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Avaliação dos efeitos da dietilcarbamazina sobre os mecanismos regulatórios do NF-ĸB na lesão hepatocelular induzida pelo alcoolismo

Silva, Bruna Santos da 30 July 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T14:14:52Z No. of bitstreams: 2 Tese Bruna Santos da Silva.pdf: 5490209 bytes, checksum: 3f573d8e12cce7ecb3d65c6ed869ad1f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Bruna Santos da Silva.pdf: 5490209 bytes, checksum: 3f573d8e12cce7ecb3d65c6ed869ad1f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / FACEPE CPqAM/FIOCRUZ / A indução da expressão gênica mediada pelo NF-B foi descrita na patogênese da doença hepática alcoólica (DHA). Dietilcarbamazina (DEC) é um fármaco derivado da piperazina com propriedades anti-inflamatórias. O presente estudo foi desenvolvido para avaliar o efeito de DEC na via do NF-B na inflamação hepática induzida pelo alcoolismo. Quarenta camundongos machos C57BL/6 foram divididos igualmente em quatro grupos: 1) grupo controle (C), que recebeu apenas água, 2) grupo tratado com DEC, que recebeu 50 mg/kg durante um período de 12 dias (DEC50), 3) o grupo alcoólico (EtOH), submetido ao consumo crônico de álcool e 4) o grupo alcoólico tratado com DEC (EtOH50), submetido ao consumo crônico de álcool e tratado com DEC. Fragmentos de fígado foram analisados por meio de microscopia de luz, imunohistoquímica e testes de western blot para avaliar vários mecanismos envolvidos na lesão hepática induzida pelo etanol, incluindo a peroxidação lipídica, marcadores inflamatórios e a ativação de fatores de transcrição. A análise histológica do grupo alcoólico mostrou dano hepatocelular evidente que foi reduzido no grupo alcóolico tratado com DEC. Os resultados da imunohistoquímica e do western blot mostraram expressão elevada de marcadores inflamatórios como MDA, TNF-, IL-1, COX-2 e iNOS nos hepatócitos do grupo EtOH. No entanto, pouca imunopositividade para estes marcadores foi detectada após tratamento com DEC. No grupo de EtOH a ativação do fator de transcrição NF-kB foi observada através de um aumento na expressão de ambos, NF-B e pNF-B, em hepatócitos. Esta expressão foi significativamente reduzida nos fígados do grupo EtOH50. A expressão da proteína IB foi medida para determinar se a ativação do NF-B seria resultado da degradação da IB. Observou-se que a expressão desta enzima era baixa no grupo EtOH, enquanto que os animais tratados com DEC tinha uma expressão elevada de IB. Os resultados do presente estudo indicam que a DEC atenua a lesão hepática alcoólica, em parte, pela inibição da ativação do NF-B e por suprimir a indução de genes dependentes do NF-B.
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Dano hepático induzido por medicamentos: estudo de concordância diagnóstica das escalas Rucam, Maria & Victorino e Naranjo / Drug-induced liver damage: study of diagnostic agreement scales RUCAM, Maria & Victorino, and Naranjo

Patricia da Silva Rego 05 May 2010 (has links)
Reação Adversa ao Medicamento (RAM) é definida como a reação a um medicamento que é nociva e não-intencional. O dano hepático induzido por medicamento (DILI) é um exemplo de RAM que pode ser muito severa e provocar casos de transplante hepático e morte. A falta de marcadores específicos ou testes para o diagnóstico de DILI conduziu ao desenvolvimento de escalas para avaliar a imputabilidade do medicamento na ocorrência do dano hepático. O presente estudo teve como objetivo caracterizar os tipos de danos hepáticos induzidos por medicamentos e investigar a concordância de três escalas utilizadas na sua identificação: RUCAM, Maria & Victorino (M&V) e Naranjo. Trata-se de um estudo seccional realizado em um hospital universitário no Rio de Janeiro em que a população fonte foi composta por 230 pacientes internados no período de junho de 2006 a novembro de 2007, que apresentaram dano hepático segundo os critérios do CIOMS (Council for Internacional Organizations of Medical Science), que consideram os resultados dos exames hepáticos e os níveis enzimáticos. Com a aplicação dos critérios CIOMS e após a exclusão das causas alternativas de dano hepático, foram identificados 41 indivíduos com suspeita de serem portadores de dano hepático induzido por medicamento. A imputabilidade do medicamento foi investigada mediante aplicação de escalas específicas para estudo da hepatotoxicidade, RUCAM e Maria & Victorino, e pela aplicação da escala Naranjo utilizada para qualquer tipo de RAM. O estimador kappa foi utilizado para interpretação da concordância entre as escalas. Foram avaliados 23 homens e 18 mulheres e a grande maioria dos pacientes (87,8%) apresentava dano hepático do tipo colestático. Todos os homens apresentavam este tipo de dano, enquanto que entre as mulheres, a distribuição foi: 72,2% para danos colestáticos, 22,2% para danos hepatocelulares e 5,6% para danos mistos. Para cada medicamento suspeito utilizado pelos pacientes foram aplicadas as escalas RUCAM, M&V e Naranjo, o que resultou em 166 avaliações. O cálculo para avaliar a concordância entre as escalas RUCAM e M&V resultou em Кw = 0, 2492, IC 95% (0,1293- 0,3617), valor superior ao encontrado na comparação entre RUCAM e Naranjo, Кw = 0,0006. A avaliação entre as escalas M&V e Naranjo com valor de Кw= 0,013 também apontou baixa concordância. Os resultados mostraram que a concordância no diagnóstico de DILI entre as escalas utilizadas é baixa, sendo, como esperado, um pouco maior quando da avaliação das escalas específicas para hepatotoxicidade (RUCAM e M&V), quando comparada às concordâncias entre estas e a escala global de Naranjo, que foi desenhada para a avaliação de todos os tipos de RAM. A aplicação de escalas para avaliação da hepatotoxicidade representa uma alternativa ao diagnóstico baseado apenas no julgamento clínico. Entretanto, a baixa concordância entre as escalas demonstra que existem limitações das definições e dos escores adotados pelos métodos que devem ser reavaliados. Espera-se que um consenso sobre definições em comum, critérios diagnósticos e terminologias oriente a construção de um novo instrumento para avaliar causalidade. / ADR (Adverse Drug Reaction) is defined as a response to a drug that is noxious and unintended. Drug induced liver injury (DILI) is a type of ADR that can be very severe and result in liver failure and death. The lack of specific biomarkers or diagnostic tests for DILI led to the development of numeric scales to assess the imputability of drug in DILI cases. The aim of this present work was to describe the types of DILI and assess the agreement of three scales used for its identification: RUCAM, Maria & Victorino and Naranjo. It is a sectional study was conducted at a university hospital in Rio de Janeiro. The target population was composed of 230 inpatients between June 2006 and November 2007, who had liver injury classified according to the criteria of CIOMS (Council for Internacional Organizations of Medical Science) that consider the results of liver tests and the enzyme levels. With the use of CIOMS criteria and after the exclusion of alternative causes of liver injury, 41 inpatients were identified as suspected DILI cases. Drug causality was assessed through the use of specific scales to study cases of hepatotoxicity, RUCAM and Maria & Victorino, and with Naranjo scale, used in the evaluation of any type of ADR. Kappa statistical test was used to assess the agreement between the scales. Twenty-three men and 18 were women were evaluated. The great majority of patients (87.8%) had cholestatic liver injury. All men had cholestatic liver injury, while for women, 72.2% of the cases were cholestatic, 22.2% were hepatocelular and 5.6% were mixed cases. For each suspected drug taken by the patients, the three scales were used, with a total of 166 ratings generated for each scale. The agreement between RUCAM and M & V was Кw = 0. 2492, CI 95% (0.1293 0.3617), as compared to RUCAM and Naranjo (Кw = 0.0006). The comparison between M&V and Naranjo (Кw= 0.013) showed low agreement. Results showed low agreement between the scales used for the diagnostic of DILI. As expected, the results were a little bit higher when assessment was made with specific scales for hepatotoxicity (RUCAM and M&V), as compared to the agreement made with these scales and the global scale Naranjo, which was designed to assess all types of RAM. The use of scales to assess hepatotoxicity are an alternative to diagnosis based only on clinical judgment. However, the low agreement between the scales shows that there are limitations in definitions and methods adopted by the scores that should be reconsidered. It is hoped that a consensus on common definitions, diagnostic criteria and terminology guide the construction of a new instrument to assess causality.
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Dano hepático induzido por medicamentos: estudo de concordância diagnóstica das escalas Rucam, Maria & Victorino e Naranjo / Drug-induced liver damage: study of diagnostic agreement scales RUCAM, Maria & Victorino, and Naranjo

Patricia da Silva Rego 05 May 2010 (has links)
Reação Adversa ao Medicamento (RAM) é definida como a reação a um medicamento que é nociva e não-intencional. O dano hepático induzido por medicamento (DILI) é um exemplo de RAM que pode ser muito severa e provocar casos de transplante hepático e morte. A falta de marcadores específicos ou testes para o diagnóstico de DILI conduziu ao desenvolvimento de escalas para avaliar a imputabilidade do medicamento na ocorrência do dano hepático. O presente estudo teve como objetivo caracterizar os tipos de danos hepáticos induzidos por medicamentos e investigar a concordância de três escalas utilizadas na sua identificação: RUCAM, Maria & Victorino (M&V) e Naranjo. Trata-se de um estudo seccional realizado em um hospital universitário no Rio de Janeiro em que a população fonte foi composta por 230 pacientes internados no período de junho de 2006 a novembro de 2007, que apresentaram dano hepático segundo os critérios do CIOMS (Council for Internacional Organizations of Medical Science), que consideram os resultados dos exames hepáticos e os níveis enzimáticos. Com a aplicação dos critérios CIOMS e após a exclusão das causas alternativas de dano hepático, foram identificados 41 indivíduos com suspeita de serem portadores de dano hepático induzido por medicamento. A imputabilidade do medicamento foi investigada mediante aplicação de escalas específicas para estudo da hepatotoxicidade, RUCAM e Maria & Victorino, e pela aplicação da escala Naranjo utilizada para qualquer tipo de RAM. O estimador kappa foi utilizado para interpretação da concordância entre as escalas. Foram avaliados 23 homens e 18 mulheres e a grande maioria dos pacientes (87,8%) apresentava dano hepático do tipo colestático. Todos os homens apresentavam este tipo de dano, enquanto que entre as mulheres, a distribuição foi: 72,2% para danos colestáticos, 22,2% para danos hepatocelulares e 5,6% para danos mistos. Para cada medicamento suspeito utilizado pelos pacientes foram aplicadas as escalas RUCAM, M&V e Naranjo, o que resultou em 166 avaliações. O cálculo para avaliar a concordância entre as escalas RUCAM e M&V resultou em Кw = 0, 2492, IC 95% (0,1293- 0,3617), valor superior ao encontrado na comparação entre RUCAM e Naranjo, Кw = 0,0006. A avaliação entre as escalas M&V e Naranjo com valor de Кw= 0,013 também apontou baixa concordância. Os resultados mostraram que a concordância no diagnóstico de DILI entre as escalas utilizadas é baixa, sendo, como esperado, um pouco maior quando da avaliação das escalas específicas para hepatotoxicidade (RUCAM e M&V), quando comparada às concordâncias entre estas e a escala global de Naranjo, que foi desenhada para a avaliação de todos os tipos de RAM. A aplicação de escalas para avaliação da hepatotoxicidade representa uma alternativa ao diagnóstico baseado apenas no julgamento clínico. Entretanto, a baixa concordância entre as escalas demonstra que existem limitações das definições e dos escores adotados pelos métodos que devem ser reavaliados. Espera-se que um consenso sobre definições em comum, critérios diagnósticos e terminologias oriente a construção de um novo instrumento para avaliar causalidade. / ADR (Adverse Drug Reaction) is defined as a response to a drug that is noxious and unintended. Drug induced liver injury (DILI) is a type of ADR that can be very severe and result in liver failure and death. The lack of specific biomarkers or diagnostic tests for DILI led to the development of numeric scales to assess the imputability of drug in DILI cases. The aim of this present work was to describe the types of DILI and assess the agreement of three scales used for its identification: RUCAM, Maria & Victorino and Naranjo. It is a sectional study was conducted at a university hospital in Rio de Janeiro. The target population was composed of 230 inpatients between June 2006 and November 2007, who had liver injury classified according to the criteria of CIOMS (Council for Internacional Organizations of Medical Science) that consider the results of liver tests and the enzyme levels. With the use of CIOMS criteria and after the exclusion of alternative causes of liver injury, 41 inpatients were identified as suspected DILI cases. Drug causality was assessed through the use of specific scales to study cases of hepatotoxicity, RUCAM and Maria & Victorino, and with Naranjo scale, used in the evaluation of any type of ADR. Kappa statistical test was used to assess the agreement between the scales. Twenty-three men and 18 were women were evaluated. The great majority of patients (87.8%) had cholestatic liver injury. All men had cholestatic liver injury, while for women, 72.2% of the cases were cholestatic, 22.2% were hepatocelular and 5.6% were mixed cases. For each suspected drug taken by the patients, the three scales were used, with a total of 166 ratings generated for each scale. The agreement between RUCAM and M & V was Кw = 0. 2492, CI 95% (0.1293 0.3617), as compared to RUCAM and Naranjo (Кw = 0.0006). The comparison between M&V and Naranjo (Кw= 0.013) showed low agreement. Results showed low agreement between the scales used for the diagnostic of DILI. As expected, the results were a little bit higher when assessment was made with specific scales for hepatotoxicity (RUCAM and M&V), as compared to the agreement made with these scales and the global scale Naranjo, which was designed to assess all types of RAM. The use of scales to assess hepatotoxicity are an alternative to diagnosis based only on clinical judgment. However, the low agreement between the scales shows that there are limitations in definitions and methods adopted by the scores that should be reconsidered. It is hoped that a consensus on common definitions, diagnostic criteria and terminology guide the construction of a new instrument to assess causality.
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EFEITOS DO DISSELENETO DE DIFENILA SOBRE O DANO OXIDATIVO CAUSADO POR PARACETAMOL EM CÉREBRO DE CAMUNDONGOS / EFFECTS OF DIPHENYL DISSELENIDE ON OXIDATIVE DAMAGE INDUCED BY ACETAMINOPHEN IN MICE BRAIN

Silva, Michele Hinerasky da 11 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Acetaminophen (APAP) is the analgesic most used in world, in therapeutic doses does not show toxicity, but in elevated doses can cause hepatic damage due the formation of his metabolic toxic N-acetyl-p-benzoquinonimine (NAPQI). The brain damage can occurs because hepatic damage a condition called hepatic encephalopathy, since the liver already show his function altered, like transform ammonia in urea, causing accumulation of ammonia in the brain, which is toxic for this organ. Furthermore, the NAPQI can cause oxidative damage and mitochondrial dysfunction on brain tissue. The diphenyl diselenide [(PhSe)2] is an organoselenium compound that exhibit antioxidant activity and potential pharmacological. The aim of this study is investigated the ability of (PhSe)2 in reversing the oxidative brain damage and mitochondrial dysfunction induced by a toxic dose of APAP. Mice received a APAP (600mg/kg), followed by a dose of (PhSe)2 (15,6 mg/kg) 1 hour latter. Four hours after APAP administration, plasma was withdrawn from the mice and used for biochemical assays of aspastate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT) confirming the hepatic damage. The APAP administration increase lipid peroxidation, production of reactive oxygen species and decrease in activity of Na+, K+ - ATPase enzyme. Similary, APAP caused alteration on parameters of mitochondrial function. The treatment with (PhSe)2 revert the cerebral damage induced by a single dose of APAP. / O paracetamol é o analgésico mais usado no mundo, em doses terapêuticas não apresenta nenhuma toxicidade, porém em doses elevadas pode causar dano hepático pela formação do seu metabólito tóxico N-acetil-p-benzoquinoneimina (NAPQI). O dano cerebral pode ocorrer em decorrência ao dano no fígado, uma condição chamada de encefalopatia hepática, já que o fígado pode apresentar um comprometimento das suas funções, como transformar amônia em uréia, causando um acúmulo de amônia no organismo, sendo esta tóxica para o cérebro. Além disso, o NAPQI pode causar estresse oxidativo e disfunção mitocondrial no cérebro. O disseleneto de difenila [(PhSe)2] é um composto orgânico de selênio que apresenta atividade antioxidante e potencial farmacológico. O objetivo desse estudo é verificar a capacidade do (PhSe)2 em reverter o dano cerebral e disfunção mitocondrial causada por uma dose tóxica de paracetamol. Os camundongos receberam paracetamol (600 mg/kg) e 1h após, disseleneto de difenila (15,6 mg/kg). Após 4h da administração do paracetamol, coletou-se o soro para as análises bioquímicas de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) que confirmaram o dano hepático. A administração de APAP aumentou a peroxidação lipídica, a produção de espécies reativas de oxigênio e diminuiu a atividade da enzima Na+, K+ - ATPase. Da mesma forma, o APAP alterou os parâmetros de funcionalidade mitocondrial. O tratamento com (PhSe)2 reverteu o dano cerebral induzido por uma dose única de APAP.
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Efeitos da administração do disseleneto de difenila sobre o dano hepático induzido por 2-nitropropano, cádmio e tetracloreto de carbono / Effects of diphenyl diselenide administration on liver damage induced by 2-nitropropane, cadmium and carbon tetrachloride

Borges, Lysandro Pinto 01 February 2008 (has links)
The liver presented exceptional characteristics, like controlling energy production, immunological defenses, and blood reserve. In the environment like in the work place, the human is exposed to a different kind of hepatotoxic compounds, for example, on inks and derivatives (2-nitropropane), chemical reagents (carbon tetrachloride) and in tobacco smoke (2-nitropropane and cadmium). In fact, is interesting studies of therapies which protect or ameliorated the damage induced by these compounds. Considering the growing interesting around organochalcogens, in special interest, diphenyl diselenide (PhSe)2, which posses important pharmacological properties, such as: anti-ulcer, antiinflammatory, antinociceptive, anti-hyperglycemic, protected against orofacial diskinesia induced by reserpine and halopheridol and may act on memory facilitation in mice, the hepatoprotective properties of this compound induced by different models of liver damage (2-nitropropane, cadmium and carbon tetrachloride) were examined. The results demonstrated that (PhSe)2 (100 µmol/kg) significantly reduced hepatic markers levels when compared to 2-nitropropane (2-NP) group. Treatment with diphenyl diselenide, at all doses, effectively protects against the increase of lipid peroxidation when compared to 2-NP group. In addition, histological examination revealed that 2-NP treatment causes a moderate swelling and degenerative alterations on hepatocytes and (PhSe)2 protects against these alterations. This study evidences the protective effect of diphenyl diselenide by 2-NP-induced acute hepatic damage. In addition the effect of post-treatment with (PhSe)2 on liver damage induced by 2-NP was also examined. (PhSe)2 effectively restored the increase of aminotransferase activities and urea level when compared to the 2-NP group. At the highest dose (100 mol/kg), (PhSe)2 decreased -glutamyl transferase activity (GGT) and ameliorated the increase of hepatic and renal lipid peroxidation when compared to 2-NP group. 2-NP reduced catalase activity (CAT) and did not alter superoxide dismutase activity (SOD) nor ascorbic acid level. This study points out the involvement of CAT activity in 2-NP-induced acute liver damage and suggests that the post-treatment with diphenyl diselenide was effective in restoring the hepatic damage induced by 2-NP. Similar results were obtained with cadmium (Cd), an environmental toxic metal implicated in human diseases. Cadmium content determined in the tissue of rats exposed to cadmium chloride (CdCl2) provides evidence that the liver is the major cadmium target. The concentration of cadmium in liver was about three fold higher than that in kidney, and (PhSe)2 reduced about six fold the levels of this metal in liver of rats exposed. Rats exposed to CdCl2 showed histological alterations abolished by (PhSe)2 administration. In addition, (PhSe)2 administration ameliorated plasma malondialdehyde (MDA) levels, aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), lactate dehydrogenase (LDH) and GGT activities increased by CdCl2 exposure. In conclusion, this study demonstrated that co-treatment with (PhSe)2 ameliorated hepatotoxicity and cellular damage in rat liver after sub-chronic exposure with CdCl2. The proposed mechanisms by which (PhSe)2 acts in this experimental protocol are its antioxidant properties and its capacity to form a complex with Cd. On the contrary, the administration of (PhSe)2 potentiated acute hepatic damage induced by carbon tetrachloride (CCl4), as manifested by an increase in biochemical parameters (AST, ALT, ALP, GGT and BT) and severe alteration in histopathology. This study also demonstrated a potentiation of lipid peroxidation levels and a consequent depletion of important antioxidant defenses including catalase and ascorbic acid, suggesting that the oxidative damage is related to the potentiation effect induced by (PhSe)2. Considering the results obtained, could be suggested that (PhSe)2 present a hepatoprotective effect depending of experimental protocol. / O fígado apresenta extraordinária pluralidade funcional, destacando-se no controle de produção de energia, defesa imunológica e reserva volêmica. No meio ambiente e ocupacionalmente, o ser humano está exposto a uma variedade de compostos hepatotóxicos, como por exemplo, no uso de tintas e seus derivados (2-nitropropano), reagentes químicos (tetracloreto de carbono) e na exposição ao cigarro (cádmio e 2-nitropropano). Portanto, é interessante o estudo de terapias que previnam ou até mesmo revertam à intoxicação causada por estes compostos. Considerando o crescente interesse por compostos orgânicos de selênio, em especial o disseleneto de difenila ((PhSe)2) que possui propriedades farmacológicas mais amplas como: efeitos anti-úlcera, antiinflamatório e antinociceptivo, anti- hiperglicemiante, protege contra a discinesia orofacial induzida por reserpina e haloperidol e pode atuar na facilitação da formação de memória em camundongos. Deste modo, os efeitos hepatoprotetores deste composto frente a diferentes modelos de dano hepático (2-nitropropano, cádmio e tetracloreto de carbono) foram examinados. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que a administração de (PhSe)2 (100 µmol/kg) reduziu os níveis de marcadores hepáticos e os níveis de peroxidação lipídica quando comparado ao grupo tratado com 2-nitropropano (2-NP). Além disso, os exames histológicos revelaram que o tratamento com 2-NP causou alterações degenerativas nos hepatócitos e que o (PhSe)2 foi capaz de proteger, evidenciando o efeito hepatoprotetor desse composto sobre o dano hepático induzido por 2-NP. O efeito do pós-tratamento com (PhSe)2 sobre o dano hepático induzido com 2-NP também foi investigado. Este composto restaurou a atividade plasmática das enzimas aminotransferases e os níveis de uréia quando comparado ao grupo tratado com 2-NP. Na maior dose (100 mol/kg), o (PhSe)2 causou uma diminuição na atividade da enzima -glutamil transferase (GGT) e restituiu o aumento nos níveis de peroxidação lipídica hepáticos e renais quando comparado ao grupo tratado com 2-NP. O tratamento com 2-NP reduziu a atividade hepática da catalase, entretanto não alterou a atividade da superóxido dismutase (SOD) e os níveis de ácido ascórbico, sugerindo que a inibição da CAT pode estar relacionada com o aumento nos níveis de peroxidação lipídica hepática nos ratos tratados com 2-NP. Resultados similares foram encontrados quando o dano hepático foi induzido por cádmio (Cd), um contaminante ambiental implicado em várias doenças. O conteúdo de Cd determinado nos ratos expostos ao cloreto de cádmio (CdCl2) provêm evidências de que o fígado é o maior alvo da toxicidade deste metal. A concentração de cádmio no fígado foi em torno de 3 vezes maiores que os níveis encontrados no rim. O (PhSe)2 reduziu em torno de 6 vezes os níveis deste metal no fígado dos ratos expostos ao CdCl2. Além disso, a administração de (PhSe)2 causou uma redução nos níveis de malondialdeído plasmáticos (MDA), na atividade das aminotransferases, na fosfatase alcalina (ALP), lactato desidrogenase (LDH) e GGT quando comparado ao grupo tratado com cádmio. Em conclusão, esse estudo demonstrou que o tratamento concomitante com (PhSe)2 reduziu a hepatotoxicidade e o dano celular em fígado de ratos expostos ao cádmio. O mecanismo proposto para ação do (PhSe)2 pode ser devido as suas propriedades antioxidantes ou pela sua capacidade de formar um complexo com Cd. Em contraste, a administração de (PhSe)2 potencializou o dano induzido por tetracloreto de carbono (CCl4), o que foi demonstrado pelo aumento dos níveis de marcadores bioquímicos (AST, ALT, ALP, GGT and BT) e pela severa alteração na histologia. Esses estudos também demonstraram que a administração de (PhSe)2 potencializou os níveis de peroxidação lipídica com consequente depleção das defesas antioxidantes, como a catalase e o ácido ascórbico, sugerindo que o dano oxidativo está relacionado com este efeito. Considerando os resultados obtidos, podemos sugerir que o disseleneto de difenila apresenta um efeito hepatoprotetor dependendo do modelo experimental.
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Efeito hepatoprotetor causado pelo 3-alquinil selenofeno contra o dano oxidativo induzido por agentes químicos em ratos / Hepatoprotective effect of 3-alkynyl selenophene against oxidative damage induced by chemical inductors in rats

Wilhelm, Ethel Antunes 16 February 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The liver presents extraordinary functional diversity, particularly in the control of energy production, immune defense and volemic reserve. The human being is exposed occupationally and in the environment to a variety of hepatotoxic compounds, such as the use of paints and their derivatives (2-nitropropane, 2-NP), chemical reagents (carbon tetrachloride, CCl4) and exposure to cigarette (2-NP). Therefore, it is interesting the study of therapies to prevent or even reverse the poisoning caused by these compounds. Considering that reactive oxygen species (ROS) have an important role in various diseases, especially in liver diseases, the use of antioxidant therapies should be considered. In this context, the heterocyclic compounds containing selenium in their structures have attracted the attention of researchers. Thus, this study investigated the antioxidant activity of 3-alkynyl selenophenes in models of oxidative damage in vitro and ex vivo in rats (Wistar, male, weighing 200-300g). A class of 3-alkynyl selenophene compounds with different substitutions was tested, with the objective to assess their antioxidant profile and their possible toxic effect in vitro. As a result, 3-alkynyl selenophenes had antioxidant activity, but this activity was dependent on the presence of terminal alkynes in the molecule or easy conversion to it. The possible toxic effect of 3-alkynyl selenophenes was evaluated through the activity of the enzyme δ-aminolevulinate dehydratase (δ-ALA-D) in vitro. The results showed that none of 3-alkynyl selenophenes inhibited the activity of this enzyme, suggesting that this class of compound did not present toxicity on this enzyme. From these results, selenophene h (compound that had the best antioxidant activity in vitro) was selected for the evaluation of its protective effect against oxidative damage induced by 2-NP and CCl4 (ex vivo). Selenophene h (25 mg/kg) protected against the increase of markers of liver damage (aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT) activities) and oxidative stress induced by administration of 2-NP in rats. 2-NP induced microscopic changes, evaluated by histopathological inspections, that were protected by this compound. Selenophene h showed a protective effect against the increase of lipid peroxidation and inhibition of activity of δ-ALA-D in animals treated with 2-NP. Selenophene h protected against oxidative damage induced by CCl4 in rats. A single dose of CCl4 caused significant hepatotoxicity, evidenced by elevated plasma enzyme activity of AST and ALT, increased incidence of histopathological lesions, increased lipid peroxidation levels and the activity of Glutathione-S-transferase (GST), decreased levels of ascorbic acid and the activity of catalase and δ-ALA-D. In conclusion, 3-alkynyl selenophene protected from all these changes, confirming its hepatoprotective effect. Considering the results, we suggest that 3-alkynyl selenophene, an antioxidant, may be a useful therapy for the oxidative damage induced by 2-NP or CCl4 . / O fígado apresenta extraordinária pluralidade funcional, destacando-se no controle de produção de energia, defesa imunológica e reserva volêmica. No meio ambiente e ocupacionalmente, o ser humano está exposto a uma variedade de compostos hepatotóxicos, como por exemplo, no uso de tintas e seus derivados (2-nitropropano, 2- NP), reagentes químicos (tetracloreto de carbono, CCl4) e na exposição ao cigarro (2-NP). Portanto, é interessante o estudo de terapias que previnam ou até mesmo revertam a intoxicação causada por estes compostos. Considerando que as espécies reativas de oxigênio (EROs) apresentam importante papel sobre diversas patologias, em especial nas doenças hepáticas, o uso de terapias antioxidantes deve ser considerada. Neste contexto, destacam-se os compostos heterocíclicos contendo selênio em sua estrutura. Deste modo, neste estudo investigou-se a atividade antioxidante de 3-alquinil selenofenos em modelos de dano oxidativo in vitro e ex vivo em ratos (Wistar, machos, pesando entre 200 300 g). Para esse fim, testou-se uma classe de compostos 3-alquinil selenofeno, com diferentes substituições na estrutura química, com o objetivo de avaliar o perfil antioxidante e seu possível efeito tóxico in vitro em ratos. Como resultado, 3- alquinil selenofenos tiveram atividade antioxidante, porém esta atividade foi dependente da presença de um alquino terminal na molécula ou da fácil conversão da molécula a um alquino terminal. Além disso, o possível efeito tóxico dos 3-alquinil selenofenos foi avaliado através da atividade da enzima δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALA-D) in vitro. Os resultados obtidos demonstraram que nenhum dos 3-alquinil selenofenos testados inibiu a atividade desta enzima, sugerindo que esta classe de compostos não apresentou toxicidade sobre a atividade da δ-ALA-D. A partir destes resultados, selecionou-se o selenofeno h (que obteve melhor atividade antioxidante in vitro) para a avaliação do seu efeito protetor contra o dano oxidativo induzido por 2-NP e CCl4 em ratos (ex vivo). O selenofeno h (25 mg/kg) protegeu contra o aumento dos marcadores de dano hepático (aspartato aminotranferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT)) e de estresse oxidativo induzidos pela administração do 2-NP. O 2-NP induziu alterações microscópicas avaliadas por inspeções histopatológicas as quais foram protegidas pelo composto. O selenofeno h demonstrou efeito protetor contra o aumento da peroxidação lipídica e inibição da atividade da δ-ALA-D nos animais tratados com 2-NP. Além disso, o selenofeno h protegeu contra o dano oxidativo induzido pelo CCl4 em ratos. Uma única dose de CCl4 causou significante hepatotoxicidade, evidenciada por elevação da atividade plasmática das enzimas AST e ALT, aumento da incidência de lesões histopatológicas, aumento dos níveis de peroxidação lipídica e da atividade da enzima glutationa-S-transferase (GST), bem como diminuição dos níveis de ácido ascórbico e da atividade das enzimas catalase e δ-ALA-D. A partir dos resultados demonstrados, verificou-se que o selenofeno h protegeu contra todas estas alterações, confirmando o seu efeito hepatoprotetor. Considerando os resultados obtidos, pode-se sugerir que o selenofeno h, uma molécula com atividade antioxidante, pode ser uma útil terapia contra o dano oxidativo induzido pelos hepatotoxicantes: 2-NP e CCl4.
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PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO E ESTUDO DE LESÕS HISTOPATOLÓGICAS EM JUNDIÁS (Rhamdia quelen) EXPOSTOS A AGROQUÍMICOS

Ferreira, Daiane 26 November 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Due to the proximity of crop and fish culture areas, some agrichemicals that could be harmful for fish could enter into fishponds by different ways, such as by leaching through rain. The contamination of the aquatic environment by pesticides is a problem of global importance because of its toxic effects on non-target organisms. These products may affect toxicological endpoints in fish. Among the effects that pesticides can cause fish is the formation of reactive oxygen species (ROS) and changes in antioxidant enzymatic and nonenzyme, which may show a situation of oxidative stress. The formation of ROS may be associated with different pathological processes in fish exposed to pollutants such as pesticides. Several biochemical and physiological responses occur when a pesticide enters the body, resulting in the adaptation of the organism to the contaminant or if the body can not efficiently metabolize these products, they may induce toxicity. Rhamdia quelen (Teleostei) were exposed to sub-lethal concentrations of methyl parathion (MP), a glyphosate based herbicide (Gly), and tebuconazole (Teb). The liver of R. quelen exposed to MP and Teb showed enhanced levels of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), compared to the control fish (56% and 59%, respectively). In contrast, Gly did not alter the TBARS generation. The protein carbonyl content increased only in fish exposed to Teb. Fish exposed to the three agrichemicals showed a significant decrease of catalase activity (52%, 48%, and 67%, respectively) and increased glutathione-S-transferase (57%, 46%, and 160%, respectively) activity. Fish exposed to MP, Gly, and Teb showed higher reduced glutathione (151%, 472%, and 130%, respectively, when compared to the control levels) and ascorbic acid concentrations (121%,102%, and 184%, respectively),while the non-protein thiol content increased only in R. quelen exposed to tebuconazole. Fish exposed to MP and Teb showed several pathological changes in the liver, including hepatocyte degeneration and bile stagnation. The present work reports for the first time the toxicity of the pesticide MP and the fungicide Teb in R. quelen, and as in other works, suggests the relatively lower liver toxicity of Gly for fish. The data presented herein demonstrate that sublethal concentrations of MP and Teb cause changes in oxidative stress parameters as well as hepatic cell injuries in R. quelen, and that these parameters have the potential to be developed as bioindicators of exposure to these agrichemicals. / A contaminação do ambiente aquático por agrotóxicos é um problema de importância mundial, devido ao seu efeito tóxico em organismos não-alvo. Estes produtos podem afetar parâmetros toxicológicos em peixes. Entre os efeitos que os agrotóxicos podem causar em peixes está a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e alterações em antioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos, o que pode evidenciar uma situação de estresse oxidativo. Várias respostas bioquímicas e fisiológicas ocorrem quando um pesticida entra no organismo, resultando na adaptação do organismo ao contaminante ou se o organismo não consegue metabolizar com eficiência estes produtos, os mesmos podem induzir toxicidade. Alevinos de Rhamdia quelen foram expostos a concentrações subletais de parationato metílico (MP), um herbicida a base de glifosato (GLI) e tebuconazole (TEB). O fígado de R. quelen exposto a MP e TEB mostrou um maior nível de substancias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS), superior nos peixes no grupo controle (56% e 59%, respectivamente). Em contraste, GLI não alterou a produção de TBARS. Ocorreu aumento da carbonilação pretéica apenas nos peixes expostos a TEB. Os peixes expostos aos três agrotóxicos mostraram uma diminuição significativa da atividade da catalase (52%, 48%,e 67%, respectivamente) e aumento da atividade da glutationa-S-transferase (57%, 46% e 160%, respectivamente). Os peixes expostos a MP, GLI e TEB apresentaram um aumento de glutationa reduzida (151%, 472% e 130%, respectivamente, quando comparado com os níveis do grupo controle) e concentrações de ácido ascórbico (121%, 102% e 184%, respectivamente), enquanto que o conteúdo de tióis-não-proteicos aumentou apenas em R. quelen expostos a tebuconazole. Os peixes expostos a MP e TEB mostraram diversas alterações histopatológicas no fígado, incluindo a degeneração dos hepatócitos e estagnação biliar. O presente trabalho relata pela primeira vez a toxicidade dos pesticidas MP e do fungicida TEB em R. quelen, e sugere que a toxicidade de GLI é relativamente menor para os peixes. Os dados apresentados demonstram que concentrações sub-letais de MP, TEB podem causar alterações nos parâmetros de estresse oxidativo, bem como lesões de células hepáticas em R. quelen e que estes parâmetros têm o potencial de serem desenvolvidos como biomarcadores de exposição a esses agrotóxicos.
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Propriedades antioxidantes de clones do pedúnculo de Anacardium occidentale L.: feito sobre a lipoperoxidação e enzimas participantes do sistema antioxidante de defesa do organismo animal / Antioxidant properties of cashew apple clones (Anacardium occidentale L.): effect on the lipoperoxidation and defense system antioxidant enzymes of the organism animal

Wartha, Elma Regina Silva de Andrade 05 September 2007 (has links)
Os compostos fenólicos são substâncias amplamente distribuídas no reino vegetal, em particular nas frutas e em outros vegetais. Estes compostos, destacando-se flavonoides e os ácidos fenólicos, devido à estrutura molecular, podem apresentar a capacidade de inibir processos oxidativos. Além do mais, estão relacionados com a redução de risco de doenças crônicas não transmissíveis tais como: cardiovasculares, câncer, aterosclerose, entre outras. Considerando a elevada produção de caju em território brasileiro e a possibilidade da existência de compostos com potencial antioxidante no pedúnculo de caju , este trabalho teve por objetivo avaliar quantitativa e qualitativamente os compostos fenólicos, particularmente os ácidos fenólicos, e identificar a participação destes em processos metabólicos do organismo animal. Foram caracterizados quimicamente três clones distintos de pedúnculos de caju (CCP-76, CCP-09, BRS-189 e CCP-76 tratado) e na análise química, apresentaram um elevado teor de ácidos graxos monoinsaturados, predominando o ácido oléico, e de fenólicos totais. Os ácidos fenólicos identificados foram: gálico, protocatecuíco, p-cumárico, ferúlico, caféico e salicílico. Foram obtidos extratos aquoso (EAq) e alcoólico (EAlc) e frações de ácidos fenólicos a partir dos pedúnculos e, avaliados em sistemas modelo β-caroteno/ácidolinoléico e em Rancimat. As frações de ácidos fenólicos exibiram expressiva atividade antioxidante no primeiro sistema e os extratos, no segundo, demonstraram fatores de proteção superior ao antioxidante sintético BHT. Pôde-se também verificar a capacidade antioxidante dos extratos e frações do clone CCP-76 no sistema de varredura do radical DPPH. Em ensaio experimental com ratos, em condição normal, foi administrado EAq (80 e 240 mg/kg, v.o.) ou fração de ácidos fenólicos livres (40 e 120 mg/kg, v.o.) obtidos do pedúnculo de caju CCP-76. Neste estudo, não se observou potencialização de todos os antioxidantes enzimáticos (superóxido dismutase, catalase e glutationas peroxidase e redutase), contudo pôde-se verificar a redução dos níveis de lipoperoxidação no tecido cerebral dando indícios de aumento do estado antioxidante nos animais. Também foi avaliado o potencial antioxidante do EAq e da fração de ácidos fenólicos livres sobre o dano hepático em ratos tratados com tetracloreto (CCl4) de carbono. A administração deste teve seu efeito corroborado pela avaliação dos parâmetros bioquímicos, ou seja, aumento exacerbado das enzimas hepáticas no plasma: alanina transaminase (ALT) e aspartato transaminase (AST); decréscimo da atividades da enzimas antioxidantes no fígado e elevação da produção de peróxidos lipídicos no tecido hepático. Nos ratos que receberam EAq (480 mg/kg, v.o.) não se observou alteração comparando-os aos animais tratados apenas com CCl4 . No entanto, a administração de fração de ácidos fenólicos livres, nas duas doses (40 e 120 mg/kg, v.o.), evidenciou pronunciado efeito contra a lesão hepática, com níveis reduzidos de AL T e AST plasmáticas, aumento da atividade das enzimas antioxidantes no fígado e prevenindo a lipoperoxidação hepática mediada pelo radical CCl3• a partir do CCl4. Estudos histológicos do tecido hepático confirmaram as avaliações bioquímicas exibindo preservação tecidual, supressão de degeneração vacuolar macro e microgoticular e de sinais necróticos nos ratos tratados com a fração de ácidos fenólicos livres do pedúnculo de caju. / Phenolic compounds are widely distributed in the plant kingdom, particularly fruits and vegetables. Due to their chemical structure, these compounds, in particular flavonoids and phenolic acids, are able to inhibit oxidative processes. Furthermore, can be used to reduce the risk of non-transmissible chronic diseases such as cardiovascular diseases, cancer and atherosclerosis. Taking into consideration the large production of cashew in Brazil and the possible existence of potentially antioxidant compounds present in the cashew apples, the aim of this study was to quantitatively and qualitatively evaluate the presence of phenolic compounds in cashew apple, particularly phenolic acids, and identify their role in metabolic processes in animals. The cashew apples of three distinct clones (CCP-76, CCP-09, BRS-189 and CCP-76 (processed)) were studied. The determination of fatty acids yielded a high concentration of monounsaturated fatty acids, mainly oleic acid, and of total phenolic compound. The phenolic acids found were: gallic, proteocatechuic, p-cumaric, ferulic, caffeic and salicylic acids. Both aqueous (EAq) and ethanolic (EAlc) extracts and phenolic acid fractions were obtained from the cashew apples and were evaluated in a β-carotene/linoleate model system and Rancimat test. The phenolic acid fractions presented an expressive antioxidant activity in the β-carotene/linoleate model system and the extracts, by the Rancimat test presented a protection factor higher than that of antioxidant additive, BHT. We also observed the antioxidant capacity of the extracts and fractions of the CCP-76 clone in the DPPH radical scavenging assay. In an experimental assay with rats, the EAq (80 and 240 mg/kg) or the free phenolic acid fraction (40 and 120 mg/kg) obtained from the cashew apple of CCP-76 clone was administered via the oral route. In this study, the enhancement of enzymatic antioxidants (superoxide dismutase, catalase, glutathione peroxidase and reductase) was not observed, nevertheless, a decrease in the amount of lipoperoxidation in the brain tissue was observed, suggesting that the ingestion of cashew might increase the antioxidative state in animals. Also, the antioxidant activity of EAq and of the free phenolic acid fraction from the cashew apple of CCP-76 clone was verified on the liver damage induced by carbon tetrachloride. The liver damage caused by the administration of carbon tetrachloride was detected by biochemical parameters, namely, the increase in the serum concentrations of alanine transaminase (ALT) and aspartate transaminase (AST) as well as a decrease in the activities of antioxidant enzymes and an increase in peroxidation in the liver. Rats who received EAq (480 mg/kg, p.o.) did not present alterations in any of the parameters evaluated, compared to the animals treated with carbon tetrachloride. On the other hand, the administration of free the phenolic acid fraction in doses of 40 and 120 mg/kg, p.o., had a pronounced effect in protecting against hepatic lesion, which was evidenced by the decrease in plasma ALT and AST, enhancing the activity of antioxidant enzymes and preventing lipoperoxidation mediated by the CCl3• radical generated by carbon tetrachloride. Histological studies were able to confirm the biochemical alterations observed in that the liver tissue obtained from rats treated with phenolic acid fractions extracted from cashew apple of CCP-76 clone presented a preserved tissue structure and suppression of macro and microgoticular vacuolar degeneration as well as of signs of necrosis.
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Propriedades antioxidantes de clones do pedúnculo de Anacardium occidentale L.: feito sobre a lipoperoxidação e enzimas participantes do sistema antioxidante de defesa do organismo animal / Antioxidant properties of cashew apple clones (Anacardium occidentale L.): effect on the lipoperoxidation and defense system antioxidant enzymes of the organism animal

Elma Regina Silva de Andrade Wartha 05 September 2007 (has links)
Os compostos fenólicos são substâncias amplamente distribuídas no reino vegetal, em particular nas frutas e em outros vegetais. Estes compostos, destacando-se flavonoides e os ácidos fenólicos, devido à estrutura molecular, podem apresentar a capacidade de inibir processos oxidativos. Além do mais, estão relacionados com a redução de risco de doenças crônicas não transmissíveis tais como: cardiovasculares, câncer, aterosclerose, entre outras. Considerando a elevada produção de caju em território brasileiro e a possibilidade da existência de compostos com potencial antioxidante no pedúnculo de caju , este trabalho teve por objetivo avaliar quantitativa e qualitativamente os compostos fenólicos, particularmente os ácidos fenólicos, e identificar a participação destes em processos metabólicos do organismo animal. Foram caracterizados quimicamente três clones distintos de pedúnculos de caju (CCP-76, CCP-09, BRS-189 e CCP-76 tratado) e na análise química, apresentaram um elevado teor de ácidos graxos monoinsaturados, predominando o ácido oléico, e de fenólicos totais. Os ácidos fenólicos identificados foram: gálico, protocatecuíco, p-cumárico, ferúlico, caféico e salicílico. Foram obtidos extratos aquoso (EAq) e alcoólico (EAlc) e frações de ácidos fenólicos a partir dos pedúnculos e, avaliados em sistemas modelo β-caroteno/ácidolinoléico e em Rancimat. As frações de ácidos fenólicos exibiram expressiva atividade antioxidante no primeiro sistema e os extratos, no segundo, demonstraram fatores de proteção superior ao antioxidante sintético BHT. Pôde-se também verificar a capacidade antioxidante dos extratos e frações do clone CCP-76 no sistema de varredura do radical DPPH. Em ensaio experimental com ratos, em condição normal, foi administrado EAq (80 e 240 mg/kg, v.o.) ou fração de ácidos fenólicos livres (40 e 120 mg/kg, v.o.) obtidos do pedúnculo de caju CCP-76. Neste estudo, não se observou potencialização de todos os antioxidantes enzimáticos (superóxido dismutase, catalase e glutationas peroxidase e redutase), contudo pôde-se verificar a redução dos níveis de lipoperoxidação no tecido cerebral dando indícios de aumento do estado antioxidante nos animais. Também foi avaliado o potencial antioxidante do EAq e da fração de ácidos fenólicos livres sobre o dano hepático em ratos tratados com tetracloreto (CCl4) de carbono. A administração deste teve seu efeito corroborado pela avaliação dos parâmetros bioquímicos, ou seja, aumento exacerbado das enzimas hepáticas no plasma: alanina transaminase (ALT) e aspartato transaminase (AST); decréscimo da atividades da enzimas antioxidantes no fígado e elevação da produção de peróxidos lipídicos no tecido hepático. Nos ratos que receberam EAq (480 mg/kg, v.o.) não se observou alteração comparando-os aos animais tratados apenas com CCl4 . No entanto, a administração de fração de ácidos fenólicos livres, nas duas doses (40 e 120 mg/kg, v.o.), evidenciou pronunciado efeito contra a lesão hepática, com níveis reduzidos de AL T e AST plasmáticas, aumento da atividade das enzimas antioxidantes no fígado e prevenindo a lipoperoxidação hepática mediada pelo radical CCl3• a partir do CCl4. Estudos histológicos do tecido hepático confirmaram as avaliações bioquímicas exibindo preservação tecidual, supressão de degeneração vacuolar macro e microgoticular e de sinais necróticos nos ratos tratados com a fração de ácidos fenólicos livres do pedúnculo de caju. / Phenolic compounds are widely distributed in the plant kingdom, particularly fruits and vegetables. Due to their chemical structure, these compounds, in particular flavonoids and phenolic acids, are able to inhibit oxidative processes. Furthermore, can be used to reduce the risk of non-transmissible chronic diseases such as cardiovascular diseases, cancer and atherosclerosis. Taking into consideration the large production of cashew in Brazil and the possible existence of potentially antioxidant compounds present in the cashew apples, the aim of this study was to quantitatively and qualitatively evaluate the presence of phenolic compounds in cashew apple, particularly phenolic acids, and identify their role in metabolic processes in animals. The cashew apples of three distinct clones (CCP-76, CCP-09, BRS-189 and CCP-76 (processed)) were studied. The determination of fatty acids yielded a high concentration of monounsaturated fatty acids, mainly oleic acid, and of total phenolic compound. The phenolic acids found were: gallic, proteocatechuic, p-cumaric, ferulic, caffeic and salicylic acids. Both aqueous (EAq) and ethanolic (EAlc) extracts and phenolic acid fractions were obtained from the cashew apples and were evaluated in a β-carotene/linoleate model system and Rancimat test. The phenolic acid fractions presented an expressive antioxidant activity in the β-carotene/linoleate model system and the extracts, by the Rancimat test presented a protection factor higher than that of antioxidant additive, BHT. We also observed the antioxidant capacity of the extracts and fractions of the CCP-76 clone in the DPPH radical scavenging assay. In an experimental assay with rats, the EAq (80 and 240 mg/kg) or the free phenolic acid fraction (40 and 120 mg/kg) obtained from the cashew apple of CCP-76 clone was administered via the oral route. In this study, the enhancement of enzymatic antioxidants (superoxide dismutase, catalase, glutathione peroxidase and reductase) was not observed, nevertheless, a decrease in the amount of lipoperoxidation in the brain tissue was observed, suggesting that the ingestion of cashew might increase the antioxidative state in animals. Also, the antioxidant activity of EAq and of the free phenolic acid fraction from the cashew apple of CCP-76 clone was verified on the liver damage induced by carbon tetrachloride. The liver damage caused by the administration of carbon tetrachloride was detected by biochemical parameters, namely, the increase in the serum concentrations of alanine transaminase (ALT) and aspartate transaminase (AST) as well as a decrease in the activities of antioxidant enzymes and an increase in peroxidation in the liver. Rats who received EAq (480 mg/kg, p.o.) did not present alterations in any of the parameters evaluated, compared to the animals treated with carbon tetrachloride. On the other hand, the administration of free the phenolic acid fraction in doses of 40 and 120 mg/kg, p.o., had a pronounced effect in protecting against hepatic lesion, which was evidenced by the decrease in plasma ALT and AST, enhancing the activity of antioxidant enzymes and preventing lipoperoxidation mediated by the CCl3• radical generated by carbon tetrachloride. Histological studies were able to confirm the biochemical alterations observed in that the liver tissue obtained from rats treated with phenolic acid fractions extracted from cashew apple of CCP-76 clone presented a preserved tissue structure and suppression of macro and microgoticular vacuolar degeneration as well as of signs of necrosis.

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