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Estudo complementar da glicose-6-fosfato desidrogenase eritrocitária do marsupial brasileiro  Didelphis marsupialis / Complementary study of glucose-6-phosphate dehydrogenase erythrocyte of brazilian marsupial Didelphis marsupialis

Sheila Serra Vieira Pinto 18 February 2009 (has links)
Sabe-se que a atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase eritrocitária do marsupial brasileiro Didelphis marsupialis é cerca de 15 a 20 vezes a encontrada nos eritrócitos humanos. Pretendendo-se investigar se esta hiperatividade também se encontra ou não aumentada nas outras enzimas eritrocitárias, levou-se a efeito a dosagem das atividades das enzimas glicolíticas bem de outras enzimas relacionadas ao metabolismo óxido-redutor do eritrócito do marsupial. Alguns dados bioquímicos sorológicos, hematológicos e imunológicos foram também obtidos. Assim sendo, as seguintes enzimas eritrocitárias foram estudadas: hexoquinase, glicose fosfato isomerase, fosfofrutoquinase, aldolase, triose fosfato isomerase, gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase, fosfogliceratoquinase, difosfoglicerato mutase, monofosfoglicerato mutase, enolase, piruvato quinase, lactato desidrogenase, glicose-6-fosfato desidrogenase, 6-fosfogliconato desidrogenase, glutationa redutase, glutationa peroxidase, glutationa S-transferase, nicotinamida adenina dinucleotideo fosfato diaforase, nicotinamida adenina dinucleotideo meta-hemoglobina redutase, superóxido dismutase, aspartato aminotransferase, adenilato quinase, adenosina desaminase e acetilcolinesterase. Embora a maioria das enzimas estudadas tenham revelado atividades semelhantes às encontradas nos eritrócitos humanos, foram observados aumentos significativos da hexoquinase, piruvato quinase e glutationa S-transferase. Entretanto, a atividade da glutationa peroxidase apresentou grande aumento de atividade, cerca de dez a doze vezes a encontrada nos eritrócitos humanos, talvez agindo em conjunto com a hiperatividade da glicose-6-fosfato desidrogenase da ordem de dez a quinze vezes já descrita nos eritrócitos humanos / It is known that erythrocyte glucose-6-phosphate dehydrogenase specific activity of Didelphis marsupialis is about 15-20 times higher than human red cells. In order to investigate whether this hyperactivity is extended or not to other red cell enzymes, it was proposed to ascertain the activity of the glycolytic enzymes as well as other related to the redox metabolism of the opossum erythrocyte. Some biochemical, hematological and immunological data were also assayed as well. That being so, the following red cell enzymes were assayed: hexokinase, glucose phosphate isomerase, phosphofructokinase, aldolase, triose phosphate isomerase, glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, phosphoglycerate kinase, diphosphoglycerate mutase, monophosphoglycerate mutase, enolase, pyruvate kinase, lactate dehydrogenase, glucose-6-phosphate dehydrogenase, 6-phosphogluconate dehydrogenase, glutathione reductase, glutathione peroxidase, glutathione S-transferase, nicotinamide adenine dinucleotide phosphate diaphorase, nicotinamide adenine dinucleotide metahemoglobin reductase, superoxide dismutase, aspartate amino-transferase, adenylate kinase, adenosine deaminase and acetylcholinesterase . Although most of the enzymatic activities disclosed to be similar to humans, some enzymes exhibited high activities as the hexokinase, pyruvate kinase and glutathione-S-transferase, about three to four times in relation to human. However the glutathione peroxidase presented overwhelming activity, at the order of ten-twelve times the human enzyme, perhaps working together the glucose-6-phosphate dehydrogenase hyperactivity at the order of ten-fifteen times already described in the marsupial erythrocytes
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Identificação molecular e perfil sorológico de Leptospira spp. isolada de gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) no sul do Brasil / Molecular identification and serological profile of Leptospira spp. isolated of white-eared-opossum (Didelphis albiventris) in South of Brazil

Jorge, Sérgio 20 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_sergio_jorge.pdf: 980348 bytes, checksum: 9e56cf9be902454868ace419c988ca33 (MD5) Previous issue date: 2009-07-20 / Leptospirosis is a zoonotic disease that occurs all over the world, particularly in developing countries, caused by bacteria of the genus Leptospira. Several marsupial species are considered susceptible to infection caused by a wide variety of Leptospira serovars, acting as reservoirs. In this work were collected serum and urine samples of 33 White-eared opossum, trapped within distinct locations of Capão do Leão and Pelotas cities, in the South of Brazil, aiming to detect antibodies and to isolate leptospires. Serum samples were screened against a panel of 58 Leptospira spp and Leptonema illini serovars using the microscopic agglutination test (MAT). To attempt isolation, urine samples from all animals were inoculated in culture medium.EMJH enriched with 10% of supplement Difco® One pathogenic serovar was isolated after two months of inoculation, and is first isolate the country for this animal species and was characterized by PCR using primers for 16S and Lipl32 genes. The technique of partial sequencing of the rpoB gene was used to identify the genomic specie. The isolated strain belongs to the specie L. borgpetersenii, which along with L .interrogans are the main cause disease in humans. The isolate, was tested on MAT using dog, cattle and human sera. Cut off titer of 50 was used for domestic animal sera and 25 for human and opossum sera. Both human and animal sera presented agglutination on MAT to isolated strain corresponding to 3.3% (2/60), 28.33% (17/60) and 1.67% (1/60) in human, dog and cattle sera, respectively. The opossum sera presented 36.36% (12/33) of reaction. These findings suggest a probable white-eared opossum role in the maintenance of pathogenic Leptospira on the environment since low titer sera and urine elimination were observed. These animals could be important reservoirs of Leptospira serovars for human and domestic animals. / A Leptospirose é uma antropozoonose de ocorrência mundial, particularmente nos países em desenvolvimento, causada por bactérias do gênero Leptospira. Várias espécies de marsupiais e didelfídeos são consideradas suscetíveis a infecção causada por uma grande variedade de sorovares patogênicos de Leptospira spp. tendo sido considerados possíveis hospedeiros deste agente. Neste trabalho foram coletadas amostras de soro e urina de 33 gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), capturados em diferentes regiões dos municípios do Capão do Leão e Pelotas, no sul do Brasil, com o objetivo de detectar anticorpos e isolar leptospiras. As amostras de soro foram testadas por aglutinação microscópica (MAT), utilizando 58 sorovares de Leptospira spp. e 1 de Leptonema. Para o isolamento, amostras de urina foram inoculadas em meio de cultura EMJH enriquecido com 10% de suplemento Difco®. Um sorovar patogênico foi obtido da urina, sendo o primeiro isolado do país para esta espécie, e foi caracterizado quanto ao gênero e patogenicidade por PCR utilizando primers para os genes 16S rDNA e Lipl32. A técnica de seqüenciamento parcial do gene rpoB foi utilizada para identificar a espécie genômica. A cepa isolada pertence à espécie L. borgpertersenii,, que juntamente com L. interrogans são as principais causadoras de doença em humanos. Anticorpos anti isolado de gambá foram avaliados em amostras sorológicas de 60 cães, 60 bovinos, 60 humanos e dos 33 gambás capturados através da MAT. Os soros humanos apresentaram reação de 3,3% (2/60), 28,33% (17/60) em soros caninos, 1,67% (1/60) em soros bovinos e 36,36% (12/33) em soros dos gambás capturados no estudo. Esses dados sugerem o envolvimento do gambá-de-orelha-branca na manutenção de leptospiras no ambiente, uma vez que estando infectados por sorovares patogênicos podem eliminar o agente pela urina e infectar direta ou indiretamente animais domésticos e conseqüentemente o homem.
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Contribuição ao estudo da distribuição geográfica e biologia do gênero Didelphis (Mammalia, Marsupialia) no estado de Minas Gerais, Brasil

Varejão, José Benedito Malta January 1981 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-09-15T23:58:16Z No. of bitstreams: 1 200795.pdf: 11906807 bytes, checksum: 4431620b426de68cc14cac3e642f6f7d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T23:58:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 200795.pdf: 11906807 bytes, checksum: 4431620b426de68cc14cac3e642f6f7d (MD5) Previous issue date: 1981 / CAPES / Indisponível.
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Comportamento postural e locomotor ao escalar de sete espécies marsupiais (Didelphimorphia) da Mata Atlântica

Antunes, Vanina Zini 10 1900 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-10-18T21:15:39Z No. of bitstreams: 1 840750.pdf: 6317284 bytes, checksum: b94fea19591f90b9cce6e2a4c020af8a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T21:15:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 840750.pdf: 6317284 bytes, checksum: b94fea19591f90b9cce6e2a4c020af8a (MD5) Previous issue date: 2003-10 / CAPES / FUJB / A utilização diversificada do estrato arbóreo pelos didelfídeos é decorrente do tamanho do corpo e de características anatômicas ou da partilha dos recursos. Essa diversificação da habilidade arborícola é pouco conhecida e seu estudo pode revelar comportamentos específicos. Neste trabalho analisou-se e comparou-se o modo de escalar suportes verticais de setes espécies: Caluromys philander (arborícola de dossel), Gracilinanus microtarsus, Micoureus travassossi, Marmosops incanus (arborícolas de sub-bosque), Didelphis aurita, Philander frenatus (semi-terrestres) e Metachirus nudicaudatus (terrestre). Esperava-se encontrar diferenças nas estratégias de locomoção relacionadas ao estrato vertical utilizado e à velocidade atingida. Os animais foram capturados em áreas de Mata Atlântica, RJ, e removidos. Em laboratório, realizaram-se testes locomotores em cordas de nylon, dispostas verticalmente, com três diâmetros. Os testes foram gravados em vídeo e as imagens digitalizadas para análise do modo de escalar. Com diagramas de locomoção e análise quadro a quadro da imagem, selecionou-se o animal mais veloz e com postura típica da espécie. Para a comparação entre diferentes velocidades, selecionou-se um ciclo de passada de dois indivíduos (um com velocidade mínima, e outro, máxima) de cada espécie, nos três suportes. Classificou-se a passada com gráfico de locomoção. Os arborícolas apresentaram movimentação dos membros característica de trote, diferente das demais espécies e mantiveram-se afastados da corda. M. incanus e P. frenatus alteraram a passada ao diminuir a velocidade, e passaram de dois para três apoios. A cauda não foi utilizada na escalada. Portanto, pode-se concluir que os arborícolas têm maior estabilidade e desenvoltura ao escalar, por conseguirem atingir alta velocidade com dois apoios e manterem-se afastados do suporte. / The stratification of didelphids on the arboreal strata seem to be related to their body size, anatomical differences and resources partitioning. Researches on their arboreal ability are still lacking and they could reveal specifics behaviors. ln this study was investigated climbing gait on vertical supports of seven species: Caluromys philander (canopy arboreal), Gracilinanus microtarsus, Micoureus travassossi, Marmosops incanus (understory arboreal), Didelphis aurita, Philander frenatus (semi-terrestrials) e Metachirus nudicaudatus (terrestrial). It was expected distinct locomotion strategies related to the arboreal stratum utilized and to the reached speed. The animais were trapped in Atlantic forest areas, RJ, and removed. At the laboratory, locomotory tests were applied with vertically nylon ropes with three diameters. These tests were filmed and the images digitized for climbing analysis. Gait diagrams and a frame-by-frame analysis were made to select the individual with the fast gait sequence and a typical climbing posture of its species. To compare differences according to speeds, a gait sequence from two individuais were selected (one in the minimum other in the maximum speed) of each species, on the three ropes. Locomotion graph was used to classify the gait sequences. The arboreal species moved their limbs like a trot, been different from the other species and maintained their body far off the rope. M. incanus and P. frenatus altered their gait sequences with the speed reduction, and relied on three limbs. The tail was not useful for climbing. Thus, arboreal species had more stability and agility climbing, for been able to reach high speed with two support limbs and maintain their body far off the rope.
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Uso do espaço por Gracilinanus agilis (Didelphimorphia) e Wiedomys pyrrhorhinus (Rodentia) em área de caatinga no alto sertão sergipano

Cruz, Arthur Oliveira da 24 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Studies on communities of small mammals (rodents and marsupials) show different patterns on both selection and use of space in relation to diet, age, and seasonality, among others. To evaluate these standards, spool-and-line technique can provide information about the movement, vertical stratification and the use of shelters and nests by animals. The aim of this study was to evaluate the usage area and selection of microhabitat by Gracilinanus agilis (Didelphimorphia) and Wiedomys pyrrhorhinus (Rodentia) in Monumento Natural Grota do Angico (MNGA), between the cities of Canindé de São Francisco and Poço Redondo, both in Sergipe state. The study was conducted by using Sherman traps to capture the animals, and spool-and-line technique to characterize the movement of these animals in two areas of shrub caatinga vegetation of MNGA, between December/2014 and September/2015. For each individual, data were obtained on the daily home range (AUD), tortuosity of the movement (TORT), index of vertical use (VU) and ground use (%SOLO). The sample for microhabitat selection and availability was performed with ground and canopy cover data and vertical foliar obstruction only to dry period. We evaluated 44 routes (27 G. agilis and 17 W. pyrrhorhinus) representing 2451.42 m of traced line. No differences were found in the movement variables between the dry and rainy seasons for both species (p> 0.0919). Males and females of G. agilis and W. pyrrhorhinus also did not show difference for these variables (p> 0.0643). Comparing the two species, the only difference was on the vertical use (p = 0.0050). Only W. pyrrhorhinus females showed microhabitat selection during daily movement (p <0.0001). Regarding the daily home range (AUD), G. agilis presented, in general, a larger area than W. pyrrhorhinus. Low values of tortuosity (TORT) could be associated with the low population density of these species in the area. The difference in the vertical use (VU) was expected since G. agilis is reported as a scansorial species while W. pyrrhorhinus is preferably arboreal. In general, the absence of habitat selection by sampled environmental variables suggests that G. agilis and W. pyrrhorhinus may be performing this selection on the mesohabitat scale. / Estudos sobre comunidades de pequenos mamíferos (roedores e marsupiais) demonstram diferentes padrões na utilização e seleção do espaço em relação à dieta, idade e sazonalidade, entre outros. Para avaliar estes padrões, a utilização de carretéis de rastreamento pode fornecer informações sobre a movimentação, estratificação vertical e o uso de abrigos e ninhos pelos animais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a área de uso e seleção de microhabitat por Gracilinanus agilis (Didelphimorphia) e Wiedomys pyrrhorhinus (Rodentia) no Monumento Natural Grota do Angico (MNGA), entre os municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo em Sergipe. O estudo foi conduzido através da utilização de armadilhas Sherman, para a captura dos indivíduos, e de carretéis de rastreamento para a caracterização do movimento desses animais em duas áreas de caatinga arbustiva arbórea do MNGA entre dezembro/2014 e setembro/2015. Foram obtidos dados sobre a área de uso diário (AUD), tortuosidade do movimento (TORT), uso do estrato vertical (VU) e uso do solo (%SOLO) para cada indivíduo. A amostragem da seleção e disponibilidade de microhabitat foi realizada com dados de cobertura do solo e de copa e obstrução foliar vertical apenas para a seca. Foram avaliados 44 trajetos (27 de G. agilis e 17 de W. pyrrhorhinus), totalizando 2.451,42 m de linha rastreada. Não foram encontradas diferenças nas variáveis de movimento entre as estações seca e chuvosa para as duas espécies (p>0,0919). Machos e fêmeas de G. agilis e de W. pyrrhorhinus também não apresentaram diferenciação nessas variáveis (p>0,0643). Comparando-se as duas espécies, houve diferença apenas no uso do estrato vertical (p=0,0050). Apenas as fêmeas de W. pyrrhorhinus evidenciaram selecionar o microhabitat durante o movimento diário (p<0,0001). Em relação ao tamanho da área de uso (AUD), G. agilis apresentou, no geral, uma área maior que W. pyrrhorhinus. Baixos valores de tortuosidade (TORT) encontrados podem ser associados à baixa densidade populacional dessas espécies na área. A diferença na utilização do estrato vertical (VU) era esperada, uma vez que G. agilis é reportado como uma espécie escansorial enquanto W. pyrrhorhinus é preferencialmente arborícola. A ausência, no geral, de seleção do habitat pelas variáveis ambientais amostradas sugere que G. agilis e W. pyrrhorhinus podem estar realizando essa seleção na escala de mesohabitat.
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Ecologia populacional de pequenos mamíferos e o parasitismo por Trypanosoma cruzi em uma área rural do estado do Rio de Janeiro

Portugal, Luciana Galdino January 2009 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-06-04T13:19:24Z No. of bitstreams: 1 luciana_g_portugal_ioc_bp_0019_2009.pdf: 1548127 bytes, checksum: 8942d79125d2358e00f75100870c51fe (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-04T13:19:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luciana_g_portugal_ioc_bp_0019_2009.pdf: 1548127 bytes, checksum: 8942d79125d2358e00f75100870c51fe (MD5) Previous issue date: 2009 / Instituto Oswaldo Cruz, CNPq, PAPES III / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de janeiro, RJ, Brasil / Este trabalho determinou o perfil de infecção natural, ao longo do tempo, do Trypanosoma cruzi nos marsupiais Didelphis aurita e Philander frenatus e nos roedores Nectomys squamipes, Akodon cursor e Oligoryzomys nigripes no Município de Sumidouro, RJ. O diagnóstico parasitológico, obtido através de hemocultivos, e as prevalências sorológicas, obtidas através de Imunoflorescência Indireta, foram analisadas e correlacionadas com os dados populacionais, biológicos e de habitat dos hospedeiros, e com as variáveis ambientais e de composição de fauna da área. As dinâmicas populacionais dos pequenos mamíferos seguiram os padrões observados para as espécies neotropicais, estando relacionadas às suas estratégias reprodutivas, sendo estacional para os marsupiais e oportunista para os roedores. Apesar da degradação ambiental, os marsupiais e roedores apresentaram preferências por microhabitats específicos dentro da área de captura. Nenhuma amostra proveniente dos roedores foi positiva no hemocultivo, nem na análise sorológica. Na análise parasitológica dos marsupiais, 5% dos hemocultivos foram positivos, enquanto que na sorologia, a prevalência variou de 20% a 60% para D. aurita e 0% e 67,5% para P. frenatus. Através das taxas de infecção, não foram encontradas relações entre o parasitismo e a riqueza ou diversidade de mamíferos da área de estudo. Não houve diferença entre o habitat de animais infectados e não infectados. Não houve diferença entre machos e fêmeas infectados. O parasitismo por T. cruzi não afetou a biologia dos seus hospedeiros nem suas dinâmicas populacionais neste cenário de transmissão do parasito. Assim, foi verificada a existência de um ciclo de transmissão de T. cruzi na área, com ausência de participação dos roedores. Os marsupiais atuaram como hospedeiros mantenedores nas duas áreas de estudo, devido às evidências sorológicas e as baixas parasitemias. É possível que outras espécies de mamíferos estejam atuando na área como hospedeiros mantenedores ou amplificadores da infecção, como o furão Galictis cf. Cuja, que foi a primeira espécies capturada com infecção natural por T. cruzi na área. Concluímos que o ciclo de transmissão do T. cruzi nesta região apresentou um perfil de parasitemia sub-patente nas espécies marsupiais, caracterizada apenas pelo diagnóstico sorológico, e uma continuidade de transmissão ao longo de todo o ano nas duas áreas, observada através das conversões sorológicas. / The aim of this study was to understand the natural infection dynamic by Trypanosoma cruzi in the marsupials Didelphis aurita and Philander frenatus and the rodents Nectomys squamipes, Akodon cursor and Oligorysomys nigripes in order to along time, in Sumidouro Municipality, Rio de Janeiro State. The parasitological diagnose obtained from Haemoculture and the Serological prevalence obtained from Immunofluorescense assay were analyzed and correlated with the population dynamics of the hosts, their habitat and biological factors, and also with environment variables and species composition of the study area. The population dynamics of the small mammals followed the patterns observed for Neotropical species, showing a relation with the reproductive strategies, which was seasonal for the marsupials and opportunist for the rodents. Despite of the environment degradation, the marsupials and rodents presented preference for specifics microhabitats in the study area. No rodent was positive neither in the haemoculture nor in serology for T. cruzi infection. In the parasitological analysis of the marsupials, 5% of the haemocultures were positive while the prevalence using serology ranged from 20% to 60% for D. aurita and from 0% to 67,5% for P. frenatus. No relation was found between parasitism and richness and diversity of mammals’ species. Marsupials’ habitats were more related to triatomines’ habitat than the rodents’ habitat. No difference was observed between males and females infected animals. The parasitism of T. cruzi did not affect the biology of the hosts, neither their population dynamics in this scenario of transmission. Thus, a transmission cycle of T. cruzi was confirmed in the study area, and the rodents’ species were not participating in the transmission. The marsupials D.aurita and P. frenatus acted in this scenario as maintaining hosts in both study areas, due to the serological evidences and low parasitemia. It is possible that other mammal species are participating in this cycle as maintaining or amplifier hosts, for example the ferret Galictis cf. cuja. In conclusion, the profile of the transmission cycle of T. cruzi in this area was a sub-patent parasitemia in the marsupials, evidenced only by serologic results, and there is continuity in the parasite transmission throughout the year in the two study areas, observed in the serologic conversions.

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