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A trajetória de mulheres brasileiras na depressão pós-parto: o desafio de (re)montar o quebra-cabeça / The trajectory of Brazilian women in postpartum depression: the challenge of putting the puzzle back together

Santos Júnior, Hudson Pires de Oliveira 18 January 2013 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno do humor que pode afetar mulheres de diversas culturas, já sendo considerado um problema internacional de saúde pública. Contudo, há ainda pouco conhecimento científico sobre as características qualitativas da experiência da depressão pós-parto no contexto latino-americano, incluindo o Brasil. Diante dessa lacuna, o objetivo dessa pesquisa foi compreender a trajetória de um grupo de mulheres brasileiras na experiência da DPP. Trata-se de um estudo interpretativo descritivo. Os participantes foram 15 mulheres com diagnóstico clínico de DPP e 9 familiares indicados por elas. A coleta de dados foi realizada na cidade de São Paulo no período de maio de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram submetidos à análise temática indutiva. Como resultado, compreende-se que a trajetória das mulheres na experiência da DPP as levou a vivenciar uma maternidade fora dos padrões idealizados que, como consequência, modificou a forma como elas entendiam a própria identidade. A analogia de um quebra-cabeça é utilizada para descrever o desarranjo causado pela DPP na imagem mulher-mãe composta pelas peças identidade e maternidade. O fator que mais afetou a peça maternidade foram os pensamentos que as mulheres vivenciaram de machucar os filhos. Em resposta a isso, elas descreveram diferentes formas de exercer a maternidade. A peça identidade ficou em segundo plano devido à importância sociocultural dada à maternidade. Assim, mesmo os sintomas depressivos tendo afetado a capacidade individual das mulheres e a própria percepção sobre si mesmas, foi apenas a falha em cuidar da criança que despertou a questão da depressão e gerou a necessidade por assistência. Apoio familiar, retorno ao convívio social e tratamento psicofarmacológico foram as principais estratégias adotadas pelas mulheres para recuperar a condição de saúde. Porém, pode-se concluir que as peças do quebra-cabeça mulher-mãe não voltaram a se encaixar como antes. O desarranjo causado pela DPP não foi revertido e, por isso, as mulheres tiveram que se adaptar a um novo normal, no qual a identidade pessoal, a percepção sobre a maternidade, a relação com os filhos e companheiros foram negativamente afetadas. A descrição e a interpretação apresentada nesse estudo podem ser utilizadas por profissionais de saúde para compreender o processo de adoecimento das mulheres na DPP, bem como fornecer inúmeras possibilidades para futuras pesquisas. / Postpartum depression (PPD) is a mood disorder affecting women from different cultures, and is considered to be an international public health problem. However, there is still little scientific knowledge regarding the qualitative characteristics of the experience of PPD in the Latin American context, including Brazil. Given this lack of knowledge, the objective of this study was to understand the trajectory of a group of Brazilian women\'s experiences with PPD. This was an interpretive description study. The participants were 15 women with the clinical diagnosis of PPD, and 9 family members chosen by them. Data collection was performed in the city of São Paulo in the period of May 2011 to January 2012, through semistructured interviews. The data underwent inductive thematic analysis. As a result, it was understood that the trajectory of the women experiencing PPD led them to experience motherhood outside of the idealized standards, which consequently modified the way in which they understood their own identity. The analogy of a puzzle is used to describe the rearranging of the woman-mother image, composed of the two pieces \"identity\" and \"maternity,\" caused by PPD. The thoughts that the women experienced of hurting their children proved to be the factor most greatly affecting the puzzle piece \"maternity.\" As a response to this, they described different ways of exercising their motherhood. The puzzle piece \"identity\" took second stage due to the sociocultural importance given to maternity. Therefore, even when the depressive symptoms had affected the woman\'s individual ability, or her perception of herself, it was only when there was a failure to care for the child when questions arose regarding depression, generating the need for help. Family support, returning to social activities, and psychopharmacological treatment were all named as the main strategies to recover their health condition. However, it may be concluded that the woman-mother pieces never fit back together as they once had. The rearranging caused by the PPD was not reverted; the women had to adapt to a new \"normal,\" where their personal identity, their perception of motherhood, and their relationships with their children and partners had been negatively affected. The description and interpretation presented in this study may be used by healthcare professionals to understand the illness process of women in PPD, and provide innumerable possibilities for future research.
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Vivências e significados da depressão pós-parto de mulheres no contexto da família / Experiences and meanings of post-partum depression in women in the family context

Barbosa, Maria Aparecida Rodrigues da Silva 30 October 2014 (has links)
Introdução: A depressão pós-parto tem sido tratada ao longo do tempo como um problema das mulheres e poucos estudos têm abordado as repercussões desse evento nas relações familiares. Objetivos: Compreender as vivências e significados da depressão pós-parto materna para a mulher e sua família; Desenvolver um modelo teórico representativo da experiência da mulher e da família diante da depressão pós-parto materna. Método: Estudo qualitativo teve como referencial teórico norteador o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Os participantes deste estudo foram mulheres que tiveram depressão pós-parto e seus familiares, recrutados através de Hospitais Públicos e Unidades Básicas de Saúde do município de Cuiabá-MT. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com a mulher e o familiar. O número de famílias participantes foi se configurando, de acordo com a análise e a teoria emergente, totalizando dez famílias. Resultados: A análise dos dados permitiu identificar o modelo teórico Oscilando entre o apoio e a necessidade de manter o controle que representa as percepções e estratégias presentes na experiência da mulher e da família visando à adaptação da vida familiar às circunstâncias da vida afetadas pela depressão. Três categorias estruturam a experiência estudada: Lutando com a maternidade, Perdendo-se no meio de sentimentos na luta com o desconhecido e Assumindo o controle. Conclusões: O estudo permitiu identificar um processo psicossocial, em que controle e apoio constituem os elementos simbólicos centrais de como a mulher com depressão pós-parto e a família manejam a experiência desde o início dos sintomas até a constatação do diagnóstico. O modelo teórico contribui para a compreensão dos significados construídos e as condições que afetam a mulher e a família, e orientam a organização e a comunicação familiar. / Introduction: Post-partum depression has been treated over time as a womens problem and few studies have addressed the impact of this event on family relationships. Objectives: To understand the experiences and meanings of maternal post-partum depression for the woman and her family; To develop a theoretical model representative of the woman and her familys experience when facing post-partum depression. Method: It is a qualitative study that had as a guiding theoretical referential the Symbolic Interactionism and as a methodological referential the Grounded Theory. The participants of this study were women who had post-partum depression and their families, recruited through public hospitals and basic health units in the municipality of Cuiabá-MT. The data were collected through in-depth interviews with the woman and family. The number of families who participated was being configured according to the analysis and the emergent theory, totalizing ten families. Results: The data analysis allowed the theoretical model to be identified Oscillating between the support and the need to maintain control which represents the perceptions and strategies present in the experience of the woman and her family aiming at adapting family life to the circumstances of life affected by depression. Three categories structure the experience under study: Struggling with maternity, Losing herself in the middle of feelings in the struggle with the unknow and Taking control. Conclusions: The study allowed identifying a psychosocial process in which the control and support constitute the core symbolic elements of how the woman with post-partum depression and her family deal with the experience from the onset of the symptoms until the results of the diagnosis. The theoretical model contributed to the understanding of the constructed meanings and the conditions that affect the woman and her family, and guide the family organization and communication.
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Depressão pós-parto no município de Itapecerica da Serra: prevalência e fatores associados / Postpartum depression in the municipality of Serra Itapecerica: prevalence and associated factors

Bueno, Lisiane Cristina Schwantes 13 May 2014 (has links)
Introdução: A depressão está entre as principais causas de incapacidade nas mulheres, sendo a idade fértil o período com maior prevalência de episódios depressivos. Os transtornos mentais do pós-parto afetam mulheres de forma ampliada e, nesse período, o que mais acontece são as: disforias (chamadas de melancolias), as depressões pós-parto e as psicoses puerperais. Apesar de sua importância e dos avanços instituídos na atenção à saúde da mulher no Brasil, ainda existem poucos estudos a respeito de sua prevalência. Objetivos: Caracterizar a prevalência da depressão pós-parto das mulheres do município de Itapecerica da Serra com o uso da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS); Identificar fatores sociais, econômicos, familiares e de acesso ao serviço de saúde associados à ocorrência de DPP. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e transversal que analisou os fatores de risco associados a ocorrência do fenômeno, com o uso da EPDS, considerando-se a DPP se atingida a pontuação 12, e um formulário de caracterização socioeconômica e familiar da puérpera, elaborado pela própria pesquisadora. Participaram da pesquisa 168 puérperas (entre 10 e 60 dias, após o parto) entrevistadas nas UBS(s), em suas residências e em uma clínica privada no município do estudo. O cálculo amostral baseou-se na estimativa da prevalência de 30% de DPP, com nível de significância de 0,05 a 5% e erro absoluto de mais ou menos 7% ou 6%. Para a análise estatística, utilizou-se o programa Bio Estatístico 5.0, aplicando-se o Teste de Mann Whitney, para comparar as tendências centrais de duas amostras independentes (primíparas e multíparas) e o Teste do Qui-quadrado para estudar a dependência entre as duas variáveis, por meio de tabelas de contingência. O nível de significância foi fixado em 0,05 visando-se obter um resultado de relevância para o objeto do estudo. Resultados: A DPP teve uma prevalência de 43,4 % incidindo em 30 (17,8%) mulheres primíparas e 43 (25,6%) das multíparas com DPP. Na amostra, prevaleceram as seguintes características entre as puérperas com DPP: faixa etária entre 19 e 35 anos de idade, sendo (74,4%), na escolaridade salientou-se o ensino médio (48,8%), a renda familiar foi de 1 a 3 salários-mínimos com proporção de 55,9%, ocupação dona de casa (49,4%), cor da pele branca (48,2%), religião católica (47%), sexo do bebê oposto ao esperado (53,5%), com histórico de problemas hormonais (69,04%), cansaço físico no período puerperal (31,5%) e sem suporte familiar na volta da maternidade (22%). Conclusões: O estudo permitiu identificar as prevalências com possibilidades de aprimorar a assistência. Ao se pensar em uma assistência com qualidade, o suporte emocional e a identificação precoce de uma possível DPP tornam mais eficientes o trabalho. Com os dados obtidos, percebeu-se a necessidade de ampliar a dimensão do cuidado, sobretudo, na atuação direta do puerpério das mulheres que já realizaram o pré-natal, trazendo-lhes uma assistência mais segura, evitando, assim um aspecto da morbidade materna que interfere fortemente no desenvolvimento infantil / Introduction: Depression is among the leading causes of disability in women, the childbearing period with a higher prevalence of depressive episodes. Mental disorders affect postpartum women in a wider sense, and in that period what else happens are: disphorias calls (melancholy), postpartum depression and postpartum psychosis. Despite its importance and the advances introduced in the health care of women in Brazil, there are few studies about its prevalence. Objectives:To characterize the prevalence of postpartum depression women in the municipality of Serra Itapecerica using the scale of the Edinburgh postpartum (EPDS) depression; Identify social , economic , family, and access to health service factors associated with occurrence of PPD. Method: This was a descriptive cross-sectional epidemiological character study that examined the risk factors associated with the occurrence of the phenomenon , using the EPDS , considering the DPP is achieved scores 12 , and a form of socioeconomic characterization familial puerperal prepared by the researcher . The study gathered 168 women (between 10 and 60 days after birth) interviewed in UBS (s) in their homes and in a private clinic in the city of study. The sample size calculation was based on the estimated prevalence of 30 % of PPD , with a significance level of 0.05 to 5 % and absolute error of plus or minus (7% or 6%), thus estimating the following sample size. For statistical analysis, we used the Statistical Bio 5.0, applying the Mann Whitney test to compare the central tendencies of two independent samples (primiparous and multiparous) and Chi-square test to study the dependence between the two variables by means of contingency tables. The significance level was set at 0.05 aiming to obtain a result relevant to the object of study. Results: The DPP had a prevalence of 43.4% focusing on 30 (17.8%) and 43 primiparous women (25.6%) of multiparous with DPP. In the sample, the following characteristics prevailed among the mothers with PPD: age between 19 and 35 years of age, being (74.4%), in education stressed out high school (48.8%), family income was 1-3 minimum wages and ratio of 55.9%, ocupassion housewives (49.4%), were white (48.2), Catholics (47%), the sex opposite to that expected (53.5%) baby with hormonal problems (69.04%), physical fatigue in the postpartum period (31.5%) and no family support in the back maternity (22%). Conclusions: This study identified the prevalence with possibilities of improving care. When you think of quality care, emotional support and early identification of possible DPP become more efficient work. With the data obtained, we realized the need to expand the dimension of care, especially in the direct performance of postpartum women who have already performed prenatal bringing them safer care, thus avoiding an aspect of maternal morbidity interfering heavily on child development.
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.
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Sindrome de tristeza pós-parto : sintomatologia e diagnóstico

Rohde, Luis Augusto Paim January 1994 (has links)
Resumo não disponível
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Análise do desenvolvimento da empatia aos dois anos de idade - contexto de criação e presença de depressão pós-parto / Analysis of the development of empathy at two years of age: Context creation and presence of Postpartum Depression

Rios, Gabriela Sintra 23 April 2013 (has links)
Introdução: A empatia consiste em compartilhar uma emoção percebida de outra pessoa, e, em certa medida, sentir a mesma emoção que a outra pessoa está sentindo (Eisenberg e Strayer; 1992). Aos dois anos, as crianças têm a capacidade de atribuir significado emocional às expressões dos outros, além de responder a estas expressões de modo adequado; verifica-se neste contexto de compartilhamentos emocionais precoces o aparecimento de comportamentos de consolo e de ajuda, ainda que de maneira incipiente (Harris, 1996; Strayer, 1993). O presente estudo faz parte do Projeto Temático (FAPESP) Depressão Pós-Parto (DPP) como fator de risco no desenvolvimento: Estudo interdisciplinar dos fatores envolvidos na gênese do quadro e em suas consequências, que acompanha díades mãe-bebê da gestação ao terceiro ano da criança. Dentro deste projeto, este estudo objetivou avaliar relações entre variáveis do contexto socioafetivo da criança sobre o desenvolvimento da empatia na criança, aos dois anos de idade. Recebeu atenção especial a presença ou não de indicadores de DPP, bem como de outros fatores contextuais associados ao sexo da criança, apoio social, ao fato de a criança ter outros cuidadores, frequentar a creche, desfrutar da presença do pai, considerando-se também as percepções da mãe quanto ao temperamento de suas crianças, a impaciência e a satisfação em ser mãe. Métodos: A amostra foi composta por 69 díades (mãe-bebê) com a presença ou não de indicadores de DPP. Esta foi avaliada no puerpério, aos 8 meses e aos 24 meses, pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgh (EDPE). Para analisar o desenvolvimento da empatia, utilizou-se aos 24 meses das crianças o teste do Teddy Bear, segundo protocolo desenvolvido por Bischof Kohler (1991), que visa avaliar ações e emoções indicativas de empatia. As reações apresentadas pelas crianças foram analisadas quanto à presença de indicadores de empatia, conforme protocolo do teste. As crianças também receberam classificações a partir de padrões de comportamentos descritos como: ajudantes, ajudantes bloqueados e indiferentes. Resultados: O teste da empatia foi aplicado em 69 crianças, e inicialmente foi possível verificar, por meio do teste realizado aos 24 meses, que ainda que estas crianças sejam filhas de mães com ou sem indicativos de DPP, a grande maioria (43=63,2%) demonstrou empatia diante da situação de choro do experimentador enquanto as demais apresentaram comportamentos de indiferença. Ao contrário do esperado, não se verificou efeito da DPP no puerpério sobre a empatia nas crianças de dois anos. Ainda assim, houve uma tendência a este efeito esperado da DPP sobre a empatia: No grupo sem depressão pós-parto, há uma tendência a mais crianças empáticas. Pode-se verificar, no resíduo ajustado, que as crianças empáticas estão positivamente associadas à ausência de DPP (1,6) enquanto no grupo com DPP há menos frequência (-1,6) do que a esperada pelo acaso de crianças empáticas. Não foram observadas diferenças significativas na empatia aos dois anos, em função da depressão materna medida aos 8 e 24 meses. Neste estudo, os meninos apresentaram-se proporcionalmente mais empáticos (77,3% versus 55,6% das meninas), embora este bom desempenho tenha se revelado no contexto sem indicativo de DPP. Este resultado contraria o esperado pela literatura, no sentido de mais empatia associada às meninas. Os resultados obtidos com relação à empatia da criança aos 24 meses e seu principal cuidador neste período revelam que grande parte das crianças consideradas empáticas (26=65,0%) estão sob cuidados de outras pessoas que não a mãe, principalmente aos 24 meses. Os resultados citados anteriormente relacionam-se diretamente com o estar ou não em creches. Analisando-se em função da frequência à creche, verifica-se que a maioria das crianças consideradas empáticas (25=69,4%) já está frequentando a creche ou a escolinha aos 24 meses. Embora os resultados não tenham sido significativos, o resíduo ajustado demonstrou uma tendência para associação entre frequentar a creche e apresentar empatia (1,3). A relação entre os indicadores de empatia da criança aos 24 meses e ter contato com o Pai neste mesmo período, obtidos nesta amostra, também revelou tendência a mais empatia (35=59,3) nas crianças que desfrutam da presença do pai. As mães do grupo sem indicativos de DPP consideraram o temperamento de suas crianças mais fácil e estas por sua vez foram consideradas mais empáticas (17=69,0). Embora estes estudos realizados dentro do Projeto Temático apontem frequentes manifestações de impaciência das mães aos 24 meses, as crianças filhas de mães que relataram ficar às vezes impacientes apresentaram-se mais empáticas (23=63,9%). No que se refere à satisfação em ser mãe e a empatia da criança aos 24 meses, no grupo de mães que se declararam sempre estar satisfeitas, as crianças apresentaram mais comportamentos empáticos (35=64,8%) e na presença de depressão não houve associações significativas com a empatia. Conclusão: Embora a DPP não tenha influenciado de modo significativo o desenvolvimento da empatia das crianças aos 24 meses, o conjunto de indicadores mostrou uma associação complexa entre os vários fatores do contexto e o sexo da criança em interação com a DPP. É fato que alguns elementos podem amenizar os sintomas que afetam a mãe deprimida, que pode por sua vez buscar através de mecanismos de proteção ao seu bebê um suporte emocional e social adequado com subsídios eficazes para a compreensão e amparo das necessidades do seu bebê. A presente pesquisa ao mostrar estas interações contribui para a compreensão da DPP como um fator de risco para o desenvolvimento das crianças que vivem neste contexto, associando os mesmos a fatores psicossociais de risco. Reitera-se a importância de pesquisas que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento e para intervenções psicológicas e cuidados com a saúde das mães e seus bebês / Introduction: Empathy is to share a perceived emotion of another person, and to some extent, feel the same emotion that the other person is feeling (Eisenberg e Strayer; 1992). At two years the children have the ability to assign meaning to the emotional expressions of others, and respond to these expressions appropriately: there is in this context shares the early emergence of emotional behaviors consolation and help, albeit in a incipient (Harris, 1996; Strayer, 1993). This study is part of the Thematic Project (FAPESP) \"Postpartum Depression (DPP) as a risk factor in development: Interdisciplinary study of the factors involved in the genesis of the framework and its consequences \", accompanying mother-infant dyads from pregnancy to the child\'s third year. Within this project, this study aimed to evaluate relationships between variables in the context of socio-affective child on the development of empathy in children at two years of age. Received special attention to the presence or absence of indicators of DPP, as well as other contextual factors associated with the sex of the child, social support, the fact that the child has other caregivers, attending daycare, enjoy the presence of the father, considering also the mother\'s perceptions regarding the temperament of your children, impatience and satisfaction in being a mother. Methods: The sample consisted of 69 dyads (mother-baby) with the presence or absence of indicators of postpartum depression; this was evaluated postpartum, 8 months and 24 months, the Depression Scale of Postpartum Edimburgh (EDPE). To analyze the development of empathy, we used 24 months of testing children\'s \"Teddy Bear\", a protocol developed by Bischof - Kohler (1991), which aims to evaluate actions and emotions indicative of empathy. The reactions presented by the children were analyzed for the presence of indicators of empathy as the test protocol. Children also received ratings from patterns of behavior described as helpers, helpers blocked and indifferent. Results: The empathy test was applied in 69 children, and initially was verified by testing performed at 24 months, that although these children are born to mothers with or without indications of postpartum depression, the vast majority (43 = 62,3 %) showed empathy to the situation of crying the experimenter while the others showed behaviors of indifference. Still, there was a tendency to this expected effect of DPP about empathy: In the group without postpartum depression, there is a trend to more empathic children. You can check the residue adjusted, empathic children are positively associated with the absence of DPP (1,6) - while the group with DPP less frequently (-1,6) than expected by chance empathic children. There were no significant differences in empathy to two years, depending on maternal depression measured at 8 and 24 months. In this study, boys showed up proportionately more empathetic (77,3% versus 55,6% girls), although this has proved good performance in context without indicating DPP. This result runs counter to the anticipated by the literature, in order to more empathy associated with girls. The results obtained with respect to the child\'s empathy at 24 months and their caregivers in this period reveal that most children considered empathetic (26 = 65,0%) are under the care of persons other than the mother especially at 24 month. The results cited above relate directly to whether or not in daycare. Analyzing a function of frequency to daycare, it appears that the majority of children considered empathetic (25 = 69,4%) is already attending kindergarten or kindergarten to 24 months. Although the results were not significant, the adjusted residual showed a trend for association between attending nursery and display empathy (1,3). The relationship between indicators of empathy in children at 24 months and have contact with the Father in the same period, obtained in this sample also showed a tendency to more empathy (35 = 59,3) in children who enjoy the presence of the father. The mothers in the group without DPP considered indicative of the temperament of their children \"easier\" and these in turn were considered more empathetic (17 = 69,0). While these studies point within the Thematic Project frequent expressions of impatience mothers at 24 months, children born to mothers who reported getting \"sometimes\" impatient were more empathic (23 = 63, 9%).Regarding the satisfaction of being a mother and child empathy at 24 months in the group of mothers who reported ever being satisfied children showed more empathetic behaviors (35 = 64, 8%) and in the presence of depression no significant associations with empathy. Conclusion: Although the DPP has not significantly influenced the development of empathy for children at 24 months, the number of indicators showed a complex association between various factors and the context of the child\'s gender in interaction with the DPP. It is a fact that some elements may ease symptoms that affect the depressed mother, which may in turn seek through mechanisms of protection for your baby a proper social and emotional support with subsidies for effective understanding and support the needs of your baby. The present research to show these interactions contributes to the understanding of the DPP, as a risk factor for the development of children living in this context, associating them with psychosocial risk. Reiterates the importance of research that can contribute to the understanding of development and psychological interventions and health care of mothers and their babies
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Análise do desenvolvimento da empatia aos dois anos de idade - contexto de criação e presença de depressão pós-parto / Analysis of the development of empathy at two years of age: Context creation and presence of Postpartum Depression

Gabriela Sintra Rios 23 April 2013 (has links)
Introdução: A empatia consiste em compartilhar uma emoção percebida de outra pessoa, e, em certa medida, sentir a mesma emoção que a outra pessoa está sentindo (Eisenberg e Strayer; 1992). Aos dois anos, as crianças têm a capacidade de atribuir significado emocional às expressões dos outros, além de responder a estas expressões de modo adequado; verifica-se neste contexto de compartilhamentos emocionais precoces o aparecimento de comportamentos de consolo e de ajuda, ainda que de maneira incipiente (Harris, 1996; Strayer, 1993). O presente estudo faz parte do Projeto Temático (FAPESP) Depressão Pós-Parto (DPP) como fator de risco no desenvolvimento: Estudo interdisciplinar dos fatores envolvidos na gênese do quadro e em suas consequências, que acompanha díades mãe-bebê da gestação ao terceiro ano da criança. Dentro deste projeto, este estudo objetivou avaliar relações entre variáveis do contexto socioafetivo da criança sobre o desenvolvimento da empatia na criança, aos dois anos de idade. Recebeu atenção especial a presença ou não de indicadores de DPP, bem como de outros fatores contextuais associados ao sexo da criança, apoio social, ao fato de a criança ter outros cuidadores, frequentar a creche, desfrutar da presença do pai, considerando-se também as percepções da mãe quanto ao temperamento de suas crianças, a impaciência e a satisfação em ser mãe. Métodos: A amostra foi composta por 69 díades (mãe-bebê) com a presença ou não de indicadores de DPP. Esta foi avaliada no puerpério, aos 8 meses e aos 24 meses, pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgh (EDPE). Para analisar o desenvolvimento da empatia, utilizou-se aos 24 meses das crianças o teste do Teddy Bear, segundo protocolo desenvolvido por Bischof Kohler (1991), que visa avaliar ações e emoções indicativas de empatia. As reações apresentadas pelas crianças foram analisadas quanto à presença de indicadores de empatia, conforme protocolo do teste. As crianças também receberam classificações a partir de padrões de comportamentos descritos como: ajudantes, ajudantes bloqueados e indiferentes. Resultados: O teste da empatia foi aplicado em 69 crianças, e inicialmente foi possível verificar, por meio do teste realizado aos 24 meses, que ainda que estas crianças sejam filhas de mães com ou sem indicativos de DPP, a grande maioria (43=63,2%) demonstrou empatia diante da situação de choro do experimentador enquanto as demais apresentaram comportamentos de indiferença. Ao contrário do esperado, não se verificou efeito da DPP no puerpério sobre a empatia nas crianças de dois anos. Ainda assim, houve uma tendência a este efeito esperado da DPP sobre a empatia: No grupo sem depressão pós-parto, há uma tendência a mais crianças empáticas. Pode-se verificar, no resíduo ajustado, que as crianças empáticas estão positivamente associadas à ausência de DPP (1,6) enquanto no grupo com DPP há menos frequência (-1,6) do que a esperada pelo acaso de crianças empáticas. Não foram observadas diferenças significativas na empatia aos dois anos, em função da depressão materna medida aos 8 e 24 meses. Neste estudo, os meninos apresentaram-se proporcionalmente mais empáticos (77,3% versus 55,6% das meninas), embora este bom desempenho tenha se revelado no contexto sem indicativo de DPP. Este resultado contraria o esperado pela literatura, no sentido de mais empatia associada às meninas. Os resultados obtidos com relação à empatia da criança aos 24 meses e seu principal cuidador neste período revelam que grande parte das crianças consideradas empáticas (26=65,0%) estão sob cuidados de outras pessoas que não a mãe, principalmente aos 24 meses. Os resultados citados anteriormente relacionam-se diretamente com o estar ou não em creches. Analisando-se em função da frequência à creche, verifica-se que a maioria das crianças consideradas empáticas (25=69,4%) já está frequentando a creche ou a escolinha aos 24 meses. Embora os resultados não tenham sido significativos, o resíduo ajustado demonstrou uma tendência para associação entre frequentar a creche e apresentar empatia (1,3). A relação entre os indicadores de empatia da criança aos 24 meses e ter contato com o Pai neste mesmo período, obtidos nesta amostra, também revelou tendência a mais empatia (35=59,3) nas crianças que desfrutam da presença do pai. As mães do grupo sem indicativos de DPP consideraram o temperamento de suas crianças mais fácil e estas por sua vez foram consideradas mais empáticas (17=69,0). Embora estes estudos realizados dentro do Projeto Temático apontem frequentes manifestações de impaciência das mães aos 24 meses, as crianças filhas de mães que relataram ficar às vezes impacientes apresentaram-se mais empáticas (23=63,9%). No que se refere à satisfação em ser mãe e a empatia da criança aos 24 meses, no grupo de mães que se declararam sempre estar satisfeitas, as crianças apresentaram mais comportamentos empáticos (35=64,8%) e na presença de depressão não houve associações significativas com a empatia. Conclusão: Embora a DPP não tenha influenciado de modo significativo o desenvolvimento da empatia das crianças aos 24 meses, o conjunto de indicadores mostrou uma associação complexa entre os vários fatores do contexto e o sexo da criança em interação com a DPP. É fato que alguns elementos podem amenizar os sintomas que afetam a mãe deprimida, que pode por sua vez buscar através de mecanismos de proteção ao seu bebê um suporte emocional e social adequado com subsídios eficazes para a compreensão e amparo das necessidades do seu bebê. A presente pesquisa ao mostrar estas interações contribui para a compreensão da DPP como um fator de risco para o desenvolvimento das crianças que vivem neste contexto, associando os mesmos a fatores psicossociais de risco. Reitera-se a importância de pesquisas que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento e para intervenções psicológicas e cuidados com a saúde das mães e seus bebês / Introduction: Empathy is to share a perceived emotion of another person, and to some extent, feel the same emotion that the other person is feeling (Eisenberg e Strayer; 1992). At two years the children have the ability to assign meaning to the emotional expressions of others, and respond to these expressions appropriately: there is in this context shares the early emergence of emotional behaviors consolation and help, albeit in a incipient (Harris, 1996; Strayer, 1993). This study is part of the Thematic Project (FAPESP) \"Postpartum Depression (DPP) as a risk factor in development: Interdisciplinary study of the factors involved in the genesis of the framework and its consequences \", accompanying mother-infant dyads from pregnancy to the child\'s third year. Within this project, this study aimed to evaluate relationships between variables in the context of socio-affective child on the development of empathy in children at two years of age. Received special attention to the presence or absence of indicators of DPP, as well as other contextual factors associated with the sex of the child, social support, the fact that the child has other caregivers, attending daycare, enjoy the presence of the father, considering also the mother\'s perceptions regarding the temperament of your children, impatience and satisfaction in being a mother. Methods: The sample consisted of 69 dyads (mother-baby) with the presence or absence of indicators of postpartum depression; this was evaluated postpartum, 8 months and 24 months, the Depression Scale of Postpartum Edimburgh (EDPE). To analyze the development of empathy, we used 24 months of testing children\'s \"Teddy Bear\", a protocol developed by Bischof - Kohler (1991), which aims to evaluate actions and emotions indicative of empathy. The reactions presented by the children were analyzed for the presence of indicators of empathy as the test protocol. Children also received ratings from patterns of behavior described as helpers, helpers blocked and indifferent. Results: The empathy test was applied in 69 children, and initially was verified by testing performed at 24 months, that although these children are born to mothers with or without indications of postpartum depression, the vast majority (43 = 62,3 %) showed empathy to the situation of crying the experimenter while the others showed behaviors of indifference. Still, there was a tendency to this expected effect of DPP about empathy: In the group without postpartum depression, there is a trend to more empathic children. You can check the residue adjusted, empathic children are positively associated with the absence of DPP (1,6) - while the group with DPP less frequently (-1,6) than expected by chance empathic children. There were no significant differences in empathy to two years, depending on maternal depression measured at 8 and 24 months. In this study, boys showed up proportionately more empathetic (77,3% versus 55,6% girls), although this has proved good performance in context without indicating DPP. This result runs counter to the anticipated by the literature, in order to more empathy associated with girls. The results obtained with respect to the child\'s empathy at 24 months and their caregivers in this period reveal that most children considered empathetic (26 = 65,0%) are under the care of persons other than the mother especially at 24 month. The results cited above relate directly to whether or not in daycare. Analyzing a function of frequency to daycare, it appears that the majority of children considered empathetic (25 = 69,4%) is already attending kindergarten or kindergarten to 24 months. Although the results were not significant, the adjusted residual showed a trend for association between attending nursery and display empathy (1,3). The relationship between indicators of empathy in children at 24 months and have contact with the Father in the same period, obtained in this sample also showed a tendency to more empathy (35 = 59,3) in children who enjoy the presence of the father. The mothers in the group without DPP considered indicative of the temperament of their children \"easier\" and these in turn were considered more empathetic (17 = 69,0). While these studies point within the Thematic Project frequent expressions of impatience mothers at 24 months, children born to mothers who reported getting \"sometimes\" impatient were more empathic (23 = 63, 9%).Regarding the satisfaction of being a mother and child empathy at 24 months in the group of mothers who reported ever being satisfied children showed more empathetic behaviors (35 = 64, 8%) and in the presence of depression no significant associations with empathy. Conclusion: Although the DPP has not significantly influenced the development of empathy for children at 24 months, the number of indicators showed a complex association between various factors and the context of the child\'s gender in interaction with the DPP. It is a fact that some elements may ease symptoms that affect the depressed mother, which may in turn seek through mechanisms of protection for your baby a proper social and emotional support with subsidies for effective understanding and support the needs of your baby. The present research to show these interactions contributes to the understanding of the DPP, as a risk factor for the development of children living in this context, associating them with psychosocial risk. Reiterates the importance of research that can contribute to the understanding of development and psychological interventions and health care of mothers and their babies
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Análise do efeito da depressão pós-parto na interação mãe-bebê via categorias comportamentais e estilos interativos maternos / Analysis of postpartum depression effect on mother-infant interaction via behavioral categories and maternal interaction styles

Renata Pereira de Felipe 05 November 2009 (has links)
Introdução: Este estudo faz parte de uma pesquisa longitudinal sobre depressão pós-parto (DPP), suas possíveis causas e conseqüências para a interação mãe-bebê e para o desenvolvimento infantil (Projeto Temático da FAPESP). As participantes foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação e as díades mãe-bebê foram avaliadas dois dias após o parto, no terceiro e no quarto mês de idade da criança. No quarto mês da criança, certas categorias comportamentais (olhar, sorriso, toque, verbalização/vocalização e choro), vigentes na interação mãe-bebê, foram analisadas em função da presença de indicadores de DPP. Foram analisados também os estilos interativos maternos (intrusivo, retraído e boa interação) a partir do protocolo de Field (FIELD et al., 2003). Métodos: Aplicando a EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) no terceiro mês, as participantes foram separadas em dois grupos: potencialmente deprimidas (N = 25) e não-deprimidas (N = 50). As 75 díades foram filmadas aos quatro meses durante, aproximadamente, três minutos. Resultados: (1) Mães com menor escolaridade, maior número de filhos e histórico de depressão anterior à gravidez tinham maiores probabilidades de apresentar DPP. (2) Foram encontradas as seguintes relações significativas: a. Independentemente da DPP: Bebês de mães que haviam planejado a gravidez, em média, vocalizaram mais; b. Específicas de díades com DPP: Quanto maior o número de outros filhos, menos as mães verbalizaram para seus bebês; e quanto maior o número de crianças (sem parentesco com o bebê) morando na mesma casa, mais os bebês vocalizaram para suas mães; e c. Específica de díades sem DPP: Quanto maior o número de outros filhos, mais os bebês vocalizaram para suas mães. (3) Apesar de as díades com e sem DPP não diferirem quanto à freqüência de comportamentos, a DPP teve um impacto diferencial nos arranjos interativos diádicos. Apenas as mães sem DPP apresentaram padrão correlacionado de verbalização, sorriso e olhar dirigido para seus bebês; enquanto, seus bebês, também apresentaram padrão correlacionado de vocalização, sorriso, olhar e ausência de choro em resposta às suas mães. (4) A Análise Fatorial agrupou os comportamentos interativos das mães e dos bebês segundo três fatores: 1. Afetividade positiva diádica (sorriso da mãe; sorriso, vocalização e ausência de choro do bebê); 2. Olhar do bebê para o toque da mãe (toque da mãe; olhar do bebê para mão da mãe e ausência de contato de olhar do bebê); 3. Verbalização da mãe dirigida ao bebê (olhar e verbalização da mãe). (5) Para a amostra geral, a distribuição das freqüências dos estilos interativos maternos foi a seguinte: boa interação (57,3%), intrusivas (33,3%) e retraídas (9,3%). (6) Somente mães sem DPP retraídas olharam e verbalizaram menos para seus bebês quando comparadas às demais. Conclusão: A ausência de diferenças entre as médias dos comportamentos exibidos pelas díades em função da DPP aponta para a existência de mecanismos compensatórios maternos (luta contra a indisponibilidade emocional e fator de proteção do bebê). A DPP parece capaz de perturbar os arranjos interativos tornando-os menos consistentes. Porém, apesar desta possível limitação, por vezes, mães com DPP podem interagir adequadamente com seus bebês. Por fim, a DPP por não se tratar de um fenômeno capaz de incidir linearmente sobre a interação mãe-bebê, e sobre o desenvolvimento infantil posterior, deve ser investigada em associação com outros fatores psico-sociais de risco. / Introduction: This study is part of a longitudinal research concerning postpartum depression (PPD), its possible causes and consequences for the mother-infant interaction and also for the infant development (Projeto Temático da FAPESP). The participants were first examined during their third trimester of pregnancy and the mother-infant dyads were evaluated two days after the birth and also when the infants were 3-4 months of age. When the infant was 4 months old, certain behavioral categories (eye contact, smile, touch, verbalization/vocalization and cry), present in the mother-infant interaction, were examined due to the presence of PPD indicators. The maternal interactive styles (intrusive, withdrawn, and good interaction) were also examined based on Field Protocol (FIELD et al., 2003). Methods: Using the EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) in the third month postpartum, the participants were separated in two groups: potentially depressed (N=25) and non-depressed (N=50). Four months after delivery, the 75 dyads were recorded for about 3 minutes. Results: (1) Mothers with less scholarity, with higher number of offspring, and with a history of depression before pregnancy had a higher probability of presenting PPD. (2) The following significant associations were found for: a) PPD and non PPD dyads: babies from mothers who had planned their pregnancy, in average, vocalized more; b) PPD dyads: the higher the number of offspring, the less mothers verbalized to their babies and the higher the number of non-related children, living in the same house, the more babies vocalized to their mothers; c) Non-PPD dyads: the higher the number of offspring, the more babies vocalized to their mothers. (3) In spite of PPD and non PPD dyads having not differed in relation to the frequency of behavior, PPD dyads had a differential impact on dyadic interactive arrangements. Only non-PPD mothers showed a correlated pattern of verbalization, smile, eye contact to their babies, and their babies also showed correlated pattern of vocalization, smile, eye contact and absence of cry to their mothers. (4) The factorial analysis classified the mother-infant behavior according to three factors: 1) Dyadic positive affection (mothers smile, infants smile and vocalization, and absence of infants cry); 2) Infants gaze to mothers hands (mothers touch; infants gaze to the mothers hands, and absence of infants eye contact); 3) Maternal verbalization to the baby (mothers eye contact and verbalization). (5) To the general sample, the distribution of the frequencies of maternal interactive styles was as follows: good interaction (57,3%), intrusive (33,3%), and withdrawn (9,3%). (6) Only withdrawn non-depressed mothers kept eye contact and verbalized less to their babies when compared to the others. Conclusion: The absence of differences among the behavior averages showed by the dyads due to PPD points to the existence of maternal compensatory mechanisms (to fight against emotional unavailability and infants protection factor). PPD seems to be able of disturbing the interactive arrangements making them less consistent. However, despite this possible limitation, PPD mothers can sometimes interact accordingly with their babies. Finally, PPD, for not being a phenomenon able to occur linearly upon the mother-infant interaction, and also upon the infant development, should be investigated in association with other risky psycho-social factors.
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Depressão pós-parto: um olhar psicanalítico

Julien, Maria Claudia Gomes 21 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Claudia Gomes Julien.pdf: 905844 bytes, checksum: d56b66ff157e95932ca7942f971e13f4 (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / This paper is aimed at studying postpartum depression through the analysis of a clinical case and a testimony-book from women that had suffered this type of depression. It is related to primiparous mothers that idealized motherhood and presented a huge suffering in taking care of the newborn. The intent was to to investigate the woman condition in regards to motherhood, family and breastfeeding through history in order to position the contemporary woman. Through Freud and Klein psychoanalytic studies, it was investigated how female psychism and how the desire for being a mother arises. Postpartum depression was analyzed in light of psychoanalytic theory references. The findings on this paper suggest that postpartum depression has multiple origins, including a demanding superego, connection (or absence of) to maternal figure and idealizations as a result of cultural influences, however the personal history of the woman plays an important role. Through the mankind history the importance of the women was built, going from Eve (the sinner) to an image of Holly Virgin. This idealized view of women heavily disturbs the exercise of motherhood. According to the abovementioned authors, during postpartum a woman is exposed to her origins, her beginnings and meets her primitive history, unconscious and marked by ambiguity of intense feelings. On the clinical cases analyzed by the author of this paper as well as on the narrative from the testimony-book all the above variables seem to be present as precedent conditions to postpartum depression / Este trabalho teve como objetivo estudar a depressão pós-parto por meio da análise de um caso clínico e de um livro-depoimento de mulheres que sofreram essa depressão. Trata-se de primíparas que idealizavam a maternidade e que apresentaram bastante sofrimento na lide com o bebê recém-nascido. Almejou-se investigar a condição feminina no que diz respeito à maternidade, à família e à amamentação ao longo da História, de modo a situar a mulher contemporânea. Foi investigado, por meio dos estudos psicanalíticos freudianos e kleinianos, como se forma o psiquismo feminino e de qual maneira surge o desejo pelos filhos. A depressão pós-parto foi pesquisada à luz do referencial teórico psicanalítico. Os achados deste estudo apontam que a depressão pós-parto tem causas multifatoriais; podendo estar ligada a um superego exigente, à identificação (ou falta de) com a figura materna, às idealizações, frutos das influências culturais, porém, têm grande peso os acontecimentos da história pessoal da mulher. Ao longo da história da humanidade, a valorização da mulher foi sendo construída, passando da associação com Eva a pecadora - para a visão de Virgem Santíssima. Essa visão idealizada atrapalha em muito o exercício da maternagem. Conforme os autores estudados, a mulher no puerpério entra em contato com a sua origem, com os primórdios, reencontra sua história primitiva, inconsciente e marcada pela ambiguidade de sentimentos opostos e intensos. Nos casos clínicos analisados pela autora desta pesquisa, bem como pelo relato contido no livro-depoimento, na vida dessas mulheres parece terem estado presentes, como fatores predisponentes à depressão pós-parto, todas as variáveis acima mencionadas
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Encontro entre a psicanálise e a pediatria: impactos da depressão puerperal para o desenvolvimento da relação mãe-bebê e do psiquismo infantil. / An encounter between psychoanalysis and pediatrics: impacts of the puerperal depression in the developments of mother-baby relationship and of child psyche

Folino, Cristiane da Silva Geraldo 12 September 2008 (has links)
Esta dissertação é fruto de profundas inquietações a respeito da origem e da importância das primeiras relações entre mãe e bebê, bem como das forças atuantes na constituição do psiquismo infantil. Ao longo do estudo, surgiu a necessidade de pesquisar a depressão pós-parto como conseqüência do retorno a si mesma, fruto da regressão da mãe e do contato facilitado que toda mãe é levada a fazer ao dar à luz um bebê com conteúdos e conflitos inconscientes relativos a experiências e fantasias infantis e suas reverberações no desencontro da dupla. O estudo inicia-se pela visão de Freud, Klein e alguns de seus discípulos atuais sobre como a menina se torna mulher e qual o impacto da maternidade para o psiquismo feminino; discute a importância da complexa trama envolvida no cenário das primeiras relações; demonstra as competências do recém-nascido, seu uso dos cinco sentidos, e a noção de estados de consciência; trata das confirmações encontradas pela neurociência às questões da importância das relações iniciais que a psicanálise discute; aborda aspectos da interação mãe e bebê, inclusive a psicopatologia do bebê decorrente do desencontro entre a dupla e seus efeitos, com atenção especial à compreensão da depressão materna no período puerperal. Num segundo momento, discutem-se entrevistas que realizamos com pediatras profissionais que atendem no início a dupla mãe-bebê possuidores de experiência diversificada em clínica médica. Aborda-se o universo que apresentam, bem como se registram as reflexões advindas desses contatos produtivos, articulando-os com os conhecimentos teóricos oferecidos pela psicanálise. Assim, propõe-se verificar e observar a capacitação dos pediatras no diagnóstico da depressão puerperal; investigar a atenção que os pediatras dedicam aos aspectos da relação entre mãe e filho e seu impacto no desenvolvimento do bebê; e apontar de que forma a psicologia e a psicanálise podem fornecer subsídios à pediatria. / This essay is a result of profound concerns about the origins and the importance of the early relationship between mother and baby and of the active crosscurrents in the constitution of child psyche. Throughout the work, there came the necessity of researching the postpartum depression as a consequence of the return to the self, a product of mother regression and of the facilitated contact which every mother is supposed to undergo after child bearing with unconscious themes and conflicts related to child experiences and fantasies and their reverberations in the lack of mother-baby approximation. This study begins with the perspectives of Freud, Klein and some of their contemporary followers about how the girl becomes a woman and the impact of motherhood in women psyche; then, it discusses the importance of the complex web involved in the early relationships; it shows the skills of the newborn baby, its use of the five senses, and the concept of states of conscience; it addresses how neuroscience has confirmed the issues related to the centrality of the early relationships discussed by psychoanalysis; it approaches the aspects relating to the interactions between mother and baby and their effects, focusing specially in the understanding of motherhood depression in the puerperal period. In a second stance, our work discusses the interviews we have made with pediatricians professionals giving an early medical care to mother and baby who have a diverse experience in medical practice. Our work addresses the universe they present, and observes the reflections that come from these productive contacts, articulating them with the theoretical knowledge offered by psychoanalysis. By this light, we intend to examine and observe the ability pediatricians have in the diagnosis of puerperal depression; to investigate the attention they give to the aspects of mother-baby relationship and their impact on child development; and to show how psychology and psychoanalysis are able to furnish useful tools to pediatrics.

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