequentemente consumidos no Estado de São Paulo e compará-las com os limites estabelecidos na legislação brasileira; calcular a ingestão diária de metais pesados essenciais para estimar o risco à saúde humana; 2ª avaliar os teores de zinco em hortaliças e nos solos dos campos de produção; identificar a cultura que apresentou maior potencial de translocação de zinco para a cadeia alimentar. As amostras vegetais foram coletadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo e a concentração de metais pesados foi determinada por espectrometria de absorção atômica. Todos os vegetais analisados apresentaram concentrações de zinco e cobre muito abaixo do limite tolerável estabelecido pela legislação brasileira. Até o momento, não há nenhuma recomendação estabelecida de limite máximo de tolerância para ferro e manganês no Brasil. Quanto ao hábito de consumo da população do Estado de São Paulo, a ingestão diária de metais pesados está abaixo da máxima permitida, consequentemente o consumo desses alimentos pode ser considerado seguro, pois não estão em excesso. Porém, os valores reportados nesse estudo não atingiram a ingestão dietética recomendada (RDA) para homens e mulheres, o que poderia demonstrar um caso de deficiência nutricional nos indivíduos que fazem uso desse tipo de dieta. Algumas áreas agrícolas do Estado de São Paulo apresentaram teores totais zinco nos solos acima do valor de referência de qualidade, porém nenhuma área estudada atingiu os valores de prevenção e intervenção, estabelecidos pela CETESB. As hortaliças cultivadas nesses locais apresentaram teores de zinco inferiores ao limite máximo de tolerância, estabelecido pela ANVISA. A rúcula foi a hortaliça que mais acumulou zinco na parte comestível / Large areas have been affected by heavy metals in concentrations which may pose environmental hazard. Due to increased industrial activity and highly technical agriculture, it becomes critical to monitor the levels of heavy metals in soil, because plants behave as a mechanism for transfer of contaminants from soil to higher levels of the food chain. Ingestion of vegetables containing high concentrations of heavy metals is one of the main ways in which these elements enter the human body. Once in human body, heavy metals are deposited in the bone and fat tissues, causing potential harmful effects to human health. Slowly released into the body, heavy metals may cause an array of diseases. The project was divided in two stages, each one with a specific objective: 1st) to determine the concentrations of zinc, copper, iron and manganese in the most frequently consumed foodstuff in the São Paulo State, Brazil and to compare the heavy metal contents with the permissible limits established by the Brazilian legislation; to calculate the daily intake of heavy metals essential to estimate the risk to human health; 2nd) to evaluate the zinc content in leafy vegetables and soils at crop fields; to identify crop with the greatest potential for translocation of zinc into food chain. The vegetable samples were collected at São Paulo General Warehousing and Centers Company, and heavy metal content was determined by atomic absorption spectrophotometry. All vegetables sampled presented average concentrations of zinc and copper lower than the permissible limits established by the Brazilian legislation. So far, the Brazilian legislation has not established a permissible limit for iron and manganese contents. Regarding the consumption habit of the population in the São Paulo State, the daily ingestion of heavy metals is below the oral dose of reference, therefore, the consumption of these vegetables can be considered safe, because they are not in excess. However, the values reported in this study did not reach the Recommended Dietary Allowances (RDA) for men and women, which could prove a case of nutritional deficiency in individuals who use this type of diet. Some agricultural areas of the São Paulo State showed soil total Zn concentrations above the benchmark of quality, but none of studied area reached prevention and intervention values, established by CETESB. The vegetables grown in these locations had Zn levels below the tolerance limits established by ANVISA. The rocket plant was the vegetables that more Zn accumulated in the edible part
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RESÍDUOS DE PESTICIDAS E COMPOSTOS PERFLUORADOS EM ÁGUAS: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO ATRÁVES DO CONSUMO / RESIDUES OF PESTICIDES AND PERFLUORINATED COMPOUNDS IN WATERS: POPULATION EXPOSURE ASSESSMENT THROUGH CONSUMPTIONSchwanz, Thiago Guilherme 04 December 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Contamination of water resources has been caused great impact to the environment.
The water constitutes the greatest source of food, and its value for health is
incalculable. Despite this, the presence of contaminants in water for consumption in
Brazil is a topic with few researches and sources of information. The main
contamination of drinking water takes place directly by man, by the abusive use of
pesticides or environmental contaminants, with high bioaccumulation potential in the
environment, such as perfluorinated and organochlorine compounds. These
compounds are present in water in trace levels, and appropriate analytical methods
in order to demonstrate the suitability of method, ensuring the reliability of the results
are needed. This study presents two multi-residue methods for determination of
perfluorinated compounds (PFCs) and for the determination of pesticides in samples
of tap water, bottled water and groundwater collected in Brazil, Spain and France.
For PFCs was used solid phase extraction automated "in line" method with direct
injection of the sample coupled to mass spectrometry with detection limits between
0.15 and 8.76 ng/L, and the determination of pesticides has been carried out by solid
phase extraction and analysed using different techniques of separation and ionization
LC-ESI-MS/MS, GC-MS/EI and GC-MS/NCI, with detection limits between 1.02 and
48.21 ng/L. The obtained results showed that the tap water have high concentrations
of PFCs, especially in Brazil, with an average of 15.83 ng/L, followed by Spain and
France with 15.33 and 7.73 ng/L, respectively. For pesticide analyzes, the data found
demonstrate that the groundwater obtained in Brazil showed the highest
concentrations of investigated contaminants in comparison with tap and bottled
water. Regarding the risk of exposure by ingestion through drinking water, PFCs
represent greater danger (estimated at 54.8, 58.0 and 75.6 ng/person per day in
Spain, France and Brazil) in relation to pesticides (10.23, 29.40, 30.11 ng/person per
day in Spain, France and Brazil, respectively). However, despite the levels found in
the investigated countries, the consumption of drinking water does not poses
imminent risks to contamination associated with PFCs and pesticides. / A contaminação dos recursos hídricos tem causado grande impacto para o meio
ambiente. A água constitui-se na maior fonte de alimentação humana, e seu valor
para a saúde é incalculável. Apesar disso, a presença de contaminantes em águas
para o consumo no Brasil é um tema pouco pesquisado e com escassas fontes de
informação. As principais contaminações nas águas potáveis ocorrem diretamente
pela ação do homem, através do uso abusivo de agrotóxicos ou por contaminantes
ambientais, com alta capacidade de bioacumulação no meio ambiente, como os
compostos perfluorados e organoclorados. Estes compostos estão presentes nas
águas em níveis de traços, portanto, metodologias analíticas adequadas, a fim de
demonstrar que o método é apropriado, garantindo a confiabilidade dos resultados
são necessários. Este estudo apresenta dois métodos multirresiduais para
determinação de compostos perfluorados (PFCs) e para determinação de
agrotóxicos em amostras de água de torneira, água engarrafada e água subterrânea
coletadas no Brasil, Espanha e França. Para os PFCs foi utilizado o método de
extração em fase sólida automatizada em linha com a injeção direta da amostra
acoplada a espectrometria de massas, com limites de detecção entre 0,15 e 8,76
ng/L. Já a determinação de agrotóxicos foi realizada a partir de extração em fase
sólida e análise por técnicas distintas de separação e ionização, LC-ESI-MS/MS,
GC-MS/EI e GC-MS/NCI, com limites de detecção entre 1,02 e 48,21 ng/L. Os
resultados obtidos demonstraram que as águas de torneira apresentam alta
concentração de PFCs, especialmente no Brasil, com média de 15.83 ng/L, seguidos
pela Espanha e França com 15,33 e 7,73 ng/L, respectivamente. Para as análises
de agrotóxicos, os dados encontrados evidenciam que as águas subterrâneas
obtidas no Brasil apresentaram as maiores concentrações dos contaminantes
investigados, em comparação com as águas de torneira e águas engarrafadas. Em
relação ao risco de exposição pela ingestão através do consumo de água, os PFCs
representam um perigo maior (estimado em 54,8, 58,0 and 75,6 ng/indivíduo por dia
na Espanha, França e Brasil) em relação aos agrotóxicos (23,10, 29,40, 30,11
ng/indivíduo por dia na Espanha, França e Brasil, respectivamente). Contudo,
apesar dos níveis encontrados, em nenhum dos países investigados, o consumo de
água potável coloca em risco iminente a contaminação associada a PFCs e
agrotóxicos.
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Corantes artificiais: estudo da estimativa de ingestão por crianças e da percepção de adultos residentes no Rio Grande do SulValente, Marina Coelho Hofmeister January 2018 (has links)
Os corantes são substâncias adicionadas para conferir ou intensificar a cor dos alimentos. Sendo a aparência dos alimentos fundamental para a escolha do consumidor, a indústria justifica o uso de corantes como forma de melhorar a aparência dos mesmos e aumentar o consumo. Os corantes artificiais adquiriram seu espaço no mercado por terem a vantagem de ser mais estáveis ao processamento, possuírem maior poder tintorial e serem mais baratos do que os naturais. Contudo, estudos ao longo dos anos têm apontado que corantes alimentares artificiais podem estar relacionados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Nesse contexto, o presente estudo visou verificar qual a percepção da população do Rio Grande do Sul (RS) em relação a esse tipo de aditivo, através de um questionário online de opinião. Além disso, a pesquisa também procurou estudar o consumo de corantes artificiais por crianças residentes no Rio Grande do Sul. No estudo de percepção (n = 531) foi verificada uma baixa percepção de benefício e alta percepção de perigo dos corantes artificiais, principalmente por pessoas do gênero feminino, pessoas com filho e pessoas de maior faixa etária. Contudo, apesar da sua opinião sobre corantes artificiais, o consumidor não parece afetar o seu padrão de consumo, uma vez que os respondentes afirmaram consumir produtos com esse tipo de aditivo Foi verificado também uma alta desconfiança por parte do público quanto a regulamentação da área de alimentos e falta de conhecimento do consumidor em relação aos rótulos dos alimentos. No estudo de consumo de corantes artificiais por crianças (n = 218), os resultados demonstraram que embora a maioria das crianças (~90%) consuma corantes em quantidades inferiores aquelas estipuladas como seguras, algumas extrapolam o consumo em níveis que podem acarretar em risco à saúde. Em média, os corantes mais consumidos com relação à IDA foram: o Bordeaux (~29% da IDA), Amarelo crepúsculo (~6,5% da IDA), Amarelo Tartrazina (~3,1% da IDA) e Azul Brilhante (~2,8% da IDA). O corante Bordeaux foi o que apresentou maior porcentagens de crianças que ultrapassaram a sua IDA (7,3%). O principal alimento responsável pelo consumo é o refresco em pó. O estudo demonstrou que algumas crianças estão colocando em risco sua saúde ao consumir quantidades elevadas de corantes artificiais. / Dyes are added substances to confer or intensify the color of food. As the appearance of food is fundamental to consumer’s choice, the industry justifies its use as a way to improve their appearance and increase consumption. Artificial dyes have acquired their space in the market because they have the advantage of being more stable to the processing, possessing greater color power and being cheaper than the natural ones. However, studies over the years have pointed out that artificial food colorings may be related to health problems, especially in children. In this context, the present study aimed to verify the perception of the population of Rio Grande do Sul (RS) in relation to this type of additive, through an online opinion questionnaire. In the study of perception (n = 531), a low perception of benefit and a high perception of the risk of artificial dyes were observed, mainly by people of the female gender, people with children and people of greater age. However, in spite of his opinion about artificial colors, the consumer does not seem to affect his consumption pattern, since the respondents stated that they consume products with this type of additive There was also a high public distrust regarding the regulation of the food area and lack of consumer knowledge about food labels. In the study of artificial colorants consumption by children (n = 218), the results showed that although most children (~ 90%) consume dyes in amounts lower than those stipulated as safe, some extrapolate consumption to levels that may be at risk the health. On average, the most consumed dyes with respect to IDA were: Bordeaux (~ 29% of IDA), Sunset Yellow (~ 6.5% of IDA), Yellow Tartrazine (~ 3.1% of IDA) and Bright Blue ~ 2.8% of the ADI). The Bordeaux dye showed the highest percentage of children who exceeded their ADI (7.3%). The main food that is responsible for consumption is soft drink powder. The study showed that some children are putting their health at risk by consuming high amounts of artificial colorants.
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Heavy metals in soils and edible tissues of Lepidium meyenii (maca) and health risk assessment in areas influenced by mining activity in the Central region of PeruOrellana Mendoza, Edith, Cuadrado, Walter, Yallico, Luz, Zárate, Rosa, Quispe-Melgar, Harold Rusbelth, Limaymanta, Cesar H., Sarapura, Vicky, Bao-Cóndor, Diana 01 January 2021 (has links)
Heavy metal contamination of soil and agricultural products is an environmental problem, has an adverse effect on the quality of food crops, and is a danger to food security and public health. The concentration of arsenic (As), cadmium (Cd), lead (Pb), iron (Fe) and zinc (Zn) in surface soils and edible hypocotyls tissues of two ecotypes of Lepidium meyenii Walpers (maca) was evaluated in three districts of the Junín province, Peru. In addition, the risk to human health due to exposure to heavy metals from maca consumption was evaluated. Soil samples and maca hypocotyls were collected in areas influenced by mining and metallurgical activity. The mean concentration of Cd (0.32 ± 0.23 mg/kg) and Pb (0.20 ± 0.12 mg/kg) in maca samples exceeded the values established by the Food and Agriculture Organization and the World Health Organization. The bioconcentration factor was less than 1. The estimated daily intake of each metal was below the oral reference dose. The hazard quotient and hazard index were less than 1, it is unlikely to cause non-cancer adverse health outcome. The cancer risk for As and Cd was higher than the tolerable limit (1 × 10−6) in children and adults. In the district of Ondores, the cancer risk for As in children was higher than the acceptable limit (1 × 10−4). Residents of the Ondores district would be more exposed to As and Cd from consumption of maca hypocotyls. It is very important to carry out continuous monitoring of other toxic metals in different ecotypes of maca (red, black, yellow, purple, creamy white, pink) in order to evaluate the variation in the accumulation of heavy metals and the level of toxicity of each metal between ecotypes. / Revisón por pares
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Disponibilidade de Cd em Latossolos e sua transferência e toxicidade para as culturas de alface, arroz e feijão / Cadmium availability in Oxisols and its transfer and toxicity to lettuce, rice and bean cropsNogueira, Thiago Assis Rodrigues 24 February 2012 (has links)
O cádmio (Cd) é um elemento potencialmente tóxico para as plantas, animais e homens. O Cd é particularmente perigoso devido à sua mobilidade relativamente alta em solos e transferência para as plantas. Além disso, plantas que crescem em solos contaminados podem acumular Cd nos tecidos comestíveis em grandes quantidades sem qualquer sintoma visível de toxicidade. O Cd tem recebido atenção especial por sua associação com diversos problemas na saúde humana. Devido à crescente preocupação com a ingestão de Cd por alimentos, os riscos de sua entrada na cadeia alimentar precisam ser cuidadosamente considerados. Neste contexto, objetivou-se, com este estudo, avaliar a disponibilidade de Cd no solo, sua transferência e toxicidade para as culturas de alface, arroz e feijão, por meio de experimentos desenvolvidos em Latossolos com atributos contrastantes, contaminados com doses de Cd. Os experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação em PiracicabaSP. Cultivaram-se plantas de alface, arroz e feijão em vasos de 3 dm3 preenchidos amostras de um Latossolo Vermelho Eutrófico e um Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2, com três repetições. Os tratamentos corresponderam a: 0,0; 0,5; 1,3; 3,0 e 6,0 mg dm-3 de Cd, definidos com base nos valores orientadores de qualidade do solo para Cd estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB, aplicados nos solos na forma de CdCl2.H2O. Os teores de Cd nos solos aumentaram linearmente em função das doses de Cd. Os extratores DTPA, Mehlich-1 e CaCl2 foram eficientes na avaliação dos teores disponíveis de Cd nos solos. O Cd esteve mais associado a frações menos estáveis (trocável e matéria orgânica). O aumento das doses de Cd promoveu diminuição da produção de biomassa e o aumento nos teores e nas quantidades acumuladas desse elemento nas partes vegetais estudadas. Contudo, não foram observados outros sintomas de toxicidade nas plantas. Os teores e acúmulos de P, Cu, Fe, Ni, Mn, Pb e Zn, nas raízes, parte aérea, folhas e grãos, foram diferentemente influenciados pelas doses de Cd. A distribuição de Cd nas partes das plantas variou em função da cultura: alface = folhas > raiz > caule; arroz = raiz > parte aérea > grãos, e feijão = parte aérea > raiz > vagem > grãos. O teor de Cd nos grãos de feijão está abaixo do limite máximo estabelecido para o consumo humano conforme a legislação brasileira. Entretanto, a concentração de Cd nas folhas de alface e nos grãos de arroz ultrapassa tal limite quando o teor de Cd no solo está acima do valor de referência de qualidade proposto pela CETESB. O valor da ingestão diária de Cd pelo consumo de alface e feijão está dentro do valor provisório de ingestão diária tolerável (PTDI) sugerido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura FAO/WHO. No entanto, o valor da ingestão diária de Cd pelo consumo de arroz por adultos está acima do PTDI. Consequentemente, o consumo desse alimento poderá trazer riscos à saúde humana. / Cadmium (Cd) is potentially toxic element to plants, animals and humans. Cd is particularly dangerous due to its relatively high mobility in soils and transfer to plants. Moreover, plants growing in contaminated soils can accumulate Cd in edible tissues in large quantities without any visible signs. Cd has received considerable attention in view of its association with a number of human health problems. Due to increasing concern about the intake of Cd in foods, the risks of its potential entry in the food chain need to be carefully considered. The objective of this study was to evaluate the availability of Cd in soil, the uptake by plants and to estimate the daily intake of Cd from lettuce, rice and bean plants grown in Brazilian tropical soils. The experiment was carried out under greenhouse conditions in Piracicaba, state of São Paulo, Brazil. Lettuce, rice and bean plants were cultivated in pots filled with 3 dm3 of two Oxisols (Typic Hapludox and Rhodic Hapludox) using a randomized block design in a factorial scheme (5 x 2) with three replicates. The treatments consisted of: 0.0; 0.5; 1.3; 3.0 and 6.0 mg dm-3 rates of Cd (as CdCl2), based on the guideline established by the Environmental Agency of the State of Sao Paulo CETESB. Considering all the experiments it was found that the external loading of Cd linearly increased the concentration of Cd in both soils. DTPA, Mehlich-1 e CaCl2 were effective in predicting soil Cd availability. The Cd distributions in both soils were strongly associated with exchangeable and organic matter fractions, which are characterized by instable chemical bonds. The application Cd rates decreased the plant biomass. However, the crops did not display any other symptoms of Cd toxicity or of deficiency in other nutrients which might be caused by the presence of Cd in the soil. Loadings of Cd to soil linearly or quadratically increased the concentration and accumulation of Cd in different parts of the plants. The concentration and accumulation of P, Cu, Fe, Ni, Mn, Pb and Zn in the root, shoot, leaves and grain were influenced differentially by Cd treatments. Cadmium distribution in different parts of the plants varied depending on the crop: lettuce = leaves > root > stem, rice = root > shoot > grains, and bean = shoot > root > pod > grain. Cadmium concentration in bean remained below the threshold for human consumption established by Brazilian legislation. However, lettuce and rice Cd concentration in edible parts exceeded the acceptable limit when the soil Cd concentration is above the quality reference value proposed by CETESB. Daily intakes of Cd from lettuce and bean plants grown in both Oxisols are within the provisional tolerable daily intake (PTDI) of Cd determined by the Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO/WHO. However, the daily intake of Cd from rice for adults is above the PTDI. Consequently, the consumption of this food can pose risks to human health.
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Associação entre a ingestão de macronutrientes e a obesidade abdominal com a doença arterial coronária / Association of macronutrient intake and abdominal obesity with coronary heart diseaseCammerer, Magda Ambros January 2003 (has links)
Introdução: A incidência da doença arterial coronária é uma das principais causas de morbidade e motalidade em diversos países e o estudo dos fatores de risco têm grande importância na prevenção e no tratamento dessa enfermidade. Entre outros fatores, a obesidade e a obesidade abdominal têm sido associadas com a maior incidência de DAC. A ingestão diária de nutrientes também pode estar relacionada com essa doença, porém, uma vez que a alimentação é complexa e contém diversos nutrientes, ainda não foi possível elucidar o impacto da alimentação no risco de desenvolver a doença arterial coronária. Objetivo: Avaliar a relação entre o consumo alimentar diário, a presença de obesidade abdominal e achados angiográficos de obstrução arterial em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica, submetidos a cateterismo cardíaco. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com 284 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, da unidade de hemodinâmica de um hospital universitário. Foi avaliada a RCQ, o IMC, a ingestão alimentar diária através de um inquérito nutricional, a análise bioquímica do sangue e a avaliação do laudo do cateterismo cardíaco. Resultados: Dos pacientes avaliados, 172 indivíduos (60,6%) apresentavam alterações em uma ou mais artérias coronárias. A ingestão média diária de calorias foi de 2450,56 Kcal/dia. O consumo de proteínas foi em média 1,66 g/Kg/dia, de carboidratos foi de 3,83 g/Kg/dia e de lipídeos foi de 1,21 g/Kg/dia. A idade, o sexo masculino, os níveis séricos de triglicerídeos, o consumo de álcool e a glicemia em jejum foram estatisticamente significativos na análise multivariada. Conclusão: Nos pacientes avaliados, o consumo diário de calorias encontra-se adequado, porém a ingestão de proteínas, carboidratos e lipídeos estão inadequados. Em relação aos fatores de risco para DAC, as mulheres apresentaram maior associação para desenvolver a síndrome metabólica do que os homens. / Introduction: the incidence of coronary heart disease (CHD) remains the main cause of morbidity and mortality among adults, and the study of risk factors is important in the prevention and treatment of this disease. Between other factors, obesity and abdominal obesity have been associated with CHD. Daily intake of nutrients can be related with this disease, however, daily diet is complex and contains several nutrients and foods, and the specific impact of diet on the risk of coronary heart disease has not yet been accurately explained or quantified . Objective: to evaluate the relation between daily intake and abdominal obesity and angiography findings of coronary obstruction in patients with isquemic cardiopatic, submitted to a cardiac catheterization. Methods: a cross study with 284 patients submitted a cardiac catheterization of the Hemodynamics Unit. It was evaluated the waist-rip-ratio, body mass index and daily intake. Results: Coronary obstruction was observed in 172 (60.6%) patients with abnormalities in one or more arteries. The analysis of macronutrient intake showed that mean protein intake was 1.66 ± 0.65 g/Kg/day, mean carbohydrate intake was 9.83 ± 1.45 g/Kg/day and mean lipid intake was 1.21 ± 0.58 g/Kg/day. Age, male sex, tryglicerides, alcohol intake and fasting glucose was statistically significant in multivariate analysis. Conclusion: the energy intake is adjust, but the protein, carbohydrate and lipids are not. In relation to the others risk factors for CHD, the women were more significantly associated with the risk to develop metabolic syndrome than in men, which confirmed findings in other studies.
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Associação entre a ingestão de macronutrientes e a obesidade abdominal com a doença arterial coronária / Association of macronutrient intake and abdominal obesity with coronary heart diseaseCammerer, Magda Ambros January 2003 (has links)
Introdução: A incidência da doença arterial coronária é uma das principais causas de morbidade e motalidade em diversos países e o estudo dos fatores de risco têm grande importância na prevenção e no tratamento dessa enfermidade. Entre outros fatores, a obesidade e a obesidade abdominal têm sido associadas com a maior incidência de DAC. A ingestão diária de nutrientes também pode estar relacionada com essa doença, porém, uma vez que a alimentação é complexa e contém diversos nutrientes, ainda não foi possível elucidar o impacto da alimentação no risco de desenvolver a doença arterial coronária. Objetivo: Avaliar a relação entre o consumo alimentar diário, a presença de obesidade abdominal e achados angiográficos de obstrução arterial em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica, submetidos a cateterismo cardíaco. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com 284 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, da unidade de hemodinâmica de um hospital universitário. Foi avaliada a RCQ, o IMC, a ingestão alimentar diária através de um inquérito nutricional, a análise bioquímica do sangue e a avaliação do laudo do cateterismo cardíaco. Resultados: Dos pacientes avaliados, 172 indivíduos (60,6%) apresentavam alterações em uma ou mais artérias coronárias. A ingestão média diária de calorias foi de 2450,56 Kcal/dia. O consumo de proteínas foi em média 1,66 g/Kg/dia, de carboidratos foi de 3,83 g/Kg/dia e de lipídeos foi de 1,21 g/Kg/dia. A idade, o sexo masculino, os níveis séricos de triglicerídeos, o consumo de álcool e a glicemia em jejum foram estatisticamente significativos na análise multivariada. Conclusão: Nos pacientes avaliados, o consumo diário de calorias encontra-se adequado, porém a ingestão de proteínas, carboidratos e lipídeos estão inadequados. Em relação aos fatores de risco para DAC, as mulheres apresentaram maior associação para desenvolver a síndrome metabólica do que os homens. / Introduction: the incidence of coronary heart disease (CHD) remains the main cause of morbidity and mortality among adults, and the study of risk factors is important in the prevention and treatment of this disease. Between other factors, obesity and abdominal obesity have been associated with CHD. Daily intake of nutrients can be related with this disease, however, daily diet is complex and contains several nutrients and foods, and the specific impact of diet on the risk of coronary heart disease has not yet been accurately explained or quantified . Objective: to evaluate the relation between daily intake and abdominal obesity and angiography findings of coronary obstruction in patients with isquemic cardiopatic, submitted to a cardiac catheterization. Methods: a cross study with 284 patients submitted a cardiac catheterization of the Hemodynamics Unit. It was evaluated the waist-rip-ratio, body mass index and daily intake. Results: Coronary obstruction was observed in 172 (60.6%) patients with abnormalities in one or more arteries. The analysis of macronutrient intake showed that mean protein intake was 1.66 ± 0.65 g/Kg/day, mean carbohydrate intake was 9.83 ± 1.45 g/Kg/day and mean lipid intake was 1.21 ± 0.58 g/Kg/day. Age, male sex, tryglicerides, alcohol intake and fasting glucose was statistically significant in multivariate analysis. Conclusion: the energy intake is adjust, but the protein, carbohydrate and lipids are not. In relation to the others risk factors for CHD, the women were more significantly associated with the risk to develop metabolic syndrome than in men, which confirmed findings in other studies.
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Associação entre a ingestão de macronutrientes e a obesidade abdominal com a doença arterial coronária / Association of macronutrient intake and abdominal obesity with coronary heart diseaseCammerer, Magda Ambros January 2003 (has links)
Introdução: A incidência da doença arterial coronária é uma das principais causas de morbidade e motalidade em diversos países e o estudo dos fatores de risco têm grande importância na prevenção e no tratamento dessa enfermidade. Entre outros fatores, a obesidade e a obesidade abdominal têm sido associadas com a maior incidência de DAC. A ingestão diária de nutrientes também pode estar relacionada com essa doença, porém, uma vez que a alimentação é complexa e contém diversos nutrientes, ainda não foi possível elucidar o impacto da alimentação no risco de desenvolver a doença arterial coronária. Objetivo: Avaliar a relação entre o consumo alimentar diário, a presença de obesidade abdominal e achados angiográficos de obstrução arterial em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica, submetidos a cateterismo cardíaco. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com 284 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, da unidade de hemodinâmica de um hospital universitário. Foi avaliada a RCQ, o IMC, a ingestão alimentar diária através de um inquérito nutricional, a análise bioquímica do sangue e a avaliação do laudo do cateterismo cardíaco. Resultados: Dos pacientes avaliados, 172 indivíduos (60,6%) apresentavam alterações em uma ou mais artérias coronárias. A ingestão média diária de calorias foi de 2450,56 Kcal/dia. O consumo de proteínas foi em média 1,66 g/Kg/dia, de carboidratos foi de 3,83 g/Kg/dia e de lipídeos foi de 1,21 g/Kg/dia. A idade, o sexo masculino, os níveis séricos de triglicerídeos, o consumo de álcool e a glicemia em jejum foram estatisticamente significativos na análise multivariada. Conclusão: Nos pacientes avaliados, o consumo diário de calorias encontra-se adequado, porém a ingestão de proteínas, carboidratos e lipídeos estão inadequados. Em relação aos fatores de risco para DAC, as mulheres apresentaram maior associação para desenvolver a síndrome metabólica do que os homens. / Introduction: the incidence of coronary heart disease (CHD) remains the main cause of morbidity and mortality among adults, and the study of risk factors is important in the prevention and treatment of this disease. Between other factors, obesity and abdominal obesity have been associated with CHD. Daily intake of nutrients can be related with this disease, however, daily diet is complex and contains several nutrients and foods, and the specific impact of diet on the risk of coronary heart disease has not yet been accurately explained or quantified . Objective: to evaluate the relation between daily intake and abdominal obesity and angiography findings of coronary obstruction in patients with isquemic cardiopatic, submitted to a cardiac catheterization. Methods: a cross study with 284 patients submitted a cardiac catheterization of the Hemodynamics Unit. It was evaluated the waist-rip-ratio, body mass index and daily intake. Results: Coronary obstruction was observed in 172 (60.6%) patients with abnormalities in one or more arteries. The analysis of macronutrient intake showed that mean protein intake was 1.66 ± 0.65 g/Kg/day, mean carbohydrate intake was 9.83 ± 1.45 g/Kg/day and mean lipid intake was 1.21 ± 0.58 g/Kg/day. Age, male sex, tryglicerides, alcohol intake and fasting glucose was statistically significant in multivariate analysis. Conclusion: the energy intake is adjust, but the protein, carbohydrate and lipids are not. In relation to the others risk factors for CHD, the women were more significantly associated with the risk to develop metabolic syndrome than in men, which confirmed findings in other studies.
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