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Iogurte caprino probiótico em pó: estudo do processo de secagem, da caracterização do pó e da viabilidade do probiótico / Goat milk yogurt powder with probiotics: study of the drying process, the powder characterization and probiotic viabilityMedeiros, Adja Cristina Lira de 25 February 2013 (has links)
Os objetivos do estudo foram elaborar iogurtes com a cultura tradicional e a cultura probiótica de Bifidobacterium animalis subsp. lactis, desidratar os produtos em spray dryer utilizando maltodextrina como carreador e caracterizar os pós obtidos, bem como determinar a resistência dos probióticos ao processo de atomização. O presente estudo avaliou três temperaturas de entrada do ar de secagem (130, 150 e 170°C) em iogurtes com duas diferentes concentrações de maltodextrina (10 e 20%), totalizando 6 tratamentos: T1 (10%malto/130°C), T2 (20%malto/130°C), T3 (10%malto/150°C), T4 (20%malto/150°C), T5 (10%malto/170°C) e T6 (20%malto/170°C). A secagem do iogurte foi realizada em spray dryer piloto e a enumeração das células viáveis de Bifidobacterium animalis subsp. lactis foi realizada através de plaqueamento em profundidade. Os pós apresentaram baixos valores de umidade e elevada higroscopicidade. A atividade de água (Aw) dos pós variou de 0,09 a 0,19 e aumentou após 30 dias de armazenamento, comprovando o caráter higroscópico dos pós obtidos. Verificou-se que após a desidratação dos iogurtes, apesar deles apresentarem contagens inferiores que os produtos integrais, ainda apresentaram contagens acima de 106 UFC/g, ou seja, ainda estavam dentro do limite estabelecido pela legislação para um produto ser considerado probiótico. Os tratamentos que passaram por maiores temperaturas durante o processamento de secagem (T5 e T6) foram os que tiveram maiores perdas de micro-organismos probióticos, sugerindo que as altas temperaturas exerceram forte influência na viabilidade dos probióticos. O T1 obteve maiores contagens do micro-organismo analisado, com contagens acima de 106 UFC/g, com até 60 dias de armazenamento, indicando ser o melhor tratamento entre os estudados, em relação à obtenção de um iogurte caprino probiótico em pó com maior período de vida de prateleira. De maneira geral, conclui-se que o processo de atomização possibilitou a obtenção de iogurte de leite de cabra em pó estável do ponto de vista microbiológico. Além disso, obteve-se um produto que pode ser uma alternativa para incrementar o consumo de leite de cabra, bem como o de probióticos. / The aim of this study was to develop yogurts with the traditional culture and Bifidobacterium animalis subsp. lactis probiotic culture, dehydrate products in spray drying using maltodextrin as a carrier and characterize the powders, as well as determining the resistance of probiotics to atomization process. The present study evaluated three different inlet air temperatures of spray dryer (130, 150 and 170°C) in yoghurts with two different maltodextrin concentrations (10 and 20%), totaling six treatments: T1 (10%malto/130°C), T2 (20%malto/130°C), T3 (10%malto/150°C), T4 (20%malto/150°C), T5 (10%malto/170°C) e T6 (20%malto/170°C). The yogurt drying was performed in a pilot spray dryer and the viable cells of Bifidobacterium animalis subsp. lactis enumeration was performed by pour plate. The powders showed low levels of humidity and high hygroscopicity. The water activity (Aw) of the powders ranged from 0.09 to 0.19 and increased after 30 days of storage, showing the hygroscopic powders character. It was found that after yogurt dehydration, despite their counts were less than integral products, still had counts above 106 CFU/g, therefore were still within regulation limits for a product to be considered as probiotic. The treatments that have undergone higher temperatures during the drying process (T5 and T6) were those who had higher losses of probiotic microorganisms, suggesting that high temperatures had a strong influence on the viability of probiotics. The T1 (130°C/10%) obtained higher counts of the microorganism analyzed, with counts above 106 CFU/g, during 60 days of storage, indicating that is the best treatment among those studied in relation to obtaining a goat probiotic yoghurt powder with longer shelf life. In general, it is concluded that the atomization process allows the obtention of stable goat milk yogurt powder, in a microbiological point of view. Furthermore, it was obtained a product that can be an alternative for increasing the consumption of goat milk as well as probiotics.
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Viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em fórmulas infantis probióticas durante o armazenamento a 4 ºC / Viability of Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019 in probiotic infant formulasAna Lucia Orlandini Pilleggi de Sousa 19 May 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em fórmulas infantis fermentadas ou não, probióticas durante armazenamento a 4°C. Três matrizes lácteas e três não lácteas (a base de soja) foram utilizadas para a elaboração de produtos fermentados ou não fermentados usando Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019, resultando em doze diferentes fórmulas probióticas para lactentes. O perfil de acidificação foi determinado a 42°C até pH 4,7. Determinações físico-químicas (sólidos totais, proteína, gordura, cinzas, carboidratos, calorias, densidade e pH) foram realizadas e foram focadas as contagens de bactérias viáveis durante o armazenamento refrigerado. A caracterização química dos produtos lácteos e a não lácteos apresentou resultados diferentes, à exceção FSL2, todos estavam de acordo com Codex Alimentarius. O perfil de acidificação de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 diferiu conforme a matriz. Durante o armazenamento dos produtos a 4°C, a contagem de bactérias viáveis de acordo com o preconizado, bem como a pós-acidificação, estando em conformidade com as recomendações da legislação brasileira. Processo (fermentação ou adição) e tipo de matriz (lácteos e não lácteos) influenciaram a pós-acidificação e a viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019. As fórmulas para lactentes podem ser considerados bons veículos de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019. / This study proposed to study infant formulas as vehicles for Bifidobacterium animalis ssp.lactis HNOI9. Three dairy and three non-dairy matrices were employed for the preparation of fermented or unfermented products using Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019 resulting in twelve different probiotic infant formulas. Acidification profile of the probiotic was determined at 42°C until pH 4.7. Physicochemical determination (total solids, protein, fat, ash, carbohydrates and calories, density and pH) was conducted, and counts viable bacteria (in dairy and non dairy infant formulas fermented and unfermented) during cold storage was focused on. The chemical characterization of the dairy and non-dairy matrix showed different results, the exception FSL2, all were in accordance to the Codex Alimentarius. The acidification profile of B. animalis ssp. lactis HN019 differed according to the matrix. During storage of products at 4°C counts of viable bacteria were stable as well as post-acidification, and were in accordance with the recommendations of the Brazilian legislation. Process (fermentation or addition) and matrix type (dairy and non-dairy) influenced post-acidification and viability of B. animalis ssp. lactis BN019 . Infant formulas could be considered good vehicles for Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019.
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Iogurte caprino probiótico em pó: estudo do processo de secagem, da caracterização do pó e da viabilidade do probiótico / Goat milk yogurt powder with probiotics: study of the drying process, the powder characterization and probiotic viabilityAdja Cristina Lira de Medeiros 25 February 2013 (has links)
Os objetivos do estudo foram elaborar iogurtes com a cultura tradicional e a cultura probiótica de Bifidobacterium animalis subsp. lactis, desidratar os produtos em spray dryer utilizando maltodextrina como carreador e caracterizar os pós obtidos, bem como determinar a resistência dos probióticos ao processo de atomização. O presente estudo avaliou três temperaturas de entrada do ar de secagem (130, 150 e 170°C) em iogurtes com duas diferentes concentrações de maltodextrina (10 e 20%), totalizando 6 tratamentos: T1 (10%malto/130°C), T2 (20%malto/130°C), T3 (10%malto/150°C), T4 (20%malto/150°C), T5 (10%malto/170°C) e T6 (20%malto/170°C). A secagem do iogurte foi realizada em spray dryer piloto e a enumeração das células viáveis de Bifidobacterium animalis subsp. lactis foi realizada através de plaqueamento em profundidade. Os pós apresentaram baixos valores de umidade e elevada higroscopicidade. A atividade de água (Aw) dos pós variou de 0,09 a 0,19 e aumentou após 30 dias de armazenamento, comprovando o caráter higroscópico dos pós obtidos. Verificou-se que após a desidratação dos iogurtes, apesar deles apresentarem contagens inferiores que os produtos integrais, ainda apresentaram contagens acima de 106 UFC/g, ou seja, ainda estavam dentro do limite estabelecido pela legislação para um produto ser considerado probiótico. Os tratamentos que passaram por maiores temperaturas durante o processamento de secagem (T5 e T6) foram os que tiveram maiores perdas de micro-organismos probióticos, sugerindo que as altas temperaturas exerceram forte influência na viabilidade dos probióticos. O T1 obteve maiores contagens do micro-organismo analisado, com contagens acima de 106 UFC/g, com até 60 dias de armazenamento, indicando ser o melhor tratamento entre os estudados, em relação à obtenção de um iogurte caprino probiótico em pó com maior período de vida de prateleira. De maneira geral, conclui-se que o processo de atomização possibilitou a obtenção de iogurte de leite de cabra em pó estável do ponto de vista microbiológico. Além disso, obteve-se um produto que pode ser uma alternativa para incrementar o consumo de leite de cabra, bem como o de probióticos. / The aim of this study was to develop yogurts with the traditional culture and Bifidobacterium animalis subsp. lactis probiotic culture, dehydrate products in spray drying using maltodextrin as a carrier and characterize the powders, as well as determining the resistance of probiotics to atomization process. The present study evaluated three different inlet air temperatures of spray dryer (130, 150 and 170°C) in yoghurts with two different maltodextrin concentrations (10 and 20%), totaling six treatments: T1 (10%malto/130°C), T2 (20%malto/130°C), T3 (10%malto/150°C), T4 (20%malto/150°C), T5 (10%malto/170°C) e T6 (20%malto/170°C). The yogurt drying was performed in a pilot spray dryer and the viable cells of Bifidobacterium animalis subsp. lactis enumeration was performed by pour plate. The powders showed low levels of humidity and high hygroscopicity. The water activity (Aw) of the powders ranged from 0.09 to 0.19 and increased after 30 days of storage, showing the hygroscopic powders character. It was found that after yogurt dehydration, despite their counts were less than integral products, still had counts above 106 CFU/g, therefore were still within regulation limits for a product to be considered as probiotic. The treatments that have undergone higher temperatures during the drying process (T5 and T6) were those who had higher losses of probiotic microorganisms, suggesting that high temperatures had a strong influence on the viability of probiotics. The T1 (130°C/10%) obtained higher counts of the microorganism analyzed, with counts above 106 CFU/g, during 60 days of storage, indicating that is the best treatment among those studied in relation to obtaining a goat probiotic yoghurt powder with longer shelf life. In general, it is concluded that the atomization process allows the obtention of stable goat milk yogurt powder, in a microbiological point of view. Furthermore, it was obtained a product that can be an alternative for increasing the consumption of goat milk as well as probiotics.
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Viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em fórmulas infantis probióticas durante o armazenamento a 4 ºC / Viability of Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019 in probiotic infant formulasSousa, Ana Lucia Orlandini Pilleggi de 19 May 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em fórmulas infantis fermentadas ou não, probióticas durante armazenamento a 4°C. Três matrizes lácteas e três não lácteas (a base de soja) foram utilizadas para a elaboração de produtos fermentados ou não fermentados usando Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019, resultando em doze diferentes fórmulas probióticas para lactentes. O perfil de acidificação foi determinado a 42°C até pH 4,7. Determinações físico-químicas (sólidos totais, proteína, gordura, cinzas, carboidratos, calorias, densidade e pH) foram realizadas e foram focadas as contagens de bactérias viáveis durante o armazenamento refrigerado. A caracterização química dos produtos lácteos e a não lácteos apresentou resultados diferentes, à exceção FSL2, todos estavam de acordo com Codex Alimentarius. O perfil de acidificação de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 diferiu conforme a matriz. Durante o armazenamento dos produtos a 4°C, a contagem de bactérias viáveis de acordo com o preconizado, bem como a pós-acidificação, estando em conformidade com as recomendações da legislação brasileira. Processo (fermentação ou adição) e tipo de matriz (lácteos e não lácteos) influenciaram a pós-acidificação e a viabilidade de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019. As fórmulas para lactentes podem ser considerados bons veículos de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019. / This study proposed to study infant formulas as vehicles for Bifidobacterium animalis ssp.lactis HNOI9. Three dairy and three non-dairy matrices were employed for the preparation of fermented or unfermented products using Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019 resulting in twelve different probiotic infant formulas. Acidification profile of the probiotic was determined at 42°C until pH 4.7. Physicochemical determination (total solids, protein, fat, ash, carbohydrates and calories, density and pH) was conducted, and counts viable bacteria (in dairy and non dairy infant formulas fermented and unfermented) during cold storage was focused on. The chemical characterization of the dairy and non-dairy matrix showed different results, the exception FSL2, all were in accordance to the Codex Alimentarius. The acidification profile of B. animalis ssp. lactis HN019 differed according to the matrix. During storage of products at 4°C counts of viable bacteria were stable as well as post-acidification, and were in accordance with the recommendations of the Brazilian legislation. Process (fermentation or addition) and matrix type (dairy and non-dairy) influenced post-acidification and viability of B. animalis ssp. lactis BN019 . Infant formulas could be considered good vehicles for Bifidobacterium animalis ssp. lactis HN019.
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MICROCÁPSULAS PROBIÓTICAS APLICADAS À PRODUÇÃO DE SALAME TIPO ITALIANO / PROBIOTIC MICROCAPSULES APPLIED TO PRODUCTION OF ITALIAN SALAMISilva, Pablo Teixeira da 18 December 2014 (has links)
The aim of this study was to develop probiotic microcapsules of Bifidobacterium animalis and Lactobacillus acidophilus evaluating the survival of the microencapsulated probiotics under simulated gastrointestinal conditions and availability during storage at different temperatures, with further application to the production of Italian salami evaluating their effects on the physicochemical, microbiological and sensory characteristics of salami. Survival assays were conducted to evaluate the resistance of the microencapsulated probiotic to simulated gastrointestinal conditions and availability during 120 days of storage at 4°C and 25 ° C, besides to morphological analysis of the microcapsules. The microcapsules showed spherical shape with relatively smooth and continuous surface without cracks, protecting the probiotics from simulated gastrointestinal conditions when compared to free probiotics, remained with greater viability after 120 days of storage at 4°C for both microorganisms. After probiotic microcapsules were added to the production of Italian salami, generating three treatments: T1 control and T2 and T3 with the addition of microcapsules of B. animalis and L. acidophilus, respectively. Analyzes of water activity, pH, moisture, weight loss, coliform at 45ºC, Staphylococcus coagulase positive and Salmonella spp. detection were realized and monitoring the microencapsulated probiotic cultures, all analyzes were conducted during 120 days; beyond sensory analysis of salami after 30 days and monthly up to 120 days. There were no significant difference (p>0,05) between the treatments in relation to physicochemical, microbiological and sensory analyses. The treatments T2 e T3 maintained counts of B. animalis and L. acidophilus above 6 log CFU.g-1 to 90 days. Therefore, the production of probiotic Italian salami is possible. However, it is suggested that probiotics salamis should be designed such that the microorganisms can maintain their availability until the end of the shelf life of the product, either by changing the structure of the microcapsule or increasing the microorganism initial number or reducing the shelf life of the product. / O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver microcápsulas probióticas de Bifidobacterium animalis e Lactobacillus acidophilus avaliando a sobrevivência dos probióticos microencapsulados sob condições gastrointestinais simuladas e a viabilidade durante armazenamento sob diferentes temperaturas, com posterior aplicação à produção de salames tipo Italiano avaliando seus efeitos sobre as características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais do salame. Ensaios de sobrevivência foram conduzidos para avaliar a resistência dos probióticos microencapsulados às condições gastrointestinais simuladas e a viabilidade durante 120 dias de armazenamento a 4ºC e 25ºC, além da análise morfológica das microcápsulas. As microcápsulas apresentaram forma esférica, com superfície contínua relativamente lisa e sem fissuras, protegendo os probióticos das condições gastrointestinais simuladas quando comparado a probióticos livres, permanecendo com maior viabilidade após 120 dias de armazenamento à 4ºC, para ambos os micro-organismos. Após, as microcápsulas probióticas foram adicionadas à produção de salame tipo Italiano, gerando três tratamentos, sendo T1 o controle e T2 e T3 com adição de microcápsulas de B. animalis e L. acidophilus, respectivamente. Foram realizadas análises de atividade de água, pH, umidade, perda de peso, contagem de coliformes à 45ºC e Staphylococcus coagulase positiva e detecção de Salmonella spp. e o acompanhamento das culturas probióticas microencapsuladas, todas as análises ocorreram durante os 120 dias; além da análise sensorial do salame após 30 dias e mensalmente até 120 dias. Através dos resultados constatou-se que não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos com relação às análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os tratamentos T2 e T3 mantiveram contagens de B. animalis e L. acidophilus acima de 6 log UFC.g-1 até 90 dias. Portanto, é possível a produção de salames tipo Italiano com propriedades probióticas. No entanto, sugere-se que salames probióticos devem ser projetados de tal forma que os micro-organismos possam manter sua viabilidade até o final do prazo de validade do produto, seja alterando a estrutura da microcápsula ou aumentando a carga microbiana inicial ou reduzindo a vida de prateleira do produto.
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Desenvolvimento de alimento probiótico à base de soja com polpa de fruta / Development of probiotic soy food with fruit pulpMatias, Natalia Silva 21 October 2011 (has links)
Alterações favoráveis na composição da microbiota intestinal podem ser observadas com o consumo regular de alimentos funcionais contendo probióticos. Os probióticos são micro-organismos vivos que conferem benefícios à saúde do hospedeiro, quando administrados em quantidades adequadas. Tradicionalmente, são incorporados aos leites fermentados e a outros produtos lácteos fermentados. Atualmente, a idéia de redução dos componentes lácteos como veículos para agentes probióticos tem sido promovida, em razão da alta proporção de indivíduos que apresentam intolerância à lactose, além da busca por alternativas vegetarianas. Nesse contexto, a soja aparece como um substituto ideal para o consumo, promovendo a saúde através de características nutricionais intrínsecas. O presente trabalho visou desenvolver um produto semelhante ao queijo petit-suisse, mas à base de soja, com polpa de fruta, e adicionado de micro-organismos probióticos, bem como avaliar a aceitabilidade do produto sob o ponto de vista sensorial e suas características físico-químicas, microbiológicas e de textura instrumental durante o seu armazenamento a 4±1 °C por até 28 dias. Três formulações foram produzidas (com três repetições cada): F1- formulação de queijo petit-suisse probiótico elaborado com massa-base de queijo quark, como controle (produto lácteo); F2 - formulação com \"queijo\" de soja e com creme de leite (produto misto à base de soja e de leite); F3 - formulação com \"queijo\" de soja e com creme de soja (produto de soja). Em todas as formulações, foi empregada a cultura probiótica ABT-4, constituída dos micro-organismos comprovadamente probióticos Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12, Lactobacillus acidophilus La-5 e da cultura starter Streptococcus thermophilus. Os produtos foram armazenados a 4±1 °C e avaliados sensorialmente (teste de aceitabilidade, utilizando escala hedônica estruturada), após 7, 14 e 21 dias, por 50 consumidores em cada período. Adicionalmente, foram analisados semanalmente durante o seu armazenamento por até 28 dias quanto à viabilidade dos probióticos e da cultura starter e quanto ao seu pH e o seu perfil instrumental de textura (teste de dupla compressão de amostras, em analisador de textura TA-XT2). Paralelamente, foi realizado um monitoramento microbiológico das amostras quanto à presença de contaminantes e a partir de amostras mantidas congeladas, foi determinada a composição centesimal dos produtos. A viabilidade de La-5 mostrou-se satisfatória até o 28º dia de armazenamento das formulações F1 e F2, com populações variando de 8,29 a 7,56 log ufc/g e de 8,17 a 6,49 log ufc/g, respectivamente. Entretanto, para F3, as populações de La-5 mostraram-se satisfatórias até o 21º dia (8,18 a 6,84 log ufc/g), não atingindo o mínimo recomendado na última semana. Por outro lado, a viabilidade de Bb-12 manteve-se acima de 8 log ufc/g até o 28º dia de armazenamento de F1, F2 e F3. A cultura starter apresentou populações sempre entre 9,73 e 8,86 log ufc/g. O pH manteve-se estável para todas as formulações, mas foi significativamente menor (p<0,05) para F2, em relação a F1 e F3. Nos parâmetros dureza e gomosidade, F1 apresentou comportamento antagônico em relação ao de F2 e F3. Todos os parâmetros de textura de F1 diferiram significativamente de F2 e F3 (p<0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) na análise sensorial de uma mesma formulação entre os períodos de armazenamento. No entanto, na comparação entre as formulações, foram observados escores médios superiores (p<0,05) para F3 aos 21 dias (6,4), quando comparada a F2 (4,6). Os alimentos à base de soja, F2 e F3, mostraram-se bons veículos para os micro-organismos probióticos, com populações adequadas para caracterizá-los como probióticos, sendo que F3 mostrou uma tendência a um melhor desempenho sensorial após 14 e 21 dias de armazenamento. / Favorable changes in the composition of the intestinal microbiota can be observed with the regular consumption of functional foods containing probiotics. Probiotics are live microorganisms which when administered in adequate amounts confer a health benefit on the host. They are traditionally incorporated into fermented milks and other fermented milk products. Currently, the idea of reducing milk components as vehicles for probiotic agents has been promoted due to the high proportion of people who have lactose intolerance, and the search for vegetarian alternatives. In this context, soy appears as an ideal replacement for consumption, promoting health through intrinsic nutritional characteristics. This work aimed to develop a product similar to petit-suisse cheese, but soy based, with fruit pulp, and with probiotic micro-organisms, as well as evaluating the acceptability of the product from the point of view of its sensory and physico-chemical characteristics, microbiological and instrumental texture profile during storage at 4 ± 1 °C for up to 28 days. Three formulations were produced (in triplicates): F1 - formulation of probiotic petit-suisse cheese prepared with quark cheese, as control (milk product) F2 - formulation with soy \"cheese\" and milk cream (mixed product with soy and milk), F3 - formulation with soy \"cheese\" and soy cream (soy product). The three formulations were produced with the probiotic ABT-4 culture, consisting of the probiotic microorganisms Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12, Lactobacillus acidophilus La-5 and the starter culture Streptococcus thermophilus. The products were stored at 4 ± 1 °C and subjected to sensory evaluation (acceptability test, using an hedonic scale), after 7, 14, and 21 days, by 50 consumers in each period. Additionally, the products were monitored weekly during storage for up to 28 days regarding the viability of the probiotics and starter culture and their pH profile and the instrumental texture (double compression of samples test, using a TA-XT2 texture analyzer). Also, samples were monitored for the presence of contaminants, and, the chemical composition of the products was determined from samples kept frozen. The viability of the La-5 was satisfactory until the 28th day of storage for F1 and F2, with populations ranging from 8.29 to 7.56 log cfu/g and from 8.17 to 6.49 log cfu/g respectively. However, for F3, the population of La-5 proved to be satisfactory until the 21st day (8.18 to 6.84 log cfu/g), not reaching the minimum recommended in the last week. On the other hand, Bb-12 viability remained above 8 log cfu/g throughout the 28 days of storage for F1, F2, and F3. The starter culture populations were always between 9.73 and 8.86 log cfu/g. The pH remained stable for all formulations, but was significantly lower (p<0.05) for F2, compared to F1 and F3. As for the texture parameters hardness and gumminess, F1 showed antagonistic behavior in relation to F2 and F3. All texture parameters evaluated differed significantly for F1, F2, and F3 (p<0.05). There was no significant difference (p>0.05) in the sensory scores obtained for the same formulation, when different storage periods were compared. However, when the 3 formulations were compared, higher average scores (p<0.05) were obtained on day 21 for F3 (6.4) than for F2 (4.6). The soy-based foods, F2 and F3, proved to be good vehicles for probiotic microorganisms, with appropriate populations to characterize them as probiotics, and F3 showed a trend towards a better performance in sensory evaluation on days 14 and 21 days of storage.
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Desenvolvimento de alimento probiótico à base de soja com polpa de fruta / Development of probiotic soy food with fruit pulpNatalia Silva Matias 21 October 2011 (has links)
Alterações favoráveis na composição da microbiota intestinal podem ser observadas com o consumo regular de alimentos funcionais contendo probióticos. Os probióticos são micro-organismos vivos que conferem benefícios à saúde do hospedeiro, quando administrados em quantidades adequadas. Tradicionalmente, são incorporados aos leites fermentados e a outros produtos lácteos fermentados. Atualmente, a idéia de redução dos componentes lácteos como veículos para agentes probióticos tem sido promovida, em razão da alta proporção de indivíduos que apresentam intolerância à lactose, além da busca por alternativas vegetarianas. Nesse contexto, a soja aparece como um substituto ideal para o consumo, promovendo a saúde através de características nutricionais intrínsecas. O presente trabalho visou desenvolver um produto semelhante ao queijo petit-suisse, mas à base de soja, com polpa de fruta, e adicionado de micro-organismos probióticos, bem como avaliar a aceitabilidade do produto sob o ponto de vista sensorial e suas características físico-químicas, microbiológicas e de textura instrumental durante o seu armazenamento a 4±1 °C por até 28 dias. Três formulações foram produzidas (com três repetições cada): F1- formulação de queijo petit-suisse probiótico elaborado com massa-base de queijo quark, como controle (produto lácteo); F2 - formulação com \"queijo\" de soja e com creme de leite (produto misto à base de soja e de leite); F3 - formulação com \"queijo\" de soja e com creme de soja (produto de soja). Em todas as formulações, foi empregada a cultura probiótica ABT-4, constituída dos micro-organismos comprovadamente probióticos Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12, Lactobacillus acidophilus La-5 e da cultura starter Streptococcus thermophilus. Os produtos foram armazenados a 4±1 °C e avaliados sensorialmente (teste de aceitabilidade, utilizando escala hedônica estruturada), após 7, 14 e 21 dias, por 50 consumidores em cada período. Adicionalmente, foram analisados semanalmente durante o seu armazenamento por até 28 dias quanto à viabilidade dos probióticos e da cultura starter e quanto ao seu pH e o seu perfil instrumental de textura (teste de dupla compressão de amostras, em analisador de textura TA-XT2). Paralelamente, foi realizado um monitoramento microbiológico das amostras quanto à presença de contaminantes e a partir de amostras mantidas congeladas, foi determinada a composição centesimal dos produtos. A viabilidade de La-5 mostrou-se satisfatória até o 28º dia de armazenamento das formulações F1 e F2, com populações variando de 8,29 a 7,56 log ufc/g e de 8,17 a 6,49 log ufc/g, respectivamente. Entretanto, para F3, as populações de La-5 mostraram-se satisfatórias até o 21º dia (8,18 a 6,84 log ufc/g), não atingindo o mínimo recomendado na última semana. Por outro lado, a viabilidade de Bb-12 manteve-se acima de 8 log ufc/g até o 28º dia de armazenamento de F1, F2 e F3. A cultura starter apresentou populações sempre entre 9,73 e 8,86 log ufc/g. O pH manteve-se estável para todas as formulações, mas foi significativamente menor (p<0,05) para F2, em relação a F1 e F3. Nos parâmetros dureza e gomosidade, F1 apresentou comportamento antagônico em relação ao de F2 e F3. Todos os parâmetros de textura de F1 diferiram significativamente de F2 e F3 (p<0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) na análise sensorial de uma mesma formulação entre os períodos de armazenamento. No entanto, na comparação entre as formulações, foram observados escores médios superiores (p<0,05) para F3 aos 21 dias (6,4), quando comparada a F2 (4,6). Os alimentos à base de soja, F2 e F3, mostraram-se bons veículos para os micro-organismos probióticos, com populações adequadas para caracterizá-los como probióticos, sendo que F3 mostrou uma tendência a um melhor desempenho sensorial após 14 e 21 dias de armazenamento. / Favorable changes in the composition of the intestinal microbiota can be observed with the regular consumption of functional foods containing probiotics. Probiotics are live microorganisms which when administered in adequate amounts confer a health benefit on the host. They are traditionally incorporated into fermented milks and other fermented milk products. Currently, the idea of reducing milk components as vehicles for probiotic agents has been promoted due to the high proportion of people who have lactose intolerance, and the search for vegetarian alternatives. In this context, soy appears as an ideal replacement for consumption, promoting health through intrinsic nutritional characteristics. This work aimed to develop a product similar to petit-suisse cheese, but soy based, with fruit pulp, and with probiotic micro-organisms, as well as evaluating the acceptability of the product from the point of view of its sensory and physico-chemical characteristics, microbiological and instrumental texture profile during storage at 4 ± 1 °C for up to 28 days. Three formulations were produced (in triplicates): F1 - formulation of probiotic petit-suisse cheese prepared with quark cheese, as control (milk product) F2 - formulation with soy \"cheese\" and milk cream (mixed product with soy and milk), F3 - formulation with soy \"cheese\" and soy cream (soy product). The three formulations were produced with the probiotic ABT-4 culture, consisting of the probiotic microorganisms Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12, Lactobacillus acidophilus La-5 and the starter culture Streptococcus thermophilus. The products were stored at 4 ± 1 °C and subjected to sensory evaluation (acceptability test, using an hedonic scale), after 7, 14, and 21 days, by 50 consumers in each period. Additionally, the products were monitored weekly during storage for up to 28 days regarding the viability of the probiotics and starter culture and their pH profile and the instrumental texture (double compression of samples test, using a TA-XT2 texture analyzer). Also, samples were monitored for the presence of contaminants, and, the chemical composition of the products was determined from samples kept frozen. The viability of the La-5 was satisfactory until the 28th day of storage for F1 and F2, with populations ranging from 8.29 to 7.56 log cfu/g and from 8.17 to 6.49 log cfu/g respectively. However, for F3, the population of La-5 proved to be satisfactory until the 21st day (8.18 to 6.84 log cfu/g), not reaching the minimum recommended in the last week. On the other hand, Bb-12 viability remained above 8 log cfu/g throughout the 28 days of storage for F1, F2, and F3. The starter culture populations were always between 9.73 and 8.86 log cfu/g. The pH remained stable for all formulations, but was significantly lower (p<0.05) for F2, compared to F1 and F3. As for the texture parameters hardness and gumminess, F1 showed antagonistic behavior in relation to F2 and F3. All texture parameters evaluated differed significantly for F1, F2, and F3 (p<0.05). There was no significant difference (p>0.05) in the sensory scores obtained for the same formulation, when different storage periods were compared. However, when the 3 formulations were compared, higher average scores (p<0.05) were obtained on day 21 for F3 (6.4) than for F2 (4.6). The soy-based foods, F2 and F3, proved to be good vehicles for probiotic microorganisms, with appropriate populations to characterize them as probiotics, and F3 showed a trend towards a better performance in sensory evaluation on days 14 and 21 days of storage.
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Estudo comparativo das matrizes bovina e bubalina na identificação de microRNAS imumoduladores frente ao processo de fermentação por bactérias probióticas / Comparative study of bovine and buffalo matrices in the identification of immuno-modulatory microRNAs against the probiotic bacteria fermentation processPrestes, Alessandra 06 June 2019 (has links)
Introdução: Com o crescente aumento de hipersensibilidades alimentares e doenças do trato gastrintestinal, o mercado de lácteos vem ampliando a variedade de produtos com diferentes matrizes alimentares. A expansão da criação bubalina no país incentivou o desenvolvimento de produtos derivados do leite bubalino, os quais contém propriedades nutricionais e físico-químicas diferentes da matriz bovina, ganhando maior participação no atual mercado consumidor. As bactérias probióticas são capazes de modular a resposta imune inata e adaptativa de acordo com a cepa, matriz e tecnologia empregada no desenvolvimento do produto. Assim como a modulação imune também pode ser alterada de maneira epigenética por interferência da matriz alimentar empregada. Método: Sendo os microRNAs de leite e leite bubalino homólogos aos do leite humano, foram preparados leites fermentados em matriz bovina e bubalina usando a cepa Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 com o intuito de identificar a diferença entre o perfil físco-químico, viabilidade da cepa probiótica utilizada, e presença de microRNAs imunomoduladores homólogos com o intuito de verificar se as modificações sofridas nas matrizes bovina e bubalina durante o processo de fermentação por bactérias probióticas teria interferência na presença de miRNAs imunomoduladores e na resposta imune de mucosa. Conclusão: Os resultados obtidos mostraram maior teor de proteínas, sólidos totais e gordura na matriz bubalina em relação a matriz bovina. Enquanto na matriz bubalina fermentada apresentou maior teor de ácidos graxos comparado a matriz bovina fermentada, o perfil de acidificação e pós acidificação foi semelhante em ambas as matrizes. O processo de fermentação em matrizes lácteas distintas, proporcionou modificação do perfil celular imunológico na mucosa intestinal, porém levou a destruição dos miRNAs do processamento térmico, identificando que esta modificação da resposta imune independe dos microRNAs homólogos estudados. / Introduction: With the increasing increase of food hypersensitivity and diseases of the gastrointestinal tract, the dairy market has been increasing the variety of products with different food matrices. The expansion of buffalo breeding in the country encouraged the development of products derived from buffalo milk, which contain different nutritional and physicochemical properties of the bovine matrix, gaining greater participation in the current consumer market. Probiotic bacteria are able to modulate the innate and adaptive immune response according to the strain, matrix and technology employed in product development. Just as immune modulation can also be altered epigenetically by interference of the food matrix employed. Method: Since the microRNAs of milk and buffalo milk were homologous to those of human milk, fermented milks were prepared in bovine matrix and buffalo using the strain Bifidobacterium animalis subsp. Lactis HN019 in order to identify the difference between the physico-chemical profile, viability of the probiotic strain used, and the presence of homologous immunomodulatory microRNAs in order to verify if the modifications suffered in the bovine and buffalo matrices during the fermentation process by probiotic bacteria would interfere with the presence of immunomodulatory miRNAs and the mucosal immune response. Conclusion: The results showed higher protein content, total solids and fat in the buffalo matrix in relation to the bovine matrix. While in the fermented buffalo matrix presented higher content of fatty acids compared to fermented bovine matrix, the profile of acidification and post acidification was similar in both matrices. The fermentation process in distinct milk matrices provided a modification of the immunological cell profile in the intestinal mucosa but led to the destruction of the miRNAs of the thermal processing, identifying that this modification of the immune response is independent of the homologous microRNAs studied.
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DESENVOLVIMENTO DE QUEIJO COTTAGE SIMBIÓTICO / DEVELOPMENT OF SYMBIOTIC COTTAGE CHEESEParódia, Carline Gass 30 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growing popularity of functional foods, has promoted advances in the research of new products, specially in the dairy industry. The objective of this study was to evaluate the influence of different levels of fat and inulin on the physicochemical and sensorial characteristics, instrumental color and texture, and viability of probiotic cultures of cottage cheese with the addition of Streptococcus termophilus, Lactobacillus acidophilus La - 5 and Bifidobacterium Bb 12, during storage for 21 days at 4 ± 1 °C. Twelve treatments of cottage cheese were elaborated with different fat and inulin concentrations according to a central composite design with 4 repetitions on the central point. Significant changes were observed on the physicochemical characteristics (tritable acidity, protein, fat, salt, moisture and ash) due to the different levels of fat and inulin in the cheeses. The assessment of the sensory attributes (global appearance, aroma, texture, acidity and taste) was carried out using a test with hedonic scale of 7 levels and an ordering test. The surface response showed different areas with tendency to better acceptance, varying according to the sensory attribute, in spite of no significant difference having been found by Tukey s test (p> 0.05). Only the linear and interaction of multiple linear regression terms were significant (p< 0.05) for the aroma sensory attribute; only the intercept of the equation of each attribute was significant (p< 0.05). The differences in the lipid profile were related to different fat levels in each formulation. The surface response was done to verify the influence of different levels of fat and inulin on pH and tritable acidity during storage; only linear terms of fat and inulin levels were significant (p< 0.05). The pH and tritable acidity affect the viability of the cultures during all the storage period. Streptococcus termophilus, Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis had counts above 7 UFC g-1 during all the period, assuring the probiotic potential in all the cottage cheese formulations. The extent proteolysis increased significantly during storage, but this change has no reduce the firmness of the cheeses. The parameters of instrumental color and texture vary significantly (p< 0.05) between 1 and 21 days of storage for most formulations, but these results did not affect the acceptability of the tasters. / A crescente popularidade dos alimentos funcionais tem promovido avanços nas pesquisas com novos produtos, principalmente no setor de laticínios. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes concentrações de gordura e de prebiótico (inulina) sobre as características físico-químicas, sensoriais, cor e textura instrumental, bem como a viabilidade das culturas probióticas em queijo cottage adicionado de Streptococcus termophilus, Lactobacillus acidophilus La - 5 e Bifidobacterium Bb 12, durante o armazenamento por 21 dias a 4 ± 1 °C. Doze ensaios de queijo cottage foram elaborados com diferentes concentrações de gordura e inulina planejados através do Delineamento Central Composto Rotacional com quatro repetições no ponto central. Foi observada mudança significativa (p< 0,05) nas características físico-químicas (acidez, proteína, gordura, cloretos, umidade e cinzas) conforme as variações dos teores de gordura e inulina dos queijos. A avaliação dos atributos sensoriais (aparência geral, aroma, textura, acidez e sabor) foi realizada através de teste com escala hedônica de 7 níveis e teste de ordenação. As superfícies de resposta geradas mostraram diferentes regiões com tendência à melhor aceitação, variando cada região conforme o atributo analisado, apesar de não ter sido encontrada diferença estatística pelo Teste de Tukey (p> 0,05) nestas avaliações. Apenas o termo linear e de interação da regressão linear múltipla foram significativos (p< 0,05) para o atributo aroma; somente o intercepto da equação de cada atributo apresentou significância estatística (p< 0,05). Para o perfil lipídico, as diferenças significativas observadas foram atribuídas aos diferentes teores de gordura de cada formulação. A superfície de resposta foi elaborada para verificar a influência das diferentes concentrações de gordura e inulina sobre a acidez (expressa em ácido láctico) e o pH das formulações durante o armazenamento, tendo somente o termo linear da concentração de gordura e inulina apresentado significância (p< 0,05). O pH e acidez titulável das formulações influenciaram a viabilidade das culturas durante todo o armazenamento. Os Streptococcus termophilus, Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis apresentaram contagens acima de 7 UFC g-1 durante todo o período, garantindo a potencialidade probiótica de todas as formulações. A extensão da proteólise aumentou significativamente durante o armazenamento, mas esta mudança não reduziu a firmeza dos queijos. Os parâmetros de cor e textura instrumental variaram significativamente (p< 0,05) entre o 1º e 21º dia de armazenamento para a maioria das formulações, mas estes resultados não interferiram na aceitabilidade dos provadores.
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Desenvolvimento de sorvete probi?tico a base de leite de cabra: estudo da formula??o, caracter?sticas f?sico qu?micas, sensoriais e viabilidade das bact?rias probi?ticas / Caprine probiotic ice cream: formulation, physicalchemical and sensory characterization and viability of probiotic bacteriaSilva, Priscilla Diniz Lima da 25 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:01:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-02-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This work targetet the caprine ice cream production added with probiotic bacteria
Bifidobacterium animalis subsp. lactis. It is divided into two parts. In the first one, four
caprine ice cream formulations were evaluated, in which it was used hydrogenated fat (F1
and F3) or fat substitute (F2 and F4) in two different flavors (F1 and F2, passion fruit, F3
and F4, guava). Statistical differences (p<0.05) were detected for their physical-chemical
properties, mainly for total solids and fat, but no differences were observed for melting test
results. When it went to sensory acceptance, all four ice cream formulations reached high
acceptance indexes, mostly formulation F4, which was selected for further studies. In the
second part, F4 formulation was prepared with the addition of probiotic bacteria
Bifidobacterium animalis subsp. lactis. The growth kinetics was studied and it was
observed that the cellular concentration peak was reached after four fermentation hours
(10.14 log UFC/g). This time was selected for pre-fermentation procedure and posterior
addition at ice cream syrup. In this part of the study, two experimental groups were
evaluated: group G1, in which the probiotic addition occurred before the maturation step
and group G2, which included a pre-fermentation step and probiotic addition after ice
cream maturation. The physical-chemical properties of these two ice cream groups were
similar, except for pH, which was higher for group G2 (p<0.05). G1 samples had superior
melting rate (3.566 mL/min) and both groups presented microbiological and sanitary results
in accordance to current Brazilian legislation. Also, G1 and G2 were considered sensory
accepted due to their acceptance indexes higher than 70%. G1 and G2 sensory profiles were
similar (p>0.05), and both ice cream samples exhibited high creaminess (6.76 to 6.91) and
mouth melting sensation (6.53 to 6.67) scores, while low sandiness scores (0.85 to 0.86)
were observed, positive characteristics for this kind of food product. During the first 24
hours after ice cream production, the population of B. animalis subsp. lactis decreased,
reaching 7.15 e 6.92 log CFU/g for G1 and G2, respectively. Probiotic bacteria counts
fluctuated in ice cream samples during the first 108 days at frozen storage, especially for
G2 group. Decreased probiotic viability was observed for G1 samples during the first 35
days of frozen storage, mild variation between 35 and 63 days and stabilized counts were
observed after this time. After 21 days at frozen storage, ice cream samples of G1 and G2
groups reached 1.2 x 109 and 1.3 x 109 CFU/portion, respectively. After 108 days under
these storage conditions, the survival rate of B. animalis subsp. lactis was 94.26% and
81.10% for G1 and G2 samples, respectively. After simulation of gastroenteric conditions,
G2 group reached 9.72 x 105 CFU/portion. Considering the current requirements of
Brazilian legislation, which stipulates that functional foods must have minimum probiotic
count between 108 and 109 CFU/portion and detectable probiotic bacteria after being
submitted to gastroenteric conditions, it is concluded that the ice cream with the addition of
Bifidobacterium animalis subsp. lactis made as shown in this work, can be considered as a
dairy functional food / O presente trabalho teve o objetivo de estudar a produ??o de sorvete elaborado
com leite caprino com adi??o da bact?ria probi?tica Bifidobacterium animalis subsp. lactis.
Foi estruturado em duas etapas. Inicialmente foram avaliadas quatro formula??es de
sorvete, nas quais foi utilizada gordura vegetal hidrogenada (F1 e F3) e substituto de
gordura (F2 e F4) em dois sabores (F1 e F2, maracuj?; F3 e F4, goiaba). Os c?lculos de
densidade aparente e overrun foram feitos levando em considera??o as especifica??es da
RDC n?. 266 de setembro de 2005. Tamb?m foram realizadas determina??es de pH, acidez
total titul?vel e s?lidos totais, s?lidos sol?veis e res?duo por incinera??o, m?todo Kjeldahl
para determina??o de prote?na bruta, lip?dios, a??cares redutores e totais. Al?m destas
an?lises foram realizados o teste de derretimento e as an?lises microbiol?gicas nos sorvetes
elaborados. As formula??es apresentaram diferen?as significativas (p<0,05) quanto ?
composi??o f?sico-qu?mica, sobretudo no que diz respeito ao teor de s?lidos totais e
gordura, mas n?o foi observada influ?ncia da formula??o sobre o perfil de derretimento das
amostras. Quanto ? avalia??o sensorial, as quatro formula??es apresentaram elevados
?ndices de aceita??o, sobretudo a formula??o F4. Essa formula??o foi selecionada para dar
prosseguimento aos estudos, cujo objetivo foi estudar os procedimentos de elabora??o do
sorvete de leite de cabra com adi??o de B. animalis subsp. lactis. O pico de concentra??o
celular (10,14 log UFC/g) foi alcan?ado ap?s quatro horas de cultivo sendo esse ponto
escolhido para o procedimento de pr?-fermenta??o e adi??o de B. animalis subsp. lactis na
calda do sorvete. Foram avaliados dois grupos experimentais de sorvete caprino com adi??o
de probi?ticos: o grupo G1, com adi??o das bifidobact?rias antes da matura??o e G2, com
etapa de pr?-fermenta??o e adi??o ap?s a matura??o. As propriedades f?sico-qu?micas dos
dois grupos foram similares, com exce??o do pH, cujo valor foi superior no grupo G2
(p<0,05). O grupo G1 apresentou maior (p<0,05) taxa de derretimento (3,566 mL/min) e
ambos os tratamentos apresentaram padr?es microbiol?gicos e sanit?rios dentro do exigido
pela legisla??o vigente. Os dois grupos foram considerados aceitos sensorialmente, por
exibirem n?veis de aceita??o superiores a 70% em todos os atributos verificados. Os perfis
sensoriais das amostras G1 e G2 foram semelhantes (p>0,05), com elevados escores para os
atributos cremosidade (6,76 a 6,91) e derretimento na boca (6,53 a 6,67), al?m de
pontua??o reduzida para o quesito arenosidade (0,85 a 0,86), resultados considerados
positivos para esse tipo de alimento. Foi observado decr?scimo da popula??o de B. animalis
subsp. lactis ap?s as primeiras 24 horas de produ??o com contagens de 7,15 e 6,92 log
UFC/g para G1 e G2, respectivamente. A contagem de bact?rias probi?ticas apresentou
varia??es ao longo do armazenamento congelado por 108 dias, sobretudo para o grupo G2.
O grupo G1, por sua vez, apresentou queda de viabilidade durante os primeiros 35 dias de
congelamento, leve varia??o entre 35 e 63 dias de armazenamento e tend?ncia ?
estabiliza??o ap?s esse ponto. Ap?s 21 dias sob armazenamento congelado, as amostras G1 e G2 apresentaram contagem de 1,2 x 109 e 1,3 x 109 UFC/por??o, respectivamente,
conforme determina a legisla??o para contagens m?nimas por por??o de comest?veis
gelados. Por sua vez, ao final de 108 dias sob essas condi??es, as taxas de sobreviv?ncia do
B. animalis subsp. lactis do grupo G1 e G2 foram respectivamente, 94,26% e 81,10%.
Ap?s ser submetido a condi??es g?stricas e ent?ricas simuladas in vitro, o sorvete com
quatro meses de armazenamento do tratamento G2 apresentou contagem 9,72 x 105
UFC/por??o. Considerando o disposto pela legisla??o nacional vigente, segundo a qual um
alimento com alega??o funcional deve possuir contagem m?nima probi?tica entre 108 e 109
UFC/por??o e exist?ncia de microrganismos vi?veis ap?s exposi??o ?s condi??es
gastroent?ricas, conclui-se que o sorvete com adi??o de B. animalis subsp. lactis, produzido
no presente estudo, constitui alimento l?cteo funcional
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