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Continuidades e rupturas no mercado da diferença : o caso da World MusicMenezes, Pedro Martins de 05 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-16T12:04:02Z
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2015_PedroMartinsMenezes.pdf: 1916318 bytes, checksum: 0937b8e16fd75bf8dee67d94c58a0f18 (MD5) / A história do conceito de diferença se divide em dois períodos: período exótico-colonial e período da diversidade-global. O primeiro se caracteriza por uma época violenta em que o conceito de diferença se interessou pelas ideias universais de unidade, homogeneidade, pureza e absolutismo. Já o segundo diz respeito a um momento em que se pregou a tolerância e a noção de diferença se aproximou das ideias particulares de multiplicidade, heterogeneidade, hibridismo e relativismo. Debruçando-se sobre essa passagem, o objetivo dessa dissertação é entender que relação se estabelece entre os dois períodos do conceito de diferença: continuidade ou ruptura? Ou seja, intenta-se aqui perceber se exótico-colonial e diversidade-global são momentos iguais ou opostos. O objeto onde se buscou uma resposta para essa pergunta foi a World Music: rótulo criado em 1987 por gravadoras inglesas que se refere à produção musical de países não-ocidentais com o objetivo de apresentá-la para o público ocidental. Sendo um estilo que tematiza não-ocidentais, mas criado por e para ocidentais, pode-se dizer que a World Music se interessa pela diferença. Mas qual conceito de diferença a World Music busca: o do período exótico-colonial ou o do período da diversidade-global? O estilo nasceu no segundo momento, portanto, se usa a ideia de diferença do primeiro, tem-se um indicativo de que há uma continuidade entre eles. Inversamente, se o rótulo evoca a noção de diferença do segundo, pode-se supor que uma ruptura se inscreve entre os dois. Por esse motivo, a World Music se configura como um bom laboratório para chegarmos a uma resposta para a nossa pergunta. O texto que se segue é dividido em duas partes: na primeira é feito um resgate histórico do conceito de diferença, mostrando como essa noção passa de um período exótico-colonial para outro de diversidade-global. Na segunda se analisa o campo da World Music com o intuito de descobrir se o estilo adota a diferença do exótico-colonial, sugerindo a continuidade dos períodos, ou se abraça a diferença da diversidade-global em que nasceu, levando-nos a crer que há uma ruptura entre eles. No final, chega-se a conclusão de que a World Music cria uma ambivalência entre os dois períodos do conceito de diferença, mostrando que entre exótico-colonial e diversidade-global há tanto continuidade quanto ruptura. / We can divide the history of the concept of difference in two periods: the colonial-exotic and the global-diversity. The former refers to a time of violence in which the concept of difference was related to the universal ideas of unity, homogeneity, purity, and absolutism. The later stands for a time in which those interested in the concept also advocated for tolerance, thus the concept became close to the particular ideas of multiplicity, heterogeneity, hybridism and relativism. Having this passage in mind, this work aims at understanding the relation between those two periods: is it a continuous movement or is it marked by discontinuities? That is, we intend here to find out if colonial-exotic and global-diversity are the same or opposite. To answer this question, we took World Music as an object of research: genre invented in 1987 by British labels that addresses the musical production of non-western countries. The objective of this name was to make this production consumable by western public. Since it is a genre that thematizes non-westerns, but created by and to westerns, we can say that World Music is interested in difference. But what concept of difference underlies World Music: the exotic-colonial or the global-diversity? The genre was born in the second moment, therefore, if it uses the idea of difference of the first, we can say there is a continuity between them. But if the genre evokes the notion of difference present in the second, we can suppose a discontinuity in this movement. This text consists of two parts: the first draws a historical sketch of the concept of difference. The second analyses the World Music field, aiming to know if the genre adopts the colonial-exotic difference, suggesting the continuity of the periods, or if embraces the global-diversity difference in where it was born, making us believe that there is a discontinuity between them. In the end, we conclude that World Music makes an ambivalence between the two periods of the concept of difference, showing that between colonial-exotic and global diversity there is continuity and discontinuity.
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Equações de diferenças, caos e fractaisMorais, Leonardo January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Matemática, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Neste trabalho abordamos equações de diferenças, caos e fractais, mostrando que esses assuntos podem ser trabalhados de forma elementar com alunos do ensino básico. A partir de estudos sobre sistemas dinâmicos discretos e a utilização de softwares matemáticos foram construídas atividades de forma a trabalhar diversos conceitos como, mapas unidimensionais lineares, iteração, representação gráfica, pontos fixos e estabilidade desses pontos. Em seguida, com a utilização do mapa logístico, estudamos mapas unidimensionais não lineares mostrando que estes podem evoluir para o caos. No segundo capítulo abordamos o tema fractais mostrando que essa geometria é uma ferramenta importante para o estudo de diversos conteúdos matemáticos no ensino básico.<br> / Abstract : In this work, we address differences equations, chaos and fractals, showing that these topics can be introduced in an elementary level to high school students. Based on studies about discrete dynamics systems and the use of mathematics softwares, we developed several activities in order to deal with concepts as, linear one-dimensional maps, iterations, fixed points and stability. Next, throughout the logistic map, we study nonlinear systems, showing that they can evolve to chaos. In the second chapter we present a study on fractals, showing that such geometry is an important tool for to study of several mathematical concepts.
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Atuação transitiva de um grupo de Lie definida pela sua equação diferencialSantinho, Miriam Sampieri 17 July 2018 (has links)
Orientador : Eduardo Sebastiani Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matematica, Estatistica e Computação Científica / Made available in DSpace on 2018-07-17T05:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1979 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Matemática
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A tolerância como paradigma antropológico : contributo para a construção de uma filosofia da educaçãoCosta, Maria Guilhermina Guedes Maia da January 1999 (has links)
O nosso trabalho pretende defender que a noção de tolerância se situa na relação entre a identidade e a diferença. Partimos da ideia de que a exigência de identidade não pode implicar o aniquilamento do diferente, sendo, pelo contrário, a verdadeira identidade aquela que o promove, assumindo-o e respeitando-o como tal. Entendemos ter encontrado o fundamento da nossa tese na obra de Pierre-Jean Labanière "le Discours de L'Altérité", onde o autor substitui a alteridade da diferença por uma alteridade da relação ao recusar a abstracção redutora do universal relativamente ao particular através da noção de unidade plural. Ao defendermos a tolerância como paradigma antropológico, julgamos fundamental colocar a problemática dos Direitos do Homem no centro da reflexão, sobre um ensino de e para a tolerância.
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DesertaçãoFarina, Juliane Tagliari January 2009 (has links)
Esta dissertação acompanha o movimento de desterritorialização realizado pela Psicologia, a partir de um encontro com a Filosofia da Diferença. Através de cenas protagonizadas pelo personagem Ela, assistimos a um processo de rachadura dos territórios aprisionantes da subjetividade contemporânea, das grandes categorias molares e das micropolíticas que os sustentam. A escrita, lugar de intensificação absoluto da imaginação, revela-se a linha de fuga que nos leva ao encontro das intensidades perversas e anômalas, produtoras dos desertos que guardam a potência de começar um novo mundo. / This paper follows the deterritorialisation movement accomplished by Psychology in its encounter with the Philosophy of Difference. Through the scenes of the character Ela, we witness a crack process of the confinement territories of contemporary subjectivity, of the large molars categories and the micropolitics that support these territories. The writing, place of absolute intensification of the imagination, is the line of flight that led us to the perverse and anomalous intensities, producing the deserts that keep the power to start a new world.
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JUVENAL PAYAYÁ E A LITERATURA DE AUTORIA INDÍGENA NO BRASILSantos, Francielle Silva January 2016 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-09T12:21:44Z
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Dissertação - Versão Final.pdf: 1416366 bytes, checksum: a288ab13167c7c4cef0bce03ebdb834f (MD5) / FAPESB / Este estudo propõe uma outra leitura para os textos literários de autoria indígena publicados no Brasil, por meio das obras do cacique Juvenal Payayá. Cujas as produções tematizam sobre os processos de retomada da terra, na construção narrativa presente nos modos indígenas de escrever sobre as suas comunidades, além de problematizar o lugar destinado à literatura produzida pelos escritores dessa vertente literária. É nesse cenário que se trava uma discussão sobre a autoria literária indígena e a sua formação, ao analisar como a produção política/literária do cacique Juvenal Payayá coloca em evidência uma literatura de autorreconhecimento, ao tempo que retoma discussões teóricas que incorporam uma autonomia literária e política, problematizando o lugar do povo Payayá na historiografia dos discursos sobre os povos indígenas e na própria história da literatura no Brasil, já que, assim como inúmeros povos indígenas no Nordeste, os Payayá passaram por vários deslocamentos territoriais em busca da sua sobrevivência. Assim, buscou-se neste percurso pensar como Juvenal Payayá inova ao deslocar a representação literária da escrita indígena consolidada no imaginário nacional como mitológica, e a ampliar os espaços destinados a esta literatura ainda vista como “menor” na contemporaneidade. Considera-se que Juvenal Payayá elucida uma outra configuração da autoria literária indígena e apresenta para seu leitor novas possibilidades temáticas, ao produzir uma literatura que aborda as cenas cotidianas sociais. Juvenal Payayá, portanto, apresenta a literatura de autoria indígena como uma reafirmação do povo Payayá, no seu reconhecimento étnico, na retomada da terra e na escrita que se expande para além da literatura mítica indígena. / This essay proposes a another reading on indigenous authorship literature published in Brazil through the production by cacique Juvenal Payayá. Whose productions thematize on the recovering process from the land, the construction of the narrative presents at the indigenous way of writing about themselves, as well as questioning the place designated to the literature produced by these authors. In this scenario, I intend to present a discussion about the indigenous authorship literature, analyzing Payayá´s literature productions. The political/literary production by Juvenal Payayá highlights a self-knowledge and simultaneously reopens theoretical discussions that incorporates a literary and political autonomy, emphasizing the Payayá Peoples’ place into the indigenous history and into the Brazilian literary history, because, just like other innumerous indigenous tribes in the Brazilian Northeast, the Payayá people dealt with several territorial displacements in order to survive. Hence, I have gotten interested throughout this path in how Juvenal Payayá innovates by dislocating the indigenous authorship literature representation which is consolidated, in general, as mythological, and designated it to places where this literature is considered “less important”. Therefore, Juvenal Payayá elucidates a new arrangement to the indigenous authorship literature and exposes to his reader new thematic possibilities when produces a literature that transforms itself into daily scenes. Thus, Payayá presents an indigenous authorship literature as a Payayá People´s reaffirmation, an ethical recognition, a recovering of the land and a written that transforms itself beyond the indigenous myth literature.
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Cultura, consumo e diferença: estudo com um grupo de surdos de Vitória-ESFonseca, Marcos Aloízio França da 03 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-03 / FAPES / Tanto pessoas diferentes, como culturas diferentes, quanto percepções diferentes produzem significados de consumo particulares, sejam esses referentes a determinado grupo de pessoas, sejam relacionados a uma cultura ou a seletividade de percepção de cada um de nós. Nessa perspectiva, cultura, consumo e diferença são analisados através de situações específicas de consumo de um grupo de surdos em Vitória-ES. Estes são, em sua maioria, alunos de graduação do curso de Letras-LIBRAS da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, cujos encontros ocorrem à distância. A busca aqui se realiza pela reflexão acerca da ausência do sentido da audição não pelas abordagens clínicas, médicas ou terapêuticas, mas se aproxima dos estudos sociais interpretativistas (THOMA, 2008; STROBEL, 2008; SÁ, 2006), com o intento de refletir sobre a surdez, em especial sobre as relações sociais e o consumo, uma vez que se entende que a sociedade é produzida culturalmente nas relações sociais. Para tal análise, decupou-se as obras de três autores que tratam do consumo por uma perspectiva antropológica, Daniel Miller (2002), Grant McCracken (2003) e Everardo Rocha (1995, 2000, 2005) e a partir deles, norteou-se a compreensão das percepções e dos significados do consumo existentes no grupo de surdos. Tal aproximação inspirou-se na perspectiva cultural proposta pelos estudos surdos; na compreensão do consumo como mediador de relações e construtor de significações; na sugestão de contato com os surdos e na obtenção e interpretação de alguns significados que surgem a partir de uma descrição densa de situações de consumo de um grupo particular a partir do ponto de vista de seus próprios membros. Nesse sentido, o campo de pesquisa se desenvolveu a partir dos eventos, encontros, discussões e passeios realizados pelo grupo de surdos. De onde foi possível vivenciar algumas situações de consumo, entre elas o uso do transporte coletivo e algumas de suas apropriações, como a utilização do passe livre e do cartão de vale transporte. Isso remete aos significados compartilhados socialmente e a partir dos que emergem pelo uso, apropriação e consumo do serviço. Demais situações de consumo serão analisadas, com o intento de buscar compreender de que forma esses consumidores forjam suas relações sociais através do consumo de bens e serviços.
Palavras-chave: cultura, consumo, diferença, surdez. / Both different people like different cultures, how different perceptions are meant for
private consumption, are those relating to a particular group of persons, whether
related to a culture or the selectivity of perception of each one of us. From this
perspective, culture, consumption and difference are analyzed through specific
situations of consumption of a group of deaf people in Vitoria-ES. This choice was
due to the absence of studies within the area of the Administration to tackle the issue
deafness, since the discussion of deafness is gaining more space, inside and outside
the academic sphere. The search is conducted here by the reflection on the absence
of the sense of hearing than by clinical approaches, or medical therapies, but
approaching the interpretive social studies (Thomas, 2008; STROBEL, 2008; SA,
2006). The intent is to understand how these consumers forge their social relations
through the consumption of goods and services. For this analysis, we carried out
bibliographic research on consumption by an anthropological perspective (ROCHA,
2000, 2005, MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). Since then, approached from the
perspective of cultural studies proposed by deaf people in the search for
understanding of consumption as a mediator of relations and constructor of
meanings. Through ethnographic inspiration to the use of direct observation and
informal interviews (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003),
the field of research grew out of events, meetings, discussions and tours of the group
of deaf . With these, we could experience some consumption situations involving the
use of public transport to the informal meetings. It was seen that social relationships
forged by the deaf and hearing subjects emerge as the key work in the construction
of the collective group. Also identified opportunities to understand the consumer
through policy approaches, medical/therapeutic, religious, and artifacts that permeate
the group studied. Left as a suggestion for future research, among others, the search
for the use of ethnography to understand consumer groups, by understanding the
relationship between deafness and specific consumer goods, besides the possibility
of using the perspectives listed in this work other situations, in order to expand the
universe of possible understanding of the deaf.
Keywords: culture, consumption, difference, deafness.
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DesertaçãoFarina, Juliane Tagliari January 2009 (has links)
Esta dissertação acompanha o movimento de desterritorialização realizado pela Psicologia, a partir de um encontro com a Filosofia da Diferença. Através de cenas protagonizadas pelo personagem Ela, assistimos a um processo de rachadura dos territórios aprisionantes da subjetividade contemporânea, das grandes categorias molares e das micropolíticas que os sustentam. A escrita, lugar de intensificação absoluto da imaginação, revela-se a linha de fuga que nos leva ao encontro das intensidades perversas e anômalas, produtoras dos desertos que guardam a potência de começar um novo mundo. / This paper follows the deterritorialisation movement accomplished by Psychology in its encounter with the Philosophy of Difference. Through the scenes of the character Ela, we witness a crack process of the confinement territories of contemporary subjectivity, of the large molars categories and the micropolitics that support these territories. The writing, place of absolute intensification of the imagination, is the line of flight that led us to the perverse and anomalous intensities, producing the deserts that keep the power to start a new world.
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Cultura, Consumo e Diferença : estudo com um grupo de surdos em Vitória-ESFonseca, Marcos Aloízio França da 03 August 2010 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-09-10T20:54:53Z
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Previous issue date: 2010 / FAPES / Tanto pessoas diferentes, como culturas diferentes, quanto percepções diferentes produzem significados de consumo particulares, sejam esses referentes a determinado grupo de pessoas, sejam relacionados a uma cultura ou a seletividade de percepção de cada um de nós. Nessa perspectiva, cultura, consumo e diferença
são analisados através de situações específicas de consumo de um grupo de surdos em Vitória-ES. Tal escolha deveu-se a ausência de estudos dentro da área da Administração que se ocupem do tema surdez, uma vez que a discussão sobre a surdez vem ganhando cada vez mais espaço, dentro e fora da esfera acadêmica. A busca aqui se realiza pela reflexão acerca da ausência do sentido da audição não pelas abordagens clínicas, médicas ou terapêuticas, mas aproximando-se dos estudos sociais interpretativistas (THOMA, 2008; STROBEL, 2008; SÁ, 2006). O intento é buscar compreender de que forma esses consumidores forjam suas relações sociais através do consumo de bens e serviços. Para tal análise, realizouse pesquisa bibliográfica sobre o consumo por uma perspectiva antropológica (ROCHA, 2000, 2005; MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). A partir de então, aproximou-se da perspectiva cultural proposta pelos estudos surdos, na busca pela compreensão do consumo como mediador de relações e construtor de significações. Através de inspiração etnográfica com a utilização de observação direta e entrevistas informais (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), o campo de pesquisa se desenvolveu a partir dos eventos, encontros, discussões e passeios realizados pelo grupo de surdos. Com estes, foi possível vivenciar algumas situações de consumo que envolvem do uso de transporte coletivo à encontros informais. Viu-se que das relações sociais forjadas pelos surdos e ouvintes emergem sujeitos-chaves que atuam na construção coletiva do grupo. Também identificou-se possibilidades de compreensão do consumidor através das abordagens política, médico/terapêutica e religiosa, além de artefatos que permeiam o grupo estudado. Deixou-se como sugestão para pesquisas futuras, dentre outras, a busca pela utilização da etnografia para a compreensão de grupos de consumidores, pela compreensão da relação entre a surdez e bens específicos de consumo, além da possibilidade de utilizar as perspectivas elencadas nesse trabalho em outras situações, com o intuito de alargar o universo de possibilidade de compreensão dos surdos. / Both different people like different cultures, how different perceptions are meant for private consumption, are those relating to a particular group of persons, whether related to a culture or the selectivity of perception of each one of us. From this perspective, culture, consumption and difference are analyzed through specific
situations of consumption of a group of deaf people in Vitoria-ES. This choice was due to the absence of studies within the area of the Administration to tackle the issue deafness, since the discussion of deafness is gaining more space, inside and outside the academic sphere. The search is conducted here by the reflection on the absence of the sense of hearing than by clinical approaches, or medical therapies, but approaching the interpretive social studies (Thomas, 2008; STROBEL, 2008; SA, 2006). The intent is to understand how these consumers forge their social relations through the consumption of goods and services. For this analysis, we carried out bibliographic research on consumption by an anthropological perspective (ROCHA,
2000, 2005, MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). Since then, approached from the perspective of cultural studies proposed by deaf people in the search for understanding of consumption as a mediator of relations and constructor of meanings. Through ethnographic inspiration to the use of direct observation and
informal interviews (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), the field of research grew out of events, meetings, discussions and tours of the group of deaf . With these, we could experience some consumption situations involving the use of public transport to the informal meetings. It was seen that social relationships forged by the deaf and hearing subjects emerge as the key work in the construction
of the collective group. Also identified opportunities to understand the consumer through policy approaches, medical/therapeutic, religious, and artifacts that permeate the group studied. Left as a suggestion for future research, among others, the search for the use of ethnography to understand consumer groups, by understanding the relationship between deafness and specific consumer goods, besides the possibility
of using the perspectives listed in this work other situations, in order to expand the universe of possible understanding of the deaf.
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A casa da diferença : feminismo e diferença sexual na filosofia de Luce IrigarayGabriel, Alice de Barros January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Humanidades, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Gradução, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-27T20:12:59Z
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a casa da diferenca - Alice de Barros.pdf: 650750 bytes, checksum: b898b2dbaa74010414b27613043e96e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-27T20:39:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / No presente ensaio pretendo colocar em questão a noção de Luce Irigaray da diferença
sexual. Procuro investigar a genealogia do pensamento da autora, pensando suas
conexões com a filosofia da diferença e com a psicanálise. É um exercício de
malabarismo entre a filosofia da diferença sexual e as críticas partidas de lugares de fala
não hetero. São várias perguntas que orientam essa reflexão, uma delas é se a diferença
sexual está a serviço de uma heteronorma, outra (ligada a essa) é se é possível
falarmos/pensarmos/agirmos politicamente a partir de uma comunidade de mulheres,
outra ainda é se o essencialismo representa um risco para o feminismo. Todas essas
perguntas servem para entendermos melhor o que é a diferença sexual para Irigaray.
Penso que a idéia de diferença sexual pode ser interessante para o momento atual do
feminismo no qual muitas alianças estão quebradas, porque a diferença sexual é sobre
fazer comunidade na casa da diferença, apela para essa necessidade de reestabelecermos
solidariedade feminista entre mulheres. Penso também que é
interessante porque abre a categoria mulheres para uma futuridade: o feminino não está
dado, tem que ser construído coletivamente, se queremos superar o falogocentrismo.
Aposto na radicalidade dessa categoria, porém penso que devemos investigar seus
limites.
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