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Discriminações simples e complexas em ratos: efeitos da desnutrição protéica e da estimulação / Simple and complex discrimations: protein malnutrion and stimulation effects

Feliciano, Elimar Adriana de Oliveira 02 February 2007 (has links)
Uma deficiência nutricional no início da vida resulta em alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. As conseqüências da desnutrição para o comportamento podem ser alteradas pelas condições ambientais. O objetivo do experimento 1 foi analisar os efeitos da desnutrição em procedimentos de discriminações simples e do experimento 2 os efeitos da desnutrição e da estimulação (handling e auditiva) em discriminações simples e complexas. Em ambos os experimentos, as dietas de 16 % (Controles ? C) ou 6% de proteína (Desnutridos ? D) foram oferecidas aos ratos do nascimento até 35 dias de idade. Dos 35 dias de idade até o final dos experimentos foram oferecidas dietas comerciais. Antes dos 85 dias de idade, os pesos corporais dos ratos foram reduzidos em 15% da média dos pesos com dieta e água à vontade. No experimento 1, ratos controles e desnutridos foram aleatoriamente designados para os estímulos discriminativos (SDS) luz ou som. As pressões à barra foram reforçadas com água durante a apresentação dos estímulos luz ou som e não reforçadas na ausência destes estímulos (SD). Após a média do índice de discriminação (ID) das 6 últimas sessões da discriminação de cada sujeito atingir 80 % foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas passaram a ser reforçadas na ausência de luz ou som. Houve efeito do ID no fator sessão, tanto na discriminação quanto na reversão para controles e desnutridos. Não houve efeito de dieta ou de estímulo. Nas primeiras sessões da reversão, todos os grupos mostraram diferenças nas taxas de respostas, tanto em SD como em SD quando comparadas com as 6 últimas sessões da discriminação. No experimento 2, alguns filhotes foram estimulados do nascimento até 35 dias de idade. Foi utilizado o mesmo critério de redução de peso do experimento 1. No experimento 2, foram utilizadas 2 caixas com uma barra na parede frontal e com 3 túneis para a apresentação dos estímulos: sons (constantes ou interrompidos) e figuras (triângulos e linhas). Foi realizada a modelagem da resposta de colocação do focinho nos túneis (nose poken) e da pressão à barra. As tentativas durante o treino da discriminação foram iniciadas pelas respostas de pressão à barra que produziram a apresentação dos estímulos linha e triângulo em qualquer um dos 3 túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. As respostas de nose poken no túnel com o SD linha foram reforçadas com água e as respostas no túnel com o triângulo ou sem estímulo (SD) não foram reforçadas. O treino foi prolongado até que o desempenho atingisse 80% de acertos quando foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e não foram reforçadas nos túneis com linha e sem estímulo. Após a obtenção do mesmo critério de acertos da discriminação foi iniciado o treino da discriminação condicional. Na condicional, após a resposta de pressão à barra, os estímulos Som Constante ou Interrompido foram apresentados no túnel central e os estímulos linha e triângulo foram apresentados acima de qualquer um dos túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Constante, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com a linha e as demais respostas não foram reforçadas. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Interrompido as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e as demais respostas não foram reforçadas. Houve efeito de dieta na discriminação, sendo necessárias mais sessões para os desnutridos atingirem o critério em comparação com os controles. Na reversão da discriminação, os desnutridos não estimulados apresentaram um pior desempenho em comparação com os demais grupos. Não houve aquisição na discriminação condicional, mostrando que são necessários outros procedimentos para avaliar processos mais complexos de aprendizagem. / Nutritional deficiency in early life results in morphologic, biochemical and behavioral alterations. The behavioral consequences of malnutrition can be partially recovered by environmental conditions. The objective of Experiment 1 was the analysis the effects of malnutrition in simple discrimination procedures. Experiment 2 was addressed to study the effects of malnutrition and environmental stimulation (handling and environment) effects on simple and complex discriminations. In both experiments, 16% (Controls ? C) or 6% (Malnourished ? D) protein diets were offered to rats from birth to age day 35. From that age up to the end of the experiments, commercial diets were available to the rats. Before age day 85, the ad libitum weights of the rats were reduced to 85% of the medium weight with water deprivation. In Experiment 1, control and malnourished rats were randomly assigned to the sound and light discriminative stimuli (SDS). Bar presses were reinforced with water during the light or sound stimulus presentation and not reinforced in the absence of these stimuli (SD). After each animal obtained the discrimination index of 80% in 6 consecutive sessions, the reversion of the discrimination initiated. In the reversion, bar presses were reinforced in the period of light or sound off. There was an effect sessions in the discrimination index (DI) in the discrimination as well as in the reversion phase for controls and malnourished. There was no diet effect or type of stimulus effect. In the first session of reversion phase, all groups showed differences in the rate of bar presses, in the SD as well in the SD when compared with the 6 last sessions of the discrimination phase. In the Experiment 2, half of the pups were stimulated from birth up to 35 days of age. The sessions were initiated after the animals reached the same weight reduction (85%) as in the Experiment 1. In Experiment 2, two boxes with a bar in the frontal wall and 3 tunnels in the opposite wall were used. The stimulus sounds (constant or interrupted) and figures of triangles and lines were presented above the tunnels. Bar presses and nose pokes in the tunnels were shaped in each animal. In each trial, bar presses were followed by the presentations of the line and triangle stimuli in two tunnels, and in the third tunnel no stimulus was presented. Nose pokes in the tunnel with the SD line were reinforced with water and the responses in the tunnel with the triangle or without stimulus (SD) were not reinforced. After each animal reached the criterion of 80% of correct responses, the reversion of the discrimination was initiated. During the reversion phase, nose poke responses were reinforced in the tunnel with the triangle and not reinforced in the tunnels with line or without stimulus. After the same hit criterion of the discrimination phase was reached by each animal, the training of the conditional discrimination initiated. In the conditional phase, after the bar presses a continuous or discontinuous sound stimuli were presented in the central tunnel, and the line or triangle stimuli were introduced above any of the tunnels, and one of the tunnels remained with no stimulus. During the presentation of the conditional stimulus continuous sound, nose pokes in the tunnel with the line were reinforced and responses in the other tunnels were not reinforced. During the presentation of the conditional stimulus discontinuous sound, nose pokes in the tunnel with the triangle were reinforced and the others responses in the tunnels were not reinforced. There was a diet effect in the discrimination phase and more sessions were required for the malnourished animals to reach the criterion, compared to the controls. In the reversion phase, the malnourished not stimulated early in life showed lesser performance in comparison with the others groups. None of the groups showed improvement of the performance in the conditional discrimination phase. The results shows that other procedures will be necessary to improve the acquisition of more complex discriminations
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Discriminações simples e complexas em ratos: efeitos da desnutrição protéica e da estimulação / Simple and complex discrimations: protein malnutrion and stimulation effects

Elimar Adriana de Oliveira Feliciano 02 February 2007 (has links)
Uma deficiência nutricional no início da vida resulta em alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. As conseqüências da desnutrição para o comportamento podem ser alteradas pelas condições ambientais. O objetivo do experimento 1 foi analisar os efeitos da desnutrição em procedimentos de discriminações simples e do experimento 2 os efeitos da desnutrição e da estimulação (handling e auditiva) em discriminações simples e complexas. Em ambos os experimentos, as dietas de 16 % (Controles ? C) ou 6% de proteína (Desnutridos ? D) foram oferecidas aos ratos do nascimento até 35 dias de idade. Dos 35 dias de idade até o final dos experimentos foram oferecidas dietas comerciais. Antes dos 85 dias de idade, os pesos corporais dos ratos foram reduzidos em 15% da média dos pesos com dieta e água à vontade. No experimento 1, ratos controles e desnutridos foram aleatoriamente designados para os estímulos discriminativos (SDS) luz ou som. As pressões à barra foram reforçadas com água durante a apresentação dos estímulos luz ou som e não reforçadas na ausência destes estímulos (SD). Após a média do índice de discriminação (ID) das 6 últimas sessões da discriminação de cada sujeito atingir 80 % foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas passaram a ser reforçadas na ausência de luz ou som. Houve efeito do ID no fator sessão, tanto na discriminação quanto na reversão para controles e desnutridos. Não houve efeito de dieta ou de estímulo. Nas primeiras sessões da reversão, todos os grupos mostraram diferenças nas taxas de respostas, tanto em SD como em SD quando comparadas com as 6 últimas sessões da discriminação. No experimento 2, alguns filhotes foram estimulados do nascimento até 35 dias de idade. Foi utilizado o mesmo critério de redução de peso do experimento 1. No experimento 2, foram utilizadas 2 caixas com uma barra na parede frontal e com 3 túneis para a apresentação dos estímulos: sons (constantes ou interrompidos) e figuras (triângulos e linhas). Foi realizada a modelagem da resposta de colocação do focinho nos túneis (nose poken) e da pressão à barra. As tentativas durante o treino da discriminação foram iniciadas pelas respostas de pressão à barra que produziram a apresentação dos estímulos linha e triângulo em qualquer um dos 3 túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. As respostas de nose poken no túnel com o SD linha foram reforçadas com água e as respostas no túnel com o triângulo ou sem estímulo (SD) não foram reforçadas. O treino foi prolongado até que o desempenho atingisse 80% de acertos quando foi iniciada a reversão da discriminação. Na reversão, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e não foram reforçadas nos túneis com linha e sem estímulo. Após a obtenção do mesmo critério de acertos da discriminação foi iniciado o treino da discriminação condicional. Na condicional, após a resposta de pressão à barra, os estímulos Som Constante ou Interrompido foram apresentados no túnel central e os estímulos linha e triângulo foram apresentados acima de qualquer um dos túneis, sendo que um dos túneis ficava sem estímulo. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Constante, as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com a linha e as demais respostas não foram reforçadas. Durante a apresentação do estímulo condicional Som Interrompido as respostas de nose poken foram reforçadas no túnel com o triângulo e as demais respostas não foram reforçadas. Houve efeito de dieta na discriminação, sendo necessárias mais sessões para os desnutridos atingirem o critério em comparação com os controles. Na reversão da discriminação, os desnutridos não estimulados apresentaram um pior desempenho em comparação com os demais grupos. Não houve aquisição na discriminação condicional, mostrando que são necessários outros procedimentos para avaliar processos mais complexos de aprendizagem. / Nutritional deficiency in early life results in morphologic, biochemical and behavioral alterations. The behavioral consequences of malnutrition can be partially recovered by environmental conditions. The objective of Experiment 1 was the analysis the effects of malnutrition in simple discrimination procedures. Experiment 2 was addressed to study the effects of malnutrition and environmental stimulation (handling and environment) effects on simple and complex discriminations. In both experiments, 16% (Controls ? C) or 6% (Malnourished ? D) protein diets were offered to rats from birth to age day 35. From that age up to the end of the experiments, commercial diets were available to the rats. Before age day 85, the ad libitum weights of the rats were reduced to 85% of the medium weight with water deprivation. In Experiment 1, control and malnourished rats were randomly assigned to the sound and light discriminative stimuli (SDS). Bar presses were reinforced with water during the light or sound stimulus presentation and not reinforced in the absence of these stimuli (SD). After each animal obtained the discrimination index of 80% in 6 consecutive sessions, the reversion of the discrimination initiated. In the reversion, bar presses were reinforced in the period of light or sound off. There was an effect sessions in the discrimination index (DI) in the discrimination as well as in the reversion phase for controls and malnourished. There was no diet effect or type of stimulus effect. In the first session of reversion phase, all groups showed differences in the rate of bar presses, in the SD as well in the SD when compared with the 6 last sessions of the discrimination phase. In the Experiment 2, half of the pups were stimulated from birth up to 35 days of age. The sessions were initiated after the animals reached the same weight reduction (85%) as in the Experiment 1. In Experiment 2, two boxes with a bar in the frontal wall and 3 tunnels in the opposite wall were used. The stimulus sounds (constant or interrupted) and figures of triangles and lines were presented above the tunnels. Bar presses and nose pokes in the tunnels were shaped in each animal. In each trial, bar presses were followed by the presentations of the line and triangle stimuli in two tunnels, and in the third tunnel no stimulus was presented. Nose pokes in the tunnel with the SD line were reinforced with water and the responses in the tunnel with the triangle or without stimulus (SD) were not reinforced. After each animal reached the criterion of 80% of correct responses, the reversion of the discrimination was initiated. During the reversion phase, nose poke responses were reinforced in the tunnel with the triangle and not reinforced in the tunnels with line or without stimulus. After the same hit criterion of the discrimination phase was reached by each animal, the training of the conditional discrimination initiated. In the conditional phase, after the bar presses a continuous or discontinuous sound stimuli were presented in the central tunnel, and the line or triangle stimuli were introduced above any of the tunnels, and one of the tunnels remained with no stimulus. During the presentation of the conditional stimulus continuous sound, nose pokes in the tunnel with the line were reinforced and responses in the other tunnels were not reinforced. During the presentation of the conditional stimulus discontinuous sound, nose pokes in the tunnel with the triangle were reinforced and the others responses in the tunnels were not reinforced. There was a diet effect in the discrimination phase and more sessions were required for the malnourished animals to reach the criterion, compared to the controls. In the reversion phase, the malnourished not stimulated early in life showed lesser performance in comparison with the others groups. None of the groups showed improvement of the performance in the conditional discrimination phase. The results shows that other procedures will be necessary to improve the acquisition of more complex discriminations
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Procedimentos e processos uma delicada relação na aprendizagem de discriminações por bebês / Procedures and processes a delicate relation in discrimination learning by toddlers

Sousa, Naiara Minto de 30 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5494.pdf: 509039 bytes, checksum: 2c67d6e315ef4b907f1eaf7b6a7c9dd0 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / This dissertation was based on four empirical research reports submitted for publication in specialized journals. The empirical researches laid the foundations for a theoretical analysis on Stimulus Control and discrimination learning by children about two-yearsold. Each of the four empirical reports have adjusted procedures for teaching discrimination, which have produced: 1) simple discrimination learning by children from 10- to 20-months-old; 2) simple discrimination and discrimination reversal learning by toddlers aged 15- to 23-months; 3) rapid listener behavior learning by a toddler aged 17- to 22-months; 4) identity conditional discrimination learning by seven toddlers aged 14- to 27-months and generalization from object-object relation with an abstract stimulus pair to the photo-object and video-object relations by a toddler aged 27- to 29-months. Based on the experimental data, the processes probably involved in the rapid discrimination learning by toddlers in their everyday interactions were brought out. Concerning vocabulary acquisition, responding by exclusion and ostensive learning were emphasized. Regarding concept formation, the processes of generalization between similar stimuli and equivalence class formation between dissimilar stimuli were addressed. The challenges in defining appropriated experimental procedures for investigating discrimination acquisition by toddlers in translational research were discussed. Additionally, we were concerned on the homology between the learning processes involved in the phenomena observed in everyday interactions of toddlers with their verbal community and the learning processes involved in the experimental procedures. / O trabalho de tese consta de uma análise da literatura sobre Controle de Estímulos e aprendizagem de discriminações por crianças em torno de dois anos de idade e dos procedimentos e resultados de quatro relatos de pesquisa experimental que foram discutidos à luz da literatura. Os relatos foram redigidos na forma de artigos e foram submetidos para publicação em periódicos especializados. Os quatro experimentos ajustaram procedimentos de ensino de discriminações que produziram: 1) aprendizagem de discriminações simples por bebês entre 10 e 20 meses de idade; 2) aprendizagem de discriminações simples e reversões das discriminações simples por bebês entre 15 e 23 meses de idade; 3) aprendizagem rápida de comportamento de ouvinte por um bebê entre 17 e 22 meses de idade; 4) aprendizagem de discriminações condicionais por identidade por sete bebês entre 14 e 27 meses; a demonstração de generalização da relação objeto-objeto com um par de estímulos abstratos para a relação foto-objeto e vídeo-objeto por um bebê entre 27 e 29 meses de idade. Face aos dados, destacaram-se os processos possivelmente envolvidos no ambiente natural dos bebês e que propiciam a aprendizagem rápida de discriminações: em relação à aquisição de vocabulário, enfatizaram-se o responder por exclusão e a aprendizagem ostensiva; na formação de conceitos, ressaltaram-se os processos de generalização entre estímulos similares e processos de formação de classes de estímulos equivalentes, que incluem estímulos dissimilares. Foram discutidos os desafios encontrados para a definição de procedimentos experimentais apropriados para a investigação da aquisição de discriminações por bebês na pesquisa translacional, discutindo-se a homologia dos processos de aprendizagem possivelmente envolvidos nos fenômenos observados no cotidiano de interações dos bebês e aqueles propostos no ambiente experimental.
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DISCRIMINAÇÕES SIMPLES SIMULTÂNEAS E RESPONDER RELACIONAL

Moreira, Márcio Borges 11 March 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcio Borges Moreira.pdf: 1127793 bytes, checksum: efefd6c330ef947e1e02cb9c1d3425d1 (MD5) Previous issue date: 2005-03-11 / Um dos grandes desafios, históricos e atuais, da Análise Experimental do Comportamento consiste em explorar conceitual e metodologicamente como estímulos, ou relações entre estímulos, passam a controlar um determinado comportamento, sobre tudo o comportamento humano. Os trabalhos iniciados por Sidman em 1971 alargaram os horizontes da Análise Experimental do Comportamento neste campo de estudos, sobretudo ao que se refere à linguagem e/ou comportamento simbólico. As extensões, ramificações e derivações dos trabalhos de Sidman têm gerado desde então incontáveis trabalhos empíricos e teóricos. A natureza do operante discriminado tomou vertentes e vultos bastante diferentes e complexos, por conseguinte, extensas discussões sugiram. O presente trabalho tenta contribuir com estas discussões e teve como objetivo propor um procedimento de treino discriminativo alternativo às propostas atuais sobre responder relacional e emergência de relações entre estímulos, baseado em discriminações simples simultâneas e utilizando-se estímulos compostos. Os resultados obtidos mostram ser o procedimento viável para o estudo do responder relacional e emergência de relações entre estímulos. Sugerem ainda uma reflexão sobre as características definidoras do responder relacional e emergência de relações entre estímulos. Indicam também que o repertório comportamental pré-experimento dos participantes é uma variável bastante relevante e que deve ser considerada e estudada como mais atenção.
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CONTROLE POR ESTÍMULOS SIMPLES E COMPLEXOS: EFEITOS DOS PROCEDIMENTOS DE DISCRIMINAÇÃO SIMPLES E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL EM CRIANÇAS

Rocha, José da 20 January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSE DA ROCHA.pdf: 443545 bytes, checksum: e6af724463be47d0d3892cd5a4b1b538 (MD5) Previous issue date: 2003-01-20 / Quando apenas uma dimensão de um estímulo complexo controla o responder do indivíduo, diz-se que aconteceu o fenômeno de controle de estímulo restrito. Este estudo objetivou estudar tal fenômeno em 8 crianças normais, entre 3 anos e 9 meses até 4 anos e 6 meses, que não reconheciam as letras: M, P, A, E, B, C, O, I, utilizando dois procedimentos; discriminação simples e discriminação condicional. Primeiramente, todas as crianças foram submetidas à fase I de familiarização com o procedimento de MTS, utilizando estímulos familiares até atingirem o critério (90 por cento de acerto) em cada relação de identidade. Em seguida, quatro destas crianças, grupo 1, passaram para a fase II-A de treino de discriminação simples, onde o estímulo discriminativo (SD) era MA e o estímulo delta (S delta) era PE. Quando estas atingiam o critério, era testado o responder na presença dos estímulos MA, PE, M, A, P, e E. Na fase II-B, o mesmo procedimento era aplicado com os estímulos CI (SD) e BO (S delta). Em seguida, foram expostos ao treino de discriminação condicional, só que dois passaram pela fase III-A com os estímulos MA e PE e os outros dois pela fase III-B, com os estímulos BO e CI. As outras quatro crianças do grupo 2 foram expostas às mesmas fases, só que, em ordem inversa. Dados do grupo 1 indicaram que na fase II-A o responder de um dos participantes estava sob controle dos estímulos MA e M e o responder de outro participante estava sob controle dos estímulos MA e A. Já os dados do grupo 2 mostraram que o responder de um participante ficou sob controle dos estímulos MA, M e A tanto na fase II-A quanto na fase II-B; o mesmo ocorreu com o responder de outro participante, só que, apenas na fase II-A. Quanto aos resultados no treino de discriminação condicional, dois participantes do grupo 1 e dois do grupo 2 apresentaram escores acima de 75 por cento em todos os tipos de tentativa, menos nas tentativas com estímulos modelos complexos em que a escolha do estímulo comparação correto exigia o controle por ambos os elemento do estímulo modelo. Os outros quatro participantes apresentaram escores abaixo de 75 por cento, portanto, nenhum controle efetivo foi estabelecido. Quanto à ordem de treino, o procedimento de discriminação condicional pode ter influenciado a aquisição e o controle de estímulos na discriminação simples, o mesmo não se pode afirmar com relação à ordem inversa.
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classes

Canovas, Daniela de Souza 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classes

Daniela de Souza Canovas 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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Função simbólica em pessoas com Transtorno do Espectro Autista: requisitos comportamentais para a formação de classes de equivalência / Symbolic function in individuals with Autism Spectrum Disorder: behavioral requisites for equivalence class formation

Varella, André Augusto Borges 01 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5418.pdf: 888005 bytes, checksum: 814bbba6b7803dd4143c766e02642864 (MD5) Previous issue date: 2013-07-01 / Universidade Federal de Minas Gerais / Individuals with autism present language impairments and different degrees of difficulty in discriminative learning. From the standpoint of language as symbolic behavior, language impairments could be related to individuals discriminative repertoires, which may not support rapid acquisition of arbitrary relations and equivalence class formation. The objective of the present work is to investigate possible relations between discriminative repertoires and equivalence class formation in individuals with autism. The first chapter consists in a review of empirical studies about the ABLA test, used to assess the ease or difficulty in learning tasks that require the establishment of different types of discriminations. The chapters 2 and 3 presents two empirical studies, which investigated the role of discriminative repertoires and the relations between the types of discriminations taught and tested (intra-modal and cross-modal) on equivalence class formation. In Study 1, AA, BB and CC identity relations, with class-specific compound consequences (tangible + auditory stimulus) were taught to three autistic participants who failed the ABLA predictive tasks of arbitrary conditional discriminations, and to four participants who passed the predictive tasks. Tests were conducted to assess AB, BA, AC, CA, BC and CB relations. Evidence of equivalence class formation was obtained for one of three individuals who failed the predictive tasks and for three of four individuals who passed the ABLA tasks. In the Study 2, AB and CD visual relations with class-specific compound consequences (tangible + auditory stimulus) were taught to four participants. The visual-visual relations BA, DC, AC, CA, AD, DA, BC, CB, BD and DB and auditory-visual relations SA, SB, SC and SD were tested. All participants showed emergence of all auditory-visual relations and only one participant did not show the emergence of all visual-visual relations. The results suggest an important role of discriminative repertoires on equivalence class formation and demonstrate that auditory-visual relations (cross-modal) can emerge after teaching visual-visual conditional discriminations (intra-modal), if auditory stimuli are employed as class-specific consequences. The implications of these results for teaching symbolic repertoires and its requisites to individuals with autism are discussed. / Indivíduos com autismo apresentam comprometimentos na linguagem e variados graus de dificuldade na aprendizagem discriminativa. A partir da concepção de linguagem enquanto comportamento simbólico, tais dificuldades podem estar relacionadas a um repertório discriminativo que não sustenta a rápida aprendizagem de relações arbitrárias e a formação de classes de equivalência. Este trabalho tem como objetivo investigar possíveis relações entre o repertório discriminativo de indivíduos com autismo e a formação de classes de equivalência. O primeiro capítulo apresenta uma revisão dos estudos sobre o teste ABLA, utilizado na avaliação da dificuldade/facilidade de aprendizagem de tarefas que envolvem o estabelecimento de diferentes tipos de discriminações. Os capítulos 2 e 3 apresentam dois estudos empíricos que investigaram o papel dos repertórios discriminativos e dos tipos de discriminações ensinadas e testadas (intramodais e intermodais) na formação de classes de equivalência. No Estudo 1, foram ensinadas relações de identidade AA, BB e CC com emprego de consequências específicas compostas (item comestível + estímulo auditivo) para três participantes que falharam e para quatro participantes que passaram nas tarefas do ABLA que prediziam facilidade de aprendizagem de discriminações condicionais arbitrárias. As relações arbitrárias AB, BA, AC, CA, BC e CB foram testadas. Resultados positivos de formação de classes foram obtidos para um dos três participantes que falharam nas tarefas preditivas e para três dos quatro participantes que passaram nas tarefas do ABLA. No Estudo 2, relações visuais AB e CD com consequências específicas compostas (item comestível + estímulo auditivo) foram ensinadas a quatro participantes. As relações visuais BA, DC, AC, CA, AD, DA, BC, CB, BD e DB e auditivo-visuais SA, SB, SC e SD foram avaliadas. Todos os participantes apresentaram emergência das relações auditivo-visuais e apenas um participante não obteve emergência de todas as relações visuais. Os resultados sugerem um importante papel dos repertórios discriminativos na formação de classes e demonstram que relações auditivo-visuais (intermodais) podem emergir a partir do ensino de relações condicionais visuais-visuais (intramodais), quando estímulos auditivos são empregados como consequências específicas. As implicações dos resultados para o ensino repertórios simbólicos e de seus requisitos são discutidas.
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Sensibilidade a dicas sociais humanas e comportamentos emergentes em cães domésticos (Canis familiaris) / Sensitivity to human social cues and emergent behaviors in domestic dogs (Canis familiaris)

Zaine, Isabela 10 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6771.pdf: 2633293 bytes, checksum: 5e96d8a978a1500ee7076ecfbaf044d3 (MD5) Previous issue date: 2015-03-10 / Universidade Federal de Minas Gerais / Animal experimentation with several species contributes to knowledge and understanding of different learning principles and aspects of human behavior. The domestic dog has been appointed as interesting to the comparative study with humans because of the long history of sharing the same physical and social environment. Among the lines of research pursued with dogs, two are of greater importance for the studies presented in this Thesis: sensitivity to human social cues and investigation of potentially symbolic behavior. Article 1 aimed to investigate the role of ontogenetic learning in the sensitivity to social cues of puppies in two experiments. The main results showed that exposure to human social environment had a significant impact on the performance of subjects, as well as the different degrees of salience of the social cues. Article 2 provides a number of experimental techniques used in studies with dogs, monkeys and bees in attempts to establish visual arbitrary conditional relations between stimuli. These techniques were insufficient to produce such a repertoire in dogs and bees and were partially effective with capuchin monkeys. For dogs, there was a prominent interference of preference for positions or stimuli during the procedure. Article 3 presents an experiment of responding by exclusion in a context of simple discrimination with adult dogs. The results showed evidence of exclusion responding for almost all subjects. Finally, Article 4 aimed to replicate the exclusion results presented in Article 3, adding some experimental controls, and evaluate emergent learning as a result of exclusion trials. The data pointed that, again, the dogs showed exclusion responding, however, learning of new functions of stimuli only occurred after a few repetitions of exclusion trials. Combined, these results add data to the literature of behavioral repertoire with dogs and basic learning processes regarding both sensitivity to social cues and symbolic behavior. / O estudo com animais de diversas especies contribui para o conhecimento e compreensao de diferentes principios de aprendizagem e aspectos do comportamento humanos. O cao domestico tem sido apontado como interessante ao estudo comparativo com o homem devido a longa historia de compartilhamento do mesmo ambiente fisico e social entre ambos. Dentre as linhas de pesquisa desenvolvidas com caes, duas sao de grande importancia para o desenvolvimento dos trabalhos apresentados nessa Tese: sensibilidade a dicas sociais humanas e investigacoes sobre comportamento potencialmente simbolico. O Artigo 1 artigo teve o objetivo de investigar o papel da aprendizagem ontogenetica na sensibilidade a dicas sociais em filhotes de caes em dois experimentos. Como principais resultados, encontrou-se que a exposicao ao ambiente social humano teve importante impacto sobre o desempenho dos sujeitos, bem como os diferentes graus de saliencia das dicas usadas. O Artigo 2 apresenta uma serie de recursos experimentais usados em estudos com caes, abelhas e macacos-prego em tentativas de estabelecimento de relacoes condicionais arbitrarias visuais entre estimulos. Tais recursos foram insuficientes para produzir o repertorio desejado em caes e abelhas e foram parcialmente efetivos com macacos-prego. No caso dos caes, observou-se grande interferencia de preferencia por posicoes ou estimulos durante o procedimento. O Artigo 3 apresenta um experimento de responder por exclusao em um contexto de discriminacoes simples com caes adultos. Os resultados apontaram para evidencias de responder por exclusao para praticamente todos os sujeitos. Finalmente, o Artigo 4 teve o objetivo de replicar os dados de exclusao obtidos no Artigo 3 acrescentando alguns controles experimentais e avaliacao de aprendizagem emergente decorrente das tentativas de exclusao. Os dados apontaram que, novamente, os caes apresentaram responder por exclusao, no entanto, a aprendizagem das funcoes de novos estimulos so ocorreu apos algumas repeticoes de tentativas de exclusao. Em conjunto, os resultados acrescentam dados a literatura da area de estudos de repertorios comportamentais com caes e investigacao de processos basicos de aprendizagem tanto no que se refere a sensibilidade a dicas sociais, quanto comportamentos simbolicos.
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Discriminações simples e reforçamento específico e diferencial para cada classe no ensino de leitura a indivíduos com atraso no desenvolvimento / Simple discrimination and specific and differential reinforcement in teaching reading to developmentaly delayed individuals

Zaine, Isabela 03 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3848.pdf: 666391 bytes, checksum: e0d1bc67cc2f224b860c61effe3c8d83 (MD5) Previous issue date: 2011-03-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / Training procedures in researchs about the estabilishment of stimulus equivalence classes are tipically based on conditional discriminations, in wich a sample controls selection of a comparison stimulus. Proposals based on simple discrimination have been suggested in order to expand the potential of such technology and empirical model. Considering also that reinforcers are a part of stimulus equivalence class, the use of specific reinforcers to each class may assist in the emergence of equivalent stimuli classes. The preset study aimed to propose a training structure combining simple and conditional discrimination and differential and specific reinforcement for each stimulus class to teach reading of six simple isolated words from to individuals with developmental delay. Participants were 14 individuals with developmental delay enrolled in a special education institution with ages ranging from nine to 15 years. They were divided in two groups and randomly assigned to an experimental or control group. LECH-GEIC software was utilized for programming and effectuation of the teaching program, which training consisted on four phases: 1. simple discrimination between pictures 2. simple discrimination between printed words, 3. conditional discrimination between pictures with onomatopoeic auditory model. 4 conditional discrimination between printed words with onomatopoeic auditory model. Results pointed that there was a higher number of repetitions and errors in the conditional discriminations condition. There was evidence of formation of stimuli equivalence classes for all or some classes of stimuli for all participants in the experimental group. The average percentage of correct selections on symmetry and transitivity tests evaluated by BC and CB matching performances was substantially higher in post-test (CB = 81.3%, BC = 72%) compared to pre-test (CB = 45.8 % BC = 40.4%), and this difference was statistically significant (Wilcoxon Z =- 2.197, p <0.028 (BC) Z =- 2.366, p <0.018 (CB)). Reading of the training words for this group increased from a correct average percentage of 2.3% at pre-test to 53.57% at post-test (Wilcoxon Z =- 2.371, p <0.018). There were no statistical significant differences in performance between control and experimental groups at pre-tests (Mann-Whitney U), however, the experimental group, at post-tests, scored significantly higher in comparison to the control group at AC (U = 1 , 0, p <0.001), BC (U = 2.0, p <0.002), CB (U = 6, p <0.017), CC (U = 10.0, p <0.043), CRCCs (U = 8 , 0, p <0.038) relations and naming of training words (U = 0.5, p <0.001). Neither group presented generalized reading. By starting from a simple discrimination training prior to conditional discrimination, the procedure has created a situation of complexity teaching from simple to more elaborate repertories. The use of specific reinforcers may have assisted the emergence of untrained repertoires, such as AC, BC, CB relations and reading. The performance on equivalence tests and reading of some stimuli may have been hampered by multiple similarities between some written words and absence of auditory model in training phases, since onomatopoeic sounds were used as models in situations of conditional discriminations. / Procedimentos de treino em investigações acerca de formação de classes de equivalência de estímulos tipicamente se baseiam em discriminações condicionais, com apresentação do estímulo modelo controlando a escolha de um estímulo de comparação. Propostas do uso de procedimentos de treino baseados em discriminações simples e utilizando reforçadores específicos para cada classe tem sido sugeridas como facilitadoras da emergência de classes de equivalência de estímulos. O presente estudo teve como objetivo propor uma estrutura de treino combinando discriminações simples e condicionais e reforçamento diferencial e específico para cada classe de estímulos no ensino de leitura de seis palavras simples isoladas a indivíduos com atraso no desenvolvimento. Participaram da pesquisa 14 indivíduos com atraso no desenvolvimento com idades entre nove e 15 anos, divididos um grupo experimental e um controle. O treino foi composto por quatro fases: 1. discriminações simples entre figuras; 2. discriminações simples entre palavras impressas; 3. discriminações condicionais entre figuras com modelo auditivo onomatopéico. 4 discriminações condicionais entre palavras impressas com modelo auditivo onomatopéico. Os resultados apontaram que houve maior quantidade de repetições e erros nos blocos de discriminações condicionais. Foram observadas evidências de formação de classe de equivalência de estímulos para todas ou algumas classes de estímulos para todos os participantes do grupo experimental. A média de porcentagem de acertos nos testes de simetria a transitividade avaliadas pelo emparelhamento CB e BC foi substancialmente maior no pós-teste (CB=81,3%; BC=72%) quando comparada ao pré-teste (CB=45,8%; BC=40,4%), sendo essa diferença estatisticamente significativa (Wilcoxon Z=-2,197, p<0,028 (BC); Z=-2,366, p<0,018 (CB)). A nomeação das palavras de treino para este grupo aumentou de uma média de porcentagem de acerto de 2,3% no pré-teste para 53,57% no pós-teste (Wilcoxon Z=-2,371, p<0,018). Os grupos experimental e controle não apresentaram diferenças de desempenho estatisticamente significativas entre si nos pré-testes (Teste Mann-Whitney U), contudo, nos pós-testes o grupo experimental apresentou desempenho significativamente superior ao grupo controle para as relações AC (U=1,0; p<0,001), BC (U=2,0; p<0,002), CB (U=6; p<0,017), CC (U=10,0; p<0,043), CRCCs (U=8,0; p<0,038) e nomeação de palavras de treino(U=0,5; p<0,001). Não houve repertório de leitura recombinativa para nenhum dos grupos. Ao partir de um treino de discriminações simples prévio ao de condicionais, o procedimento criou uma situação de ensino de complexidade do mais simples ao mais elaborado. O uso de reforçadores específicos pode haver auxiliado a emergência de repertórios não treinados, como as relações AC, BC, CB e nomeação de palavras de treino. O desempenho nos testes de equivalência e nomeação de alguns estímulos pode haver sido prejudicado pelas semelhanças múltiplas entre algumas palavras escritas e ausência de modelo auditivo nos treinos, uma vez que foram utilizados sons onomatopéicos como modelos nas situações de discriminações condicionais.

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