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Efeito do tipo de treino discriminativo sobre a observação de estímulos compostos e de seus elementosMedeiros, Nathalie Nunes Freire Alves de 02 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2016. / O presente trabalho investigou, em dois estudos, o efeito do tipo de treino e do tempo de exposição a estímulos compostos sobre a extensão do controle de estímulos e sobre o padrão das respostas de observação com estudantes universitários. No Estudo 1, nove estudantes universitários foram submetidos a três condições experimentais com treinos e testes de discriminações simples simultâneas entre quatro estímulos apresentados por 1,5 s. Nos treinos das duas condições DM, foram programadas discriminações baseadas em diferenças múltiplas entre estímulos compostos por três elementos. Nos treinos da Condição DOR, as tentativas eram formadas por duas etapas. A primeira etapa apresentava estímulos compostos por três elementos com discriminações baseadas em diferenças críticas e, a segunda, elementos separados. Os testes apresentavam estímulos com recombinações entre os elementos dos compostos e com os elementos separados. No Estudo 2, as respostas de observação foram medidas por meio de um equipamento de registro ocular e três novos participantes realizaram as condições na ordem DM1-DOR-DM2, sendo ampliada para 3,0 s a duração de apresentação dos estímulos. Os resultados mostraram que o DOR foi eficaz, quando em vigor e após a sua retirada, em reduzir o controle restrito. Também foi observado um aumento na extensão do controle de estímulos ao longo das condições experimentais. O tempo de exposição aos estímulos demonstrou ser uma variável relevante, tanto para determinar a amplitude do controle de estímulos, quanto no controle do padrão de observação. O DOR e o tempo maior de exposição aos estímulos aumentaram a ocorrência de observação aos estímulos incorretos (S-s) e correto (S+). Padrões de observação mais amplos não foram sistematicamente relacionados a desempenhos mais precisos. / Two different experiments investigated the effect of different discriminative training procedures with compound stimuli and exposure time on the extent of established control over behavior and the pattern of observing response with college students. In Study 1, nine participants were submitted to three experimental conditions involving simple simultaneous discrimination training and testing of four compound stimuli presented for 1.5 s. Training in both DM conditions were programmed with discriminations based on multiple differences between stimuli composed of three elements. During training in the DOR condition the trials were comprised in two stages. The first stage presented compound stimuli of three elements with discrimination based on critical differences; in the second stage, elements were presented separately. Tests to verify extension of stimulus control were programmed with recombined compound stimuli and isolated elements. In Study 2, observation responses were measured by an eye-tracker equipment. Three new participants performed the conditions in the DM1-DOR-DM2 order, with the duration of stimulus presentation extended to 3.0 s. The results suggest that DOR was effective in reducing restricted stimulus control. Accuracy scores improved and remained high when DOR requirements were withdrawn. Improvement in the extension of stimulus control was also observed throughout the experimental conditions. Duration of stimulus presentation seems to be an important variable in determining both the amplitude of stimulus control and the observation pattern. DOR and longer exposure to stimuli increased occurrence of observing responses to correct (S+) and incorrect (S-) stimuli. Extensive observation patterns were not systematically related to accurate performance.
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Mudanças no treino discriminativo de pseudopalavras e seus efeitos sobre a observação dos estímulos e o controle pelas letrasOliveira, Jonathan Melo de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, 2013. / Submitted by Gomes Neide (neide@bce.unb.br) on 2014-07-03T15:28:22Z
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2013_JonathanMelodeOliveira.pdf: 1637155 bytes, checksum: b157faa2ebaa8e797fc52dcb44446eed (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-07-09T13:57:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2013_JonathanMelodeOliveira.pdf: 1637155 bytes, checksum: b157faa2ebaa8e797fc52dcb44446eed (MD5) / O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o efeito que diferentes procedimentos de treino discriminativo com estímulos compostos têm sobre o controle do comportamento pelas diversas propriedades dos estímulos e sobre os padrões de resposta de observação. O estudo consistiu em uma replicação sistemática do estudo Diniz (2009) com adultos e pseudopalavras. Foram realizadas três condições experimentais compostas por treino discriminativo e teste de controle de estímulos. No treino eram apresentadas 4 pseudopalavras compostas por 3 pseudoletras na tela do computador, uma delas definida como correta. Após 1,5 s de apresentação dos estímulos, as áreas de apresentação dos estímulos se tornavam brancas. Nas duas primeiras condições, manipulou-se a resposta requerida durante o treino. Na Condição Seleção (SEL), o participante selecionava com o mouse a janela branca que continha o estímulo correto. Na Condição Observação (OBS), o participante apenas observava a tela com os estímulos e a com as janelas brancas também presentes por 1,5 s. Nas duas condições, as tentativas de treino terminavam com a apresentação do estímulo correto na mesma posição da tela. Para SEL, respostas corretas eram seguidas também por um tom. Avaliou-se, em cada condição, o controle exercido pela pseudopalavra e pelas letras, apresentando tentativas de teste com novos estímulos formados por 1, 2 e 3 símbolos dos estímulos de treino. Quatro participantes com o desempenho no teste da segunda condição menor do que 80% de acerto realizaram a Condição de Treino Discriminativo com Elementos (TDE), que exigia o contato com os elementos dos compostos. Neste treino havia uma etapa com apresentação dos 4 estímulos compostos com apenas um elemento diferente entre eles e em seguida uma etapa em que as alternativas de escolha eram os elementos diferentes da etapa anterior. O participante deveria identificar o composto e em seguida o elemento correto. Durante as condições o movimento ocular dos sujeitos foi monitorado. Os participantes apresentaram altos escores no treino da Condição SEL, confirmando que o procedimento foi eficaz para estabelecer discriminações simples entre estímulos compostos. A observação do estímulo correto (S+) aumentou e dos estímulos incorretos (S-s) diminuiu do início para o final do treino, em ambas as condições experimentais. Os desempenhos nos testes foram altos, mas abaixo de 85% de acerto, não havendo diferenças significativas entre as condições. O controle pelo segundo elemento ocorreu para a maioria dos participantes em pelo menos uma das condições e o terceiro elemento foi o que produziu mais erros, independente da condição. A porcentagem de tentativas com observação dos estímulos de teste foi maior para os S-s do que para o S+. O número de S-s que cada participante observava mais frequentemente foi 1 ou 2, mas os escores mais altos no teste foram correlacionados às porcentagens de tentativas sem observação dos S-s. Quatro participantes realizaram o TDE e dois deles cometeram vários erros no treino. A observação do S+ ao longo do treino e em tentativas de teste aumentou substancialmente, assim como os respectivos escores no teste. Com as medidas de observação utilizadas nesse estudo, os resultados sugerem que este comportamento pode auxiliar, mas não determina o controle exercido pelos estímulos. Contingências de reforçamento, como o TDE, são os determinantes finais para ampliar as discriminações. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this research was to evaluate the effect of different discriminative training procedures with compound stimuli on the establishment of control over behavior by the various properties of the stimuli and on the patterns of observing response. The study consisted of a systematic replication of the study of Diniz (2009) with adults and pseudowords. Three experimental conditions which consisted of discriminative training and a stimulus control test. Training task presented 4 pseudowords composed by 3 pseudoletters on a computer screen, one defined as correct. After 1,5 s of stimuli presentation, stimulus area presentation became white. In the first two conditions, the response required during the training task was manipulated. In the Selection Condition (SEL), the participant had to select with the mouse the white window that contained the correct stimulus. In the Observation Condition (OBS), the participant just watched the stimuli presentation and the white windows also were present for 1,5 s. In both conditions, the training trials ended with the presentation of the correct stimulus in the same screen position. For SEL, correct responses also were followed by a tone. The control exerted by pseudoword and letters was evaluated for each condition in test trials with new stimuli composed by 1, 2 and 3 symbols of training stimuli. Participants that scored less than 80% correct in the test of the second condition performed the third condition with Discriminative Training with Elements (TDE), which required the contact with stimulus elements. In this training there was a stage with the presentation of 4 compound stimuli with only one element different between them, and then a stage in which the alternatives were the different elements of the previous step. The participant should identify the compound and then the correct element. During all conditions, eye movements were monitored. Participants showed high scores in training of SEL Condition, confirming that the procedure was effective to establish compound stimuli discriminations. Observation of the correct stimulus (S+) increased and incorrect stimulus (S-s) observation decreased across the training trails, in both experimental conditions. Test performances were high, but below 85% correct, showing no systematic effect of conditions. Control by the second element occurred for most participants at least in one condition and the third element produced more errors, independent of the experimental conditions. Stimuli observation during test trials was more frequent for S-s than S+. The number of S-s that each participant looked at in each trial was more frequent 1 or 2, but higher scores in the test were correlated to percentages of trials without S-s observations. Four participants were exposed to TDE and two of them made several errors in training sessions. S+ observations across training trials and in test trials increased substantially and corresponding test scores also increased. Considering the observation measures used in this study, results suggest that this behavior may have role, but is not the determinant of the stimulus control. Reinforcement contingencies, such as TDE, are the final determinants to broaden the discriminations.
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Discriminações simples e complexas em ratos: efeitos da desnutrição protéica e da estimulação / Simple and complex discrimations: protein malnutrion and stimulation effectsFeliciano, Elimar Adriana de Oliveira 02 February 2007 (has links)
Uma deficiência nutricional no início da vida resulta em alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. As conseqüências da desnutrição para o comportamento podem ser alteradas pelas condições ambientais. O objetivo do experimento 1 foi analisar os efeitos da desnutrição em procedimentos de discriminações simples e do experimento 2 os efeitos da desnutrição e da estimulação (handling e auditiva) em discriminações simples e complexas. Em ambos os experimentos, as dietas de 16 % (Controles ? C) ou 6% de proteína (Desnutridos ? D) foram oferecidas aos ratos do nascimento até 35 dias de idade. Dos 35 dias de idade até o final dos experimentos foram oferecidas dietas comerciais. Antes dos 85 dias de idade, os pesos corporais dos ratos foram reduzidos em 15% da média dos pesos com dieta e água à vontade. No experimento 1, ratos controles e desnutridos foram aleatoriamente designados para os estímulos discriminativos (SDS) luz ou som. As pressões à barra foram reforçadas com água durante a apresentação dos estímulos luz ou som e não reforçadas na ausência destes estímulos (SD). Após a média do índice de discriminação (ID) das 6 últimas sessões da discriminação de cada sujeito atingir 80 % foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas passaram a ser reforçadas na ausência de luz ou som. Houve efeito do ID no fator sessão, tanto na discriminação quanto na reversão para controles e desnutridos. Não houve efeito de dieta ou de estímulo. Nas primeiras sessões da reversão, todos os grupos mostraram diferenças nas taxas de respostas, tanto em SD como em SD quando comparadas com as 6 últimas sessões da discriminação. No experimento 2, alguns filhotes foram estimulados do nascimento até 35 dias de idade. Foi utilizado o mesmo critério de redução de peso do experimento 1. No experimento 2, foram utilizadas 2 caixas com uma barra na parede frontal e com 3 túneis para a apresentação dos estímulos: sons (constantes ou interrompidos) e figuras (triângulos e linhas). Foi realizada a modelagem da resposta de colocação do focinho nos túneis (nose poken) e da pressão à barra. As tentativas durante o treino da discriminação foram iniciadas pelas respostas de pressão à barra que produziram a apresentação dos estímulos linha e triângulo em qualquer um dos 3 túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. As respostas de nose poken no túnel com o SD linha foram reforçadas com água e as respostas no túnel com o triângulo ou sem estímulo (SD) não foram reforçadas. O treino foi prolongado até que o desempenho atingisse 80% de acertos quando foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e não foram reforçadas nos túneis com linha e sem estímulo. Após a obtenção do mesmo critério de acertos da discriminação foi iniciado o treino da discriminação condicional. Na condicional, após a resposta de pressão à barra, os estímulos Som Constante ou Interrompido foram apresentados no túnel central e os estímulos linha e triângulo foram apresentados acima de qualquer um dos túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Constante, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com a linha e as demais respostas não foram reforçadas. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Interrompido as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e as demais respostas não foram reforçadas. Houve efeito de dieta na discriminação, sendo necessárias mais sessões para os desnutridos atingirem o critério em comparação com os controles. Na reversão da discriminação, os desnutridos não estimulados apresentaram um pior desempenho em comparação com os demais grupos. Não houve aquisição na discriminação condicional, mostrando que são necessários outros procedimentos para avaliar processos mais complexos de aprendizagem. / Nutritional deficiency in early life results in morphologic, biochemical and behavioral alterations. The behavioral consequences of malnutrition can be partially recovered by environmental conditions. The objective of Experiment 1 was the analysis the effects of malnutrition in simple discrimination procedures. Experiment 2 was addressed to study the effects of malnutrition and environmental stimulation (handling and environment) effects on simple and complex discriminations. In both experiments, 16% (Controls ? C) or 6% (Malnourished ? D) protein diets were offered to rats from birth to age day 35. From that age up to the end of the experiments, commercial diets were available to the rats. Before age day 85, the ad libitum weights of the rats were reduced to 85% of the medium weight with water deprivation. In Experiment 1, control and malnourished rats were randomly assigned to the sound and light discriminative stimuli (SDS). Bar presses were reinforced with water during the light or sound stimulus presentation and not reinforced in the absence of these stimuli (SD). After each animal obtained the discrimination index of 80% in 6 consecutive sessions, the reversion of the discrimination initiated. In the reversion, bar presses were reinforced in the period of light or sound off. There was an effect sessions in the discrimination index (DI) in the discrimination as well as in the reversion phase for controls and malnourished. There was no diet effect or type of stimulus effect. In the first session of reversion phase, all groups showed differences in the rate of bar presses, in the SD as well in the SD when compared with the 6 last sessions of the discrimination phase. In the Experiment 2, half of the pups were stimulated from birth up to 35 days of age. The sessions were initiated after the animals reached the same weight reduction (85%) as in the Experiment 1. In Experiment 2, two boxes with a bar in the frontal wall and 3 tunnels in the opposite wall were used. The stimulus sounds (constant or interrupted) and figures of triangles and lines were presented above the tunnels. Bar presses and nose pokes in the tunnels were shaped in each animal. In each trial, bar presses were followed by the presentations of the line and triangle stimuli in two tunnels, and in the third tunnel no stimulus was presented. Nose pokes in the tunnel with the SD line were reinforced with water and the responses in the tunnel with the triangle or without stimulus (SD) were not reinforced. After each animal reached the criterion of 80% of correct responses, the reversion of the discrimination was initiated. During the reversion phase, nose poke responses were reinforced in the tunnel with the triangle and not reinforced in the tunnels with line or without stimulus. After the same hit criterion of the discrimination phase was reached by each animal, the training of the conditional discrimination initiated. In the conditional phase, after the bar presses a continuous or discontinuous sound stimuli were presented in the central tunnel, and the line or triangle stimuli were introduced above any of the tunnels, and one of the tunnels remained with no stimulus. During the presentation of the conditional stimulus continuous sound, nose pokes in the tunnel with the line were reinforced and responses in the other tunnels were not reinforced. During the presentation of the conditional stimulus discontinuous sound, nose pokes in the tunnel with the triangle were reinforced and the others responses in the tunnels were not reinforced. There was a diet effect in the discrimination phase and more sessions were required for the malnourished animals to reach the criterion, compared to the controls. In the reversion phase, the malnourished not stimulated early in life showed lesser performance in comparison with the others groups. None of the groups showed improvement of the performance in the conditional discrimination phase. The results shows that other procedures will be necessary to improve the acquisition of more complex discriminations
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Efeitos de instrução e contingências sobre respostas de escolha e de movimento dos olhos em uma tarefa de discriminação simples / Effects of contingencies and instructions over choice responses and eye movements during the establishment of simultaneous simple discriminationsMESCOUTO, Wandria de Andrade 05 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Considerando que os movimentos e fixações do olhar podem ficar sob controle de contingências e que instruções colocam comportamentos sob controle de contingências, buscou-se investigar os efeitos de instruções, que descrevem respostas de escolha, sobre os movimentos e fixações do olhar em uma situação de discriminação simples simultânea. Participaram do estudo 15 universitários distribuídos em três condições experimentais. As três condições diferiram em um único aspecto: quanto ao tipo de instrução apresentada ao participante no início da Fase 1. Na Condição I era apresentada uma instrução mínima, na Condição II era apresentada uma instrução correspondente às contingências de reforçamento em vigor e na Condição III uma instrução discrepante das contingências de reforçamento em vigor. Na Fase 2 ocorriam mudanças não sinalizadas nas contingências de reforço programadas. A tarefa dos participantes era clicar com o mouse em um de dois estímulos apresentados simultaneamente. Os resultados mostraram, de modo geral, que na Condição I a maioria dos participantes apresentaram desempenho discriminado nas Fases 1 e 2, tendo olhado mais frequentemente para o S- e para a propriedade do estímulo irrelevante para a discriminação, no início das fases e para o S+ e para a propriedade relevante, no final das fases. Na Condição II, todos os participantes apresentaram desempenho discriminado, de acordo com o especificado na instrução correspondente, desde o início da Fase 1 e olharam mais frequentemente o S+, tendo a maioria olhado com maior frequência à parte do estímulo que continha a propriedade relevante para a discriminação. Na Fase 2, a maioria não apresentou desempenho sob controle das contingências, tendo olhado com frequência equiparada para S+ e S-, apresentando diferentes padrões de respostas quando analisada as partes dos estímulos. Na Condição III, a maioria dos participantes deixou de seguir a regra discrepante, apresentada no início da Fase 1, e emitiu desempenhos discriminados de acordo com as contingências programadas nas Fases 1 e 2. A maioria olhou mais frequentemente para o S+e para a propriedade relevante para discriminação no fim das fases. Os dados das três condições indicam que instruções podem interferir nos padrões de movimentos dos olhos, assim como contingências, entretanto, gerando padrões diferentes de respostas de escolha e de movimento dos olhos. / Considering that the eye movements and fixations can come under contingency control and that instructions place behavior under contingency control, the effects of instructions that described the choice response over the eye movements and fixations in a simultaneous simple discriminations situation was investigated. 15 undergraduate students distributed into 3 experimental conditions participated in this study. The three conditions differed only in one aspect: regarding the type of instruction presented to the participant in the beginning of Phase 1. In Condition I, a minimal instruction was presented; in Condition II a corresponding instruction was presented; and in Condition III a discrepant instruction was presented. In Phase 2, un-signalized changes in the programmed contingencies of reinforcement occurred. The task was to click with a computer mouse on one of two stimuli presented simultaneously. The results generally showed that in Condition I most of the participants presented discriminated performance in Phases 1 and 2, looking more frequently towards S- and at the irrelevant property of the stimulus by the end of the phase. In Condition II, all participants presented a discriminated performance, according to the what was specified in the corresponding instruction, since the beginning of Phase 1 and looked more frequently to S+, having most participants looked more frequently at the relevant part of the stimulus for discrimination. In Phase 2, most participants did not present performance under contingency control, looking with similar frequency rates towards S+ and S-, presenting different response patterns when stimulus parts were analyzed. In Condition III, most of the participants abandoned discrepant rule-following, presented in the beginning of Phase 1, and emitted discriminative performances according to the programmed contingencies in Phases 1 and 2. Most of the participants stared more frequently towards S+ and at the relevant property for discrimination by the end of the phases. The data of the three conditions indicate that instructions can interfere in eye movement patterns, as contingencies do, but generating different choice response and eye movement patterns.
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Discriminações simples simultâneas e sucessivas - na formação de classes funcionais / Simple simultaneous and successive discriminations and the emergence of functional classesCanovas, Daniela de Souza 02 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-02 / Universidade Federal de Minas Gerais / Functional classes can be established thorough simple discrimination and repeated reversals training. However, successive reversals necessarily involve experience with the occurrence of errors, which may interfere with class formation. A previous study using this procedure indeed generated a pattern of errors that seemed to be related to the position of the visual stimuli in the experimental display and to the contingency reversals. The purpose of this study was to control for these variables in procedures designed to foster the formation of functional classes with preschool children. Experiment 1 was a systematic replication of the previous study, but used a go/no-go procedure, instead of simultaneous discrimination. In a go/no-go procedure, both the S+ and the S- stimuli are always presented in the same location, one at a time, thus eliminating the spatial location of stimuli as a potentially controlling variable. Five children first learned to discriminate between stimulus pairs (three and four pairs), and then, were exposed to repeated reversals with all stimulus pairs in each trials block. Three children showed rapid reversals, with a few errors, mostly in the initial trials of each transition; two other children developed stable error pattern. In probes for class formation, the performances of two children suggested inclusion of all stimuli in classes according to their functions (S+ or S-). The probe results for the two children who presented more errors were inconsistent with class formation. Thus, the fact that errors are unavoidably inherent to the reversal procedure remained as a possible source of interference with class formation. Experiment 2 removed contingency reversals: after learning simple and conditional interrelated discriminations, children were exposed to transfer of function tests. The S + and S- of one of three pairs of stimuli in simple discriminations were presented as samples in a matching-to-sample task with a novel stimulus pair as comparison stimuli. Six participants learned simple and conditional discriminations with fewer errors. Probe trials were inserted among trials of a baseline of simple and conditional discriminations. All children consistently responded to the novel stimulus correlated with the sample that had a previous S+ function in a simple discrimination. In conditional discriminations probes, one participant showed immediate emergence and two others showed delayed emergence of new relations. Thus, the variability in individual performances could not be attributed to errors during the learning phases. In summary, both studies showed that children aged 3 years 11 months to 4 years 11 months learned several discriminations at the same time; and some of them showed formation of functional and equivalence classes. The identification of sufficient conditions for predictable class formation by all participants remains open to further investigation, since class formation and learning set are important components of the development of relational and symbolic repertoires in children at this age. / Classes funcionais podem ser estabelecidas a partir de procedimentos de ensino de discriminações simples e reversões, embora este procedimento possa favorecer a ocorrência de erros, com possíveis interferências na formação de classes. Resultados de um estudo prévio em que foi utilizado este procedimento, de fato geraram padrões de erros possivelmente relacionados à posição de apresentação dos estímulos visuais e o emprego de reversões das contingências. O objetivo deste trabalho foi manipular essas variáveis em procedimentos planejados para promover a formação de classes funcionais com crianças pré-escolares. O Estudo 1 teve o objetivo de realizar uma replicação sistemática do estudo prévio utilizando o procedimento de discriminações simples sucessivas go/no-go, em vez de discriminações simultâneas. No procedimento go/no-go, os estímulos S+ e S- são sempre apresentados na mesma posição, um por vez, eliminando assim a localização de apresentação dos estímulos como variável potencialmente controladora. Cinco crianças foram expostas ao ensino de discriminações simples sucessivas entre três e quatro pares de estímulo e a reversões repetidas das contingências com todos os pares. Três crianças apresentaram desempenho cada vez mais preciso ao longo das reversões e poucos erros, geralmente nas tentativas iniciais de cada reversão; duas outras crianças apresentaram padrões estáveis de erros. Em sondas de formação de classes, o desempenho de duas crianças foi indicativo da inclusão dos estímulos em classes, de acordo com suas funções (S+ e S-). Os resultados das sondas para as duas crianças que apresentaram o maior número de erros foram inconsistentes com a formação de classes. Assim, a ocorrência de erros, aspecto inerente ao procedimento de reversões, pode interferir na formação de classes. O Estudo 2 pretendeu investigar a viabilidade de um procedimento sem o emprego de reversões em que as crianças eram expostas ao ensino de discriminação simples e condicionais inter-relacionadas e testes de transferência de função. As crianças aprenderam discriminações simples entre três pares de estímulos e os estímulos S+ e S- de um desses pares eram incluídos como modelos em uma tarefa de emparelhamento, com um novo par de estímulos como comparações. Os seis participantes aprenderam as discriminações simples e condicionais, com um número relativamente pequeno de erros. As sondas eram misturadas com tentativas de linha de base de discriminação simples e condicional. Todas as crianças responderam consistentemente diante do estímulo correlacionado com o modelo que exercia função de S+ na linha de base de discriminações simples. Nos testes de discriminações condicionais, um participante apresentou emergência imediata e outros dois apresentaram emergência atrasada de novas relações. Assim, a variabilidade entre participantes não pôde ser atribuída à ocorrência de erros nas fases de aprendizagem. De forma geral, os dois estudos mostraram que crianças com idade entre 3 anos e 11 meses e 4 anos e 11 meses aprenderam diversas discriminações ao mesmo tempo e algumas delas apresentaram indícios de formação de classes funcionais e classes de equivalência. A identificação de condições suficientes para a formação de classes por todos os participantes permanece em aberto, considerando que os processos de formação de classes e learning set são componentes importantes no desenvolvimento de repertório relacional e simbólico em crianças nessa faixa etária.
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Discriminações simples e complexas em ratos: efeitos da desnutrição protéica e da estimulação / Simple and complex discrimations: protein malnutrion and stimulation effectsElimar Adriana de Oliveira Feliciano 02 February 2007 (has links)
Uma deficiência nutricional no início da vida resulta em alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. As conseqüências da desnutrição para o comportamento podem ser alteradas pelas condições ambientais. O objetivo do experimento 1 foi analisar os efeitos da desnutrição em procedimentos de discriminações simples e do experimento 2 os efeitos da desnutrição e da estimulação (handling e auditiva) em discriminações simples e complexas. Em ambos os experimentos, as dietas de 16 % (Controles ? C) ou 6% de proteína (Desnutridos ? D) foram oferecidas aos ratos do nascimento até 35 dias de idade. Dos 35 dias de idade até o final dos experimentos foram oferecidas dietas comerciais. Antes dos 85 dias de idade, os pesos corporais dos ratos foram reduzidos em 15% da média dos pesos com dieta e água à vontade. No experimento 1, ratos controles e desnutridos foram aleatoriamente designados para os estímulos discriminativos (SDS) luz ou som. As pressões à barra foram reforçadas com água durante a apresentação dos estímulos luz ou som e não reforçadas na ausência destes estímulos (SD). Após a média do índice de discriminação (ID) das 6 últimas sessões da discriminação de cada sujeito atingir 80 % foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas passaram a ser reforçadas na ausência de luz ou som. Houve efeito do ID no fator sessão, tanto na discriminação quanto na reversão para controles e desnutridos. Não houve efeito de dieta ou de estímulo. Nas primeiras sessões da reversão, todos os grupos mostraram diferenças nas taxas de respostas, tanto em SD como em SD quando comparadas com as 6 últimas sessões da discriminação. No experimento 2, alguns filhotes foram estimulados do nascimento até 35 dias de idade. Foi utilizado o mesmo critério de redução de peso do experimento 1. No experimento 2, foram utilizadas 2 caixas com uma barra na parede frontal e com 3 túneis para a apresentação dos estímulos: sons (constantes ou interrompidos) e figuras (triângulos e linhas). Foi realizada a modelagem da resposta de colocação do focinho nos túneis (nose poken) e da pressão à barra. As tentativas durante o treino da discriminação foram iniciadas pelas respostas de pressão à barra que produziram a apresentação dos estímulos linha e triângulo em qualquer um dos 3 túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. As respostas de nose poken no túnel com o SD linha foram reforçadas com água e as respostas no túnel com o triângulo ou sem estímulo (SD) não foram reforçadas. O treino foi prolongado até que o desempenho atingisse 80% de acertos quando foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e não foram reforçadas nos túneis com linha e sem estímulo. Após a obtenção do mesmo critério de acertos da discriminação foi iniciado o treino da discriminação condicional. Na condicional, após a resposta de pressão à barra, os estímulos Som Constante ou Interrompido foram apresentados no túnel central e os estímulos linha e triângulo foram apresentados acima de qualquer um dos túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Constante, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com a linha e as demais respostas não foram reforçadas. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Interrompido as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e as demais respostas não foram reforçadas. Houve efeito de dieta na discriminação, sendo necessárias mais sessões para os desnutridos atingirem o critério em comparação com os controles. Na reversão da discriminação, os desnutridos não estimulados apresentaram um pior desempenho em comparação com os demais grupos. Não houve aquisição na discriminação condicional, mostrando que são necessários outros procedimentos para avaliar processos mais complexos de aprendizagem. / Nutritional deficiency in early life results in morphologic, biochemical and behavioral alterations. The behavioral consequences of malnutrition can be partially recovered by environmental conditions. The objective of Experiment 1 was the analysis the effects of malnutrition in simple discrimination procedures. Experiment 2 was addressed to study the effects of malnutrition and environmental stimulation (handling and environment) effects on simple and complex discriminations. In both experiments, 16% (Controls ? C) or 6% (Malnourished ? D) protein diets were offered to rats from birth to age day 35. From that age up to the end of the experiments, commercial diets were available to the rats. Before age day 85, the ad libitum weights of the rats were reduced to 85% of the medium weight with water deprivation. In Experiment 1, control and malnourished rats were randomly assigned to the sound and light discriminative stimuli (SDS). Bar presses were reinforced with water during the light or sound stimulus presentation and not reinforced in the absence of these stimuli (SD). After each animal obtained the discrimination index of 80% in 6 consecutive sessions, the reversion of the discrimination initiated. In the reversion, bar presses were reinforced in the period of light or sound off. There was an effect sessions in the discrimination index (DI) in the discrimination as well as in the reversion phase for controls and malnourished. There was no diet effect or type of stimulus effect. In the first session of reversion phase, all groups showed differences in the rate of bar presses, in the SD as well in the SD when compared with the 6 last sessions of the discrimination phase. In the Experiment 2, half of the pups were stimulated from birth up to 35 days of age. The sessions were initiated after the animals reached the same weight reduction (85%) as in the Experiment 1. In Experiment 2, two boxes with a bar in the frontal wall and 3 tunnels in the opposite wall were used. The stimulus sounds (constant or interrupted) and figures of triangles and lines were presented above the tunnels. Bar presses and nose pokes in the tunnels were shaped in each animal. In each trial, bar presses were followed by the presentations of the line and triangle stimuli in two tunnels, and in the third tunnel no stimulus was presented. Nose pokes in the tunnel with the SD line were reinforced with water and the responses in the tunnel with the triangle or without stimulus (SD) were not reinforced. After each animal reached the criterion of 80% of correct responses, the reversion of the discrimination was initiated. During the reversion phase, nose poke responses were reinforced in the tunnel with the triangle and not reinforced in the tunnels with line or without stimulus. After the same hit criterion of the discrimination phase was reached by each animal, the training of the conditional discrimination initiated. In the conditional phase, after the bar presses a continuous or discontinuous sound stimuli were presented in the central tunnel, and the line or triangle stimuli were introduced above any of the tunnels, and one of the tunnels remained with no stimulus. During the presentation of the conditional stimulus continuous sound, nose pokes in the tunnel with the line were reinforced and responses in the other tunnels were not reinforced. During the presentation of the conditional stimulus discontinuous sound, nose pokes in the tunnel with the triangle were reinforced and the others responses in the tunnels were not reinforced. There was a diet effect in the discrimination phase and more sessions were required for the malnourished animals to reach the criterion, compared to the controls. In the reversion phase, the malnourished not stimulated early in life showed lesser performance in comparison with the others groups. None of the groups showed improvement of the performance in the conditional discrimination phase. The results shows that other procedures will be necessary to improve the acquisition of more complex discriminations
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Efeitos da manipulação do número de escolhas sobre o desempenho em tarefas de discriminação simples em macaco-prego (Cebus cf. apella) / Effects of manipulation of the number of choices on performance in simple discrimination tasks in capuchin monkey (Cebus cf. apella)QUEIROZ, Lidianne Lins de 11 1900 (has links)
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Previous issue date: 2010 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / INCT/ECCE - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino / Em um treino discriminativo, há diversas variáveis que podem afetar a precisão da aquisição do repertório. Uma variável pouco analisada é o número de escolhas apresentado nas tentativas discretas de treino, buscando verificar em que situações o controle discriminativo pode ser mais facilmente estabelecido. Este trabalho tem como objetivo geral descrever os efeitos da manipulação do número de escolhas sobre o desempenho em tarefas de discriminação simples em macacos-prego (Cebus cf. apella). No Experimento I, os sujeitos foram submetidos a um treino discriminativo com três tipos diferentes de tentativas (2, 4 e 9 escolhas). Um teste de controle de estímulos avaliou se o repertório aprendido podia ser mantido quando os estímulos utilizados nos três tipos de tentativa eram apresentados na forma de duas escolhas. No Experimento II, buscou-se adicionalmente avaliar se as respostas corretas nos treinos prévios de discriminação ocorriam em função de escolha por seleção do S+, por rejeição do S-, ou por controle misto (seleção e rejeição). Esta avaliação foi realizada através do procedimento de máscara. Os resultados do Experimento I sugerem que a exposição a um número maior de escolhas é uma estratégia eficiente para estabelecer o responder discriminado, pois o desempenho permanece mesmo quando o número de escolhas é posteriormente reduzido para dois. Os resultados obtidos no Experimento II mostram dados diferentes para os dois sujeitos. M30 apresentou controle por rejeição e preferência pela máscara e M31 apresentou controle misto no responder. O presente estudo mostra um caminho para aprofundar a análise do controle de estímulos nos estudos específicos sobre a manipulação do número de escolhas e indica que essa variável pode ser um meio eficaz de reduzir a dificuldade de aquisição de discriminações em contexto aplicado. / There are several variables that can affect the precision of repertoire acquisition in discrimination training. The number of choices presented in the discrete trials is still one variable little explored in the context of verifying in which situations the discriminative control is more easily established. The general objective of the present work is to describe the effects of the manipulation of the number of choices on performance in simple discrimination tasks in capuchin monkeys (Cebus cf. apella). In Experiment I, the subjects were given a discriminative training with three types of trials (2, 4, and 9 choices). A stimulus control test assessed if the acquired repertoire could be maintained when the stimuli used in the three types of trials were then presented in the two-choice fashion. Additionally, in Experiment II, we evaluated if the correct responses in previous discrimination training occurred due to selection of the S+, rejection of the S-, or mixed control (selection and rejection). This evaluation was carried out through a mask procedure. The results in Experiment I suggest that the exposure to a larger number of choices is an efficient strategy to establish the discriminated responses since the performance was accurate even when the number of choices was reduced to two. The results obtained in Experiment II show different data for the two subjects. M30 showed control by rejection and preference for mask and M31 showed mixed control. The present research shows a path to a more complete analysis of stimulus control in studies on the manipulation of the number of choices and indicates that this variable may be an efficient way to reduce the difficulty in acquisition of discriminations in applied context.
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CONTROLE POR ESTÍMULOS SIMPLES E COMPLEXOS: EFEITOS DOS PROCEDIMENTOS DE DISCRIMINAÇÃO SIMPLES E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL EM CRIANÇASRocha, José da 20 January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-01-20 / Quando apenas uma dimensão de um estímulo complexo controla o responder do
indivíduo, diz-se que aconteceu o fenômeno de controle de estímulo restrito. Este estudo
objetivou estudar tal fenômeno em 8 crianças normais, entre 3 anos e 9 meses até 4 anos
e 6 meses, que não reconheciam as letras: M, P, A, E, B, C, O, I, utilizando dois
procedimentos; discriminação simples e discriminação condicional. Primeiramente,
todas as crianças foram submetidas à fase I de familiarização com o procedimento de
MTS, utilizando estímulos familiares até atingirem o critério (90 por cento de acerto) em cada
relação de identidade. Em seguida, quatro destas crianças, grupo 1, passaram para a fase
II-A de treino de discriminação simples, onde o estímulo discriminativo (SD) era MA e o
estímulo delta (S delta) era PE. Quando estas atingiam o critério, era testado o responder na
presença dos estímulos MA, PE, M, A, P, e E. Na fase II-B, o mesmo procedimento era
aplicado com os estímulos CI (SD) e BO (S delta). Em seguida, foram expostos ao treino de
discriminação condicional, só que dois passaram pela fase III-A com os estímulos MA e
PE e os outros dois pela fase III-B, com os estímulos BO e CI. As outras quatro crianças
do grupo 2 foram expostas às mesmas fases, só que, em ordem inversa. Dados do grupo
1 indicaram que na fase II-A o responder de um dos participantes estava sob controle
dos estímulos MA e M e o responder de outro participante estava sob controle dos
estímulos MA e A. Já os dados do grupo 2 mostraram que o responder de um
participante ficou sob controle dos estímulos MA, M e A tanto na fase II-A quanto na
fase II-B; o mesmo ocorreu com o responder de outro participante, só que, apenas na
fase II-A. Quanto aos resultados no treino de discriminação condicional, dois
participantes do grupo 1 e dois do grupo 2 apresentaram escores acima de 75 por cento em todos
os tipos de tentativa, menos nas tentativas com estímulos modelos complexos em que a
escolha do estímulo comparação correto exigia o controle por ambos os elemento do
estímulo modelo. Os outros quatro participantes apresentaram escores abaixo de 75 por cento,
portanto, nenhum controle efetivo foi estabelecido. Quanto à ordem de treino, o
procedimento de discriminação condicional pode ter influenciado a aquisição e o
controle de estímulos na discriminação simples, o mesmo não se pode afirmar com
relação à ordem inversa.
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classesCanovas, Daniela de Souza 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classesDaniela de Souza Canovas 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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