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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservador

Klafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Influência do uso da sinvastatina na fibrose perioneal induzida em ratos pelo uso de solução de diálise periotoneal com glicose A 4,25% / Gilberto Baroni ; orientador, Fernando Meyer ; co-orientador, Roberto Flávio Pecoits Filho

Baroni, Gilberto January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f.42-46 / Introdução: a solução de diálise peritoneal pode provocar alterações no peritônio. Uma das alterações é a formação de fibrose, que eventualmente obriga a suspender esta modalidade de tratamento. A literatura mostra que o uso de algumas drogas pode diminui / Background: peritoneal dialysis solutions cause damages to peritoneal membrane, what may suffer from a fibrosis process, and eventually lead to a patient shift from peritoneal dialysis to hemodialysis. Some substances can protect the peritoneal membrane,
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Adiposidade central e adiponectina em pacientes em diálise peritoneal: uma análise prospectiva / Central adiposity and adiponectin in peritoneal dialysis patients: a prospective analysis

Bazanelli, Ana Paula [UNIFESP] 22 January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-01-22 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação das características do transporte da membrana peritoneal por meio da comparação de três métodos (PET tradicional, mini-PET e PET modificado)

Romani, Rafael Fernandes January 2015 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Marcelo Mazza do Nascimento / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 09/06/2015 / Inclui referências : f. 52-59 / Resumo: INTRODUÇÃO: O teste de equilíbrio peritoneal (peritoneal equilibrium test) (PET) é o método mais difundido e utilizado para avaliação do transporte de solutos da membrana peritoneal (MP). Outros métodos têm sido descritos a fim de trazer mais informações sobre outros aspectos do transporte de solutos e de água da MP . OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi de comparar três métodos de avaliação do perfil de transporte da MP: PET tradicional (PET-t, mini PET e PET modificado (PET-mod). MÉTODOS: uma amostra de conveniência de vinte e um pacientes não diabéticos, com idade superior a 18 anos (idade média 58±15 anos) há pelo menos 3 meses (média 18±14 meses) em programa de diálise peritoneal (DP) foram submetidos a realização do PET-t (2,5%-4h) , mini- PET (3,86%-1h) e PET-mod (3,86% - 4h) A concordância entre os três métodos (D/P creatinina, D/D0 glicose) foi verificada por meio da análise análise de variância (ANOVA), coeficiente de correlação de Pearson e análise de Bland-Altman. RESULTADOS: ao se analisar a relação D/P creatinina, entre os três métodos a análise de variância não mostrou diferença significativa entre o PET tradicional e o PET-mod (p=0,746). Por outro lado, isto não foi observado ao se comparar o PET-t e mini-PET (p<0,001) e entre PET- mod e Mini PET (p<0,001) Além disto, houve uma correlação positiva e significativa entre PET-t e PET-mod (r=0,387 ; p=0,009) não se observando tal associação em relação ao PET e mini-Pet (r=0,088 p=0,241). O teste de Bland Altman mostrou que o viés estimado entre PET e PETmod foi -0,029 (p=0,201) e entre o PET-t e miniPET de 0,206 (p<0,001). Ao se avaliar o D/D0 glicose, entre os três métodos, a análise de variância não mostrou diferença significativa entre PET-t e mini-PET (p=0,885) porém com diferença significativa entre PET-t e PET-mod (p=0,003) e entre PET-mod e mini-PET (p=0,002). Além disto, não se observou uma correlação significativa entre PET e PET-mod (r=-0,161 ; p=0,682) e entre PET e Mini Pet (r= 0,002; p=0,586). Pelo teste Bland-Altman o viés estimado entre PET e PET- mod foi 0,124 (p=0,005) e entre PET e mini-PET de -0,013 (p=0,738). CONCLUSÃO: Os resultados apontam uma boa associação entre PET-t e o PET-mod podendo este ser uma alternativa ao PET tradicional por oferecer informações mais acuradas em relação ao perfil de ultrafiltração na DP . Por outro lado, esta associação não se verificou em relação ao Mini-PET. . Palavras chave: diálise peritoneal; teste equilíbrio peritoneal; ultrafiltração; transporte de solutos; PET, MIniPET, PET modificado / Abstract: INTRODUCTION: Peritoneal Equlibration Test (PET) is widely used to evaluate peritoneal transport. New methods have been described to facilitate and improve this evaluation. Here we compared three methods to evaluate peritoneal transport: traditional PET (PET), mini-PET and modified PET (mod- PET). OBJECTIVE: The main objective of this study is to compare three methods to evaluate peritoneal transport: traditional PET, Mini PET and modified PET (mod-PET). METHODS: A convenience sample of twenty-one non-diabetics adults in peritoneal dialysis (PD) for at least 3 months were submitted to PET (2,5%- 4h) , mini-PET (3,86%-1h) and mod-PET (3,86% - 4h). D/P creatinine, D/D0 glucosis and D/P sodium were analised by analysis of variance (ANOVA), Pearson correlation and Bland-Altman test. RESULTS: D/P creatinine ratio was not significant different difference between PET and mod-PET (p=0,746). Besides, there was a significant difference between PET-t and mini-PET (p<0,001) and between mod-PET and mini- PET (p<0,001). There was also a positive and significant correlation between PET-t and mod-PET (r=0,387 ; p=0,009) but not between PET-t and mini Pet (r=0,088 p=0,241). Bland Altman test showed an estimated bias between PET and mod-PET of -0,029 (p=0,201)and between PET and mini- PET 0,206 (p<0,001). D/D0 glucoses had not significant different between PET and mini-PET (p=0,885), PET and PET-mod (p=0,003) and mod-PET and Mini-PET (p=0,002). Moreover, no significative correlation was found between PET and mod-PET (r=-0,161 ; p=0,682) or between PET and Mini- Pet (r= 0,002 (p=0,586). Bland Altman test also showed an estimated bias between PET and mod-PET of 0,124 (p=0,005). Between PET and mini-PET - 0,013 (p=0,738). CONCLUSION: The results shows a good association between PET and Mod-PET .However, this association could not be verified regarding to MiniPET. Key words: peritoneal dialysis; peritoneal equilibration test; solute transport.
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Gasto energético e sua relação com leptina, insulina e mediadores inflamatórios em pacientes em diálise peritoneal

Martins, Cristina January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservador

Klafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Relação entre o teste de equilíbrio peritoneal e alterações no peso corpóreo de pacientes em diálise peritoneal

Rocha, Sulene Rosa da January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000441495-Texto+Completo-0.pdf: 393716 bytes, checksum: 44d5110d0dc89507b042452bde0134c9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objective: The aim of this study was to evaluate the relationship between body weight gain and small solute transport by the peritoneum. Methods: A retrospective review was conducted of the records from 50 patients over the age of 18 years, all of whom had undergone peritoneal dialysis for at least one year. Weight changes were recorded at quarterly intervals until completion of one year of therapy and were subsequently compared with the categories of peritoneal transport. Biochemical markers including glucose, albumin and lipid profile were evaluated at the beginning of therapy and again one year later. Results: A significant effect of time on the mean body weight of the study participants was detected, as shown by the Repeated Measures Analysis of Variance. The final BMI mean was significantly higher than the initial. A significant reduction in serum albumin also occurred. However, no significant difference was found when comparing the weight change over the first year of treatment to the categories from the peritoneal equilibration test. Conclusion: This study was unable to demonstrate the existence of an association between the initial peritoneal membrane small solute transport with weight changes in patients undergoing peritoneal dialysis. The acknowledged multifactorial nature of obesity may be a possible explanation for our findings. The glucose uptake rate by the peritoneum does not seem to be responsible, therefore, it is necessary to search for factors linked to peritoneal dialysis that would have a greater influence on the observed alterations in nutritional status. / Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre aumento do peso corpóreo dos pacientes em diálise peritoneal e a função de transporte de solutos pelo peritônio.Métodos: os registros de 50 pacientes maiores de 18 anos, que realizavam diálise peritoneal há no mínimo de um ano, foram revisados retrospectivamente. As alterações de peso foram registradas em intervalos trimestrais até completarem um ano de terapia e, posteriormente, foram comparados com as categorias de transporte peritoneal avaliadas pelo teste de equilíbrio peritoneal às quais pertenciam os pacientes. Marcadores bioquímicos incluíram glicose, albumina e perfil lipídico avaliados no inicio e após um ano de terapia. Resultados: Foi detectado um efeito significativo do tempo em diálise na média de peso dos investigados, quanto realizada a análise de variância para medidas repetidas. A média final do índice de massa corporal (IMC) mostrou-se significativamente maior que a inicial. Também ocorreu uma redução significativa da albumina sérica. A variação do peso ao longo do primeiro ano de tratamento não foi significativamente diferente entre as categorias do teste de equilíbrio peritoneal. Conclusões: o presente estudo não demonstrou a existência de uma associação entre as características do transporte de membrana peritoneal e absorção de glicose, com as alterações de peso em pacientes em diálise peritoneal. A reconhecida natureza multifatorial da obesidade pode ser uma possível explicação para nossos achados. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de identificar quais destes fatores ligados a diálise peritoneal teriam uma maior influência sobre as alterações no estado nutricional e na composição corporal desta população de pacientes.
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Gasto energético e sua relação com leptina, insulina e mediadores inflamatórios em pacientes em diálise peritoneal

Martins, Cristina January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservador

Klafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Diálise Urgent-start comparação de complicações e desfechos entre diálise peritoneal e hemodiálise. /

Dias, Dayana Bitencourt January 2018 (has links)
Orientador: Daniela Ponce / Resumo: Introdução: Poucos trabalhos avaliaram a viabilidade e os resultados entre diálise peritoneal (DP) e hemodiálise (HD) no início urgente de terapia renal substitutiva (TRS). Objetivo: Comparar DP e HD como opções de início urgente de TRS, quanto à evolução, desfechos e complicações dos pacientes. Método: Estudo quasi experimental com pacientes incidentes em DP e HD em hospital universitário brasileiro, no período de julho/2014 a dezembro/2016. Incluídos indivíduos DRC estádio final que necessitaram de TRS imediata, ou seja, HD por meio de CVC ou DP cujo cateter foi implantado por nefrologista e utilizado em 72 horas, sem treinamento prévio. Pacientes em DP foram submetidos, inicialmente, a DP de alto volume (DPAV) para compensação metabólica. Após alta hospitalar, permaneciam em DP intermitente na unidade de diálise até efetivação do treinamento. Foram comparados: complicações mecânicas e infecciosas, recuperação de função renal e sobrevida. Resultados: Foram incluídos 93 pacientes em DP (G1) e 91, em HD (G2). Os grupos G1 e G2 foram semelhantes quanto à idade (58+17 vs 60+15; p=0,49), frequência de diabetes mellitus (37,6 vs 50,5%; p=0,10), outras comorbidades (74,1 vs 71,4%; p=0,67) e parâmetros bioquímicos ao início da TRS – creatinina (9,1+4,1 vs 8,0+2,8; p=0,09), albumina sérica (3,1+0,6 vs 3,3+0,6; p=0,06) e hemoglobina (9,5+1,8 vs 9,8+2,0; p=0,44). Após seguimento mínimo de 180 dias e máximo de dois anos, não houve diferença quanto a complicações mecânicas (24,7 vs 37,4... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Few studies have evaluated the feasibility and results of peritoneal dialysis (PD) and hemodialysis (HD) at the urgent-start of renal replacement therapy (RRT). Objective: We compared PD and HD as options for urgent-start of RRT regarding the evolution, complications and outcomes of patients. Method: End-stage renal disease (ESRD) patients who initiated dialysis urgently without a pre-established functional vascular acess or PD catheter were included in a period between July/2014 to December/2016, from a Brazilian single centre. In urgent-start PD, nephrologists performed the Tenckhoff catheter insertions. It was used high volume PD (HVPD) right after 72 hours PD catheter placement, and it was kept until metabolic and fluid control. After hospital discharge, patients were treated with intermittent PD on alternate days at the dialysis unit, until family training. Results: Ninety-three patients in PD (G1) and 91 in HD (G2) were included. Comparing the G1 group with G2, they were similar in age (58±17 vs 60±15; p= 0.49), frequency of diabetes mellitus (37.6 vs 50.5%; p= 0.10), others comorbidities (74.1 vs 71.4%; p= 0.67) and biochemical parameters to early RRT - creatinine (9.1+4.1 vs 8.0+2.8; p= 0.09), serum albumin (3.1+0.6 vs 3.3+0.6; p= 0.06) and hemoglobin (9.5+1.8 vs 9.8+2.0; p= 0.44). There was no difference between the groups in mechanical complications (24.7 vs 37.4%; p= 0.06) and bacteremia (15 vs 24%; p= 0.11). Exit site infection (ESI) (25.8 vs 39.5%; p ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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