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Dialética do esclarecimento: expressão e reconciliação

Francisco de Almeida Filho, Sebastião 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2255_1.pdf: 1144434 bytes, checksum: decfcd6acddf2d650924454d4c0f8277 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A Dialética do Esclarecimento é considerada um marco teórico no pensamento de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. Nesse livro, escrito a quatro mãos por esses dois membros do grupo de intelectuais conhecido por Escola de Frankfurt, é feita uma crítica radical ao processo de formação da racionalidade ocidental. Eles denominam de esclarecimento o movimento histórico da formação da razão e da luta que esta trava para retirar o homem de um estado de medo e menoridade diante das forças naturais. Diante dos fenômenos históricos do século XX, que indicam uma ameaça de queda da civilização na barbárie, Adorno e Horkheimer examinam a aliança entre razão e poder que pode aniquilar as possibilidades de uma humanidade emancipada. Entretanto, diversos opositores do pensamento de Adorno e Horkheimer, entre os quais se poderia mencionar Jürgen Habermas, chegaram a acusar esses autores de anularem a própria crítica. Segundo tais opositores, a Dialética do Esclarecimento invalidaria seus próprios argumentos ao vincular totalmente razão e poder. Entretanto, o presente trabalho procura indícios que permitam vislumbrar uma proposta de uma nova escrita filosófica na Dialética do Esclarecimento, que demonstre uma relação menos possessiva entre a razão e o não idêntico. Essa escrita seria resultante de uma influência de Walter Benjamin sobre os dois frankfurtianos, mas principalmente sobre Theodor Adorno. A componente ensaística na Dialética do Esclarecimento indicaria que essa obra não entra num beco sem saída pessimista em relação às possibilidades emancipatórias da história. A própria forma de exposição desse livro convidaria a pensar uma nova relação entre sujeito e objeto, espírito e natureza, arte e filosofia
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As relações entre os conceitos de natureza e feminino na Dialética do Esclarecimento / The relation between nature and the feminine world in the Dialetic of Enlightenment

Efraim, Raquel 11 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:26:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raquel Efraim.pdf: 289783 bytes, checksum: 50465e7a9322e886404b65f5ecd61295 (MD5) Previous issue date: 2011-10-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The utmost purpose of this dissertation is the full understanding of the hypothesis presented by Adorno and Horkheimer in their book Dialectic of Enlightenment, which approaches the relationship between the concepts of nature and the women s world, and seek to make evidence, through weaving an activity common to all the females portrayed in the Odyssey, the work analyzed by these authors, followers of the School of Frankfurt theories of a second viable means to highlight the relevant role of women in the Antiquity. So as to attain such objective, two main paths have been followed: the first one aimed at studying the theory brought about by Adorno and Horkheimer while, simultaneously going deeper into the interpretation such authors have made of Homer s epopee. When describing the Dialectic of Enlightenment, the authors had, as their prime purpose, the investigation of the bond between reason and domination and used The Odyssey to set the grounds for their theory; nevertheless, due to the allegoric means they based their work upon, they ended up by inserting domination into the roots of rational thought. Ulysses, under their viewpoint, was the model of a bourgeois man who should govern Nature and himself on behalf of self-preservation. Adorno and Horkheimer introduced such a strict theory that finds parallel only in the conceptual strictness they criticized. In the narrow bond they created between reason and domination, the women represented in the Dialectic of Enlightenment by two essential figures, the wife and the prostitute, do not manage to find any other way of behavior, besides being in full compliance with the rules of their time. The second path intruded into the weaving and construed it as a way-out for the scheme proposed by Adorno and Horkheimer. By virtue of this (cultural) activity, described as a female talent, a quite different approach from the one that bound nature and women s role could be found. Therefore, weaving, which contains in itself an etymological bond with the word "text", stands out as a possibility of the feminine way of speaking, an amplification of women's voice in the Antiquity, besides being their means of participation in the outside world, a world that is so different from the home environment to which they usually belong / A presente dissertação teve como objetivos principais a compreensão da hipótese apresentada por Adorno e Horkheimer, em seu livro A Dialética do Esclarecimento, sobre as relações entre os conceitos de natureza e feminino, bem como, buscar por meio da tecelagem, atividade comum a todas as figuras femininas da obra analisada pelos autores frankfurtianos, a Odisseia, um segundo caminho viável para a participação das mulheres na Antiguidade. Para tanto dois eixos principais foram desenvolvidos. O primeiro consiste em uma aproximação em relação à teoria de Adorno e Horkheimer, assim como da interpretação que os autores fazem da epopeia homérica. Ao escreverem a D.E., os autores tinham como objetivo principal investigar o vínculo entre razão e dominação e fizeram uso da Odisseia para fundamentar a sua teoria; entretanto, por meio da interpretação alegórica que fazem da obra, findam por inserir a dominação nas bases do pensamento racional. Fazendo de Ulisses modelo do homem burguês, que deve dominar a natureza, bem como a si mesmo em nome da autoconservação, Adorno e Horkheimer estabelecem uma teoria tão rígida quanto à rigidez conceitual que criticam. No liame estreito que criam entre razão e dominação, as mulheres, representadas na D.E. por duas figuras essenciais, a esposa e a prostituta, também não encontram nenhuma outra via de atuação que não a de dominada. O segundo eixo do trabalho trata da tecelagem como saída para o esquema proposto por Adorno e Horkheimer. Por meio desta atividade (cultural), apresentada como um dom feminino, foi possível encontrar uma abordagem diferenciada daquela que vincula natureza e feminino. O tecer, que contém um vínculo etimológico com a palavra texto, aparece, portanto, como uma possibilidade de palavra feminina, uma amplificação da voz das mulheres na antiguidade, assim como, uma forma de participação exterior ao âmbito doméstico ambiente em que essas são usualmente ligadas
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Indústria cultural em Theodor Adorno: das primeiras análises sobre a mercantilização da cultura nos anos 1930 à formulação do conceito em 1947 / Culture industry in Theodor Adorno: from the first analyzes on culture commodification in the 1930s to the formulation of the concept in 1947

Rodrigues, Maysa Ciarlariello Cunha 23 February 2015 (has links)
Este trabalho tem por objetivo investigar as análises de Theodor Adorno sobre a mercantilização da cultura a partir da década de 1930, com o intuito de compreender como o conceito de indústria cultural foi sendo esboçado na obra do autor antes de ganhar sua formulação mais conhecida em Dialética do Esclarecimento, escrita em parceira com Max Horkheimer, publicada em 1944 em versão prelimitar e em 1947, na formatação definitiva. Intenciona-se demonstrar que indústria cultural decorre de um programa de pesquisa e reflexão anterior à Dialética do Esclarecimento, voltado para a compreensão da articulação de aspectos econômicos com o âmbito psicológico e cultural que são sintetizados de forma singular no conceito. As reflexões de Adorno, por sua vez, representam uma apropriação particular de influências marxistas, freudianas e weberianas, bem como leituras de Walter Benjamin e de Max Horkheimer. / This study aimed to investigate the analysis of Theodor Adorno on the commodification of culture starting from the 1930s, in order to understand how the concept of culture industry was being sketched in the author\'s work before obtaining its best known formulation as published in Dialectic of Enlightenment, written in partnership with Max Horkheimer, in 1944 in a preliminary version and in 1947, in its final formatting. Our intention is to demonstrate that culture industry originates from a program of research and reflection prior to Dialectic of Enlightenment, pursuing the understanding of the articulation between economics and psychological and cultural, that are synthesized in a unique way in the concept. Adorno\'s reflections, in turn, represents a particular appropriation of Marxist, Freudian and Weberian influences, as well as readings of Walter Benjamin and Max Horkheimer.
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Do capitalismo monopolista ao processo civilizatório: a crítica da dominação nos debates no Instituto de Pesquisa Social no início da década de 40 e na elaboração da Dialética do esclarecimento / From monopoly capitalism to the process of civilization: the critique of domination in the debates at the Institute of Social Research in the beginning of the 1940s and in the elaboration of the Dialectic of Enlightenment

Ricardo Pagliuso Regatieri 18 August 2015 (has links)
A presente tese trata de discussões que ocorreram no âmbito do Instituto de Pesquisa Social em seu exílio nos Estados Unidos na primeira metade da década de 1940. O trabalho segue a constituição da crítica do capitalismo monopolista de Horkheimer e Adorno a partir de um debate sobre o nacional-socialismo organizado pelo Instituto na Universidade de Columbia em 1941, do qual tomaram parte Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland e Herbert Marcuse. Nesse percurso, a abordagem da sociedade monopolista do capitalismo tardio por Horkheimer e Adorno se alia a uma crítica do processo civilizatório. A confluência da crítica do presente histórico com a crítica da civilização vai encontrar seu ápice na Dialética do Esclarecimento, livro em coautoria concluído em 1944. Encarando o livro como uma resposta ao debate de Columbia, a tese reconstrói este último e, na sequência, procura estabelecer mediações entre ele e a produção de Horkheimer e Adorno até a Dialética do Esclarecimento, analisando as transformações que se operaram e as novas determinações que ganharam lugar na trajetória intelectual dos dois autores nesse período. / This dissertation deals with discussions that took place at the Institute of Social Research during its exile in the United States in the first half of the 1940\'s. By approaching a debate on National Socialism organized by the Institute at Columbia University in 1941 attended by Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland and Herbert Marcuse , it tracks the formation of Horkheimer and Adornos critique of monopoly capitalism. As the dissertation shows, the approach of monopolistic society adopted by Horkheimer and Adorno fuses with a critique of the process of civilization. The conflation of the critique of historical present with the critique of civilization culminates in the Dialectic of Enlightenment, a jointly authored book that was concluded in 1944. By viewing this work as an answer to the Columbia debate, the dissertation reconstructs the debate and, furthermore, seeks to establish mediations between it and Horkheimer and Adornos theoretical output up to and including the Dialectic of Enlightenment. The dissertation analyzes the transformations that occurred as well as new determinations that emerged in the intellectual trajectory of the two authors during this period.
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Max Stirner como crítico da modernidade: entre dialética do esclarecimento e crítica radical da razão / Max Stirner as a critique of modernity: between dialectic of enlightenment and radical critique of reason

Otenio, Erinson Cardoso 03 May 2013 (has links)
Este trabalho teve por propósito abordar a filosofia de Max Stirner sob a perspectiva de que em seus textos os elementos delineadores do discurso filosófico moderno, dialética do esclarecimento e crítica radical da razão, convergem em uma crítica peculiar da modernidade em seu todo. Pode-se dizer que se, por um lado, tal crítica se encontra em continuidade com a filosofia jovem hegeliana, por outro, apresenta-se enquanto uma espécie de culminação antitética da mesma, colocando-se assim como que ao lado da tradição da crítica radical da razão que remonta a Nietzsche. Segundo essa nossa proposta interpretativa, aí se esboçaria um discurso filosófico da modernidade cuja peculiaridade seria de ora se assemelhar a uma, ora a outra forma de crítica que é feita à racionalidade centrada no sujeito. A análise dos textos de Stirner que então aqui se propõe visa mostrar como tal discurso se constitui e como o filósofo tem a intenção de levá-lo a um ponto culminante de onde não pode prosseguir seu rumo sem negar seus pressupostos. Isso demonstraria que a filosofia stirneriana não participa do discurso filosófico da modernidade como uma tentativa fracassada de sair dele, senão que o afirmaria enquanto momento necessário capaz de nos colocar diante de um novo limiar histórico. A crítica da modernidade que Stirner realiza quer assim, a um só tempo, ser a realização da filosofia moderna, pelas mostras que dá de sua fidelidade ao paradigma da filosofia do sujeito, e sua negação, ao apresentar o niilismo como a sua verdade. Nesse sentido, ela também seria antimoderna, na medida em que só pode se afirmar (paradoxalmente) em função da negação do próprio paradigma a que ainda se encontra vinculada, mas como sua expressão última que se nega ao se autodissolver, revelando, destarte, o único (o nada) como passagem para o absolutamente outro da modernidade. / The purpose of this study was to discuss Max Stirners philosophy from a perspective in which, in his works, the defining elements of modern philosophical discourse, \"dialectic of enlightenment\" and \"radical critique of reason\", converge in a peculiar critique of modernity as a whole. If, on the one hand, this criticism is in continuity with the young Hegelian philosophy, on the other hand, it presents itself as a kind of antithetical completion of this philosophy, placing itself alongside the tradition of radical critique of reason that goes back to Nietzsche. According to this interpretative proposal, it would be outlined a \"philosophical discourse of modernity\" whose peculiarity would be precisely to resemble sometimes one, sometimes the other form of critique that is made to this subject-centered rationality. The analysis of Stirnerian texts that is proposed here, then, aims to show how such discourse constitutes itself and how the philosopher intends to take it to a climax where it cannot continue its original course without denying its assumptions. This would demonstrate that the Stirnerian philosophy does not participate in philosophical discourse of modernity as a \"failed attempt\" to leave it but as a necessary moment, capable of putting ourselves to face a new historical threshold. In this way, it is assumed that the critique of modernity performed by Stirner wants to be at the same time the realization of modern philosophy which can be noted by his allegiance to the paradigm of the philosophy of the subject , and its denial by presenting nihilism as its truth. In this sense, it would also be anti-modern, because it can only affirm itself (paradoxically) on account of a disavowal of the paradigm with which it is committed, though as its ultimate expression, an expression that deny itself when it self dissolves, thus revealing the unique one (the nothing) as a passage to the absolute other of modernity.
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Indústria cultural em Theodor Adorno: das primeiras análises sobre a mercantilização da cultura nos anos 1930 à formulação do conceito em 1947 / Culture industry in Theodor Adorno: from the first analyzes on culture commodification in the 1930s to the formulation of the concept in 1947

Maysa Ciarlariello Cunha Rodrigues 23 February 2015 (has links)
Este trabalho tem por objetivo investigar as análises de Theodor Adorno sobre a mercantilização da cultura a partir da década de 1930, com o intuito de compreender como o conceito de indústria cultural foi sendo esboçado na obra do autor antes de ganhar sua formulação mais conhecida em Dialética do Esclarecimento, escrita em parceira com Max Horkheimer, publicada em 1944 em versão prelimitar e em 1947, na formatação definitiva. Intenciona-se demonstrar que indústria cultural decorre de um programa de pesquisa e reflexão anterior à Dialética do Esclarecimento, voltado para a compreensão da articulação de aspectos econômicos com o âmbito psicológico e cultural que são sintetizados de forma singular no conceito. As reflexões de Adorno, por sua vez, representam uma apropriação particular de influências marxistas, freudianas e weberianas, bem como leituras de Walter Benjamin e de Max Horkheimer. / This study aimed to investigate the analysis of Theodor Adorno on the commodification of culture starting from the 1930s, in order to understand how the concept of culture industry was being sketched in the author\'s work before obtaining its best known formulation as published in Dialectic of Enlightenment, written in partnership with Max Horkheimer, in 1944 in a preliminary version and in 1947, in its final formatting. Our intention is to demonstrate that culture industry originates from a program of research and reflection prior to Dialectic of Enlightenment, pursuing the understanding of the articulation between economics and psychological and cultural, that are synthesized in a unique way in the concept. Adorno\'s reflections, in turn, represents a particular appropriation of Marxist, Freudian and Weberian influences, as well as readings of Walter Benjamin and Max Horkheimer.
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Do capitalismo monopolista ao processo civilizatório: a crítica da dominação nos debates no Instituto de Pesquisa Social no início da década de 40 e na elaboração da Dialética do esclarecimento / From monopoly capitalism to the process of civilization: the critique of domination in the debates at the Institute of Social Research in the beginning of the 1940s and in the elaboration of the Dialectic of Enlightenment

Regatieri, Ricardo Pagliuso 18 August 2015 (has links)
A presente tese trata de discussões que ocorreram no âmbito do Instituto de Pesquisa Social em seu exílio nos Estados Unidos na primeira metade da década de 1940. O trabalho segue a constituição da crítica do capitalismo monopolista de Horkheimer e Adorno a partir de um debate sobre o nacional-socialismo organizado pelo Instituto na Universidade de Columbia em 1941, do qual tomaram parte Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland e Herbert Marcuse. Nesse percurso, a abordagem da sociedade monopolista do capitalismo tardio por Horkheimer e Adorno se alia a uma crítica do processo civilizatório. A confluência da crítica do presente histórico com a crítica da civilização vai encontrar seu ápice na Dialética do Esclarecimento, livro em coautoria concluído em 1944. Encarando o livro como uma resposta ao debate de Columbia, a tese reconstrói este último e, na sequência, procura estabelecer mediações entre ele e a produção de Horkheimer e Adorno até a Dialética do Esclarecimento, analisando as transformações que se operaram e as novas determinações que ganharam lugar na trajetória intelectual dos dois autores nesse período. / This dissertation deals with discussions that took place at the Institute of Social Research during its exile in the United States in the first half of the 1940\'s. By approaching a debate on National Socialism organized by the Institute at Columbia University in 1941 attended by Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland and Herbert Marcuse , it tracks the formation of Horkheimer and Adornos critique of monopoly capitalism. As the dissertation shows, the approach of monopolistic society adopted by Horkheimer and Adorno fuses with a critique of the process of civilization. The conflation of the critique of historical present with the critique of civilization culminates in the Dialectic of Enlightenment, a jointly authored book that was concluded in 1944. By viewing this work as an answer to the Columbia debate, the dissertation reconstructs the debate and, furthermore, seeks to establish mediations between it and Horkheimer and Adornos theoretical output up to and including the Dialectic of Enlightenment. The dissertation analyzes the transformations that occurred as well as new determinations that emerged in the intellectual trajectory of the two authors during this period.
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Esclarecimento, semiformação e a liquidação do indivíduo

Junkes, Delcio 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2689.pdf: 396174 bytes, checksum: f888e41cbed32175e9911dd9f3b9ef3e (MD5) Previous issue date: 2008-02-27 / The project of enlightenment (Aufklärung) was to disenchant the world, replacing the myths and the imagination by the knowledge. This process is essential for the human being can achieve the autonomy. But instead of conducting the individual to autonomy, as it was thought in the Illuminist project, the enlightenment disembogued into a process of semi-formation that causes the loss of identity and cancellation of the individual, approaching humanity to a totalitarian system. As Adorno and Horkheimer said at the preface of the Dialectic of Enlightenment: "Not harbour any doubt - and so our petitio principii lies - that the freedom in society is inseparable from thinking enlightenment." The progress of rational enlightenment over its development process is gradually creating serious obstacles to the construction of autonomy, or even denying this possibility, when giving priority only to the technical and scientific aspects of the reason (instrumental reason). This is due in large part to the action of the cultural industry, officer semi-formation. The intention of this work, which has its theoretical foundation in the philosophy of Critical theory, especially in the thought of Theodor Adorno, is to search in culture and art the elements that could annul the semi-formation, and help in the construction of identity and autonomy of individuals, rescuing the potential and emancipating of the enlightenment. / O projeto do esclarecimento (Aufklärung) era desencantar o mundo, substituir os mitos e a imaginação pelo saber. Esse processo é fundamental para que o ser humano possa atingir a autonomia. Porém o esclarecimento ao invés de conduzir o indivíduo à autonomia, como era imaginado no projeto iluminista, desembocou num processo de semiformação que provoca a perda da identidade e a anulação do indivíduo, aproximando a humanidade cada vez mais de um sistema totalitário. Como afirmaram Adorno e Horkheimer logo no prefácio da Dialética do esclarecimento: Não alimentamos dúvida nenhuma e nisso reside nossa petitio principii de que a liberdade na sociedade é inseparável do pensamento esclarecedor. O progresso do esclarecimento racional longo de seu processo de desenvolvimento vem gradativamente criando sérios obstáculos à construção da autonomia, ou até mesmo negando essa possibilidade, ao priorizar somente os aspectos técnicos e científicos da razão (razão instrumental). Isso se deve em grande parte à ação da indústria cultural, principal agente da semiformação. A proposta apresentada por este trabalho, que tem sua fundamentação teórica na filosofia da Teoria crítica, especialmente no pensamento de Theodor Adorno, é buscar na cultura e na arte elementos que possam anular a semiformação e que auxiliem na construção da identidade e autonomia dos indivíduos, resgatando o potencial e emancipador do esclarecimento.
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Max Stirner como crítico da modernidade: entre dialética do esclarecimento e crítica radical da razão / Max Stirner as a critique of modernity: between dialectic of enlightenment and radical critique of reason

Erinson Cardoso Otenio 03 May 2013 (has links)
Este trabalho teve por propósito abordar a filosofia de Max Stirner sob a perspectiva de que em seus textos os elementos delineadores do discurso filosófico moderno, dialética do esclarecimento e crítica radical da razão, convergem em uma crítica peculiar da modernidade em seu todo. Pode-se dizer que se, por um lado, tal crítica se encontra em continuidade com a filosofia jovem hegeliana, por outro, apresenta-se enquanto uma espécie de culminação antitética da mesma, colocando-se assim como que ao lado da tradição da crítica radical da razão que remonta a Nietzsche. Segundo essa nossa proposta interpretativa, aí se esboçaria um discurso filosófico da modernidade cuja peculiaridade seria de ora se assemelhar a uma, ora a outra forma de crítica que é feita à racionalidade centrada no sujeito. A análise dos textos de Stirner que então aqui se propõe visa mostrar como tal discurso se constitui e como o filósofo tem a intenção de levá-lo a um ponto culminante de onde não pode prosseguir seu rumo sem negar seus pressupostos. Isso demonstraria que a filosofia stirneriana não participa do discurso filosófico da modernidade como uma tentativa fracassada de sair dele, senão que o afirmaria enquanto momento necessário capaz de nos colocar diante de um novo limiar histórico. A crítica da modernidade que Stirner realiza quer assim, a um só tempo, ser a realização da filosofia moderna, pelas mostras que dá de sua fidelidade ao paradigma da filosofia do sujeito, e sua negação, ao apresentar o niilismo como a sua verdade. Nesse sentido, ela também seria antimoderna, na medida em que só pode se afirmar (paradoxalmente) em função da negação do próprio paradigma a que ainda se encontra vinculada, mas como sua expressão última que se nega ao se autodissolver, revelando, destarte, o único (o nada) como passagem para o absolutamente outro da modernidade. / The purpose of this study was to discuss Max Stirners philosophy from a perspective in which, in his works, the defining elements of modern philosophical discourse, \"dialectic of enlightenment\" and \"radical critique of reason\", converge in a peculiar critique of modernity as a whole. If, on the one hand, this criticism is in continuity with the young Hegelian philosophy, on the other hand, it presents itself as a kind of antithetical completion of this philosophy, placing itself alongside the tradition of radical critique of reason that goes back to Nietzsche. According to this interpretative proposal, it would be outlined a \"philosophical discourse of modernity\" whose peculiarity would be precisely to resemble sometimes one, sometimes the other form of critique that is made to this subject-centered rationality. The analysis of Stirnerian texts that is proposed here, then, aims to show how such discourse constitutes itself and how the philosopher intends to take it to a climax where it cannot continue its original course without denying its assumptions. This would demonstrate that the Stirnerian philosophy does not participate in philosophical discourse of modernity as a \"failed attempt\" to leave it but as a necessary moment, capable of putting ourselves to face a new historical threshold. In this way, it is assumed that the critique of modernity performed by Stirner wants to be at the same time the realization of modern philosophy which can be noted by his allegiance to the paradigm of the philosophy of the subject , and its denial by presenting nihilism as its truth. In this sense, it would also be anti-modern, because it can only affirm itself (paradoxically) on account of a disavowal of the paradigm with which it is committed, though as its ultimate expression, an expression that deny itself when it self dissolves, thus revealing the unique one (the nothing) as a passage to the absolute other of modernity.

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