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Aterosclerose subclínica e marcadores de inflamação, de resistência à insulina e genéticos em portadores de hiperglicemia / Subclinical atherosclerosis and inflammation, insulin resistance and genetic markers in hyperglycemic patients

Adriana Bertolami Manfredi 29 October 2014 (has links)
A doença aterosclerótica macrovascular se inicia em fases precoces das alterações do metabolismo glicídico. Este estudo teve por objetivos: 1) avaliar a prevalência de aterosclerose subclínica diagnosticada por métodos não-invasivos em indivíduos com indicação de teste oral de tolerância a glicose; 2) avaliar a distribuição de biomarcadores e de marcadores genéticos nessa população; e 3) determinar os fatores de risco para aterosclerose subclínica em pacientes disglicêmicos. Indivíduos em prevenção primária foram inicialmente submetidos a teste oral de tolerância a glicose e classificados em grupos controle, glicemia de jejum alterada, intolerância à glicose e diabete melito; posteriormente, foram submetidos a pesquisa de aterosclerose subclínica e de biomarcadores, e a avaliação de polimorfismos genéticos e expressão gênica. Foram incluídos 103 pacientes no grupo controle, 80 no grupo glicemia de jejum alterada, 98 no grupo tolerância diminuída à glicose e 59 no grupo diabete melito, com média de idade de 59 + 7,4 anos, sendo 62,4% mulheres. Não foram encontradas diferenças quanto às características clínicas e laboratoriais entre os grupos. Foi observada alta prevalência de aterosclerose subclínica na população (77,1%) e, apesar de não haver diferença entre os grupos, houve tendência a prevalência crescente de acordo com a piora do perfil glicídico. Dentre os biomarcadores, foi encontrada diferença entre os grupos na análise de microalbuminúria, resistina, fator de necrose tumoral alfa e fosfolipase A2 associada a lipoproteína. Não houve diferença com relação aos polimorfismos, mas o grupo glicemia de jejum alterada apresentou maior expressão de mRNA do gene da fosfolipase A2 associada a lipoproteína. Concluímos que indivíduos com indicação de teste oral de tolerância a glicose têm alta prevalência de aterosclerose subclínica, independentemente do perfil glicídico. Após análise multivariada, os fatores que determinaram aterosclerose subclínica foram idade, pressão arterial sistólica, colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade, fator de necrose tumoral alfa e uso de estatinas. / Atherosclerotic macrovascular disease begins in early phases of glucose metabolism alterations. The objectives were: 1) To evaluate the prevalence of subclinical atherosclerosis diagnosed by non-invasive methods in patients with an indication for oral glucose tolerance test. 2) To evaluate the distribution of biomarkers and genetic markers in this population. 3) Determine the risk factors for subclinical atherosclerosis in dysglycemic patients. Individuals in primary prevention underwent oral glucose tolerance test and were classified as controls, impaired fasting glucose, decreased glucose tolerance and diabetics and submitted to subclinical atherosclerosis search, evaluation of biomarkers, genetic polymorphisms and gene expression. A group of 103 patients were included as controls, 80 as impaired fasting glucose, 98 as decreased glucose tolerance and 59 as diabetes with a mean age of 59 ± 7.4 years, 62.4% women. No differences were found between clinical and laboratory characteristics of the groups. High prevalence of subclinical atherosclerosis (77.1%) was observed, although there was no significant difference between groups, a tendency of higher prevalence according to worsening of glucose increasing profile was verified. Among the biomarkers difference between groups were found in the analysis of microalbuminuria, resistin, tumor necrosis factor alfa and phospholipase A2 associated with lipoprotein. There was no difference regardind the polymorphisms, but the impaired fasting glucose group had higher expression of PLA2G7. After multivariate analysis, the factors that determined subclinical atherosclerosis were age, systolic blood pressure, HDL-cholesterol, tumor necrosis factor alfa and statins. We concluded that individuals with indication of oral glucose tolerance test have a high prevalence of subclinical atherosclerosis regardless of glucose profile. The factors that determine the presence of subclinical atherosclerosis were age, systolic blood pressure, HDL-cholesterol, tumor necrosis factor alfa and statins.
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O efeito do sistema intra-uterino de levonorgestrel (SIU-LNG) no fluxo das artérias uterinas, volume uterino e espessura endometrial em pacientes com endometriose pélvica: estudo comparativo com o análogo de GNRH (GnRHa) / The effect of System Intrauterine levonorgestrel (LNG-IUS) in the uterine artery flow, volume uterinoe Endometrial thickness in patients with endometriosis Pelvic: comparative study with the GnRH analogue (GnRHa)

Luiz Alberto Manetta 13 December 2007 (has links)
Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar os índices de Pulsatilidade (IP) e Resistência (IR) das artérias uterinas, o volume uterino e a espessura endometrial após o uso do Sistema Intra-uterino de Levonorgestrel (SIU-LNG) ou do agonista do GnRHa (GnRHa) em pacientes portadoras de endometriose pélvica. Pacientes e métodos: Setenta e nove mulheres voluntárias, com idade entre 18 e 40 anos, foram incluídas neste ensaio clínico comparativo, prospectivo, randomizado e controlado. Dezoito foram eliminadas do estudo baseadas nos critérios de exclusão, As 61 pacientes remanescentes foram divididas em dois grupos: 31 pacientes fizeram parte do grupo SIU-LNG (uma foi excluída antes da inserção por apresentar-se grávida) e 30 fizeram parte do grupo GnRHa. Foram submetidasa exame ultra-sonográfico transvaginal bidimensional no dia em que iniciaram o tratamento (inserção do SIU-LNG ou administração de uma ampola de 3,75 mg de GnRHa por via intra-muscular) e seis meses após, avaliando a espessura endometrial, o volume uterino e os IR e IP das artérias uterinas. Resultados: Ambos tratamentos promoveram redução da espessura endometrial (6.08±3.00mm para 2.70±0.98mm e 6.96±3.82mm para 3.23±2.32mm - média ±SD, grupo SIU-LNG e grupo GnRHa, respectivamente). O volume uterino teve redução no grupo usuário do GnRHa (86.67±28.38cm3 para 55.27±25.52cm3) sem alteração significativa nas usuárias do SIU-LNG (75.77±20.88cm3 para 75.97±26.62cm3). Em relação à ascularização uterina, notamos incremento dos IP das artérias uterinas em ambos os grupos (grupo SIU-LNG: artéria uterina direita de 2.38±0.72 para 2.76±0.99 (média ±SD) e artéria uterina esquerda 2.46±0.70 para 2.87±0.96, e grupo GnRHa: artéria uterina direita 2.04±0.59 para 3.12±0.98 eartéria uterina esquerda 2.24±0.59 para 3.15±0.89). Em relação ao IR das artérias uterinas, observamos incremento no grupo GnRHa em ambas artérias e somente na artéria uterina esquerda no grupo SIU-LNG (grupoSIU-LNG - artéria uterina direita de 0.85±0.08 para 0.88±0.07 e artéria uterina esquerda de 0.86±0.07 para 0.89±0.06, e grupo GnRHa: artéria uterina direita de 0.81±0.07 para 0.93±0.09 e artéria uterina esquerda 0.84±0.06 para 0.93±0.09). No entanto, ao compararmos as diferenças, a elevação foi significativamente maior nas usuárias do GnRHa. Conclusões: Ambos GnRHa e SIU-LNG promoveram redução na espessura endometrial e aumento no IP das artérias uterinas. Houve redução do volume uterino nas usuárias do grupo GnRHa, não se alterando no grupo SIU-LNG. Em relação ao IR, houve incremento em ambas as artérias nas usuárias de GnRHa e somente na artéria uterina esquerda nas usuárias do SIU-LNG. / Objectives:The objective of the present study was to compare the uterine arteries pulsatility index (PI) and resistence index (IR), uterine volume and endometrial thickness changes promoted by the use of the levonorgestrel intrauterine device (LNG-IUD) and the gonadotropin-releasing hormone analogue (GnRHa)in patients with endometriosis. Methods: Seventy nine women aged 18 to 40 years were included in this randomized controlled trial. Eighteen was excluded based on the exclusion criteria. The patients were randomly allocated in two groups: 31 women who used the LNG-IUD (since one became pregnant before insertion and wasexcluded) and 30 who used monthly GnRHa injections. They were submitted to a transvaginal two dimensional ultrasound scan on the day the treatment started and 6 months later, for the evaluation of uterine arteries PI, uterine arteries RI, uterine volume and endometrial thickness. Results: The use of LNG-IUD promoted an ndometrial thickness decrease (6.08±3.00mm to 2.7±0.98mm; mean±SD) as does the use of GnRHa (6.96±3.82mm to 3.23±2.32mm). The uterine volume decreased in the GnRHa group (86.67±28.38cm3to 55.27±25.52cm3), but not in the LNG-IUD group (75.77±20.88cm3 to 75.97±26.62cm3). Uterine arteries PI increased in both groups : Uterine arteries PI: LNG-IUD right uterine arterie 2.38 ± 0.72 to 2.76 ± 0.99 and left uterine arterie 2.46 ± 0.70 to 2.87 ± 0.96, and GnRHa right uterine arterie 2.04 ± 0.59 to 3.12 ± 0.98 and left uterine arterie 2.24±0.59 to 3.15 ± 0.89. Uterine arteries RI increased in both arteries in GnRHa and only in the left uterine arterie in the LNG-IUD :Uterine arteries RI : LNG-IUD right uterine arterie 0.85 ± 0..08 to 0.88 ± 0.07 and left uterine arterie 0.86 ± 0.07 to 0.89 ± 0.06, and GnRHa right uterine arterie 0.81 ± 0.07 to 0.93 ± 0.09 and left uterine arterie 0.84 ± 0.06 to 0.93 ± 0.09 . However, the increase was significant higher in the GnRHa group. Conclusions: Both GnRHa and LNG-IUD promoted an endometrial thickness decrease and an increase in the uterine arteries PI. The uterine volume decreased in women who used GnRHa, but not in those who used LNG-IUD.
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Estudo comparativo das alterações morfológicas e vasculares do útero durante a prenhez precoce de embriões de clones bovinos produzidos por SCNT em três diferentes apresentações gestacionais / Comparative study of morphological and vascular changes of the uterus during the early pregnancy of bovine embryos clones produced by SCNT in three different gestational phenotypes

Marcelo de Luna Freire Oliveira 19 July 2017 (has links)
A clonagem por transferência de núcleo de células somáticas (SCNT) em bovinos é uma biotécnica ineficiente, porém é uma ferramenta muito importante para pesquisas em biologia do desenvolvimento. Estudos prévios em nosso laboratório identificaram três fenótipos gestacionais de clones bovinos produzidos por SCNT: (1) gestação normal (CNG) - presença do embrião (EP), vesícula embrionária (VE) e corpo lúteo ativo (CL); (2) gestação anembrionada (CAG) - presença da VE e CL ativo e ausência de EP; (3) receptoras com CL ativo persistente sem a presença de EP e VE (CPCL). Vacas doadoras de embriões foram sincronizadas pelo protocolo de super-ovulação (SOV) e inseminadas artificialmente, os embriões obtidos após sete dias da ovulação foram transferidos para receptoras que ao ficarem gestantes formaram o grupo controle (GC). O objetivou do estudo foi investigar as características morfovasculares do útero nestes quatro fenótipos gestacionais. A hipótese central foi que as características morfovasculares do útero são moduladas diferentemente nos três fenótipos gestacionais de embriões clonados por SCNT e gestação controle. Vacas Nelores foram sincronizadas e utilizadas como receptoras de embriões. Coletas de sangue para análise de progesterona e exames ultrassonográficos nos modos B e Doppler para análise da morfologia e vascularização uterina foram realizados a cada dois dias a partir do dia 6 até o dia 30 pós-ovulação. Entre os dias 31 e 36, as receptoras foram abatidas e o útero coletado para análises in situ. A simetria entre cornos, o grau de desenvolvimento de carúnculas e da VE foram mensurados e amostras endometriais coletadas para quantificação relativa do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seu receptor do tipo 2 (VEGF-R2) por western-blotting. No total foram realizadas 212 sincronizações do ciclo estral, das quais 79 receptoras receberam embriões de clones por SCNT e 49 receberam embriões produzidos in vivo. Aos 25 dias pós-ovulação as taxas de concepção por grupo foram: CNG = 15,1% (12/79), CAG = 2,5% (2/79), CPCL = 8,8% (7/79) e CG = 24,4% (10/49). Duas receptoras da raça Tabapuã (Bos taurus indicus) do fenótipo do grupo CAG provindas de outro experimento foram incluídas nas análises. Algumas receptoras foram excluídas do experimento devido a perdas gestacionais ocorridas antes do momento do abate, restando para as análises sete receptoras no grupo CNG, três no CAG, quatro no CPCL e nove no CG. Somente o grupo CG apresentou diferença de perfusão vascular entre os cornos uterinos ipso e contralateral (P<0,05). Em relação ao corno ipsolateral, os grupos CG e CNG apresentaram maior perfusão vascular em relação ao grupo CPCL do dia 24 ao 30 (P<0,05). Porém, com a média dos escores da perfusão vascular endometrial de ambos os cornos, o grupo CNG apresentou maiores valores em relação aos grupos CAG e CPCL nos dias 24 e 30. Os índices de resistência vascular (RI) nas artérias uterinas confirmaram os dados subjetivos de diferença de perfusão vascular entre cornos, o corno ipsolateral do grupo CG apresentou menor RI em relação ao contralateral nos dias 22, 24, 28 e 30 (P<0,05) e os grupos CNG e CPCL não apresentaram diferença entre cornos (P>0,05). Entre os grupos, o RI no CG e CAG foi menor que no CPCL no dia 30 (P<0,05). A concentração de progesterona (P4) sanguínea foi menor no grupo CPCL em relação aos grupos CG e CNG nos dias 18 e 26 (P<0,05). A P4 atingiu valores próximos de 8 ng/ml a partir do dia 22 nos grupos CG e CNG, sendo que no grupo CPCL os valores foram inferiores à 6 ng/ml a partir do dia 14. As análises in situ revelaram maior frequência de assimetria de cornos uterinos no grupo CG em relação aos grupos CNG, CAG e CPCL; o grupo CNG obteve maior frequência de ocorrência de carúnculas e VE desenvolvidas nos dois cornos uterinos em relação aos grupos CAG e CPCL (P<0,05), não diferindo do grupo CG (P>0,05). O comprimento dos embriões do grupo CNG foi maior que dos embriões do grupo CG (P<0,05), entre os dias 28 e 34. Não foi detectada diferença de abundância relativa das proteínas VEGF e VEGF-R2 entre os quatro grupos estudados, porém quando os grupos de gestações normais (CG e CNG) foram comparados com os grupos de gestações alteradas (CAG e CPCL) foi detectada maior abundância relativa para o fragmento de 75 kDa da proteína do VEGF-R2 no grupo de gestações alteradas. A hipótese central do estudo, que afirma que as alterações morfovasculares do útero gestante durante o primeiro mês são moduladas em diferentes graus de forma dependente à qualidade de desenvolvimento do concepto foi confirmada. Por fim, este estudo proporcionou um melhor entendimento da fisiologia endócrina, morfológica e vascular das gestações normais e alteradas de embriões clonados por SCNT durante o primeiro mês gestacional, fornecendo base para novos estudos sobre o desenvolvimento e manutenção da gestação inicial em bovinos. / Cloning by nuclear transfer of somatic cells (SCNT) in cattle is an inefficient biotechnique. However, it is a very important tool for research in developmental biology. Previous studies from our lab have identified three gestational phenotypes of bovine clones: (1) Clone normal gestation (CNG) - presence of embryo (EP = embryo proper), embryonic vesicle (EV) and corpus luteum (CL); (2) Clone anembryonic gestation (CAG) - presence of EV and CL and no EP; (3) Recipient presenting only a persistent CL (CPCL). Embryo donor cows were synchronized by superovulation protocol (SOV) and artificially inseminated, embryos obtained after seven days of ovulation were transferred to the control group (CG). This study aimed to investigate whether modulation of the morphological and vascular abnormalities of the uterus by the presence of the cloned conceptus is different between the three gestational clone phenotypes and control. The central hypothesis was that the morphovascular characteristics of the uterus are modulated differently in the three gestational phenotypes of embryos cloned by SCNT and control gestation. Nellore cows were synchronized and used as embryo recipients. Blood collections for progesterone analysis and ultrasound examinations in B and Doppler modes for analysis of uterine morphology and vascularization were performed every two days from day 6 to day 30. Between 31-36 days, the recipients were slaughtered and the uteri were collected for in situ analyzes. The symmetry between horns, the degree of caruncle and EV development were measured and endometrial samples were collected for relative quantification of vascular endothelial growth factor (VEGF) and its receptor type 2 (VEGF-R2) by western blotting. A total of 212 estrous cycle synchronizations were performed, 79 recipients cows received clone embryos by SCNT and 49 embryos produced in vivo. At 25 days after ovulation the conception rates by group were: CNG = 15.1% (12/79), CAG = 2.5% (2/79), CPCL = 8.8% (7/79), and CG = 24.4% (10/49). Two pregnant cows Tabapuã (Bos taurus indicus) of CAG phenotype from another experiment were included in the analyzes. Some recipients were excluded from the experiment due to gestational losses occurring before the time of slaughter, remaining seven recipients in CNG group, three in CAG, four in CPCL and nine in CG. Only the CG group had a difference in vascular perfusion between the ipso and contralateral uterine horns (P<0.05). In relation to the ipsilateral horn, the CG and CNG groups presented higher vascular perfusion compared to the CPCL group from day 24 to 30 (P<0.05). However, with the average of endometrial vascular perfusion scores of both uterine horns, the CNG group presented higher values in compared to the CAG and CPCL groups on days 24 and 30. The vascular resistance index (RI) of the uterine arteries confirmed the subjective data of vascular perfusion between horns. The ipsilateral horn of the CG group presented lower RI in compared to the contralateral on days 22, 24, 28 and 30 (P<0, 05) and the CNG and CPCL groups did not show this difference between horns (P>0.05). Among groups, the RI in CG and CAG was lower than in the CPCL on day 30 (P<0.05). The blood progesterone (P4) concentration was lower in the CPCL group than in the CG and CNG groups on days 18 and 26 (P<0.05). P4 reached values close to 8 ng/ml after day 22 in the CG and CNG groups, and in the CPCL group the values were lower than 6 ng/ml after day 14. In situ analyzes revealed a higher frequency of uterine horn asymmetry in the CG group compared to the CNG, CAG and CPCL groups; the CNG group had a higher frequency of caruncles and EV development in the two uterine horns compared to the CAG and CPCL groups (P<0.05), not differing from the CG group (P>0.05). The length of the embryos of the CNG group was higher than that of the embryos of the CG group (P<0.05) between days 28 to 34. No difference was detected in the relative abundance of VEGF and VEGF-R2 proteins among the four groups, but when the normal gestation groups (CG and CNG) were compared with the altered pregnancies groups (CAG and CPCL) a greater relative abundance was detected for the 75 kDa fragment of the VEGF-R2 protein in the group of altered pregnancies. The central hypothesis of the study, which states that the morphovascular changes of the pregnant uterus during the first month are modulated in different degrees depending on the quality of development of the concept was confirmed. Finally, this study provided a better understanding of the endocrine, morphological and vascular physiology of normal and altered embryos of cloning by SCNT during the first gestational month, providing a basis for new studies on the development and maintenance of initial gestation in cattle.
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Cerebral Blood Flow Velocity and Stress as Predictors of Vigilance

Reinerman, Lauren E. 04 April 2007 (has links)
No description available.
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Ciclo único de betametasona para maturação pulmonar fetal em casos com diástole zero ou reversa: impacto em resultados pós-natais / Single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation in absent or reversed end-diastolic velocity in the umbilical arteries: impact on postnatal outcomes

Pereira, Luciana Carla Longo e 12 September 2007 (has links)
Para investigar o impacto em resultados pós-natais do uso de ciclo único de betametasona para maturação pulmonar em gestações (únicas, sem malformações fetais ou neonatais) com diástole zero ou diástole reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, foi conduzido estudo de coorte histórico com 62 recém-nascidos entre 26 e 34 semanas. Desses, 31 tinham uso antenatal do corticóide (nascidos entre maio de 2004 e julho de 2006) e 31 controles sem o uso da droga (nascidos entre janeiro de 2000 a março de 2004), pareados individualmente segundo índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso (até 1,0 ou entre 1,01 e 1,50), idade gestacional ao nascimento (variação máxima de seis dias) e peso ao nascimento (variação máxima de 10%). Avaliaram-se: índice de Apgar de primeiro e quinto minutos, internação em unidade de terapia intensiva, uso de suporte respiratório (intubação orotraqueal, pressão positiva contínua nas vias aéreas, suplemento de oxigênio), tempo de internação, sobrevida, ocorrência de óbito (e causa principal), além da ocorrência de complicações (doença das membranas hialinas, displasia broncopulmonar, hemorragia intracraniana, retinopatia da prematuridade, persistência de canal arterial, enterocolite necrosante, sepse precoce e tardia). Fez-se análise estatística para os pares de recém-nascidos dos dois grupos, baseada na razão de pares discordantes e utilizaram-se os testes: t de Student para amostras pareadas, qui-quadrado de McNemar, de simetria assintótica, de Wilcoxon, de log-rank. No caso dos desfechos em que o uso de betametasona apresentou associação com ocorrência significativamente menor de complicações, foi calculado o número necessário para tratar para evitar o desfecho em um recém-nascido. Adotou-se significância de 5%. A média de idade gestacional foi de 29,4 semanas e, de peso, 794,2gramas. Os recém-nascidos cujas mães receberam betametasona apresentaram melhores índices de Apgar de primeiro minuto (p<0,001), uso de menos doses de surfactante exógeno (p=0,007), redução da freqüência de displasia broncopulmonar (p=0,02), persistência do canal arterial (p=0,002) e óbitos (p=0,008). As causas principais de óbito mais freqüentes foram hemorragia pulmonar e sepse, responsáveis por 64,5% do total dos óbitos. O número necessário para tratar relacionado à displasia broncopulmonar foi 3,2; à persistência do canal arterial, 2,4 e, ao óbito, de 2,8. O risco de óbito dos RN com uso antenatal de betametasona foi 60% menor do que aqueles sem essa terapia. A corticoterapia antenatal relacionou-se, de forma significativa, a melhores condições ao nascimento (com redução da freqüência de índices de Apgar de primeiro minuto inferiores a três); menos morbidade pós-natal (com uso de menor número de doses de surfactante exógeno, redução da ocorrência de displasia broncopulmonar e de persistência do canal arterial) e menor mortalidade. / A retrospective cohort study of 62 pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries was conducted in order to investigate the impact on postnatal outcome of a single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation. Sixty-two singleton pregnancies, without fetal or neonatal anomalies, delivered during the period of January 2000 and July 2006 with a gestational age ranging from 26 to 34 weeks were included. The study included 31 newborns with the antenatal corticosteroid therapy and 31 nontreated, matched individually according to gestational age (within about six days), birth weight (within about 10%) and value of pulsatility index for veins in the ductus venosus (maximum of 1,0 or between 1,01 and 1,50). The outcomes assessed were: 1- and 5-minute Apgar scores, referral to the neonatal intensive care unit, need of tracheal intubation, use of continuous positive airway pressure, use of oxygen therapy, length of hospital stay, survival, in-hospital mortality (and main cause), use of surfactant, number of surfactant doses, and the occurrence of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, intracranial hemorrhage, retinopathy of prematurity, patent ductus arteriosus, necrotizing enterocolitis, early-onset and late-onset neonatal sepsis. Data from each matched-pair of infants were analyzed in terms of its discordance by the use of these tests: Student\'s t test for matched-pairs, McNemar´s chi-square test, symmetry test, Wilcoxon matched-pairs signed-ranks test, log-hank test. Numbers needed to treat in the case of beneficial effect were calculated for each outcome. A significance level of 5% was adopted for all tests. Mean of gestational age and birth weight were 29,4 weeks and 794,4grams. Infants whose mothers received antenatal betamethasone therapy had better 1-minute Apgar scores (p<0,001), use of fewer surfactant doses (p=0,007), reduction of the occurrence of bronchopulmonary dysplasia (p=0,02), patent ductus arteriosus (p=0,002) and in-hospital deaths (p=0,008). Pulmonary hemorrhage and sepsis were the two main causes of deaths (64,5% of the total of deaths). Number needed to treat related to bronchopulmonary dysplasia was 3,2; to patent ductus arteriosus was 2,4 and to in-hospital death was 2,8. The risk of death decreased of 60% by the use of antenatal steroid. Antenatal betamethasone therapy was significantly related to better birth conditions (reduction of 1-minute Apgar scores < 3), less morbidity (fewer surfactant doses and reduction on the occurrence of bronchopulmonary dysplasia and patent ductus arteriosus) and lower in-hospital mortality.
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Novo método de hipotermia encefálica exclusiva através de resfriamento nasofaríngeo: modelo experimental em suínos / New method of exclusive brain hypothermia by means of nasopharyngeal cooling: swine experimental study

Paiva, Bernardo Lembo Conde de 20 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Evidências relevantes acerca dos benefícios da hipotermia terapêutica provieram da utilização de técnicas de resfriamento sistêmico. Essas técnicas, no entanto, podem causar complicações graves que poderiam ser evitadas com métodos de hipotermia encefálica seletiva. O presente estudo objetiva: 1) verificar a viabilidade da hipotermia encefálica exclusiva através de um sistema de resfriamento nasofaríngeo concomitante ao de preservação da temperatura corpórea em suínos e 2) investigar os efeitos da hipotermia encefálica exclusiva nas variáveis fisiológicas sistêmicas e encefálicas. MÉTODOS: Dez suínos híbridos foram submetidos a resfriamento nasofaríngeo durante 60 minutos e subsequente reaquecimento espontâneo. Foram obtidos dados referentes a: pressão arterial média, débito cardíaco, temperatura encefálica, pressão parcial de oxigênio do tecido encefálico (PbtO2, do inglês, pressure of brain tissue O2), velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias encefálicas, índice de resistência e índice de pulsatilidade. RESULTADOS: O resfriamento nasofaríngeo associou-se à um decréscimo gradual da temperatura encefálica, que foi mais marcante no hemisfério cerebral esquerdo (p < 0,01). Neste hemisfério, houve redução de 1,47 ± 0,86°C nos primeiros 5 minutos (p < 0,01), 2,45 ± 1,03°C aos 10 minutos e 4,45 ± 1,36°C após 1 hora (p < 0,01). A diferença entre as temperaturas cerebral sistêmica foi 4,57 ± 0,87°C (p < 0,01). As temperaturas centrais (retal, esofágica e da artéria pulmonar), assim como a hemodinâmica encefálica e sistêmica, mantiveram-se estáveis durante o procedimento. Houve diminuição significativa da PbtO2, concomitantemente ao decréscimo da temperatura encefálica. CONCLUSÕES: A indução de hipotermia encefálica exclusiva é possível através de resfriamento nasofaríngeo associado a medidas de preservação da temperatura sistêmica. O resfriamento encefálico exclusivo não influencia as funções hemodinâmicas sistêmicas e encefálicas, contudo reduz significativamente a PbtO2 / INTRODUCTION: Relevant evidences for the use of therapeutic hypothermia derive from studies using whole body cooling methods. These methods can lead to serious complications. To avoid such complications, selective brain cooling methods were developed. The objective of this study was: 1) to verify the feasibility of exclusive brain hypothermia by means of nasopharyngeal cooling along with measures of systemic temperature preservation in an experimental swine model, and 2) to investigate the influence of the exclusive brain cooling on cerebral and systemic hemodynamics as well as on cerebral oxygenation. METHODS: Ten hybrid swine underwent nasopharyngeal cooling for 60 minutes, followed by spontaneous rewarming. A number of physiological variables were monitored: arterial blood pressure, cardiac output, temperature in the right and left cerebral hemispheres, pressure of brain tissue O2, cerebral blood flow velocities, resistance index, and pulsatility index. RESULTS: Nasopharyngeal cooling was associated with decrease in brain temperature, which was more significant in the left cerebral hemisphere (p < 0,01). There was a reduction of 1.47 ± 0.86°C in the first 5 minutes (p < 0.01), 2.45 ± 1.03°C within 10 min, and 4.45 ± 1.36°C after 1 hour (p < 0.01). The brain-core gradient was 4.57 ± 0.87°C (p < 0,001). Rectal, esophageal, and pulmonary artery temperatures, as well as brain and systemic hemodynamics, remained stable during the procedure. PbtO2 values significantly decreased following the brain cooling. CONCLUSION: Achievement of exclusive brain hypothermia is feasible by means of nasopharyngeal cooling associated with measures of systemic temperature preservation. Selective brain cooling does not influence both systemic and cerebral hemodynamics, except PbtO2, which decreased significantly
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patterns

Machado, Rita de Cássia Alam 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patterns

Rita de Cássia Alam Machado 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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Ciclo único de betametasona para maturação pulmonar fetal em casos com diástole zero ou reversa: impacto em resultados pós-natais / Single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation in absent or reversed end-diastolic velocity in the umbilical arteries: impact on postnatal outcomes

Luciana Carla Longo e Pereira 12 September 2007 (has links)
Para investigar o impacto em resultados pós-natais do uso de ciclo único de betametasona para maturação pulmonar em gestações (únicas, sem malformações fetais ou neonatais) com diástole zero ou diástole reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, foi conduzido estudo de coorte histórico com 62 recém-nascidos entre 26 e 34 semanas. Desses, 31 tinham uso antenatal do corticóide (nascidos entre maio de 2004 e julho de 2006) e 31 controles sem o uso da droga (nascidos entre janeiro de 2000 a março de 2004), pareados individualmente segundo índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso (até 1,0 ou entre 1,01 e 1,50), idade gestacional ao nascimento (variação máxima de seis dias) e peso ao nascimento (variação máxima de 10%). Avaliaram-se: índice de Apgar de primeiro e quinto minutos, internação em unidade de terapia intensiva, uso de suporte respiratório (intubação orotraqueal, pressão positiva contínua nas vias aéreas, suplemento de oxigênio), tempo de internação, sobrevida, ocorrência de óbito (e causa principal), além da ocorrência de complicações (doença das membranas hialinas, displasia broncopulmonar, hemorragia intracraniana, retinopatia da prematuridade, persistência de canal arterial, enterocolite necrosante, sepse precoce e tardia). Fez-se análise estatística para os pares de recém-nascidos dos dois grupos, baseada na razão de pares discordantes e utilizaram-se os testes: t de Student para amostras pareadas, qui-quadrado de McNemar, de simetria assintótica, de Wilcoxon, de log-rank. No caso dos desfechos em que o uso de betametasona apresentou associação com ocorrência significativamente menor de complicações, foi calculado o número necessário para tratar para evitar o desfecho em um recém-nascido. Adotou-se significância de 5%. A média de idade gestacional foi de 29,4 semanas e, de peso, 794,2gramas. Os recém-nascidos cujas mães receberam betametasona apresentaram melhores índices de Apgar de primeiro minuto (p<0,001), uso de menos doses de surfactante exógeno (p=0,007), redução da freqüência de displasia broncopulmonar (p=0,02), persistência do canal arterial (p=0,002) e óbitos (p=0,008). As causas principais de óbito mais freqüentes foram hemorragia pulmonar e sepse, responsáveis por 64,5% do total dos óbitos. O número necessário para tratar relacionado à displasia broncopulmonar foi 3,2; à persistência do canal arterial, 2,4 e, ao óbito, de 2,8. O risco de óbito dos RN com uso antenatal de betametasona foi 60% menor do que aqueles sem essa terapia. A corticoterapia antenatal relacionou-se, de forma significativa, a melhores condições ao nascimento (com redução da freqüência de índices de Apgar de primeiro minuto inferiores a três); menos morbidade pós-natal (com uso de menor número de doses de surfactante exógeno, redução da ocorrência de displasia broncopulmonar e de persistência do canal arterial) e menor mortalidade. / A retrospective cohort study of 62 pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries was conducted in order to investigate the impact on postnatal outcome of a single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation. Sixty-two singleton pregnancies, without fetal or neonatal anomalies, delivered during the period of January 2000 and July 2006 with a gestational age ranging from 26 to 34 weeks were included. The study included 31 newborns with the antenatal corticosteroid therapy and 31 nontreated, matched individually according to gestational age (within about six days), birth weight (within about 10%) and value of pulsatility index for veins in the ductus venosus (maximum of 1,0 or between 1,01 and 1,50). The outcomes assessed were: 1- and 5-minute Apgar scores, referral to the neonatal intensive care unit, need of tracheal intubation, use of continuous positive airway pressure, use of oxygen therapy, length of hospital stay, survival, in-hospital mortality (and main cause), use of surfactant, number of surfactant doses, and the occurrence of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, intracranial hemorrhage, retinopathy of prematurity, patent ductus arteriosus, necrotizing enterocolitis, early-onset and late-onset neonatal sepsis. Data from each matched-pair of infants were analyzed in terms of its discordance by the use of these tests: Student\'s t test for matched-pairs, McNemar´s chi-square test, symmetry test, Wilcoxon matched-pairs signed-ranks test, log-hank test. Numbers needed to treat in the case of beneficial effect were calculated for each outcome. A significance level of 5% was adopted for all tests. Mean of gestational age and birth weight were 29,4 weeks and 794,4grams. Infants whose mothers received antenatal betamethasone therapy had better 1-minute Apgar scores (p<0,001), use of fewer surfactant doses (p=0,007), reduction of the occurrence of bronchopulmonary dysplasia (p=0,02), patent ductus arteriosus (p=0,002) and in-hospital deaths (p=0,008). Pulmonary hemorrhage and sepsis were the two main causes of deaths (64,5% of the total of deaths). Number needed to treat related to bronchopulmonary dysplasia was 3,2; to patent ductus arteriosus was 2,4 and to in-hospital death was 2,8. The risk of death decreased of 60% by the use of antenatal steroid. Antenatal betamethasone therapy was significantly related to better birth conditions (reduction of 1-minute Apgar scores < 3), less morbidity (fewer surfactant doses and reduction on the occurrence of bronchopulmonary dysplasia and patent ductus arteriosus) and lower in-hospital mortality.
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Um novo método ultrassônico para detecção da posição da interface em escoamentos bifásicos ar-água

Coutinho, Fábio Rizental 01 August 2014 (has links)
IBP; FINEP / Técnicas de medição de velocidade baseadas em ultrassom vem sendo muito utilizadas atualmente para o estudo de escoamentos de fluidos devido ao seu caráter não intrusivo. Em escoamentos bifásicos ar-água, a grande dificuldade na aplicação dessa metodologia é resolver a que fase pertence a velocidade medida. Esse problema envolve a tarefa de determinar a posição da interface líquido-gás. O algoritmo de estimação de velocidade denominado de Velocity Matched Spectrum (VMS) se diferencia dos demais por apresentar como resultado um espectro de velocidades para cada volume amostral interrogado. Neste trabalho um método baseado no formato dessa curva espectral da velocidade é utilizado para gerar um mapeamento espaço-temporal, o qual, após aplicação de filtros espaciais, resulta na detecção acurada da posição da interface água-ar. Para isso, um sistema de medição que utiliza o estimador VMS foi desenvolvido e validado através de um experimento de escoamento em cilindro girante e de um escoamento horizontal monofásico turbulento. A ascensão de bolhas em líquido estagnado apresenta dificuldades na detecção da fronteira água-ar devido às mudanças abruptas na inclinação da interface da bolha no seu movimento de subida. É mostrado que a técnica proposta apresenta um erro RMS entre 1,71 a 3,39 e uma probabilidade de falha na detecção e de falsa detecção entre 0,89% a 11,9% na determinação da posição espaço-temporal da interface água-ar de um escoamento externo de ascensão de bolhas em líquido estagnado. Mostra-se que a exatidão na determinação é mantida mesmo no caso de um transdutor obstruído por uma chapa metálica, ou então, emitindo externamente a uma tubulação de acrílico. / Ultrasonic measurement techniques for velocity estimation are currently widely used in flow study due to its non-intrusive nature. The difficulty on the application of this methodology to a two-phase air-water flow is in deciding from which phase the velocity data measured comes from. This problem involves the task of evaluating gas-liquid interface position. The algorithm known as Velocity Matched Spectrum (VMS) is a velocity estimator that stands out from other methods by returning a spectrum of velocities for each interrogated volume sample. In this work a method based on velocity spectrum curve shape is used to generate a spatial-temporal mapping, which, after spatial filtering, yields an accurate contour of the air-water interface. Therefore, a measurement system that implements VMS estimator was developed and validated through a rotating cylinder and a horizontal single-phase pipe turbulent flow experiments. Interface detection of free-rising bubbles in quiescent liquid presents some difficulties for interface detection due to abrupt changes in interface inclination. It is showed that the proposed technique yields a RMS error between 1.71 to 3.39 and a probability of detection failure or false detection between 0.89% to 11.9% in determining the spatial-temporal gas-liquid interface position in the flow of free rising bubbles in stagnant liquid. This result is valid for both free path and with transducer emitting through a metallic plate or a Plexiglas pipe.

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