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Identificação de depósitos tecnogênicos no reservatório Santa Bárbara, Pelotas (RS)korb, Carina Cristiane January 2006 (has links)
Os depósitos tecnogênicos constituem-se como testemunhos materiais de ambientes antropizados e podem resultar de processos naturais modificados pelas formas de apropriação do espaço como, por exemplo, o assoreamento de corpos d’água produzido pelo Uso e Ocupação do Solo. A originalidade destes depósitos e sua época de ocorrência caracterizam um tempo geológico distinto, definido ainda informalmente por vários autores, de Tecnógeno ou Quinário. O principal objetivo deste trabalho é analisar as influências da ação humana na formação e constituição dos depósitos derivados do assoreamento, no Reservatório Santa Bárbara, localizada no município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para isto, foram feitos dois Mapas de Uso e Ocupação do Solo da bacia hidrográfica deste Reservatório, através de Classificação Supervisionada de imagem orbital, referente a duas épocas (1988, 2002). Esta classificação, através da quantificação de áreas, permitiu verificar mudanças espaço-temporais nas Classes mapeadas. Assim, em 1988, as Classes de Uso (Cobertura Vegetal: Mata e Campo) somavam 9903,6 hectares e, em 2002, 8313,2 hectares; e, as Classes de Ocupação (Área Urbanizada e Agricultura), 3242,3 hectares em 1988 e 4698,9 hectares no ano de 2002. Também foram realizadas análises de laboratório da coluna estratigráfica dos depósitos, a partir da coleta de testemunhos geológicos em áreas recentes de assoreamento, para obtenção da coloração dos grãos, de parâmetros texturais, da concentração de matéria orgânica, identificação de artefatos humanos e concentração de metais pesados (Pb, Cu, Cr, Zn). Os parâmetros texturais, associados à presença de artefatos humanos permitiram, em conjunto, verificar registros tecnogênicos nos testemunhos e, delimitar fases de menor e maior antropização. A concentração dos metais pesados nos sedimentos, associada aos Mapas de Uso e Ocupação, possibilitou diagnosticar o enriquecimento de, principalmente, Pb e Zn, seguido do Cu e Cr, embora com um Índice de Geoacumulação de Classe 1, ou seja, pouco a moderadamente poluídos. Este parâmetro, associado aos sedimentares, contribui para identificação destes depósitos como tecnogênicos e, do moderado risco que representa à qualidade da água do Reservatório Santa Bárbara. Todos estes elementos tornaram possível a classificação destes depósitos como “depósitos tecnogênicos induzidos sedimentares estratificados aluviformes de ambiente urbano e também rural”.
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Criminalidade econômica e manutenção no exterior de depósitos não declarados / Daniel Addor Silva ; orientador, Rodrigo Sánchez RiosSilva, Daniel Addor January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Criminalidade econômica e manutenção de depósitos não declarados no exterior consiste na análise do crime previsto pelo artigo 22, parágrafo único, parte final, da Lei no 7.492/86, que dispõe sobre os crimes contra o sistema financeiro nacional. Para tant
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Gestão do processo de emissão de American Depositary Receipts-ADRFerreira, José Antonio Stark January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2002
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Crises de liquidez e o seguro de depósitos bancáriosChaim, Murilo Matos 27 September 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-09-27T00:00:00Z / A definição de um contrato de seguro depósito eficiente é analisada face à rede de segurança constituída nos sistemas financeiros. Busca-se, portanto, a harmonização do redesconto, o controle prudencial, o seguro depósito e eventuais programas de estímulos a fusões e aquisições de bancos em dificuldades (o PROER), de forma a equacionar o risco de crises de liquidez, ao mesmo tempo, em que minimizando o problema de assimetria de informações e os efeitos do elevado nível de alavancagem financeira dos bancos.
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Impacto da Lei Sarbanes-Oxley sobre os ADR's brasileiros: análise empíricaBarros, Diogo Azevedo 31 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-31 / This paper analyzes the impact of Sarbanes-Oxley on the return of the ADRs of Brazilian companies listed in the United States. For the present study we used an initial sample of 96 Brazilian companies in a daily data window during 2002. / Este trabalho analisa o impacto da lei Sarbanes-Oxley sobre o retorno dos ADRs das empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos. Para o estudo em questão foi utilizada uma amostra inicial de 96 empresas brasileiras em uma janela de dados diários durante o ano de 2002.
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Origen de las fallas mesoscópicas de los depósitos piroclásticos asociados a los CEM Caburga (39°S), Región de la Araucanía, ChileMuñoz Becker, Katherine Pilar January 2016 (has links)
Geóloga / Los conos de Caburgua corresponden un cluster de conos monogenéticos ubicados en la ribera sur del lago Caburgua. Los estudios realizados en estos volcanes y sus depósitos son escasos, siendo dirigidos, en su mayoría, al estudio de estratovolcanes cercanos o al estudio de la Zona de Falla Liquiñe-Ofqui.
La presencia de un gran número de fallas de separación normal e inversa en los depósitos asociados a estos conos es lo que motiva la realización de este trabajo, cuyo principal objetivo es determinar el origen de estas estructuras, el que se supone tectónico. Para conseguir esto, se realizó un análisis de la distribución de rumbos y manteos de los planos de falla y un análisis de parámetros morfológicos de los conos, con el fin de determinar una orientación aproximada de los esfuerzos principales para el momento de la formación de las estructuras, del dique alimentador y, probablemente, de los conos y sus depósitos.
Dentro de los resultados obtenidos a partir de la caracterización de fallas, destaca el restringido rango en el que se encuentra el rumbo de estas y su fuerte paralelismo: entre N80° y N130° para fallas normales y entre N90° y N130°para fallas inversas. Esto hace suponer que, de ser el origen tectónico, debió existir un cambio en la configuración de esfuerzos entre el momento de la formación de fallas normales (σ1: vertical, σ3: NE-SW) y fallas inversas (σ1: NE-SW, σ3: vertical). Por su parte, a partir de algunos de los parámetros morfológicos, se pudo restringir la orientación del dique alimentador, lo que permitió determinar una orientación aproximada para los esfuerzos principales en el momento de formación del dique: N30-60E para σ1 y subvertical para σ3.
Dentro de la posibilidad de un origen tectónico, se analizan dos opciones de acuerdo al contexto en el que se encuentran los depósitos piroclásticos: estructuras tipo horsetail, descartada debido a la orientación de las fallas, y la formación de fallas dentro de las diferentes etapas de un ciclo sísmico. Esta última parece ser una opción sólida, ya que explica el cambio en el estado de esfuerzos, el paralelismo entre los dos tipos de estructuras y la mayor cantidad de fallas normales. Dentro del análisis del origen de las fallas, se considera también un posible origen gravitacional. Sin embargo, este es prácticamente descartado debido a las características observadas en los afloramientos: la amplia distribución de fallas inversas; la proporción observada entre los tipos de depósitos que componen a los afloramientos; y la aparente ausencia de caras libres. Así, se determina que el origen de las fallas de los depósitos de Caburgua es probablemente tectónico, asociado al desarrollo de fallas inversas durante la etapa intersísmica y fallas normales durante la etapa cosísmica.
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Arquitetura deposicional, ciclicidade sedimentar e padrões de ventos no proterozoico, Formação Mangabeira, Supergrupo EspinhaçoBállico, Manoela Bettarel January 2016 (has links)
Os sistemas eólicos foram abundantes e muito comuns no início da Era Proterozoica Era, depois de 2.2 Ga. No entanto, a maioria das sucessões eólicas dessa idade são intensamente deformadas e fragmentadas, o que implica que até o momento, poucas tentativas foram feitas para aplicar uma abordagem de estratigrafia de sequências, para determinar os mecanismos de construção, acumulação e preservação das sequências eólicas, da mesma forma, não existem trabalhos realizados até o presente momento que utilizem os registros de acumulação eólica e reconstruções paleogeográficas para modelar a circulação atmosférica do Pré- Cambriano. A Formação Mangabeira é uma sucessão eólica de idade Mesoproterozóica bem preservada no Cráton do São Francisco, nordeste do Brasil. Duas unidades principais foram identificadas com base na arquitetura deposicional e na análise dos paleoventos. A unidade inferior da Formação Mangabeira (~ 500 m de espessura) compreende depósitos eólicos de duna, interdunas, lençóis de areia eólicos, assim como depósitos fluviais. Estes depósitos são organizados em ciclos sedimentares que se sucedem verticalmente, cada ciclo com 6 a 20 m de espessura, caracterizados por lençóis de areia eólicos e depósitos fluviais que são substituídos por dunas eólicas e depósitos interdunas indicando uma tendência de ressecamento para o topo. Os dados de paleoventos indicam um transporte atual dominantemente à norte. Estes ciclos surgem em resposta a oscilações climáticas de um clima relativamente úmido para condições climáticas áridas possivelmente relacionadas com forças orbitais. O limite entre a Unidade Inferior e a Unidade Superior sobrejacente é marcado por uma mudança na arquitetura deposicional e uma mudança brusca no padrão de paleoventos. A Unidade Superior (200 m de espessura) é caracterizada por sucessivos sets de estratos cruzados simples, cada set com ~ 3 a 10 m de espessura, que indicam a migração e acumulação de grandes dunas eólicas sem regiões de interdunas, e que se acumulou como um sistema eólico seco. Os dados de paleoventos indicam transporte atual predominantemente ao sul. Esta sucessão se acumulou durante um episódio de longa duração de hiperaridez. Localmente, a Unidade Superior inclui depósitos fluviais menores que registram um evento úmido de curta duração, ou uma inundação rara por sistemas fluviais provenientes das margens da bacia. A combinação dos dados de paleoventos com mapas paleogeográficos demonstra uma boa correlação entre a circulação atmosférica e distribuição das massas de terras. Entre 1,6-1,54 Ga o Cráton São Francisco estava localizado entre as latitudes médias e o equador. Os registros do regime de vento a partir dos estratos cruzados da Unidade Inferior são consistentes com as posições paleogeográficas do Cráton do São Francisco entre 25º a 35º S, prevalecendo um padrão de vento zonal. Entre 1,54-1,5 Ga a grande massa de terra (cratons do São-Francisco, Congo e Sibéria) derivou mais ao norte atingindo paleolatitudes entre 30º S e 30ºN. Nessa altura, o Cráton do São Francisco estava posicionado na zona equatorial. Esta paleogeografia é consistente com os paleoventos registrados na Unidade Superior, dominando um padrão de vento de monções. / Aeolian systems were abundant and widespread in the early Proterozoic Era, after 2.2 Ga. However, the majority of aeolian successions of such great age are intensely deformed and are preserved only in a fragmentary state meaning that, hitherto, few attempts have been made to apply a sequence stratigraphic approach to determine mechanisms of aeolian construction, accumulation and preservation in such systems, as the same way, no attempts to use the records of aeolian accumulation and palaeogeographic reconstructions of the land mass distribution to model Precambrian atmospheric circulation have been undertaken so far. The Mangabeira Formation is a well preserved Mesoproterozoic erg succession covering part of the São Francisco Craton, northeastern Brazil. Two main units are identified based on stratigraphic architecture and analysis of regional palaeo-sand transport directions. The lower unit of the Mangabeira Formation (~500 m thick) comprises aeolian deposits of dune, interdune, and sand-sheet origin, as well as some of water-lain origin. These deposits are organized into vertically stacked depositional cycles, each 6 to 20 m thick and characterized by aeolian sandsheet and water-lain deposits succeeded by aeolian dune and interdune deposits indicative of a drying-upward trend. Palaeocurrent data indicate aeolian sand transport dominantly to the presentday north. These cycles likely arose in response to climatic oscillations from relatively humid to arid conditions, possibly related to orbital forcing. The boundary between this lower unit and an overlying upper unit is an unconformity of regional extent marked by a change in the depositional architecture and an abrupt shift in palaeocurrent pattern. The Upper Unit (200 m thick) is characterized by stacked sets of simple cross strata, each ~3 to 10 m thick, which are indicative of the migration and accumulation of large aeolian dunes that lacked interdune flats of appreciable size, and which accumulated as a dry aeolian system. Palaeocurrent data indicates aeolian sand transport dominantly to the present-day south. This succession is interpreted to have accumulated during a long-lived episode of hyper-aridity. Locally, the upper unit includes minor fluvial deposits that may record a short-lived event of heightened humidity, or a rare flood event by fluvial systems sourced from the basin margin. The combination of the palaeowinds data with 1.6 - 1.5 Ga palaeogeographic maps demonstrate a good correlation between atmospheric circulation and land mass distribution. At 1.6 to 1.54 Ga São Francisco Craton has been located between mid-latitudes and equatorial zone. The wind regime records from the cross-strata of the Lower Unit are consistent with the palaeogeographic positions of São Francisco between 25º to 35º S, prevail a zonal wind pattern. At 1.54 to 1.5 Ga the large land mass (São-Francisco-Congo and Siberian cratons) drifted farther north reaching palaeolatitudes between 30º S and 30ºN. At that time the São Francisco Craton has been located in the equatorial zone. This palaeogeography is consistent with the northwestern palaeowinds directions recorded in the Upper Unit which dominates a monsoonal wind pattern.
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Estudio comparativo entre los depósitos Altamira y Las Luces, cordillera de la costa, región de Antofagasta: Implicancias para el origen de los depósitos estratoligados de Cu - (Ag)Maureira Jofré, Ignacio Joaquín January 2018 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología.
Geólogo / Los depósitos estratoligados de Cu (Ag), tanto de la franja norte como centro del país, son una importante fuente de Cu y Ag a nivel nacional. Estudios recientes indican que este tipo de depósitos se forma a través de procesos epigenéticos, existiendo dos modelos principales para explicar su origen: un primer modelo sugiere un aporte de fluidos magmáticos-hidrotermales a partir de un intrusivo en profundidad, mientras que un segundo modelo establece que los fluidos mineralizadores corresponderían a una mezcla de fluidos de distinto origen, tales como salmueras de cuencas, aguas connatas y/o aguas meteóricas, que circularían ayudados por el calor emanado de intrusivos gabroicos a dioríticos profundos. Estos fluidos hidrotermales lixiviarían los metales (Cu Ag) de las secuencias volcánicas/volcano-sedimentarias, precipitando la mena en zonas favorables como fallas, amígdalas y brechas hidrotermales.
Con el objetivo de aportar al modelo genético para los yacimientos estratoligados de Cu-Ag del norte de Chile, se realizó un estudio comparativo de los depósitos Altamira y Las Luces, de edad Cretácica y Jurásica, respectivamente. Se realizaron estudios petrográficos y calcográficos, estudios de química mineral mediante microscopía electrónica de barrido y análisis de microsonda electrónica, además de análisis de isótopos estables de S y análisis de roca total de las secuencias encajantes con el propósito de entregar nuevos antecedentes al modelo genético.
El depósito Las Luces de edad Jurásica se ubica en la Región de Antofagasta, al sur de la ciudad de Taltal y se hospeda en las secuencias volcánicas de la Formación La Negra. La mineralogía de mena consiste en calcosina/digenita y bornita con trazas de calcopirita y galena las cuales se encuentran como relleno de amígdalas, vetillas y en matriz de brechas. Los contenidos promedios de Ag para la digenita son de 0.12% en peso y 0.14% en peso para la bornita. Los datos isotópicos de S (δ34S: -2.5 a 2.9 ) indican una fuente magmática para este elemento, probablemente derivado de las secuencias volcánicas jurásicas o los cuerpos intrusivos espacialmente asociados a la mineralización.
El depósito Altamira se localiza en la Región de Antofagasta, al sureste de la ciudad de Taltal, y se hospeda en las secuencias volcano-sedimentarias de la Formación Aeropuerto. La mineralogía de mena consiste en digenita/anilita y bornita, las cuales reemplazan a piritas framboidales formadas durante la etapa de diagénesis de las secuencias encajantes. Los contenidos promedios de Ag para la digenita son 0.11% en peso. Las composiciones isotópicas de S (δ34S: -38.7 a -10.7 ) representan un ambiente reductor para las piritas framboidales precursoras, como resultado de la reducción de sulfato marino por acción de bacterias. Los diagramas de clasificación de rocas volcánicas indican un ambiente de intra-arco para la Formación Aeropuerto. Los datos obtenidos para el depósito Altamira indican que pertenece a la franja Cretácica de yacimientos estratoligados, lo que implica que esta franja se prolongaría hasta el sur de Taltal.
Los cálculos de balance de masas para estos yacimientos arrojan razones de agua/roca altos, con valores de 0.55 y 1.36 en volumen para Altamira y Las Luces, respectivamente. Esto implica que estos depósitos se formaron a partir de procesos epigenéticos que involucran altos volumenes de fluido, lo que constrasta con procesos metamórficosen donde la razón fluido/roca es generalmente más baja (<0.025).
Los resultados de este estudio sugieren que los intrusivos gabroicos-dioríticos que intruyen a las secuencias hospedantes actuarían como la fuente calórica que generaría la convección de aguas de de distinta naturaleza, incluyendo connatas, salmueras de cuenca, aguas meteóricas y/o magmáticas, y que estos fluidos hidrotermales lixiviarían los metales de las rocas de caja, generando así la mineralización de Cu (-Ag). / Este trabajo ha sido financiado por el proyecto FONDECYT-1140780 y Núcleo Milenio Trazadores de metales NC139965
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Mineralização de torita associada ao Depósito Madeira (Sn-Nb-Ta), Pitinga, Amazonas, BrasilHadlich, Ingrid Weber January 2017 (has links)
O depósito Madeira (Sn, Nb, Ta) está localizado na mina de Pitinga (norte do Brasil). O depósito é associado à fácies albita granito do Granito Madeira, de tipo A (~1,820 Ma). A mina extrai comercialmente Sn (cassiterita), Nb e Ta (U-Pb-pirocloro e zircão). Flúor (criolita), Y, REE (xenotima), Zr (zircão), U (U-Pb-pirocloro e zircão) e Th (torita) são subprodutos em potencial. Este trabalho apresenta um estudo detalhado da mineralização de torita nas subfacies do albita granito: albita granito de núcleo, albita granito de borda e pegmatitos associados. O depósito Madeira é apresentado neste trabalho como um dos maiores depósitos de Th do mundo, com 164 Mt de minério disseminado, teor médio de 759 ppm ThO2 na rocha, e concentrações maiores (de até 1,8 wt.% ThO2) em pegmatitos pequenos (média de ~0,51 wt.% ThO2). Composicionalmente, a torita deste estudo pode ocorrer próxima do polo da torita ou representar substituições relativamente limitadas no sistema de soluções sólidas torita-zircão-xenotima-coffinita. A concentração de Fe na torita varia entre 0,11 wt.% Fe2O3 e 29,56 wt.% Fe2O3 e, em muitos casos, é considerada de natureza estrutural, assim como o conteúdo de F (de até 6,02 wt.% F). A torita de todas as subfacies foram fortemente afetadas por alterações hidrotermais relacionadas a fluidos aquosos ricos em F de baixa temperatura. A hidratação da torita permitiu a introdução de M3+ cátions (Y, ETR, Fe e Al) e F, e causou perdas no conteúdo de Si e Th (média de ~0,51 wt.% ThO2). A alteração também foi responsável pela formação de uma auréola de Fe nos grãos de torita, com minerais secundários associados, provavelmente Th-Fe-hidroxifluoretos e Y-Th-Fe-fluorcarbonatos. A média da razão Th/U em rocha total é de 1,85 no albita granito de borda, 3,82 no albita granito de núcleo, e 19,85 nos pegmatitos associados. Esta variação reflete um padrão de evolução magmática, com maior disponibilidade de U em estágios precoces e empobrecimento de U em estágios tardios. Em Pitinga, as mineralizações de Th e U são divididas em diferentes minerais, formados em estágios distintos da evolução. Esta característica está relacionada à riqueza de flúor e à alta alcalinidade do magma, que inibiram a cristalização precoce de zircão, bem como de columbita, e favoreceu a formação precoce de U-Pb-pirocloro. Quando a cristalização de silicatos hidratados reduziu a alcalinidade do magma, a cristalização de zircão (de um magma previamente empobrecido em U, Nb, Ta e ETRL) se tornou intensa, acompanhado de torita e xenotima. / The world-class Sn-Nb-Ta Madeira deposit is located at the Pitinga mine (northern Brazil). The deposit is associated with the albite-enriched granite facies of the A-type Madeira Granite (~1,820 Ma). The mine commercially extracts tin (cassiterite), Nb and Ta (U-Pb-pyrochlore and columbite). Fluorine (cryolite), Y, REE (xenotime), Zr (zircon), U (U-Pb-pyrochlore and zircon) and Th (thorite) are potential byproducts. This work presents a detailed study on the thorite mineralization from the albite-enriched granite subfacies: the core albite-enriched granite, the border albite-enriched granite and the associated pegmatites. The Madeira deposit is revealed in this work to be among the largest Th deposits in the world, with 164 Mt of homogeneously dispersed ore, with an average grade of 759 ppm ThO2 in the rock, and higher concentrations (up to 1.8 wt.% ThO2) in small pegmatites (average of ~ 0.51 wt.% ThO2). Thorite compositions are either close to the thorite pole or correspond to relatively limited substitutions in the thorite-zircon-xenotime-coffinite solid solution system. The Fe concentration in thorite ranges from 0.11 wt.% to 29.56 wt.% Fe2O3 and in many cases is considered of structural nature, as well as part of the F content (up to 6.02 wt.% F). Thorites from all subfacies were strongly affected by hydrothermal alterations related to F-rich low-temperature aqueous fluids. The hydration of thorite allowed the introduction of M3+ cations (Y, REE, Fe, and Al) and F, and caused losses in Si and Th (average of ~48 wt.% ThO2). The alteration also created a Fe-rich halo in thorite, with associated secondary minerals, likely Th-Fe-hydroxyfluorides and Y-Th-Fe-fluorcarbonates. The Th/U average ratio values in bulk-rock are 1.85 in the border albite-enriched granite, 3.82 in the core albite-enriched granite, and 19.85 in the associated pegmatites. This variation reflects a magmatic evolution pattern, with higher availability of U in the earlier stages and depletion of U in late stages. At Pitinga, Th and U mineralization are divided into different minerals formed in different stages of the magma evolution. This feature is related to the richness of fluorine and the high alkalinity of the magma that greatly inhibited the early crystallization of zircon, as well of columbite, and favored the early appearance of U-Pb-pyrochlore. When the crystallization of hydrous silicates reduced the alkalinity, the crystallization of zircon (from a magma depleted in U, Nb, Ta and LREE) become intense, accompanied by thorite and xenotime.
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Estimativa do inventário de material radioativo para centrais nucleares PWR no descomissionamentoBusse, Alexander Lucas January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. João Manoel Losada Moreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Energia, 2016. / Este trabalho faz uma estimativa do inventário de material radioativo oriundo do descomissionamento de reatores nucleares a água pressurizada (PWR). Os volumes e atividades dos resíduos radioativos provenientes do descomissionamento de reatores do tipo PWR semelhantes aos reatores da Central Nuclear Álvaro Alberto - BR foram compilados a partir de dados do reator Trojan. As atividades do vaso, internos e barreira de concreto do reator foram calculados com auxílio dos programas KENO V.a e SERPENT. Os fluxos de nêutrons calculados para os reatores de Angra 2 e Trojan foram utilizados para calcular a ativação do barril, vaso e barreira de concreto dos reatores. Os resultados evidenciaram
a contribuição de nêutrons térmicos no vaso do reator devida a reflexão na barreira de concreto.
Também foram estimados o volume de elementos combustíveis irradiados para 40 anos de operação de um dos reatores do sítio de Angra. Quase a totalidade da atividade induzida nos sistemas, estruturas e equipamentos do sítio encontra-se no combustível irradiado. Esses, classificados como resíduos de alto nível, totalizam um volume de 591 m3 ou 5,8 % do total de resíduos radioativos incluindo aqueles provenientes do descomissionamento. Os grandes equipamentos do circuito primário representam 2298 m3 ou 22,4% do total de resíduos e contribuem com 99,994 % da atividade dos resíduos de baixo e médio nível. O restante, 71 % do volume ou 7351 m3 são resíduos de nível muito baixo. O espaço total requerido para os resíduos radioativos oriundos do descomissionamento das três usinas nucleares do sítio de Angra seria em torno de 30.000 m3. Esses resíduos requerem armazenamento por aproximadamente 150 anos. / This work estimates the radioactive inventory resulting from the decommissioning process of
pressurized water reactors (PWR). The volumes and activities of radioactive waste from the
decommissioning of PWR reactors similar to those in the Angra site have been appraised out of data of the Trojan nuclear power plant and correlated to the plant thermal power level. The activities from the reactor vessel, internals and bioshield were estimated with the KENO V.a and SERPENT codes. The neutron fluxes calculated for the Angra 2 and Trojan reactors were used to estimate the activation of the barrel, vessel and bioshield. The total volume of spent fuel elements for 40 years of a 1300 MWPWR was also estimated. Most of activity induced in systems, structures and equipment of the site comes from the spent fuel. The total fuel volume, classified as high-level waste amounted to 591 m3 or 5.8 % of the total radioactive residues including those from the decommissioning. The major equipment of the nuclear steam supply system amounted 2298 m3, or 22.4 % of total waste, and contributed with 99.994 % of the total activity from low and medium level waste. The remaining 71 % of the volume, or 7351 m3, were classified as very low level waste. The total space required for the radioactive waste arising from the decommissioning of the three nuclear power plants of the Angra site was estimated as 30,000 m3. This total waste requires storage for approximately 150 years.
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