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Evolução endoscópica e correlação com perda de peso das dimensões gástricas e diâmetro da anastomose gastrojejunal após derivação gástrica em y de Roux: estudo de coorte prospectivoANDRADE, Cinthia Barbosa de 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / CAPES / Introdução: A Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR) corresponde à técnica cirúrgica utilizada com maior frequência no tratamento da obesidade severa. O exame endoscópico é comumente indicado no pós-operatório para avaliação de sintomas, para diagnosticar e tratar complicações, bem como avaliar possíveis fatores relacionados à falha de perda de peso. Objetivo: Avaliar através do exame endoscópico se o tamanho da anastomose gastrojejunal (AGJ) e o comprimento da bolsa gástrica de pacientes submetidos à DGYR influenciam na perda de peso durante o primeiro ano pós-operatório. Métodos: Estudo prospectivo no qual foram avaliados 37 pacientes submetidos à DGYR. Todos realizaram exame endoscópico no período pré-operatório, e repetiram o mesmo exame após 2, 6 e 12 meses de pós-operatório, com mensuração do comprimento da bolsa gástrica e tamanho da AGJ, e correlação com perda de peso. Resultados: Em relação ao perfil dos pacientes, a maioria é do sexo feminino (78,37%), com idade abaixo ou igual a 41 anos (75,67%) e obesidade grau III (70,27%). A esofagite erosiva (64,8%), e gastrite enantematosa moderada (59,4%) foram as patologias mais encontradas no pré-operatório. A análise da AGJ e bolsa gástrica foi realizada entre cada dois grupos de tamanhos distintos, porém foi mantido o mesmo tempo de seguimento para correlação. O resultado desta análise demonstra que houve uma tendência ao aumento de tamanho da AGJ, no início predominava tamanho de entre 5 – 12 mm e após 12 meses, a maioria tinha tamanho>15mm. Na análise da bolsa gástrica foi identificado que não houve diferença na variação do comprimento da bolsa gástrica, mantendo-se semelhante em todo o seguimento. Na análise do IMC, observou-se distribuição normal em cada grupo (IMC-Pré, 2, 6 e 12 meses), na correlação entre os grupos mostrou que não houve aumento considerável de peso da fase pré procedimento até 12 meses. Na avaliação da mucosa foi identificado normalidade na maioria dos exames nos períodos de 2 (55,55%) e 12 meses (55,88%). A patologia mais frequente foi a esofagite, estando um pouco mais prevalente no período de 6 meses (51,42%). Conclusão: Não houve correlação entre o aumento do tamanho da AGJ e o IMC, a perda de peso manteve-se mesmo com aumento da AGJ. / Introduction: Roux-en-Y Gastric bypass (RYGB) is the most performed surgical technique to treat severe obesity, however the number of sleeve gastrectomies performed in the last years has increased. Upper gastrointestinal endoscopy is frequently used in the postoperative period to evaluate, to diagnose and to treat complications, as well as to identify factors that could be associated with insufficient weight loss. Aim: To evaluate whether gastrojejunal anastomosis size and gastric pouch dimensions afterRYGB are correlated to the weight loss within the first postoperative year. Methods: Prospective study. The total sample is composed by 37 patients after RYGB. All the subjects underwent upper gastrointestinal endoscopy in the preoperative period and at 2, 6 and 12 months after the surgery. In each of the endoscopic sessions it was assessed gastric pouch dimensions and gastrojejunal anastomosis diameter and these data were compared with the weight loss. Results: We identified 37 patients: 29 were women (78,37%),with 41 years old or younger (75,67%). 70,27% had obesity grade III. Erosive esophagitis (64,8%) and moderate enanthematous gastritis were the most prevalent pathologies atpre-operative period. The total sample was divided into two groups with distinct sample sizes although both the groups had the same follow up period. Gastrojejunal anastomosis and gastric pouch were measured and both groups were compared. It was observed a progressive enhance in gastrojejunalanastomosis diameter throughout the follow-up period. Initially gastrojejunal anastomosis diameters ranged predominantly between 5 and 12 mm. After 12 months most of the gastrojejunal anastomosis diameters were larger than 15 mm. Gastric pouch size did not range throughout the follow up period.There was a normal distribution for both groups when analysing the BMI (preoperative, 2, 6, and 12 months). The correlation between the two groups revealed there was no considerable weight gain from the preoperative period until 12 months after the procedure. Regarding mucosa assessment, the exams revealed only normalities in most patients at 2 (55.55%) and 12 months (55.88%) of follow up. The most frequent pathology was esophagitis, which was most prevalent in the first 6 months and reached 51.42% of the patients within this period. Conclusions: There was no correlation between the increased size of the gastrojejunal anastomosis and BMI. Patient kept losing weight despite the increase in AGJ.
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Análise do perfil lipídico de pacientes submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y de RouxLIRA, Natália da Silva 27 February 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T20:41:50Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / INTRODUÇÃO: As dislipidemias são comuns em pacientes obesos, sendo importante fator de risco para síndromes coronarianas, que pode ser diminuído com cirurgia bariátrica. Postula-se que, por ser puramente restritiva, a gastrectomia vertical apresente resultados inferiores à derivação gástrica em Y de Roux. OBJETIVOS: Avaliar o perfil lipídico de obesos submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y de Roux; Comparar a efetividade do controle lipídico dos pacientes submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y Roux. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo tipo coorte retrospectiva, de análise prospectiva, em que foram avaliados 334 pacientes submetidos a gastrectomia vertical e 178 pacientes submetidos derivação gástrica em Y de Roux. Realizadas dosagens séricas de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos no pré-operatório e com 3, 6, 12 e 24 meses de seguimento. RESULTADOS: No pré-operatório 80% dos pacientes tinham no mínimo uma anormalidade no perfil lipídico. Dois anos após a cirurgia houve melhora do colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos na grupo submetido a DGYR. No grupo submetido a GV, após 2 anos houve melhora dos níveis de colesterol total, HDL e triglicerídeos, apenas. CONCLUSÃO: Ambas as técnicas resultaram em melhorias no perfil lipídico, porém a derivação gástrica em Y de Roux foi mais efetiva. / INTRODUCTION: Lipid disorders are common in obese patients, being an important risk factor for coronary syndromes. Bariatric surgery can reduce this risk. Sleeve gastrectomy, a purely restrictive technique, seems to be worse than Roux-en-Y gastric bypass to improve lipid profile. OBJECTIVES: To evaluate lipid profile of obese who underwent sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass; To compare lipid improvement of patients who underwent sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass. METODOLOGY: 334 patients who underwent sleeve gastrectomy (SG) and 178 patients who underwent Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) were evaluated in a retrospective cohort with prospective analysis. Serum levels of total cholesterol, LDL, HDL and triglycerides were measured preoperatively and at 3, 6, 12 and 24 month of follow-up. RESULTS: At baseline 80% of patients had at least one abnormality among the lipid measurements. Two years after surgery, total cholesterol, LDL, HDL and triglycerides levels improvement were seen in the group who underwent RYGB. In the group who underwent SG, total cholesterol, HDL and triglycerides levels improved within two years after surgery. CONCLUSION: Both techniques improved lipid profiles, but Roux-en-Y gastric bypass achieved better rates
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Co-ocorrência dos achados endoscópicos após cirurgia bariátricaSANTANA, Marcelo Falcão de 24 February 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T20:28:19Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / CAPES / Introdução: Inúmeros achados endoscópicos são relatados após cirurgias bariátricas na literatura, contudo não se identificam regras que orientem os médicos sobre quais achados têm importância clínica e devem ser ativamente investigados e tratados com maior celeridade. Objetivo: Descrever os achados endoscópicos de pacientes submetidos a Derivação Gástrica em Y de Roux. Métodos: Este estudo envolve uma avaliação retrospectiva dos achados endoscópicos em pacientes após a Derivação Gástrica. Foram coletadas informações sobre a presença dos seguintes achados endoscópicos: Tamanho do coto gástrico, presença de lesão mucosa, anastomose gastroentérica com fístulas, grampos metálicos, fios de sutura, estenose ou úlceras marginais. Presença do anel de contenção com possíveis deslocamento ou migração para o coto gástrico, esofagites, gastrites, edema da mucosa. Para análise e tabulação dos dados foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences. Resultados: Num total de 286 avaliações endoscópicas em 250 pacientes, com 82 % do sexo feminino, IMC médio de 31,9 (± 5,6) no ato da endoscopia digestiva alta. O achado isolado mais frequente foi esofagite (33,2 %), alterações do anel em 25 pacientes (8,7 %). Depois de analisar os assintomáticos em relação ao intervalo do tempo entre a Derivação Gástrica e a Endoscopia Digestiva Alta, o grupo dos achados relacionados a alterações do anel é referente a suturas (p < 0,001). Além disso, quando comparados os achados endoscópicos entre os dois grupos observou-se que o grupo com mais tempo decorrido entre a cirurgia e a EDA apresentava tamanhos de coto gástrico e anastomose maiores, presença de anel com maior frequência, bem como maior frequência de coto gástrico largo e deslizamento de anel, contudo menor percentual de fio de sutura intruso, úlcera marginal, grampos visíveis, estenose e dilatação Conclusão: O presente estudo mostrou um número considerável de achados endoscópicos em indivíduos submetidos à Derivação Gástrica em Y de Roux independente da existência de queixas ou do tempo decorrido entre a cirurgia e a Endoscopia. / Introduction: Numerous endoscopic findings are reported after bariatric surgery in the literature, but do not identify rules that guide doctors on what findings have clinical significance and should be investigated and treated more quickly. Objective: To describe the endoscopic findings of patients undergoing Gastric bypass Roux-Y. Methods: This study involves a retrospective evaluation of endoscopic findings in patients after Gastric bypass. Information was collected about the presence of the following endoscopic findings: gastric stump size, presence of mucosal damage, gastro-enteric anastomosis fistulas, metal staples, sutures, stenosis and marginal ulcers. Presence of the containment ring with possible shift or migrate to the gastric stump, esophagitis, gastritis, mucosal edema. For analysis and tabulation of the data was used Statistical Package for Social Sciences version 16.0. Results: a total of 286 endoscopic evaluation in 250 patients, with 82 % female, mean BMI of 31.9 (5.6) at the time of endoscopy. the most frequent finding was isolated esophagitis (33.2%), ring changes in 25 patients (8.7 %). Analyzing the asymptomatic as the time interval between Gastric bypass Roux-Y and Upper Digestive Endoscopy group of related findings of the ring changes, and referring to sutures (p < 0.001). Moreover, compared endoscopic findings between the two groups was observed that the group have more time elapsed between surgery and high digestive endoscopy showed gastric stump sizes and larger anastomosis presence ring with greater frequency and greater width gastric stump frequency and ring slip, but a lower percentage of intruder suture, marginal ulcer, visible staples, stenosis and dilatation. Conclusion: This study showed a number of endoscopic findings in patients undergoing Gastric bypass independent of the existence of complaints or the time between surgery and the endoscopy.
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Repercussões a longo prazo da derivação gástrica em Y de Roux em população de baixa renda: avaliação após 10 anos de cirurgiaROLIM, Francisco Felippe de Araújo 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T19:37:57Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Objetivo: Avaliar a evolução ponderal, nutricional, e qualidade de vida de pacientes de baixa renda, após dez anos de derivação gástrica em Y de Roux (DGYR). Método: Estudo longitudinal, retrospectivo e descritivo, avaliando perda do excesso de peso, reganho, além de evolução de hipertensão arterial (HAS) e diabetes mellitus tipo 2, anemia e hipoalbuminemia. A qualidade de vida foi avaliada através do Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS). A amostra foi composta de 42 pacientes de classes sociais D e E, com mais de 10 anos de pós-operatório de DGYR. Resultados: Amostra foi composta por 23,8% homens e 76,2% de mulheres com idade variando de 31 a 68 anos, e maior parte (45,2%) entre 41 e 50 anos. Em 68,3% se definiram como não praticantes de atividade física regular. Acompanhamento médico regular observado em 44,4% da amostra e nutricional em 11,9%. Foi encontrada média de perda do excesso de peso de 75,6% ± 12(IC= 71,9 – 79,4) e perda ponderal insuficiente em um paciente. Reganho ponderal médio foi de 22,3% ± 16,2(IC=17,2- 27,3) com 64,04% da amostra apresentado reganho maior que 15% do peso mínimo. 52,3% da amostra apresentava anemia após 10 anos de cirurgia com média de hemoglobina pré-operatória de 13,3 ± 1,0 e atualmente de 11,9 ± 1,8, além de 47,6% de pacientes com deficiência de ferro. Hipoalbuminemia foi encontrado em 16,6% da amostra. Houve remissão da HAS em 66% da amostra e do diabetes mellitus tipo 2 em 50%. O BAROS demonstrou melhora na qualidade de vida em 85,8% dos pacientes. Conclusão: A DGYR mostrou-se eficiente na perda ponderal e na remissão da HAS, porém houve um número de pacientes com reganho de peso relevante. Anemia, deficiência de ferro e hipoalbuminemia tiveram aumento após 10 anos. Em se tratando da qualidade de vida, o BAROS mostrou melhora significante. / Aim: to evaluate the evolution of weight, nutrition and quality of life in low-income patients ten years after RYGB. Method: A longitudinal, retrospective, descriptive study evaluating loss of excess weight, weight regain and the evolution of arterial hypertension and diabetes mellitus, anemia and hypoalbuminemia. Quality of life was assessed using the Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS). The sample comprised 42 patients from social classes D and E, who had undergone Roux-en-Y gastric by-pass more than 10 years previously. Results: The sample was 23.8% men and 76.2% women and age varied between 31 and 68 years, with most (45.2%) falling in the 41 to 50 years’ bracket. 68.3% self-reported as not regularly engaging in physical activity. Regular medical supervision was found in 44.4% of the sample and nutritional supervision in 11.9%. The mean excess weight loss was 75.6% ± 12 (CI= 71.9 – 79.4), with insufficient weight loss in one patient. Mean weight regain was 22.3% ± 16.2 (CI=17.2- 27.3), with 64.04% of the sample presenting weight gain of more than 15% of minimum weight. 52.3% of the sample presented with anemia ten years after surgery, with mean preoperative hemoglobin of 13.3 ± 1.0 compared to a current 11.9 ± 1.8 and 47.6% of the patients were iron deficient. Hypoalbuminemia was found in 16.6% of the sample. SAH was in remission in 66% of the sample and type 2 diabetes mellitus in 50%. The BAROS revealed consistent improvement in quality of life in 85.8% of patients. Conclusion: RYGB was found to be efficient in terms of weight loss and SAH remission but there was a large number of patients with significant weight regain. Anemia, iron deficiency and hypoalbuminemia had increased ten years after. The BAROS showed a significant improvement in quality of life.
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Preditores de remissão e recidiva de Diabetes Mellitus tipo 2 após bypass gástrico em pacientes gravemente obesosOliveira, Vanessa Lopes Preto de January 2015 (has links)
Introdução: A cirurgia bariátrica, em especial o bypass gástrico, tem se mostrado uma ferramenta importante no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes obesos. No entanto, não é em todos os pacientes com DM2 que se observa remissão do diabetes após a cirurgia bariátrica e, em alguns dos pacientes onde se vê a remissão, seguese uma recidiva após algum tempo. Nós investigamos os fatores preditores para remissão e recidiva do diabetes mellitus tipo 2, em pacientes gravemente obesos, após bypass gástrico. Método: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo em pacientes obesos graves, previamente diabéticos que foram submetidos a bypass gástrico em Y de Roux, com acompanhamento pós-operatório maior ou igual a três anos. Conforme os critérios atuais, foram considerados pacientes com remissão total do DM2 aqueles com glicemia de jejum (GJ) < 100mg/dl e hemoglobina glicada (A1C) < 6,0% na ausência de medicações para o diabetes. Foram considerados em remissão parcial aqueles pacientes com GJ < 126mg/dl e A1C < 6,5% na ausência de agentes antidiabéticos. Recidiva foi definida como reinício das medicações e/ou GJ ≥ 126mg/dl e A1C ≥ 6,5%. Resultados: Foram identificados 354 pacientes com DM2 submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre, Brasil), entre maio de 2000 e novembro de 2011. Foram excluídos 100 pacientes com seguimento inferior a 3 anos ou com falta de dados pré-operatórios para as análises, permanecendo 254 pacientes na amostra. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (75,6%). A idade pré-operatória dos pacientes era de 45,1 ± 10,1 anos e o IMC pré-operatório 47,6 ± 9,1 kg/m². A mediana de duração do diabetes pré-operatório foi de 1,0 (0,1-0,6) ano. O tempo de seguimento pós-operatório foi de 6,3 (3,3 - 14,7) anos. Dos 254 pacientes, 177 (81,9%) tiveram alguma remissão, sendo remissão total em 177 (69,7%) e parcial em 31 (12,2%) pacientes. Vinte e cinco pacientes (12%) apresentaram recidiva durante o período de seguimento. Preditores significativos de remissão total foram menor idade [HR 1,5; IC95% (1,1-2,1); p=0,02], melhor controle glicêmico pré-operatório [HR 2,43; IC95% (1,18-5,04); p=0,017] e menor duração conhecida do diabetes [HR 4,15; IC95% (1,65-10,40); p=0,002]. O uso de insulina no pré-operatório se associou com risco 9 vezes maior de recidiva [HR 9,15 (IC95% 3,3-25,4); p<0,001] e o uso de dois antidiabéticos orais aumentou o risco de recidiva em 6 vezes [HR 6,10 (IC95% 1,8- 20,6);p=0,004]. Conclusões: O bypass gástrico é eficaz na indução de remissão do DM 2 em 81,9% dos pacientes com obesidade mórbida. Ainda assim, há risco de recidiva em 12% dos pacientes em que ocorre remissão inicial. Idade, duração do DM 2, grau de controle e regime terapêutico prévio foram variáveis preditoras de remissão de DM2.
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Fatores prognósticos de regurgitação crônica e de perda de peso após bypass gástrico em Y-DE-ROUX com anel de silicone para tratamento de obesidade / Predictive factors of chronicle regurgitation and weight loss after silicon ring ROUX-en-Y gastric bypass for obesity treatmentArasaki, Carlos Haruo [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005 / Introdução: Regurgitação freqüente após bypass gástrico em Y-de-Roux, para tratamento da obesidade mórbida, pode ser decorrente de diâmetro estreito do anel de silicone e, também, de hipotonia do esfíncter esofágico inferior. Objetivos: Medir o risco de se tornar regurgitador crônico depois de cirurgia bariátrica, considerando-se fatores técnicos e fisiológicos, e avaliar a relação entre regurgitação crônica e perda de peso. Métodos: 80 pacientes, obesos mórbidos segundo critério de índice de massa corpórea (IMC), foram selecionados aleatoriamente para serem submetidos a bypass gástrico em Y-de-Roux com anel padrão (62 mm de comprimento - grupo A) ou largo (77 mm - grupo B), e acompanhados durante os primeiros 6 meses de pós-operatório. Parâmetros de manometria esofágica pré-operatória foram relacionados à ocorrência de regurgitação crônica pós-operatória nos dois grupos formados por 40 pacientes cada. Foram considerados regurgitadores crônicos os que apresentavam o evento durante mais de 1° dias por mês. Resultados: Os dois grupos eram homogêneos quanto a idade (38,4 :t 10,9 VS. 39,3 :t 10,5 anos), gênero (1 :4,0 VS. 1 :4,7 na proporção masculino/feminino), raça (90,0 por cento VS. 87,5 por cento de brancos), peso (128,1 :t 21,4 VS. 134,0 :t 25,7 kg), IMC (47,8 :t 6,1 VS. 50,2 :t 6,4 kg/m2) e doenças associadas à obesidade. No grupo B, contudo, haviam mais fumantes (p=o, 043), e os pacientes tinham comprimento de esôfago, sob ação da crura diafragmática, maior (p=0,019) no pré--operatório. Após cirurgia, houve um caso de embolia pulmonar, dois casos de fístula gástrica, e nenhum óbito. O grupo A teve perda do peso em excesso 3,15 por cento :t 1,45 por cento maior que o grupo B (p=o, 033). Observou-se 15 por cento a mais de pacientes regurgitadores crônicos no grupo A quando comparado ao grupo B. Ao todo, regurgitadores crônicos tiveram 4,55 por cento :t 2,08 por cento de perda do peso em excesso a mais que os não- regurgitadores crônicos (p=o, 032). Já os regurgitadores crônicos do grupo A perderam, em média, 9,6 por cento :t 4,2 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos regurgitadores crônicos do grupo B (p=0,026), e 6,1 por cento :t 2,5 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos não-regurgitadores crônicos do grupo A (p=0,016). I Houve maior proporção de regurgitadores crônicos com hipotonia do esfíncter I esofágico inferior (pressão respiratória média <14 mmHg) quando comparados com I não-regurgitadores crônicos (p=o, 008). Em média, não-regurgitadores crônicos apresentaram pressão do componente fásico do esfíncter esofágico inferior, correspondente à ação da crura diafragmática, 14,2 :t 6,6 mmHg maior do que regurgitadores crônicos (p=O,OO1). A regressão logística demonstrou que a chance de ser regurgitador crônico no grupo A é 4,5 vezes maior que no grupo B (p=O,046), e, também, que a chance de ser regurgitador crônico tendo hipotonia do esfíncter esofágico inferior é 7 vezes maior do que tendo pressão normal nesse esfíncter (p=O,OO6). Conclusões: Tamanho do anel de silicone e hipotonia do esfíncter esofágico inferior são fatores prognósticos independentes para regurgitação crônica após bypass gástrico em Y-de-Roux. Tamanho do anel e regurgitação crônica contribuem significantemente para perda de peso, nos primeiros seis meses de pós- operatório. / Introduction: Frequent regurgitation after Roux-en-Y gastric bypass, performed in
order to treat morbidly obese patients, may be due to a narrow diameter of silicon ring
and to a defective lower esophageal sphincter. Purpose: To estimate the risk of having
chronicle regurgitation after bariatric surgery, regarding technical and physiological
factors, and to evaluate the relationship between regurgitation and weight loss.
Methods: Eighty patients suffering from morbid obesity, based on body mass index
(BMI) criterion, were randomly selected to be submitted to a Roux-en-Y gastric bypass
with either a standard or a large ring (62 or 77 mm in length, respectively, group A and
B), with a six month follow-up evaluation. Pre-operative esophageal manometric data
were compared to occurrence of post-operative chronicle regurgitation within two
groups of 40 patients each one. Individuals presenting complaint of that symptom for
more than 10 days in a month were named chronicle regurgitant. Results: The groups
were comparable regarding age (38.4 ± 10.9 vs. 39.3 ± 10.5 years old), gender (1:4.0
vs. 1:4.7 of male/female ratio), ethnic group (90.0% vs. 87.5% of white race), weight
(128.1 ± 21.4 vs. 134.0 ± 25.7 kg), BMI (47.8 ± 6.1 vs. 50.2 ± 6.4 kg/m2
) and comorbidities.
However, there were more smokers in group B (p=0.043), and esophageal
length under crural diaphragm action was larger (p=0.019) in the same group,
preoperatively. Complications consisted of one case of pulmonary thromboembolism,
two cases of gastric leakage, but no deaths. Group A had lost 3.15% ± 1.45% more
excess weight than the other group (p=0.033). There were 15% more chronicle
regurgitant patients in group A than in group B. In all, chronicle regurgitant patients had
lost 4.55% ± 2.08% more excess weight than nonchronicle regurgitant ones (p=0.032).
Nevertheless, chronicle regurgitant patients in group A lost 9.6% ± 4.2% more excess
weight than chronicle regurgitant ones in group B (p=0.026), and 6.1% ± 2.5% more
excess weight than nonchronicle regurgitant patients in group A (p=0.016). There were
more chronicle regurgitant patients with lower esophageal sphincter hypotonia (mean
respiratory pressure <14 mmHg) than nonchronicle regurgitant ones (p=0.008). Phasic
component pressure of lower esophageal sphincter, corresponding to crural diaphragm action, was 14.2 ± 6.6 mmHg higher in nonchronicle regurgitant patients than in
chronicle regurgitant ones (p=0.001). Logistic regression indicated that the odds ratio to
be a chronicle regurgitant individual in group A was 4.5 times greater than in group B
(p=0.046), and as well that odds ratio to be a chronicle regurgitant having lower
esophageal sphincter hypotonia was 7 times greater than having normal pressure of
this sphincter (p=0.006). Conclusions: Silicon ring size and lower esophageal
sphincter hypotonia are independent predicting factors for chronicle regurgitation after
Roux-en-Y gastric bypass. Ring size and chronicle regurgitation contribute significantly
to weight loss, during the first six months. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modelo experimental de Bypass gástrico em Y-de-Roux em ratosRamos, Maurício Jacques January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Preditores de remissão e recidiva de Diabetes Mellitus tipo 2 após bypass gástrico em pacientes gravemente obesosOliveira, Vanessa Lopes Preto de January 2015 (has links)
Introdução: A cirurgia bariátrica, em especial o bypass gástrico, tem se mostrado uma ferramenta importante no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes obesos. No entanto, não é em todos os pacientes com DM2 que se observa remissão do diabetes após a cirurgia bariátrica e, em alguns dos pacientes onde se vê a remissão, seguese uma recidiva após algum tempo. Nós investigamos os fatores preditores para remissão e recidiva do diabetes mellitus tipo 2, em pacientes gravemente obesos, após bypass gástrico. Método: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo em pacientes obesos graves, previamente diabéticos que foram submetidos a bypass gástrico em Y de Roux, com acompanhamento pós-operatório maior ou igual a três anos. Conforme os critérios atuais, foram considerados pacientes com remissão total do DM2 aqueles com glicemia de jejum (GJ) < 100mg/dl e hemoglobina glicada (A1C) < 6,0% na ausência de medicações para o diabetes. Foram considerados em remissão parcial aqueles pacientes com GJ < 126mg/dl e A1C < 6,5% na ausência de agentes antidiabéticos. Recidiva foi definida como reinício das medicações e/ou GJ ≥ 126mg/dl e A1C ≥ 6,5%. Resultados: Foram identificados 354 pacientes com DM2 submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre, Brasil), entre maio de 2000 e novembro de 2011. Foram excluídos 100 pacientes com seguimento inferior a 3 anos ou com falta de dados pré-operatórios para as análises, permanecendo 254 pacientes na amostra. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (75,6%). A idade pré-operatória dos pacientes era de 45,1 ± 10,1 anos e o IMC pré-operatório 47,6 ± 9,1 kg/m². A mediana de duração do diabetes pré-operatório foi de 1,0 (0,1-0,6) ano. O tempo de seguimento pós-operatório foi de 6,3 (3,3 - 14,7) anos. Dos 254 pacientes, 177 (81,9%) tiveram alguma remissão, sendo remissão total em 177 (69,7%) e parcial em 31 (12,2%) pacientes. Vinte e cinco pacientes (12%) apresentaram recidiva durante o período de seguimento. Preditores significativos de remissão total foram menor idade [HR 1,5; IC95% (1,1-2,1); p=0,02], melhor controle glicêmico pré-operatório [HR 2,43; IC95% (1,18-5,04); p=0,017] e menor duração conhecida do diabetes [HR 4,15; IC95% (1,65-10,40); p=0,002]. O uso de insulina no pré-operatório se associou com risco 9 vezes maior de recidiva [HR 9,15 (IC95% 3,3-25,4); p<0,001] e o uso de dois antidiabéticos orais aumentou o risco de recidiva em 6 vezes [HR 6,10 (IC95% 1,8- 20,6);p=0,004]. Conclusões: O bypass gástrico é eficaz na indução de remissão do DM 2 em 81,9% dos pacientes com obesidade mórbida. Ainda assim, há risco de recidiva em 12% dos pacientes em que ocorre remissão inicial. Idade, duração do DM 2, grau de controle e regime terapêutico prévio foram variáveis preditoras de remissão de DM2.
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Resultados da cirurgia bariátrica e metabólica: gastrectomia vertical versus gastroplastia vertical com derivação em Y-de-Roux. Ensaio clínico prospectivo / Bariatric surgery results: vertical gastrectomy versus Roux-in-Y gastric bypass. Clinical trialMiguel, Gustavo Peixoto Soares [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Objetivos: Avaliar a equivalência da operação gastrectomia vertical com anel (GVA), em relação à operação gastroplastia vertical com anel e derivação gástrica em Y-de-Roux (DGA), na indução de perda ponderal e modificação da composição corporal em obesas mórbidas. Verificar os impactos laboratoriais e clínicos da GVA sobre as principais doenças associadas à obesidade mórbida, e a ocorrência de complicações, em comparação à DGA. Métodos: Ensaio clínico prospectivo não-randomizado, incluindo 65 mulheres obesas mórbidas, distribuídas em dois grupos, GVA (n = 33) e DGA (n = 32). Operadas consecutivamente, pelo mesmo cirurgião, por via laparotômica. Os parâmetros avaliados foram antropométricos; composição corporal, por meio de bioimpedância elétrica; laboratoriais; efeitos sobre as doenças pré-existentes e complicações. Resultados: Ocorreu perda de peso expressiva (p = 0,0000), redução do índice de massa corporal - IMC (p = 0,0000) e cintura abdominal (p = 0,0000) em ambos grupos. O índice cintura/quadril diminuiu (p = 0,0000) após ambas intervenções. A perda do excesso de IMC foi de 86,05% ± 14,2 no grupo GVA e 85,91 ± 15,71 no grupo DGA. A variação da gordura corporal foi de -35,84% ± 8,66 no grupo GVA e de -37,64% ± 9,62 no grupo DGA. A redução dos níveis de triglicerídios (p = 0,0222) foi mais expressiva no grupo DGA. O grupo DGA atingiu os alvos terapêuticos para o colesterol-LDL com maior freqüência (p = 0,0005), que o grupo GVA. Intolerância à glicose, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, esteatose hepática e síndrome metabólica, foram controladas de forma semelhante entre as técnicas. Anemia foi mais prevalente no grupo DGA (p=0,0033) e a esofagite erosiva, no grupo GVA (p = 0,0032). Não houve diferença na formação de cálculos biliares entre os grupos. Conclusões: A GVA é tão efetiva quanto a DGA em induzir perda ponderal e modificação favorável da composição corporal. A GVA é menos efetiva no controle da dislipidemia, em relação à DGA. GVA acarreta anemia em menor freqüência e, esofagite erosiva de maneira mais freqüente, que a DGA. GVA não é mais segura que a DGA, mas deve ser considerada intervenção bariátrica efetiva como segunda opção. / Objectives: To compare banded sleeve gastrectomy (BSG) and vertical banded gastric bypass (VBGB), analyzing the effects of the two surgical procedures (and complications thereof) on weight loss and body composition in morbidly obese patients. To evaluate the laboratory and clinical impact of BSG on the most common diseases associated with morbid obesity. Methods: This was a prospective nonrandomized clinical trial that included 65 morbidly obese female patients divided into two groups: the BSG group (n = 33) and the VBGB group (n = 32). The surgical procedures were consecutively performed by the same surgeon. Access was gained via a laparotomy. The following were evaluated: anthropometric parameters; body composition (through electrical bioimpedance); laboratory parameters; effects on preexisting diseases; and complications. Results: Marked weight loss (p = 0.0000), a marked reduction in body mass index (BMI; p = 0.0000) and a marked reduction in waist circumference (p = 0.0000) were observed in both groups. The waist-hip ratio was reduced after the surgical procedures (p = 0.0000). Excess BMI loss was 86.05 ± 14.2% in the BSG group and 85.91 ± 15.71% in the VBGB group. Body fat reduction was 35.84 ± 8.66% in the BSG group and 37.64 ± 9.62% in the VBGB. The reduction in triglyceride levels was more marked in the VBGB group (p = 0.0222), as was the reduction in LDL cholesterol levels (p = 0.0005). The two techniques were similarly effective in controlling glucose intolerance, type 2 diabetes mellitus, systemic arterial hypertension, liver steatosis and metabolic syndrome. Anemia was more prevalent in the VBGB group (p = 0.0033), whereas erosive esophagitis was more prevalent in the BSG group (p = 0.0032). No difference was observed between the two groups regarding gallstone formation. Conclusion: BSG was as effective as VBGB in inducing weight loss and favorable changes in body composition. BSG was less effective in controlling dyslipidemia. BSG led to anemia less often than did VBGB. BSG led to erosive esophagitis more often than did VBGB. BSG did not prove safer than VBGB and therefore should not replace the latter as the bariatric procedure of first choice.
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Redução de peso após cirurgia bariátricaFarias, Gisele January 2014 (has links)
Resumo: A cirurgia bariátrica é um dos principais tratamentos para a obesidade, mas uma das principais questões atualmente discutidas é a recuperação do peso pós cirúrgico. Objetivo: Comparar as características demográficas e os perfis clínico e nutricional de obesos submetidos à cirurgia bariátrica que obtiveram perda de excesso de peso sustentada com aqueles que falharam. Método: Estudo clínico observacional com pacientes submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux em hospital público brasileiro. Considerando o percentual de perda de excesso de peso (PEP) de 50,0%, após no mínimo, 2 anos de pós-operatório (PO), a amostra foi dividida em bons respondedores (BR) e maus respondedores (MR). Além do peso, foram comparadas as presenças de comorbidades, o padrão alimentar, a qualidade de vida e os hábitos e estilo de vida entre os grupos. Os dados foram coletados do prontuário médico, e o peso, comorbidades, padrão alimentar, qualidade de vida e hábitos e estilo de vida avaliados em consulta clínica. A análise estatística foi feita com software SPSS 22.0. Resultados: Foram avaliados 204 indivíduos (87,7% mulheres), com idade média de 50,15±11,08 anos e 67,38±30,76 meses de PO. Após 2 anos de PO, 71,1% foram considerados BR e 28,9% MR, com PEP médio de 72,33±13,86% e 35,06±12,10%, respectivamente (p=0,000). Os BR perderam maior excesso de peso nos diferentes tempos de PO analisados (p=0,000). Os MR atingiram o platô da perda de peso antes e apresentaram maior recuperação de peso (p=0,000). Houve melhora ou remissão de diabete melito (86,9%), dislipidemia (80,8%) e hipertensão arterial (62,8%), dentre outras comorbidades avaliadas, em ambos os grupos, sendo mais significativos nos BR. As médias de consumo calórico e de ingestão protéica PO foram de 1151,53±33,39Kcal e 49,50±1,84g, respectivamente. Observou-se baixo consumo de carnes e consumo frequente de lanches, frituras, doces, gorduras, embutidos e bebidas artificiais. A prevalência de síndrome de dumping foi de 42,2% e de intolerâncias alimentares, 52,0% Os alimentos menos tolerados foram doces (25,5%), arroz (18,6%), carnes (16,7%), leite e derivados (12,3%) e vegetais folhosos (8,8%). Não houve diferença entre os grupos, com relação ao padrão alimentar. No PO, 8,3% eram tabagistas, 20,1% eram etilistas sociais e 14,7% praticavam atividade física regularmente, sem diferença entre os grupos. O uso regular de suplementação multivitamínica foi semelhante entre os grupos, com exceção para vitamina B12, com uso regular mais frequente nos BR. Houve melhora da qualidade de vida em 79,5% do grupo total, com melhor avaliação nos BR (p=0,00). Conclusão: Quanto maior a perda de peso, maior o índice de remissão de comorbidades e melhor a qualidade de vida. Porém, no estudo atual não se observou diferença em relação às características demográficas, padrão alimentar e hábitos e estilo de vida entre os grupos. Mais estudos são necessários para distinguir os pacientes que precisarão de conduta mais adequada para um resultado eficaz.
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