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Corpo-conceito : paisagens plásticas : correspondências de um peregrino

Stahl, Cassiano de Oliveira January 2010 (has links)
Criar um novo corpo, produzi-lo e in-carná-lo – dotá-lo de consistência intensa e conceitual, de carne, ossos e fluídos. Lugares de uma jornada empreendida via uma nova cartografia, uma vez que a qualidade de um corpo que não se limita ao que se toma pela realidade. Procura por veículos que auxiliem a passagem da carne a um novo corpo, já que esta é uma tarefa que demanda um trabalho individual, onde se empreende uma jornada sob o pretexto do desejo, uma peregrinação para a Personagem Conceitual, O Peregrino, que o discursa . Difícil encaixar em discursos e palavras de ordem, a produção do Corpo In-carnato passa pelo conceito. E a fundamentação do pensar passa pela produção dos próprios conceitos e suas especificidades, num colóquio entre tantos correspondentes inventados, cujo texto se fabula num formato epistolar como maneira de deixar os rastros do caminho e sua pesquisa aparentes. Neste trajeto, acompanham autores da Diferença como Deleuze, Guattari, Nietzsche, assim como o alimento das artes, atuante na liberação de novos corpos e humores que nutre, uma vez que tais corpos estarão sempre e plenamente ligados à vida. Seus liames afetam, esgotam e sucedem novos agenciamentos possíveis. E se o corpo é o plano de imanência por excelência, a vida e suas diferenças serão os possíveis da filosofia. Uma vida que se quer vivida passa por caminhos, rotas e lugares, Mas também pelo vazio, cujo esgotamento lhe retornará em novos corpos e espaços compossíveis. / Create a new body, prodcuting and in-carnate it – giving it the intense and conceptual consistence, with flesh, bones and fluids. Places of a journey made trough a new cartography, once the quality of a body it’s not limitated from what is taken as reality. It searches for vehicles that may help the passage from the flesh to the new body, since it is a duty wich demands an individual work, where a journey is made over the forces of the desire, a peregrination to the Conceptual Personage, The Pilgrim, whose discurse it. Hard to incase in speeches and words of order, the production of the In-carnato body passes through the concept. And the embasement from this way of thinking passes trhough the concepts and it’s especifications themselves, in a dialogue between many invented correspondents, whose the text fabulate it self at an epistolar shape, as a way to allow the tracks from the path and the reserach maight be visible. In this passage, authors from the Diference’s Philosophy walk with him, as Deleuze, Guattari, Nietzsche, just like the art’s food, acting on the liberation of new bodies and humors that it nourishes, once these bodies will be always conected to life. Its lines afects, deplete and succeed new possible experiences. And, if the body is the Imanence Plane par exellence, the life and its diferences will be the possibles from the philosophy. A life wich is desired lived well passes trough ways, pahts and places. But also trough the emptiness, where the depleting will return in new compossible bodies and spaces.
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Ritornelos, takes e tralalás

Costa, Luciano Bedin da January 2006 (has links)
Soyons juste avec la chose ni plus, ni moins. Il faut prendre des précautions contre un certain «élan pour l'informe » qui circule parmi nous. Il est bien vrai que nous en avons déjà assez des refrains pompeux, des tours qui s'annoncent grandioses et qu'en fin de comptes ne sont que des mots d'ordre despotiques. Soyons juste avec la chose des tours, les petits, s'il vous plaît ! Il ne nous reste donc que la chansonnette simple et grossière, avec un presque sifflement, un geste, un take, une couleur, ne serait-ce qu'avec une monotonie. Juste la petite poignée de terre Nécessaire. Nous, les amants du petit groupe d'accords, on s'est vraiment lassés de chercher les grandes improvisations. L'athlétisme s'y fait autrement. Mais c'est l'écrivain nomade des Tropiques lui-même, qui nous dit : il ne faut avoir qu'un peu de patience, et attendre. La vie viendra à votre rencontre dans les endroits les plus incroyables et obscures et vous pouvez être sûr que c'est tout à fait comme ça que les choses se passent. C'est ça, sacré Miller. Ne plus porter les valeurs, comme des bêtes de somme, ni lutter contre elles, comme des lions qui se battent jusqu'à la dernière minute. Notre troisième âge en est un autre et avant que l'on ne nous jette des dards, nous signalons, (à H-A-U-T-E voix), que nous sommes, depuis toujours, en vacances ! Qu' on lui offre, à la gériatrie des formes, une bonne dose nietzschienne de 3ème âge. Le brandy qui pique la gorge nous invite, lors de l'avant-dernière gorgée, à trinquer : aux Tropiques et aux « Cronópios » ; à ceux qui grossissent par le jeûn et aux mangeurs d'opium ; aux pianos silencieux et à tous ceux qui chantent à des oreilles sourdes ; aux peintres à chevalet et aux taches de peinture sur la toile ; aux tremblements inhérents au trait et aux choses rudes et mal achevées ! Ni plus, ni moins. Et si le grand tournoiement est déjà dans le petit, que nous fassions de tout cela un écrit aux -pas tellement nôtres- ritournelles (i)llimitées. / Sejamos justos com a coisa - nem mais, nem menos. Há de se ter uma precaução contra um certo “ímpeto pelo informe” que anda circulando por aí: É bem verdade que já estamos para lá de cansados dos refrões pomposos, dos giros que se anunciam grandiosos, e que, ao final das contas, não passam de meras palavras de ordem. Sejamos justos com a coisa: dos giros, os pequenos, por favor! Ficamos, então, com a cantiga simples e grosseira, com um quase assobio, um gesto, um take, uma cor, com a monotonia de nossos tralalás. Apenas o punhadinho de terra necessário. Nós, os amantes da pequena turma de acordes, cansamos mesmo de procurar pelas grandes improvisações. O atletismo é outro. Mas é o próprio escritor nômade dos Trópicos que nos adverte: só é preciso ter um pouco de paciência, e aguardar, que a vida virá ao seu encontro nos locais mais incríveis e obscuros. É isso aí, velho Miller. Não mais carregar os valores, como burros de carga; nem mais lutar contra os mesmos, como leões que se digladiam até o último fado. Nossa terceira-idade é outra, e, antes que nos venham com dardos, já lhes adiantamos, (em A-L-T-O-e-bom-som), que estamos, desde sempre, de férias! À geriatria das formas, que se ofereça uma boa dose nietzschiana de terceira-idade. O brandy que arde na garganta, convida-nos para o penúltimo gole: aos trópicos e cronópios! Aos que engordam por jejum e aos comedores de ópio! Aos pianos silenciosos e aos que cantam para ouvidos surdos! Aos pintores de cavalete e às manchas de tinta na tela! Aos tremidos inerentes aos traços e às coisas rudes e mal-acabadas. Nem mais, nem menos. E se a grande manobra já está na pequena, que façamos disso tudo uma escrita aos, nem tão nossos, ritornelos (i)limitados.
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Corpo-conceito : paisagens plásticas : correspondências de um peregrino

Stahl, Cassiano de Oliveira January 2010 (has links)
Criar um novo corpo, produzi-lo e in-carná-lo – dotá-lo de consistência intensa e conceitual, de carne, ossos e fluídos. Lugares de uma jornada empreendida via uma nova cartografia, uma vez que a qualidade de um corpo que não se limita ao que se toma pela realidade. Procura por veículos que auxiliem a passagem da carne a um novo corpo, já que esta é uma tarefa que demanda um trabalho individual, onde se empreende uma jornada sob o pretexto do desejo, uma peregrinação para a Personagem Conceitual, O Peregrino, que o discursa . Difícil encaixar em discursos e palavras de ordem, a produção do Corpo In-carnato passa pelo conceito. E a fundamentação do pensar passa pela produção dos próprios conceitos e suas especificidades, num colóquio entre tantos correspondentes inventados, cujo texto se fabula num formato epistolar como maneira de deixar os rastros do caminho e sua pesquisa aparentes. Neste trajeto, acompanham autores da Diferença como Deleuze, Guattari, Nietzsche, assim como o alimento das artes, atuante na liberação de novos corpos e humores que nutre, uma vez que tais corpos estarão sempre e plenamente ligados à vida. Seus liames afetam, esgotam e sucedem novos agenciamentos possíveis. E se o corpo é o plano de imanência por excelência, a vida e suas diferenças serão os possíveis da filosofia. Uma vida que se quer vivida passa por caminhos, rotas e lugares, Mas também pelo vazio, cujo esgotamento lhe retornará em novos corpos e espaços compossíveis. / Create a new body, prodcuting and in-carnate it – giving it the intense and conceptual consistence, with flesh, bones and fluids. Places of a journey made trough a new cartography, once the quality of a body it’s not limitated from what is taken as reality. It searches for vehicles that may help the passage from the flesh to the new body, since it is a duty wich demands an individual work, where a journey is made over the forces of the desire, a peregrination to the Conceptual Personage, The Pilgrim, whose discurse it. Hard to incase in speeches and words of order, the production of the In-carnato body passes through the concept. And the embasement from this way of thinking passes trhough the concepts and it’s especifications themselves, in a dialogue between many invented correspondents, whose the text fabulate it self at an epistolar shape, as a way to allow the tracks from the path and the reserach maight be visible. In this passage, authors from the Diference’s Philosophy walk with him, as Deleuze, Guattari, Nietzsche, just like the art’s food, acting on the liberation of new bodies and humors that it nourishes, once these bodies will be always conected to life. Its lines afects, deplete and succeed new possible experiences. And, if the body is the Imanence Plane par exellence, the life and its diferences will be the possibles from the philosophy. A life wich is desired lived well passes trough ways, pahts and places. But also trough the emptiness, where the depleting will return in new compossible bodies and spaces.
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De mente, de gesto

Rodrigues, Luiz Daniel January 2010 (has links)
Experiência de escrita potencializada pelo gesto. Gesto desdobrado em vibrações que ferem o espírito de forma incontornável. Contorno do acumulam nas mãos, resumidos aos olhos. Uma ilha onde se força o exílio, apreende o gesto e protela o intraduzível. Diferente da língua gestual, do código de acontecimento com margens e paredes, a ferida no sótão, na praia, na montanha. Ocupar as feridas que me ferem com suas respectivas roupagens, marcar o gesto com roupa, alimento, utensílio. Refratariamente, para ambos os lados: os gestos se multiplicam ao infinito, digeridos pelas entranhas e se gesto - a agressividade da marca, do que escorre como sangue, da mão morta, da epilepsia. / Writing experience increased by the gesture. Gesture deployed into vibrations that hurt the spirit so compelling. Outline of the event with the banks and walls, the wound in the attic, on the beach, the mountains. Occupy the wounds that hurt me with outfits, to mark the gesture with clothing, food and devices. Refractory to both sides: the gestures are multiplied to infinity, digested in the bowels and accumulate in the hands, as summarized in the eyes. Islands of a forced exile, seize the gesture and delays the untranslatable. Unlike sign language, the code of gesture – the aggressiveness of the brands, that which drips like blood, the dead hand, the epilepsy.
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Um olhar sobre a transexualidade a partir da perspectiva da tensionalidade somato-psiquica

Lionço, Tatiana 06 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-17T22:03:51Z No. of bitstreams: 1 tatiana_lionco.pdf: 646640 bytes, checksum: 93a3ff567612029db9e97e132abaa1b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-01-18T19:20:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tatiana_lionco.pdf: 646640 bytes, checksum: 93a3ff567612029db9e97e132abaa1b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-18T19:20:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tatiana_lionco.pdf: 646640 bytes, checksum: 93a3ff567612029db9e97e132abaa1b7 (MD5) Previous issue date: 2006-06 / Apresentamos nesta pesquisa a hipótese de que a condição humana, entendida psicanaliticamente como processo de constituição psicossexual, encontraria como dinâmica própria aos processos de subjetivação o que denominamos ‘tensionalidade somato-psíquica’. A transexualidade explicitaria a lógica de disjunção-articulação entre, de um lado, o corpo em sua dimensão somática, e, de outro, as representações psíquicas que forjam uma imagem corporal construída especularmente na relação com o outro humano. A pretensão identitária dos indivíduos transexuais é questionada com base na suposição da bissexualidade como fundamental à organização do psiquismo humano. Conseqüentemente, problematizamos a proposição médica de ‘adequação’ do sexo anatômico à ‘identidade’ do indivíduo transexual como estratégia terapêutica solucionadora. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / On this research we present the hypothesis that the human condition, psychologically understood as the psychosexual construction process, would have as its own subjectivity process dynamic, what we designate as ‘somatic-psychic tensionality’. The transexuality would express the tense logic existing between, in one hand, the body on its somatical dimension, and, in the other hand, the psychic representations that form a corporal mirror image constructed on the relationship with other human being. The transexual identity claim of individuals is questioned based on the bisexuality assumption as fundamental to the human psychism organization. Therefore, we question the medical proposition of the “adequacy” of the anatomical sex to the individual’s transsexual “identity” as a therapeutic strategy solution.
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De mente, de gesto

Rodrigues, Luiz Daniel January 2010 (has links)
Experiência de escrita potencializada pelo gesto. Gesto desdobrado em vibrações que ferem o espírito de forma incontornável. Contorno do acumulam nas mãos, resumidos aos olhos. Uma ilha onde se força o exílio, apreende o gesto e protela o intraduzível. Diferente da língua gestual, do código de acontecimento com margens e paredes, a ferida no sótão, na praia, na montanha. Ocupar as feridas que me ferem com suas respectivas roupagens, marcar o gesto com roupa, alimento, utensílio. Refratariamente, para ambos os lados: os gestos se multiplicam ao infinito, digeridos pelas entranhas e se gesto - a agressividade da marca, do que escorre como sangue, da mão morta, da epilepsia. / Writing experience increased by the gesture. Gesture deployed into vibrations that hurt the spirit so compelling. Outline of the event with the banks and walls, the wound in the attic, on the beach, the mountains. Occupy the wounds that hurt me with outfits, to mark the gesture with clothing, food and devices. Refractory to both sides: the gestures are multiplied to infinity, digested in the bowels and accumulate in the hands, as summarized in the eyes. Islands of a forced exile, seize the gesture and delays the untranslatable. Unlike sign language, the code of gesture – the aggressiveness of the brands, that which drips like blood, the dead hand, the epilepsy.
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Ritornelos, takes e tralalás

Costa, Luciano Bedin da January 2006 (has links)
Soyons juste avec la chose ni plus, ni moins. Il faut prendre des précautions contre un certain «élan pour l'informe » qui circule parmi nous. Il est bien vrai que nous en avons déjà assez des refrains pompeux, des tours qui s'annoncent grandioses et qu'en fin de comptes ne sont que des mots d'ordre despotiques. Soyons juste avec la chose des tours, les petits, s'il vous plaît ! Il ne nous reste donc que la chansonnette simple et grossière, avec un presque sifflement, un geste, un take, une couleur, ne serait-ce qu'avec une monotonie. Juste la petite poignée de terre Nécessaire. Nous, les amants du petit groupe d'accords, on s'est vraiment lassés de chercher les grandes improvisations. L'athlétisme s'y fait autrement. Mais c'est l'écrivain nomade des Tropiques lui-même, qui nous dit : il ne faut avoir qu'un peu de patience, et attendre. La vie viendra à votre rencontre dans les endroits les plus incroyables et obscures et vous pouvez être sûr que c'est tout à fait comme ça que les choses se passent. C'est ça, sacré Miller. Ne plus porter les valeurs, comme des bêtes de somme, ni lutter contre elles, comme des lions qui se battent jusqu'à la dernière minute. Notre troisième âge en est un autre et avant que l'on ne nous jette des dards, nous signalons, (à H-A-U-T-E voix), que nous sommes, depuis toujours, en vacances ! Qu' on lui offre, à la gériatrie des formes, une bonne dose nietzschienne de 3ème âge. Le brandy qui pique la gorge nous invite, lors de l'avant-dernière gorgée, à trinquer : aux Tropiques et aux « Cronópios » ; à ceux qui grossissent par le jeûn et aux mangeurs d'opium ; aux pianos silencieux et à tous ceux qui chantent à des oreilles sourdes ; aux peintres à chevalet et aux taches de peinture sur la toile ; aux tremblements inhérents au trait et aux choses rudes et mal achevées ! Ni plus, ni moins. Et si le grand tournoiement est déjà dans le petit, que nous fassions de tout cela un écrit aux -pas tellement nôtres- ritournelles (i)llimitées. / Sejamos justos com a coisa - nem mais, nem menos. Há de se ter uma precaução contra um certo “ímpeto pelo informe” que anda circulando por aí: É bem verdade que já estamos para lá de cansados dos refrões pomposos, dos giros que se anunciam grandiosos, e que, ao final das contas, não passam de meras palavras de ordem. Sejamos justos com a coisa: dos giros, os pequenos, por favor! Ficamos, então, com a cantiga simples e grosseira, com um quase assobio, um gesto, um take, uma cor, com a monotonia de nossos tralalás. Apenas o punhadinho de terra necessário. Nós, os amantes da pequena turma de acordes, cansamos mesmo de procurar pelas grandes improvisações. O atletismo é outro. Mas é o próprio escritor nômade dos Trópicos que nos adverte: só é preciso ter um pouco de paciência, e aguardar, que a vida virá ao seu encontro nos locais mais incríveis e obscuros. É isso aí, velho Miller. Não mais carregar os valores, como burros de carga; nem mais lutar contra os mesmos, como leões que se digladiam até o último fado. Nossa terceira-idade é outra, e, antes que nos venham com dardos, já lhes adiantamos, (em A-L-T-O-e-bom-som), que estamos, desde sempre, de férias! À geriatria das formas, que se ofereça uma boa dose nietzschiana de terceira-idade. O brandy que arde na garganta, convida-nos para o penúltimo gole: aos trópicos e cronópios! Aos que engordam por jejum e aos comedores de ópio! Aos pianos silenciosos e aos que cantam para ouvidos surdos! Aos pintores de cavalete e às manchas de tinta na tela! Aos tremidos inerentes aos traços e às coisas rudes e mal-acabadas. Nem mais, nem menos. E se a grande manobra já está na pequena, que façamos disso tudo uma escrita aos, nem tão nossos, ritornelos (i)limitados.
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Um projeto de identidade e (in)diferença : análise do indianismo alencariano

Pinto, Filipe Barreiros Barbosa Alves 27 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-12T14:54:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa - Digital- PDF.pdf: 1076714 bytes, checksum: f296a0668870487be81fd1dd0908f7e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-12T14:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa - Digital- PDF.pdf: 1076714 bytes, checksum: f296a0668870487be81fd1dd0908f7e9 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / CNPq / O principal objetivo deste trabalho é analisar a maneira como José de Alencar desenvolveu o seu projeto de nação e, consequentemente, de identidade e diferença. A sua ideia de nacionalidade, porém, não está explícita em nenhum texto teórico ou documento; está, principalmente, em sua literatura. Por isso, os objetos de investigação serão duas de suas obras indianistas: “O Guarani” e “Iracema”. Para proceder a análise, utilizarei o método de crítica literária proposto por Antônio Cândido. Tentando fugir daquela sociologia que entende os conteúdos dos livros como “reflexos” da sociedade, o autor propõe um foco sobre a forma estética. A forma, na sua concepção, não é uma abstração; ela é historicizada, portanto, intimamente relacionada com o contexto sócio-político. É daí que tentarei perceber, a partir da produção literária alencariana, a sua interpretação sobre a nação. Além do objetivo principal, será importante investigar como o Romantismo (escola da qual Alencar fazia parte), surgido no contexto europeu de ascensão do capitalismo e da modernidade, aportou em terras brasileiras, numa realidade muito diferente. Outra questão relevante é pensar os motivos estético-políticos que alçaram Alencar ao nosso cânone literário. Para fazer isso, proponho investigar a produção dos críticos da época, bem como as dinâmicas e disputas que tornaram hegemônicos o autor, sua literatura e seu projeto de nação.
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A diferença cultural nas diretrizes curriculares nacionais e nos projetos curriculares dos cursos de pedagogia da UFPE

Freitas de Melo, Simony 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8953_1.pdf: 1194871 bytes, checksum: f0869d1f9f18ec00a0f3b0ec7ec8fd2c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A pesquisa trata da diferença cultural no curso de pedagogia, representado pelas políticas curriculares nacionais e pelos seus respectivos projetos curriculares institucionais da UFPE. Procuramos compreender como a diferença cultural é tratada nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia e nos Currículos dos cursos de pedagogia do Centro de Educação e do Centro Acadêmico do Agreste, ambos da UFPE. Procuramos ainda, compreender em que perspectiva multicultural os documentos analisados são orientados. Tomamos como categorias centrais: a diferença cultural (Hall, 2003; Moreira e Candau, 2008; Costa, 2003; McLaren, 1997), entendida através da abordagem dos Estudos Culturais; e o currículo (Silva, 2009; Apple, 1989; Pacheco, 2005), enquanto produção social. Para atingir aos objetivos propostos e atender às peculiaridades do objeto de pesquisa, utilizamo-nos da pesquisa documental, tomando como encaminhamento metodológico a abordagem qualitativa, como campo de pesquisa o curso de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco ministrado em dois Campi e como fonte de pesquisa os documentos, especificamente as Diretrizes Curriculares e os currículos dos referidos cursos de pedagogia. Baseando-se em Bardin (2005), empregamos a Análise Temática, da Análise de Conteúdo na apreciação dos documentos. A pesquisa revelou que a diferença cultural permeia os documentos analisados, sendo encontrada no decorrer dos mesmos, porém surge de maneira evidente muito mais nas DCNs do que nos projetos curriculares analisados. As funções da diferença cultural foram classificadas em epistemológica, didático-pedagógica e sociopolítica. Sendo esta última a função mais presente em todos os documentos, o que nos permite inferir que os mesmos são orientados na perspectiva do multiculturalismo crítico
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OS ENTRELAÇAMENTOS DAS VIDAS/CORPOS NOS COTIDIANOS ESCOLARES: A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES/AS COM A DIFERENÇA

AMORIM, F. L. A. 14 December 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-03-22T15:02:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11742_F_bio Luiz Alves de Amorim - tese final.pdf: 3031028 bytes, checksum: 0a87afc124075feb3c4dd660a97518a4 (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / Problematiza os processos de formação continuada de professores/as com a diferença, a partir dos currículos tecidos com as vidas/corpos que habitam e pulsam, em sua multiplicidade, nos cotidianos escolares. Recorre à perspectiva de problematização foucaultiana que ajuda a pensar a vida como obra de arte, provocando movimentos e deslocamentos possíveis, desenhando caminhos para re-criar novas/outras formas de vida. Propõe pensar, refletir e futucar o discurso hegemônico e dominante para romper com a ideia de currículo único e de formação única. Tem como pressupostos metodológicos a pesquisa nos/dos/com os cotidianos, movimentada a partir das redes de conversações assumidas como potência da ação coletiva na escola e como possibilidade de pensar junto aos sujeitospraticantes os movimentos de formação continuada e, nesse direcionamento, as pulsações curriculares com as quais professores/as e estudantes tecem os saberes e fazeres. As redes de conversações se deram nos cotidianos de uma escola pública estadual da periferia de Serra/ES, em momentos de planejamento, execução de projetos e de formações previstas em calendário escolar, envolvendo 24 professores, 02 pedagogos e 46 estudantes, sendo os dados produzidos nos anos de 2016 e 2017. O estudo ajuda a entender: as experiências de vida de professores/as e estudantes nos cotidianos escolares; a diferença como negociação complexa e em transição, processualmente manifesta nos fluxos das representações e significações nos espaços de enunciação, nos entre-lugares e nas fronteiras sempre contingentes, abertas e indefinidas; e, as tramas vividas pelos sujeitos imersos nos acontecimentos, na produção discursiva do outro e de si mesmo, fazendo emergir fios potentes para a produção de novas/outras problematizações em busca do direito de ser e estar no mundo. A aposta da tese na dimensão conversacional como indissociável dos processos de produção de conhecimentos, indicou que os entrelaçamentos das vidas/corpos nos cotidianos escolares potencializam a formação continuada de professores/as na perspectiva da diferença.

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