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Consciência e qualia a partir da perspectiva do duplo aspecto proposta por Thomas Nagel /

Prado, Juciane Terezinha do. January 2018 (has links)
Orientador: Alfredo Pereira Junior / Banca: Mariana Broens / Banca: Leonardo Ferreira Almada / Resumo: Nesta Dissertação, abordamos a proposta do monismo dual (ou de duplo aspecto), sugerida por Thomas Nagel, para analisar os aspectos do mental como a consciência e os qualia. O estudo propõe analisar em que medida essas características mentais podem ser descritas de forma física, ou se, ao efetuar uma análise minunciosa dessas características, podemos concluir que elas não podem ser descritas da mesma forma que descrevemos eventos físicos. Para que possamos, então, as analisar, descrevemos, inicialmente, a abordagem dualista e em que medida ela contribui para nossa compreensão das características mentais como eventos não físicos. Analisamos, também seus problemas e dificuldades em se explicar a interação de processos mentais não físicos com o corpo físico. Em seguida, abordamos a concepção fisicalista, na qual, propomos descrever seus problemas e as razões pelas quais as características mentais não podem ser, simplesmente, explicadas ou mesmo descritas como processos físicos ordinários. No capítulo seguinte, descrevemos a perspectiva de Nagel, sobre a proposta do monismo de duplo aspecto, no qual o autor propõe duas perspectivas epistemológicas sobre a mente consciente, as perspectivas de primeira pessoa, restrita ao próprio ser consciente, e a perspectiva de terceira pessoa, correspondendo ao modo de abordagem típico das ciências empíricas. Nesta abordagem, as qualidades subjetivas (qualia) se restringem à perspectiva de primeira pessoa. Portanto, o monismo de duplo aspecto e... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: We approach the proposal of dual-aspect monism by Thomas Nagel to analyze the conscious mind and related concepts as qualia. To what extent these mental characteristics can be described in a physical way, or, by performing a thorough analysis of these characteristics, should we conclude that they cannot be described in the same way that we describe physical events? We first describe the dualistic approach and to what extent it contributes to our understanding of the mental characteristics as non-physical events. We also analyze the problems and difficulties in explaining the interaction of non-physical mental processes with the physical body. Then we approach the physicalist conception and propose to describe its problems and the reasons why the mental characteristics cannot be simply explained or even described as ordinary physical processes. In the following chapter, we describe Nagel's perspective on the proposition of dual-aspect monism, in which the author proposes two epistemological perspectives on the conscious mind, the first person perspective, restricted to the conscious being itself, and the third person perspective, corresponding to the typical approach of the empirical sciences. In his view, subjective qualities (qualia) are restricted to the first-person perspective. Therefore, dual-aspect monism in Nagel can be characterized as being ontologically monistic (we are one being, body and mind) and epistemologically dualistic (this being is apprehended by herself i... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Monismo do corpo: único ponto de partida atualmente possível para o desenvolvimento de uma psicologia científica

Vieira, Gilberto Hauer 05 August 1987 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-04-17T11:38:13Z No. of bitstreams: 1 000051070.pdf: 7385588 bytes, checksum: a10a5c3c2f858f7dcd21c1f2e3c4b2e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-17T11:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000051070.pdf: 7385588 bytes, checksum: a10a5c3c2f858f7dcd21c1f2e3c4b2e0 (MD5) Previous issue date: 1987 / This work begins by reconstituing, from a historical standpoint, the problem of dualism and monism in Psychology. The origin of this reconstitution is settled in Socrates and it's then developped until nowadays, demonstrating that the question still persists. The identification of that origin was determined by the fact that it was when the problem deserved a systematical study and was also characterized as metaphysichal. The question 'to solve concerned then what existed as an autonomous entity, that is, only the 'body', only the 'mind' or both. The solutions proposing only the existence of the mind (monists of the mind) or the existence of mind and body (dualists) would therefore become decisive to the conception of Psychology. Since a decision concerning the aforementioned problem is a condition for the development of a scientific Psychology, Chapter II establishes the conceptions adopted as science, scientific knowledge and scientific method. It's also justified why a great deal of the study should concern the realm of Philosophy of Science, particularly Philosophy of Psychology. In Chapter III, the author demonstrates with greater emphasis that the problem 'mind-body' is still metaphysical, and requires a decision. It's shown that the decision is always taken as a presupposition, if not explicit at least implicit. Once it's been demonstrated that only the body can be considered as representing something that really exists, in a metaphysical sense, the author proceeds to establish the authentic object of Psychology. A 'critical-ealistic' Philosophycal Semantic is then used In order to define this object as the set of properties of the real objet represented by the body and responsible for the manifestations that have always interested Psychology. Finally, in Chapter IV, a systemic model ro represent Nature is conceived. It's rule over by the 'law' of transformation, which results from the interaction of subsystems. Among subsystems, there are those which represent real objects and are referred to as 'Hurnan Body'. They are subjected to the same 'law'. Following the transformation of U23592 into Pb20782, two mathematical functions based on the theory of sets are built. The purpose here is to demonstrate the functioning of the law of transformation, or function of transformation, applicable to all subsystems, which are elements of the system that represent Nature. These and other constructions, when applied to systems that represent the real objects denoted as Human Body, generate a great number of consequences to Psychology. At the end, a specific model to represent the real object denoted as Human Body is presented. It is a subsystem and therefore a system composed of four subsystems: Motor, Emotional, Perceptive and Cognitive. The functioning of the whole and the parts become then ruled over by the law of Transformation. / Inicia-se o trabalho, reconstituindo-se, sob um ponto de vista histórico, o problema do dualismo e do monismo, na Psicologia. A reconstituição é feita partindo-se de uma origem situada em Sócrates e, dai, desenvolvendo-se até os dias atuais, onde, demonstra-se, a questão permanece. A identificação daquela origem foi determinada pela circunstância de, alí, o problema ter merecido um estudo sistematizado e ter se caracterizado como metafísico. Entendendo-se, com isso, que a questão a resolver era a respeito do que existiria como entidade autônoma. Neste caso, então, se apenas o 'corpo', se apenas a 'mente' ou se os dois. As soluções que propunham a existência só da mente (monistas da mente), ou de mente e corpo, enquanto entidades distintas (dualistas) viriam a ser, portanto, decisivas para a própria concepção da Psicologia. Como se afirma ser, a partir de uma decisão referente ao problema anterior, que se deva desenvolver uma Psicologia cientifica, estabelece-se, no capítulo II, as concepções adotadas para Ciência, conhecimento científico e método científico. Ali, aproveita-se para justificar porque parte do estudo deve cair sob o domínio da Filosofia da Ciência, como um todo e da Filosofia da Psicologia, em particular. No capítulo III, volta-se a demonstrar com maior ênfase, que o problema 'mente-corpo' é, ainda hoje, metafísico e requer uma tomada de decisão, naqueles termos. Mostra-se que a decisão é sempre tomada quando nada como pressuposto, senão explícito, pelo menos implícito. Uma vez tendo-se demonstrado que só o corpo pode ser afirmado como representando alguma coisa que exista, em termos reais, no sentido metafísico, parte-se para o estabelecimento daquele que seria o autêntico objeto de estudo da Psicologia. Fazendo-se, então, uso de uma Semântica Filosófica 'crítico-realista', demonstra-se que ele termina sendo: o conjunto de propriedades do objeto real representado pelo corpo e responsáveis pelas manifestações pelas quais a Psicologia, por uma tradição de investigação, sempre se interessou. Finalmente, no capítulo IV, concebe-se um modelo sistêmico para representar a Natureza. Nele vige a 'lei' da transformação, que resulta da' interação entre os subsistemas. Entre os subsistemas existem aqueles que representam objetos reais e são designados como 'Corpo Humano'. Estes estão sujeitos à mesma 'lei'. A partir da transformação do U23592 em Pb20782, constrói-se duas funções matemáticas, com base na teoria dos conjuntos, para demonstrar-se como funciona a lei da transformação ou a função transformação, aplicável a todos os subsistemas, que são elementos do Sistema que representa a Natureza. Dessas construções e mais algumas, ao serem aplicadas aos subsistemas que representam os objetos reais denotados como Corpo Humano, extrai-se um grande número de consequências para a Psicologia. Termina-se apresentando um modelo específico para representar o objeto real denotado por Corpo Humano. Este, como subsistema, também é um sistema e composto de quatro subsistemas: Motor, Emocional, Perceptivo e Cognitivo. O todo e as partes passam a funcionar regidos pela lei da Transformação.
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Sob o signo de Tanatos

Souza, André Moraes January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:37:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319036.pdf: 1368833 bytes, checksum: 564caaee99dcf0114e8b65d8c38f31ef (MD5) Previous issue date: 2013 / O problema da imposição do conceito de pulsão de morte na metapsicologia freudiana é colocado aqui sob uma dupla perspectiva. A primeira delas trata das cinco psicanálises, ou seja, de como o conceito de pulsão de morte se insinua nas entrelinhas dos cinco maiores relatos de caso clínico produzidos pela pena de Freud. A segunda perspectiva inclui a primeira, colocando-a diante de um horizonte de vastidão ampla. Envolvendo os primeiros trabalhos de Freud, bem como fragmentos de sua correspondência com Fliess, esta segunda perspectiva trata do problema da pulsão de morte desde as origens da metapsicologia até a sua derradeira aceitação epistêmica por Freud em 1920. Nesse sentido, ao longo do percurso traçado neste trabalho de dissertação, trabalha-se com os conceitos de narcisismo, libido, pulsão, bem como os diversos problemas patentes nesses artigos de metapsicologia. São eles: o caráter especulativo da pulsão de morte, a questão monismo versus dualismo, das manifestações clínicas até a metapsicologia da pulsão de morte e, finalmente, repensar o conceito de pulsão a partir do conceito de pulsão de morte. Quando o itinerário metapsicológico trilhado neste trabalho de dissertação chega a termo, conclui-se que o conceito de pulsão de morte pela necessidade de se afirmar o dualismo pulsional e defender o valor da especulação ? que até então fora rejeitada por Freud. Além disso, percebe-se uma freqüente recorrência à arte ? sobretudo à literatura ? por parte de Freud, tão frequente quanto sua recorrência à ciência. O que demonstra o aspecto interdisciplinar da psicanálise, bem como a dupla inscrição do autor Freud no campo da epistemologia: arte e ciência, lado a lado, guiam os seus passos na escuridão. Um lugar insondável sobre o qual é possível falar apenas a partir de interrogações ? sementes dos conceitos básicos ou fundamentais ? em vez de dados. E o dualismo pulsional é a chave para entender este lugar. Consistindo numa oposição entre uma pulsão sexual e outra não sexual, o dualismo pode ser entendido ? a partir dos trabalhos de Garcia-Roza sobre este tema ? como um dualismo de modos, em vez de um dualismo de natureza das pulsões. O que não é pouca coisa, uma vez que seu exame detalhado colocou por terra as tentativas de explicação clara e concisa empenhadas pelos herdeiros de Freud. <br>
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Epistemologia do testemunho : uma avaliação crítica

Medeiros, Felipe Castelo Branco 24 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-12-08T14:59:14Z No. of bitstreams: 1 2015_FelipeCasteloBrancoMedeiros.pdf: 907606 bytes, checksum: 4ed5481ed8187efa871dd291ebceac38 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-26T12:02:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FelipeCasteloBrancoMedeiros.pdf: 907606 bytes, checksum: 4ed5481ed8187efa871dd291ebceac38 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-26T12:02:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FelipeCasteloBrancoMedeiros.pdf: 907606 bytes, checksum: 4ed5481ed8187efa871dd291ebceac38 (MD5) / O tema desse trabalho é a epistemologia do testemunho contemporânea e as teorias que procuram explicar o estatuto de conhecimento e de justificação atribuído às crenças adquiridas por meio do testemunho. Nós procuramos entender no que consistem essas teorias e quais são os critérios que decidem que uma determinada teoria acerca do testemunho é apropriada. Para fazer isso, apresentamos as teorias e as críticas comumente utilizadas contra essas, utilizando-nos do debate filosófico como fio norteador da avaliação que realizamos em nosso trabalho. Assim sendo, nós apresentamos o Reducionismo, o Não Reducionismo, o Comunitarismo e o Dualismo, e após examinarmos cada uma dessas teorias oferecemos um parecer do tipo de teoria epistemológica do testemunho que nos parece adequada, o Dualismo com a adição do principio de verdade como norma de asserção. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The subject of this work is contemporary epistemology of testimony and the theories that aim to explain the attribution of knowledge and/or justified belief to beliefs acquired through testimony. We attempt to understand on what those theories consist and what are the criteria that decide whether a given theory is appropriate. In order to do that we present the most common theories and their criticisms, using the philosophical debate as a guiding line of the assessment that we conduct in this work. Being that as it is, we present Reductionism, Non Reductionism, Comunitarianism and Dualism, and after examining each theory we offer an opinion of the kind of epistemological theory that seems adequate to us, namely, the Dualism with the addition of the principle of truth as the norm of assertion.
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Um estudo crítico das relações entre emoções e ações : Descartes e Ryle /

Oliveira, Josiane Gomes de. January 2017 (has links)
Orientador: Marcos Antonio Alves / Banca: Mariana Cláudia Broens / Banca: Leonardo Ferreira Almada / Resumo: Neste trabalho, desenvolvemos uma análise crítica da concepção cartesiana sobre as relações entre emoções, ou paixões da alma, e ações, movimentos físicos, contrapondo-a, principalmente, à concepção proposta por Ryle, a respeito do assunto. Para Descartes, as emoções são elementos pertencentes à mente, entidade independente do físico. Não raro, tais emoções são causadas pelo corpo, cujos movimentos também podem ser impulsionados, ainda que indiretamente, por aquelas. Cabe à mente, por intermédio da razão e da vontade, através do hábito, controlar as paixões e as ações resultantes delas. Um dos críticos dessa postura é Ryle. Ao contrário de Descartes, ele não caracteriza as emoções como efeitos de uma ligação causal entre o corpo e a mente. Para esse autor, as emoções precisam ser analisadas de duas formas diferentes: uma referente às inclinações pelas quais as ações tidas como inteligentes são executadas; e, outra, que consiste no estudo explicativo das disposições ou agitações. Para ele, as inclinações e as disposições são propensões e não elementos, movimentos ou estados de uma substância distinta ou independente do corpo. Para alcançar nosso objetivo central nesta dissertação, dividimo-la em três capítulos. No primeiro deles expomos a natureza do corpo, da mente e dos hábitos, segundo Descartes. Na primeira seção apresentamos as características gerais das concepções dualistas. Na segunda seção abordamos a concepção de corpo e a noção de hábito físico para, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In this work, we develop a critical analysis of the Cartesian conception about the relations between emotions, or passions of the soul, and actions, physical movements, in opposition to Ryle's conception of the subject. For Descartes, emotions are elements belonging to the mind, independent entity of the physical. Not infrequently, such emotions are caused by the body, whose movements can also be driven, albeit indirectly, by those. It is up to the mind, through reason and will, through habit, to control the passions and actions resulting from them. One of the critics of this stance is Ryle. Unlike Descartes, he does not characterize emotions as effects of a causal connection between body and mind. For this author, emotions need to be analyzed in two different ways: one referring to the inclinations by which actions taken as intelligent are performed; and another, which consists in the explanatory study of dispositions or agitations. For him, inclinations and dispositions are propensities and not elements, movements or states of a substance distinct or independent of the body. To reach our central goal in this dissertation, we divide it into three chapters. In the first of these we explain the nature of the body, mind and habits, according to Descartes. In the first section we present the general characteristics of dualistic conceptions. In the second section we approach the concept of body and the notion of physical habit, in the third section, to expose the conception of mind and the notion of mental habit. In the second chapter, we deal with the relations between emotions and actions, according to Descartes. In section 2.1 we characterize the actions and passions of the soul. In section 2.2 we show how the control ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sobre las controversias en la historia de la psicología en el Perú a partir del problema de la mente. la consolidación del dualismo psicofísico

Carrera Honores, Jorge Luis January 2019 (has links)
Estudia la tradición filosófica en el Perú, sobre las controversias en la psicología en el Perú, lo que se busca es demostrar que el dualismo psicofísico fue la posición dominante en la psicología en el Perú, debido al influjo de los aportes de la psiquiatría y principalmente del influjo del tomismo aristotélico. El problema de la mente es un problema interdisciplinario que lo estudia la filosofía, la psicología y las neurociencias, y que se lo puede abordar como el problema mentecuerpo o como el problema mente-cerebro. Desde una perspectiva filosófica, estrictamente cartesiana, el problema mente-cuerpo busca explicar la relación entre lo mental y lo corporal. En cambio, desde una perspectiva científica, estrictamente neurocientífica, el problema mente-cerebro busca explicar o se interroga cuál es el órgano que produce los procesos psíquicos o mentales como la percepción, el pensamiento, la inteligencia, entre otros. Sin embargo, el problema mente-cerebro ha tenido explicaciones tanto filosóficas como científicas. En el problema mente-cerebro, el objetivo es responder qué es aquello que nos permite percibir, pensar, recordar, sentir, etc. En otros términos, cuál es el órgano que nos permite percibir, pensar, desear, imaginar, soñar, etc. / Tesis
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Popper, Hayek e a (im)possibilidade de predições específicas nas ciências sociais

Fernandez, Brena Paula Magno January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:20:41Z : No. of bitstreams: 1 170262.pdf: 3216701 bytes, checksum: 0d8614fce1a0e8fce22727b32d82e1f0 (MD5) / Em suas duas obras de meados dos anos quarenta (A Miséria do Historicismo e A Sociedade Aberta e seus Inimigos) Popper defende a posição de que não existem diferenças metodológicas ou epistemológicas significativas entre as ciências naturais e sociais. Cada uma delas teria como objetivo elaborar explicações causais dos enômenos observados e a seguir testá-los por meio de predições específicas. Em seus últimos ensaios, entretanto, esse ponto de vista é reformulado, já que a importância da causalidade é enfraquecido frente a necessidade do falseacionismo. Hayek, por seu turno, em seus trabalhos sobre a metodologia das ciências sociais, sempre defendeu que as predições nessa classe de fenômenos (que ele classifica como complexos) não podem se referir a eventos discretos, mas sim à classes de eventos. Meu objetivo é confrontar essas duas posições, argumentando que Popper gradualmente incorpora as propostas de Hayek
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A realidade através do espelho

Murr, Caroline Elisa January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327830.pdf: 2006853 bytes, checksum: 921cf5afec0e0a24ad5dd745ea28a360 (MD5) Previous issue date: 2014 / O principal objetivo da presente tese é expor uma interpretação que mescla e expande as ideias de Erwin Schrödinger e Bertrand Russell com respeito às suas "visões do mundo", nas palavras de ambos. Chamamos essa interpretação de "R-S expandida", a qual engloba explicações de processos de construção da realidade, em certo sentido, e descrições de uma organização do mundo que, nesse contexto, chamaremos de "objetivado". A apresentação desse panorama russell-schrödingeriano do modelo de mundo vigente visa a apontar alguns problemas que parecem ser oriundos do estabelecimento e manutenção desse tipo de padrão, bem como sugestões para algumas pequenas alterações que podem servir para minimizar tais dificuldades. Nosso ponto de partida em direção a essas propostas é a construção schrödingeriana dos objetos, a qual segue o seu "Princípio de Objetivação" (P.O.). Segundo esse princípio, o ser humano afasta-se do objeto, inicialmente de maneira inconsciente, como estratégia evolutivamente desenvolvida para compreender sua relação com a natureza. Defendemos que a aplicação do P.O. resulta em um panorama objetivado da realidade, a qual fica dividida entre sujeitos e objetos, propiciando o estabelecimento de outros tipos de dualismo, como por exemplo entre mente e matéria. A fim de lidar com essa situação, propomos que a argumentação de Russell pelo monismo de sensações corrobora a tese de que a experiência não conteria, fundamentalmente, essa divisão. Segundo Russell, no entanto, a dualidade deve ser reintroduzida, na medida em que é necessária a uma certa maneira de entender o conhecimento. Sendo assim, em uma abordagem russell-schrödingeriana, a tese sobre a construção do mundo objetivado é uma teoria epistemológica, pois envolve a adoção de uma certa concepção de conhecimento antes da aplicação do P.O. Levando em conta o profundo enraizamento do modelo objetivado, tanto no cotidiano como na Ciência e até na Filosofia, seguimos a atitude cautelosa de ambos, Schrödinger e Russell, em não sustentar o seu desmantelamento total. Optamos, então, por empreender uma investigação mais cuidadosa, desde o seu processo de construção até a sua organização, além de estudar as relações que advêm da sua configuração. O trabalho discute ainda a Ciência desenvolvida no mundo objetivado, a formação e critérios de realidade de seus objetos, assim como outras especificidades do que chamamos de "esfera científica". Nessas discussões, o exemplo da Física aparece constantemente, devido tanto à proximidade de Schrödinger com o tema quanto à sua recorrência na obra de Russell. Além disso, exploramos algumas questões relativas ao sujeito, seu processo de formação, sua caracterização e suas relações com os objetos e com outros sujeitos, no mundo objetivado. Para isso, nos apoiamos na Teoria da Percepção de Russell, já que o tema é pouco mencionado por Schrödinger. Finalmente, após essas investigações e seguindo a exposição crítica de R-S expandida, mostraremos alguns desdobramentos que podem ser vislumbrados a partir das reflexões proporcionadas por esta tese. Sugerimos que a aplicação de algumas das ideias aqui desenvolvidas pode colaborar não só para o enriquecimento teórico de discussões filosóficas importantes, como também para a efetiva modificação de alguns aspectos negativos do panorama do mundo constituído como objetivado.<br> / Abstract : The main purpose of this thesis is to present an interpretation that mixes and expands Erwin Schrödinger's and Bertrand Russell's ideas concerning their "views of the world", to quote their own words. We call such an interpretation "R-S expanded". It aims both to explain certain processes concerning the construction of reality, in some sense, and to describe the organization of a world which, in such context, we call "objectivated". The exposition of such a Russell-Schrödingerian approach to the present model of the world intends to identify some problems, which seem to be related to the establishment and maintenance of this kind of pattern. Besides, we suggest some small changes that can be useful to minimize those difficulties. Our starting point towards these goals is Schrödinger's construction of the objects, which follows his "Principle of Objectivation" (P.O.). According to this principle, human beings break away from objects, unconsciously at first, which constitutes an evolutionarily developed strategy to comprehend their relation to nature. We claim that the P.O.'s application produces an objectivated account of reality, which becomes divided into subjects and objects, favoring the establishment of dualisms of various kinds; for instance, the one between mind and matter. To deal with this situation, we will be relying on Russell's arguments in favor of the monism of sensations, which corroborates the thesis that experience would not be fundamentally divided this way. However, Russell insists the duality should be reintroduced, since it is necessary to a certain understanding of the notion of knowledge. Therefore, the Russell-Schrödingerian approach to the construction of the objectivated world should be an epistemological theory, as long as it involves the adoption of a certain notion of knowledge earlier to the P.O.'s application. Taking into account the deep roots the objectivated model has, not only in daily life, but also in Science and even in Philosophy, we follow Schrödinger's cautious attitude not proclaiming its complete dismantlement. Instead, we have chosen to investigate it thoroughly, from its construction to its organization, including the study of the relations implied by its configuration. Moreover, this work discusses the kind of Science which is developed in the objective world, the formation and reality criteria of its objects, and other peculiarities of what we call the "scientific sphere". Along these discussions, the case of Physics appears constantly, due both to Schrödinger's closeness to it and to its recurrence throughout Russell's works. Furthermore, we also investigate some subject related issues, such as its formation process, characterization and relationship with objects as well as another subjects in the objectivated world. In order to do so, we turn to Russell's Theory of Perception, being the topic less explored by Schrödinger than Russell. Finally, after these investigations and the critical presentation of "R-S expanded", we will be able to show some possible outcomes based on reflections offered by this thesis. We suggest that applying some of the ideas developed through this work could contribute to enrich important theoretical discussions in Philosophy, just as to make effective changes concerning some negative aspects of the prospect of the world as objectivatedly constituted.
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A Crítica Contemporânea ao Dualismo Metafísico Alma-corpo de René Descartes

BORGES, D.G. 02 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4106_Descartes-mente.pdf: 486839 bytes, checksum: bb5fd48b1a015ebe31e5a6474804785f (MD5) Previous issue date: 2010-12-02 / Esta dissertação tem como propósito a investigação a respeito das concepções contemporâneas sobre a mente, usando como referência filosófica René Descartes o pensador que inaugura as inquirições sobre o tema com suas obras Meditações Metafísicas e Tratado das Paixões da Alma. A pesquisa procurou identificar as principais implicações da metafísica cartesiana sobre a filosofia da mente, bem como demonstrar que esta última se constituiu, enquanto área de estudos distinta de outros campos filosóficos, a partir das críticas em relação ao cartesianismo. Na primeira seção é realizada uma ampla exposição do pensamento de René Descartes, com especial ênfase em suas concepções a respeito da alma (ou mente, em termos contemporâneos). Na segunda, são abordadas as primeiras críticas ao dualismo, bem como as objeções contidas nos trabalhos de Gilbert Ryle e Daniel Dennett. Na terceira seção são apresentadas abordagens não-dualistas e não-eliminativistas, tendo como foco os posicionamentos de John Searle e António Damásio. Concluiu-se que filosofia da mente seguiu um desenvolvimento linear, gradual, e, de certo modo, inevitável neste último caso, tendo em vista principalmente a forma como se originou a partir das categorias postuladas inicialmente por Descartes. Adicionalmente, foi possível concluir que o caminho de maior sucesso e com mais amplo potencial para o avanço das ciências cognitivas reside na união entre dados empíricos e conhecimento filosófico, de forma semelhante à metodologia empregada por Damásio.
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O problema da identidade pessoal na filosofia da mente contemporânea: uma abordagem auto-organizativa

Reino, Thaisa de Albuquerque [UNESP] 05 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-05Bitstream added on 2014-06-13T20:53:25Z : No. of bitstreams: 1 reino_ta_me_mar.pdf: 446504 bytes, checksum: 3ea85a1d43dd5fc6cfd5f7fa3436a87c (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo a análise do problema da identidade pessoal no âmbito da Filosofia da Mente contemporânea. Uma versão do problema da identidade pessoal pode ser assim formulada: será realmente possível que uma pessoa permaneça a mesma ao longo do tempo, a despeito das várias e constantes transformações biológicas, psicológicas e sócio-culturais às que estará sujeita ao longo de sua vida? Como, dadas as mudanças, poderia haver identidade de algo de um momento a outro, e em que consistiria esta identidade? Alguns teóricos da chamada tradição clássica propõem soluções para o problema da identidade da pessoa a partir de uma perspectiva dualista, considerando a identidade pessoal um fator adicional de caráter absoluto não suscetível a mudanças. A identidade pessoal residiria na mente ou substância pensante, imaterial, cujas interações com o corpo, porém, nunca foram satisfatoriamente esclarecidas pelos defensores desta abordagem. Contrapondo-se à essa vertente filosófica, abordagens naturalistas consideram a pessoa em sua unidade fundamental, ou seja, a pessoa é considerada em sua organicidade, com suas características biológicas e culturais, não se colocando mais o problema da interação causal mente/corpo. Nesse contexto, porém, o problema da identidade pessoal se (re) coloca, pois como pensar a permanência ou a continuidade de uma identidade da pessoa durante sua vida em face à impermanência e a dinamicidade do organismo? Buscaremos mostrar que uma abordagem naturalista embasada na Sistêmica, bem como na Teoria da Autoorganização, pode oferecer um aporte teórico adequado para investigar o problema da identidade pessoal de forma a enfrentar algumas das dificuldades apontadas sob uma nova ótica / The objective of this dissertation is to analyze the problem of personal identity from the perspective of contemporary Philosophy of Mind. One version of the problem of personal identity may be formulated thus: Is it really possible that a person can remain the same with the passage of time, despite a constant lifetime exposure to various biological, psychological, and socio-cultural transformations? Given these changes, how can identity remain the same from one moment to another, and of what does it consist? Theoreticians from the so-called classical tradition propose solutions to the problem of the identity of a person from a dualist perspective, considering personal identity to be an additional factor that is absolute and not susceptible to change. Personal identity should reside in the mind, or thinking substance; however, the interactions of this substance with the body have never been satisfactorily clarified by the supporters of this theory. Adopting a different philosophical position, naturalist approaches consider the person as an organic unity, including characteristics that are biological and cultural, avoiding the problem of a causal mind/body interaction. Nonetheless, in this context the problem of personal identity (re)emerges, since how is it possible to justify the permanence, or continuity, of the identity of the person throughout life, faced with the impermanence and dynamicity of the organism? We shall try to show that a naturalist approach, rooted in Systemics as well as in the Theory of Self-Organization, may offer a suitable theoretical framework to investigate the problem of personal identity, considering some of the difficulties from a new angle

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