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O direito fundamental de liberdade da convivência familiar e comunitária da criança e do adolescentePereira, José Antônio Borges 06 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-06 / The present work tries to show the importance of the children's and
adolescents Family and Community Coexistence, which is considered,
nowadays, one of the fundamental rights of this significant portion in the
Brazilian population.
This insertion in the child's and adolescents constitutional system was
introduced with an independent micro system with its own principles causing
the appearance of a new branch of the law, which intends to preserve the
common and fundamental rights of any person and other special fundamental
rights due to the fact that they are considered people under development.
With this new view, the children and the adolescents are entitled of
freedom of family and community coexistence with their natural family and only
for serious reasons according to the law, the family power can be breached.
In this case the substitutive family will always supply the lack of this
fundamental right preserving to the maximum the closer relationship bonds
through the guard, tutoring and also the adoption, that makes a new family
without any differentiation of a natural family.
This way the children's and adolescents institutionalization must be
admitted in exceptional and precarious instance, not as the definitive solution
for social accommodation, because it is the family, society and Estate s
obligation to empower the family and social bows or, as a last resource, find
substitutive families in order to avoid the orphanages.
In this aspect it is important to have a law system for children and
adolescents committed to solve the processes which are related to the family
and community coexistence, mainly if they are institutionalized children and
adolescents, because the longer the social and familiar isolation period is, the
bigger are the psychosocial consequences / O presente trabalho buscou demonstrar a importância da Convivência
Familiar e Comunitária das crianças e dos adolescentes, hoje considerado um
dos direitos fundamentais desta parcela significativa para população
brasileira.
Esta inserção no sistema constitucional da criança e do adolescente
eclodiu com um microssistema independente com princípios próprios trazendo
o surgimento de um novo ramo do direito, que busca preservar os direitos
fundamentais comuns de qualquer pessoa, outros direitos fundamentais
especiais diante da condição de pessoas ainda em desenvolvimento.
Com essa nova visão as crianças e os adolescentes têm o direito
fundamental especial de liberdade da convivência familiar e comunitária no
seio de sua família natural e somente por motivo gravíssimo previsto em lei
poderá haver a quebra do vínculo do poder familiar, mas neste caso deverá
sempre se buscar suprir a falta deste direito fundamental na família substituta
preservando ao máximo os vínculos de parentesco mais próximos por meio
da guarda, tutela e por fim a adoção que forma uma nova família sem
qualquer diferenciação de uma família natural.
Desta maneira a institucionalização de crianças e adolescentes deverá
ser admitida em caráter excepcional e transitório, jamais como a solução
definitiva de acomodação social, sendo dever da família, sociedade e Estado
buscarem empoderar os laços familiares e sociais e em último caso buscarem
famílias substitutas evitando o abrigamento.
Neste aspecto é importante um sistema de justiça da infância e
Juventude comprometida e ágil na solução de processos que esteja em
questão à convivência familiar e comunitária, principalmente quanto se
tratarem de crianças e adolescentes institucionalizadas, pois quando maior for
o período de isolamento familiar e social, maior serão as seqüelas deixadas
na sua formação psicossocial
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As significações de si das crianças abrigadas: um estudo de caso com crianças que passaram por reinserção familiarConceição, Bruno Ricardo Trindade 30 March 2017 (has links)
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Dissertação Bruno Ricardo Trindade Conceicao Versão final.pdf: 2713216 bytes, checksum: 0d4b145ae8bd432fc97be0ceddb1090d (MD5) / Cnpq / A institucionalização de crianças em unidades de acolhimento se caracteriza como uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, mediante suspeita ou comprovação de violência física, psicológica e sexual, maus tratos, negligência, abandono, entre outras situações de risco contra crianças e adolescentes. Após o acolhimento institucional a criança experimenta uma nova realidade, convivendo com outros sujeitos e vivenciando possibilidades diversas, como frequentar a escola, socializar com pares, e, portanto distanciando-se da vulnerabilidade experimentada na convivência do contexto familiar. Desse modo, é possível ressignificar suas experiências e (re) elaborar significações acerca de si, oportunizando novas possibilidade de se posicionar no mundo. Esse estudo foi conduzido a partir da fundamentação teórica da Psicologia Cultural Semiótica, que se debruça sobre a capacidade humana de criar signos e, o modo como estes orientam nossas ações, comportamentos e pensamentos no mundo, no qual tomamos como principal conceito a noção de Campo Afetivo semiótico. Aliado a isso, foi agregado ao corpo teórico da pesquisa a Teoria do Self Dialógico, que atribui ao desenvolvimento do Self a característica principal de descentralização proveniente dos diferentes posicionamentos do sujeito nas múltiplas experiências da vida, numa relação com figuras de referência. Esses posicionamentos se configuram como as significações de si, e, que por sua vez, se agrupam no interior dos campos afetivos semióticos. Esse estudo buscou investigar as significações de si construídas pelas crianças institucionalizadas em uma unidade de abrigamento em Feira de Santana. Buscando responder aos princípios da ciência idiográfica, foi realizado um estudo de casos múltiplos de cunho qualitativo com 3 crianças acolhidas, com idades entre 8 e 11 anos, utilizando-se de instrumentos como a entrevista narrativa e o desenho com história. Apresentaremos a análise dos casos Batman, Cinderela e Barbie, crianças com histórico de violência intrafamiliar e consequente acolhimento institucional. A análise dos casos evidencia indícios de significações de si ambivalentes diante de duas realidades opostas: as experiências vivenciadas no núcleo familiar marcadas por violações de direitos e privações e por outro lado a convivência no abrigo. O acolhimento pode possibilitar às crianças o estabelecimento de ressiginificações e novos posicionamentos emergentes a partir das 8 tensões e formações de Campos Afetivos Semióticos oriundos das relações estabelecidas no trânsito entre diferentes contextos, o familiar, o de acolhimento e o escolar. A partir dessa premissa e ancorados em reflexões acerca das condições psíquicas dessas crianças, enfatizamos a relevância de oportunizar dar 'voz' à crianças em situação de acolhimento para compreender a relevância na hierarquia dos seus posicionamentos e os sentimentos emergentes nas experiências vivenciadas. Escutar suas demandas a fim de potencializar ações no sentido de promover adaptações ao acolhimento, preparação para possíveis retornos à família de origem ou adoção, e ainda, promover reflexões que lhes permitam novos caminhos e possibilidades acerca de suas trajetórias. / The institutionalization of children in an care institution for minors is characterized as a
protective measure foreseen in the Statute of the Child and Adolescent, through
suspicion or evidence of physical, psychological and sexual violence, mistreatment,
neglect, abandonment, among other situations of risk against children and Adolescents.
After the institutional reception, the child experiences a new reality, living with new
subjects and experiencing new possibilities, such as attending school, socializing with
peers, and therefore move away oneSelf from the situation of vulnerability in the
family context. In this way, it is possible to re-significate their experiences and (re) to
elaborate meanings about themselves, giving them opportunities to position themselves
in the world. This study was based on the theoretical basis of Semiotic Cultural
Psychology, which focuses on the human capacity to create signs and how they guide
our actions, behaviors and thoughts in the world, in which we take as main concept the
notion of Field Affective semiotic. Allied to this, the Theory of Dialogical Self was
added to the theoretical body of research, which attributes to the development of the
Self the main characteristic of decentralization, coming from the different positions of
the subject in the multiple experiences of life in a relationship with figures of otherness.
These positions are defined as meanings of Self, and, in turn, are grouped within the
semiotic affective fields. This study sought to investigate the meanings of themselves
built by the institutionalized children in a shelter unit in Feira de Santana city. In order
to respond to the principles of idiographic science, a qualitative multiple case study was
carried out with 3 children, aged between 8 and 11 years, using instruments such as
narrative interview and story drawing. We will present the analysis of Batman,
Cinderella and Barbie cases, children with a history of intrafamily violence and
consequent institutional reception. The analysis of the cases shows evidence of
ambivalent meanings of Self in the face of two opposing realities: the experiences lived
in the family nucleus marked by violations of rights and deprivations, and the
coexistence in the shelter. Making it possible for children to establish resiginifications
and new emerging positions based on the tensions and formations of Semiotic Affective
Fields in the relations established in the transit between different contexts, the familiar,
the host and the school. Based on this premise and anchored in reflections on the
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psychic conditions of these children, we emphasize the importance of giving voice to
the children in a situation of acceptance to understand the relevance in the hierarchy of
their positions and the feelings emerging in the experiences. To listen to their demands
in order to foster actions to promote adaptation to the host, preparation for possible
returns to the family of origin or adoption, and also to promote reflections that allow
them new paths and possibilities about their trajectories.
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O acolhimento institucional: o paradoxo entre o interesse da criança e a aplicação da lei à luz da Psicanálise / Les foyers d’accueil: le paradoxe entre intérêt de l’enfant et application de la loi à la lueur de la psychanalyseBoesmans, Emilie Fonteles January 2015 (has links)
BOESMANS, Emilie Fonteles. O acolhimento institucional: o paradoxo entre o interesse da criança e a aplicação da lei à luz da Psicanálise. 2015. 144f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-05T15:19:06Z
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Previous issue date: 2015 / Na cidade de Fortaleza prepondera o acolhimento institucional de crianças proveniente de famílias pobres. A partir dos conceitos de realidade e causalidade psíquica em Psicanálise, objetivamos problematizar os argumentos jurídicos apresentados nos documentos normativos acerca da infância para justificar o acolhimento e aqueles apresentados nos documentos relativos à situação jurídica de crianças acolhidas em uma unidade Estadual de acolhimento. Perfazemos uma revisão bibliográfica nos documentos normativos de onde extraímos como principais argumentos o Melhor Interesse, o Bem-estar e a Proteção Integral à criança, dada sua condição peculiar de sujeito em desenvolvimento. Também remontamos historicamente a construção das leis e políticas públicas voltadas para a infância marcando a dicotomia entre as dirigidas às crianças das classes subalternas e burguesas, destacando o conceito de desenvolvimento, enquanto padrão normativo, para a criação de tais políticas. Com a consideração acerca da realidade psíquica, colocamos em xeque a consideração da realidade material para a aplicação da medida protetiva de acolhimento, pois entendemos que sua consideração exclusiva deixa de fora as considerações acerca do sujeito do desejo e sua realidade sempre construída. Sustentados por essa revisão teórica, buscamos os argumentos jurídicos que justificaram o acolhimento de 17 crianças, a partir da análise dos documentos jurídicos que retratam cada caso, tal como a Guia Nacional de Acolhimento, súmulas de audiências e relatórios sociais. Concluímos que o acolhimento, por vezes, se dá por critérios materiais, que se exerce sobre a família uma tutela estatal, a partir de medidas paternalistas, e que se submete a família à vigilância dos trabalhadores sociais. Nossa principal conclusão, que se apresenta como testemunho de nossa experiência, é que, embora estejam previstas nos documentos normativos as dimensões da subjetividade e da singularidade da criança, a medida protetiva ainda centra-se na realidade material, relegando a último fator as dimensões do afeto e do desejo da criança e da família. Os argumentos jurídicos ainda são determinados pelo discurso da assistência social, sendo necessário legar maior espaço ao âmbito da psicologia e da Psicanálise nos serviços de acolhimento institucional e nas Varas da Infância, considerando a dimensão da constituição psíquica e a singularidade de cada criança. / A Fortaleza, les foyers d´accueil reçoivent en majorité des enfants de familles pauvres. Fort des concepts de la psychanalyse, en matière de réalité et de causalité psychique, notre objectif était de comparer les arguments juridiques, présents dans les documents normatifs liés à l’enfance pour justifier un accueil en foyer, et ceux retrouvés dans les dossiers de suivi juridique d´enfants placés dans une institution locale. De notre recherche bibliographique sur les documents normatifs, nous avons retenu comme principaux arguments: l´intérêt supérieur de l’enfant, son bien-être et sa protection intégrale, eu égard à sa condition spécifique de sujet en développement. Nous avons retracé l´historique des lois et des politiques publiques pour l´enfance, relevant l’antagonisme entre celles pour les enfants de classe aisée et celles pour les moins nantis et soulignant en outre l´importance du concept de développement, en tant que norme, dans l’élaboration de telles politiques. Lors de l´application d´une mesure de protection visant le placement d´un enfant en institution, nous doutons de la prise en compte de sa réalité psychique (selon Freud) et pensons qu´une telle mesure garantit davantage à l´enfant une protection quant à son développement mais délaisse d´autres aspects abordant le sujet du désir et sa réalité psychique toujours construite. Fort de cette révision théorique, nous avons recherché les arguments juridiques à l´origine du placement de 17 enfants, en analysant, cas par cas, les pièces juridiques qui retracent leur suivi, comme la « fiche nationale de placement », les termes d´audiences ou les enquêtes sociales. Nous observons ainsi que le placement se fait parfois sur des critères matériels tels que ressources, emploi et résidence des parents et qu’il s’exerce sur la famille une tutelle de l’Etat, avec des mesures paternalistes, la soumettant en outre à un accompagnement par des profissionels de l’Aide sociale et judiciaire. Notre conclusion principale, à titre de témoignage, est que, même si les dimensions du développement émotionel de l´enfant et de la subjectivité sont prévues par la loi et les documents normatifs, l´application de la mesure de protection de l´enfance se focalise sur la réalité matérielle, délaissant les dimensions de l´affect et du désir. Nous pensons que les arguments juridiques sont encore fort determinés par ceux de l´Aide Sociale et qu´il est nécessaire d´offrir à la psychologie et, mieux encore, à la psychanalyse, davantage d´espace dans les services sociaux d’accueil et les tribunaux pour enfants, pour prendre en considération la dimension de leur constitution psychique et de leur singularité.
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A democracia participativa e a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes / Participative democracy and childhood legal protectionCarmello Junior, Carlos Alberto 13 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-13 / The purpose of this study is establish the relationship between participative democracy and childhood legal protection in Brazil. To achieve this goal it was needed to overlook how civil participation and public policies are brought into brazilian legal system. Once civil participation on building public policies can only be developed in the rule of the State of Law, it was firstly studied the State of Law as an historical phenomenon that combines liberal and social political approaches. Also, it was studied how the democratic ideal joins the liberal and the social views in Brazilian 1.988 Constitution. This legal document the most important one in Brazil brings some ways in which civil participation can be made directly by the people, as far as political decisions are concerned. Brazilian 1.988 Constitution also brings a new approach on childhood legal protection. In order to understand this new approach, known as integral protection doctrine , it was analyzed the most important international legal documents concerning childhood legal protection and how the main ideas of these documents were accepted by 1.988 Constitution and brazilian federal law nº 8.069/90. That allowed the conclusion that brazilian legal system is opened to civil participation on granting childhood rights. Some examples of civil participation on granting child health, education and others were given As far as childhood legal protection is concerned, Brazilian 1.988 Constitution also imposes that public policies should be built by society and government. Since brazilian federal 8.069/90 law should be understood as a specification of rights brought in 1.988 Brazilian Constitution, it was reached the conclusion that civil participation on granting childhood rights can be accomplished by joining the tutelar counsel and the rights counsels . Finally, it was analyzed the most important issues related to these counsels / O objetivo do presente trabalho é estabelecer a relação existente entre a democracia participativa e a proteção legal de crianças e adolescentes. Para atingir este objetivo, foi necessário verificar como a participação popular e as políticas públicas se inserem no ordenamento jurídico brasileiro. Como a participação popular na formulação de políticas públicas só pode se efetivar nos quadros do Estado de Direito, foi primeiramente estudado a sua evolução e historicidade, ao agregar características liberais e sociais. Foi também estudado como o ideal democrático se agrega ao traço liberal e social na Constituição Federal de 1988. A Constituição de 1988 trouxe alguns meios de o povo diretamente participar de decisões políticas fundamentais. Ainda, a Carta Política trouxe um novo paradigma legal no que diz respeito aos direitos de crianças e de adolescentes. Para compreender este paradigma o paradigma da proteção integral foram analisados os mais importantes documentos legais internacionais relacionados à proteção de crianças e adolescentes e como os postulados fundamentais desses documentos foram acolhidos pela atual Constituição e pela Lei nº 8.069/90. A partir desta análise, foi possível chegar à conclusão de que o sistema legal de proteção de crianças e adolescentes é aberto à participação civil na efetivação de direitos de crianças e adolescentes. Foram oferecidos exemplos de participação civil na efetivação de direitos diversos, dentre os quais saúde e educação. Ainda, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu, como imposição, que políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes sejam deliberadas em conjunto pelo poder público e pela sociedade civil. A Lei nº 8.069/90, ao regulamentar o mandamento constitucional, dispôs que a participação da sociedade pode se efetivar por meio do conselho tutelar e conselho dos direitos de crianças e adolescentes, cujas características principais foram abordadas
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Onde está a "varinha mágica"?: um estudo compreensivo da relação família, adolescente, sistema de garantia de direitos e rede de atendimento no contexto jurídicoLugli, Mariana 25 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The relationship between the family, Children s and Adolescents Rights
Guarantee and attendance network is provided. Current research consists of a
qualitative investigation undertaken with a family, a judge, a defense lawyer, a
psychologist, a minors counselor, a school headmistress and a social worker.
Data collection was produced by half-structured interview and a time line. The
complex relationships built in the process were provided by the analytic
categories constructed by the family s, rights guarantee system representatives
and the attendance network s narration. Although the family was aware that it
was well attended to by professionals through a series of sessions, the case
made no improvement since it first received public attention. The family is
hostage to a system of non-coordinated attendances which do not function as a
whole. Decreasing the phenomenon s complexity into simple and focused
activities, or rather, the permanence of unarticulated separate compartments,
failed to offer a real alternative for the family. In fact, the case has been in the
Lower Courts for years with no actual solution. When seen from the traditional
points of view of the attendants, all the people involved act according to rules
and comply with their responsibilities, even though true results for the benefit of
the family fail. The construction of competence-generating contexts in the family
and in the network s professionals is required. A positive model and an
acknowledgement of the groups resources should be established / O objetivo do presente estudo foi compreender a relação entre a família,
sistema de Garantia de Direitos às Crianças e Adolescentes e rede de
atendimento. Esta pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa qualitativa
realizada com uma família, um Juiz, uma Promotora, uma psicóloga, uma
conselheira tutelar, uma diretora escolar e uma assistente social. Para a
realização da coleta de dados utilizamos como instrumentos a entrevista semiestruturada
e a linha do tempo. Por meio das categorias de análise construídas
a partir da narrativa da família, dos representantes do sistema de garantia de
direitos e da rede, pudemos compreender a complexidade das relações que
foram construídas nesse processo. Apesar de a família perceber que foi bem
atendida pelos profissionais, tendo recebido inúmeros atendimentos, o caso
não apresentou melhora em relação à situação em que se encontrava quando
foi atendida pela primeira vez. A família encontra-se presa em um sistema de
atendimento não coordenado que não se articula. A tentativa de reduzir a
complexidade do fenômeno em ações simples e focadas, permanecendo em
compartimentos estanques sem articulação, não permite o encontro de uma
boa alternativa para a família, como resultado o caso está em aberto há anos
na Vara da Infância e Juventude. Do ponto de vista, do paradigma tradicional
que norteia o trabalho dos atendentes, todos agem com base na lei, cumprindo
suas responsabilidades, porém não conseguem bons resultados com a
demanda familiar. Concluindo, faz-se necessária nesse contexto, a construção
de contextos geradores de competências nas famílias e nos profissionais da
rede, criando um modelo positivo e de reconhecimento dos recursos que
ambos possuem
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O acolhimento familiar como garantia do direito à convivência familiar e comunitáriaValente, Janete Aparecida Giorgetti 05 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Brazil has a history of 500 years of institutionalization of children and adolescents. Since 1990, with the implantation of the Child and Adolescent Statute, a constant effort has been effectuated to guarantee the right to family and community life to this segment.
The importance of family and community life for children and adolescents is recognized in the Federal Constitution and in the Child and Adolescent Statute, as well as in other national and international regulations. An important and democratic proposal has been introduced in Brazil in 2006, with a broad participation of national segments: the National Plan for the Promotion, Protection and Defense of the Right of Children and Adolescents to Family and Community Life. This Plan proposes to prioritize this theme, motivating the conceptualization and implementation of public policies to ensure this right, constituting a landmark to the standing up to the culture of institutionalization of children and adolescents in Brazil.
Some initiatives of family fostering attempt to offer care alternatives to children and adolescents that need to be temporarily separated from their families. There are also municipalities that have set forth, as a public policy, a Foster Family Program, as the alternative for children and adolescents in need of this kind of protection.
This analysis is an offspring of the experience of the SAPECA Program, run by the Municipal Secretary of Social Assistance of the Municipal Administration of Campinas, SP. SAPECA is a family assignation program defined by Art. 90 of the Child and Adolescent Statute, and its objective is to assist in foster families children and adolescents victimized by domestic violence, offering vitalization conditions for their family and community networks, with possibilities of access to social services networks and psychological and social counseling for the family and community groups / O Brasil tem uma história de mais de quinhentos anos de institucionalização de crianças e adolescentes. Desde 1990, com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente, através da lei tem sido realizado um esforço constante para a implementação de programas de proteção que garantam o direito à convivência familiar e comunitária a esse segmento.
A importância da convivência familiar e comunitária para a criança e o adolescente está reconhecida na Constituição Federal de 1988 e no ECA, bem como em outras legislações e normativas nacionais e internacionais. No Brasil uma importante e democrática proposta foi concluída em 2006, com ampla participação nacional: o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. A estruturação desse Plano propõe dar prioridade à essa temática, incentivando a formulação e implementação de políticas públicas que assegurem esse direito, constituindo um marco para o enfrentamento à cultura de institucionalização de crianças e adolescentes no país.
Algumas iniciativas de acolhimento familiar vêm tentando oferecer alternativas de cuidado, à criança e ao adolescente que necessitam ser afastados temporariamente de sua família. Há também municípios que possuem como política pública o programa Família Acolhedora , como única alternativa a crianças e adolescentes que necessitam desse tipo de proteção.
Esta análise parte da experiência do SAPECA, que é um programa da Secretaria Municipal de Cidadania, Trabalho, Assistência e Inclusão Social da Prefeitura Municipal de Campinas/SP, previsto no art. 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente, como colocação familiar e tem por finalidade atender à criança e ao adolescente vítimas de violência doméstica, em famílias acolhedoras. Esse trabalho envolve uma atenção especial à família de origem objetivando o retorno dos mesmos a ela, desde que de forma protegida. Para isso procura oferecer-lhe condições de vitalização de sua rede familiar e comunitária e possibilidades de acesso à rede de serviços, com trabalhos de orientação sócio-psico individual, no grupo familiar, nos grupos familiares entre si, nos grupos comunitários; e de articulação com os serviços da comunidade
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