• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 25
  • Tagged with
  • 25
  • 25
  • 25
  • 25
  • 25
  • 25
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

O impacto da ansiedade e depressão na qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica / Evaluation of the Prevalence of Anxiety and its Impact on the Quality of Life of Women with Chronic Pelvic Pain.

Adriana Peterson Mariano Salata Romão 28 February 2008 (has links)
Introdução: A Dor Pélvica Crônica (DPC) tem sido definida como dor pélvica não exclusivamente menstrual, com duração de pelo menos seis meses, suficientemente intensa que pode interferir em atividades habituais, necessitando de tratamento clínico e/ou cirúrgico. Pacientes portadoras de DPC tem apresentado altos níveis de ansiedade e depressão desta forma tem havido um comprometimento na sua qualidade de vida. Objetivos: verificar o impacto da ansiedade e depressão na qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Casuísticas e Métodos: foi realizado um estudo do tipo transversal, no qual foram incluídas 52 pacientes com dor e 54 sem dor. A depressão e a ansiedade foram avaliadas pela escala Hospital Anxiety and Depression Scale - HAD e a qualidade de vida foi avaliada pelo World Health Organization Quality of life Whoqol-bref. Para análise estatística foram utilizados os testes U de Mann-Whitney, Exato de Fisher, X² e o teste de Spearman. Resultados: A freqüência de ansiedade nos grupos com dor e controle foram respectivamente 73% e 37% (p=0, 0001) e de depressão foram respectivamente 40% e 30% (p=0, 0269). Houve correlação significativa entre os escores de ansiedade e depressão (p<0, 0001; r= 0, 6418). Quanto aos escores de qualidade de vida observaram-se diferenças significativas entre os domínios físico (p<0, 0001), psicológico (p<0, 003) e social (p<0, 005), não havendo diferenças significativas no domínio ambiental (p=0, 610) entre os grupos. Foram comparadas no grupo com dor, pacientes com e sem ansiedade quanto aos escores de qualidade de vida, observando-se níveis significativamente mais elevados nos domínios físico (p=0, 0011), psicológico (p<0, 0001), social (p=0, 0186) e ambiental (p=0, 0187) nas pacientes sem ansiedade. Neste mesmo grupo, foram comparadas as pacientes com e sem depressão quanto aos escores de qualidade de vida, observando-se níveis significativamente mais elevados para os domínios físico (p=0, 003), psicológico (p<0, 0001), social (p=0, 0015) e ambiental (p=0, 0048). Conclusões: As pacientes com DPC apresentam índices de ansiedade e depressão maiores que o grupo controle e a sua qualidade de vida está diminuída. Quanto maiores os escores de ansiedade e depressão, menores os escores de qualidade de vida. Mais estudos são necessários para comprovar efetivamente estas associações. No entanto, uma avaliação bem realizada e o acompanhamento psicológico podem auxiliar no tratamento da dor pélvica crônica, objetivando melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. / Introduction: chronic pelvic pain (CPP) has been defined as pain pelvic not exclusively menstrual, with duration of at least six monsths, enough intense that can intervene with activities, nedding clinical and/or surgical treatment. Patients with CPP have high levels of anxiety and depression, with a consequent impairment of their quality of life. Objectives: to verify the impact of the anxiety and depression in the quality of life of women with chronic pelvic pain. Patients and Methods: 52 patients with pain and 54 without pain were included in a cross-sectional controlled study. Depression and anxiety were assessed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD and quality of life was assessed using the World Health Organization Quality of life WHOQOL-bref questionnaire. Data were analyzed statistically by the Mann-Whitney U test, the Fisher exact test, the X² test, and the Spearman correlation test. Results: The frequency of anxiety was 73% in the study group and 37% in the control group (p=0.0001) and the frequency of depression was 40% and 30%, respectively (p=0.0269). There was a significant correlation between anxiety and depression scores (p<0, 0001; r= 0.6418). Regarding the quality of life scores, significant differences were observed between groups for the physical (p<0.0001), psychological (p<0.003) and social (p<0.005) domains, with no difference for the environmental domain (p=0.610). When patients with and without anxiety in the study group were compared in terms of quality of life scores, significantly higher levels were detected in the patients without anxiety regarding the physical (p=0.0011), psychological (p<0.0001), social (p=0.0186) and environmental (p=0.0187) domains. When patients with and without depression were compared in this same group regarding quality of life scores, significantly higher levels were observed for the physical (p=0.003), psychological (p<0.0001), social (p=0.0015) and environmental (p=0.0048) domains. There was a significant correlation between anxiety and depression scores (p<0. 0001; r= 0.6418). Conclusions: patients with CPP present higher anxiety and depression indices than control women and their quality of life is reduced. The higher the anxiety and depression scores, the lower the quality of life scores. More studies are necessary to prove these associations effectively. Thus, evaluation and psychological monitoring can be of help for the treatment of CPP in order to improve the quality of life of affected patients.
12

Efeitos do exercício físico sobre os limiares de dor em mulheres com dor pélvica crônica / Effects of exercise therapy on pain threshold in women with chronic pelvic pain

Arthur Marques Zecchin Oliveira 12 April 2018 (has links)
Dor pélvica crônica é comumente descrita como uma dor contínua ou intermitente na pelve anatômica ou parede abdominal anterior, em nível ou inferior ao umbigo que dura pelo menos seis meses, e é suficiente severa para causar incapacidade funcional ou para levar a procura de cuidados. A etiologia não é clara, e resulta numa complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico e endócrino, influenciado ainda por fatores psicológicos e socioculturais. O exercício físico tem sido descrito como um ótimo meio para tratar doenças crônicas músculo-esqueléticas, viscerais e neuronais. Existem vários indícios que o exercício físico, tanto aeróbio quanto anaeróbio promovem aumento do limiar de dor em pacientes com dor crônica. O objetivo deste estudo foi inserir o exercício de resistência de força em 21 mulheres com dor pélvica crônica e 21 mulheres saudáveis (grupo controle), para saber se por meio do mesmo era possível aumentar o limiar de dor (diminuir a dor), e se existia alguma relação entre o limiar de dor e os parâmetros cardiovasculares. O exercício selecionado foi a máquina \"cadeira extensora\", sendo feito quatro séries de quinze repetições com pausa de um minuto entre cada série, com duração de dez minutos no total. Após a fase de adaptação, a intensidade do treinamento foi de 40% de 9 repetições máximas nas duas primeiras semanas e 60% de 9 repetições máximas nas duas últimas semanas, totalizando 4 semanas. Também foram avaliados os níveis de ansiedade e depressão (PHQ-4), cinesiofobia (Tampa), intensidade da dor (escala visual analógica), tipo de dor (DN4) e catastrofização da dor (escala de catastrofização da dor), além de frequência cardíaca e pressão arterial. Todos os instrumentos utilizados foram traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido, foi aprovado no Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foi observada uma correlação inversa nos limiares de dor entre os grupos, demonstrando que mulheres com dor pélvica crônica diminuem os limiares periféricos de dor após o exercício selecionado (p<0,005). A pressão arterial e frequência cardíaca se mostraram com basal aumentadas no grupo dor pélvica crônica, com possível interferência da pressão arterial sistólica. A frequência cardíaca não demonstrou retornar a linha basal após o término do treinamento. O estudo demonstrou que mulheres com dor pélvica crônica possuem limiar de dor diminuído após o exercício, quando comparado a fase pré exercício e quando comparado a mulheres saudáveis. Os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca e pressão arterial) se mostraram alterados em dor pélvica crônica ao comparar com mulheres saudáveis, levando a hipótese de que o sistema cardiovascular possuí correlação com os limiares periféricos de dor. / Chronic pelvic pain is commonly described as continuous or intermittent pain in the anatomical pelvis (anterior abdominal wall at or below the umbilicus) that lasts for at least six months, and is severe enough to cause functional disability or to lead to the search for care. The etiology is unclear, resulting in a complex interaction between the gastrointestinal, urinary, gynecological, muscle-skeletal, neurological and endocrine systems, still influenced by psychological and sociocultural factors. Physical exercise has been described as a great way to treat chronic musculoskeletal, visceral and neuronal diseases. There are several indications that physical exercise, both aerobic and anaerobic, promote an increase in the pain threshold in patients with chronic pain. The purpose of this study was to insert the strength endurance exercise in 21 women with chronic pelvic pain and 21 healthy women (control group) to determine if it was possible to increase the pain threshold (decrease pain) and if it existed some relationship between the pain threshold and the cardiovascular parameters. The exercise selected was the \"extensor chair\" machine, with four sets of fifteen repetitions with a one-minute pause between each series, lasting ten minutes in total. After the adaptation phase, training intensity was 40% of 9 maximum repetition in the first two weeks and 60% of 9 maximum repetition in the last two weeks, totaling 4 weeks. The levels of anxiety and depression (PHQ-4), kinesiophobia (Tampa), pain intensity (Visual analogic scale), type of pain (DN4) and catastrophic pain (PCS) and blood pressure. All the instruments used were translated and validated for application in Brazil. The project, together with the free and informed consent form, was approved at Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. An inverse correlation was observed in pain thresholds between the groups, demonstrating that women with chronic pelvic pain lower peripheral pain thresholds after the exercise selected (p <0.005). Blood pressure and heart rate were shown to be increased basally in the chronic pelvic pain group, with possible interference from systolic blood pressure. The heart rate did not demonstrate a return to the baseline after the end of the training. The study showed that chronic pelvic pain women have increased pain threshold after exercise when compared to the pre-exercise phase and when compared to healthy women. The cardiovascular parameters (heart rate and blood pressure) were altered in chronic pelvic pain women when compared to healthy women, leading to the hypothesis that the cardiovascular system has a correlation with the peripheral pain thresholds.
13

Avaliação antropométrica em mulheres com dor pélvica crônica / Anthropometric evaluation of women with chronic pelvic pain. 2017. Dissertation

Joyce Beatriz da Silva 17 February 2017 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é queixa frequente na prática ginecológica. É definida como dor localizada na região da pelve, não exclusivamente menstrual, persistente por pelo menos seis meses e intensa o suficiente para causar incapacidade funcional. Dentre as causas ginecológicas relacionadas à DPC está a endometriose, que tem como principal problema clínico a síndrome dolorosa, manifestando-se como dismenorreia, dor pélvica, dor abdominal, dispareunia, e defecação dolorosa. Objetivo: o objetivo deste estudo foi determinar a média da composição corporal e de marcadores antropométricos, análise do comportamento alimentar e avalição de dor, comparando dois grupos de mulheres com DPC (dor pélvica crônica) secundário a endometriose e secundário a outras causas. Metodologia: Foram convidadas 122 mulheres com diagnóstico clínico de DPC secundária à endometriose e secundário a outras causas, através do método de seleção de amostra não probalística, recrutadas no Ambulatório de Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Ao aceitarem participar da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. E foram submetidas a uma avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência cintura, abdômen e quadril), avaliação alimentar (recordatório de 24 horas), exame de bioimpedância para avaliar a porcentagem de gordura e a escala visual Analógica - EVA, que trata-se de uma escala de 0 a 10 para avaliar dor. Trata-se de um estudo tipo casocontrole. O grupo caso é caracterizado por mulheres com DPC secundário a outras causas como síndrome miosfascial, dispareunia, entre outras e o grupo controle caracterizado por mulheres com DPC secundário a endometriose, diagnosticadas através de avaliação de exames específicos. Resultados: Das 122 mulheres convidadas apenas 91 mulheres finalizaram o estudo, sendo que destas 46 mulheres diagnosticadas com DPC secundário a endometriose e 45 mulheres com DPC secundário a outras causas. Caracterizados como grupo com endometriose e sem endometriose. A média de idade do grupo com endometriose era é de 36,78 ± 7,58 e do grupo sem endometriose 38,55 ± 7,5 anos. Não houve diferente significativa entre a porcentagem de gordura (p. 0,2153) sendo que a média do percentual de gordura no grupo com endometriose foi 34,92% ±6,11 e sem endometriose 36,95 ±6,1. A análise de intensidade da dor foi: 7,2±2,06 no grupo com endometriose e 5,93 ±2,64 no grupo sem endometriose (p. 0,0302). Em relação ao recordatório alimentar que avaliou macronutrientes e micronutrientes, também não houve diferença entre os macronutrientes avaliados, a média da ingestão de calorias do grupo com endometriose foi de 1633,76 Kcal ± 714,63 e sem endometriose de 1477,5±707,11 (p. 0,1581). Mas com relação aos micronutrientes, o zinco apresentou diferença significante (p.0,0417) em relação aos dois grupos analisados, sendo no grupo endometriose uma ingestão média 11,46 mg ±9,98 e o grupo sem endometriose 8,17mg ±7,77, onde ambos os grupos tiveram ingestão maiores que a recomendação pela OMS, O aminoácido triptofano apresentou diferença significativa (0,0494) entre os grupos avaliados. A recomendação diária (RDA) para triptofano é 5 mg/dia. O grupo caso teve uma média de ingestão de 506,55 mg ±407,89 e o grupo controle 373,57 mg ±392,48. Conclusão: Conclui-se que não existe diferença em relação a todos os parâmetros antropométricos avaliados em ambos os grupos a não ser o que diz sobre o micronutriente zinco e o aminoácido triptofano analisados pelo recordatório alimentar de 24 horas, o que demonstra que devem ser realizados intervenções semelhantes em ambos os grupos, mas que novos estudos ainda são necessários. / Introduction: Chronic pelvic pain (DPC) is a frequent complaint in gynecological practice. It is defined as localized pain in the region of the pelvis, not exclusively menstrual, persistent for at least six months and intense enough to cause functional disability. Among the gynecological causes related to CPD is endometriosis, which has as main clinical problem the painful syndrome, manifesting itself as dysmenorrhea, pelvic pain, abdominal pain, dyspareunia, and painful defecation. Objective: The objective of this study was to determine the mean body composition and anthropometric markers, food behavior analysis and pain assessment, comparing two groups of women with CPD (chronic pelvic pain) secondary to endometriosis and secondary to other causes. Methodology: Twenty-two women with clinical diagnosis of PCD secondary to endometriosis and secondary to other causes were invited through the non-probalistic sample selection method, recruited at the Chronic Pelvic Pain Clinic of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto Of São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Upon agreeing to participate in the research, they signed the informed consent form. They were submitted to an anthropometric evaluation (weight, height, waist circumference, abdomen and hip), food evaluation (24 hour recall), bioimpedance test to evaluate fat percentage and visual analog scale - EVA, which is Of a scale from 0 to 10 to assess pain. It is a case-control study. The case group is characterized by women with PCD secondary to other causes such as myosfascial syndrome, dyspareunia, among others, and the control group characterized by women with CPD secondary to endometriosis, diagnosed through evaluation of specific exams. Results: Of the 122 women invited, only 91 women completed the study, of which 46 women were diagnosed with PCD secondary to endometriosis and 45 women with PCD secondary to other causes. Characterized as a group with endometriosis and without endometriosis. The mean age of the group with endometriosis was 36.78 ± 7.58 and the group without endometriosis was 38.55 ± 7.5 years. There was no significant difference between the percentage of fat (p <0.2153) and the mean percentage of fat in the group with endometriosis was 34.92% ± 6.11 and without endometriosis 36.95 ± 6.1. The analysis of pain intensity was: 7.2 ± 2.06 in the group with endometriosis and 5.93 ± 2.64 in the group without endometriosis (p 0.0302). In relation to the food recall that evaluated macronutrients and micronutrients, there was also no difference between the macronutrients evaluated, the average calorie intake of the group with endometriosis was 1633.76 Kcal ± 714.63 and without endometriosis of 1477.5 ± 707, 11 (p.15,151). However, in relation to the micronutrients, zinc presented a significant difference (p.0.0417) in relation to the two groups analyzed, being in the endometriosis group an average intake of 11.46 mg ± 9.98 and the group without endometriosis 8.17 ± 7 , 77, where both groups had higher intakes than the WHO recommendation. The amino acid tryptophan had a significant difference (0.0494) between the groups evaluated. The daily recommendation (RDA) for tryptophan is 5 mg / day. The case group had an average intake of 506.55 mg ± 407.89 and the control group 373.57 mg ± 392.48. Conclusion: It is concluded that there is no difference in relation to all anthropometric parameters evaluated in both groups, except for what is said about the zinc micronutrient and the tryptophan amino acid analyzed by the 24-hour food recall, which demonstrates that they must be performed Interventions in both groups, but that further studies are still needed.
14

Qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica / Quality of life of women with chronic pelvic pain

BARCELOS, Priscilla Rodrigues 16 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscilla Rodrigues Barcelos.pdf: 648226 bytes, checksum: a2133996ea5746c46ce673d1e7bf5785 (MD5) Previous issue date: 2010-06-16 / OBJECTIVES: to compare the quality of life (QOL) of women who have or do not have chronic pelvic pain (CPP) and to investigate the factors associated with QOL in women with CPP. METHODS: a cross-sectional study was performed, in which 30 women with CPP and 20 women without CPP were included. They were premenopausal women aged 18 to 50 years attending the gynecologic outpatient department of a tertiary care university hospital (Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Goiás, Brazil). A CPP case was considered when presenting with recurrent or constant pelvic pain of at least six months` duration, unrelated to periods. Women who had been pregnant in the previous year or who had a history of malignant disease were excluded. Sociodemographic and clinical features were assessed. The Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) questionnaire was used to investigate QOL. It provides an eight-scale profile of scores: physical functioning, role-physical, bodily pain, general health, vitality, social functioning, role-emotional and mental health. These eight domains can be summed up in two summary measures: physical component summary (PCS) and mental component summary (MCS). Pain intensity was evaluated using a mechanical visual analogue scale (VAS). Multiple regression analyses was used to compare QOL scores between women with and without CPP and to identify the factors associated with QOL in women with CPP. RESULTS: the mean age of women with and without CPP was 35.2±7.5 and 36±9.3 years, respectively (p=0.77). Women with CPP had a lower monthly family income (p=0.04) and a higher prevalence of dysmenorrhea (87% versus 40%; p<0.01) and depression (30% versus 5%; p=0.04) compared to those without CPP. After adjusting the analyses using potential confounding variables, women with CPP had lower QOL scores in two domains: bodily pain (31 versus 72; p<0.01) and social functioning (56.3 versus 100; p<0.01). Depression was negatively associated with the role-emotional domain (coefficient: -65.185; CI 95% -130.25 to -0.12; p=0.05) and the MCS (coefficient: -23.271; CI 95% -43.8 to -2.74; p=0.03), whereas pain intensity was negatively associated with the bodily pain domain (coefficient: -8.826; CI 95% -13.98 to -3.66; p<0.01) of the QOL of women with CPP. CONCLUSIONS: women with CPP had poorer QOL compared to those without CPP. Depression in women with CPP was associated with lower QOL. Greater pain intensity, as assessed by the mechanical VAS, was also associated with lower QOL among women with CPP. These factors should be considered when managing CPP patients in an attempt to minimize the negative effects they may exert on QOL. / OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor pélvica crônica (DPC) e investigar os fatores associados à QV de mulheres com DPC. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal. Foram incluídas mulheres na pré-menopausa, com idade entre 18 e 50 anos, que estavam em seguimento no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Foi considerado um caso de DPC a presença de dor não cíclica na região pélvica, constante ou intermitente, há pelo menos seis meses. Mulheres que estiveram grávidas nos últimos 12 meses ou com antecedente de neoplasia maligna foram excluídas. Foram incluídas 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas características sociodemográficas e clínicas. A QV foi investigada através do questionário SF- 36, que apresenta oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Estes domínios podem ser resumidos em dois sumários: sumário do componente físico (SCF) e sumário do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analógica (EVA) mecânica. Utilizou-se análise de regressão múltipla para comparação dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificação dos fatores associados à QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a média de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,2±7,5 anos e 36±9,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04), e uma maior prevalência de dismenorreia (87% versus 40%; p<0,01) e depressão (30% versus 5%; p=0,04) quando comparadas àquelas sem DPC. Na análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domínios dor (31 versus 72; p<0,01) e aspectos sociais (56,3 versus 100; p<0,01). Depressão associouse negativamente ao domínio aspectos emocionais (coeficiente: -65,185; IC 95% -130,25 a -0,12; p=0,05) e ao SCM (coeficiente: -23,271; IC 95% -43,8 a - 2,74; p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domínio dor (coeficiente: -8,826; IC 95% -13,98 a -3,66; p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSÕES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. O relato de depressão entre mulheres com DPC associou-se a uma pior QV. Quanto maior a intensidade da dor, avaliada através da EVA mecânica, pior a percepção da QV de mulheres com DPC. Dessa forma, esses fatores devem ser considerados na abordagem da mulher com DPC, buscando-se minimizar as repercussões dos mesmos sobre a QV.
15

A confiabilidade da ultrassonografia tridimensional na avaliação de parâmetros morfológicos e biométricos do assoalho pélvico de mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia / The reliability of three-dimensional ultrasonography in the evaluation of morphological and biometric parameters of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain and dyspareunia

Carmo, Maria Aparecida Mazzutti Verlangieri 25 March 2019 (has links)
Introdução- A dor pélvica crônica é patologia debilitante em mulheres em idade reprodutiva, considerada problema de saúde pública, responsável por gasto anual nos EUA acima de 5 bilhões de dólares com diagnóstico desconhecido em cerca de 60% dos casos e se associa a dispareunia em 50% dos casos. E fundamental a obtenção de métodos diagnósticos dessa patologia. A ultrassonografia tridimensional vem se mostrando método de confiabilidade para avaliação do assoalho pélvico. ObjetivoAvaliar as lesões do músculo levantador do ânus (MLA) e a confiabilidade inter e intraobservador da biometria do assoalho pélvico pela ultrassonografia 3D em mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia. Métodos- O estudo incluiu 49 pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia no HCFMRP-USP. A aquisição dos blocos de ultrassonografia 3D foi realizada por dois examinadores de forma independente e \"cegados\", via transperineal utilizando a sonda RIC5-9D. Foram coletados três blocos por paciente (total 147) que foram analisados pelo examinador A (estudo intraobservador) e pelos examinadores A e B (estudo interobservador). A análise das medidas intraobservador foi realizada em dois tempos com intervalo de 90 dias. Os seguintes parâmetros foram avaliados: diâmetro transverso do hiato, diâmetro ânteroposterior do hiato, área hiatal, espessura do MLA às 3 e 9 h, as distâncias entre o músculo levantador do ânus e a uretra (DMLU) direita (D) e esquerda (E) e calculados os coeficientes de correlação intraclasse (CCI) e o coeficiente de correlação de concordância (CCC). Os gráficos correlação e de Bland e Altmann com seus limites de concordância (LC) foram elaborados. Adicionalmente os examinadores avaliaram as lesões do MLA através de sistema de score. Resultados - Na análise intraobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,98; CCI 0,99 e LC 4,5%), a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,99; CCI 0,98 e LC 3,8%) e área hiatal render (CCC 0,99; CCI 0,99 e LC 5,4%). Os parâmetros menos reprodutíveis foram a espessura do MLA às 3 h (CCC 0,58, CCI 0,90 e LC 28,2%) e 9 h (CCC 0,53, CCI 0,93 e LC 29,7%). Na análise interobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,96; CCI 0,97 e LC 5,4) e a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,97; CCI 0,97 e LC 8,9%). Os piores parâmetros foram espessura do MLA às 3 h (CCC 0,30; CCI 0,34 e LC de 38,2%) e às 9 h (CCC 0,32; CCI 0,32 e LC 35,1%). Tais achados foram reforçados pelos gráficos de Bland and Altman e de correlação. As lesões do levantador do ânus foram observadas em 10,2% (5/49) com excelente concordância. Conclusão - A avaliação do assoalho pélvico pela ultrassonografia transperineal em pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia foi reproduzível através das análises morfológicas das lesões, do estudo biométrico intra ou interobservador para o diâmetro ântero-posterior, área hiatal render e Omni-VCI. Entretanto as medidas do diâmetro transverso do hiato, a espessura do MLA, o DMLU e a distância uretra ânus não são recomendadas para uso clínico devendo estar restritos à pesquisa / Introduction: Chronic pelvic pain is a debilitating condition in women of childbearing age, considered a public health problem, responsible for annual US spending of over US $ 5 billion, with an unknown diagnosis in about 60% of the cases and is associated with dyspareunia in 50% of cases. It is fundamental to obtain diagnostic methods for this pathology. Three-dimensional ultrasonography has shown to be a reliable method for evaluation of the pelvic floor. Objective: to assess levator ani muscle (LAM) injury and intra/interobserver reliability of pelvic floor biometry by 3D ultrasound in women with chronic pelvic pain and dyspareunia. Methods: The study included 49 women with pelvic pain and dyspareunia of the HCFMRP-USP. Two examiners performed the acquisition of 3D ultrasound via transperineal using the probe RIC5-9D independently and blindly. There were collected three blocks per patient (total 147) that were analyzed by the observer A (intraobserver study) and A and B (interobserver study). The analysis of the intraobserver measurements was performed in two times with 90 days apart. The following parameters were evaluated: the hiatal transverse diameter, hiatal anteroposterior diameter, hiatal area, thickness of the LAM at the 3 h and 9 h positions and right and left levator-urethra gap (LUG) measurements and calculated the intra-class correlation coefficient (ICC) and concordance correlation coefficient (CCC). Plots of correlation and Bland and Altmann with the limits of agreement (LoA) were constructed. Additionally, the observers evaluated the LAM injury using a score system. Results: In the intraobserver analisys the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.98; ICC 0.99 and LoA 4.5%), the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.99; ICC 0.98 and LoA 3,8%) and hiatal area render (CCC 0.99; ICC 0.99 and LC 5.4%). The least reproducible parameters were the LAM thickness at 3 h (CCC 0.58, ICC 0.90 and LC 28.2%) and 9 h (CCC 0.53, ICC 0.93 and LC 29.7%). In relation to the interobserver analysis the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.96; ICC 0.97 and LoA 5.4) and the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.97; ICC 0.97 and LC 8.9%). The worst results were LAM thickness at 3 h (CCC 0.30; ICC 0.34 and LC de 38.2%) and at 9 h (CCC 0.32; ICC 0.32 and LC 35.1%). Such findings were enforced by Bland and Altman and correlation plots. The LAM injuries were observed in 10.2% (5/49) with excellent concordance. Conclusions: The assessment of pelvic floor by transperineal ultrasound in patients with chronic pelvic pain and dyspareunia was reproducible either by morphology of LAM injuries or by biometric study, using intra or interobserver analysis for the anteroposterior diameter, hiatal area render and Omni-VCI. However, the measurements for the hiatal transverse diameter, levator ani thickness, right and left LUG and urethra-anus distance are not recommended for clinical use and it should be restricted for research purpose
16

Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica identificação de possíveis marcadores séricos da doença / Inflammatory mediators in women with chronic pelvic pain

Rocha, Marcelo Gondim 05 August 2010 (has links)
ROCHA, MG. Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica Identificação de possíveis marcadores séricos da doença. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Introdução: Dor pélvica crônica é uma doença de elevada prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos diagnósticos muitas vezes são insuficientes e, em decorrência, o tratamento e seguimento das mulheres é difícil. Inúmeras doenças que se apresentam com dor crônica tem um perfil inflamatório, que ainda não foi investigado para o tema em questão. Objetivos: Quantificar os níveis de óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) no plasma de mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e métodos: Foram incluídas 64 mulheres, subdivididas em 02 grupos: dor pélvica crônica e grupo controle, com 37 pacientes no primeiro grupo e 27 pacientes no segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram seguidas no Ambulatório de Dor Pélvica e Endoscopia e as pacientes do grupo controle eram seguidas no Ambulatório de Anticoncepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Foi realizada a mensuração clínica da dor através de uma escala unidimensional (VAS) e uma escala multidimensional (McGill). Também foram preenchidas as escalas de ansiedade e depressão (HAD). Indivíduos com qualquer evidência de processos inflamatórios, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos tomando medicação para a dor, como analgésicos ou antiinflamatórios foram solicitados a pará-los 72 horas antes de participar do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea de 10 ml, no ato da consulta. Esse material foi armazenado em frasco próprio com anti-coagulante, processado imediatamente no local para separação do plasma e armazenado em freezer, a -70C para mensuração subseqüente. As concentrações de espécies relacionadas ao NO (nitrato) em líquidos foram medidas, sempre em triplicata, pelo método da quimioluminescência, que é um dos métodos mais simples, sensíveis e precisos disponíveis para medir NO. Foi utilizado um analisador de NO (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, EUA), o qual permite medir NO em quantidades tão pequenas quanto 1 pmol. A atividade das MMP-2 e MMP-9 no plasma serão determinadas pelo método da zimografia, que consiste em uma eletroforese das amostras em um sistema SDS/PAGE que inclui o substrato da enzima (gelatina) no gel de separação, de modo a permitir a evidenciação e quantificação da atividade da enzima. Resultados: Os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC quando comparadas às pacientes do grupo controle (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente (P = 0.0016). Especificamente, os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC de origem visceral quando comparadas às pacientes com dor exclusivamente somática ou aos controles saudáveis (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente) (P=0.0001). Não observamos uma correlação entre os níveis plasmáticos de NO e a duração dos sintomas (em meses) (Spearman r = 0.04, 95%CI:-0.34 to 0.40, P = 0.84) ou com a intensidade dos sintomas dolorosos: EAV (Spearman r =:-0.18, 95%CI:-0.52 to 0.20, P=0.34), ou McGill (Spearman r = -0.06, 95%CI:-0.41 to 0.30, P =0.72). Com relação às MMP´s, não houve diferença estatística entre os dois grupos. Conclusões: Os níveis plasmáticos de NO encontram-se elevados em mulheres com DPC, especialmente naquelas com dor de origem visceral. Este fato pode ser considerado uma possibilidade no seguimento de pacientes com DPC, visto que pode ser usado como um marcador sérico para a doença. Já a dosagem das MMP-s não se mostrou útil como marcador plasmático para mulheres com DPC. / Background: Chronic pelvic pain is a disease of high prevalence and a complex pathophysiology. The diagnostic methods are often inadequate and, consequently, treatment and follow-up of women is quite difficult. Several diseases that present with chronic pain has an inflammatory profile, which has not yet been investigated for the topic. Aim: to quantify levels of nitric oxide (NO) and metalloproteinases 2 (MMP-2) and 9 (MMP-9) in plasma of women with chronic pelvic pain. Methods: 64 women were included in the sudy and divided into 02 groups: chronic pelvic pain and control group with 37 patients in the first group and 27 patients in the second group. Patients in the study group were followed at the Endoscopy and Pelvic Pain Unit and the control group patients were followed in the Contraception Unit of the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto University of São Paulo. We performed the measurement of clinical pain by a unidimensional scale (VAS) and a multidimensional scale (McGill). Anxiety and depression scales were also filled. Individuals with any evidence of inflammation, hypertension, smoking or use of hormonal contraceptives were excluded. Individuals taking medication for pain, such as painkillers or antiinflammatory drugs were asked to stop them 72 hours before entering the study. A blood sample was collected from 10 ml during the appointment. This material was stored in bottle itself with anti-coagulant (EDTA and / or heparin), processed immediately on site for plasma separation and stored in a -70 ºC freezer. The concentrations of species related to NO were measured in liquid, always in triplicate by the method of chemiluminescence, which is one of the most simple, sensitive and accurate available to measure NO. We used a NO analyzer (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, USA), which allows the measurement of NO in quantities as small as 1 pmol. The activity of MMP-2 and MMP-9 in plasma was determined by the zymography method, which consists of an electrophoresis of the samples in an SDS / PAGE system, which includes the enzyme substrate (gelatin) in the gel separation, allowing the disclosure and quantification of enzyme activity. Results: Plasma NO levels were higher in CPP women than in controls (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0016). Furthermore, plasma nitrate levels were higher in CPP women with evidence of pain of visceral origin than in CPP women with evidence of an exclusive somatic component or controls (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0001). No correlation was detected between NO levels and duration of symptoms or intensity of pain. Regarding the MMP\'s, there was no statistical difference between the two groups. Conclusion: Plasma levels of NO are elevated in women with CPP, especially those with visceral pain. This fact can be considered an option in treating patients with CPP as it can be used as a serum marker for the disease. On the other hand, MMP´s did not turn out to be a good serum marker for women with CPP.
17

Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Siqueira, Flavio Meirelles de 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
18

Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Flavio Meirelles de Siqueira 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
19

Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica identificação de possíveis marcadores séricos da doença / Inflammatory mediators in women with chronic pelvic pain

Marcelo Gondim Rocha 05 August 2010 (has links)
ROCHA, MG. Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica Identificação de possíveis marcadores séricos da doença. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Introdução: Dor pélvica crônica é uma doença de elevada prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos diagnósticos muitas vezes são insuficientes e, em decorrência, o tratamento e seguimento das mulheres é difícil. Inúmeras doenças que se apresentam com dor crônica tem um perfil inflamatório, que ainda não foi investigado para o tema em questão. Objetivos: Quantificar os níveis de óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) no plasma de mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e métodos: Foram incluídas 64 mulheres, subdivididas em 02 grupos: dor pélvica crônica e grupo controle, com 37 pacientes no primeiro grupo e 27 pacientes no segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram seguidas no Ambulatório de Dor Pélvica e Endoscopia e as pacientes do grupo controle eram seguidas no Ambulatório de Anticoncepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Foi realizada a mensuração clínica da dor através de uma escala unidimensional (VAS) e uma escala multidimensional (McGill). Também foram preenchidas as escalas de ansiedade e depressão (HAD). Indivíduos com qualquer evidência de processos inflamatórios, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos tomando medicação para a dor, como analgésicos ou antiinflamatórios foram solicitados a pará-los 72 horas antes de participar do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea de 10 ml, no ato da consulta. Esse material foi armazenado em frasco próprio com anti-coagulante, processado imediatamente no local para separação do plasma e armazenado em freezer, a -70C para mensuração subseqüente. As concentrações de espécies relacionadas ao NO (nitrato) em líquidos foram medidas, sempre em triplicata, pelo método da quimioluminescência, que é um dos métodos mais simples, sensíveis e precisos disponíveis para medir NO. Foi utilizado um analisador de NO (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, EUA), o qual permite medir NO em quantidades tão pequenas quanto 1 pmol. A atividade das MMP-2 e MMP-9 no plasma serão determinadas pelo método da zimografia, que consiste em uma eletroforese das amostras em um sistema SDS/PAGE que inclui o substrato da enzima (gelatina) no gel de separação, de modo a permitir a evidenciação e quantificação da atividade da enzima. Resultados: Os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC quando comparadas às pacientes do grupo controle (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente (P = 0.0016). Especificamente, os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC de origem visceral quando comparadas às pacientes com dor exclusivamente somática ou aos controles saudáveis (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente) (P=0.0001). Não observamos uma correlação entre os níveis plasmáticos de NO e a duração dos sintomas (em meses) (Spearman r = 0.04, 95%CI:-0.34 to 0.40, P = 0.84) ou com a intensidade dos sintomas dolorosos: EAV (Spearman r =:-0.18, 95%CI:-0.52 to 0.20, P=0.34), ou McGill (Spearman r = -0.06, 95%CI:-0.41 to 0.30, P =0.72). Com relação às MMP´s, não houve diferença estatística entre os dois grupos. Conclusões: Os níveis plasmáticos de NO encontram-se elevados em mulheres com DPC, especialmente naquelas com dor de origem visceral. Este fato pode ser considerado uma possibilidade no seguimento de pacientes com DPC, visto que pode ser usado como um marcador sérico para a doença. Já a dosagem das MMP-s não se mostrou útil como marcador plasmático para mulheres com DPC. / Background: Chronic pelvic pain is a disease of high prevalence and a complex pathophysiology. The diagnostic methods are often inadequate and, consequently, treatment and follow-up of women is quite difficult. Several diseases that present with chronic pain has an inflammatory profile, which has not yet been investigated for the topic. Aim: to quantify levels of nitric oxide (NO) and metalloproteinases 2 (MMP-2) and 9 (MMP-9) in plasma of women with chronic pelvic pain. Methods: 64 women were included in the sudy and divided into 02 groups: chronic pelvic pain and control group with 37 patients in the first group and 27 patients in the second group. Patients in the study group were followed at the Endoscopy and Pelvic Pain Unit and the control group patients were followed in the Contraception Unit of the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto University of São Paulo. We performed the measurement of clinical pain by a unidimensional scale (VAS) and a multidimensional scale (McGill). Anxiety and depression scales were also filled. Individuals with any evidence of inflammation, hypertension, smoking or use of hormonal contraceptives were excluded. Individuals taking medication for pain, such as painkillers or antiinflammatory drugs were asked to stop them 72 hours before entering the study. A blood sample was collected from 10 ml during the appointment. This material was stored in bottle itself with anti-coagulant (EDTA and / or heparin), processed immediately on site for plasma separation and stored in a -70 ºC freezer. The concentrations of species related to NO were measured in liquid, always in triplicate by the method of chemiluminescence, which is one of the most simple, sensitive and accurate available to measure NO. We used a NO analyzer (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, USA), which allows the measurement of NO in quantities as small as 1 pmol. The activity of MMP-2 and MMP-9 in plasma was determined by the zymography method, which consists of an electrophoresis of the samples in an SDS / PAGE system, which includes the enzyme substrate (gelatin) in the gel separation, allowing the disclosure and quantification of enzyme activity. Results: Plasma NO levels were higher in CPP women than in controls (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0016). Furthermore, plasma nitrate levels were higher in CPP women with evidence of pain of visceral origin than in CPP women with evidence of an exclusive somatic component or controls (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0001). No correlation was detected between NO levels and duration of symptoms or intensity of pain. Regarding the MMP\'s, there was no statistical difference between the two groups. Conclusion: Plasma levels of NO are elevated in women with CPP, especially those with visceral pain. This fact can be considered an option in treating patients with CPP as it can be used as a serum marker for the disease. On the other hand, MMP´s did not turn out to be a good serum marker for women with CPP.
20

Estudo da prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica / Study of the prevalence of childhood maltreatment in women with chronic pelvic pain

Tawasha, Kalil Antonio Salotti 22 April 2015 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica é uma condição clínica de elevada prevalência, cuja compreensão da fisiopatologia envolvida, ainda é parcial. A IASP (International Association for Study of Pain) define DPC como: dor crônica ou persistente percebida em estruturas relacionadas à pelve (sistema digestório, urinário, genital, miofascial ou neurológico), frequentemente associada com consequências emocionais, sexuais, comportamentais e cognitivas negativas, assim como com sintomas sugestivos de disfunções daqueles sistemas. Incluem-se tanto dor cíclica, como dismenorreia, quanto acíclica. Do ponto de vista temporal, considera-se crônica, via de regra, quando a duração é igual ou superior a seis meses (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; acessado em 13 de novembro de 2014). Está associada a diversas comorbidades e impacto conjugal, social e econômico desfavorável. Embora sugestivo, não temos dados objetivos de países em desenvolvimento sobre a associação de maus tratos sofridos na infância com dor pélvica crônica e sua relação com sintomas de ansiedade e depressão. Objetivos: Investigar a prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica e sua correlação com os transtornos do humor. Casuísticas e Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal, no qual foram incluídas 77 mulheres com DPC atendidas consecutivamente em um ambulatório especializado de dor pélvica crônica. Optamos também por avaliar um grupo de 77 mulheres saudáveis atendidas no ambulatório de ginecologia geral. Utilizamos o Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI) para avaliar a prevalência de maus tratos gerais e específicos, enquanto que os escores de risco para ansiedade e depressão foram obtidos pela Escala de Medida de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD) e a intensidade de dor foi avaliada a partir da Escala Analógica Visual (EVA). A análise estatística dos dados se deu pelo teste DAgostino para averiguar se as variáveis contínuas apresentavam distribuição normal. Optamos por avaliarmos a diferença entre os grupos através do teste de Wilcoxon (Mann-Whitney) e a análise de diferenças entre proporções utilizamos o teste Qui-Quadrado. Para atingir o objetivo foi proposto uma análise de correspondência múltipla Foi utilizado a plataforma multivariada para avaliar a correlação entre o QUESI e os escores de ansiedade e depressão com estimativa de robustez para não considerar eventuais outliers. Resultados: A prevalência de maus tratos na infância foram 77,9% e 64,9%, respectivamente para mulheres com e sem DPC (p = 0.05). Em relação a exposição a 3 e/ou 4 eventos múltiplos de maus tratos na infância, obtivemos as seguintes prevalências para as mulheres com e sem DPC, respectivamente: 23,4% e 15,6% (p= 0.05); 18,2% e 10,4% (p= 0.03). A prevalência de abuso sexual, abuso físico, abuso emocional, negligência física e negligência emocional, respectivamente para mulheres com DPC e saudáveis, foram: 29,9% e 20,8% (p= 0.19); 45,4% e 31,2% (p= 0.07); 48% e 35,1% (p= 0.10); 58,4% e 44,1% (p= 0.08) e 58,4% e 41,5% (p= 0.04). Somente o subtipo negligência emocional apresentou diferença estatisticamente significativa. A prevalência de sintomas significativos de ansiedade e depressão nos grupos com dor e controle foram respectivamente: 55,8% (43/77) e 40,2% (31/77) (p= 0.05); 45,4% (35/77) e 23,4% (18/77) (p= <0.01). Quando correlacionamos os dados obtidos nos instrumentos QUESI e HAD no grupo de DPC e controle, observamos uma correlação positiva entre elas, porém não identificamos a mesma correlação nos subtipos abuso sexual (HAD-D) e negligência física (HAD-A) no grupo controle. A análise de correspondência múltipla mostra uma correspondência entre presença de dor pélvica crônica e raça (cor não branca) e escolaridade abaixo de 10 anos; e correspondência entre sintomas significativos de ansiedade e depressão com múltiplos maus tratos (mais que dois ou três) e, especificamente com negligência emocional, abuso emocional, abuso físico e abuso sexual. Conclusões: Mulheres com DPC apresentam índices de negligência emocional maiores que o grupo de mulheres saudáveis e maiores indices de risco de transtornos de humor específicos quando correlacionados ambos instrumentos. Pacientes com DPC apresetaram sintomas de depressão e ausência de atividade laboral remunerada que se associam de modo independente, sendo fatores de riscos que podem levar, à longo prazo, o desenvolvimento de DPC na população feminina. / Background: Chronic pelvic pain is a clinical condition of high prevalence, whose understanding of the pathophysiology involved, is still partial. IASP (International Association for the Study of Pain) define CPP as chronic or persistent pain perceived in the pelvis related structures (digestive system, urinary, genital, myofascial or neurological), often associated with emotional, sexual, behavioral and cognitive negative consequences, as well as with symptoms suggestive of dysfunction of those systems. Include both cyclic pain, such as dysmenorrhoea, the acyclic. The time point of view, it is considered chronic, as a rule, when the duration is less than six months (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; accessed on November 13, 2014). Is associated with several comorbidities and marital impact, social and economic unfavorable. Although suggestive, we have no objective data from developing countries on the involvement of abuse suffered in childhood with chronic pelvic pain and its association with symptoms of anxiety and depression. Objectives: To investigate the prevalence of child maltreatment in women with chronic pelvic pain and its correlation with mood disorders. Patients and Methods: We conducted a cross-sectional study, in which were included 77 women with CPP seen consecutively in an outpatient clinic for chronic pelvic pain. We chose also evaluate a group of 77 healthy women attended the general gynecology outpatient clinic. We use the Childhood Trauma Questionnaire (QUESI) to assess the prevalence of poor general and specific treatment, while the risk scores for anxiety and depression were obtained by the Hospital Anxiety and Depression Rating Scale (HAD) and pain intensity was evaluated from the Visual Analogue Scale (VAS). Statistical analysis of data was by D\'Agostino test to see if continuous variables normally distributed. We chose to evaluate the difference between the groups using the Wilcoxon test (Mann-Whitney) test and the analysis of differences between proportions used the chi-square test. To achieve the goal has been proposed a multiple correspondence analysis. We used multivariate platform to evaluate the correlation between the QUESI and the scores of anxiety and depression with robustness estimated not to consider any outliers. Results: The prevalence of childhood maltreatment were 77.9% and 64.9% respectively for women with and without CPP (p = 0.05). Regarding exposure to 3 and / or 4 multiple events of childhood maltreatment, we obtained the following rates for women with and without CPP, respectively: 23.4% and 15.6% (p = 0.05); 18.2% and 10.4% (P = 0.03). The prevalence of sexual abuse, physical abuse, emotional abuse, physical neglect and emotional neglect, respectively for women with CPP and healthy, were 29.9% and 20.8% (p = 0.19); 45.4% and 31.2% (p = 0.07); 48% and 35.1% (p = 0.10); 58.4% and 44.1% (p = 0.08) and 58.4% and 41.5% (P = 0.04). Only the emotional neglect subtype showed a statistically significant difference. The prevalence of significant symptoms of anxiety and depression in groups with pain control and were, respectively, 55.8% (43/77) and 40.2% (31/77) (p = 0:05); 45.4% (35/77) and 23.4% (18/77) (p = <0.01). When we correlate the data from the instruments QUESI and HAD in CPS and control groups, we observed a positive correlation between them, but did not identify the same correlation in subtypes sexual abuse (HAD-D) and physical neglect (HAD-A) in the control group. Multiple correspondence analysis shows a correlation between the presence of chronic pelvic pain and race (non-white) and schooling below 10 years; and correspondence between significant symptoms of anxiety and depression with multiple abuse (more than two or three) and specifically with emotional neglect, emotional abuse, physical abuse and sexual abuse. Conclusions: Women with CPP have higher emotional neglect rates that the group of healthy women and higher indices of risk specific mood disorders when correlated both instruments. Patients with CPP show symptoms of depression and lack of paid work activity that are associated independently, and risk factors that can lead in the long run, the CPP development in the female population.

Page generated in 0.1365 seconds