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Disfunçâo vasodilatadora durante o exercício físico em indivíduos saudáveis com histórico familiar de doença renal crônicaSouza, Livia Victorino de 17 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-17 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / INTRODUÇÃO: Indivíduos com histórico familiar positivo para doença renal crônica (HF+DRC) apresentam alterações hemodinâmicas que influenciam diretamente no surgimento e desenvolvimento dessa doença. Porém, ainda não está claro se há prejuízo na vasodilatação em indivíduos HF+DRC, durante o exercício físico. OBJETIVOS: Testar a hipótese de que indivíduos saudáveis com HF+DRC apresentam vasodilatação muscular diminuída durante o exercício físico. MÉTODOS: Foram avaliados 9 indivíduos saudáveis com HF+DRC e 17 indivíduos saudáveis sem histórico familiar para doença renal crônica (Grupo HF-DRC), pareados por idade (27±2 vs. 26±1 anos, p=0,67, respectivamente). A pressão arterial (oscilométrico - DIXTAL® 2023), a frequência cardíaca (DIXTAL® 2023) e o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson®) foram aferidos durante 3 minutos basais seguidos de 3 minutos de exercício físico isométrico de preensão de mão a 30% da contração voluntária máxima. A vasodilatação muscular foi calculada pela divisão do fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média, multiplicada por 100. A creatinina sérica foi medida para estimativa da taxa de filtração glomerular. Foi aplicada ANOVA two-way seguida pelo post hoc de Tukey, adotando significativo p<0,05. Os resultados são expressos como média±EP. RESULTADOS: A Creatinina sérica (p=0,74), a taxa de filtração glomerular estimada (p=0,90), a pressão arterial sistólica (p=0,11), diastólica (p=0,82), média (p=0,44) e a frequência cardíaca (p=0,86) foram semelhantes entre os grupos. E, todos os voluntários apresentaram ausência de proteinúria e hematúria. No basal, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos HF+DRC e HF-DRC (2,51±0,37 vs. 2,85±0,18 mL/min/100mL, p=0,06), porém aumentou significativamente durante o exercício físico apenas no grupo HF-DRC (p=0,03). No basal, a vasodilatação muscular foi semelhante entre os grupos (2,85±0,37 vs. 3,41±0,21 unidades, respectivamente, p=0,78). Durante o exercício físico o grupo HF+DRC não apresentou mudanças significativas durante o primeiro, segundo e terceiro minutos de exercício físico em relação ao basal (3,19±0,54, 2,91±0,30 e 2,45±0,24 unidades, respectivamente). Porém, foi observado aumento significativo da vasodilatação muscular em relação ao exercício físico no grupo
HF-DRC (4,06±0,36, 4,30±0,34 e 4,55±0,48 unidades, respectivamente). CONCLUSÃO: Indivíduos saudáveis com histórico familiar positivo para DRC apresentam disfunção vasodilatadora durante o exercício físico. / INTRODUCTION: Individuals with positive family history of chronic kidney disease (CKD+FH) present hemodynamic changes that directly influence the emergence and development of this disease. However it is unclear whether there is impairment of vasodilatation in CKD+FH individuals during the exercise. OBJECTIVES: To test the hypothesis that healthy subjects with CKD+FH have diminished muscle vasodilatation during exercise. METHODS: We study nine healthy subjects with CKD+FH and 17 healthy individuals without family history of chronic disease (CKD-FH) matched for age (27±2 vs. 26±1 years, p=0,67, respective). Blood pressure (oscilometric - DIXTAL® 2023) heart rate (DIXTAL® 2023) and forearm blood flow (venous occlusion pletysmography - Hokanson®) were measured for 3 minutesbaseline followed by 3 minutes isometric handgrip exercise 30% of maximum voluntary contration. Vasodilatation muscle was calculated by dividing the forearm blood flow by the blood pressure mean multiplied by 100. Serum creatinina was measure to estimate glomerular filtration rate. Was applied ANOVA two-way followed by post hoc Tukey, adopting p<0,05. The results are expressed as mean ± SE. RESULTS: Serum creatinina (p=0,74), the estimate glomerular filtration rate (p=0,90), systolic blood pressure (p=0,11), diastolic blood pressure (p=0,82), mean blood pressure (p=0,44) and heart rate (p=0,86) were similar between groups. And all the volunteers showed no proteinuria and hematuria. At baselina forearm blood flow was similar between the groups CKD+FH and CKD-FH (2,51±0,37 vs. 2,85±0,18 mL/min/100mL, p=0,06), but increased significantly during exercise only in CKD-FH group (p=0,03). At baseline, muscle vasodilatation was similar between groups (2,85±0,37 vs. 3,41±0,21 units, respectively, p=0,78). During exercise the CKD+FH group showed no significant changes during the first, second and third minute of exercise in relation to baseline (3,19±0,54, 2,91±0,30 e 2,45±0,24 units, respectively). However we observed a significant increased in muscle vasodilatation in relation to physical exercise in CKF-FH group (4,06±0,36, 4,30±0,34 e 4,55±0,48 units, respectively). CONCLUSION: In
healthy subjects with positive family history of chronic kidney disease have vasodilator dysfunction during exercise.
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Avaliação da fadiga muscular em pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico por meio da curva força – tempoRezende, Rafael Andrade 28 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-28 / O objetivo do estudo foi avaliar a força muscular em pacientes com DRC em tratamento hemodialítico por meio da curva força – tempo. Foram avaliados 12 pacientes com DRC e 10 indivíduos saudáveis, todos sedentários com média de idade de 48 e 45 anos respectivamente.Todos faziam 4 Contrações Voluntárias Máximas(CVM) e 1 CVM até a exaustão. Durante o protocolo eram coletatos a curva de força e a EMG concomitantemente. Os dados coletados foram avaliados no ambiente MatLab por uma algoritmo especifico que avaliava Força máxima(Fmax), perda de 10% de força(F90%) perda de 20% de força(F80%), tempo de perda de força (T90% e T80%), área da curva entre 100 – 90% e entre 90-80%, além do RMS do sinal eletromiografico no mesmo período. Nenhuma diferença estatística significativa foi encontrada nas variáveis estudadas. Na F90% a média ficou 22,5 kgf enquanto a dos controles 24,05 kgf. Na F80% os DRC tiveram média de 20,08 kgf enquanto os controles apresentaram 21,38 kgf. O teste mostrou que o grupo DRC apresenta uma redução de aproximadamente de 7% de força muscular no inicio do teste que permanece durante o período de execução do teste. No tempo de perda de força a média do grupo DRC foi de 3,5 segundos (para 100-90%) e 4,2 segundos (para 90-80%) e do grupo controle 3,2 segundos (para 100-90%) e 4,2 segundos (para 90-80%). Na Area da curva a média foi de 0,021 (A100-90%) e 0,018(A90-80%) no grupo de DRC enquanto a média do controle foi de 0,028(A100-90%) e 0,023(A90-80%).De acordo com os resultados encontrados o grupo pesquisado pode não apresentar uma fadiga antecipatória, provavelmente pela característica da amostra, por serem indivíduos ainda não acometidos fortemente pela doença miopática. / The purpose of this study was to evaluate muscle strength in patients with CKD undergoing hemodialysis through the power curve - time. We evaluated 12 patients with CKD and 10 healthy individuals, all settled with a mean age of 48 and 45 years were 4 respectivamente.Todos maximal voluntary contractions (MVC) and a CVM to exhaustion. During the protocol were coletatos the force curve and EMG simultaneously. The data were evaluated in MATLAB by a specific algorithm that measured maximum force (Fmax), loss of 10% power (F90%) loss of 20% power (F80%), loss of strength time (T90% and T80%), area under the curve between 100 - 90% and between 90-80% and the RMS of the EMG signal in the same period. No statistically significant differences were found in the variables studied. In F90 the average was 22.5% while that of controls kgf kgf 24.05. F80% in the DRC had a mean of 20.08 kgf while controls showed 21.38 kgf. The test showed that the CKD group shows a reduction of approximately 7% of muscle strength at the beginning of the test that lasts for the duration of the test. At the time of the average loss of strength of the CKD group was 3.5 seconds (100-90%) and 4.2 seconds (90-80%) in the control group and 3.2 seconds (100-90% ) and 4.2 seconds (90-80%). In the middle area of the curve was 0.021 (A100-90%) and 0.018 (A90-80%) in the DRC while the average of the control was 0.028 (A100-90%) and 0.023 (A90-80%). According to the results found the research group may not have an anticipatory fatigue, probably due to sample characteristics, because they are individuals not yet affected strongly by the myopathic disease.
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Efeitos da abordagem interdisciplinar na qualidade de vida de pacientes com doença renal crônicaSantos, Fabiane Rossi dos 13 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-13 / O impacto do diagnóstico da Doença Renal Crônica pode trazer perdas que vão além da função renal. A evolução da doença pode trazer significativas mudanças na qualidade de vida de pacientes renais crônicos, envolvendo alterações corporais, sociais e psíquicas. Grande parte dos programas de atendimento a pacientes com Doença Renal Crônica são focados em pacientes já em terapia renal substitutiva. Porém, o acompanhamento precoce destes pacientes, ainda em tratamento conservador, pode proporcionar aos profissionais de saúde intervenções que busquem retardar a entrada destes em diálise, bem como reforçar uma maior adesão ao tratamento. A abordagem de pacientes em tratamento conservador através de equipes interdisciplinares torna-se fundamental, uma vez que se destina a uma abordagem global desta população, e pode ter como conseqüência uma melhora da qualidade de vida destes pacientes. O presente estudo avaliou os efeitos da abordagem interdisciplinar na qualidade de vida de pacientes com Doença Renal Crônica em tratamento conservador. Através da avaliação da qualidade de vida pelo instrumento SF-36 e de parâmetros bioquímicos, foi realizada comparação entre um grupo de pacientes acompanhados por equipe interdisciplinar e um grupo que recebeu apenas acompanhamento médico tradicional, observando-se o impacto do acompanhamento interdisciplinar nas possíveis melhoras de aspectos físicos, sociais e emocionais. Pacientes acompanhados por equipe interdisciplinar apresentaram melhora da qualidade de vida nos domínios capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade e aspectos emocionais. O grupo que recebeu acompanhamento médico tradicional não apresentou melhora da qualidade de vida em nenhum dos parâmetros. Pacientes acompanhados por equipe interdisciplinar também apresentaram mudança estatisticamente significante da anemia, cálcio e redução de peso, o que não foi observado no grupo controle. / The impact of chronic renal disease may involve losses well beyond renal function. Body, social, and psychic changes, brought about by disease evolution, may significantly impair the quality of life. A sizeable proportion of programs targeting chronic renal disease patients prioritize those on renal substitutive therapies. If these patients are followed at an earlier stage, while still on conservative treatment, health providers may implement interventions to delay dialytic therapy and enhance compliance. A global interdisciplinary approach to the care of patients on conservative treatment is fundamental, as it may lead to a better quality of life. This study assessed the effects on the quality of life of an interdisciplinary approach to the care of chronic renal disease patients on conservative treatment. Through SF-36assessed quality of life and determination of biochemical parameters, a group of patients followed by an interdisciplinary team was compared with a group receiving traditional medical care. The interdisciplinary approach was possibly accountable for the improvements in the physical, social, and emotional features. Patients followed by the interdisciplinary team had better quality of life as refers to functional capacity, physical features, general health, vitality, and emotional features. The group on traditional medical care did not present any improvement of the quality of life as refers to these parameters. Patients on interdisciplinary care also had statistically significant favorable changes in their anemia, calcium levels, and weight loss, findings not seen in the control group.
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Adesão ao tratamento na doença renal crônicaMagacho, Edson José de Carvalho 25 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-25 / Trata da avaliação da adesão medicamentosa em pessoas que desenvolveram a doença renal crônica já que favorece a ocorrência de desfechos clínicos desfavoráveis. O uso irregular das medicações pode impactar desfavoravelmente o curso da doença renal crônica (DRC), relativamente à progressão da doença e ocorrência de morbimortalidade cardiovascular. O presente estudo objetivou identificar os fatores associados à adesão medicamentosa em pacientes com doenças renais, acompanhados num ambulatório de nefrologia de atendimento multidisciplinar. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, realizado por um ano a partir de outubro de 2007, envolvendo 149 pacientes, convidados a participar do estudo no momento do seu comparecimento para consulta. A adesão medicamentosa foi avaliada pelo método do autorrelato em entrevista no início da pesquisa (período basal) e 12 meses após. Foi avaliada a adesão às classes medicamentosas de anti-hipertensivos betabloqueadores (BB), inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), bloqueador de receptor da angiotensina (BRA), bloqueadores de canais de cálcio (BcCa), diuréticos, às estatinas e ao ácido acetil salicílico. Foi considerado aderente o paciente que relatou os medicamentos e respectivas quantidades de comprimidos em uso prescrito na consulta que antecedeu a entrevista. O teste Minimental State Examination (MMSE) foi utilizado para excluir pacientes com declínio cognitivo. Na análise univariada realizada no período basal, os pacientes aderentes (82,6%) diferiram dos não aderentes (17,4%) por apresentar menor média de idade (49 ± 16,8 vs 59 ± 14,1, p=0,006), fazer uso de menor número de comprimidos por dia (6,3 ± 3,9 vs 8,5 ± 4,3, p=0,008), apresentar menor média de creatinina sérica (1,84 ± 0,91 vs 2,32 ± 1,25, p=0,030), maior média de filtração glomerular (52,1 ± 29,31 vs 35,24 ± 19,03, p=0,01), não apresentar a doença coronariana (0R=0,295,IC95%=[0,096-0,902],p=0,037) como comorbidade mais frequente, e não depender de cuidador na administração dos seus medicamentos (0R=4,163,IC95%=[1,688-10,269],p=0,003). Após ajuste do modelo de regressão logística, permaneceram como fatores significativamente associados à não adesão o uso de mais que cinco comprimidos por dia (IC95%=[0,99-7,41],p=0,052) e a administração da medicação feita por terceiros (OR=3,53,IC95%=[1,39-8,89],p=0,007). Na avaliação longitudinal foi observado que o percentual de não aderência aumenta com o tempo, quando se compara o período basal com a avaliação final aos 12 meses (17% VS 27%, p= 0,04). Conclusão: Na população estudada, a não aderência foi identificada em 17,8% de pacientes e apresentou associação significativa com o maior número de comprimidos em uso por dia e à administração dos medicamentos por terceiros e aumenta com o passar do tempo. / Introduction: Non-adherence to drug therapy favors the occurrence of adverse clinical outcomes in chronic diseases. Irregular use of medications can adversely impact the course of chronic kidney disease (CKD), regarding disease progression and occurrence of cardiovascular morbidity and mortality. This study aimed at identifying factors associated with drug therapy in patients with kidney disease, followed in an outpatient nephrology clinic of interdisciplinary care. Methods: This is a prospective cohort study which was conducted over a year from October 2007, involving 149 patients invited to participate in the study at the time of their visit. Adherence to drug therapy was evaluated by a self-report method in an interview at baseline and 12 months later. We evaluated adherence to drug classes of antihypertensive beta-blockers (BB), angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs), angiotensin receptor blockers (ARB), calcium channel blockers (CCB), diuretics, statins, and acetylsalicylic acid. The patient that reported the drugs and the respective number of prescribed pills in use in the visit that preceded the interview was considered adherent. Test Minimental State Examination (MMSE) was used to identify patients with cognitive decline, in which the assessment was done with their caregivers. Results: The univariate analysis performed at baseline showed that adherent patients (82.6%) differed from non-adherent (17.4%) due to their lower mean age (49 ± 16.8 vs 59 ± 14.1, p=0.006), use of fewer pills per day (6.3 ± 3.9 vs 8.5 ± 4.3, p=0.008), lower mean serum creatinine (1.84 ± 0.91 vs 2 32 ± 1.25, p=0.030), higher mean glomerular filtration rate (52.1 ± 29.31 vs 35.24 ± 19.03, p=0.01), absence of coronary artery disease (OR, 0.295; 95% CI, 0,096-0,902, p=0.037), such as more frequent comorbidity, and non reliance on caregivers for the administration of their medications (OR, 4.163, 95%, 1,688-10,269, p=0.003). After adjusting the logistic regression model, the factors that remained significantly associated with non-adherence were daily use of more than five pills (OR, 2.71, 95%, 0,99-7,41, p=0.052) and drug administration made by caregivers (OR, 3.53, 95%, 1,39-8,89, p=0.007). The longitudinal evaluation showed that the percentage of non-adherence increases with time, when comparing the baseline period with the final evaluation at 12 months (17% vs 27%, p=0.04). Conclusion: In the studied population, non-adherence was identified in 17.8% of the patients and significantly associated with the greatest number of pills used per day, drug administration by third parties, and with increase over the disease course.
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Avaliação das variáveis associadas à patência de fístulas arteriovenosas para hemodiálise confeccionadas pelo nefrologistaRodrigues, Anderson Tavares 20 March 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-19T11:21:12Z
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Previous issue date: 2015-03-20 / A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade de grande
morbimortalidade. A hemodiálise periódica é o método mais amplamente utilizado na
manutenção da sobrevida dos pacientes com DRC. No tratamento hemodialítico é
necessário uma via de um acesso vascular, sendo o padrão-ouro é a fístula
arteriovenosa (FAV). As principais complicações da FAV são a falência do acesso e
consequente maior morbimortalidade. Os objetivos do trabalho são: 1) avaliar a taxa
de sucesso nas FAV confeccionadas pelo nefrologista; e 2) identificar as variáveis clínicas, laboratoriais e demográficas que impactam na patência da FAV. Método: Estudo de coorte retrospectiva caracterizado pelo exame de prontuários de
pacientes com DRC e que realizaram confecção de FAV pelo nefrologista. Foram
incluídos os prontuários de 101 pacientes, totalizando 159 procedimentos entre junho de 2010 e junho de 2013. Resultados: Das FAV realizadas, 124 (78%) apresentaram patência imediata e 110 (62,9%) apresentaram patência tardia. Das
variáveis estudadas somente a hemoglobina mostrou relação com a patência tardia
da FAV (p=0,05). Pressão arterial elevada no momento da cirurgia se associou com redução do número de procedimentos por paciente com p=0,001. FAV distais se associaram a maior número de procedimentos por paciente com p=0,03.
Adicionalmente, observou-se que o nosso índice de sucesso de patência da FAV
apresentou índices compatíveis com os da literatura por outros nefrologistas e cirurgiões vasculares. Conclusão: Manutenção de hemoglobina nas faixas recomendadas impactam favoravelmente na patência tardia da FAV, pressão arterial
elevada no momento da cirurgia associou-se com menor número de procedimentos
a que o paciente é submetido. Os procedimentos distais se associaram a maior
número de procedimentos por paciente, enquanto os proximais são mais frequentes
em pacientes com 2 acessos, indicando sua utilização principalmente na falha dos
acessos distais. / Chronic kidney disease (CKD) is an illness of high morbidity and mortality.
The periodic hemodialysis is the most widely used method in maintaining the survival
of patients with CKD. In hemodialysis is needed a vascular access, and the gold
standard is the arteriovenous fistula (AVF). The main complications of AVF are the
failure of access and consequent higher mortality. The objectives are: 1) to evaluate
the success rate in AVF made by a nephrologist; and 2) to identify clinical, laboratory
and demographic variables that impact the AVF patency. Method: Retrospective
cohort study characterized the examination records of patients with CKD who
underwent construction of AVF by a nephrologist. The medical records of 101
patients were included, totaling 159 procedures between June 2010 and June 2013.
Results: Of AVF performed, 124 (78%) had immediate patency and 110 (62.9%) had
late patency. Of the variables studied only hemoglobin was related to the late patency
of AVF (p = 0.05). High blood pressure at the time of surgery was associated with
fewer procedures per patient with p = 0.001. Distal AVF associated with a major
number of procedures per patient with p = 0.03. Additionally, it was observed that our
AVF patency success rate compatible with the indexes presented in the literature by
other nephrologists and vascular surgeons. Conclusion: hemoglobin maintenance at
the recommended tracks impact favorably on late patency of the AVF, high blood
pressure at the time of surgery was associated with fewer procedures which the
patient is submitted. The distal procedures associated with a major number of
procedures per patient, while the proximal are more frequent in patients with 2
accesses, indicating its use mainly in the failure of distal access.
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Avaliação de sarcopenia em pacientes com doença renal crônica pré-dialíticaSouza, Viviane Angelina de 26 October 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-03-26T18:48:44Z
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Previous issue date: 2017-10-26 / A Sarcopenia é uma condição crônica associada ao envelhecimento e
caracterizada por redução da massa muscular, força e função. A prevalência de sarcopenia em pacientes com doença renal crônica (DRC) é aumentada e associa-se ao aumento da morbimortalidade. Além disso, a ocorrência concomitante de obesidade e perda muscular, condição definida por obesidade sarcopênica (OS), é comum na DRC, associando-se com pior sobrevida e função física. A tomografia computadorizada (TC) e a absorciometria com emissão de energia dupla (DXA) são consideradas para avaliação da massa muscular, entretanto, o custo e a dificuldade de acesso são fatores limitantes para o seu uso, tornando-se essencial a pesquisa de métodos mais acessíveis e de menor custo. A ultrassonografia (US) vem surgindo como um método promissor na avaliação da massa muscular em algumas populações com doenças crônicas, comparável à avaliação realizada pela TC. Objetivos: Avaliar a prevalência de sarcopenia e obesidade sarcopênica em pacientes com DRC prédialítica
e suas associações com variáveis clínicas, laboratoriais, marcadores inflamatórios e
medidas de obesidade visceral. Além disso, objetivamos investigar a validade e confiabilidade da medida da área transversa do reto femoral (ATRF) pela US comparado à TC, em pacientes com DRC pré-dialítica, além da associação entre estas medidas e o diagnóstico de sarcopenia. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes com DRC pré-dialítica, de ambos os sexos e com mais de 65 anos. A sarcopenia foi definida pelos critérios do Grupo Europeu de Estudos em Sarcopenia em Idosos (EWGSOP) e do Projeto de Sarcopenia da Fundação do Instituto Nacional de Saúde (FNIH), utilizando a DXA para cálculo da massa muscular. Foram também avaliados dados sociodemográficos e clínicos, atividades de vida diária, capacidade
funcional e nível de atividade física. A inflamação foi avaliada pela proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCRus) e interleucinas (IL) 4 e 6. A obesidade foi definida de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC), Índice de Massa Gorda (IMG) e o Percentual de Gordura Corporal Total (PGCT). A obesidade visceral foi avaliada pelas medidas do tecido adiposo visceral (VAT) e gordura androide. Para comparação, os pacientes foram divididos em nãoobesos e não-sarcopênicos, obesos, sarcopênicos e obesos sarcopênicos. A ATRF foi avaliada usando US e TC. Resultados: A prevalência de sarcopenia foi de 11,9% e 28,7% utilizando os critérios do EWGSOP e do FNIH, respectivamente. A sarcopenia foi mais prevalente nos estágios mais avançados da DRC (34,5% nos estágios 2 e 3A e 65,5% nos estágios 3B, 4 e 5) e associada com pior desempenho nas atividades da vida diária (p=0,049), menor velocidade
de caminhada (p<0,001) e maiores índices de massa corporal (IMC) (p=0,001) no modelo não ajustado. Além disso, os pacientes com sarcopenia apresentaram menor capacidade funcional (p=0,012) e maior prevalência de inatividade física (p=0,041) em comparação com pacientes sem sarcopenia. Após o ajuste para variáveis confundidoras, a sarcopenia manteve associação significante com a velocidade de caminhada (p=0,004) e IMC (p=0,002). Os níveis de PCRus foram inversamente correlacionados com a massa magra apendicular ajustada pelo IMC (p=0,007) e apresentaram uma correlação positiva com IMC (p=0,001). Os níveis de IL4
apresentaram correlação positiva com a velocidade de caminhada (p=0,007) e massa magra nos membros inferiores (p=0,022). A prevalência de obesidade foi de 19,8%, 37,6% e 48,5%, e de OS foi de 15,8%, 13,9% e 27,7%, quando utilizados os critérios do IMC, PGCT e IMG, respectivamente. Com relação ao perfil metabólico, observamos que o IMC, IMG, VAT e gordura androide (p<0,001) foram mais elevados nos obesos e obesos sarcopênicos, utilizando o critério de obesidade do IMC e IMG. Houve associação entre as medidas de obesidade visceral com o IMC, IMG e estágio 4 da DRC. A taxa de filtração glomerular (TFG) apresentou correlação positiva com VAT (r=0,311; p=0,002), gordura androide (r=0,414; p<0,001), IMC (r=0,348; p<0,001) e IMG (r=0,272, p=0,006). A diferença das médias da ATRF avaliada por US e TC foi de 3,97 mm, com uma forte correlação entre os métodos (p<0,001). O Bland-Altman mostrou uma boa concordância entre TC e US. Com base na definição de baixa massa muscular da ATRF pelo US, observou-se uma prevalência de sarcopenia de 12%. Conclusões: A sarcopenia foi comum em pacientes com DRC, particularmente nos estágios mais avançados da doença. Observamos uma associação entre os
níveis de marcadores inflamatórios e massa magra apendicular, performance física e IMC. Além disso, a obesidade e a obesidade sarcopênica foram prevalentes nos pacientes com DRC, principalmente quando utilizada a definição de obesidade pelo IMG. Houve associação entre um pior perfil metabólico e medidas de obesidade visceral nos pacientes obesos e OS com a definição de obesidade pelo IMC e IMG. A TFG associou-se com obesidade visceral, principalmente no estágio 4 da DRC. Por fim, a US demonstrou ser um método válido e confiável para avaliar a ATRF em pacientes com DRC pré-dialítica. / Sarcopenia is a chronic condition associated with aging characterized by
reduced muscle mass, strength and function. The prevalence of sarcopenia in patients with chronic kidney disease (CKD) is increased and is associated with increased morbidity and mortality. In addition, the concomitant occurrence of obesity and muscle loss, a condition defined by sarcopenic obesity (SO), is common in CKD, associated with worse survival and physical function. Computed tomography (CT) and dual-energy x-Ray absorptiometry (DXA) are considered for evaluation of muscle mass, however, cost and difficulty of access are limiting factors for its use. Due to the population aging, it is essential to research new methods for assessing muscle mass, which are more affordable and less costly. Ultrasonography (US) has emerged as a promising method for assessing muscle mass in some populations with chronic diseases, comparable to the evaluation performed by CT. Objectives: To evaluate the prevalence of sarcopenia and sarcopenic obesity in patients with CKD not yet on dialysis, and its associations with clinical, laboratory, inflammatory markers and measures of visceral obesity. In addition, we aimed to investigate the validity and reliability of rectus femoris cross-sectional area (RFCSA) measurement compared to CT in CKD patients not yet on dialysis, and the association between these measurements and the diagnosis of sarcopenia. Methods: A total of 100 patients of both sexes and aged over 65
were evaluated. Sarcopenia was defined by the criteria of the European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) and of the Foundation for the National Institutes of Health (FNIH) Sarcopenia Project, using DXA to calculate muscle mass. Sociodemographic and clinical data, activities of daily living, functional capacity and level of physical activity were also evaluated. Inflammation was assessed by high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP) and interleukin (IL) 4 and 6. Obesity was defined according to the Body Mass Index (BMI), Fat Mass Index (FMI) and the Percentage of Total Body Fat (PTBF). Visceral obesity was evaluated by measures of visceral adipose tissue (VAT) and android fat. For comparison, the patients were divided into groups of non-obese and non-sarcopenic, obese, sarcopenic and obese sarcopenic. RFCSA was assessed using US and CT. Results: The prevalence of sarcopenia was 11.9% and 28.7% using the EWGSOP and FNIH criteria, respectively. Sarcopenia was more prevalent in the more advanced stages of CKD (34.5% in stages 2 and
3A and 65.5% in stages 3B, 4 and 5) and associated with worse performance in activities of daily living (p=0.049), lower walking speed (p<0.001) and higher BMI (p=0.001) in the nonadjusted model. In addition, patients with sarcopenia had lower functional capacity (p=0.012) and higher prevalence of physical inactivity (p=0.041) compared to patients without sarcopenia. After adjusting for confounding variables, sarcopenia was still significantly associated with walking speed (p=0.004) and BMI (p=0.002). HsCRP levels were inversely correlated with lean mass adjusted for BMI (p=0.007) and were also positively associated with BMI (p=0.001). IL4 levels were positively correlated with walking speed (p=0.007) and lean body mass in the lower limbs (p=0.022). The prevalence of obesity was 19.8%, 37.6% and 48.5%, and of SO was 15.8%, 13.9% and 27.7%, when the criteria of BMI, PTBF and FMI were used, respectively. Regarding the metabolic profile, we observed that BMI, FMI,
VAT and android fat (p<0.001) were higher in obese and SO patients, using the BMI and FMI obesity criteria. There was an association between measures of visceral obesity with BMI, FMI and stage 4 of CKD. The glomerular filtration rate (GFR) showed a positive correlation with VAT (r=0.311, p=0.002), android fat (r=0.414, p<0.001), BMI (r=0.348, p<0.001) and FMI (r=0,272, p=0,006). The difference in mean RFCSA by US and CT was 3.97 mm, with a strong correlation between the methods (p<0.001). Bland-Altman showed good agreement between CT and US. Based on the definition of low muscle mass according to US of the RFCSA, a sarcopenia prevalence of 12% was observed. Conclusions: Sarcopenia was common in patients with CKD, particularly in the more advanced stages of the disease. We observed an association between levels of inflammatory markers and appendicular lean mass, physical performance and BMI. In addition, obesity and SO were prevalent in patients with CKD, mainly when the FMI obesity criteria was used. There was an association between a worse
metabolic profile and visceral obesity measures in obese and SO patients when the BMI and FMI criteria for obesity were used. Regarding CKD, there was an association between GFR and visceral obesity, mainly in stage 4. Finally, US has proven to be a valid and reliable method for assessing RFCSA in patients with CKD not yet on dialysis.
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Avaliação dos níveis séricos de ácido úrico como fator de risco para o declínio da taxa de filtração glomerular em pacientes com doença renal crônicaTollendal, Ana Luisa Silveira Vieira 19 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-19 / Introdução: A doença renal crônica (DRC) se tornou uma preocupante questão de saúde pública em todo o mundo devido às suas crescentes incidência e prevalência e ao impacto em morbimortalidade por ela desencadeado. O tratamento da DRC se baseia na intervenção em seus fatores de risco. Entretanto, os fatores atualmente conhecidos e sua abordagem não têm sido suficientes para conter a doença. Por esse motivo, torna-se imprescindível a busca por outros fatores associados à sua patogênese. Nesse sentido, a hiperuricemia tem sido apontada, nas últimas décadas, como uma condição associada à DRC, porém sem que ainda tenha sido
estabelecida uma associação causal entre ambas. Objetivos: 1. Avaliar as evidências sobre o impacto da hiperuricemia na incidência e progressão da DRC, através de revisão sistemática da literatura; 2. Avaliar o impacto dos níveis séricos de ácido úrico (AU) sobre o declínio da taxa de filtração glomerular (TFG) em uma população de pacientes com DRC. Métodos: Primeiramente, realizou-se revisão sistemática da literatura com busca por artigos publicados no período entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2016, utilizando-se a combinação de palavraschave
“chronic renal insufficiency AND hyperuricemia AND uric acid” nos bancos de dados
Lilacs e Pubmed. Os resumos dos artigos foram avaliados por dois pesquisadores, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Na segunda fase do estudo, 788 pacientes incidentes no ambulatório de DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora tiveram seus registros eletrônicos analisados e o impacto dos níveis de AU na progressão da DRC foi avaliado. Resultados: Relativamente à revisão sistemática, foram encontrados 150 estudos envolvendo seres humanos, dos quais 22 foram elegíveis, 13 estudos avaliaram incidência e 11 avaliaram progressão da DRC (aumento de creatinina, variação da taxa de filtração glomerular, início de terapia renal substitutiva); dois avaliaram ambos os desfechos. Todos os treze artigos
que avaliaram associação entre hiperuricemia e incidência de DRC mostraram associação positiva entre ambas. Uma metanálise avaliou impacto da hiperuricemia em 190.718 indivíduos e encontrou relação causal independente para incidência de DRC. Em relação à progressão da DRC, os estudos longitudinais apresentaram resultados conflitantes e três estudos randomizados controlados foram identificados, comparando um grupo tratado com alopurinol e um grupo controle, todos com melhora dos desfechos renais no grupo tratado. Os resultados da análise do banco de dados do Centro HIPERDIA mostraram que pacientes admitidos com hiperuricemia, ou seja, AU maior do que 6,8mg/dL, apresentaram risco quase duas vezes maior
(IRR=1,91 95% IC: 1,21-3,00, p=0,005) de progressão rápida da DRC (TFG>5mL/min/ano). Além disso, para cada 1 mg/dL de aumento nos níveis basais de AU houve risco anual 48% maior de progressão rápida (IRR=1,48 95% IC:1,16-1,88, p=0,001). Conclusão: A revisão sistemática sugeriu que hiperuricemia se associa de forma independente com incidência de DRC, porém seu papel na progressão da doença ainda é controverso. Entre os pacientes com DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora, os níveis séricos aumentados de AU associaramse a maior risco de progressão rápida da doença renal crônica. / Introduction: Chronic kidney disease (CKD) has become a worrisome public health problem worldwide due to its increasing incidence and prevalence as well as its impact on morbidity and mortality. Treatment of CKD is based on risk factor intervention. However, currently known factors and their approach are insufficient to stop the disease. For this reason, it is imperative to search for other factors associated with its pathogenesis. Hyperuricemia has been identified as a condition associated with CKD, but causal association between them has not yet been proved. Objectives: 1. To evaluate the impact of hyperuricemia on the incidence and progression of CKD through a systematic review of the literature; 2. To evaluate the impact of serum uric acid levels on the decline of the glomerular filtration rate (GFR) in a population of chronic renal patients. Methods: Initially a systematic review of the literature was carried out
between January 2005 and December 2016. The combination of keywords "chronic renal insufficiency AND hyperuricemia AND uric acid" was used to search in the Lilacs and Pubmed databases. The articles’ abstracts were evaluated by two researchers according to established inclusion and exclusion criteria. Secondly, the electronic records of 788 patients of the CKD outpatient clinic of the Hiperdia Minas/Juiz de Fora Center were analyzed and the impact of uric acid levels on the progression of CKD was evaluated. Results: A total of 150 studies involving humans were found. Twenty two were eligible; 13 studies evaluated incidence and 11 evaluated progression of CKD (increase in creatinine, variation of glomerular filtration rate, initiation of renal replacement therapy); two of the articles evaluated both outcomes. All
thirteen articles that assessed the association between hyperuricemia and incidence of CKD showed a positive association between both. A further meta-analysis of 190,718 individuals evaluated the impact of hyperuricemia on the incidence of CKD and found an independent causal relationship. Regarding the progression of CKD, longitudinal studies presented conflicting results; three randomized controlled trials compared a group treated with allopurinol and a control group, all with improvement of the renal outcomes within the treated group. The Hiperdia Center database analysis results showed that patients admitted with hyperuricemia, that is, uric acid higher than 6.8mg/dL, presented almost twice the risk (IRR = 1.91 95% CI: 1,
21-3.00, p = 0.005) of rapid progression of CKD (TFG> 5mL/min/year). In addition, for each 1 mg/dL increase in the uric acid levels baseline, there was an additional 48% annual risk of progression (IRR = 1.48 95% CI: 1.16-1.88, p = 0.001). Conclusion: The systematic review suggested that hyperuricemia is independently related to the incidence of CKD, however, its role in disease progression is still controversial. Among patients with CKD, increased serum uric acid levels were associated with an increased progression of chronic kidney disease.
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Uso do strain do átrio esquerdo na identificação da disfunção diastólica indeterminada em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservadorSousa Netto, Jaime Afonso 31 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-09-20T11:23:05Z
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Previous issue date: 2018-07-31 / Introdução: Metade dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam disfunção diastólica (DD) e fração de ejeção preservada do ventrículo esquerdo (FEpVE). A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é a anormalidade cardíaca em pacientes com doença renal crônica (DRC). O diagnóstico por imagem da DD é tradicionalmente realizado com a ecocardiografia transtorácica (ETT), sendo o volume do átrio esquerdo indexado (IVAE) um dos principais componentes no algoritmo da avaliação da DD. A metodologia do speckle tracking através do strain longitudinal global do ventrículo esquerdo (SLGVE) e o strain atrial esquerdo (SAE), possibilitam quantificar a contratilidade miocárdica e a avaliação instantânea da função do átrio esquerdo, respectivamente. Objetivo: Avaliar, em pacientes com DRC estágios 3B a 5 (em tratamento conservador) e FEpVE, o uso do SAE na identificação da disfunção diastólica indeterminada pelo IVAE. Métodos: Estudo de caso controle que avaliou pacientes com DRC estágios 3B a 5, em tratamento conservador, e que apresentavam fração de ejeção normal através da ecocardiografia transtorácico (ETT). Os pacientes foram divididos em dois grupos, com e sem HVE. A disfunção diastólica (DD), baseado em recomendações recentes da ASE, 2016, foi avaliada inicialmente pela ETT e, posteriormente, através do SAE (valor normal de referência >23%) pelo método speckle tracking. Adicionalmente, também se avaliou o strain longitudinal global do ventrículo esquerdo (SLGVE). O diagnóstico da DRC seguiu os critérios do KDIGO de 2012. Resultados: No total, foram avaliados 114 pacientes (57 em cada grupo), com idade média de 66,3±8,65, sendo 52,7% do sexo feminino, 94% hipertensos e 46% diabéticos. A média da taxa de filtração glomerular (em mL/min/1,73 m2) nos pacientes com e sem HVE foi de 32,6±11,9 e 40,4±13,9, respectivamente. A presença da DD no grupo com HVE (24,6%) foi maior do que no grupo sem HVE. Entre os 29 pacientes com HVE e DD indeterminada pelo IVAE, o SAE reduzido foi observado em 10 casos, aumentando o percentual de DD para 42%. No grupo sem HVE e DD indeterminada (18 casos), o SEA reduzido foi observado em quatro pacientes, aumentando para 21% o DD. A relação E/e´ no ânulo mitral lateral não apresentou alteração significativa entre os grupos (10,75±3,3; 10,14±3,8; p>0,05 Conclusão: Em pacientes com DRC não dialítica, o uso do SAE potencialmente aumenta a identificação de casos indeterminados de DD. / Introduction: Half of patients with heart failure (HF) have diastolic dysfunction (DD) and preserved left ventricular ejection fraction (LVEF). Left ventricular hypertrophy (LVH) is the cardiac abnormality in patients with chronic kidney disease (CKD). DD imaging has traditionally been performed with transthoracic echocardiography (TTE), with indexed left atrium volume (VTE) being one of the main components in the DD assessment algorithm. The methodology of speckle tracking through left ventricular global longitudinal strain (SLGVE) and left atrial strain (SAE), allows quantification of myocardial contractility and the instantaneous evaluation of left atrial function, respectively. Objective: To evaluate the use of SAE in the identification of undetermined diastolic dysfunction by VTE in patients with CKD stages 3B to 5 (in conservative treatment) and FEpVE. Methods: A control case study that evaluated patients with CKD stages 3B to 5, in conservative treatment, and who presented normal ejection fraction through transthoracic echocardiography (ETT). Patients were divided into two groups, with and without LVH. Diastolic dysfunction (DD), based on recent ASE recommendations, 2016, was initially evaluated by ETT and, later, by the SAE (reference normal value> 23%) by the speckle tracking method. In addition, the overall longitudinal strain of the left ventricle (SLGLE) was also evaluated. Results: A total of 114 patients (57 in each group) were evaluated, with a mean age of 66.3 ± 8.65, of which 52.7% were female, 94 % hypertensive and 46% diabetic. The mean glomerular filtration rate (in mL / min / 1.73 m2) in patients with and without LVH was 32.6 ± 11.9 and 40.4 ± 13.9, respectively. The presence of DD in the group with LVH (24.6%) was higher than in the group without LVH. Among the 29 patients with LVH and DD undetermined by IVAE, reduced SAE was observed in 10 cases, increasing the percentage of DD to 42%. In the group without undetermined LVH and DD (18 cases), the reduced SEA was observed in four patients, increasing the DD to 21%. Conclusion: In patients with non-dialytic CKD, the use of E / e 'in the lateral mitral annulus did not present significant alteration between the groups (10.75 ± 3.3; 10.14 ± 3.8; p> 0.05 of SAE potentially increases the identification of indeterminate cases of DD.
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Terapia celular em gatos portadores de doença renal crônica: avaliação laboratorial e imagiológica / Stem cell therapy in cats carriers of chronic kidney disease: laboratorial and imaging evaluationJuliana Passos Alves dos Santos 19 December 2012 (has links)
A doença renal crônica é uma das maiores causas de enfermidade e óbito de gatos geriátricos e carreia o declínio da função renal. A forma crônica é caracterizada por persistir um período prolongado de tempo e de prognóstico reservado. Atualmente, a reposição hídrica, a hemodiálise e o transplante são as opções de terapia. Como a terapia com células-tronco tem sido extensivamente estudada nos últimos anos devido a sua capacidade de melhorar a função de órgão lesionados, inclusive os rins, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do transplante de células-tronco de tecido adiposo de gatos, bem como estudar a contribuição de exames complementares laboratoriais e de imagem na evolução terapêutica dos animais. As células provenientes deste tecido apresentaram morfologia fibroblastóide; aderência ao plástico; diferenciaram em osteócitos, condrócitos e adipócitos e expressaram marcadores de superfície característicos de células-tronco mesenquimais. Além disso, quando injetadas em camundongos imunossuprimidos nude não apresentaram formações tumorais. Para triar os animais com a doença renal crônica para este estudo foram realizados exames de sangue, urina e ultrassonografia de 97 animais, destes, sete animais tiveram o perfil escolhido e foram incluídos. Neste estudo os animais foram divididos em 3 grupos: placebo (A); terapia celular (B) e terapia celular associada a reposição hídrica (C). Os resultados demonstram que não houve diferença significativa entre os grupos, mas isso se deve ao tamanho de nossa amostra. Entretanto verificamos que 2 animais apresentaram discreta redução da creatinina sérica. Considerando o perfil das citocinas séricas, constatamos aumento significativo da IL6 dentro do grupo A; a IL10 se comportou de maneira diferente entre os grupos, havendo um discreto aumento no grupo B e significativa redução do grupo A e a TNFα não alterou ao longo do tempo. Sendo assim, a inoculação endovenosa de células-tronco do tecido adiposo pode prevenir a progressão da doença de forma sutil. / Chronic kidney disease (CKD) is one of the most commom causes of illness and death in geriatric cats and leads to a loss of kidney function. The chronic form is characterized by persisting an extended period of time and it has a poor prognosis. Currently, fluid replacement, hemodialysis and kidney transplantation are the treatment options. As the stem cell therapy has been extensively studied in recent years due to its ability to improve the function of organ injured, including the kidneys, this study aimed to evaluate the effect of transplantation of stem cell derived from adipose tissue of cats as also study the contribution of laboratory exams and imaging in therapeutic evolution. Cells from adipose tissue showed fibroblastoid morphology, adherence to plastic; differentiated into osteocytes, adipocytes and chondrocytes and expressed surface markers characteristic of mesenchymal stem cells. Furthermore, when injected into immunocompromised nude mice showed no tumor formation. To screen animals with chronic kidney disease for this study were performed blood tests, ultrasound and urine of 97 animals, these seven animals had chosen profile and were included. In this study the animals were divided into three groups: placebo (A); cell therapy (B) and cell therapy associated with hydration (C). The results show that no significant difference between the groups, but this is due to our sample size. However two cats with CKD of group B experienced modest decrease in serum creatinine. Regarding serum cytokine expression profile, we found a significant increase of IL-6 in the group A; the IL10 behaved differently among the groups, with a slight increase in group B while group A presented significant reduction and TNFα and did not change over time. Thus, the intravenous injection of stem cells from adipose tissue may prevent the progression of disease in a subtle way.
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Calcificações arteriais mamárias em mamografia de rotina e sua associação com doença renal crônica e outras doenças crônicas não transmissíveis: um estudo transversalRonzani, Flávio Augusto Teixeira 30 April 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-11T14:12:04Z
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Previous issue date: 2015-04-30 / Introdução: Existe interesse crescente no estudo e compreensão de possíveis associações entre calcificação arterial na camada média das artérias, doença renal crônica (DRC) e outras doenças crônicas degenerativas. Calcificações arteriais mamárias (CAM) vistas na mamografia podem ser marcadores de risco subjacente à arteriosclerose acelerada, como aquela decorrente da DRC e outras doenças crônicas degenerativas. Embora a mamografia (MMG) seja utilizada principalmente para detecção de câncer de mama, pode ocasionalmente revelar anormalidades relacionadas a doenças extramamárias. Objetivos: avaliar associação de CAM detectadas à MMG de rotina e analisar possível associação das mesmas com DRC, diabetes mellitus (DM) e doenças cardiovasculares. Método: estudo transversal com usuárias atendidas em ambulatório especializado no atendimento de hipertensas de alto risco, diabéticas usuárias de insulina ou renais crônicas categorias 3b, 4 e 5 e voluntárias que participaram de um estudo para validar e ampliar a tabela Scored (Screening For Occult Renal Disease), método proposto para rastrear DRC junto à população brasileira. As pacientes que preencheram critérios de inclusão (entre 40 e 69 anos, sem história de câncer de mama prévio e com MMG nos últimos dois anos) foram convidadas por telefone. As usuárias incluídas assinaram o TCLE e responderam ao questionário semiestruturado. Mamografias de rotina, realizadas nos últimos dois anos, foram analisadas por pesquisadores que desconheciam fatores de risco para CAM e DRC. Os dados foram inicialmente descritos como média, desvio padrão, mediana (variação interquartil) ou percentagem conforme a característica da variável. Separamos os grupos com CAM e sem CAM e comparamos as variáveis sócio demográficas, clínicas e laboratoriais através do teste qui quadrado para variáveis categóricas ou teste T de Student para variáveis contínuas. Além disto, separamos os grupos DM com e sem CAM e DRC com e sem CAM, comparando as variáveis descritas acima. Realizamos ainda uma análise de sensibilidade e especificidade através da Receive Operator Curve (ROC) e área sob a curva (AUC) tendo como variável preditora o número de calcificações mamárias e variável desfecho a presença de DM e DRC respectivamente. A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) foi correlacionada com número de vasos calcificados através da correlação de Pearson. Finalmente realizamos uma Regressão logística binária tendo como variável desfecho a presença/ausência de CAM e variáveis preditoras: idade, HAS, DM e DRC. Foi utilizado o software SPSS 15.0 (Chicago Illinois), considerado um intervalo de confiança de 95% com p de 0,05. Resultados. De um total de 431 pacientes selecionados do SCORED / HIPERDIA, 119 pacientes não foram incluídas por não possuírem mamografias sendo 42 do SCORED e 77 do HIPERDIA, sendo 312 incluídas no estudo. A idade média foi de 55,9 ± 7,4 anos, a cor prevalente branca (64,3%) e metade das participantes eram casadas. A avaliação antropométrica revelou IMC médio de 31,0 ± 6,6, a circunferência abdominal média foi 102,6 cm ± 12,4 e a minoria apresentou hábito de fumar (8,7%). Quanto às comorbidades, a hipertensão arterial foi mais prevalente, seguida pelo Diabetes Mellitus. A análise laboratorial da creatinina revelou valor médio de 1,13 ± 0,7 mg/dL e a média de taxa de filtração glomerular foi de 41,87 ± 6,23 ml/min/1.73m2 . Setenta e uma participantes (22,8%) apresentavam CAM, o número de vasos calcificados variou de 1 a 6,. destas, 52% apresentavam CAM em ambas as mamas. Encontramos associação entre CAM e maior idade, HAS, DM, DRC e
TFG. Em análise multivariada, apenas a maior idade e DM persistiram associadas à CAM. O OR para risco de CAM foi maior para a presença de todas as patologias crônicas avaliadas. Conclusão: Houve associação entre calcificação arterial mamária com a maior idade, com TFG e doenças crônicas degenerativas – HA, DM e DRC, chamando a atenção do radiologista/clínico que a presença dessas alterações deve ser relatada e deveríamos pesquisar tais patologias nessas pacientes.
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