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Do normal ao renal : uma perspectiva antropológica sobre doença renal crônica e hemodiálise

Vieira Barros, Tatiane 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6659_1.pdf: 1535108 bytes, checksum: 6b0e2d1c9d463a358a38ebaf997db720 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho propõe evidenciar a presença da experiência com a doença renal crônica e o tratamento com hemodiálise no processo de re-significação do corpo e outras condições relevantes ao universo da saúde e doença, trazendo como fonte teórica principal Mauss (2003) e Le Breton (2008) com as discussões sobre o corpo e, Herzlich (2001) e Rabelo (1999) como propostas para discutir experiência e significados. A metodologia é seguida a partir de etnografia realizada na Clínica de Doenças Renais (CDR) no município de Parnamirim/RN, onde acompanhei durante 4 meses as sessões de hemodiálise de um grupo fixo. O processo de adoecimento permite repensar as significações do corpo e dos sentimentos, a partir da descoberta da doença e da realização de um tratamento constante e invasivo, no qual outros compartilham esclarecimentos e frustrações acerca de seus problemas. A experiência da doença possibilita construir idéias sobre estar adoecido; dosar as sensações de dor e sofrimento; se habituar com a condição da cronicidade e, ainda, ver as tecnologias sendo acopladas ao corpo que, modificado pelo tratamento, está ligado à uma máquina para a manutenção da vida. Todos estes acontecimentos fazem parte do universo de um doente renal crônico. Com isso é possível ver que a experiência pode ser interpretada como um caminho por onde a doença é re-significada dentro do contexto social. O doente renal crônico tem que aprender a viver com limitações e exigências da doença e do seu tratamento, entendendo que ela tem que ser interpretada como uma condição de vida, por isso, como um estilo de vida , adaptando-se a uma nova rotina, as mudanças no corpo, na alimentação, na forma de entender o adoecimento e até mesmo, a forma de relacionar-se socialmente, uma experiência que contém dor, sofrimento, aceitação, rejeição, conformação e adaptação constantemente aludida por meio de re-significações que permitem uma condição de normalidade na vida de quem tem doença renal crônica
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Síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose em pacientes coronariopatas com doença renal crônica

LORDSLEEM, Andréa Bezerra de Melo da Silveira 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2916_1.pdf: 1087622 bytes, checksum: ae8ab660983d9509bfff32d83791522d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundamento: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam sinergismo entre os fatores de risco tradicionais para aterosclerose e os emergentes como desnutrição, inflamação, estresse oxidativo, anemia, alteração do metabolismo de cálcio, fósforo e paratormônio (PTH). Objetivos: Determinar a frequência da síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose nos renais crônicos coronariopatas e calcular seu escore de Framingham. Métodos: os pacientes foram submetidos à bioquímica sanguínea, radiografia de tórax, eletrocardiograma e cálculo do índice tíbio-braquial (ITB). Pacientes com sintomas de insuficiência coronariana obstrutiva (ICO), isquemia em cintilografia miocárdica e/ou presença de disfunção sistólica (fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) inferior a 45%) no ecocardiograma de repouso, idade maior que 50 anos e diabete melito (DM) como causa da DRC ou dois ou mais fatores de risco, realizaram cineangiocoronariografia. Assintomáticos, não diabéticos, sem fatores de risco, foram investigados com ecocardiograma e com único fator de risco com ecocardiograma e cintilografia. Resultados: Foram selecionados 46 pacientes, 58,7% homens. A média de idade foi 50,70 ± 11,7 anos; 82,6% hemodialíticos. Tempo médio de hemodiálise 61,96 ± 55,1 meses. No ecocardiograma a FEVE foi 63 ± 9% (n = 44). Na amostra, 28 pacientes (60,9%) foram submetidos à cineangiocoronariografia, dos quais 53,6% (n = 15) apresentaram ICO e 39,1% (n = 18) não se submeteram à cineangiocoronariografia. Não ocorreram associações significativas entre presença ou não de ICO e características clínicas, uso de drogas cardioprotetoras, situação pré-paratiroidectomia ou pré-transplante renal, sintomas, médias do ITB, albumina sérica e da proteína C reativa (PCR). A média de idade dos pacientes sem ICO foi 55,5 ± 8,6 anos, significativamente maior que no grupo sem cineangiocoronariografia (46,4 ± 13,3 p = 0,041). No grupo com ICO, 53,3% estavam pré-paratiroidectomia, com média de PTH 1.060,0 ± 939,5 pg/mL. Não houve diferença significativa em relação ao grupo de pacientes sem ICO (15,4% p = 0,055 pré-paratiroidectomia) com média de PTH 529,2 ± 429,6 pg/mL (p = 0,063), possivelmente pela limitação do tamanho da amostra. A ocorrência de PCR alterada foi de 40% no grupo com ICO. Conclusão: A frequência da síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose no grupo de coronariopatas com DRC não foi maior do que no grupo sem ICO. Essa população não apresentou maiores escores de Framingham, reforçando o efeito sinérgico de fatores de risco emergentes, dependentes da uremia e dos processos dialíticos
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Associações da fadiga e dependência funcional com aspectos do componente mental da qualidade de vida em pacientes tratados cronicamente por hemodiálise: estudo Prohemo

Peredo, Gabriel Brayan Gutierrez 30 April 2018 (has links)
Submitted by GABRIEL BRAYAN GUTIERREZ PEREDO (gabriel.medicina.umss@gmail.com) on 2018-08-09T22:11:20Z No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-08-27T13:48:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T13:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / RESUMO FUNDAMENTOS E OBJETIVO Dependência funcional e fadiga são altamente prevalentes em pacientes em hemodiálise de manutenção (HDM). Este estudo investigou associações da dependência funcional e fadiga com aspectos do componente mental de qualidade de vida em HDM. MÉTODOS Desenho de estudo - Coorte transversal usando dados da linha de base de 243 pacientes em HDM atendidos em duas clínicas do estudo em curso PROHEMO em Salvador, BA, Brasil. Variáveis preditoras: Dependência funcional e fadiga. Variáveis evento: Escore do Sumário do Componente Mental (MCS) e respostas para duas questões relacionadas com sintomas depressivos. Instrumentos de pesquisa: Versão Brasileira do Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) foram utilizados para os escores do MCS. Adicionalmente, os pacientes foram questionados sobre quanto tempo nas últimas quatro semanas eles sentiram: (1) “tão para baixo que nada conseguia animá-lo?” e (2) “desanimado e deprimido?”. As respostas variaram de “nenhum momento” a “todo o tempo”; “nenhum momento” foi considerado como baixa probabilidade de depressão. A versão Brasileira do “Chalder Fatigue Questionnaire” foi usada para categorizar a fadiga como “ausente/leve” (escore <4 pontos, n=68) ou “moderada/grave” (escore ≥4 pontos, n = 169). As versões em português do questionário de atividade básica da vida diária (ADL) de Katz et al e do questionário de atividades instrumentais da vida diária de Lawton & Brody foram utilizadas para avaliar dependência funcional. O escore da dependência funcional foi determinado pela soma das pontuações ADL e IADL. A dependência funcional foi classificada como “independente” (escore = 13, n = 82), “moderada” (escore = 11- <13, n = 110) ou “altamente dependente” (escore <11, n = 47). Análise dos dados: Regressão linear foi usada paras associações de dependência funcional e fadiga com escores do MCS e regressão logística para associações com as respostas para as questões dos sintomas de depressão. RESULTADOS A média de idade dos pacientes foi de 51,4±12,4 anos; 58% masculino. Na análise ajustada para comorbidades, variáveis sociodemográficas e comorbidades (exceto psiquiátricas), o escore do MCS foi menor para aqueles que relataram dependência funcional; diferença -5,1 (intervalo de confiança (IC) 95% -10,0, -0,1) comparando altamente dependente com independente. Na análise extensivamente ajustada, os pacientes que referiram fadiga moderada/grave apresentaram MCS muito menor do que aqueles com ausência ou baixo grau de fadiga (diferença -8,7, IC 95% -12,0, -5,3). Pacientes com algum grau de dependência funcional (em comparação com independência) referiram mais frequentemente “tão baixo que nada poderia animá-los” (razão de chances ajustada = 2,46, IC 95% = 1,21, 4,98) e “desanimado e deprimido” = 3,0, IC 95% = 1,4, 6,1). Os padrões das associações entre perguntas fadiga e respostas para as duas questões relacionadas à depressão foram semelhantes aos padrões das associações observadas para dependência funcional. Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem que a presença de dependência funcional e fadiga têm efeitos prejudiciais para a saúde psicológica dos pacientes em HDM. No entanto, como o estudo é observacional, não é possível confirmar se as associações observadas são causais. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de intervenções eficazes para reduzir a carga psicológica de dependência funcional e fadiga de pacientes em HDM. / ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVE Functional dependence and fatigue are highly prevalent in maintenance hemodialysis (MHD) patients. This study investigated associations of functional dependence and fatigue with aspects of the mental component of quality of life in MHD patients. METHODS Study Design – Cross section of baseline data of 243 patients undergoing MHD patients enrolled in two participating clinics of the ongoing PROHEMO study in Salvador, BA, Brasil. Predictor variables - Functional dependency and fatigue. Outcome variables - Scores of Mental Component Summary (MCS) and responses to two questions related to depressive symptoms. Research questionnaires - Brazilian version of the Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) were used for MCS scores. Additionally, patients were asked how much time over the previous four weeks they felt (1) “so down that nothing could cheer them up”, and (2) “downhearted and depressed”. Responses varied from “none” to “all of the time”; none of the time” was considered low depression probability. The Brazilian version of the “Chalder Fatigue Questionnaire” was used to categorize fatigue as “low/absent” (score<4 points, n=68) or “mild/severe” (score ≥4 points, n=169). Portuguese versions of the basic activity of daily life (ADL) questionnaire by Katz et al and the instrumental activity (IADL) questionnaire by Lawton & Brody were used for functional dependency. Functional dependency score was determined by summing up ADL and IADL scores. Functional dependency was classified as “independent” (score =13, n=82), “moderate” (score = 11-<13, n=110) or “highly dependent” (score<11, n=47). Data analysis - Linear regression was used for associations of functional dependence and fatigue with MCS score and logistic regression for associations with responses to depressive symptom questions. RESULTS Patient mean age was 51.4±12.4 years; 58% male. In analysis adjusted for sociodemographics and non-psychiatric comorbidities the MCS score was lower for those who reported functional dependency; difference -5.1 (95% confidence interval (CI) -10.0, -0.1) comparing highly dependent with independent. In extensively adjusted analysis, patients referring moderate/severe fatigue presented much lower MCS than those with absence or low fatigue degree (difference -8.7, 95% CI -12.0, -5.3). Patients with some degree of functional dependency (compared with independency) referred more often “so down that nothing could cheer them up” (adjusted odds ratio = 2.46, 95% CI = 1.21, 4.98) and “downhearted and depressed” (adjusted odds ratio = 3.0, 95% CI= 1.4, 6.1). The patterns of associations between fatigue and the responses to two depression-related questions were similar to the patterns of associations observed for functional dependency. CONCLUSIONS The results of the present study suggest that the presence of functional dependency and fatigue have detrimental effects to the psychological health of MHD patients. However, because the study is observational is not possible to confirm if the observed associations are causal. The results call attention to the need of effective interventions to reduce the psychological burden of functional dependence and fatigue in MHD patients.
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Qualidade de vida de mulher com câncer do colo do útero associado à doença renal

Soares, Ariane Pontes 28 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2016-11-28 / Uterine cervix cancer (UCC) is the third most frequent type in the brazilian female population, except for non-melanoma cases. Approximately 16,340 new cases are expected for the year 2016, in Brazil, with an estimated risk of 15.85 cases per 100,000 women. Against the problematic of these diseases in women's health, we ask: what is the repercussion of these diseases in the quality of life of women ?. Faced with this questioning, we opted for this study, with the objective of evaluating the quality of life of women with uterine cervix cancer associated with renal disease. A quantitative, cross-sectional descriptive study with the objective of evaluating the quality of life of women with uterine cervix cancer associated with kidney disease, performed at the Ceará Cancer Institute in Fortaleza, CE, from january to july 2016, with 113 women diagnosed with uterine cervix cancer (UCC). There was a predominance of adult women aged between 24 and 59 years (61.6%), married (46.9%), children (95.6%), natural (60.5%) and residents (71.68 %) In the Fortaleza-CE Macroregion, with incomplete and complete elementary education (67.3%), monthly family income of 1 to 2 prevailing minimum wages (81.4%), and occupants of household items (38.1%). It is noteworthy that 30 women lived in the other Macroregions of the State of Ceará, and 2 in other states in the Northeast Region. The majority of women did not present depression, according to the parameter found in the Hamilton Scale (HAM-D). The Karnofsky Index (IK) showed 46 (40.7%) women who reached 80.0% of this index, which means that they had "Normal activity, with some difficulty, some signs and symptoms", followed by 45 (39.8%) in which an index of 90.0% was found, which is to be "capable of normal activity, few signs or symptoms of the disease". It was evidenced that the CCU affected the quality of life (QoL) of the women reaching varying concepts and levels according to each domain of the SF 36 instrument. Among the 8 domains studied, the one that presented better relation with the QoL was the domain of the Emotional Aspects. On the other hand, the domain that presented less satisfactory relation, with regular score, was the domain of the Social Aspects. The relationship between two impacting diseases was verified, as is the case of cancer and renal disease and their influence on QoL. Therefore, there is a need for measures aimed at contributing to a better QoL of these women, and it is necessary for the multidisciplinary team to adopt strategies aimed at improving the areas that have been affected, in order to promote a satisfactory overall QoL. / O câncer do colo do útero (CCU) é o terceiro tipo mais incidente na população brasileira feminina, exceto os casos não melanoma. São esperados cerca de 16.340 novos casos para o ano de 2016, no Brasil, apresentando um risco estimado de 15,85 casos a cada 100.000 mulheres. Mediante a problemática destes agravos na saúde da mulher, indaga-se: qual a repercussão dessas doenças na qualidade de vida da mulher? Diante deste questionamento, optou-se por este estudo, com o objetivo de avaliar a qualidade de vida de mulheres com câncer de colo uterino associado à doença renal. Estudo descritivo de abordagem quantitativa, do tipo transversal com o objetivo de avaliar a qualidade de vida da mulher com câncer de colo uterino associado à doença renal, realizado no Instituto do Câncer do Ceará em Fortaleza-CE, no período de janeiro a julho de 2016, com 113 mulheres com diagnóstico de câncer de colo uterino (CCU). Houve predomínio de mulheres adultas na faixa etária de 24 a 59 anos (61,6%), casadas (46,9%), com filhos (95,6%), naturais (60,5%) e residentes (71,68%) na Macrorregião Fortaleza-CE, com Ensino Fundamental incompleto e completo (67,3%), renda familiar mensal de 1 a 2 salários mínimos vigentes (81,4%), e ocupantes de prendas do lar (38,1%). Ressalta-se que 30 mulheres residiam nas demais Macrorregiões do Estado do Ceará, e 2 em outros estados da Região Nordeste. A maioria das mulheres não apresentava depressão, segundo o parâmetro encontrado na Escala de Hamilton (HAM-D). Quanto ao Índice de Karnofsky (IK), sobressaíram 46 (40,7%) mulheres que atingiram 80,0% desse índice, que significa que elas tinham ¿Atividade normal, com alguma dificuldade, alguns sinais e sintomas¿, seguidas de 45 (39,8%) em que foi constatado um índice de 90,0%, que consiste em ser ¿Capaz de atividade normal, poucos sinais ou sintomas da doença¿. Evidenciou-se que o CCU afetou a QV das mulheres, atingindo conceitos e níveis variados de acordo com cada domínio do instrumento SF 36. Dentre os 8 domínios estudados, o que apresentou melhor relação com a QV foi o domínio dos Aspectos Emocionais. Por outro lado, o domínio que apresentou relação menos satisfatória, com escore regular, foi o domínio dos Aspectos sociais. Constatou-se a relação entre duas doenças impactantes, como é o caso do câncer e doença renal e a influência destas na qualidade de vida. Portanto há necessidade de medidas que visem contribuir para uma melhor Qualidade de Vida, dessas mulheres sendo necessário que a equipe multidisciplinar, adote estratégias que visem melhorar os domínios que foram afetados, de forma a promover uma QV de um modo geral satisfatória.
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Cuidado ao paciente com doença renal crônica no nível primário : pensando a integralidade e matriciamento

Pena, Paulo Felix de Almeida 15 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:43:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-06-15 / Chronic kidney disease (CKD) is a public health problem throughout the world. Early detection and treatment can reduce morbidity, mortality and associated expenditures. The objective of present research is to explore the primary healthcare from a physician´s perspective, evaluating patient´s access to other levels of healthcare attention. Questionnaires were applied to sixty-two family physician working at primary healthcare units at Fortaleza city. Glomerular filtration rate (GFR) was measured by only 8.1% of studied physicians when evaluating patients with diabetes and 4.8% when evaluating hypertensive patients. Majority of physicians (51.2%) refer patients with slight/moderate GFR reduction to nephrologist´s care. Other way, 25.8% do not refer patients with an advanced GFR reduction to this specialist.The gap between healthcare levels difficulties the patient´s access, compromising healthcare´s integrality. New apparatus in healthcare organization between primary and secondary care is necessary. Matrixing process is aviable option to connect these healthcare attention levels in organizing the care of patients with CKD or its main risk factors (diabetes and arterial hypertension). / A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública crescente no mundo. A detecção e tratamento precoces reduziriam as altas taxas de morbimortalidade e custos associados. Esse trabalho buscou identificar o panorama do acesso ao cuidado a partir da conduta dos médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) na linha de cuidado da doença. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 62 médicos de família, que representavam 24,3% do universo de 255 médicos de famílias atuandonos Centros de Saúde da Família do Sistema Único de Saúde da cidade de Fortaleza, Ceará, no período de agosto de 2011 a fevereiro de 2012.Utilizou-se um questionário para a coleta e os dados foram analisados por meio do programa SPSS versão 19.0. Os aspectos éticos foram seguidos em todas as etapas da investigação.Idade e tempo de formado foram inversamente associados à detecção da DRC(OR 0.777 IC 0.633-0.955, p=0.016 e OR 0.732 IC 0.435-0.973, p=0.027, respectivamente) e ao encaminhamento precoce ao nefrologista (OR 0.682 IC 0.578-0.863, p=0.005 e OR 0.711 IC 0.671-0.929, p=0.024, respectivamente). Os achados apontam que a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) foi mensurada por apenas 8.1% (5) dos médicos para pacientes com diabetes e 4.8% (3) pacientes com hipertensão arterial. Mais da metade dos médicos (51.2%) referenciariam o paciente apresentando redução leve/moderada da TFG ao nível secundário. Por outro lado, 25.8% (16) dos médicos não referenciariam o paciente com DRC avançada ao especialista. Apenas 20.5% (15) dos médicos de família encaminhariam pacientes diabéticos para outros profissionais não médicos, enquanto 12.3% (9) encaminhariam os pacientes hipertensos.A lacuna entre esses dois níveis da atenção implica em barreira de acesso ao usuário, podendo comprometer avanços no plano da integralidade. A criação de novos dispositivos no processo de trabalho torna-se urgente e o apoio matricial apresenta-se como proposta viável para a articulação das ações entre os níveis da atenção no cuidado do portador da DRC ou seus fatores de risco (hipertensão arterial e diabetes).
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Associação entre os níveis séricos de vitamina D e mortalidade em hemodiálise: estudo de coorte / Association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis: a cohort study

Canhos, Maryanne Machado da Silva 23 February 2018 (has links)
Submitted by MARYANNE MACHADO DA SILVA null (maryanne.machado@gmail.com) on 2018-04-03T13:34:51Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado Homologacao 03 abril 2018 - Maryanne MS Canhos.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-03T14:06:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 canhos_mms_me_bot.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T14:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 canhos_mms_me_bot.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Introdução: Disfunção renal crônica altera o metabolismo mineral e ósseo. Maioria dos pacientes em diálise é deficiente em vitamina D, o que implica em aumento da mortalidade. Entretanto, os níveis séricos de vitamina D associados com mortalidade nesses pacientes não foram identificados em estudo de coorte. Objetivo: Avaliar em pacientes em hemodiálise associação entre níveis séricos de vitamina D e mortalidade e identificar qual valor de corte de vitamina D abaixo do qual ocorre aumento da mortalidade. Metodologia: Coorte retrospectiva, de pacientes portadores de doença renal crônica terminal em hemodiálise em um centro de diálise, no período de janeiro/2014 a janeiro/2017. Os pacientes foram separados em dois grupos (sobreviventes e não sobreviventes) e com suas respectivas variáveis a serem analisadas principalmente a 25-hidroxivitamina D. Foi realizada divisão sazonal: verão e inverno. As comparações entre os grupos foram realizadas usando-se testes “t” de Student, de Mann-Whitney e do Qui- Quadrado. O melhor ponto de corte da vitamina D predito de mortalidade foi realizado pela curva ROC. Para análise de sobrevivência, os pacientes foram distribuídos em quintis conforme valores de vitamina D. Foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e a análise múltipla pela regressão de Cox que teve como desfecho primário a morte por todas as causas e desfecho secundário a morte por causa cardiovascular. Foi considerado nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram estudados 306 pacientes, com média de idade de 58±15 anos e mediana do tempo em hemodiálise 5,3 (2,3-26,8) meses. Quanto à comparação entre os dados basais dos sobreviventes em relação aos que faleceram, houve significância estatística quanto à idade, comorbidades (hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença aterosclerótica) e o tempo em hemodiálise. A vitamina D apresentou diferença estatística tanto no verão (p<0,001) quanto no inverno (p=0,024). Isso também ocorreu para a proteína C reativa. O melhor ponto de corte da vitamina D associado ao desfecho primário foi 23,3ng/mL (verão) e 28,7 ng/mL (inverno). Na análise de Kaplan-Meier, as dosagens de vitamina D no quinto quintil associaram-se a menor mortalidade por todas as causas. Na análise múltipla, o valor de vitamina D inferior a 23,6 ng/mL foi associada como fator de risco ao desfecho (HR ajustado:3,19; p=0,013). Conclusão: Houve associação entre nível sérico de vitamina D e mortalidade nos pacientes em hemodiálise. A dosagem sérica abaixo de 23,6 ng/mL no verão associou-se a maior mortalidade por todas as causas. / Background: Chronic renal dysfunction alters mineral and bone metabolism. Most dialysis patients are deficient in vitamin D, which implies an increase in mortality. However, serum vitamin D levels associated with mortality in these patients were not identified in a cohort study. Purpose: The objective of this study was to assess the association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis patients and to identify which vitamin D cutoff value below which increase mortality. Methods: Retrospective cohort of patients with terminal chronic renal disease on hemodialysis in dialysis center, from January 2014 to January 2017. Patients were divided in two groups (survivors and non survivors) and their respective variables to be analyzed mainly the 25-hydroxy vitamin D. A seasonal division was made: summer and winter. The comparisons between the groups were performed using Student's t-test, Mann-Whitney test and Chi-Square test. The best cut-off point for predicted vitamin D mortality was performed by the ROC curve. For survival analysis, the patients were distributed in quintiles according to vitamin D values. Survival curves were constructed using the Kaplan- Meier method and the multiple regression analysis of Cox with the primary outcome of all cause death and secondary end point cardiovascular death. It was considered level of significance p<0.05. Results: We studied 306 patients, mean age 58 ± 15 years and median time on hemodialysis 5.3 (2.3-26.8) months. Regarding the comparison between the baseline data of the survivors in relation to those who died, there was statistical significance regarding age, comorbidities (hypertension, diabetes mellitus and atherosclerotic disease) and time on hemodialysis. Vitamin D presented statistical difference in both summer (p <0.001) and winter (p = 0.024). This also occurred for C-reactive protein. The best cut-off point for vitamin D associated with the primary endpoint was 23.3 ng/mL (summer) and 28.7 ng/mL (winter). In the Kaplan-Meier analysis, vitamin D dosages in the fifth quintile were associated with lower all cause mortality. In the multiple analysis, the vitamin D value of less than 23.6 ng / mL was associated as a risk factor for outcome (adjusted HR: 3.19; p = 0.013). Conclusion: There was an association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis patients. Serum dosages below 23.6 ng / mL in the summer were associated with higher all cause mortality.
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Associação entre os níveis séricos de vitamina D e mortalidade em hemodiálise estudo de coorte /

Canhos, Maryanne Machado da Silva January 2018 (has links)
Orientador: Luís Cuadrado Martin / Resumo: Introdução: Disfunção renal crônica altera o metabolismo mineral e ósseo. Maioria dos pacientes em diálise é deficiente em vitamina D, o que implica em aumento da mortalidade. Entretanto, os níveis séricos de vitamina D associados com mortalidade nesses pacientes não foram identificados em estudo de coorte. Objetivo: Avaliar em pacientes em hemodiálise associação entre níveis séricos de vitamina D e mortalidade e identificar qual valor de corte de vitamina D abaixo do qual ocorre aumento da mortalidade. Metodologia: Coorte retrospectiva, de pacientes portadores de doença renal crônica terminal em hemodiálise em um centro de diálise, no período de janeiro/2014 a janeiro/2017. Os pacientes foram separados em dois grupos (sobreviventes e não sobreviventes) e com suas respectivas variáveis a serem analisadas principalmente a 25-hidroxivitamina D. Foi realizada divisão sazonal: verão e inverno. As comparações entre os grupos foram realizadas usando-se testes “t” de Student, de Mann-Whitney e do Qui- Quadrado. O melhor ponto de corte da vitamina D predito de mortalidade foi realizado pela curva ROC. Para análise de sobrevivência, os pacientes foram distribuídos em quintis conforme valores de vitamina D. Foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e a análise múltipla pela regressão de Cox que teve como desfecho primário a morte por todas as causas e desfecho secundário a morte por causa cardiovascular. Foi considerado nível de significância p < 0,05. Resultado... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Chronic renal dysfunction alters mineral and bone metabolism. Most dialysis patients are deficient in vitamin D, which implies an increase in mortality. However, serum vitamin D levels associated with mortality in these patients were not identified in a cohort study. Purpose: The objective of this study was to assess the association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis patients and to identify which vitamin D cutoff value below which increase mortality. Methods: Retrospective cohort of patients with terminal chronic renal disease on hemodialysis in dialysis center, from January 2014 to January 2017. Patients were divided in two groups (survivors and non survivors) and their respective variables to be analyzed mainly the 25-hydroxy vitamin D. A seasonal division was made: summer and winter. The comparisons between the groups were performed using Student's t-test, Mann-Whitney test and Chi-Square test. The best cut-off point for predicted vitamin D mortality was performed by the ROC curve. For survival analysis, the patients were distributed in quintiles according to vitamin D values. Survival curves were constructed using the Kaplan- Meier method and the multiple regression analysis of Cox with the primary outcome of all cause death and secondary end point cardiovascular death. It was considered level of significance p<0.05. Results: We studied 306 patients, mean age 58 ± 15 years and median time on hemodialysis 5.3 (2.3-26.8) months. Regard... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise do sódio urinário e seletividade da proteinúria na doença renal crônica não dialítica

Martinez, Marila Gaste. January 2017 (has links)
Orientador: Luis Cuadrado Martin / Resumo: Fundamentação. As doenças renais têm assumido papel cada vez mais relevante na carga de sofrimento humano nos dias de hoje, e a seletividade da proteinúria é importante marcador de evolução dessas doenças. Melhorar essa seletividade constitui objetivo a ser almejado no sentido de atenuar o crescimento da prevalência de insuficiência renal. Por outro lado, a ingestão de sódio associa-se, por mecanismos hemodinâmicos e não hemodinâmicos, a aumento da quantidade de proteinúria, o que prevê pior evolução. Se a ingestão de sódio é capaz de influenciar não só a quantidade, mas também a seletividade da proteinúria é um assunto ainda não conhecido. Apenas um pequeno estudo transversal realizado em portadores de nefropatia diabética avaliou essa questão. Nenhum estudo, de nosso conhecimento, avaliou a associação da excreção de sódio em 24 horas e a seletividade da proteinúria na nefropatia hipertensiva e nas doenças glomerulares. Assim, temos como hipótese que a menor excreção de sódio possa se associar à melhora da seletividade da proteinúria nesses pacientes e o objetivo do corrente estudo foi avaliar de maneira longitudinal e prospectiva a associação entre ingestão de sódio e a seletividade da proteinúria nos pacientes do ambulatório de nefrologia da Faculdade de Medicina de Botucatu. Pacientes e Métodos. Este trabalho foi um estudo longitudinal, observacional, prospectivo. Após avaliação inicial, foram colhidas amostras de urina e sangue para as análises que foram descritas abaix... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Suplementação de resveratrol por via sublingual: efeito sobre marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em pacientes renais crônicos hemodialisados

Hermes, Daniele da Silva January 2018 (has links)
Introduction: Inflammation and oxidative stress are risk factors related to cardiovascular disease mortality in patients with chronic kidney disease (CKD). Resveratrol is a promising molecule in the treatment of CKD due to antioxidant and anti-inflammatory effects. Objective: To evaluate the effect of resveratrol on markers of oxidative stress and inflammation in renal hemodialysis patients. Methods: Clinical, randomized, double-blind, placebo-controlled trial of hemodialysis patients. Patients were randomized into two groups: resveratrol and placebo. One group (n = 21) received sublingual tablets containing 50 mg resveratrol two times a day for 30 days and another (n = 21), placebo tablets. Sociodemographic, clinical and anthropometric data were collected at the initial moment of the study. The KDQOL-SFTM quality of life evaluation questionnaire and the determination of oxidative stress markers (lipoperoxidation, GSH, carbonylated protein and myeloperoxidase) and inflammation (PCR, TNF-α, IL-1β, IL-10 and IL -6) before and after intervention. Results: 21 patients (placebo) and 19 (resveratrol) were included in the analyses. In the placebo group 62% were male and in resveratrol, 53%; mean age was 57.48 ± 10.72 and 59.74 ± 12.96 years in the placebo and resveratrol groups, respectively. The primary cause of CKD in the placebo group was polycystic kidney disease and in resveratrol, hypertension. The mean hemodialysis time was 51.24 ± 42.38 and 56.68 ± 44.61 months in the placebo and resveratrol groups, respectively. Baseline anthropometric data did not differ between groups. No statistical difference was observed in terms of quality of life, markers of oxidative and inflammatory stress, when the groups were compared. The approximate mean range of the markers was: 7-9 nmol/mg (TBARS); ~ 2 μmol/mg (GSH), 0.3-0.4 mmol/mg (carbonylated protein) and 5-7 U/mg (MPO). The proportion of patients with detectable levels was <31% (CRP), 5-9% (TNF-α), <5% (IL-1β), 5 -11% (IL-10) and <11% (IL-6). Conclusion: Sublingual resveratrol supplementation was not effective in the dosage tested. For future studies it is suggested to consider: initiating supplementation at earlier stages of CKD, evaluating increased supplementation time and exploring different routes of administration. / Submitted by Daniele da Silva Hermes (daniele.hermes@unisul.br) on 2018-11-16T00:34:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Daniele Hermes_PPGCS_versão final.pdf: 2708091 bytes, checksum: 79c7e2b18e2b89cc18e5f17ce552046a (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2018-11-16T10:23:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Daniele Hermes_PPGCS_versão final.pdf: 2708091 bytes, checksum: 79c7e2b18e2b89cc18e5f17ce552046a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-16T10:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Daniele Hermes_PPGCS_versão final.pdf: 2708091 bytes, checksum: 79c7e2b18e2b89cc18e5f17ce552046a (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: Inflamação e estresse oxidativo são fatores de risco relacionados à mortalidade por doenças cardiovasculares em pacientes com doença renal crônica (DRC). O resveratrol é uma molécula promissora no tratamento da DRC devido aos efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Objetivo: Avaliar o efeito do resveratrol sobre marcadores de estresse oxidativo e inflamação em pacientes renais hemodialisados. Métodos: Ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, realizado com pacientes hemodialisados. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: resveratrol e placebo. Um grupo (n=21) recebeu pastilhas sublinguais com 50 mg de resveratrol duas vezes ao dia por 30 dias e outro (n=21), pastilhas de placebo. Dados sociodemográficos, clínicos e antropométricos foram coletados no momento inicial do estudo. Foi aplicado o questionário de avaliação da qualidade de vida para renais crônicos (KDQOL-SFTM) e realizada dosagem de marcadores de estresse oxidativo (lipoperoxidação, GSH, proteína carbonilada e MPO) e de inflamação (PCR, TNF-α, IL-1β, IL-10 e IL-6) antes e após a intervenção. Resultados: Foram incluídos nas análises: 21 pacientes (placebo) e 19 (resveratrol). No grupo placebo 62% eram do sexo masculino e no resveratrol, 53%, a média de idade foi de 57,48 ± 10,72 e 59,74 ± 12,96 anos no grupo placebo e resveratrol, respectivamente. A principal causa da DRC no grupo placebo foi doença renal policística e no resveratrol, hipertensão arterial. O tempo médio de hemodiálise foi 51,24 ± 42,38 e 56,68 ± 44,61 meses no grupo placebo e resveratrol, respectivamente. Dados antropométricos basais não diferiram entre grupos. Não foi observada diferença estatística em termos de qualidade de vida, marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios, quando comparados os grupos. A faixa média aproximada dos marcadores foi: 7 - 9 nmol/mg (TBARS); ~2 µmol/mg (GSH), 0,3 - 0,4 mmol/mg (proteína carbonilada) e 5 – 7 U/mg (MPO). A proporção de pacientes com níveis detectáveis foi de < 31% (PCR), 5 – 9% (TNF-α), < 5% (IL-1β), 5 -11% (IL-10) e < 11% (IL-6). Conclusão: A suplementação de resveratrol por via sublingual não apresentou eficácia na posologia testada. Para os estudos futuros sugere-se considerar: iniciar a suplementação em estágios mais precoces da DRC, avaliar aumento do tempo de suplementação e explorar vias diferentes de administração.
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Análise do sódio urinário e seletividade da proteinúria na doença renal crônica não dialítica / Analysis of urinary sodium and proteinuria selectivity in chronic non-dialytic renal disease

Martinez, Marila Gaste [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by MARILA GASTE MARTINEZ null (marila_martinez@yahoo.com.br) on 2017-04-08T12:01:08Z No. of bitstreams: 1 Doutorado 5 tese final.pdf: 2396538 bytes, checksum: c334787f94878ad842706412a588158a (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-17T14:52:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 martinez_mg_dr_bot.pdf: 2396538 bytes, checksum: c334787f94878ad842706412a588158a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T14:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 martinez_mg_dr_bot.pdf: 2396538 bytes, checksum: c334787f94878ad842706412a588158a (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Fundamentação. As doenças renais têm assumido papel cada vez mais relevante na carga de sofrimento humano nos dias de hoje, e a seletividade da proteinúria é importante marcador de evolução dessas doenças. Melhorar essa seletividade constitui objetivo a ser almejado no sentido de atenuar o crescimento da prevalência de insuficiência renal. Por outro lado, a ingestão de sódio associa-se, por mecanismos hemodinâmicos e não hemodinâmicos, a aumento da quantidade de proteinúria, o que prevê pior evolução. Se a ingestão de sódio é capaz de influenciar não só a quantidade, mas também a seletividade da proteinúria é um assunto ainda não conhecido. Apenas um pequeno estudo transversal realizado em portadores de nefropatia diabética avaliou essa questão. Nenhum estudo, de nosso conhecimento, avaliou a associação da excreção de sódio em 24 horas e a seletividade da proteinúria na nefropatia hipertensiva e nas doenças glomerulares. Assim, temos como hipótese que a menor excreção de sódio possa se associar à melhora da seletividade da proteinúria nesses pacientes e o objetivo do corrente estudo foi avaliar de maneira longitudinal e prospectiva a associação entre ingestão de sódio e a seletividade da proteinúria nos pacientes do ambulatório de nefrologia da Faculdade de Medicina de Botucatu. Pacientes e Métodos. Este trabalho foi um estudo longitudinal, observacional, prospectivo. Após avaliação inicial, foram colhidas amostras de urina e sangue para as análises que foram descritas abaixo. Os pacientes foram reavaliados em seis meses. Após as análises efetuadas os pacientes foram divididos em quatro grupos quanto ao sódio urinário em 24 horas e o seu comportamento no decorrer do tempo. Foram avaliadas amostras de urina de 24h quanto a sua albuminúria, proteinúria, Índice de seletividade, creatinina, sódio, potássio e uréia. Imunoglobulina do tipo G (IgG) foi dosada em amostra na primeira urina da manhã. Foram colhidas amostras de sangue de cada paciente e foram avaliadas quanto a proteínas totais (albumina e globulina), sódio sérico, creatinina, uréia, IgG sérica, glicose, potássio, ácido úrico e hemoglobina glicada. Resultados. A variação da ingestão estimada de sódio apresentou associação direta com a variação da proteinúria, albuminúria e excreção urinária de IgG. A fração de excreção de albumina e a fração de excreção de IgG também se associaram ao sódio urinário. O índice de seletividade se associou, em análise univariada, com a ingestão estimada de sódio. Essa associação perdeu significância estatística ao ser ajustada para a presença de glomerulopatias. Tanto a albumina como a IgG séricas apresentaram associação inversa com a ingestão estimada de sódio. A pressão arterial sistólica e diastólica acompanhou a excreção urinária de sódio e excreção da proteinúria e albuminúria. Conclusão. Em portadores de doença renal crônica, a ingestão estimada de sódio não apresentou associação com a seletividade da proteinúria, que é um forte marcador prognóstico. Porém, essa ingestão associou-se com a quantidade da proteinúria, que também é importante preditor de sobrevida renal. Esses dados nos levam a crer que a ingestão de sódio nesses pacientes deva ser mais bem monitorada para diminuir a progressão da doença renal crônica e melhorar a expectativa de vida desses pacientes. / Introduction: Renal diseases have assumed an increasingly relevant role in the burden of human suffering today, and the selectivity of proteinuria is an important marker of the evolution of these diseases. Improving this selectivity is an objective to be aimed at attenuating the growth of the prevalence of renal failure. On the other hand, sodium intake is associated, through hemodynamic and non-hemodynamic mechanisms, with an increase in the amount of proteinuria, which predicts worse evolution. If sodium intake is able to influence not only quantity but also the selectivity of proteinuria is a subject not yet known. Only a small cross-sectional study of diabetic nephropathy patients evaluated this question. No study, to our knowledge, has evaluated the association of sodium excretion within 24 hours and the selectivity of proteinuria in hypertensive nephropathy and glomerular diseases. Thus, it is hypothesized that lower sodium excretion may be associated with improved proteinuria selectivity in these patients and the objective of the present study was to longitudinally and prospectively evaluate the association between sodium intake and proteinuria selectivity in ambulatory patients Department of Nephrology at Botucatu Medical University. Patients and Methods: This was a longitudinal, observational, prospective study. After initial evaluation, urine and blood samples were collected for the analyzes that were described below. The patients were reassessed in six months. After the analyzes, the patients were divided into four groups regarding urinary sodium in 24 hours and their behavior over time. Urine samples of 24hs were evaluated for albuminuria, proteinuria, selectivity index, creatinine, sodium, potassium, urea and immunoglobulin type G (IgG). Blood samples were collected from each patient and evaluated for total proteins (albumin and globulin), serum sodium, creatinine, urea, serum IgG, glucose, potassium, uric acid, glycated hemoglobin. Results: The variation of the estimated sodium intake was directly associated with the variation of proteinuria, albuminuria and urinary IgG excretion. The fraction of excretion of albumin and the fraction of excretion of IgG were also associated with urinary sodium. The selectivity index was associated, in univariate analysis, with the estimated sodium intake in the study participants, this association lost statistical significance when adjusted for the presence of glomerulopathies. Both serum albumin and IgG had an inverse association with estimated sodium intake. Blood pressure (both SBP and DBP) of the study participants followed urinary sodium excretion and excretion of proteinuria and albuminuria. Conclusion: In patients with chronic kidney disease, the estimated sodium intake was not associated with proteinuria selectivity, which is a strong prognostic marker. However, this ingestion was associated with the amount of proteinuria, which is also an important predictor of renal survival. These data lead us to believe that sodium intake in these patients should be better monitored to decrease the progression of chronic kidney disease and improve the life expectancy of these patients.

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