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Habilidades expressivas da linguagem em crianças nascidas pré-termo.Souza, Ana Carla Filgueira de Souza e January 2014 (has links)
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SOUZA, Ana Carla Filgueira de Souza e.pdf: 1230832 bytes, checksum: a469e172b23163b2dddb7c0db123ae82 (MD5) / Introdução: A prematuridade pode influenciar a aquisição da linguagem oral, ocasionando
riscos ao seu desenvolvimento, com possibilidade de futuras repercussões no processo de
aprendizagem. Indivíduos nascidos pré-termo podem apresentar alterações nas aquisições
fonológicas e lexicais. Objetivo: Descrever as habilidades de fonologia e de vocabulário
expressivo em indivíduos nascidos pré-termo. Metodologia: A avaliação da fonologia e do
vocabulário expressivo foi realizada através do ABFW– Teste de Linguagem Infantil, em 20
indivíduos nascidos pré-termo, com baixo peso ao nascer, na faixa etária de 2, 3 e 4 anos,
assistidos no Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência -
CEPRED. Resultados: Na prova de fonologia (imitação e nomeação) destacaram-se os
processos fonológicos de simplificação de líquidas, de encontro consonantal e de consoante
final. Na prova de vocabulário, observou-se maior dificuldade na nomeação do campo
conceitual Locais e melhor desempenho nas categorias de Animais, Brinquedos e
Instrumentos Musicais. Quanto aos processos de substituição, houve o predomínio do
processo de substituição por co-hipônimo. Discussão: Indivíduos nascidos pré-termo e com
baixo peso apresentam riscos para alterações no desenvolvimento da linguagem,
provavelmente pela imaturidade neurológica. Entretanto, não se pode descartar a influência de
fatores socioeconômicos, culturais e ambientais. Habilidades menos desenvolvidas na
consciência fonológica e no vocabulário têm sido evidenciadas em indivíduos nascidos pré-
termo, quando comparados a nascidos a termo. Conclusão: Os resultados evidenciaram a
dificuldade encontrada pelos indivíduos na produção das líquidas e nas estruturas silábicas
mais complexas, assim como na nomeação de diferentes campos conceituais, ressaltando a
importância da intervenção fonoaudiológica precoce, a fim de prevenir e/ou minimizar futuras
alterações no desenvolvimento da linguagem. / Introduction: Preterm birth can influence the oral language acquisition, causing
development risks, with future possibility of repercussions in the learning process. Preterm
children may show disorders in phonological and lexical acquisition. Objective: To describe
the phonology skills and the expressive vocabulary in preterm individuals. Methodology: The
phonology and the expressive vocabulary evaluation was performed using the ABFW- Child
Language Test, in 20 preterm children, with low birth weight, at the age of 2, 3 and 4 years
old, assisted in the Prevention and Rehabilitation State Center of Persons with Disabilities -
CEPRED. Results: In the phonology test (imitation and naming) the phonological process of
liquid simplification of consonant and final consonant stood out. In the vocabulary test, there
was greater difficulty in appointing the Places’ conceptual field and better performance in the
categories of Animals, Toys and Musical Instruments. In relation to the substitution
processes, there was a predominance of the replacement process by co-hyponym. Discussion:
Preterm and underweight individuals run the risk of disorders in language development,
probably due to the neurological immaturity. However, the influence of socioeconomic,
cultural and environmental factors cannot be ruled out. Less developed skills in phonological
awareness and vocabulary have been evidenced in preterm children, compared with term
infants. Conclusion: The results showed the individuals’ difficulty in the production of liquid
and in the most complex syllabic structures as well as the appointment of different conceptual
fields, emphasizing the importance of early language intervention in order to prevent and / or
minimize future disorders in language development.
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Perfil do desenvolvimento de linguagem em crianças aos 12 meses de idade de acordo com a duração do aleitamento materno exclusivo e o uso da chupetaGomes Barboza, Patricia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Esta pesquisa teve como principal objetivo verificar a influência
da duração do aleitamento materno exclusivo e o uso da chupeta no
desenvolvimento da linguagem de crianças aos 12 meses de idade.
Verificou-se também a associação desse desfecho com o sexo da criança,
peso ao nascer, condições socioeconômicas e demográficas maternas,
depressão materna e a qualidade da estimulação do ambiente domiciliar. O
desenho do estudo foi do tipo transversal realizado em uma sub-amostra de
192 crianças, residentes em quatro municípios da zona da mata meridional
de Pernambuco, que participaram de um programa de estímulo ao
aleitamento materno exclusivo do nascimento aos seis meses de vida. A
coleta de dados foi realizada no período de março a junho de 2002. O
desenvolvimento de linguagem foi avaliado através de sete itens
selecionados da escala de desenvolvimento mental de Bayley, a qualidade
da estimulação do ambiente domiciliar através do questionário Home
Observation for Measurement of the Environment (HOME) e a depressão
materna através do Self Report Questionnaire (SRQ20). A média do índice
de desenvolvimento da linguagem foi significantemente mais baixa entre as
crianças de famílias com baixa renda, possuindo duas ou mais crianças com
menos de cinco anos, com menor estimulação do ambiente domiciliar e nas
do sexo masculino. Não se observou uma diferença estatisticamente
significante entre o desenvolvimento da linguagem com a duração do
aleitamento materno exclusivo, o uso da chupeta, alfabetização,escolaridade, idade e depressão materna, e o peso ao nascer. O
desenvolvimento da linguagem não diferiu em relação à duração do
aleitamento materno exclusivo e o uso da chupeta, no entanto, esse
resultado deve ser interpretado com cautela tendo em vista a complexidade
dos fatores envolvidos e a sensibilidade dos instrumentos utilizados na sua
avaliação
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A expressão do FOXP2 : uma introdução ao estudo das relações entre genes e linguagemGonçalves, Renata Rocha Fernandes January 2006 (has links)
A aquisição da linguagem é um processo invariavelmente dependente da exposição ao ambiente. Contudo, a mais famosa e controversa hipótese desenvolvida por Chomsky sustenta que a criança traz para o processo de aprendizagem da língua um conjunto de recursos específicos – a Gramática Universal – para superar a pobreza de estímulos do ambiente e construir uma gramática final adequada, composta por princípios universais e parâmetros fixados de acordo com a experiência na comunidade lingüística. A Gramática Universal é, assim, entendida como uma dotação genética, necessária, mas não suficiente, para a aquisição da linguagem. Para além da hipótese do inatismo – central à tradição gerativista – a relação entre genes e linguagem vem sendo investigada há muitos anos, com evidências significativas de transmissão hereditária e etiologia genética para diversos tipos de distúrbios de linguagem. Mais recentemente, em 2001, foi descoberto o primeiro caso de um gene, o FOXP2, implicado na habilidade de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Este trabalho parte de uma introdução ao processo de aquisição da linguagem em uma perspectiva inatista (Capítulo I) para enfocar os aspectos centrais à organização biológica da faculdade da linguagem (Capítulo II), propondo, a partir da análise dos efeitos da mutação do gene FOXP2, uma discussão introdutória sobre como o estudo dos distúrbios do desenvolvimento da linguagem, avaliados a partir de suas características fenotípica e genotípica, pode contribuir para a exploração de questões fundamentais acerca do desenvolvimento lingüístico e cognitivo (Capítulo III). / Language acquisition invariably depends on environmental exposure. However, Chomsky’s most famous and controversial hypothesis assumes that children bring to the process of language learning a set of specific resources – the Universal Grammar – in order to overcome difficulties imposed by poverty of stimulus and develop an adequate grammatical representation, composed of universal principles and parameters fixed by experience. Universal Grammar is, therefore, understood as a genetic make up, necessary but not sufficient for language acquisition. In addition to the innateness hypothesis – a central aspect of the generative tradition – the relationship between genes and language has been investigated for several years, with significant evidence of hereditary transmission and genetic etiology for various language disorders. More recently, in 2001, studies described the first case of a gene, FOXP2, thought to be implicated in our ability to acquire speech and language. This work begins with an introduction to the process of language acquisition according to the innateness hypothesis (Chapter I); this discussion is followed by a description of the main aspects concerning the biological organization of the language faculty (Chapter II). Finally, based on an analysis of the impact of the FOXP2 mutation, we present an introductory debate on how developmental language disorders, evaluated based on their phenotype and genotype, can contribute to the advancement of fundamental questions concerning linguistic and cognitive development (Chapter III).
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A expressão do FOXP2 : uma introdução ao estudo das relações entre genes e linguagemGonçalves, Renata Rocha Fernandes January 2006 (has links)
A aquisição da linguagem é um processo invariavelmente dependente da exposição ao ambiente. Contudo, a mais famosa e controversa hipótese desenvolvida por Chomsky sustenta que a criança traz para o processo de aprendizagem da língua um conjunto de recursos específicos – a Gramática Universal – para superar a pobreza de estímulos do ambiente e construir uma gramática final adequada, composta por princípios universais e parâmetros fixados de acordo com a experiência na comunidade lingüística. A Gramática Universal é, assim, entendida como uma dotação genética, necessária, mas não suficiente, para a aquisição da linguagem. Para além da hipótese do inatismo – central à tradição gerativista – a relação entre genes e linguagem vem sendo investigada há muitos anos, com evidências significativas de transmissão hereditária e etiologia genética para diversos tipos de distúrbios de linguagem. Mais recentemente, em 2001, foi descoberto o primeiro caso de um gene, o FOXP2, implicado na habilidade de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Este trabalho parte de uma introdução ao processo de aquisição da linguagem em uma perspectiva inatista (Capítulo I) para enfocar os aspectos centrais à organização biológica da faculdade da linguagem (Capítulo II), propondo, a partir da análise dos efeitos da mutação do gene FOXP2, uma discussão introdutória sobre como o estudo dos distúrbios do desenvolvimento da linguagem, avaliados a partir de suas características fenotípica e genotípica, pode contribuir para a exploração de questões fundamentais acerca do desenvolvimento lingüístico e cognitivo (Capítulo III). / Language acquisition invariably depends on environmental exposure. However, Chomsky’s most famous and controversial hypothesis assumes that children bring to the process of language learning a set of specific resources – the Universal Grammar – in order to overcome difficulties imposed by poverty of stimulus and develop an adequate grammatical representation, composed of universal principles and parameters fixed by experience. Universal Grammar is, therefore, understood as a genetic make up, necessary but not sufficient for language acquisition. In addition to the innateness hypothesis – a central aspect of the generative tradition – the relationship between genes and language has been investigated for several years, with significant evidence of hereditary transmission and genetic etiology for various language disorders. More recently, in 2001, studies described the first case of a gene, FOXP2, thought to be implicated in our ability to acquire speech and language. This work begins with an introduction to the process of language acquisition according to the innateness hypothesis (Chapter I); this discussion is followed by a description of the main aspects concerning the biological organization of the language faculty (Chapter II). Finally, based on an analysis of the impact of the FOXP2 mutation, we present an introductory debate on how developmental language disorders, evaluated based on their phenotype and genotype, can contribute to the advancement of fundamental questions concerning linguistic and cognitive development (Chapter III).
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A expressão do FOXP2 : uma introdução ao estudo das relações entre genes e linguagemGonçalves, Renata Rocha Fernandes January 2006 (has links)
A aquisição da linguagem é um processo invariavelmente dependente da exposição ao ambiente. Contudo, a mais famosa e controversa hipótese desenvolvida por Chomsky sustenta que a criança traz para o processo de aprendizagem da língua um conjunto de recursos específicos – a Gramática Universal – para superar a pobreza de estímulos do ambiente e construir uma gramática final adequada, composta por princípios universais e parâmetros fixados de acordo com a experiência na comunidade lingüística. A Gramática Universal é, assim, entendida como uma dotação genética, necessária, mas não suficiente, para a aquisição da linguagem. Para além da hipótese do inatismo – central à tradição gerativista – a relação entre genes e linguagem vem sendo investigada há muitos anos, com evidências significativas de transmissão hereditária e etiologia genética para diversos tipos de distúrbios de linguagem. Mais recentemente, em 2001, foi descoberto o primeiro caso de um gene, o FOXP2, implicado na habilidade de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Este trabalho parte de uma introdução ao processo de aquisição da linguagem em uma perspectiva inatista (Capítulo I) para enfocar os aspectos centrais à organização biológica da faculdade da linguagem (Capítulo II), propondo, a partir da análise dos efeitos da mutação do gene FOXP2, uma discussão introdutória sobre como o estudo dos distúrbios do desenvolvimento da linguagem, avaliados a partir de suas características fenotípica e genotípica, pode contribuir para a exploração de questões fundamentais acerca do desenvolvimento lingüístico e cognitivo (Capítulo III). / Language acquisition invariably depends on environmental exposure. However, Chomsky’s most famous and controversial hypothesis assumes that children bring to the process of language learning a set of specific resources – the Universal Grammar – in order to overcome difficulties imposed by poverty of stimulus and develop an adequate grammatical representation, composed of universal principles and parameters fixed by experience. Universal Grammar is, therefore, understood as a genetic make up, necessary but not sufficient for language acquisition. In addition to the innateness hypothesis – a central aspect of the generative tradition – the relationship between genes and language has been investigated for several years, with significant evidence of hereditary transmission and genetic etiology for various language disorders. More recently, in 2001, studies described the first case of a gene, FOXP2, thought to be implicated in our ability to acquire speech and language. This work begins with an introduction to the process of language acquisition according to the innateness hypothesis (Chapter I); this discussion is followed by a description of the main aspects concerning the biological organization of the language faculty (Chapter II). Finally, based on an analysis of the impact of the FOXP2 mutation, we present an introductory debate on how developmental language disorders, evaluated based on their phenotype and genotype, can contribute to the advancement of fundamental questions concerning linguistic and cognitive development (Chapter III).
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O desenvolvimento da oralidade em crianças no ciclo de alfabetizaçãoVeras, Daniele Siqueira 20 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-27T15:13:12Z
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Previous issue date: 2015-02-20 / Os primeiros anos de vida da criança são extremamente importantes para o seu
desenvolvimento global. Pesquisas apontam que esta etapa pode ser decisiva para o êxito de
toda a vida escolar e acadêmica. Políticas públicas que visam à otimização das etapas
educacionais nos primeiros anos escolares são cada vez mais comuns e importantes no
tocante à alfabetização e os eixos que a integram, como o desenvolvimento da linguagem
oral. No Brasil, temos como exemplo, o Programa Nacional de Alfabetização na Idade
Certa, programa vigente que tem como um dos eixos centrais a oralidade das crianças no
ciclo de alfabetização. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo investigar como se
processa o desenvolvimento da linguagem oral em crianças no ciclo de alfabetização. Para
alcançarmos tal finalidade foram realizadas avaliações de linguagem oral em 90 alunos do
ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental I) de uma escola pública na
Região Metropolitana do Recife, utilizando o eixo Vocabulário do teste ABFW (2004);
narração de relato de experiência e argumentação oral. Os professores alfabetizadores
responderam a uma avaliação individual referente a cada aluno, indicando o nível no qual o
aluno se encontra, seja introduzindo, aprofundando ou consolidando as habilidades orais. Os
dados foram gravados, transcritos e analisados usando o software SPSS 22.0 (Statistical
Package for the Social Science). Foi atribuído o nível de significância de 5% (p<0,05) para
todos os testes utilizados. Os resultados revelaram que os alunos do ciclo de alfabetização,
no contexto da população estudada, apresentam um vocabulário não compatível com o
esperado pela literatura. Porém, há uma variação entre um ano e outro, caracterizando um
significativo desenvolvimento entre as séries na maioria das categorias semânticas. Não
foram observadas diferenças significativas entre as séries nos testes de narração e
argumentação oral. Os professores parecem identificar diferenças entre as séries no que
tange às habilidades investigadas. As correlações positivas foram significantes entre o teste
de vocabulário e as respostas fornecidas pelos professores. Também se verificou que houve
correlação entre os testes de narração e argumentação. A partir destes resultados, concluiuse
que é necessário estímulo para o desenvolvimento das habilidades orais. A formação
continuada dos professores e alfabetizadores poderá promover o desenvolvimento da
linguagem oral com consequente impacto no processo de alfabetização, além de favorecer a
identificação precoce de dificuldades na linguagem dos alunos no ciclo de alfabetização.
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Relações entre os desempenhos em nomeação rápida, consciência fonêmica, conhecimento de letras e leitura escrita em 1° e 2° ano do Ensino Fundamental / Relations between the performance in rapid naming, phonemic awareness and letter knowledge in 1st and 2nd fundamental scholar degreePatah, Luciane Kalil 19 August 2011 (has links)
Este estudo teve o objetivo de descrever e comparar os desempenhos de alunos do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental em tarefas de consciência fonêmica, nomeação rápida, conhecimento de letras, leitura e escrita, bem como verificar a associação entre os resultados obtidos nas provas aplicadas. Participaram da pesquisa 60 crianças entre 5:9 e 7:5 anos de idade que estudavam em escolas da Rede Municipal da região central de Pindamonhangaba. Os sujeitos não apresentavam queixas nem alterações quanto a linguagem e aprendizagem. Para a aplicação das provas experimentais foram utilizados: CONFIAS-Consciência Fonológica: instrumento de avaliação sequencial, (MOOJEN et al, 2003) para avaliação de consciência fonêmica; prova de nomeação rápida do teste CTOPP- Comprehensive Test of Phonological Processing, de WAGNER, TORGESEN, e RASHOTTE (1999), adaptada por ROSAL (2002) e por SIMÕES (2006); prova de conhecimento de letras utilizada por CARDOSO-MARTINS (2006); e as listas de palavras reais e inventadas de PINHEIRO (1994) com a redução de número de palavras proposta por HERRERO (2007) para avaliação de leitura e de escrita. Para discussão dos resultados, os sujeitos foram divididos em dois grupos: GP1 (1º ano) e GP2 (2º ano). Ao comparar os dois grupos, os resultados indicaram melhor desempenho no GP2 em: todos os subtestes de leitura e escrita, todos os subtestes de consciência fonêmica, nomeação rápida de itens alfanuméricos e conhecimento de letras. Na comparação entre os subtestes da consciência fonêmica, os resultados evidenciaram melhor desempenho em tarefas cujo fonema-alvo está no início das palavras e pior desempenho em subtestes de segmentação e transposição. Na nomeação rápida, as diferenças entre os subtestes dependeram do ano escolar; assim, o melhor desempenho ocorreu em números (GP1 e GP2) e letras (GP2) e o pior desempenho foi em nomeação rápida de letras para o GP1e de cores para o GP2. Foram encontradas correlações positivas das habilidades de processamento fonológico com a leitura e com a escrita, mas estas correlações dependeram dos subtestes e do ano escolar. Além disso, os resultados indicaram associação do conhecimento de letras com 9 habilidades de processamento fonológico e de leitura e escrita, sendo observado que tal associação torna-se menos evidente com a escolarização. / The aim of this study was to describe and compare the performance of students from 1st and 2nd fundamental scholar degree in tasks of phonemic awareness, rapid naming, letter knowledge, reading and writing and to verify the association between the results from the tasks. Participated from the study 60 children aged from 5:9 to 7:5 years-old from municipal schools at Pindamonhangaba central area. Subjects did not present any complaints or difficulties related to language and learning development. Experimental tests applied were: CONFIAS-Consciência Fonológica: instrumento de avaliação sequencial, (MOOJEN et al, 2003) to test phonemic awareness; rapid naming test from CTOPP- Comprehensive Test of Phonological Processing (WAGNER, TORGESEN, and RASHOTTE, 1999), adapted to Brazilian Portuguese by ROSAL (2002) and SIMÕES (2006); letter knowledge test (CARDOSO-MARTINS, 2006); and list of words and invented words (PINHEIRO, 1994) reduced as proposed by HERRERO (2007) for reading and writing testing. Subjects were separated into two groups: GP1 (1st grade) e GP2 (2nd grade). Comparison between groups indicated better performance for GP2 at all reading and writing subtests, all phonemic awareness subtests, alphanumeric rapid naming subtests and letter knowledge. Comparison among phonemic awareness subtests demonstrated better performance in tasks when target-phoneme were in the beginning of words and worst performance at segmentation and reverse abilities. In rapid naming differences depended on the school grade. The best performance was at digits rapid naming task for both GP1 and GP2 and letter rapid naming task for GP2 while the worst performance was at letter naming task for GP1 and color naming task for GP2. Positive correlations were observed between phonological processing abilities and reading and writing tasks depending on the subtests and school grade. Results also indicated positive association among letter knowledge, phonological processing abilities and reading and writing tasks but less associated to school effects.
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Desenvolvimento da linguagem em crianças que permanecem no aleitamento maternoDias, Natália da Costa 09 December 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-07-27T17:56:01Z
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Previous issue date: 2014-12-09 / The Language Development in the first two years of life is intense and can be directly influenced by various genetic and environmental factors for a healthy learning process. The influence of breastfeeding for more than two years is still little known, but also recommended by the World Health Organization (WHO), in child development. Some studies indicate that exclusive breastfeeding (EBF) for at least six months beneficially influences on child development.
This study aimed to investigate the association between the language development and breastfeeding at the 30thmonth in toddlers from Pelotas, Brazil. It is a nested cross-sectional design in a cohort of Child Development with a sample of 500 dyads.
The data collection was in two stages, first with questionnaires on socio-demographic, perinatal and breastfeeding practices. And second, the babies were assessed by trained psychologists with the Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3rd ed.)
In order to assess the associations between the outcome, language development, and the variables of interest, it was used Poisson regression with robust adjustment for variance, expressing the results in prevalence ratio (PR) and confidence intervals of 95% (95 %).
Regarding the mothers, 89.3% (444) were between 16 and 19 years, 70.2% (335) belonged to economy class c, 63.4% (315) did not currently work and 38.7% (192) have completed elementary school. 50.3% of the studied toddlers (251) were male and 15.9% (79) were breastfed at the 30th month. The prevalence of normal development of language was 30.2% for expressive language and 30.7% for receptive language.
The variable to be currently breastfeeding was significantly related with both language subscales (expressive and receptive), however there are breastfeeding prevalence of 34.2% to be more adequately developed in receptive language compared to expressive language development, 32.3% of them are less developed in this subscale.
The results are preliminary and it is fundamental further studying of this cohort. It is necessary further longitudinal studies which may complement this study. / O Desenvolvimento da Linguagem ocorre intensamente nos dois primeiros anos de vida e vários fatores genéticos e ambientais podem influenciar diretamente no processo de aprendizagem da linguagem de maneira sadia. Pouco se sabe sobe a influência do aleitamento materno por mais de dois anos, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no desenvolvimento infantil. Alguns estudos apontam que a amamentação exclusiva (AM) por no mínimo seis meses influencia beneficamente no desenvolvimento infantil.
Este estudo teve o objetivo de verificar a associação entre o desenvolvimento da linguagem e o aleitamento materno aos 30 meses de idade em crianças da cidade de Pelotas, RS. Sendo seu desenho do tipo transversal aninhado a uma coorte de Desenvolvimento Infantil com uma amostra de 500 díades.
A coleta de dados ocorreu em duas etapas, primeiramente com aplicação de questionários sobre dados sociodemográficos, dados maternos, dados perinatais e amamentação. Logo após, os bebês passaram por uma avaliação do desenvolvimento através da aplicação da Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3°ed.) por Psicólogos treinados.
Para testar as associações entre o desfecho, desenvolvimento da linguagem, e as variáveis de interesse utilizou-se a regressão de Poisson, com ajuste robusto para variância, expressando os resultados em razão de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
Das mães investigadas, 89,3% (n=444) tem faixa etária entre 16 e 19 anos, 70,2% (n=335) pertencem a classe econômica C, 63,4% (n=315) não trabalham atualmente e 38,7% (n=192) possuem o primário completo. Com relação às crianças 50,3% (n=251) delas são do sexo masculino e 15,9% (n=79) recebem leite materno aos 30 meses de idade. O desenvolvimento normal da linguagem expressiva esteve presente em 30,2% das crianças avaliadas, enquanto que para a linguagem receptiva em 30,7% da amostra.
A variável estar mamando atualmente teve associação significativa com as duas subescalas de linguagem (expressiva e receptiva). Nas crianças que seguem amamentadas atualmente têm prevalência de 34,2% de serem mais desenvolvidas adequadamente na linguagem receptiva, com relação ao desenvolvimento da linguagem
expressiva a relação é inversa, as crianças apresentam 32,3% de serem menos desenvolvidas nesta subescala.
Após o ajuste para os fatores de confusão, o desempenho na escala da linguagem expressiva do bebê se manteve associado à escolaridade materna (p=0,002), à sexo do bebê (p=0,01), estado civil materno (p=0,04) e à estar mamando atualmente (p=0,04 ). Na escala de linguagem receptiva o bom desempenho manteve-se associado à baixo peso ao nascer (p=0,001), à mãe estar trabalhando (p=0,014) e à estar mamando atualmente (p=0,018).
Os resultados deste estudo são preliminares, sendo fundamental o acompanhamento da continuação dessa coorte. Também se faz necessário outras pesquisas longitudinais que avaliem os fatores ao longo prazo, visto que este ainda é um assunto pouco estudado.
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Relações entre os desempenhos em nomeação rápida, consciência fonêmica, conhecimento de letras e leitura escrita em 1° e 2° ano do Ensino Fundamental / Relations between the performance in rapid naming, phonemic awareness and letter knowledge in 1st and 2nd fundamental scholar degreeLuciane Kalil Patah 19 August 2011 (has links)
Este estudo teve o objetivo de descrever e comparar os desempenhos de alunos do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental em tarefas de consciência fonêmica, nomeação rápida, conhecimento de letras, leitura e escrita, bem como verificar a associação entre os resultados obtidos nas provas aplicadas. Participaram da pesquisa 60 crianças entre 5:9 e 7:5 anos de idade que estudavam em escolas da Rede Municipal da região central de Pindamonhangaba. Os sujeitos não apresentavam queixas nem alterações quanto a linguagem e aprendizagem. Para a aplicação das provas experimentais foram utilizados: CONFIAS-Consciência Fonológica: instrumento de avaliação sequencial, (MOOJEN et al, 2003) para avaliação de consciência fonêmica; prova de nomeação rápida do teste CTOPP- Comprehensive Test of Phonological Processing, de WAGNER, TORGESEN, e RASHOTTE (1999), adaptada por ROSAL (2002) e por SIMÕES (2006); prova de conhecimento de letras utilizada por CARDOSO-MARTINS (2006); e as listas de palavras reais e inventadas de PINHEIRO (1994) com a redução de número de palavras proposta por HERRERO (2007) para avaliação de leitura e de escrita. Para discussão dos resultados, os sujeitos foram divididos em dois grupos: GP1 (1º ano) e GP2 (2º ano). Ao comparar os dois grupos, os resultados indicaram melhor desempenho no GP2 em: todos os subtestes de leitura e escrita, todos os subtestes de consciência fonêmica, nomeação rápida de itens alfanuméricos e conhecimento de letras. Na comparação entre os subtestes da consciência fonêmica, os resultados evidenciaram melhor desempenho em tarefas cujo fonema-alvo está no início das palavras e pior desempenho em subtestes de segmentação e transposição. Na nomeação rápida, as diferenças entre os subtestes dependeram do ano escolar; assim, o melhor desempenho ocorreu em números (GP1 e GP2) e letras (GP2) e o pior desempenho foi em nomeação rápida de letras para o GP1e de cores para o GP2. Foram encontradas correlações positivas das habilidades de processamento fonológico com a leitura e com a escrita, mas estas correlações dependeram dos subtestes e do ano escolar. Além disso, os resultados indicaram associação do conhecimento de letras com 9 habilidades de processamento fonológico e de leitura e escrita, sendo observado que tal associação torna-se menos evidente com a escolarização. / The aim of this study was to describe and compare the performance of students from 1st and 2nd fundamental scholar degree in tasks of phonemic awareness, rapid naming, letter knowledge, reading and writing and to verify the association between the results from the tasks. Participated from the study 60 children aged from 5:9 to 7:5 years-old from municipal schools at Pindamonhangaba central area. Subjects did not present any complaints or difficulties related to language and learning development. Experimental tests applied were: CONFIAS-Consciência Fonológica: instrumento de avaliação sequencial, (MOOJEN et al, 2003) to test phonemic awareness; rapid naming test from CTOPP- Comprehensive Test of Phonological Processing (WAGNER, TORGESEN, and RASHOTTE, 1999), adapted to Brazilian Portuguese by ROSAL (2002) and SIMÕES (2006); letter knowledge test (CARDOSO-MARTINS, 2006); and list of words and invented words (PINHEIRO, 1994) reduced as proposed by HERRERO (2007) for reading and writing testing. Subjects were separated into two groups: GP1 (1st grade) e GP2 (2nd grade). Comparison between groups indicated better performance for GP2 at all reading and writing subtests, all phonemic awareness subtests, alphanumeric rapid naming subtests and letter knowledge. Comparison among phonemic awareness subtests demonstrated better performance in tasks when target-phoneme were in the beginning of words and worst performance at segmentation and reverse abilities. In rapid naming differences depended on the school grade. The best performance was at digits rapid naming task for both GP1 and GP2 and letter rapid naming task for GP2 while the worst performance was at letter naming task for GP1 and color naming task for GP2. Positive correlations were observed between phonological processing abilities and reading and writing tasks depending on the subtests and school grade. Results also indicated positive association among letter knowledge, phonological processing abilities and reading and writing tasks but less associated to school effects.
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Fonoaudiologia e pediatria: conhecimento de pediatras sobre o desenvolvimento da linguagem / Speech-language pathology and pediatrics: knowledge of pediatricians about language developmentMedeiros, Alessandra Nicolas Cesar de 29 April 2016 (has links)
O conhecimento das fases do desenvolvimento da linguagem infantil é de suma importância para a identificação precoce de suas alterações. Como o pediatra é o profissional que acompanha o desenvolvimento infantil, desde o nascimento da criança, cabe a ele acompanhar todas as fases do desenvolvimento - tanto global quanto da linguagem - além de orientar a família, realizar a identificação do problema de linguagem e o encaminhamento precoce do que não está dentro do desenvolvimento típico para que - o quanto antes - possa ser feita a intervenção. O objetivo principal deste trabalho foi verificar o conhecimento dos pediatras sobreo desenvolvimento da linguagem infantil antes e depois do acesso a um site específico sobre o tema. O objetivo secundário foi avaliar e analisar se o site acrescentou algum conhecimento aos profissionais, que pudesse ser utilizado e aplicado em suas rotinas. Participaram deste estudo 17 pediatras da Secretaria Municipal de Saúde do Município da cidade de Bauru (interior do Estado de São Paulo), sendo que a coleta de dados ocorreu em seus locais de trabalho (ambulatório ou pronto-socorro). Os profissionais foram convidados a preencher três questionários - um sobre perfil profissional e os outros dois avaliativos sobre o conteúdo do mesmo, com perguntas objetivas, antes e após a visualização do website. Para cada questionário, foram fornecidos até 30 minutos para preenchimento por meio manuscrito. Quanto ao perfil profissional, a média de idade dos pediatras foi de 48 anos, prevalência do sexo feminino, a média da carga horária semanal foi de 54 horas e 30 minutos e o local de trabalho com maior prevalência foi o pronto atendimento público. Em relação ao desempenho dos pediatras somente foi possível comparar o resultado pré e pós-visualização. Do questionário sobre aquisição e desenvolvimento da linguagem infantil, a questão que os pediatras apresentaram maior grau de acerto (82,35%) foi a que relacionava a idade da criança com o surgimento das primeiras palavras e o fator de risco que os pediatras mais elencaram que interfere no desenvolvimento e geram alterações na linguagem infantil foi a falta de estímulos. Os resultados pré e pós-visualização do blog somente foram possíveis de serem comparados em 24% da amostra (seis pediatras), pois a maioria dos pediatras só respondeu o questionário pré-visualização. Nesta comparação, as questões que apresentaram acertos com mudanças estatisticamente significantes foram as questões que se referiam a idade de aquisição dos fonemas e ao período em que a criança consegue contar uma história para o adulto. Concluindo, os resultados desta pesquisa mostraram que os pediatras que fizeram parte da amostra possuem uma visão global da linguagem e que há uma grande dificuldade quanto à adesão de participação em pesquisas mesmo que esta seja por meio de recursos digitais e não necessitando ser realizada no ambiente de trabalho. / The knowledge about the stages of the child language development is of paramount importance for the early identification of its changes. As the pediatrician is the professional who accompanies the child development from birth, it is up to him to follow all the stages of development - both global and language - in addition to guiding the family, carring the language problem identification and early referral about what is not within the typical development, so as soon as possible the intervention can be made. This paper aimed to verify pediatricians knowledge about child language development before and after the access to a specific site on the topic. The secondary objective was to evaluate and analyze if the site have added some knowledge to the professionals, that could be used and applied to their daily routines. Seventeen pediatricians of the Municipal Health Department of the Municipality of Bauru (state of São Paulo) participated of this study, and the data collection took place in their workspaces (outpatient or emergency room). The professionals were asked to complete three questionnaires - one about professional profile and two others evaluating its content, containing objective questions before and after viewing the website. It was provided 30 minutes to fill each questionnaire by hand. On the professional profile, the average age of pediatricians was 48 years, prevalence of women, the average weekly working hours was 54 hours and 30 minutes, and the workplace with the highest prevalence was the emergency public service. On the pediatricians performance, it was only possible comparing the pre and post view results. On the child language acquisition and development questionnaire, the question pediatricians had higher rightness degree (82.35%) was the one relating the child\'s age with the emergence of the first words, and according to the pediatricians, the risk factor that most interfere on development and generate changes in children\'s language was the lack of stimuli. Preview and post view results could only be compared with 24% of the sample (six pediatricians) since most pediatricians only answered the preview questionnaire. On this comparison, the questions presenting hits with statistically significant changes were those referred to the age of acquisition of phonemes and the period in which the child can tell a story to the adult. These data demonstrated and concluded that pediatricians have a global view of language and that there is a great difficulty on the participation of the accession in research even if it is through digital resources and do not need to be performed in the workplace.
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