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Megafauna do quaternário tardio dos depósitos cársticos do Alto Vale do Ribeira, sudeste do Estado de São Paulo, Brasil / Late-Quaternary megafauna of the Upper Ribeira karstic area, southeast São Paulo State, Brazil

Ghilardi, Aline Marcele 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3497.pdf: 5073859 bytes, checksum: 36a72d05c41badbe007e14a94e6f23bf (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / The carbonate caves of the Upper Ribeira Valley, southeastern São Paulo State, Brazil, preserve abundant fossil record of Pleistocene-Holocene South American megafauna. This work presents a historical review of its paleontological studies, as well as an update taxonomic survey of the megafauna material gathered since the beginning of the explorations in the area. Herein are also discussed paleobiogeographic and paleoecological questions and presented new Electron Spin Resonance dating results of the Ribeira s material. The fossil megafauna of the Upper Ribeira karstic region include: Eremotherium laurillardi, Nothrotherium maquinense, Lestodon armatus, Catonyx cuvieri, Ocnopus gracilis‟, Ahytherium aff. aureum, Glyptodon clavipes, G. reticulatus, Hoplophorus cf., Toxodon spp., Stegomastodon waringi, Tapirus terrestris,. Equidae indet., Smilodon populator and Panthera onca, of which only P. onca and T. terrestris still remain in the region. The register of Equidae here presented is the first for this area and also the first formal entry for the São Paulo state. The fossil assemblage recorded shows greater biogeographical affinity to the mega-mammal community of the intertropical region, though a typical taxon from pampean localities was also found. This denotes that the area should be a transition zone. The ecology of the species found suggests bygone occurrence of fairly different environmental settings than the existing one in the area. There were more temperate climates associated with open vegetation physiognomies, what agrees with the already known paleopalinological data. The fossil material does not show any kind of cronocorrelation given the type of genesis of the cave accumulations; and paleoecological investigations indicate that these fossils does not represent a real biocoenosis, but depict different faunistic moments related to climate oscillations during the Quaternary. The results obtained with the absolute dating corroborate the hypothesis that the Vale do Ribeira material belong to Late Pleistocene Holocene age; and also give the first biocronological insight for an extinct group in this area. To better understand the information provided by these deposits, further efforts on prospection and dating should be conducted, as well as detailed taphonomic investigations. The studies of the Quaternary fauna in São Paulo State come to fill an important gap in the intricate history of the South American megafauna. / As cavernas carbonáticas do Alto Vale do Ribeira, sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, preservam abundantes registros fósseis da megafauna pleisto-holocênica sul-americana. O presente trabalho oferece uma revisão dos estudos paleontológicos realizados nessa região, assim como um levantamento de todo material fóssil relativo à mega-mamíferos coletado desde o início das explorações na área. São apresentadas discussões paleobiogeográficas e paleoecológicas relativas à fauna pretérita, além de novos resultados de datação por Ressonância do Spin Eletrônico' (ESR) de materiais da região. A megafauna fóssil encontrada inclui: Eremothrerium laurillardi, Nothrotherium maquinense, Lestodon armatus, Catonyx cuvieri, Ocnopus gracilis , Ahytherium aff. aureum, Glyptodon clavipes, G. reticulatus, Hoplophorus sp., Toxodon spp., Stegomastodon waringi, Tapirus terrestris, Equidae indet., Smilodon populator e Panthera onca, dos quais apenas P. onca e T. terrestris continuam presentes na área. O registro fóssil de Equidae aqui apresentado é inédito para a região e constitui-se do primeiro apontamento formal para o Quaternário do Estado de São Paulo. A assembléia fóssil registrada mostra maior afinidade biogeográfica à comunidade de mega-mamíferos da região intertropical, porém o fato de ter sido encontrado um taxon típico da região pampeana denota que a área deveria fazer parte de uma zona de transição. A ecologia das espécies encontradas sugere a ocorrência pretérita de configurações ambientais bastante distintas da atual na região, ou seja, houveram climas mais temperados e secos associados a fisionomias vegetacionais mais abertas, até o avanço e estabelecimento definitivo da floresta mesofítica atual. Isso concorda com os dados conhecidos pelos estudos de paleopalinologia. Os materiais dos depósitos analisados não demonstram uma cronocorrelação tendo em vista o tipo de gênese das acumulações cavernícolas. As investigações paleoecológicas indicam que os fósseis encontrados não representam uma biocenose real, mas retratam momentos faunísticos distintos relacionados às alterações climáticas ao longo do Quaternário. O resultado obtido com a datação absoluta concorda com a hipótese de que o conjunto paleofaunístico do Vale do Ribeira pertença ao Pleistoceno Tardio Holoceno, além disso, fornece o primeiro insight sobe a biocronologia de um grupo extinto da região. Para que melhor se compreenda as informações providas por esses depósitos, mais esforços de prospecção e datação devem ser conduzidos, assim como a realização de investigações tafonômicas mais detalhadas. O prosseguimento dos estudos da fauna quaternária do Estado de São Paulo virá a preencher uma lacuna importante na intrincada história da megafauna sul-americana.
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Geologia do depósito de ouro de C1-Santaluz no greenstone belt do rio Itapicuru, Brasil /

Assis, José Antonio Cirillo de. January 2016 (has links)
Acompanha 2 mapas / Orientador: George Luiz Luvizotto / Banca: Luiz Sergio Amarante Simões / Banca: José Paulo Donatti Filho / Resumo: A análise e identificação do controle estrutural de um depósito de ouro é de grande importância para o estudo e pesquisa da mineralização aurífera, permitindo guiar e otimizar a prospecção e exploração de determinada ocorrência. O objetivo do presente trabalho é definir o empilhamento tectonoestratigráfico e a estruturação do depósito de ouro de C1-Santaluz, bem como seu controle estrutural. Como faz parte de um Greenstone Belt, em uma área de significativa atividade tectônica, esta ocorrência apresenta complexo arcabouço estrutural, havendo a necessidade de compreender melhor as estruturas que influenciam na geometria dos corpos mineralizados. As rochas da área de estudo foram mapeadas na escala 1:750 e foram estudadas através de descrições macroscópicas, microscópicas além de análises em microscópio eletrônico de varredura e análises de difração de raios-x. As unidades encontradas foram subdivididas em dois grandes domínios, sendo da base ao topo, Sequência Vulcânica e Sequência Metassedimentar, compostas por metadacitos e metadacitos brechados, e clorita sericita quartzo xisto, metassedimento carbonoso, brecha carbonosa, respectivamente. Também foi mapeado um corpo de metadiorito que corresponde à unidade Rochas Intrusivas Subvulcânicas Intermediárias. As fases minerais relacionadas com a mineralização aurífera são representadas por sulfetos, tais como, pirita, arsenopirita, esfalerita, calcopirita e stibinita, sendo que a arsenopirita mostrou relação direta com a presença... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Structural control plays a major role in gold deposits. Thus, understanding the different structures present in the area, as well as the relationship between these structures, is a key issue. This work aims to identify the structural control of the gold deposit of C1-Santaluz. It also presents the tectono-stratigraphic stacking of the rocks and the main deformation phases that occur in the area. The C1-Santaluz deposit is located in a Greenstone Belt and has a complex structural setting. Therefore, there is a need to better understand the structures that can influence the geometry of the mineralized bodies. The rocks of the study area were mapped in 1:750 scale. The study was carried out through macroscopic and microscopic description of rocks, as well as scanning electron microscope and of x-ray diffraction analyses. The rock units that occur in the area were divided in two main domains, base to top, Sequência Vulcânica and Sequência Metassedimentar. The mineral paragenesis related to the auriferous mineralization is represented by sulphides, pyrite, arsenopyrite, sphalerite, chalcopyrite and stibnite. Arsenopyrite showed direct relation with the presence of gold, detected by scanning electron microscope analysis. A total of 3 deformational phases were identified: Dn-1, Dn, Dn+1. Phase Dn-1 and Dn have direct relation with the mineralization since mineralized quartz veins occur parallel to the Sn foliation (S0//Sn-1//Sn). The intersection between the bedding S0//Sn-1 and Sn ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caracterização dos depósitos glaciais permo-carbonífero no sul de Minas Gerais, Brasil : Formação Aquidauana ou Grupo Itararé? /

Araújo, Bruno Cesar. January 2013 (has links)
Orientador: José Alexandre de Jesus Perinotto / Banca: Paulo Roberto dos Santos / Banca: Antônio Roberto Saad / Resumo: O Grupo Itararé registra o evento glacial que ocorreu no paleocontinenteGondwana no Permo-Carbonífero e aflora na porção leste/sudeste da Bacia do Paraná. A Formação Aquidauana é uma unidade crono-correlata ao Grupo Itararé e aflora principalmente na borda oeste da bacia, onde foi definida sua seção tipo. Os mapas geológicos também registram a Formação Aquidauana no sul de Minas Gerais, estendendo-se pelo Estado de São Paulo até o vale do rio Mogi-Guaçu. Em geral, as unidades Itararé e Aquidauana apresentam características semelhantes quanto ao conteúdo litológico, sendo a coloração a principal característica adotada para a diferenciação. As rochas do Grupo Itararé são predominantemente creme e branco-acinzentadas e as rochas da Formação Aquidauana marrom-avermelhadas. A transição da Formação Aquidauana para o Grupo Itararé é pouco estudada. No Estado de São Paulo os mapas apresentam a passagem lateral das unidades de forma brusca, sendo o vale do rio Mogi-Guaçu o limite entre elas. A Formação Aquidauana aflora na margem direita (norte) e o Grupo Itararé na margem esquerda (sul). Nesta dissertação busca-se caracterizar a Formação Aquidauana (Grupo Itararé) no sul de Minas Gerais (municípios de Monte Santo de Minas e São Sebastião do Paraíso) e, com isto, contribuir para a discussão sobre a sua origem e sobre a coloração vermelha de seus litotipos. Do ponto de vista paleogeográfico, foram aqui aprimorados os resultados e conclusões de autores que pesquisaram a região anteriormente. Sistemas aluviais, leques e rios entrelaçados, sob diferentes graus de influência glacial, com depósitos de outwashe de deltas lacustres foram registrados. Para entender a coloração predominante na unidade foram realizadas descrições petrográficas de seções delgadas que permitem supor que a típica cor avermelhada da Formação Aquidauana está associada a processos de evolução diagenética,... / Abstract: The Itararé Group records glacial events that took place on the Gondwana Paleocontinet during Carboniferous and Permian periods. Rocks from this unit crop out at the eastern / southeastern part of the Paraná Basin (South and Southeast regions of Brazil). The Aquidauana Formationis chrono-correlated to the Itararé Group and crops out at the western margin of the Paraná Basin, where its type section was described. The occurrence of the Aquidauana Formation is also documented in the Southern Minas Gerais State, extending southward to the Mogi-Guaçu river valley in the São Paulo State. Both units have similar lithotypes and their colors are the main distinguishing factor. Rocks from the Itararé Group are predominantly beige / whitish-gray and rocks from the Aquidauana Formation are reddish-brown. The contact, or transition, between these units is yet poorly understood. According to the geologic maps available for the São Paulo State this transition is abrupt, and spatially marked by the Mogi-Guaçu river. Rocks from the Aquidauana Formation crop out on the right bank (north) and the Itararé Group on the left (south). The present dissertation aims to characterize the Aquidauana Formation (Itararé Group) in the southern Minas Gerais State and contribute to the discussion about its formation and the origin of the red coloration of the rocks. Paleogeographic data corroborate previous studies and indicate the occurrence of alluvial fan sand braided rivers systems, both under the influence of glacial conditions, showing outwash and lacustrine deltas deposits. Petrographic studies suggest that the red dish coloration of Aquidauana Formation rocks is associated with the diagenetic evolution, since a thin layer of Fe-oxide is coating overgrown grains. This process is interpreted to be associated with exposure of this unit, supported by the unconformity between Aquidauana Formation and superimposed units (Tatuí, Pirambóia and Botucatu formation / Mestre
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Análise pedoestratigráfica das formações Rio Claro e Piraçununga, no Centro-Leste do Estado de São Paulo /

Ferreira, Sandra Regina. January 2005 (has links)
Resumo: Neste trabalho são analisados perfis de solo das formações Rio Claro e Piraçununga, na região dos municípios homônimos, com relação às características morfológicas, granulométricas e mineralógicas, com vistas ao entendimento de sua evolução. A partir destas informações e aplicando a técnica de pedoestratigrafia, foi possível estabelecer a ocorrência de uma Unidade Pedoestratigráfica, soterrada por arenitos fluviais das formações estudadas. Os principais minerais encontrados nos perfis de solo são quartzo e caulinita, secundariamente gibsita, clorita, óxidos e hidróxidos de ferro e traços de feldspatos. Ocorrem, ainda, argilominerais interestratificados: nos solos da Formação Rio Claro, encontrou-se caulinita/esmectita e montmorilonita/sepiolita; nos solos da Formação Piraçununga, montmorilonita/vermiculita e caulinita/haloisita. A presença de argilominerais estáveis e instáveis conjuntamente, bem como os índices ki e kr, evidenciam que estes solos ainda não atingiram o grau máximo de pedogênese, constituindo perfis relativamente jovens como os pertencentes às classes dos Cambissolos, Nitossolos e Neossolos; que recobrem antigos solos da Unidade Pedoestratigráfica identificada na base dos perfis. Sedimentos das formações Rio Claro e Piraçununga, amostrados nos perfis estudados, foram datados por termoluminescência, apresentando idades do Pleistoceno e do limite Pleistoceno/Holoceno. A mais antiga foi determinada em perfil da Formação Rio Claro, datando de 745000 AP, e a mais recente, em perfil da Formação Piraçununga, com 15000 AP, esta última em depósitos coluvionares sobrepostos. Os materiais que constituem os perfis modais foram datados entre 400000 AP e 145000 AP, em ambas unidades. / Abstract: Soil profiles of Rio Claro and Piraçununga formations are analyzed, in the vicinity of the cities of the same names, with respect to their morphologic, textural and mineralogical characteristics, looking for their pedological evolution. By applying the concepts of Pedostratigraphy, it was stablished one Pedostratigraphic Unit, buried by fluvial sandstones of both units. The main minerals found in soil profiles are quartz and kaolinite; secondary gibbsite, chlorite, iron oxides and hydroxides; and trace feldspar. There were also found interstratified clay minerals: kaolinite/smectite and montmorillonite/sepiolite in soil profiles of Rio Claro Formation; montmorillonite/vermiculite and kaolinite/halloysite in soil profiles of Piraçununga Formation. The occurrence of stable and unstable clay minerals together and the values of ki and kr, indicate that the studied soils have not achieved the maximum grade of pedogenetic development and may be compared to young soils like Inceptsols, Alfisols and Entisols, that overly an old soil of the Pedostratigraphic Unit at the base of the soil profiles. The sandstones of Rio Claro and Piraçununga formations were dated by the method of thermoluminescence, revealing ages of the Pleistocene and of the Pleistocene/Holocene boundary. The oldest age was determined for Rio Claro Formation (745000 AP) and the youngest for the Piraçununga Formation (15000 AP). The sediments of modal soil profiles of both formations range from 400000 AP to 145000 AP ages. / Orientador: Maria Rita Caetano Chang / Coorientador: Chang Hung Kiang / Banca: Paulo Milton Barbosa Landim / Banca: Jairo Roberto Jiménez Rueda / Banca: Wanderley Antonio Tremocoldi / Banca: Reinaldo Lorandi / Doutor
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Caracterização espacial geológico-geofísica dos turbiditos eocênicos nos campos de Enchova e Bonito, Bacia de Campos - RJ /

Schmidt, Ricardo Otto Rozza. January 2016 (has links)
Orientador: José Ricardo Sturaro / Banca: Joel Carneiro de Castro / Banca: Sergio Caceres / Resumo: Os arenitos de água profunda, designados genericamente como turbiditos, têm enorme relevância energética e econômica para o Brasil. Na Bacia de Campos, a maior parte dos campos produtores contêm níveis turbidíticos da Formação Carapebus (Eoceno), focalizados neste estudo. É o caso dos campos de Enchova e Bonito. Nesta dissertação propõe-se a caracterização geológica-petrofísica dos reservatórios turbidíticos (Eoceno) nestes campos, que mesmo descobertos há 30 anos detém poucas informações publicadas no que se refere à sua disposição espacial litológica e petrofísica. A integração de metodologias e ferramentas possibilita a melhor compreensão dos reservatórios e de suas heterogeneidades. Neste trabalho foram integrados dados oriundos de testemunhos, perfis de poços, sísmica 3-D (40 km²) por meio dos métodos geoestatísticos Krigagem Indicativa e Krigagem Ordinária, de forma a contribuir com o entendimento da distribuição das principais unidades do reservatório. A análise litológica teve como enfoque os métodos qualitativos, apoiada na descrição de testemunhos apresentadas na pasta de poço, e quantitativo, baseado nas análises dos perfis geofísicos de 20 poços. Com base nesta correlação rocha-perfil, os litotipos arenito, carbonato e folhelho foram definidos e extrapolados para os intervalos não testemunhados. A interpretação e correlação dos perfis geofísicos identificaram dois níveis arenosos principais, o inferior com 10 a 15 m e superior com 70 a100 m, separados por uma camada de folhelho de 5 a 20 m. Salienta-se o controle deposicional de uma feição erosiva de idade Maastrichiano-Eoceno Médio, a qual concentra as maiores espessuras de areia a oeste dos campos. A caracterização estrutural do reservatório, definida por três feições dômicas alinhadas a NE, foi definida ... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Deep-water sandstones, known as turbidites, play an important role in Brazil's energy and economic scenario. In the Campos Basin, Carapebus Formation's Eocene turbidites produce in most oil fields of the basin. Enchova and Bonito oil fields, focused in this study, represent Eocene sandstone production areas. Discovered 30 years ago, Eocene reservoirs have a lack of information regarding its lithological and petrophysical distribution. This master thesis proposes a geological-getrophysical reservoir characterization of Eocene turbidites on Enchova and Bonito fields. The integration of methodologies and tools enables a better understanding of the reservoir geometry and heterogeneity. This work integrates core descriptions from well reports, well logs and 3-D seismic through Indicator Kriging (lithology) and Ordinary Kriging (porosity) resulting in 3-D solid models. The models possibly a better understand of lithologic and petrophysical reservoir distribution. The lithological analysis is supported by qualitative methods, supported by the 70m core description provided with well log data, and quantitative, based on the analysis of 20 well logs. Based on this correlation between logs and rocks, the lithology classes, sandstone, carbonate and shale, were defined. The well-logs interpretation and correlation identified two main turbidite intervals, the lower 5 to 15 m and upper 70 to 100 m, separated by a shale layer 5 to 20 m. These intervals were depositionally controlled by an erosive feature associated with Maastrichtian-Middle Eocene unconformity, defining the distribution pattern of turbidites sands concentrated on the western portion of the fields. The reservoir structural characterization, performed trough 3-D seismic interpretation, is defined by three domal features separated by normal faults aligned to NE-SW. Seismic amplitude attributes ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Arquitetura deposicional, ciclicidade sedimentar e padrões de ventos no proterozoico, Formação Mangabeira, Supergrupo Espinhaço

Bállico, Manoela Bettarel January 2016 (has links)
Os sistemas eólicos foram abundantes e muito comuns no início da Era Proterozoica Era, depois de 2.2 Ga. No entanto, a maioria das sucessões eólicas dessa idade são intensamente deformadas e fragmentadas, o que implica que até o momento, poucas tentativas foram feitas para aplicar uma abordagem de estratigrafia de sequências, para determinar os mecanismos de construção, acumulação e preservação das sequências eólicas, da mesma forma, não existem trabalhos realizados até o presente momento que utilizem os registros de acumulação eólica e reconstruções paleogeográficas para modelar a circulação atmosférica do Pré- Cambriano. A Formação Mangabeira é uma sucessão eólica de idade Mesoproterozóica bem preservada no Cráton do São Francisco, nordeste do Brasil. Duas unidades principais foram identificadas com base na arquitetura deposicional e na análise dos paleoventos. A unidade inferior da Formação Mangabeira (~ 500 m de espessura) compreende depósitos eólicos de duna, interdunas, lençóis de areia eólicos, assim como depósitos fluviais. Estes depósitos são organizados em ciclos sedimentares que se sucedem verticalmente, cada ciclo com 6 a 20 m de espessura, caracterizados por lençóis de areia eólicos e depósitos fluviais que são substituídos por dunas eólicas e depósitos interdunas indicando uma tendência de ressecamento para o topo. Os dados de paleoventos indicam um transporte atual dominantemente à norte. Estes ciclos surgem em resposta a oscilações climáticas de um clima relativamente úmido para condições climáticas áridas possivelmente relacionadas com forças orbitais. O limite entre a Unidade Inferior e a Unidade Superior sobrejacente é marcado por uma mudança na arquitetura deposicional e uma mudança brusca no padrão de paleoventos. A Unidade Superior (200 m de espessura) é caracterizada por sucessivos sets de estratos cruzados simples, cada set com ~ 3 a 10 m de espessura, que indicam a migração e acumulação de grandes dunas eólicas sem regiões de interdunas, e que se acumulou como um sistema eólico seco. Os dados de paleoventos indicam transporte atual predominantemente ao sul. Esta sucessão se acumulou durante um episódio de longa duração de hiperaridez. Localmente, a Unidade Superior inclui depósitos fluviais menores que registram um evento úmido de curta duração, ou uma inundação rara por sistemas fluviais provenientes das margens da bacia. A combinação dos dados de paleoventos com mapas paleogeográficos demonstra uma boa correlação entre a circulação atmosférica e distribuição das massas de terras. Entre 1,6-1,54 Ga o Cráton São Francisco estava localizado entre as latitudes médias e o equador. Os registros do regime de vento a partir dos estratos cruzados da Unidade Inferior são consistentes com as posições paleogeográficas do Cráton do São Francisco entre 25º a 35º S, prevalecendo um padrão de vento zonal. Entre 1,54-1,5 Ga a grande massa de terra (cratons do São-Francisco, Congo e Sibéria) derivou mais ao norte atingindo paleolatitudes entre 30º S e 30ºN. Nessa altura, o Cráton do São Francisco estava posicionado na zona equatorial. Esta paleogeografia é consistente com os paleoventos registrados na Unidade Superior, dominando um padrão de vento de monções. / Aeolian systems were abundant and widespread in the early Proterozoic Era, after 2.2 Ga. However, the majority of aeolian successions of such great age are intensely deformed and are preserved only in a fragmentary state meaning that, hitherto, few attempts have been made to apply a sequence stratigraphic approach to determine mechanisms of aeolian construction, accumulation and preservation in such systems, as the same way, no attempts to use the records of aeolian accumulation and palaeogeographic reconstructions of the land mass distribution to model Precambrian atmospheric circulation have been undertaken so far. The Mangabeira Formation is a well preserved Mesoproterozoic erg succession covering part of the São Francisco Craton, northeastern Brazil. Two main units are identified based on stratigraphic architecture and analysis of regional palaeo-sand transport directions. The lower unit of the Mangabeira Formation (~500 m thick) comprises aeolian deposits of dune, interdune, and sand-sheet origin, as well as some of water-lain origin. These deposits are organized into vertically stacked depositional cycles, each 6 to 20 m thick and characterized by aeolian sandsheet and water-lain deposits succeeded by aeolian dune and interdune deposits indicative of a drying-upward trend. Palaeocurrent data indicate aeolian sand transport dominantly to the presentday north. These cycles likely arose in response to climatic oscillations from relatively humid to arid conditions, possibly related to orbital forcing. The boundary between this lower unit and an overlying upper unit is an unconformity of regional extent marked by a change in the depositional architecture and an abrupt shift in palaeocurrent pattern. The Upper Unit (200 m thick) is characterized by stacked sets of simple cross strata, each ~3 to 10 m thick, which are indicative of the migration and accumulation of large aeolian dunes that lacked interdune flats of appreciable size, and which accumulated as a dry aeolian system. Palaeocurrent data indicates aeolian sand transport dominantly to the present-day south. This succession is interpreted to have accumulated during a long-lived episode of hyper-aridity. Locally, the upper unit includes minor fluvial deposits that may record a short-lived event of heightened humidity, or a rare flood event by fluvial systems sourced from the basin margin. The combination of the palaeowinds data with 1.6 - 1.5 Ga palaeogeographic maps demonstrate a good correlation between atmospheric circulation and land mass distribution. At 1.6 to 1.54 Ga São Francisco Craton has been located between mid-latitudes and equatorial zone. The wind regime records from the cross-strata of the Lower Unit are consistent with the palaeogeographic positions of São Francisco between 25º to 35º S, prevail a zonal wind pattern. At 1.54 to 1.5 Ga the large land mass (São-Francisco-Congo and Siberian cratons) drifted farther north reaching palaeolatitudes between 30º S and 30ºN. At that time the São Francisco Craton has been located in the equatorial zone. This palaeogeography is consistent with the northwestern palaeowinds directions recorded in the Upper Unit which dominates a monsoonal wind pattern.
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Mineralização de torita associada ao Depósito Madeira (Sn-Nb-Ta), Pitinga, Amazonas, Brasil

Hadlich, Ingrid Weber January 2017 (has links)
O depósito Madeira (Sn, Nb, Ta) está localizado na mina de Pitinga (norte do Brasil). O depósito é associado à fácies albita granito do Granito Madeira, de tipo A (~1,820 Ma). A mina extrai comercialmente Sn (cassiterita), Nb e Ta (U-Pb-pirocloro e zircão). Flúor (criolita), Y, REE (xenotima), Zr (zircão), U (U-Pb-pirocloro e zircão) e Th (torita) são subprodutos em potencial. Este trabalho apresenta um estudo detalhado da mineralização de torita nas subfacies do albita granito: albita granito de núcleo, albita granito de borda e pegmatitos associados. O depósito Madeira é apresentado neste trabalho como um dos maiores depósitos de Th do mundo, com 164 Mt de minério disseminado, teor médio de 759 ppm ThO2 na rocha, e concentrações maiores (de até 1,8 wt.% ThO2) em pegmatitos pequenos (média de ~0,51 wt.% ThO2). Composicionalmente, a torita deste estudo pode ocorrer próxima do polo da torita ou representar substituições relativamente limitadas no sistema de soluções sólidas torita-zircão-xenotima-coffinita. A concentração de Fe na torita varia entre 0,11 wt.% Fe2O3 e 29,56 wt.% Fe2O3 e, em muitos casos, é considerada de natureza estrutural, assim como o conteúdo de F (de até 6,02 wt.% F). A torita de todas as subfacies foram fortemente afetadas por alterações hidrotermais relacionadas a fluidos aquosos ricos em F de baixa temperatura. A hidratação da torita permitiu a introdução de M3+ cátions (Y, ETR, Fe e Al) e F, e causou perdas no conteúdo de Si e Th (média de ~0,51 wt.% ThO2). A alteração também foi responsável pela formação de uma auréola de Fe nos grãos de torita, com minerais secundários associados, provavelmente Th-Fe-hidroxifluoretos e Y-Th-Fe-fluorcarbonatos. A média da razão Th/U em rocha total é de 1,85 no albita granito de borda, 3,82 no albita granito de núcleo, e 19,85 nos pegmatitos associados. Esta variação reflete um padrão de evolução magmática, com maior disponibilidade de U em estágios precoces e empobrecimento de U em estágios tardios. Em Pitinga, as mineralizações de Th e U são divididas em diferentes minerais, formados em estágios distintos da evolução. Esta característica está relacionada à riqueza de flúor e à alta alcalinidade do magma, que inibiram a cristalização precoce de zircão, bem como de columbita, e favoreceu a formação precoce de U-Pb-pirocloro. Quando a cristalização de silicatos hidratados reduziu a alcalinidade do magma, a cristalização de zircão (de um magma previamente empobrecido em U, Nb, Ta e ETRL) se tornou intensa, acompanhado de torita e xenotima. / The world-class Sn-Nb-Ta Madeira deposit is located at the Pitinga mine (northern Brazil). The deposit is associated with the albite-enriched granite facies of the A-type Madeira Granite (~1,820 Ma). The mine commercially extracts tin (cassiterite), Nb and Ta (U-Pb-pyrochlore and columbite). Fluorine (cryolite), Y, REE (xenotime), Zr (zircon), U (U-Pb-pyrochlore and zircon) and Th (thorite) are potential byproducts. This work presents a detailed study on the thorite mineralization from the albite-enriched granite subfacies: the core albite-enriched granite, the border albite-enriched granite and the associated pegmatites. The Madeira deposit is revealed in this work to be among the largest Th deposits in the world, with 164 Mt of homogeneously dispersed ore, with an average grade of 759 ppm ThO2 in the rock, and higher concentrations (up to 1.8 wt.% ThO2) in small pegmatites (average of ~ 0.51 wt.% ThO2). Thorite compositions are either close to the thorite pole or correspond to relatively limited substitutions in the thorite-zircon-xenotime-coffinite solid solution system. The Fe concentration in thorite ranges from 0.11 wt.% to 29.56 wt.% Fe2O3 and in many cases is considered of structural nature, as well as part of the F content (up to 6.02 wt.% F). Thorites from all subfacies were strongly affected by hydrothermal alterations related to F-rich low-temperature aqueous fluids. The hydration of thorite allowed the introduction of M3+ cations (Y, REE, Fe, and Al) and F, and caused losses in Si and Th (average of ~48 wt.% ThO2). The alteration also created a Fe-rich halo in thorite, with associated secondary minerals, likely Th-Fe-hydroxyfluorides and Y-Th-Fe-fluorcarbonates. The Th/U average ratio values in bulk-rock are 1.85 in the border albite-enriched granite, 3.82 in the core albite-enriched granite, and 19.85 in the associated pegmatites. This variation reflects a magmatic evolution pattern, with higher availability of U in the earlier stages and depletion of U in late stages. At Pitinga, Th and U mineralization are divided into different minerals formed in different stages of the magma evolution. This feature is related to the richness of fluorine and the high alkalinity of the magma that greatly inhibited the early crystallization of zircon, as well of columbite, and favored the early appearance of U-Pb-pyrochlore. When the crystallization of hydrous silicates reduced the alkalinity, the crystallization of zircon (from a magma depleted in U, Nb, Ta and LREE) become intense, accompanied by thorite and xenotime.
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Tafonomia dos icnofósseis de vertebrados da formação Guará (jurássico superior?) Rio Grande do Sul

Dias, Paula Camboim Dentzien January 2007 (has links)
Os primeiros registros de icnofósseis para o Mesozóico do Rio Grande do Sul surgiram apenas no final do Século XX. Dentre as unidades dessa Era, a Formação Guará (Jurássico Superior), é a unidade mais rica em icnofósseis (pegadas e trilhas de saurópodes, terópodes e ornitópodes e crotovinas de mamíferos(?)). Seus icnofósseis são encontrados apenas nas fácies eólicas (lençóis de areia e dunas). Nos lençóis de areia, as pegadas não estão bem preservadas devido ao intenso pisoteio e só são reconhecidas devido a deformação das laminações. Em alguns casos é possível ver esta deformação em planta e em perfil. Nas paleodunas, até o momento, só foram encontradas duas pegadas de terópode, mostrando estruturas de escorregamento e a deformação da estratificação, que ocorreu enquanto o pé do animal penetrava na areia, durante a subida na duna. Estas e outras pegadas que podem ser vistas em corte mostram uma boa preservação, indicando que uma pequena quantidade de água estava presente no substrato (< 1%), aumentando significantemente a coesão do sedimento e permitindo a preservação da pegada juntamente com as deformações verticais bem desenvolvidas, além do mais, a preservação destas indica que elas escaparam da erosão ou do pisoteio por terem sido enterradas rapidamente. No mesmo afloramento em que foram encontradas pegadas de terópodes na paleoduna foram encontradas crotovinas, identificadas pela presença de elipses de arenito maciço, com cerca de 20 cm de largura, que ocorrem cortando os foresets. Estes icnofósseis representam a única evidência de vertebrados para a Formação Guará, conseqüentemente a preservação dos mesmos é de fundamental importância para o conhecimento dos animais que viveram no Rio Grande do Sul no final do Jurássico. / In the state of Rio Grande do Sul, Brazil, eolian facies of the Guará Formation of probable Late Jurassic age, revealed footprints and trackways of dinosaurs, as well as burrows made by small vertebrates (mammals?). All the footprints and trackways are preserved in the eolian facies, including dunes and sand sheets. Footprints made in the sand sheets are not well preserved due to intense trampling and can be distinguished only by deformation of the sandstone laminations. In some cases it is possible to see this deformation on surface and in section. Tracks of theropods, ornithopods and middle-sized sauropods can be identified. Two footprints preserved in the foreset of a paleodune permitted to recognize slide structures and even identify the trackmaker, a theropod. The burrows were found at this same paleodune, cutting horizontally the foresets. They are represented by ribbons of massive sandstone – interpreted as the partial filling of the base of the burrows - covered by little blocks of stratified sandstone – suggesting the collapse of the roof inward the burrow. On an active dune, the softest, most easily deformed substrate underlies the slip face, footprints usually do not show good preservation. However, this site demonstrates that when tracks are made on the dry slip faces of dunes they can be preserved in considerable detail. Because the slip face lies within the zone of flow separation, tracks made on grainflows are better protected from wind erosion than those made on any other dune surface. The good preservation of some footprints indicates that they escaped erosion or further trampling, by rapid burial. There is no record of bone remains in the Guará Formation, consequently, the preservation of these tracks provides an unique evidence of widespread dinosaur activity in southern Brazil during the end of the Jurassic.
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Resposta eletromagnética e magnética do Depósito IOCG (Iron Oxide Copper Gold) Cristalino, Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil

Silva, Aline Tavares Maciel Coelho 12 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-05T12:39:52Z No. of bitstreams: 1 2012_AlineTavaresMacielCoelhoSilva.pdf: 6045326 bytes, checksum: 2fc1d4f7e8a1e4d154ea46cca092860e (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-06T13:09:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AlineTavaresMacielCoelhoSilva.pdf: 6045326 bytes, checksum: 2fc1d4f7e8a1e4d154ea46cca092860e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-06T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AlineTavaresMacielCoelhoSilva.pdf: 6045326 bytes, checksum: 2fc1d4f7e8a1e4d154ea46cca092860e (MD5) / O Depósito de Cu-Au Cristalino é um depósito IOCG (Iron Oxide Copper Gold) de classe mundial localizado na Província Mineral de Carajás, no núcleo Arqueano do Cráton Amazônico. A extensa cobertura intempérica na região de Carajás limita a exposição do substrato rochoso e a aplicação de métodos geofísicos desempenha um papel fundamental na exploração mineral na região. À medida que a maior parte dos depósitos rasos foram descobertos e os alvos estão ficando cada vez mais profundos, a chave para o futuro da exploração é o entendimento detalhado da assinatura geofísica dos depósitos conhecidos. Métodos clássicos como interpretação de mapas bidimensionais não respondem a todos os questionamentos sobre a área e ficar limitado a esses métodos é subutilizar as informações que os dados geofísicos carregam. O procedimento para obter mais informação dos dados é a aplicação de inversões geofísicas e integração tridimensional dos dados. Para esse trabalho foram aplicados dois métodos de inversão 1D para os dados eletromagnéticos (programas ImagEM e EM1DTM com o objetivo de comparar o resultado entre eles) e modelo de placas 2,5D (programa Maxwell). Para os dados magnéticos foi aplicada a inversão 3D (programa MAG3D). Os resultados da inversão dos dados do depósito Cristalino mostram que o mesmo foi modelado com boa precisão e os métodos respondem muito bem ao corpo de minério, especialmente para o minério de alto teor. A assinatura magnética obtida pela modelagem é de 0.2SI e a assinatura eletromagnética é de 21S. Um novo alvo a sul do depósito foi identificado. Isso prova seu valor para a geração de alvos de áreas brownfield e melhor planejamento da estrutura de mina. Para a exploração greenfield, a aplicação de inversões pode acelerar os melhores resultados para levantar fundos para o projeto. Os resultados provam que é importante concentrar esforços extras na modelagem e inversão de dados para melhor orientar o plano de sondagem e acelerar novas descobertas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cristalino is a world class Cu-Au IOCG deposit located in the Carajás Mineral Province, at the main Archean core of the Amazon Craton. As extensive overburden cover makes exposure of the bedrock limited in Carajás region, geophysics plays a fundamental role in exploration. The detailed understand of the geophysical signature of the known deposits is the key for future exploration as the targets are getting deeper. Two-dimensional map interpretations no longer answer all questions and the way to get more of the data is to apply geophysical inversions and three-dimensional integration. For this work two methods were applied to the 1D electromagnetic inversion (programs ImagEM and EM1DTM, intending to compare the results) and 2.5D plate modeling (program Maxwell). For the magnetic data, it was applied 3D inversion (program MAG3D). The inversion results for Cristalino show that the deposit was effectively modeled and the methods respond very well to the ore body, especially to the high-grade ore. The magnetic signature obtained by the modeling is of 0.2SI and the electromagnetic signature is of 21S. A new target was identified after the modeling and it proves its value to brownfield target generation and better planning of the mine structure. For greenfield exploration it can accelerate the best results to gather money for the project and prove it is worth spending extra time in data modeling and inversion to better guide the drilling plan.
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Aloformação Paranavaí: depósitos coluviais quaternários da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná (SP, PR e MS) / Paranavaí alloformation: quaternary colluvial deposits of Upstream Rio Paraná Hydrographic Basin (SP, MS e PR)

Alethea Ernandes Martins Sallun 26 June 2007 (has links)
Depósitos pleistocênicos arenosos de origem coluvial são encontrados em diversas regiões do Brasil, nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Associados a distintos contextos geológicos, esses depósitos têm recebido diferentes denominações como Formação Paranavaí (SP, PR e MS), Formação Piquerobi (SP) e Formação Cachoeirinha (MS). Neste contexto, foi possível individualizar sob pontos de vista sedimentológico, geocronológico e estratigráfico os depósitos quaternários que ocorrem na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná (SP, PR e MS) através da aloestratigrafia, propondo formalmente o Alogrupo Alto Rio Paraná, que é constituído de depósitos coluviais da Aloformação Paranavaí e depósitos fluviais da Aloformação Paraná. Os resultados obtidos indicam que o Alto Rio Paraná está ativo, no mínimo desde 1 Ma passados até os dias atuais, no afeiçoamento do relevo de formas construtiva (terraços) e destrutiva (dissecação). Esses registros geológicos testemunhariam importantes mudanças paleoclimáticas e/ou eventos neotectônicos, que modificaram os níveis de base e reafeiçoaram o relevo. Os episódios de agradação coluvial dos depósitos da Aloformação Paranavaí, instalados sobre superfícies peneplanizadas e afeiçoadas durante o Pleistoceno, são tentativamente correlacionáveis com mudanças paleoclimáticas de escala milenar mundialmente reconhecidas, principalmente nas transições entre os estágios de isótopos do oxigênio. / Sandy Pleistocene deposits of colluvial origin are found in several regions of Brazil, within São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states. Associated to distinct geological contexts, these deposits are known by different names, like Paranavaí Formation (São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states), Piquerobi Formation (São Paulo State) and Cachoeirinha Formation (Mato Grosso do Sul State). In this context, it was possible to recognize from sedimentological, geochronological and stratigraphical viewpoints the Quaternary deposits occurring at Paraná River Upstream Hydrographic Basin (São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states), through the allostratigraphy, with formal proposition of the Alto Rio Paraná Allogroup, which is constituted by Paranavaí Alloformation colluvial deposits and Paraná Alloformation alluvial deposits. The obtained data indicated that Paraná River Upstream is active, at least from the past 1 My until today in shaping the relief by construction (terraces) and destruction (dissection) processes. These geological records would testify important palaeoclimatic changes and/or neotectonic events, that modified the baselevels and re-shaped the relief. The Paranavaí Alloformation deposits colluvial aggradation episodes, installed on peneplained surfaces shaped during the Pleistocene, are tentatively correlatable with worldwide known millennial scale palaeoclimatic changes, mostly between transitional phases of oxygen isotope stages.

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