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Influencia de fatores maternos e neonatais na incidencia de displasia broncopulmonar e os efeitos desta doença na evolução de recem-nascidos de muito baixo peso na maternidade do centro de atenção integral a saude da mulherCunha, Gicelle de Sousa 02 August 2018 (has links)
Orientador : Jose Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T20:58:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A displasia broncopulmonar (DBP) é a doença pulmonar crônica mais fteqüente em recém-nascidos (RN) prematuros, sendo responsável por parcela significativa da morbimortalidade no período neonatal e por repercussões a longo prazo no desenvolvimento pulmonar, motor e crescimento fisico. Esse estudo foi realizado com o objetivo de conhecer a incidência da DBP em RN com peso de nascimento (PN) inferior «) a 1500g, na maternidade do CAISM-UNICAMP, avaliar fatores matemos, obstétricos eneonatais associados à doença e determinar a associação da DBP com a evolução destes RN....Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Bronchopu1monary dysplasia (BPD) is the most ftequent chronic pu1monary disease in newbom (NB) prematures, being responsible for a significant part of the morbid mortality during the neonatal period and for long term repercussions in the pulmonary and motor developrnent as well as in the physical growth. This study has been carried out with the purpose of finding out the incidence of BPD in NBs with birth weight under «) 1500g in the rnaternity of CAISM-UNICAMP, to assess matema~ obstetric and neonatal factors associated to the disease and to determine the association of BPD with the development of these NBs....Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Achados ultrassonográficos no cérebro de recém-nascidos expostos ao crack durante a gestaçãoLucca, Juliane January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Objectives : The objective of this study was to determine the frequency, type, and severity of cerebral lesions detected by transfontanellar ultrasonography in newborns exposed to crack during gestation. Materials and methods : This was a retrospective study, involving a review of the medical records of children born to crack-using mothers who were subjected to transfontanellar ultrasonography during their first days of life. Results : Transfontanellar ultrasonography revealed abnormalities in 45/129 newborns examined (34. 9%). The changes detected were: subependymal cysts in 24 infants (18. 6%), lenticulostriate vasculopathy in 18 infants (14%), subependymal hemorrhage in 9 infants (7%) and choroid plexus cysts in 9 infants (7%).Conclusion : All of the abnormalities found by ultrasound examination were discrete and likely without clinical significance for the babies. However, prospective studies, with a long period of tracking, are needed to determine whether there are consequences on the neurodevelopment of children with prenatal exposure to crack that appear at a later date. / Objetivos : Determinar a freqüência, o tipo e a severidade de lesões cerebrais detectadas por ultrassonografia transfontanelar em recém-nascidos expostos ao crack durante a gestação. Materiais e métodos : Este foi um estudo retrospectivo, envolvendo revisão dos prontuários médicos de recém-nascidos filhos de mães usuárias de crack, que realizaram ultrassonografia transfontanelar nos seus primeiros dias de vida. Resultados : A ultrassonografia transfontanelar revelou anormalidades em 45/129 recém-nascidos examinados (34,9%). As alterações detectadas foram: cistos subependimários em 24 recém-nascidos (18,6%), vasculopatia lenticuloestriada em 18 (14%), hemorragias subependimárias em 9 (7%) e cistos no plexo coróide em 9 (7%).Conclusão : As anormalidades ultrassonográficas encontradas podem ser consideradas discretas e normalmente não possuem significado clínico para os lactentes. Porém, estudos prospectivos, com longo seguimento, são necessários para determinar se existem consequências tardias no neurodesenvolvimento de crianças expostas pré-natalmente ao crack.
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Análise de 24 horas dos valores de glicemia intersticial invasiva em recém-nascidos a termo, adequados para idade gestacional / 24-hour analysis of invasive interstitial glycemic values in term newborns, appropriate for gestational ageAzevedo, Nathália 15 March 2019 (has links)
Os valores de glicemia considerados fisiológicos em recém-nascidos, assim como os valores considerados patológicos, levando a danos no sistema neurológico, são bastante debatidos na literatura e há pouco consenso. O objetivo deste trabalho foi analisar a glicemia de 172 recém-nascidos adequados para a idade gestacional, a termo e em aleitamento materno exclusivo, no primeiro dia de vida, através de monitor contínuo de glicemia intersticial, que registra a glicemia a cada 5 minutos. O aparelho foi retirado após 24 horas e os resultados foram analisados em programa de computador. A amostra apresentou glicemia média de 66,6 mg/dl logo após o nascimento, com redução até a sexta hora de vida, com o valor de 53,7 mg/dl. Apenas na decima quarta hora de vida, a glicemia voltou a atingir valores entre 60 e 70 mg/dl. A média da glicemia dos recém-nascidos, durante o primeiro dia de vida, foi de 60,1 mg/dl (+/- 8,3). Da amostra, 63,9% apresentou uma ou mais medidas iguais ou menores que 50 mg/dl, 16,3% apresentou uma ou mais medidas iguais ou menores que 40 mg/dl; 4,6% apresentou uma ou mais medidas iguais ou menores que 30 mg/dl e 1,2% apresentou uma ou mais medidas iguais ou menores que 20 mg/dl. Os resultados mostraram um padrão de glicemia para essa casuística, com glicemia que cai rapidamente do nascimento até a sexta hora de vida e volta a subir até a decima quinta hora, ao atingir um valor que permanece estável até o final do dia. Este estudo permitiu elaborar uma curva de evolução dos valores de glicemia intersticial, com média e dois desvios padrões acima e abaixo. A porcentagem de recém-nascidos com a glicemia igual ou abaixo de 40 mg/dl, nesse estudo, comparada a outros estudos utilizando dosagem intermitente, mostrou que a monitorização contínua é capaz de detectar maior ocorrência de valores abaixo de 40 mg/dl. Recém-nascidos com valores de glicemia igual ou abaixo de 30 mg/dl estão abaixo da curva de normalidade traçada nesse estudo e devem, posteriormente, serem estudados em estudo prospectivo. A curva de evolução dos valores de glicemia pode contribuir para o estabelecimento de padrão de valoresglicêmicos durante as primeiras 24 horas de vida em recém-nascidos nascidos a termo, adequados a idade gestacional e sem agravos no período neonatal. / The values of glycemia that are considered physiological in neonates, as well as those considered pathological (that is, leading to damages in the neurological system) are widely debated in literature, and there is little consensus. The objective of this study was to analyze the glycemia of 172 appropriate for gestational age term newborns, who were exclusively breastfed, on the first day of life, through a continuous glucose monitoring device, which calculates interstitial glycemia every 5 minutes. The device was removed after 24 hours, and the results were analyzed in a computer program. The sample had a mean glycemia of 66.6 mg/dl shortly after birth, with a reduction until 6 hours of life, reaching a value of 53.7 mg/dl. At only 14 hours of life, the blood glucose returned to values between 60 and 70 mg/dl. The mean blood glucose of the newborns during the first day of life was 60.1 mg/dl (+/- 8.3). 63.9% of the sample had one or more values of glycemia equal to or lower than 50 mg/dl, 16.3% had one or more values equal to or lower than 40 mg/dl. 4.6% had one or more values equal to or lower than 30 mg/dl and 1.2% had one or more values equal to or lower than 20 mg/dl. The results present the glycemia pattern considered physiological for this sample, with glycemia that falls rapidly from birth up to 6 hours of life and goes back up to 15 hours, reaching a value that remains stable until the end of the first day. This study allowed the development of an evolution curve of interstitial glycemia values, with mean and two standard deviations above and below it. The percentage of newborns with glycemia at or below 40mg/dl in this study, compared to other studies using intermittent dosing, showed that continuous monitoring is able to detect a higher occurrence of values below 40 mg/dl. Newborns with blood glucose values equal to or lower than 30 mg/dl are below the normality curve plotted in this study and should be further studied in a prospective study. The evolution curve of the glycemia values may contribute to the establishment of glycemic values during the first 24 hours of life in term newborns who are appropriate for gestational age and didn\'t present any conditions in the neonatal period.
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Intervenção precoce versus intervenção tardia com lavado broncoalveolar e surfactante em modelo experimental de síndrome de aspiração de mecônioPereira, Manuel Antônio Ruttkay January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: meconium aspiration syndrome is a cause of severe respiratory distress and mortality in term neonates. Due to meconium´s obstructive effect on the airways and its inhibitory action over the surfactant system, treatment with bronchoalveolar lavage and surfactant replacement have been evaluated in recent years. The best timing for the procedure is yet to be determined. Objective: to compare the effect of early and late administration of bronchoalveolar lavage with diluted surfactant followed by a supplementary dose of surfactant carried out in a piglet model of meconium aspiration syndrome. Methods: 15 newborn piglets were studied. The animals were mechanically ventilated with fixed settings throughout the study. Meconium aspiration syndrome was induced by instillation of 5 ml/kg of meconium diluted to 20% in isotonic saline, and afterwards the piglets were randomly allocated to one of the following groups: group I (n=5) - control; group II (n=5) - bronchoalveolar lavage with diluted surfactant (15 ml/kg) followed by a supplementary dose of alpha poractant surfactant (Curosurf®) 100 mg/kg – early administration; group III (n=5) - bronchoalveolar lavage with diluted surfactant (15 ml/kg) followed by a supplementary dose of alpha poractant surfactant 100 mg/kg – late administration. Arterial blood gases were measured six times at specific intervals during the six hours of the study. Results: mean PaO2 before immediate and late interventions were 52. 60±13. 33 and 66±32. 27 mmHg (p=0. 658); 30 minutes after each of the therapeutic procedures 96. 80±33. 07 and 101. 40±86. 74 mmHg (p=0. 894); and three hours following each intervention 122. 80±76. 79 and 142. 20±113. 71 mmHg (p=0. 672), respectively. The improvement in oxygenation observed three hours after the procedure was statistically significant both in the early [DPaO2=70. 20±23. 67 (p=0. 013)] and in the late [DPaO2=92. 48±35. 16 (p=0. 022)] intervention groups, and this was not observed in the control group. Conclusion: Bronchoalveolar lavage with diluted surfactant followed by a supplementary dose of surfactant administered three hours after the induction of disease improved oxygenation in a similar way as did the immediate administration of the same treatment in an experimental model of meconium aspiration syndrome. Both immediate and late interventions improved oxygenation when compared to a control group. / Introdução: a síndrome de aspiração de mecônio é causa de insuficiência respiratória grave e de mortalidade significativa em neonatos a termo. Devido à obstrução das vias aéreas e à inativação do surfactante causados pelo mecônio, o lavado broncoalveolar e a reposição de surfactante vêm sendo estudados nos últimos anos. O momento ótimo para a intervenção terapêutica ainda não está determinado. Objetivo: comparar o efeito do uso precoce com o efeito do uso tardio da intervenção com lavado broncoalveolar com surfactante diluído, seguido de uma dose complementar de surfactante, em um modelo animal de síndrome de aspiração de mecônio. Métodos: utilizaram-se 15 porcos recém-nascidos, ventilados com parâmetros fixos durante todo o experimento. Após a indução da aspiração de mecônio com 5 ml/kg de mecônio a 20%, os animais foram randomizados em 3 grupos: grupo I (n=5) - controle; grupo II (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante diluído (15 ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante alfa poractante (Curosurf®) 100 mg/kg - intervenção precoce; grupo III (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante diluído (15 ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante alfa poractante 100 mg/kg - intervenção tardia. Seis gasometrias arteriais foram coletadas em intervalos específicos ao longo das seis horas do experimento. Resultados: os valores médios de PaO2 antes das intervenções precoce e tardia foram 52,60±13,33 e 66±32,27 mmHg (p=0,658); 30 minutos após cada procedimento terapêutico 96,80±33,07 e 101,40±86,74 mmHg (p=0,894); e três horas após cada um dos tratamentos 122,80±76,79 e 142,20±113,71 mmHg (p= 0,672), respectivamente. A melhora na oxigenação três horas após a intervenção foi significativa tanto no grupo da intervenção precoce [(ΔDPaO2 = 70,20±23,67 (p=0,013)] quanto no da intervenção tardia [(ΔPaO2 = 92,48±35,16 (p=0,022)], o que não foi observado no grupo controle. Conclusão: o lavado broncoalveolar com surfactante diluído, seguido de dose complementar de surfactante, aplicado três horas após a indução da doença, produziu uma melhora na oxigenação em curto prazo semelhante aquela obtida com sua aplicação imediata, em modelo experimental de síndrome de aspiração de mecônio. Ambas as intervenções produziram uma melhora na oxigenação em curto prazo, quando comparadas a um grupo controle.
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Células-tronco de cordão umbilical em modelo experimental de asfixia neonatal em suínosPaula, Davi de January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Neonatal asphyxia is the main cause of brain damage in the perinatal period. Studies suggest that the stem cell transplant would curb the expansion of damages and facilitate the repair of damaged tissues, and could thus become a therapeutic option in cases of asphyxia. Objective: In the present study we tested whether intra-arterialy infused human umbilical cord stem cells enter brain and survive in the brain microenvironment, and improve neurological functional recovery after hypoxic-ischemic insult using two two different arterial access. Materials and methods: Thirty-six healthy piglets not older than two days were divided into four groups: Group I (Sham), Group II, which was the control group, Group III, treated with stem cells infused through the umbilical artery, and Group IV, treated with stem cells injected via the common carotid artery. Stem cells were obtained from human umbilical cord blood. For induced asphyxia, a simultaneous association of procedures that caused hypoxia and ischemia was used. The brain tissue of treated animals that died before completing the twenty-one days was used for PCR research for human DNA. At two, seven, fourteen, and twenty-one days after the procedures, the animals a neurologic score was applied. After twenty-one days, the survivors were taken to the surgery room again, deeply anesthetized and a transcardiac perfusion was performed in order to be sacrificed. After this, the animal brains were slowly extracted and the Nissl histological staining technique was used to assess the degree of brain damage. Results : At 21 days there were differences among the average scores of group treated via carotid, when compared to those of control group and treated via umbilical artery. At other assessment moments no differences were found. In the PCR research of animals that received stem cells via the common carotid artery catheter it was possible to visualize the band corresponding to the human β-globin in several points of the researched brain tissue samples of two of the four animals. The samples with positive PCR were obtained fifteen and twenty-four hours after the asphyxia procedure. Likewise, no positive PCR was found in any of the samples of the animals in group III. The averages and SD of encephalic volume in four groups didn’t show differences and brain volume and final body weight of the animals had a moderate positive correlation Conclusion :The results of this study suggest that the administration of human umbilical cord stem cells via the carotid artery in a hypoxia-ischemia model in piglets is associated with the presence of positive PCR for the human β-globin gene, and led to a significant improvement in neurological function with 3 weeks, although there was no evidence of decreased lesion area. / A asfixia neonatal é a principal causa de lesão cerebral no período perinatal, tendo como conseqüências alta mortalidade e grande número de seqüelas neurológicas. Atualmente, várias estratégias neuroprotetoras estão sendo avaliadas em modelos animais na tentativa de reduzir a morte celular e melhorar os desfechos neurocomportamentais dos recém nascidos, mas os resultados são pouco expressivos. Estudos sugerem que o transplante de células-tronco limitaria a expansão de lesões e facilitaria o reparo de tecidos lesados, podendo se constituir numa opção terapêutica em casos de asfixia. Os pesquisadores optaram pelo uso de um modelo em suínos recém-nascidos devido ao fácil manejo, baixo custo e similaridade de peso e tamanho em relação aos bebês. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar de que forma células-tronco de cordão umbilical humano, infundidas via intra-arterial entram no cérebro, sobrevivem neste micro ambiente, e promovem a recuperação da função neurológica após insulto hipóxico-isquêmico, usando dois tipos diferentes de acessos arteriais. Materiais e métodos: Foram utilizados 36 suínos com até dois dias de vida divididos em 4 grupos: Grupo I (Sham), Grupo II de controle, Grupo III tratado com células-tronco via artéria umbilical, e Grupo IV com células-tronco injetadas pela artéria carótida comum. Para a indução da asfixia utilizou-se a associação simultânea de procedimentos que causavam hipóxia e isquemia. As células-tronco foram obtidas a partir de sangue umbilical humano .Com 2, 7, 14 e 21 dias de vida os animais eram examinados e era aplicado um escore neurológico. O tecido cerebral de animais tratados com células tronco que morreram antes de completar 21 dias foi utilizado para pesquisa de PCR para DNA humano. Aos 21 dias os animais sobreviventes eram novamente levados a sala cirúrgica, anestesiados profundamente a fim de serem sacrificados e realizar-se uma perfusão trans-cardíaca com paraformaldeído para a extração dos encéfalos. Logo após, era aplicada a técnica histológica de Nissl e realizada a estimativa de volume encefálico para avaliação do grau de lesão cerebral. Resultados:. Aos 21 dias houve diferença entre a média dos escores do grupo que recebeu células pela carótida quando comparada as dos grupos controle e o que recebeu células pela artéria umbilical. Na pesquisa através de PCR em animais do grupo das células-tronco pela artéria carótida comum foi possível a visualização da banda correspondente ao gene β-globina humano em dois dos quatro animais em diversos pontos de tecido cerebral em amostras obtidas 15 e 24 horas após o procedimento de asfixia. Não se identificou PCR positivo nas coletas realizadas 7 dias e 15 dias deste mesmo grupo bem como em nenhuma das amostras dos animais do outro grupo pesquisado. Não houve diferença entre as médias dos volumes encefálicos nos quatro grupos. O volume cerebral e o peso final dos animais apresentaram uma correlação positiva moderada. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que a administração de células-tronco de cordão umbilical humano via artéria carótida comum em modelo de hipóxia-isquemia em suínos está associada a presença de PCR positivo para o gene da β-grobina humana e a uma melhora na função neurológica com 3 semanas embora sem evidência de diminuição da área de lesão.
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COLONIZAÇÃO BACTERIANA NASAL EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS E SUAS MÃES EM DUAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL / NASAL BACTERIAL COLONIZATION IN PRETERM NEWBORN AND THEIR MOTHERS IN TWO NEONATAL INTENSIVE CARE UNITSFreitas, Isolina Januária Sousa 07 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-07 / The bacterial colonization occurs soon after birth, depending on the environment where the
newborn is and can occur with bacteria as the normal microbiota or by bacteria resistant to
antibiotics. Once colonized, at any time, depending on factors such as low immunity,
inadequate protection of the skin, exposure to invasive procedures, length of stay in Intensive
Care Units - the newborn may be infected with the bacterium that colonizes them. Aiming to
know the nasal microbiota of newborns admitted to Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and
their mothers, it was drew up this present cross-sectional and analytical study where 69 pairs
of newborns and their mothers were studied. Nasal swabs were collected from all newborns
admitted to the ICU of Parenting Marly Sarney and the University Hospital Materno-Infantil
in the period of April to September 2008, weighing between 1200 and 1800g. Were excluded
from this study newborns carrying ostomies, catheters, infection of the skin, twins, syndrome,
and mothers that were not found to collect the swab. The nasal microbiota of mothers showed
up predominantly sensitive to oxacillin, as represented by 48% of Staphylococcus aureus
(MSSA) and 29% of coagulase negative Staphylococcus (CONS), while the newborns were
colonized by Staphylococcus resistant to oxacillin, thus distributed: 44% of MRSA and 22%
of CONS. So this study shows that newborns hospitalized in intensive care units surveyed the
early home of resistant MRSA and Scone, this does not occur with their mothers. Meanwhile
the mothers have a rate of 19% of MRSA (13%) and Scone resistant (6%), may represent a
form of colonization of the newborn. It was also found strong statistical association, with
relative risk of 1.65 between the use of antibiotics by the mother and the newborn
colonization by Staphylococcus multiresistant. We conclude that the knowledge of the
colonizing nasal maternal flora and of the newborn may guide the health professionals about
the specific measures of prevention and epidemic surveillance. Additional studies such as
genotyping of the Staphylococcus enable the knowledge of the magnitude of the impact of
colonization of the mother and its transmission to the newborn to guide preventive measures
such as nasal decolonization of the mother before delivery. / A colonização bacteriana ocorre logo após o nascimento e, dependendo do ambiente onde se
encontra o recém-nascido, poderá ocorrer com bactérias consideradas da microbiota normal
ou por bactérias resistentes aos antibióticos. Uma vez colonizado, a qualquer momento, a
depender de fatores como baixa imunidade, proteção de pele inadequada, exposição a
procedimentos invasivos, tempo de permanência em Unidades de Terapia Intensiva, o recémnascido
poderá ser infectado com a bactéria que o coloniza. Objetivando conhecer a
microbiota nasal de recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN) e de suas mães, desenhou-se o presente estudo, transversal, analítico onde se estudou
69 duplas de recém-nascidos e suas mães. Foram colhidos swab nasal de todos os recémnascidos
internados na UTIN da Maternidade Marly Sarney e do Hospital Universitário
Materno-Infantil, no período de abril a setembro de 2008, com peso entre 1200 e 1800g.
Foram excluídos do estudo os recém-nascidos com ostomias, cateteres, infecção de pele,
sindrômicos, gemelares, pós-operatório e com drenagens, assim como aqueles cujas mães
apresentavam lesão de pele ou não estivessem presentes no momento da coleta dos swabs. A
microbiota nasal das mães mostrou-se predominantemente sensível à oxacilina, sendo
representada por 48% de Staphilococcus aureus (MSSA) e 29% de Staphilococcus coagulase
negativo (SCoN), enquanto que os recém-nascidos estavam colonizados por Staphilococcus
resistentes à oxacilina, assim distribuídos: 44% de MRSA e 22% de SCoN. Portanto, o
presente estudo demonstra que os recém-nascidos internados nas unidades de terapia intensiva
pesquisadas, albergam precocemente o MRSA e SCoN resistente, o mesmo não ocorrendo
com suas mães. Entretanto as mães apresentam um percentual de 19% entre MRSA (13%) e
SCoN resistentes (6%), podendo representar uma forma de colonização dos seus recémnascidos.
Também foi verificada associação estatística, com risco relativo de 1,65 entre o uso
de antibiótico pela mãe e a colonização do recém-nascido por Staphilococcus multirresistente.
Concluiu-se que o conhecimento da flora colonizadora nasal materna e dos recém-nascidos
poderá orientar aos profissionais de saúde quanto às medidas específicas de prevenção e
vigilância epidemiológica. Estudos complementares como a genotipagem dos Staphilococcus
possibilitarão o conhecimento da magnitude da influência da colonização da mãe e de sua
transmissão para o recém-nascido, o que orientará ações preventivas como a descolonização
nasal da mãe antes do parto.
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Explorando o conceito de near miss em saúde perinatal = near miss neonatal = Exploring the concept of near in perinatal health: near miss neonatal / Exploring the concept of near in perinatal health : near miss neonatalSantos, Juliana Paula Ferraz dos, 1979- 26 August 2018 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:44:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Antecedentes: O conceito de near miss neonatal tem sido proposto como ferramenta para avaliação da qualidade da atenção aos recém-nascidos que sofreram alguma condição ameaçadora à vida. No entanto, não existem conceitos nem critérios internacionalmente aceitos que definam ou identifiquem esses casos de near miss. O objetivo do estudo é fazer uma revisão dos marcadores que possam identificar casos de near miss neonatal, bem como predizer a mortalidade neonatal. Métodos: Foram realizadas buscas eletrônicas nas bases de dados Pubmed, Embase e Scielo, sem restrição de período ou língua. Para isso foi utilizado o termo "neonatal near miss" isolado ou em associação com termos relativos à morbidade e mortalidade neonatais e aos escores de gravidade neonatal. A primeira etapa da seleção foi baseada no título, a segunda no resumo e a terceira no artigo completo. A seleção dos estudos e a extração de seus dados foram realizadas de forma independente por dois pesquisadores. O tipo dos dados não permitiu a realização de metanálise. Resultados: Pelos critérios de inclusão e exclusão definidos, apenas 4 artigos foram selecionados. Prematuridade e asfixia perinatal foram utilizados como marcadores de near miss em todos os estudos. Observou-se que a razão de near miss neonatal foi entre 2.6 a 8 vezes maior que a de mortalidade neonatal. Conclusões: O desenvolvimento do conceito e critérios para o near miss neonatal parece ser uma ferramenta importante na avaliação dos cuidados prestados ao recém-nascido e o primeiro passo para se criar estratégias de manejo que contribuam na redução de mortalidade e de sequelas na vida futura dessas crianças / Abstract: Background: The concept of neonatal near miss has been proposed as a tool to assess the quality of care to neonates suffering any life-threatening condition. However, there are still no internationally accepted concepts or criteria to define or identify these cases of neonatal near miss. The purpose of this study is to perform a systematic review on markers that are able to identify cases of neonatal near miss and to predict neonatal mortality. Methods: Electronic searches were performed in the databases of Pubmed, Embase and Scielo, with no restriction of time period or language. For that, the term "neonatal near miss" was used alone or in association with terms related to neonatal morbidity and mortality and to the scores of neonatal severity. The first step of selection was based on the titles of articles, the second on their abstracts and the third on the full article. Two researchers independently performed the study selection and data extraction. The characteristics of data did not allow for proceeding with a metanalysis. Results: Using the predefined inclusion and exclusion criteria, only four articles were selected. Preterm and perinatal asphyxia were used as markers of near miss in all of them. It was observed that the neonatal near miss ratio was between 2.6 to 8 times higher than the neonatal mortality. Conclusions: The development of concept and criteria for neonatal near miss neonatal seems to be an important tool for the assessment of health care provided to neonates and the first step to build management strategies to contribute for decreasing mortality and sequelae in the future life of these children / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentesCanani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentesCanani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentesCanani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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