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Cloridrato de sertralina não previne hipotensão intradialítica: estudo cruzado, duplo cego, randomizado, controlado com placebo

Eye, Osvaldo Simões Pires von January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000395365-Texto+Completo-0.pdf: 1650433 bytes, checksum: 314debda01604f166f617cfc3552807d (MD5) Previous issue date: 2005 / Background: The efficacy of sertraline hydrochloride to prevent intradialytic hypotension has not been established. Methods: A cross over double-blind, randomized, placebo-controlled study was performed with 18 patients presenting more than 15 hypotension episodes in the last 25 hemodialysis sessions. One group received eight weeks of sertraline hydrochloride 50mg/daily followed by eight weeks of placebo. The second group received eight weeks of placebo followed by eight weeks of sertraline hydrochloride 50mg/daily. Data from the four final weeks of each eight-week period were considered. The following variables were assessed: weight, ultrafiltration, arterial blood pressure, hypotension episodes, nursing interventions, laboratory data and depressive symptoms (Beck Inventory). Data were analyzed using the usual statistical methods and a model which identifies interference by a period (practice) or period-treatment (carry-over) effect. Results: At baseline, the mean number of hypotensive episodes per session was 0. 8 ± 0. 1 [median 0. 7 (0. 6 - 0. 9)], vs. 0. 5 ± 0. 4 [0. 33 (0. 08 - 0. 83)] with sertraline use and 0. 3 ± 0. 2 [0. 21 (0. 17 - 0. 42)] with placebo. The number of hypotensive episodes before the study was significantly higher than during placebo (p = 0. 001) and sertraline treatment (p = 0. 027). The number of hypotension episodes and nursing interventions was similar during placebo and sertraline use. A period-treatment effect was observed for the variables Beck depression score and successful ultrafiltration. A period effect was observed for pre- and post-dialysis weight and successful ultrafiltration. A treatment effect was observed for interdialytic gain and ultrafiltration that were higher in the placebo group, and for number of hypotensive episodes per session, that was lower in this group. Conclusion: Sertraline was not useful to prevent intradialytic hypotension in the present study. / Introdução: A eficácia do cloridrato de sertralina para prevenir Hipotensão Arterial Intradialítica (HID) não está estabelecida. Métodos: Foi realizado um estudo duplo cego cruzado, randomizado, controlado com placebo em 18 pacientes, que apresentaram mais de 15 episódios de hipotensão nas últimas 25 sessões de hemodiálise. Um grupo recebeu oito semanas de sertralina 50mg/dia seguido de oito semanas de placebo. Outro grupo recebeu placebo seguido de sertralina. Apenas os dados das quatro semanas finais de cada período foram considerados. As seguintes variáveis foram avaliadas: peso, ultrafiltração, pressão arterial, episódios de hipotensão, intervenções de enfermagem, dados laboratoriais e escore depressivo (Inventário de Depressão de Beck). Os dados foram analisados usando o método estatístico usual e modelo que identifica a interferência do efeito de período, e do efeito de interação entre período e tratamento. Resultados: Antes do estudo, o número de episódios de hipotensão por sessão foi de 0,8 ± 0,1 [mediana 0,7 (0,6 – 0,9], significativamente maior que 0,5 ± 0,4 [0,33 (0,08 – 0,83)] usando sertralina (p = 0,027) e que 0,3 ± 0,2 [0,21 (0,17 – 0,42)] usando placebo (p = 0,001). O número de episódios de hipotensão e de intervenções de enfermagem foi similar durante o período de uso de placebo ou sertralina. Efeito de interação entre período e tratamento foi observado para escore depressivo e sucesso de ultrafiltração. Efeito de período foi observado para as variáveis de peso pré e pós-diálise e sucesso de ultrafiltração. Efeito de tratamento foi observado para as variáveis de ganho de peso interdialítico e ultrafiltração, que foram maiores no grupo em uso de placebo e para número de episódios de hipotensão/sessão, que foi menor nesse grupo. Conclusões: O uso de sertralina não foi efetivo em prevenir os episódios de hipotensão intradialítica no presente estudo.
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Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre

Nunes, Ane Claudia Fernandes January 2002 (has links)
A doença renal policística do adulto (autossômica dominante) é a nefropatia genética mais comum, atingindo aproximadamente 1 em cada 800 indivíduos da população em geral. Três proteínas têm sido associadas com a etiologia dessa doença: policistina-1, policistina-2 e policistina-3. As policistinas são codificadas por três genes independentes localizados em cromossomos distintos: PKD1 (16p13.3), PKD2 (4q21-23) e PKD3 (10q24). Entre 5% e 10% dos pacientes que fazem tratamento dialítico tem rins policísticos. Nesse estudo avaliamos a prevalência de pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto em 15 serviços de hemodiálise localizados na cidade de Porto Alegre. Nossa amostra foi constituída por 975 indivíduos, desses 74 (7,6%) pacientes tinham rins policísticos. A amostra é composta predominantemente de caucasóides (85,7%), sem diferença entre os dois grupos com relação a distribuição sexual. A idade do início do tratamento foi menor entre os homens (p<0,001). A hipertensão arterial sistêmica foi encontrada em 49,3% dos pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto. Dados bioquímicos mostraram-se diferentes entre os dois grupos: a creatinina (p<0,0001), o fósforo (p<0,004) e o potássio (p<0,009) são mais elevados nos pacientes com rins policísticos. Considerando que a doença renal policística permanece pouco conhecida em nosso meio, novos dados epidemiológicos, clínicos, bioquímicos e/ou moleculares, devem ser adicionados ao estudo visando uma melhor compreensão dessa doença.
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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservador

Klafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Heparina de baixo peso molecular versus heparina não-fracionada como anticoagulação de hemodiálise venovenosa contínua em pacientes com insuficiência renal aguda

Garces, Erwin Enrique Otero January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Comparação da pressão arterial, aferida por mapa, após sessão de hemodiálise, em pacientes submetidos à avaliação clínica ou bioimpedância, para determinação de peso seco

Lara, Darlan Martins January 2010 (has links)
Introdução: Há uma forte conexão entre doença renal e risco para doença cardiovascular. A hipertensão arterial é o fator mais importante associado com ambas as condições. Em pacientes em hemodiálise, o primeiro passo na obtenção de um melhor controle da pressão arterial é estabelecer o melhor peso seco. Tradicionalmente, o peso seco é definido a partir da avaliação clínica, por tentativa e erro. A bioimpedância pode avaliar a água corporal total e ajudar no ajuste do peso seco. O objetivo foi avaliar a redução do peso seco e da pressão arterial a partir de duas estratégias de determinação do peso ideal em pacientes renais crônicos, em programa hemodialiítico. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, no qual 70 pacientes, com idades entre 23 e 79 anos, foram randomizados para o grupo de avaliação clínica somente (n=36) ou para avaliação clínica mais bioimpedância elétrical tetramodal (n=34). Medidas de pressão arterial, por meio de monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA-24h), e a ocorrência de sintomas intradialíticos foram obtidas antes e duas semanas após a intervenção. Os grupos foram comparados por intermédio de teste χ 2, Teste t ou Mann-Whitnney. A interação tempo-grupo das medidas pressóricas foram analisadas por meio de teste de variança para medidas repetidas (MANOVA). Resultados: As características dos grupos foram semelhantes. A redução nas pressões arteriais, sistólica e diastólica, não diferiu entre os grupos de intervenção. Observou-se uma maior redução de peso nos pacientes do grupo da bioimpedância. Houve uma diferença significativa (P=0,008) na redução do peso seco no grupo da bioimpedância (mediana=0,5kg, percentil 25-75=0,0 a 1,0Kg) em relação ao grupo da avaliação clínica (mediana=0,0kg, percentil 25-75=0,0 a 0,5Kg). A maior redução de peso no grupo de bioimpedância não implicou em aumento das complicações intradialíticas. Encontrou-se, também, que a proporção de pacientes que não tiveram seu peso reduzido foi significativamente diferente (P=0,009), sendo 69,4% (25 de 36) no grupo da avaliação clínica contra 38,2% (13 de 34) no grupo de bioimpedância. Conclusão: A biompedância elétrica tetramodal não resultou em uma variação significativa na pressão sistólica e diástolica, aferida por MAPA-24h, num acompanhamento de duas semanas. Seu benefício na redução da pressão arterial deve ser melhor avaliado em estudo com um período de seguimento mais longo. Em relação à avaliação do peso seco, a BIE mostrou-se um método útil, por permitir uma maior redução de peso, sem aumentar as intercorrências intradialíticas. Sua aplicação, complementar à avaliação clínica, pode somar as qualidades dos dois métodos, contribuindo para o manejo clinico, bem-estar e qualidade de vida do doente renal crônico em tratamento dialítico.
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Efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico sobre qualidade de vida, estresse oxidativo e inflamação em pacientes com doença renal crônica

Sampaio, Francine Jeruza Schmidt Cantareli January 2012 (has links)
Introdução: Os pacientes em diálise apresentam elevada mortalidade devido aos problemas cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico intradialítico produz benefícios físicos, fisiológicos e funcionais nesta população, porém poucos estudos analisam os efeitos bioquímicos referentes à inflamação e ao estresse oxidativo que são fatores de risco cardiovascular. Objetivo geral: Avaliar os efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico, sobre a força muscular, parâmetros bioquímicos de inflamação e estresse oxidativo e na qualidade de vida. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado aberto, com uma amostra de 23 pacientes, separados em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Ambos os grupos realizaram teste de força muscular (1RM) para quadríceps, exames bioquímicos de inflamação (proteína C-reativa) e estresse oxidativo (malondialdeído e carbonilas) e questionário de qualidade de vida (KDQOL) pré e pós-intervenção. O programa constituiu-se de alongamento e fortalecimento muscular de membros inferiores utilizando 50% de 1RM, durante 30 minutos na frequência de três vezes semanais durante 12 semanas (3 meses). Os materiais utilizados foram faixas elásticas, bola soft e caneleiras de cargas variadas. Após este período ambos os grupos foram reavaliados. As análises foram realizadas no programa software SPSS versão 17 sendo utilizado o método Equações de Estimativas Generalizadas (Generalized Estimating Equations - GEE) para análise estatística dos resultados. Resultados: O GI apresentou melhora significativa na força muscular periférica (p<0,001); em alguns escores do KDQOL (saúde geral, suporte social, saúde mental, efeitos da DRC), porém em relação a proteína C-reativa, malondialdeído e carbonilas não houve resultados significativos. Conclusão: O programa de fortalecimento muscular para os membros inferiores foi eficaz para o ganho de força e melhora da qualidade de vida, mas não alterou os parâmetros referentes ao estresse oxidativo e inflamação.
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Efeito da suplementação de óleo de linhaça na redução de proteína c-reativa em pacientes em hemodiálise crônica

Lemos, Joana Raquel Nunes January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Uma elevada proporção dos pacientes em hemodiálise crônica (HD) apresentam estado inflamatório representado pela elevação da proteína C-reativa (PCR) a qual é um marcador prognóstico de aumento de mortalidade. Os ácidos graxos w3 possuem atividade anti-inflamatória que ocorre pela inibição de eicosanóides inflamatórios. O óleo de linhaça é o único óleo vegetal composto em 60% pelo precursor α-linolênico. Neste estudo avaliamos a ação do óleo de linhaça no estado inflamatório de pacientes em HD. METODOLOGIA: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego e multicêntrico realizado no estado do Rio Grande do Sul. Participaram 114 indivíduos alocados em 2 grupos: placebo, óleo mineral (OM) e óleo de linhaça (OL), sendo incluídos os maiores de 18 anos, em HD há mais de 90 dias, que não apreentassem infecção ou inflamação, doença auto-imune, cateteres endovenosos, infecção por HIV, doença maligna conhecida, e transplante renal prévio. O grupo OL recebeu 2 cápsulas de 1g de óleo de linhaça com α-tocoferol (3,5mg) por 120 dias. O grupo OM recebeu cápsulas de placebo. Foram coletados dados bioquímicos de proteína C reativa e perfil lipídico no início, em 60 e 120 dias de suplementação. Foram aplicados os testes estatísticos ANOVA, t-Student, chi-quadrado e Wilcoxon Mann Whitney (SPSS). O valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativos e a correlação foi calculada através do teste de Pearson ou Sperman. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos para idade, sexo, etnia, tempo em HD e IMC. Inflamação foi definida por PCR ≥5,1mg/dL e prevaleceu em 60% dos pacientes na primeira análise. Homens obtiveram maior mediana de PCR (11,8mg/dL x 8,6mg/dL nas mulheres; p=0,03). Houve correlação entre PCR e IMC (Rs=0,22; p=0,022) e HDL-c (Rs = -0,23; p= 0,032). A variação de PCR do OL foi maior que a do OM no tempo (pinteração <0,001), mas sem diferença entre grupos. Analisando a transição dos pacientes de inflamados à não inflamados, no grupo OL 33,3% mudaram de categoria entre a primeira e a última análise, contra 16,9% no grupo OM (p=0,04). Colesterol e frações não apresentaram mudança significativa. No grupo OL, 88,8% (n=48) referiram melhora da função intestinal comparados com 25% (n=15) do grupo OM (p<0,001). CONCLUSÃO: A inflamação nos pacientes em HD parece estar correlacionada ao IMC e a diminuição de HDL-c. A função intestinal do pacientes foi melhor no grupo OL. O óleo de linhaça possibilitou redução do número de pacientes inflamados. Estudos mais prolongados e com maior número de pacientes devem ser feitos para comprovar estes achados.
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diálise

Balbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Métodos de enfrentamento religioso se associam com depressão, aspectos sociais da qualidade de vida e vitalidade entre pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise / Religious coping methods are associated with depression, social functioning and vitality among end-stage renal disease patients on hemodialysis

Capote Júnior, José Roberto Frota Gomes January 2016 (has links)
CAPOTE JÚNIOR, J. R. F. G. Métodos de enfrentamento religioso se associam com depressão, aspectos sociais da qualidade de vida e vitalidade entre pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise. 2016. 66 f. Dissertação (Mestrado Ciências da Saúde) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-17T23:32:15Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_jrfgcapotejunior.pdf: 490248 bytes, checksum: 213a2a3cc0ae7e292a19040af4921d97 (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-17T23:41:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_jrfgcapotejunior.pdf: 490248 bytes, checksum: 213a2a3cc0ae7e292a19040af4921d97 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-17T23:41:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_jrfgcapotejunior.pdf: 490248 bytes, checksum: 213a2a3cc0ae7e292a19040af4921d97 (MD5) Previous issue date: 2016 / Low quality of life and high prevalence of depression are universally found among end-stage renal disease patients undergoing hemodialysis. In the past decade, technical advances of dialysis therapy have not been sufficient to improve quality of life or decrease the prevalence of depression. Many variables associated with poor quality of life and depressive symptoms are not modifiable, like gender, age, and comorbidity. The relationship of spirituality and well-being is well documented in the literature. In the nephrology area, there are reports of better quality of life and less depression among dialysis patients with greater perception of spirituality and religiosity. Nevertheless, more studies on spirituality are necessary among hemodialysis patients, especially because to some extent spirituality can be modified, and strategies aiming at engaging patients in discussions about their spiritual concerns can be implemented by the care team. We conducted an observational study comprising 161 end-stage renal disease patients undergoing hemodialysis in the only dialysis center in northern Ceará state, northeast Brazil. Spirituality was assessed by the Religious Coping Activity Scales (RCOPE). Depression was screened by the 20-item version of the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D). Quality of life was evaluated through the Brazilian version of the Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36). We found depression rate of 27.3%. Positive religious coping was negatively correlated with depression score (r=-0.200; p=0.012), meaning the more positive religious coping was, the lower the depression score tended to be. In addition, positive religious coping was an independent protective factor for depression (OR=0.132; CI 95%=0.021-0.910; p=0.039). Regarding quality of life, positive religious coping was able to independently predict better quality of life scores related to the following dimensions: bodily pain (b=14.401; p=0.048) and vitality (b=12.580; p=0.022). On the other hand, negative religious coping independently predicted worse score of the dimension social functioning (b=-21.158; p=0.017). Our results add further evidence that spirituality is a powerful mediator of quality of life and depression. Clinical implications for the care team are: patients using religious resources should be encouraged, while psycho-spiritual interventions should be tried targeting religious struggle (negative religious coping) among hemodialysis patients. / Baixa qualidade de vida e elevada prevalência de depressão são universalmente encontradas entre os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Na última década, os avanços técnicos da terapia de diálise não têm sido suficientes para melhorar a qualidade de vida ou diminuir a prevalência de depressão. Muitas variáveis associadas com má qualidade de vida e sintomas depressivos não são modificáveis, como gênero, idade e comorbidades. A relação de espiritualidade e de bem-estar está bem documentada na literatura. Na área de Nefrologia, existem relatos de melhor qualidade de vida e menos depressão em pacientes de diálise com maior percepção de espiritualidade e religiosidade. No entanto, mais estudos sobre espiritualidade são necessários entre os pacientes em hemodiálise, especialmente porque, em certa medida, a espiritualidade pode ser modificada, e estratégias objetivando o engajamento de pacientes em discussões sobre suas preocupações espirituais podem ser implementadas pela equipe de cuidados. Foi realizado um estudo observacional, composto por 161 pacientes com doença renal terminal em hemodiálise, no único centro de diálise do norte do estado do Ceará, nordeste do Brasil. A Espiritualidade foi avaliada pela Escala de Coping religioso-espiritual, a Religious Coping Activity Scales (RCOPE). A Depressão foi rastreada pela versão de 20 itens da Escala CES-D (Center for Epidemiologic Studies Depression Scale). A Qualidade de vida foi avaliada através da versão brasileira do questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36). Encontramos a taxa de depressão de 27,3%. Coping religioso positivo foi negativamente correlacionado com o escore de depressão (r =-0.200; p = 0,012), significando que quanto maior for o coping religioso positivo, mais baixo o escore de depressão tende a ser. Além disso, o coping religioso positivo foi um fator de proteção independente para a depressão (ou = 0,132; IC 95% = 0.021-0.910; p = 0.039). Com relação à qualidade de vida, o coping religioso positivo foi um preditor independente de melhores escores de qualidade de vida relacionadas com as seguintes dimensões: dor (b = 14.401; p = 0,048) e vitalidade (b = 12.580; p = 0,022). Por outro lado, o coping religioso negativo foi um preditor independente para pior escore na dimensão “aspectos sociais” da qualidade de vida (b =-21.158; p = 0,017). Nossos resultados acrescentam mais uma evidência de que a espiritualidade é um potente mediador da qualidade de vida e depressão. Implicações clínicas para a equipe de cuidados são: pacientes usando recursos religiosos devem ser incentivados, enquanto as intervenções psicoespirituais devem ser implementadas como alvo em combate à luta religiosa (coping religioso negativo) entre os pacientes em hemodiálise.
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Efeitos do treinamento muscular respiratório nos biomarcadores de endotélio e estresse oxidativo em pacientes submetidos à hemodiálise: ensaio clínico randomizado / Effects of respiratory muscle training on endothelium biomarkers and oxidative stress in patients undergoing hemodialysis: a randomized clinical trial

Campos, Nataly Gurgel 18 August 2017 (has links)
CAMPOS,N.G. Efeitos do treinamento muscular respiratório nos biomarcadores de endotélio e estresse oxidativo em pacientes submetidos à hemodiálise: ensaio clínico randomizado. 2017. 105 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-08-30T14:03:26Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-30T14:27:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-30T14:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / To analyze the effects of respiratory muscle training (RMT) on respiratory muscle strength, lung function, endothelial / glycocalyx, oxidative stress biomarkers and plasma concentration of endothelin-1 (ET-1) in patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. Methodology: A randomized controlled trial performed at a Hemodialysis Clinic in the City of Fortaleza, Ceará, from July 2015 to November 2016. The study population consisted of individuals diagnosed with chronic kidney disease enrolled in the hemodialysis sector of the referred clinic. The study included 41 participants in two groups: Intervention Group (IG) with 29 members and the Control Group (CG) with a total of 12 participants. Pulmonary function data were analyzed: maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP) and lung volumes and capacities (Forced Vital Capacity- FVC and Forced Expiratory Volume in the first second- FEV1); Functional capacity: 6-minute walk test (6MWT) and laboratory evaluation of serum levels of endothelial / glycocalyx, oxidative stress biomarkers and ET-1. After the eight week period, in both groups the data above were collected again. The IG training was performed with the ThreshouldPeP device and lasted eight (8) weeks, with a frequency of three (3) weekly sessions, totaling 24 sessions. The first 12 training sessions had a total duration of 30 minutes each, 15 minutes with inspiratory load of 15 cm/H2O and 15 minutes with expiratory load of 15 cm/H2O; And the other 12 sessions had duration of 40 minutes each, being 20 minutes with inspiratory load of 20 cm/H2O and 20 minutes with expiratory load of 20 cm/H2O. All variables were tested for normal distribution. The results were expressed as mean ± standard deviation for continuous variables and frequency and percentage for categorical variables. The changes from the baseline to the eighth week for each study result were evaluated using linear regression maintaining the value of the baseline variable. All models included age, gender, hemodialysis time, body mass index, presence of diabetes mellitus / arterial hypertension and cause of end-stage renal disease as covariates. All analyzes were performed using SPSS 19.0 for Windows (Chicago, IL, USA). The nominal significance level was defined as P <0.05. Results: After eight weeks of the study protocol, the intervention group presented an increase in FVC, FEV1 inspiratory and maximal expiratory pressure in relation to the control group with p <0.001. Compared with the participants in the control group, those in the intervention group achieved a significant reduction in heart rate and mean both baseline and final BP in the 6-minute walk test after RMT. In addition, in the intervention group there was a significant reduction in the modified borg scale (EBM) and an increase in the distance walked in the 6MWT (the difference between the groups at the end of the study adjusted for the baseline was 126.5 meters, 95% CI, 86.1 to 167.0, p <0.001). RMT significantly reduced plasma syndecan-1 levels at 8 weeks compared to CG (between-group difference: -84.5; 95% CI, -148.1 to -20.9). Also, there was a reduction in plasma levels of angiopoietin-2 (between-group difference: -0.48; 95% CI, -1.03 to –0.097). Moreover, 12 there was a significant reduction in mean blood pressure at rest (between-group difference: -12.2; 95%CI, -17.8 to -6.6) associated with a reduction in endothelin-1 levels (between-group difference: -0.164; 95% CI, -0.293 to -0.034). There was no difference regarding biomarkers of endothelial activation or oxidative stress. Conclusion: The proposed short-term respiratory muscle training program improved the respiratory and functional capacity of hemodialytic patients. In addition, there was a significant reduction in endothelial glycocalyx biomarkers (syndecan-1) and Ang 2 (a mediator of angiogenesis and an destabilizer of endothelial cells). Finally, a better control of blood pressure in GI, associated with the reduction in ET-1 levels, was revealed. / Analisar os efeitos do treinamento muscular respiratório (TMR) na força muscular respiratória, função pulmonar, biomarcadores endoteliais/ glicocálix, estresse oxidativo e concentração plasmática de endotelina-1 (ET-1) em pacientes com doença renal crônica, submetidos à hemodiálise. Metodologia: Estudo randomizado controlado, realizado em Clínica de Hemodiálise na Cidade de Fortaleza- Ceará, no período de Julho de 2015 a Novembro de 2016. A população do estudo foi composta por indivíduos com diagnóstico clínico de doença renal crônica cadastrados no setor de hemodiálise da referida clínica. A amostra contemplou 41 participantes alocados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) com 29 integrantes e o Grupo Controle (GC) com um total de 12 participantes. Foram analisados dados de função pulmonar: medidas das pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx) e medidas dos volumes e capacidades pulmonares (Capacidade Vital Forçada- CVF e Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo- VEF1); capacidade funcional: teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e avaliação laboratorial dos níveis séricos de biomarcadores endoteliais/ glicocálix, estresse oxidativo e ET-1. Após o período de oito semanas, em ambos os grupos foram coletados novamente os dados acima. O treinamento no GI foi realizado com o aparelho ThreshouldPeP e teve duração de oito (8) semanas, com frequência de três (3) sessões semanais, totalizando 24 sessões. As 12 primeiras sessões do treinamento tiveram duração total de 30 minutos cada, sendo 15 minutos com carga inspiratória de 15 cm/H2O e 15 minutos com carga expiratória de 15 cm/H2O; e as outras 12 sessões tiveram duração de 40 minutos cada, sendo 20 minutos com carga inspiratória de 20 cm/H2O e 20 minutos com carga expiratória de 20 cm/H2O. Todas as variáveis foram testadas para distribuição normal. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão para variáveis contínuas e freqüência e porcentagem para variáveis categóricas. As alterações desde a linha de base até a oitava semana para cada resultado do estudo foram avaliadas utilizando regressão linear mantendo o valor da variável basal. Todos os modelos incluíram idade, gênero, tempo de hemodiálise, índice de massa corporal, presença de diabetes mellitus/ hipertensão arterial e causa de doença renal terminal como covariáveis. Todas as análises foram realizadas utilizando SPSS 19.0 para Windows (Chicago, IL, EUA). O nível de significância nominal foi definido como P <0,05. Resultados: Após oito semanas do protocolo de estudo, o grupo intervenção apresentou incremento na CVF, VEF1 pressão inspiratória e expiratória máxima em relação ao grupo controle com p <0,001. Em comparação com os participantes do grupo controle, os do grupo intervenção obtiveram uma redução significativa da frequência cardíaca e da pressão arterial média tanto inicial como final no teste de caminhada de 6 minutos após TMR. Além disso, no grupo intervenção houve uma redução significativa na escala de borg modificada (EBM) e um incremento na distância percorrida no TC6 (a diferença entre os grupos ao final do estudo ajustada para a linha de base foi de 126,5 metros, IC 95%, 86,1 a 167,0; p < 0,001). O TMR reduziu significativamente os níveis plasmáticos de syndecan-1 no decorrer das oito semanas em comparação com o GC (diferença entre grupos: -84,5; IC 95%, -148,1 a - 10 20,9). Houve também uma redução nos níveis plasmáticos de angiopoietina-2 entre os grupos (diferença: -0,48; IC 95%, -1,03 a -0,097). Quanto à pressão arterial média houve uma redução em repouso (diferença entre grupos: -12,2; IC 95%, -17,8 a -6,6) associado a uma redução nos níveis de endotelina-1 (diferença entre grupos: -0.164; IC 95%, -0,293 a -0,034). Não houve diferença em relação aos biomarcadores da ativação endotelial ou de estresse oxidativo. Conclusão: O programa de treinamento muscular respiratório proposto de curto prazo melhorou a capacidade respiratória e funcional de pacientes hemodialíticos. Além disso, houve uma redução significativa no biomarcador de distúrbio do glicocálix endotelial (syndecan-1) e na Ang 2 (um mediador da angiogênese e um desestabilizador das células endoteliais). Finalmente, foi revelado um melhor controle da pressão sanguínea no GI, associada à redução nos níveis de ET-1.

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