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O enfrentamento ao fenômeno discriminatório sob a ótica dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Badalotti, Tatiana Stürmer January 2017 (has links)
A discriminação é entendida como fator causador de prejuízos e iniquidades em saúde. Ela pode ocasionar sofrimento psicológico, adoção de comportamentos negativos, como o consumo de álcool e tabaco, estresse, ansiedade, além das alterações nos sistemas fisiológicos do organismo. O objetivo desta pesquisa foi explorar o fenômeno discriminatório e formas de enfrentamentos aos fenômenos por servidores, vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tratase de um estudo qualitativo analítico, que buscou gerar informações por meio da realização de entrevistas individuais semiestruturadas, as quais foram interpretadas pela perspectiva teórica da fenomenologia. O material textual produzido foi interpretado seguindo o método de análise de conteúdo de Bardin. Os principais resultados revelam um modelo de enfrentamento à discriminação, onde as categorias inter-relacionam-se. Neste modelo a categoria cultura ocupa um papel central, interligando-se com as cotas, educação formal, legislação e políticas públicas, mídias e educação informal, como principais estratégias de enfrentamento à discriminação.
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O enfrentamento ao fenômeno discriminatório sob a ótica dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Badalotti, Tatiana Stürmer January 2017 (has links)
A discriminação é entendida como fator causador de prejuízos e iniquidades em saúde. Ela pode ocasionar sofrimento psicológico, adoção de comportamentos negativos, como o consumo de álcool e tabaco, estresse, ansiedade, além das alterações nos sistemas fisiológicos do organismo. O objetivo desta pesquisa foi explorar o fenômeno discriminatório e formas de enfrentamentos aos fenômenos por servidores, vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tratase de um estudo qualitativo analítico, que buscou gerar informações por meio da realização de entrevistas individuais semiestruturadas, as quais foram interpretadas pela perspectiva teórica da fenomenologia. O material textual produzido foi interpretado seguindo o método de análise de conteúdo de Bardin. Os principais resultados revelam um modelo de enfrentamento à discriminação, onde as categorias inter-relacionam-se. Neste modelo a categoria cultura ocupa um papel central, interligando-se com as cotas, educação formal, legislação e políticas públicas, mídias e educação informal, como principais estratégias de enfrentamento à discriminação.
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O enfrentamento ao fenômeno discriminatório sob a ótica dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Badalotti, Tatiana Stürmer January 2017 (has links)
A discriminação é entendida como fator causador de prejuízos e iniquidades em saúde. Ela pode ocasionar sofrimento psicológico, adoção de comportamentos negativos, como o consumo de álcool e tabaco, estresse, ansiedade, além das alterações nos sistemas fisiológicos do organismo. O objetivo desta pesquisa foi explorar o fenômeno discriminatório e formas de enfrentamentos aos fenômenos por servidores, vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tratase de um estudo qualitativo analítico, que buscou gerar informações por meio da realização de entrevistas individuais semiestruturadas, as quais foram interpretadas pela perspectiva teórica da fenomenologia. O material textual produzido foi interpretado seguindo o método de análise de conteúdo de Bardin. Os principais resultados revelam um modelo de enfrentamento à discriminação, onde as categorias inter-relacionam-se. Neste modelo a categoria cultura ocupa um papel central, interligando-se com as cotas, educação formal, legislação e políticas públicas, mídias e educação informal, como principais estratégias de enfrentamento à discriminação.
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Teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens em São Paulo: busca espontânea rotineira e episódica / [HIV testing among men who have sex with men in São Paulo: client-initiated routine and episodic testing

Redoschi, Bruna Robba Lara 17 March 2016 (has links)
Introdução No contexto da valorização crescente do teste anti-HIV como estratégia de prevenção programática, a promoção do teste anti-HIV como estratégia de prevenção entre homens que fazem sexo com homens (HSH) é fundamental. Objetivo - Analisar os fatores associados tanto ao uso rotineiro como episódico do teste anti-HIV. Métodos - Os participantes foram 946 HSH entrevistados pelo Projeto SampaCentro em locais de sociabilidade HSH da região central de São Paulo entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, nunca testados ou que procuraram o teste espontaneamente. A metodologia de amostragem foi a time-space-sampling e foram utilizados protocolos do Stata 12.0 para análise de amostras complexas. Os homens que se testaram por rotina ou episodicamente foram comparados aos nunca testados. As variáveis analisadas nos dois modelos de regressão de Poisson foram divididas em três níveis: características sociodemográficas (primeiro nível); socialização na comunidade gay e exposição da orientação sexual, discriminação e opiniões e atitudes em relação ao HIV/Aids e ao teste (segundo nível); percepção de risco, estratégias de prevenção e práticas e parcerias sexuais (terceiro nível). Resultados Os homens que se testaram rotineiramente eram mais velhos e moradores no Centro de SP. Além disso, tinham exposto a orientação sexual para profissional de saúde, sido discriminados em serviços de saúde mas não por amigos e/ou vizinhos (em razão da sexualidade) e não mencionaram medo do resultado do teste como motivo para HSH não se testarem. Também tinham maior probabilidade de conhecer pessoa soropositiva e de ter parcerias estáveis sem sexo anal desprotegido nas casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas). Os homens que se testaram episodicamente eram mais velhos, residentes do Centro de SP, não moravam com parentes, expuseram sua orientação sexual para profissional de saúde, não reportaram medo do resultado do teste como barreira, conheciam pessoa soropositiva e mencionaram parceria estável sem sexo desprotegido com parceiro casual ou então sexo desprotegido em parcerias casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas). Conclusões Os mais jovens, os que moram fora do centro de São Paulo, e os que expões menos sua orientação sexual são os segmentos que menos se testam rotineira ou episodicamente. Assim, dependem de ações para que seu direito seja protegido e assegurado. A estigmatização e a discriminação da homossexualidade deve ser combatida para que não impeça o acesso ao teste e a outros serviços de saúde. Disseminar informações e socializar os mais jovens para o diálogo sobre as estratégias de prevenção biomédicas e estratégias comunitárias de prevenção é necessário. Para ampliar o acesso e qualidade da testagem como recurso fundamental de programas de prevenção permanece o desafio de sustentar o debate sobre sexualidade e prevenção a cada geração, assim como nos programas de formação de educadores e de profissionais de saúde de todas as áreas. / Introduction The relevance of HIV testing is growing in programmatic policies. Promoting HIV testing among men who have sex with men (MSM) is of utter importance. Objective Analyze factors associated with routine and episodic use of HIV testing. Methods Our participants were selected from the database of Projeto SampaCentro, a time-location sampling serobehavioral surveillance survey of MSM in São Paulo, Brazil, that took place between November 2011 and January 2012. Our participants were 946 MSM not HIV positive who were never tested or whose last testing was client-initiated. All analysis were performed using complex samples protocols in Stata 12.0. Men were divided in routine testers, episodic testers and men who had never tested. Routine testers and episodic testers were compared to those who had never tested using two Poisson regression models. Variables were divided in three levels of analysis: sociodemographic (first level); socialization in gay community and disclosure of sexual orientation, discrimination, attitudes and opinions on HIV/AIDS and testing (second level); risk perception, prevention strategies and sexual practices and partnerships (third level). Results Routine testers were older and lived in Central São Paulo, had more frequently disclosed their sexual orientation to a health professional and been discriminated against in health service settings, were less likely to having suffered discrimination from friends and/or neighbors and to point fear as a barrier to testing, were more likely to know someone infected with HIV and to mention steady partners without unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (compared to having only casual partners with no UAI). Episodic testers were also older and more likely to live in Central São Paulo, less likely to live with relatives, more likely to have disclosed their sexual orientation to a health professional, less likely to point fear as a barrier to testing, more likely to know someone infected with HIV. This group more frequently mentioned steady partners without UAI with casual partners and UAI with casual partners, regardless of mentioning steady partners (compared to having only casual partners with no events of UAI). Conclusion Young MSM, those who live outside Central São Paulo and those less ready to disclose their sexual orientation are the MSM segments that are less likely to test, routinely or episodically. Therefore, programmatic actions are needed to ensure their rights are protected. Stigmatization and discrimination of homosexuality must be mitigated so that it wont be a barrier to information about prevention and testing services. Additionally, information on biomedical and communitarian prevention technologies must be shared and presented to those not yet familiar with these strategies. In order to improve access and quality of testing, the challenge of sustaining the debate about sex, sexuality and prevention remains, as new generations of MSM will need to be introduced to this debate. The same is true for the course curriculum of health professionals and educators.
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Os muitos nomes de Silvana: contribuições clínico-políticas da psicanálise sobre mulheres negras / The many names of Silvana: the clinical-political contributions of psychoanalysis of black women

Braga, Ana Paula Musatti 19 February 2016 (has links)
Esta pesquisa aponta alguns dos efeitos subjetivos e estratégias singulares de resistência frente à desigualdade racial no nosso país, abordando as vicissitudes de inscrição no laço social de mulheres negras e pobres. É fruto de uma intervenção clínico-política com um grupo de adolescentes em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo na qual foi se evidenciando, para nós, a necessidade de cada um desses adolescentes de defender intransigentemente a honra e o valor de suas mães frente aos outros membros do grupo. Tanto pelo seu excesso como pela sua repetição, essa situação nos sugeria um mal-estar e um não dito referido às configurações familiares e à posição destas mulheres nesta comunidade escolar, que nos levou a escutá-las. Tomando a indicação freudiana de que a psicologia individual seria também psicologia social e a formulação lacaniana de que podemos considerar o Inconsciente como sendo a Política, acreditamos ser indispensável escutar o sujeito levando em consideração o Outro, entendido tanto do ponto de vista sócio-histórico, como libidinal. Isso significa que não poderíamos escutar estas mulheres sem considerar o campo de desigualdades sociais e raciais no qual estavam inscritas discursivamente, o que nos exigiu uma interlocução fundamental tanto com pesquisas da antropologia social e da sociologia, como da história. A fala destas mulheres foi nos revelando que, além de outras identificações contingentes, o fato de serem reconhecidas e se reconhecerem como mulheres negras era um elemento fundamental nas suas vivências cotidianas. Uma vez que nosso passado escravista não teria sido suficientemente lembrado e admitido, alguns traços se fariam presentes através de uma transmissão simbólica, pelos subterrâneos da cultura, de uma posição de servidão a elas atribuída. Permaneceria de uma forma atualizada e insidiosa uma divisão racializada da nossa sociedade, ancorada na herança de uma cisão entre a mulher mundana cujo corpo seria visto como um corpo de gozo, mas sem valor social, a mucama, e a que seria valorizada socialmente à custa de um corpo assexuado, casta e educada, esposa do senhor de escravos. Apesar de tantos avanços, as conquistas femininas das últimas décadas não seriam totalmente estendidas a essas mulheres, negras e pobres, que seguiriam, frequentemente, apresentando no imaginário social um corpo ao qual se atribuiria a capacidade de satisfazer os desejos mais inconfessáveis de um homem à custa de ser visto como propriedade e domínio deste. A atitude racista se faria presente em relação a elas, entendida como o ato de segregação do gozo inadmitido de um sujeito no corpo de um outro, ou ainda, como Lacan apontou, impondo a um outro, seu modo de gozo. Mais do que uma identidade das mulheres negras, consideramos fundamental conceber a particularidade de um laço que se estabeleceria na relação com elas, na medida em que seu corpo seria capaz de despertar e revelar a relação do sujeito com o mais íntimo e insuportável de si mesmo: ela seria a estrangeira frente a um homem, por ser mulher; e seria estrangeira frente a uma mulher ou homem branco, por ser negra. A sua condição de estrangeira a deixaria assim como figura paradigmática de um Outro sexo, um sexo Outro, um gozo Outro, recaindo sobre ela as reações mais violentas de extirpação desse gozo. As estratégias de como manter o que seria próprio do gozo feminino não balizado pelo gozo fálico, posto que seria suplementar a ele frente a essa injunção de segregação e depreciação, seriam sempre singulares. Apresentamos um caso clínico, Silvana, apontando suas estratégias de resistência frente a um discurso social que a desqualificaria tentando lhe impor um estreitamento de sua vida erótica e sua redução a um modo único de gozo / This research points out some of the subjective effects and peculiar strategies of resistance against racial line quality in our country, addressing the vicissitudes poor black women face to inscribe themselves in the social bond. It is the result of a clinical-political intervention with a group of teenagers in a São Paulo Municipal Basic Education School that revealed to us the need for each of these teenagers to defend the honor and the value of their mothers uncompromisingly before the other members of their groups. Both for its excess and for its repetition, the situation suggested a malaise and a non-said regarding the family configurations and the position of these women in this school community, which led us to listen to them. Taking the Freudian indication that individual psychology would also be social psychology and the Lacanian formulation that we can consider the Unconscious as Politics, we believe it is essential to listen to the subject taking into account the Other, understood in both the socio-historical and the libidinal perspectives. This means that we could not listen to these women without considering the field of social and racial inequalities into which they were inscribedin discourse, and that required us to have a fundamental dialogue with researches in social anthropology, sociology and history. These women´s speech revealed to us that, in addition to other contingent identifications, the fact that they are recognized and recognize themselves as black women was a key element in their daily experiences. Since our past of slavery was not sufficiently remembered and admitted, some traits of it are still present by means of a symbolic and inexplicit transmission by culture, that assigns to these women a position of servitude. In an updated and insidious form a racialized division of our society persists, anchored in the inheritance of a scission between the maid the worldly woman whose body is seen as source of pleasure, but without social value and the slave-owner´s wife, socially valued at the cost of a sexless body, chaste and educated. Despite many advances, women\'s conquests of recent decades are not fully extended to these black and poor women, who often still figure in social imagination as a body capable of satisfying the most unspeakable desires of a man at the cost of being seen as his property and domain. The racist attitude towards them is present, understood as the act of segregating the non-admitted juissance of a subject in anothers body, or, as Lacan pointed out, imposing upon another their mode of juissance. More than black women´s identity, we consider it essential to design the particularity of a bond that is established in relation to them, to the extent that their bodies would be able to awaken and reveal the relationship of the subject with the most intimate and unbearable of himself: the black woman would be the foreigner in face of a man, as a woman; and she would be a foreigner in face of a white woman or a white man, being black. Her condition as a foreigner makes her a paradigmatic figure of an Other sex, a sex Other, an Other juissance, and the most violent reactions of extirpation of that juissance fall upon her. The strategies aimed at maintaining what would be specific of feminine juissance -not guided by phallic juissance, since it would be supplementary to it against this injunction of segregation and depreciation are always unique. We present a clinical case, Silvana, pointing her strategies of resistance against a social discourse that attempts to disqualify her, trying to impose a narrowing of her erotic life and its reduction to a single mode of juissance
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Contextos de revelação da orientação sexual: no final do arco-íris tem um pote de ouro / Contexts of revelation of sexual orientation: the end rainbow has a pot of gold?

Deus, Luiz Fabio Alves de 10 March 2014 (has links)
A decisão por revelar a orientação sexual, bem como em quais contextos fazê-lo, implica diretamente na trajetória de vida dos homossexuais. O objetivo deste estudo foi descrever a revelação da orientação sexual, segundo as características sociodemográficas, contextos e graus de revelação e episódios de discriminação e agressão entre 1217 homens de 18 a 77 anos, frequentadores de espaços de sociabilidade em dois distritos da capital paulista que aceitaram participar do estudo Sampacentro. Este estudo é um desdobramento de pesquisa maior cuja metodologia adotada foi à amostragem por tempo-espaço e os instrumentos de coleta foram: questionários de inclusão e estruturado com questões sociodemográficas, sociabilidade/práticas sexuais, atitudes e percepções sobre prevenção, estigma e discriminação. As variáveis foram descritas por frequências e proporções. Os testes de hipótese utilizados foram qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer para as diferenças entre as proporções e qui-quadrado de tendência para as variáveis ordinais. O nível de significância adotado foi 5 por cento . Predominou raça/cor de pele branca (59 por cento ), alta escolaridade, 43 por cento com graduação concluída; elevada proporção de atividade remunerada (90 por cento ); prevaleceu padrão socioeconômico B (57 por cento ); elevada proporção de não praticantes de religião (51 por cento ); 55 por cento solteiros e 82 por cento homossexuais. Foram estatisticamente significantes a revelação da orientação entre os jovens, os de raça/cor branca, os que estavam namorando e entre os homossexuais. 52 por cento dos participantes compartilharam a orientação sexual em todos os contextos sociais e em ordem crescente a distribuição da revelação entre os domínios da vida se deu nos contextos de amizade, dos serviços de saúde, familiar, trabalho e escolar. Em relação à experiência de discriminação observamos tendência crescente a maior exposição à medida que a orientação era compartilhada em número maior de contextos sociais. Para agressão também verificamos tendência crescente à medida que a orientação estava compartilhada em mais contextos sociais nos subitens: agressão física, verbal e ameaça de agressão, chantagem e constrangimento no trabalho. Concluímos que a revelação da orientação sexual é ainda um desafio na trajetória de homens homossexuais, acentuada por barreiras sociais, e que quanto mais contextos sociais compartilham a informação acerca da orientação sexual maior é a possibilidade da pessoa homossexual ser submetida a atos de discriminação e agressão. / The decision to reveal ones sexual orientation, and in what contexts to do it has a direct impact on the trajectory of homosexuals lives. The objective of this study was to describe the development of sexual orientation according to sociodemographic characteristics, contexts and degrees of development and episodes of discrimination and aggression among 1217 men aged 18 to 77 years frequenting social spaces in two areas of São Paulos State capital who agreed to participate in the Sampacentro study. This study is an outgrowth of a larger research whose methodology was the time-space sampling and whose data collection instruments were: questionnaires about inclusion structured around questions about sociodemographic data, sociability and sexual practices, attitudes and perceptions about prevention, stigma and discrimination. The variables were described as frequencies and proportions. The hypothesis tests used were chi-square test and Fisher\'s Exact test for differences between proportions and chi-square test for trends for ordinal variables. The level of significance was set at 5 per cent . Predominant among the sample were the white race/color (59 per cent ), high level of education, (43 per cent university graduates), high employment rate (90 per cent ), high socioeconomic standard (57 per cent in Class B), high proportion of not practicing any religion (51 per cent ); 55 per cent declared themselves as single and 82 per cent as gay. The revelation of their status as gay was statistically significant among young people, the white race/skin color, among those who were dating and among homosexuals. Fifty-two percent of participants shared information about their sexual orientation in all social scenarios; the distribution is given in ascending order in the scenarios of friendship, health services, family, school and work. Regarding the experience of all kinds of discrimination there was tendency to greater discrimination as the sexual orientation was shared in more scenarios. There was in increasing trend for suffering aggression as the orientation was shared in more scenarios, regarding physical aggression, verbal abuse and threats, beatings, the scam of lacing drinks with hypnotic drugs, blackmail and harassment at work. We conclude that the development of sexual orientation is still a challenge in the trajectory of homosexual men marked by social barriers, and that in the greater number of social scenarios the information about gay sexual orientation is shared, the bigger are the chances to suffer discrimination and aggression.
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Teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens em São Paulo: busca espontânea rotineira e episódica / [HIV testing among men who have sex with men in São Paulo: client-initiated routine and episodic testing

Bruna Robba Lara Redoschi 17 March 2016 (has links)
Introdução No contexto da valorização crescente do teste anti-HIV como estratégia de prevenção programática, a promoção do teste anti-HIV como estratégia de prevenção entre homens que fazem sexo com homens (HSH) é fundamental. Objetivo - Analisar os fatores associados tanto ao uso rotineiro como episódico do teste anti-HIV. Métodos - Os participantes foram 946 HSH entrevistados pelo Projeto SampaCentro em locais de sociabilidade HSH da região central de São Paulo entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, nunca testados ou que procuraram o teste espontaneamente. A metodologia de amostragem foi a time-space-sampling e foram utilizados protocolos do Stata 12.0 para análise de amostras complexas. Os homens que se testaram por rotina ou episodicamente foram comparados aos nunca testados. As variáveis analisadas nos dois modelos de regressão de Poisson foram divididas em três níveis: características sociodemográficas (primeiro nível); socialização na comunidade gay e exposição da orientação sexual, discriminação e opiniões e atitudes em relação ao HIV/Aids e ao teste (segundo nível); percepção de risco, estratégias de prevenção e práticas e parcerias sexuais (terceiro nível). Resultados Os homens que se testaram rotineiramente eram mais velhos e moradores no Centro de SP. Além disso, tinham exposto a orientação sexual para profissional de saúde, sido discriminados em serviços de saúde mas não por amigos e/ou vizinhos (em razão da sexualidade) e não mencionaram medo do resultado do teste como motivo para HSH não se testarem. Também tinham maior probabilidade de conhecer pessoa soropositiva e de ter parcerias estáveis sem sexo anal desprotegido nas casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas). Os homens que se testaram episodicamente eram mais velhos, residentes do Centro de SP, não moravam com parentes, expuseram sua orientação sexual para profissional de saúde, não reportaram medo do resultado do teste como barreira, conheciam pessoa soropositiva e mencionaram parceria estável sem sexo desprotegido com parceiro casual ou então sexo desprotegido em parcerias casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas). Conclusões Os mais jovens, os que moram fora do centro de São Paulo, e os que expões menos sua orientação sexual são os segmentos que menos se testam rotineira ou episodicamente. Assim, dependem de ações para que seu direito seja protegido e assegurado. A estigmatização e a discriminação da homossexualidade deve ser combatida para que não impeça o acesso ao teste e a outros serviços de saúde. Disseminar informações e socializar os mais jovens para o diálogo sobre as estratégias de prevenção biomédicas e estratégias comunitárias de prevenção é necessário. Para ampliar o acesso e qualidade da testagem como recurso fundamental de programas de prevenção permanece o desafio de sustentar o debate sobre sexualidade e prevenção a cada geração, assim como nos programas de formação de educadores e de profissionais de saúde de todas as áreas. / Introduction The relevance of HIV testing is growing in programmatic policies. Promoting HIV testing among men who have sex with men (MSM) is of utter importance. Objective Analyze factors associated with routine and episodic use of HIV testing. Methods Our participants were selected from the database of Projeto SampaCentro, a time-location sampling serobehavioral surveillance survey of MSM in São Paulo, Brazil, that took place between November 2011 and January 2012. Our participants were 946 MSM not HIV positive who were never tested or whose last testing was client-initiated. All analysis were performed using complex samples protocols in Stata 12.0. Men were divided in routine testers, episodic testers and men who had never tested. Routine testers and episodic testers were compared to those who had never tested using two Poisson regression models. Variables were divided in three levels of analysis: sociodemographic (first level); socialization in gay community and disclosure of sexual orientation, discrimination, attitudes and opinions on HIV/AIDS and testing (second level); risk perception, prevention strategies and sexual practices and partnerships (third level). Results Routine testers were older and lived in Central São Paulo, had more frequently disclosed their sexual orientation to a health professional and been discriminated against in health service settings, were less likely to having suffered discrimination from friends and/or neighbors and to point fear as a barrier to testing, were more likely to know someone infected with HIV and to mention steady partners without unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (compared to having only casual partners with no UAI). Episodic testers were also older and more likely to live in Central São Paulo, less likely to live with relatives, more likely to have disclosed their sexual orientation to a health professional, less likely to point fear as a barrier to testing, more likely to know someone infected with HIV. This group more frequently mentioned steady partners without UAI with casual partners and UAI with casual partners, regardless of mentioning steady partners (compared to having only casual partners with no events of UAI). Conclusion Young MSM, those who live outside Central São Paulo and those less ready to disclose their sexual orientation are the MSM segments that are less likely to test, routinely or episodically. Therefore, programmatic actions are needed to ensure their rights are protected. Stigmatization and discrimination of homosexuality must be mitigated so that it wont be a barrier to information about prevention and testing services. Additionally, information on biomedical and communitarian prevention technologies must be shared and presented to those not yet familiar with these strategies. In order to improve access and quality of testing, the challenge of sustaining the debate about sex, sexuality and prevention remains, as new generations of MSM will need to be introduced to this debate. The same is true for the course curriculum of health professionals and educators.
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Hepatite B e HIV/AIDS – A representação social das doenças e a análise da imunização contra o vírus da hepatite B entre os alunos de Odontologia / Hepatitis B and HIV / AIDS - Social representation of diseases and analysis of immunization against hepatitis B in students of Dentistry

Wakayama, Bruno [UNESP] 18 November 2016 (has links)
Submitted by Bruno Wakayama null (bru_nowakayama@hotmail.com) on 2016-11-20T14:35:31Z No. of bitstreams: 1 BRUNO WAKAYAMA - Dissertação.pdf: 1262027 bytes, checksum: 67a6e66329a22825763157d5501c30b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-11-24T16:18:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 wakayama_b_me_arafo.pdf: 1262027 bytes, checksum: 67a6e66329a22825763157d5501c30b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-24T16:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 wakayama_b_me_arafo.pdf: 1262027 bytes, checksum: 67a6e66329a22825763157d5501c30b4 (MD5) Previous issue date: 2016-11-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A hepatite B e a AIDS são doenças virais de grandes destaques na saúde pública, devido seus elevados índices epidemiológicos, de morbidade e mortalidade. O estigma criado às doenças virais, principalmente pelo vírus da hepatite B (VHB) e vírus da imunodeficiência humana (HIV), repercute de forma negativa e impactante à vida da pessoa infectada, gerando atitudes discriminatórias e preconceituosas, principalmente no acesso aos serviços de saúde. Entre as duas doenças, a hepatite B é a única que tem a imunoprevenção, a qual é realizada através da vacinação. A imunização contra VHB é a principal forma de prevenção da doença, além de ser uma medida de autocuidado que deve ser preconizado no exercício da odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e a existência da discriminação, através das atitudes dos graduandos em odontologia, frente à representação da Hepatite B e HIV/AIDS; e verificar a imunização dos graduandos, contra o vírus da hepatite B utilizando o teste imunocromatográfico, para o rastreamento de anticorpos anti-HBs. No primeiro capítulo, o universo amostral do estudo foi composto de todos os alunos de graduação regularmente matriculados (n=525). Foi criado um inquérito semiestruturado e autoaplicável, exclusivamente para este estudo, que versava sobre HIV/AIDS e Hepatite B. No segundo capítulo, foram convidados a participar da pesquisa, todos os alunos que desenvolviam atividades clínicas (n=263). Como instrumento de pesquisa, foi utilizado um inquérito semiestruturado e autoaplicável que abordava o tema hepatite B. Além disso, para verificar a existência de anticorpos contra o VHB entre os participantes do estudo, foi empregado o teste imunocromatográfico anti-HBsAg (Wama-Brasil). Para análise estatística dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 21.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Em relação aos resultados, a taxa de participação do estudo foi de 88% (462). Quanto ao conhecimento dos alunos sobre o agente etiológico da AIDS e hepatite B, 58,9% e 55,8%, respectivamente, acertaram. Observou-se que 91,8% e 85,3% dos alunos, respectivamente, atenderiam em seus consultórios pacientes infectados pelo VHB e HIV, entretanto, grande parte dos mesmos, acreditava na existência de diferenças no protocolo clínico de atendimento a esses indivíduos. Além disso, verificou-se que apenas 31,4% e 38,7% dos graduandos consentiriam em ser atendido por um cirurgião-dentista com AIDS e hepatite B. No segundo capítulo, obteve-se 89,35% (n=235) de taxa de participação ao estudo. Dos 208 (89,7%) alunos que tomaram a vacina contra o VHB, apenas 53,2% estavam imunizados contra o vírus. Verificaram-se associações estatísticas em relação àqueles que tomaram menos de três doses (OR=2,539) e que não sabiam quantas doses tinham tomado (OR=3,022). Já a idade, (OR=0,834) se mostrou como um fator de proteção à imunização. Conclui-se que as atitudes dos alunos frente ao VHB e HIV, foram consideradas discriminatórias, principalmente pelos acadêmicos do primeiro ano de graduação. Houve uma maior expressividade no receio de ser atendido por um profissional infectado, ao invés de tratar um paciente doente. Além disso, verificou-se uma baixa prevalência de graduandos em odontologia imunizados contra o vírus da hepatite B. / Hepatitis B and AIDS are viral diseases of great impact in the public health system because its high epidemiological morbidity and mortality. The stigma created about viral diseases, especially hepatitis B (HBV) and HIV affects negatively and is impacting the life of the infected person, generating discriminatory and prejudicial attitudes, especially in access to health services. Among the two diseases, hepatitis B is the one that has the vaccine prevention, which is reached by vaccination. Immunization against HBV is the main way to prevent the disease, as well as being a matter of self-care, which should be emphasized in the practice of dentistry. The aim of this study was to evaluate the knowledge and the existence of discrimination, the attitudes of students in dentistry, in relationship to the representation of Hepatitis B and HIV / AIDS; also checked the immunization of students in dentistry, against hepatitis B virus using the imuno test for the search of anti-HBs antibodies. In the first chapter, the samples of the study were all from undergraduate students enrolled (n = 525). A self-administered semi-structured survey was exclusively created for this study, which was about HIV / AIDS and Hepatitis B. In the second chapter, were invited to participate in the study, all students who developed clinical activities (n = 263). The research was used in a self-administered semi-structured survey that addressed the theme hepatitis B. In addition, to check for antibodies against HBV among the participants of the study, we used the immunoassay anti-HBsAg (Wama-Brazil). For the statistical analysis, we used the statistical package SPSS version 21.0 (Statistical Package for Social Sciences). Regarding the results, the rate of participation in the study was 88% (462). As the students' knowledge of the etiological agent of AIDS and hepatitis B, 55.8% and 58.9% were respectively coherent. It was observed that 91.8% and 85.3% of students, would attend in their offices patients infected with HBV and HIV, however, most of them believed in the existence of differences in the clinical protocol of care for those individuals. Moreover, it was found that only 38.7% and 31.4% of the students consent to be treated by a dental surgeon with hepatitis B or AIDS. In the second chapter, it obtained 89.35% (n = 235) rate of participation in the study. From 208 (89.7%) students who took the vaccine against HBV, only 53.2% were immunized against the virus. There were statistical associations, compared to those who took less than three doses (OR = 2.539) and did not know how many doses should be taken (OR = 3,022). In contrast, age (OR = 0.834) was shown as a protective factor to immunization. In conclusion, the attitudes of students regarding HIV and HBV, were considered discriminatory, especially by academics of the first year of graduation. There was a greater expressiveness in fear of being seen by a professional infected, instead of treating a sick patient. Furthermore, there was a low prevalence of dental students immunized against the virus of hepatitis B.
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Os muitos nomes de Silvana: contribuições clínico-políticas da psicanálise sobre mulheres negras / The many names of Silvana: the clinical-political contributions of psychoanalysis of black women

Ana Paula Musatti Braga 19 February 2016 (has links)
Esta pesquisa aponta alguns dos efeitos subjetivos e estratégias singulares de resistência frente à desigualdade racial no nosso país, abordando as vicissitudes de inscrição no laço social de mulheres negras e pobres. É fruto de uma intervenção clínico-política com um grupo de adolescentes em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo na qual foi se evidenciando, para nós, a necessidade de cada um desses adolescentes de defender intransigentemente a honra e o valor de suas mães frente aos outros membros do grupo. Tanto pelo seu excesso como pela sua repetição, essa situação nos sugeria um mal-estar e um não dito referido às configurações familiares e à posição destas mulheres nesta comunidade escolar, que nos levou a escutá-las. Tomando a indicação freudiana de que a psicologia individual seria também psicologia social e a formulação lacaniana de que podemos considerar o Inconsciente como sendo a Política, acreditamos ser indispensável escutar o sujeito levando em consideração o Outro, entendido tanto do ponto de vista sócio-histórico, como libidinal. Isso significa que não poderíamos escutar estas mulheres sem considerar o campo de desigualdades sociais e raciais no qual estavam inscritas discursivamente, o que nos exigiu uma interlocução fundamental tanto com pesquisas da antropologia social e da sociologia, como da história. A fala destas mulheres foi nos revelando que, além de outras identificações contingentes, o fato de serem reconhecidas e se reconhecerem como mulheres negras era um elemento fundamental nas suas vivências cotidianas. Uma vez que nosso passado escravista não teria sido suficientemente lembrado e admitido, alguns traços se fariam presentes através de uma transmissão simbólica, pelos subterrâneos da cultura, de uma posição de servidão a elas atribuída. Permaneceria de uma forma atualizada e insidiosa uma divisão racializada da nossa sociedade, ancorada na herança de uma cisão entre a mulher mundana cujo corpo seria visto como um corpo de gozo, mas sem valor social, a mucama, e a que seria valorizada socialmente à custa de um corpo assexuado, casta e educada, esposa do senhor de escravos. Apesar de tantos avanços, as conquistas femininas das últimas décadas não seriam totalmente estendidas a essas mulheres, negras e pobres, que seguiriam, frequentemente, apresentando no imaginário social um corpo ao qual se atribuiria a capacidade de satisfazer os desejos mais inconfessáveis de um homem à custa de ser visto como propriedade e domínio deste. A atitude racista se faria presente em relação a elas, entendida como o ato de segregação do gozo inadmitido de um sujeito no corpo de um outro, ou ainda, como Lacan apontou, impondo a um outro, seu modo de gozo. Mais do que uma identidade das mulheres negras, consideramos fundamental conceber a particularidade de um laço que se estabeleceria na relação com elas, na medida em que seu corpo seria capaz de despertar e revelar a relação do sujeito com o mais íntimo e insuportável de si mesmo: ela seria a estrangeira frente a um homem, por ser mulher; e seria estrangeira frente a uma mulher ou homem branco, por ser negra. A sua condição de estrangeira a deixaria assim como figura paradigmática de um Outro sexo, um sexo Outro, um gozo Outro, recaindo sobre ela as reações mais violentas de extirpação desse gozo. As estratégias de como manter o que seria próprio do gozo feminino não balizado pelo gozo fálico, posto que seria suplementar a ele frente a essa injunção de segregação e depreciação, seriam sempre singulares. Apresentamos um caso clínico, Silvana, apontando suas estratégias de resistência frente a um discurso social que a desqualificaria tentando lhe impor um estreitamento de sua vida erótica e sua redução a um modo único de gozo / This research points out some of the subjective effects and peculiar strategies of resistance against racial line quality in our country, addressing the vicissitudes poor black women face to inscribe themselves in the social bond. It is the result of a clinical-political intervention with a group of teenagers in a São Paulo Municipal Basic Education School that revealed to us the need for each of these teenagers to defend the honor and the value of their mothers uncompromisingly before the other members of their groups. Both for its excess and for its repetition, the situation suggested a malaise and a non-said regarding the family configurations and the position of these women in this school community, which led us to listen to them. Taking the Freudian indication that individual psychology would also be social psychology and the Lacanian formulation that we can consider the Unconscious as Politics, we believe it is essential to listen to the subject taking into account the Other, understood in both the socio-historical and the libidinal perspectives. This means that we could not listen to these women without considering the field of social and racial inequalities into which they were inscribedin discourse, and that required us to have a fundamental dialogue with researches in social anthropology, sociology and history. These women´s speech revealed to us that, in addition to other contingent identifications, the fact that they are recognized and recognize themselves as black women was a key element in their daily experiences. Since our past of slavery was not sufficiently remembered and admitted, some traits of it are still present by means of a symbolic and inexplicit transmission by culture, that assigns to these women a position of servitude. In an updated and insidious form a racialized division of our society persists, anchored in the inheritance of a scission between the maid the worldly woman whose body is seen as source of pleasure, but without social value and the slave-owner´s wife, socially valued at the cost of a sexless body, chaste and educated. Despite many advances, women\'s conquests of recent decades are not fully extended to these black and poor women, who often still figure in social imagination as a body capable of satisfying the most unspeakable desires of a man at the cost of being seen as his property and domain. The racist attitude towards them is present, understood as the act of segregating the non-admitted juissance of a subject in anothers body, or, as Lacan pointed out, imposing upon another their mode of juissance. More than black women´s identity, we consider it essential to design the particularity of a bond that is established in relation to them, to the extent that their bodies would be able to awaken and reveal the relationship of the subject with the most intimate and unbearable of himself: the black woman would be the foreigner in face of a man, as a woman; and she would be a foreigner in face of a white woman or a white man, being black. Her condition as a foreigner makes her a paradigmatic figure of an Other sex, a sex Other, an Other juissance, and the most violent reactions of extirpation of that juissance fall upon her. The strategies aimed at maintaining what would be specific of feminine juissance -not guided by phallic juissance, since it would be supplementary to it against this injunction of segregation and depreciation are always unique. We present a clinical case, Silvana, pointing her strategies of resistance against a social discourse that attempts to disqualify her, trying to impose a narrowing of her erotic life and its reduction to a single mode of juissance
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Contextos de revelação da orientação sexual: no final do arco-íris tem um pote de ouro / Contexts of revelation of sexual orientation: the end rainbow has a pot of gold?

Luiz Fabio Alves de Deus 10 March 2014 (has links)
A decisão por revelar a orientação sexual, bem como em quais contextos fazê-lo, implica diretamente na trajetória de vida dos homossexuais. O objetivo deste estudo foi descrever a revelação da orientação sexual, segundo as características sociodemográficas, contextos e graus de revelação e episódios de discriminação e agressão entre 1217 homens de 18 a 77 anos, frequentadores de espaços de sociabilidade em dois distritos da capital paulista que aceitaram participar do estudo Sampacentro. Este estudo é um desdobramento de pesquisa maior cuja metodologia adotada foi à amostragem por tempo-espaço e os instrumentos de coleta foram: questionários de inclusão e estruturado com questões sociodemográficas, sociabilidade/práticas sexuais, atitudes e percepções sobre prevenção, estigma e discriminação. As variáveis foram descritas por frequências e proporções. Os testes de hipótese utilizados foram qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer para as diferenças entre as proporções e qui-quadrado de tendência para as variáveis ordinais. O nível de significância adotado foi 5 por cento . Predominou raça/cor de pele branca (59 por cento ), alta escolaridade, 43 por cento com graduação concluída; elevada proporção de atividade remunerada (90 por cento ); prevaleceu padrão socioeconômico B (57 por cento ); elevada proporção de não praticantes de religião (51 por cento ); 55 por cento solteiros e 82 por cento homossexuais. Foram estatisticamente significantes a revelação da orientação entre os jovens, os de raça/cor branca, os que estavam namorando e entre os homossexuais. 52 por cento dos participantes compartilharam a orientação sexual em todos os contextos sociais e em ordem crescente a distribuição da revelação entre os domínios da vida se deu nos contextos de amizade, dos serviços de saúde, familiar, trabalho e escolar. Em relação à experiência de discriminação observamos tendência crescente a maior exposição à medida que a orientação era compartilhada em número maior de contextos sociais. Para agressão também verificamos tendência crescente à medida que a orientação estava compartilhada em mais contextos sociais nos subitens: agressão física, verbal e ameaça de agressão, chantagem e constrangimento no trabalho. Concluímos que a revelação da orientação sexual é ainda um desafio na trajetória de homens homossexuais, acentuada por barreiras sociais, e que quanto mais contextos sociais compartilham a informação acerca da orientação sexual maior é a possibilidade da pessoa homossexual ser submetida a atos de discriminação e agressão. / The decision to reveal ones sexual orientation, and in what contexts to do it has a direct impact on the trajectory of homosexuals lives. The objective of this study was to describe the development of sexual orientation according to sociodemographic characteristics, contexts and degrees of development and episodes of discrimination and aggression among 1217 men aged 18 to 77 years frequenting social spaces in two areas of São Paulos State capital who agreed to participate in the Sampacentro study. This study is an outgrowth of a larger research whose methodology was the time-space sampling and whose data collection instruments were: questionnaires about inclusion structured around questions about sociodemographic data, sociability and sexual practices, attitudes and perceptions about prevention, stigma and discrimination. The variables were described as frequencies and proportions. The hypothesis tests used were chi-square test and Fisher\'s Exact test for differences between proportions and chi-square test for trends for ordinal variables. The level of significance was set at 5 per cent . Predominant among the sample were the white race/color (59 per cent ), high level of education, (43 per cent university graduates), high employment rate (90 per cent ), high socioeconomic standard (57 per cent in Class B), high proportion of not practicing any religion (51 per cent ); 55 per cent declared themselves as single and 82 per cent as gay. The revelation of their status as gay was statistically significant among young people, the white race/skin color, among those who were dating and among homosexuals. Fifty-two percent of participants shared information about their sexual orientation in all social scenarios; the distribution is given in ascending order in the scenarios of friendship, health services, family, school and work. Regarding the experience of all kinds of discrimination there was tendency to greater discrimination as the sexual orientation was shared in more scenarios. There was in increasing trend for suffering aggression as the orientation was shared in more scenarios, regarding physical aggression, verbal abuse and threats, beatings, the scam of lacing drinks with hypnotic drugs, blackmail and harassment at work. We conclude that the development of sexual orientation is still a challenge in the trajectory of homosexual men marked by social barriers, and that in the greater number of social scenarios the information about gay sexual orientation is shared, the bigger are the chances to suffer discrimination and aggression.

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