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Pesquisa de bioativos e avaliação da atividade biológica de extratos hidroetanólicos de Ficus pumila L. (Moraceae)NORONHA, Natália Maria 14 February 2014 (has links)
O uso de produtos naturais, principalmente de origem vegetal, na terapêutica medicinal representa a forma mais antiga e difundida de medicação. Ficus pumila, planta amplamente utilizada na ornamentação de muros e paredes, conhecida como hera-miúda ou unha-de-gato, apresenta inúmeras atividades biológicas. Pela população é utilizada como antitumoral, antiinflamatório, tônico e no tratamento de doenças como diabetes e hipertensão. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo estudar a composição química e as atividades antimicrobiana e antioxidante, além da citotoxicidade de extratos hidroetanólicos de caule, raiz, folhas e frutos secos e frescos de Ficus pumila. Em relação à composição química, os resultados encontrados revelaram a presença de taninos e flavonoides em todos os extratos. O maior teor de compostos fenólicos foi exibido pela raiz seca (724,39 mg AG/g) e o menor pelo caule fresco (84,8 mg AG/g). O maior teor de flavonoides foi apresentado pela folha seca (15,30 mg quercetina/g) e o menor pelo caule seco (1,29 mg de quercetina/g). Os testes microbiológicos indicaram a atividade dos extratos contra Bacillus subtilis, Bacillus cereus, Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Proteus mirabilis. Os melhores resultados foram exibidos pelos extratos de caule e raiz. Os extratos não apresentaram atividade contra Mycobacterium tuberculosis H37 e Mycobacterium bovis (BCG). A maior atividade antioxidante foi demonstrada pelo extrato de caule fresco (12,81 μg/mL) e a menor pelo extrato de folha fresca (58,56 μg/mL). A avaliação da citotoxicidade frente à cultura celular revelou a ausência de citotoxicidade dos extratos de caule, raiz e fruto nas concentrações testadas. Concluiu-se que Ficus pumila pode ser, no futuro, uma fonte de compostos antioxidantes e antimicrobianos para o desenvolvimento de novos fármacos. / The use of natural products, mainly of vegetable origin in medical therapy is the oldest form of medication and widespread. Ficus pumila plant widely used in the decoration of walls and partitions, known as Ivy - girl or cat's claw, has numerous biological activities. By population is used as antitumor, anti-inflammatory, tonic and also for the treatment for some diseases such as diabetes and hypertension. In this context, the present work aimed to study the chemical composition and antimicrobial and antioxidant activities, beyond the cytotoxicity of hydroethanolic extracts of root, stalk, leaves and dried and fresh fruits of Ficus pumila. Regarding the chemical composition, the results revealed the presence of tannins and flavonoids in all extracts. The higher content of phenolic compounds was screened by dried root (724.39 mg AG / g) and the lowest by the fresh stem (84.8 mg AG/ g). The highest content of flavonoids was presented by drought (15.30 mg quercetin/ g) and the lowest by dry leaf stem (1.29 mg quercetin/ g). Microbiological tests indicated the activity of the extracts against Bacillus subtilis, Bacillus cereus, Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus and Proteus mirabilis. The best results were shown by the extracts of stem and root. The extracts showed no activity against Mycobacterium tuberculosis and Mycobacterium bovis H37 (BCG). The highest antioxidant activity was shown by extracts of fresh stem (12.81 mg/ mL) and lowest for fresh leaf extract (58.56 mg/ mL). The cytotoxicity against the cell culture revealed the absence of cytotoxicity of extracts of root, stalk and fruit concentrations tested. It was concluded that Ficus pumila may be in the future a source of antioxidants and antimicrobial compounds for drug development.
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Efeito neuroprotetor do extrato hidroalcoólico de Schinus terebinthifolius Raddi, na atividade comportamental e estresse oxidativo no modelo experimental da doença de Parkinson induzida por rotenona em ratosPASTRE, Adriana Sereniki 14 September 2016 (has links)
PASTRE, Adriana Sereniki, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: SERENIKI, Adriana / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-21T22:03:57Z
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Previous issue date: 2016-09-14 / Nos últimos anos, o aumento da população de idosos tem levado ao aumento na incidência de doenças neurodegenerativas em todo o mundo. Este fato tem proporcionado um interesse cada vez maior nos estudos que visam novas estratégias para a prevenção e cura dessas doenças. Várias evidências têm demonstrado que elevados níveis de estresse oxidativo, alterações mitocondriais, neuroinflamação e apoptose estão fortemente associados ao desenvolvimento de muitas doenças típicas do envelhecimento como Alzheimer, Parkinson e Huntington. Entretanto, as bases moleculares que desencadeiam estas doenças, ainda não estão totalmente compreendidas. De uma maneira geral, os principais mecanismos envolvidos no processo de neurodegeneração estão relacionados à excitotoxicidade mediada por aminoácidos excitatórios; formação de agregados proteicos; alterações da função mitocondrial; aumento intraneuronal de cálcio, proteínas pró-apoptóticas e mutações no DNA mitocondrial; bem como inibição de determinados complexos da cadeia respiratória mitocondrial. Além disso, mecanismos neuroinflamatórios, com ativação de células da glia e liberação de mediadores pró-inflamatórios, estão diretamente ligados à degeneração e à morte neuronal. Considerando que Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae), conhecida popularmente como aroeira, apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pareceu-nos atraente investigar se o extrato hidroalcoólico do caule dessa espécie possui efeito neuroprotetor nas alterações comportamentais e bioquímicas na doença de Parkinson (DP) experimental induzida por rotenona. Para tanto, cinco grupos (n=10/grupo) de ratos Wistar foram tratados por gavagem durante 7 dias consecutivos respectivamente com água + veículo do extrato (controle), água (rotenona) e doses crescentes de S. terebinthifolius (150, 300 e 600 mg/kg). Uma hora após o tratamento foi administrado rotenona (3 mg/kg, s.c.) a todos os grupos, exceto o grupo controle que recebeu o veículo (óleo de girassol 90%+10%DMSO). Decorridos 24h da administração de rotenona, foram realizadas avaliações comportamentais por meio dos testes de campo aberto, rotarod e testes de labirinto elevado-plus em ratos adultos Wistar. Também foram realizados testes in vitro e in vivo de atividade antioxidante pelo método de captura de radicais DPPH e peroxidação lipídica (TBARS), respectivamente. Os resultados mostram que a administração de rotenona (3 mg/kg, s.c.) produziu hipolocomoção, aumento da imobilidade, descoordenação muscular e déficit de memória, enquanto que a administração prévia do extrato de S. terebinthifolius impediu a rotenona de provocar comportamento disfuncional sobre a atividade locomotora, rotarod e retenção de memória. A análise bioquímica da substância nigra, striatum e córtex revelou que a rotenona aumentou significativamente a peroxidação lipídica, o que foi inibido pelo pré-tratamento com todas as doses de S. terebinthifolius. Dessa forma, conclui-se possível efeito neuroprotetor de S. terebinthifolius possivelmente mediada por meio da sua atividade antioxidante, indicando por sua vez um potencial benefício terapêutico desta espécie no tratamento da doença de Parkinson. / In recent years, the increase of the aging population has led to increased incidence of neurodegenerative diseases worldwide. This fact has given an increasing interest in studies aimed at new strategies for prevention and cure of these diseases. Several evidences have demonstrated that elevated levels of oxidative stress, mitochondrial changes, neuroinflammation and apoptosis is strongly associated with the development of many typical diseases of aging such as Alzheimer's, Parkinson's and Huntington's. However, the molecular basis that trigger these diseases are not yet fully understood. In general, the key mechanisms involved in the neurodegeneration process are related to excitotoxicity mediated by excitatory amino acids; formation of protein aggregates; changes in mitochondrial function; increase in intraneuronal calcium, proapoptotic proteins and mutations in mitochondrial DNA; and inhibition of certain complexes of the mitochondrial respiratory chain. Furthermore, neuroinflammatory mechanisms with glial cell activation and release of proinflammatory mediators are directly linked to degeneration and neuronal death. Whereas, Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae), commonly known as aroeira, has anti-inflammatory and antioxidant properties, it seemed attractive to investigate whether the hydroalcoholic extract of the stem of this species has neuroprotective effect on the behavioral and biochemical changes in Parkinson's disease (PD) trial rotenone-induced. For this, five groups (n= 10/group) Wistar rats were treated by gavage for 7 consecutive days, respectively extract with water + vehicle (control), water (rotenone) and increasing doses of S. terebinthifolius (150, 300, and 600 mg/kg). One hour after treatment rotenone was administered (3 mg / kg, s.c.), all groups except control group received the vehicle (sunflower oil 90% + 10% DMSO). After 24 hours of rotenone management, behavioral assessments were conducted through the open field test, rotarod and elevated-plus maze tests in adult Wistar rats. They were also carried out in vitro and in vivo antioxidant activity by radical capture method DPPH and lipid peroxidation (TBARS), respectively. The results show that rotenone administration (3mg/kg, sc) produced hypolocomotion, increased immobility, muscle incoordination and memory deficit, whereas the prior administration of S. terebinthifolius extract prevented rotenone cause dysfunctional behavior on locomotor activity, rotarod and memory retention. Biochemical analysis of the substantia nigra, striatum and cortex revealed that rotenone significantly increased lipid peroxidation, which was inhibited by pre-treatment with all doses of S. terebinthifolius. Thus, it is concluded possible neuroprotective effect of S. terebinthifolius possibly mediated by its antioxidant activity, in turn indicating a potential therapeutic benefit of this species in the treatment of Parkinson's disease.
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Efeitos da quercetina no pulmão de ratos com ligadura de ducto biliar comum : um modelo experimental de síndrome hepatopulmonarTieppo, Juliana January 2006 (has links)
Introdução: A Síndrome Hepatopulmonar (SHP) é definida pela tríade que compreende a presença de doença hepática, aumento do gradiente alvéolo-capilar no ar ambiente e dilatações vasculares intrapulmonares na ausência de doença pulmonar ou cardíaca coexistente. Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante do flavonóide Quercetina (Q) no tecido pulmonar de ratos com ligadura de ducto biliar comum, como um modelo experimental de SHP. Matérias e Métodos: Este estudo tem caráter experimental qualitativo e quantitativo, no qual foram utilizados ratos machos Wistar, pesando entre 200 e 300 gramas, divididos em quatro grupos: Controle + Veículo (CO+V), Controle + Quercetina (CO+Q), Cirrose Biliar Secundária + Veículo (CBS+V) e Cirrose Biliar Secundária + Quercetina (CBS+Q). Foram realizadas análises séricas de Aminotransferares (AST e ALT) e Fosfatase Alcalina (FA), gasometria arterial, avaliação da lipoperoxidação (substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico - TBA-RS), quantificação das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), avaliação de nitratos totais, avaliação do dano ao DNA através dos Testes de Micronúcleos e Ensaio Cometa e teste anatomopatológico dos tecidos hepático e pulmonar. O período do experimento foi de 28 dias. A partir do 14º dia os animais receberam Q na dose de 50mg/Kg ou veículo (NaCl 0,9%) no volume de 1mL/Kg de peso corporal intraperitonealmente. Para análise estatística foi realizada análise de variância (ANOVA) seguida de teste de Student-Newman-Keuls, sendo o nível de significância adotado de 5% (P<0,05). Resultados: Constatou-se aumento significativo (P<0,05) das enzimas AST, ALT e FA e diminuição significativa de valores gasométricos de pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) e saturação de oxigênio da hemoglobina (SatO2/Hb) nos animais CBS+V em relação aos demais grupos, e melhora nos parâmetros enzimáticos e gasométricos após o tratamento com Q. Observou-se redução do dano oxidativo através de TBA-RS no pulmão e no fígado. Quanto às enzimas antioxidantes, a Q nos animais cirróticos manteve os valores da SOD, tanto no fígado como no pulmão, semelhantes aos animais controles. A CAT no pulmão manteve-se inalterada e, no fígado, após o uso de Q, permaneceu em seus níveis basais. Na avaliação de nitratos totais observou-se aumento no tecido pulmonar dos ratos cirróticos e após o tratamento com Q redução aos níveis dos controles. Quanto ao dano ao DNA a Q reduziu a freqüência de micronúcleos e o dano ao DNA no fígado e no pulmão dos animais CBS+Q e não mostrou indícios de dano ao DNA nem aumento da freqüência de micronúcleos quando comparados CO+Q com CO+V. No teste anatomopatológico do fígado sinais de necrose e nódulos regenerativos foram atenuados nos animais CBS+Q. No tecido pulmonar, os animais CBS+V desenvolveram alterações pulmonares semelhantes a SHP e após o uso de Q observou-se redução da vasodilatação e da estase sangüínea. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que o flavonóide Quercetina, através do seu potencial antioxidante, provavelmente atenua as alterações pulmonares presentes na SHP, fato que nos estimula a futuras investigações.
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Efeitos da quercetina no pulmão de ratos com ligadura de ducto biliar comum : um modelo experimental de síndrome hepatopulmonarTieppo, Juliana January 2006 (has links)
Introdução: A Síndrome Hepatopulmonar (SHP) é definida pela tríade que compreende a presença de doença hepática, aumento do gradiente alvéolo-capilar no ar ambiente e dilatações vasculares intrapulmonares na ausência de doença pulmonar ou cardíaca coexistente. Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante do flavonóide Quercetina (Q) no tecido pulmonar de ratos com ligadura de ducto biliar comum, como um modelo experimental de SHP. Matérias e Métodos: Este estudo tem caráter experimental qualitativo e quantitativo, no qual foram utilizados ratos machos Wistar, pesando entre 200 e 300 gramas, divididos em quatro grupos: Controle + Veículo (CO+V), Controle + Quercetina (CO+Q), Cirrose Biliar Secundária + Veículo (CBS+V) e Cirrose Biliar Secundária + Quercetina (CBS+Q). Foram realizadas análises séricas de Aminotransferares (AST e ALT) e Fosfatase Alcalina (FA), gasometria arterial, avaliação da lipoperoxidação (substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico - TBA-RS), quantificação das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), avaliação de nitratos totais, avaliação do dano ao DNA através dos Testes de Micronúcleos e Ensaio Cometa e teste anatomopatológico dos tecidos hepático e pulmonar. O período do experimento foi de 28 dias. A partir do 14º dia os animais receberam Q na dose de 50mg/Kg ou veículo (NaCl 0,9%) no volume de 1mL/Kg de peso corporal intraperitonealmente. Para análise estatística foi realizada análise de variância (ANOVA) seguida de teste de Student-Newman-Keuls, sendo o nível de significância adotado de 5% (P<0,05). Resultados: Constatou-se aumento significativo (P<0,05) das enzimas AST, ALT e FA e diminuição significativa de valores gasométricos de pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) e saturação de oxigênio da hemoglobina (SatO2/Hb) nos animais CBS+V em relação aos demais grupos, e melhora nos parâmetros enzimáticos e gasométricos após o tratamento com Q. Observou-se redução do dano oxidativo através de TBA-RS no pulmão e no fígado. Quanto às enzimas antioxidantes, a Q nos animais cirróticos manteve os valores da SOD, tanto no fígado como no pulmão, semelhantes aos animais controles. A CAT no pulmão manteve-se inalterada e, no fígado, após o uso de Q, permaneceu em seus níveis basais. Na avaliação de nitratos totais observou-se aumento no tecido pulmonar dos ratos cirróticos e após o tratamento com Q redução aos níveis dos controles. Quanto ao dano ao DNA a Q reduziu a freqüência de micronúcleos e o dano ao DNA no fígado e no pulmão dos animais CBS+Q e não mostrou indícios de dano ao DNA nem aumento da freqüência de micronúcleos quando comparados CO+Q com CO+V. No teste anatomopatológico do fígado sinais de necrose e nódulos regenerativos foram atenuados nos animais CBS+Q. No tecido pulmonar, os animais CBS+V desenvolveram alterações pulmonares semelhantes a SHP e após o uso de Q observou-se redução da vasodilatação e da estase sangüínea. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que o flavonóide Quercetina, através do seu potencial antioxidante, provavelmente atenua as alterações pulmonares presentes na SHP, fato que nos estimula a futuras investigações.
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Efeitos da quercetina no pulmão de ratos com ligadura de ducto biliar comum : um modelo experimental de síndrome hepatopulmonarTieppo, Juliana January 2006 (has links)
Introdução: A Síndrome Hepatopulmonar (SHP) é definida pela tríade que compreende a presença de doença hepática, aumento do gradiente alvéolo-capilar no ar ambiente e dilatações vasculares intrapulmonares na ausência de doença pulmonar ou cardíaca coexistente. Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante do flavonóide Quercetina (Q) no tecido pulmonar de ratos com ligadura de ducto biliar comum, como um modelo experimental de SHP. Matérias e Métodos: Este estudo tem caráter experimental qualitativo e quantitativo, no qual foram utilizados ratos machos Wistar, pesando entre 200 e 300 gramas, divididos em quatro grupos: Controle + Veículo (CO+V), Controle + Quercetina (CO+Q), Cirrose Biliar Secundária + Veículo (CBS+V) e Cirrose Biliar Secundária + Quercetina (CBS+Q). Foram realizadas análises séricas de Aminotransferares (AST e ALT) e Fosfatase Alcalina (FA), gasometria arterial, avaliação da lipoperoxidação (substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico - TBA-RS), quantificação das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), avaliação de nitratos totais, avaliação do dano ao DNA através dos Testes de Micronúcleos e Ensaio Cometa e teste anatomopatológico dos tecidos hepático e pulmonar. O período do experimento foi de 28 dias. A partir do 14º dia os animais receberam Q na dose de 50mg/Kg ou veículo (NaCl 0,9%) no volume de 1mL/Kg de peso corporal intraperitonealmente. Para análise estatística foi realizada análise de variância (ANOVA) seguida de teste de Student-Newman-Keuls, sendo o nível de significância adotado de 5% (P<0,05). Resultados: Constatou-se aumento significativo (P<0,05) das enzimas AST, ALT e FA e diminuição significativa de valores gasométricos de pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) e saturação de oxigênio da hemoglobina (SatO2/Hb) nos animais CBS+V em relação aos demais grupos, e melhora nos parâmetros enzimáticos e gasométricos após o tratamento com Q. Observou-se redução do dano oxidativo através de TBA-RS no pulmão e no fígado. Quanto às enzimas antioxidantes, a Q nos animais cirróticos manteve os valores da SOD, tanto no fígado como no pulmão, semelhantes aos animais controles. A CAT no pulmão manteve-se inalterada e, no fígado, após o uso de Q, permaneceu em seus níveis basais. Na avaliação de nitratos totais observou-se aumento no tecido pulmonar dos ratos cirróticos e após o tratamento com Q redução aos níveis dos controles. Quanto ao dano ao DNA a Q reduziu a freqüência de micronúcleos e o dano ao DNA no fígado e no pulmão dos animais CBS+Q e não mostrou indícios de dano ao DNA nem aumento da freqüência de micronúcleos quando comparados CO+Q com CO+V. No teste anatomopatológico do fígado sinais de necrose e nódulos regenerativos foram atenuados nos animais CBS+Q. No tecido pulmonar, os animais CBS+V desenvolveram alterações pulmonares semelhantes a SHP e após o uso de Q observou-se redução da vasodilatação e da estase sangüínea. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que o flavonóide Quercetina, através do seu potencial antioxidante, provavelmente atenua as alterações pulmonares presentes na SHP, fato que nos estimula a futuras investigações.
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Avaliação do potencial antioxidante do extrato de pele de amendoim em produtos cárneos / Evaluation of antioxidant capacity of peanut skin extract in meat productsMunekata, Paulo Eduardo Sichetti 12 December 2016 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial antioxidante, caracterizar a composição fenólica e avaliar o efeito antioxidante do extrato de pele de amendoim (EPA) em produtos cárneos: hambúrguer de frango cozido, hambúrguer de ovelha armazenado em atmosfera modificada, salchichón espanhol com óleo de peixe microencapsulado em matriz de konjac e em patê de fígado suíno. O EPA possuía conteúdo fenólico total de 32,6 mg EAG/g pele seca, a capacidade de sequestrar radicais de 46,5 µL (EC50) e capacidade redutora (reagente FRAP) de 26,5 µmol de equivalente Trolox/g pele seca. As proantocianidinas são os principais compostos fenólicos presentes no EPA. A adição do EPA (70 mg EAG/kg) em hambúrguer de frango cozido reduziu a oxidação lipídica e inibiu a perda de cor vermelha durante 15 dias de estocagem a 1 °C, porém o produto se tornou mais escuro devido a adição do EPA. No hambúrguer de ovelha cru armazenado em atmosfera modificada (80% O2 e 20% CO2) durante 20 dias a 2 °C, o EPA (1000 ppm) preveniu a diminuição da intensidade da cor vermelha, a oxidação lipídica e de proteínas além de reduzir a percepção de off-odor. Porém o desenvolvimento de microrganismos viáveis totais (MVT), enterobactérias (Enterobacteriaceae), psedomonas (Pseudomonas spp.) e as bactérias ácido láticas, luminosidade, valor de pH e ácidos graxos livres (AGL) não foram afetados pela adição do EPA. O conteúdo total de compostos voláteis derivados da oxidação lipídica foi similar nos lotes controle e EPA. Além do EPA (2000 ppm), o extrato de folha de castanha (EFC, 2000 ppm), extrato de resíduo de cervejaria (ERC, 2000 ppm) e o antioxidante sintético hidroxitolueno butilado (BHT, 50 ppm) foram adicionados ao salchichón com óleo de peixe microencapsulado em matriz de konjac. Os antioxidantes naturais reduziram a formação de carbonilas e conteúdo total de compostos voláteis derivados da oxidação lipídica, porém aumentaram a quantidade de AGL. A oxidação lipídica e o valor de vermelho foram similares entre todos os tratamentos e particularmente para o lote EFC menor luminosidade e valor de pH foram observados. O patê de fígado suíno com mistura de óleos mais saudáveis (óleo peixe e de oliva) foi elaborado com os antioxidantes ERC, EFC e EPA (todos a 1000 ppm). Não foram observadas diferenças significativas marcantes devido a presença dos antioxidantes naturais no valor de pH, cor instrumental, oxidação lipídica, AGL e compostos voláteis derivados da oxidação lipídica do patê estocado a 4 °C por 160 dias. A composição centesimal de todos os produtos cárneos analisados não foi alterada em função do EPA. Desta forma, o EPA possui potencial para ser aplicado em hambúrguer cozido de frango e hambúrguer de carne de ovelha armazenado em atmosfera modificada. No caso do salchichón com óleo de peixe encasulado em matriz de konjac, os antioxidantes naturais testados podem proteger contra reações oxidativas, porém a adição destes extratos naturais não é recomendada para o patê de fígado suíno com óleos mais saudáveis. / This study aimed to evaluate the antioxidant potential, phenolic profile characterization and antioxidant effect of peanut skin extract (PSE) in meat products: cooked chicken patties, raw sheep patties storage in modified atmosphere, Spanish salchichón elaborated with encapsulated n-3 long chain fatty acids in konjac glucomannan matrix and pig liver pâté manufactured with healthy oils. PSE presented total phenolic content of 32.6 mg GAE/g dry skin, radical scavenge potential of 46.5 µL (EC50) and reducing power (FRAP reagent) of 26,5 µmol Trolox equivalent/g dry skin. The major phenolic compounds were proanthocyanidins in PSA. The manufacture of cooked chicken patties with PSE (70 mg GAE/kg) reduced lipid oxidation and inhibited the loss of redness during 15 days at 1 °C, but reduced the luminosity of patties. In raw sheep patties storage in modified atmosphere (80% O2 e 20% CO2) during 20 days at 2 °C, PSE (1000 ppm) inhibited the loss of red color, lipid and protein oxidation and also reduced the perception of off-odor. However, PSE did not affect total viable counts, Enterobacteriaceae, Pseudomonas spp. and Lactic acid bacteria growth, luminosity, pH value and free fatty acids (FFA) content. The lipid derived volatile compounds of PSE batch were similar to control patties. In Spanish salchichón experiment other natural extracts were also evaluated: beer residue extract (BRE, 2000 ppm), chestnut leaf extract (CLE, 2000 ppm) besides PSE (2000 ppm) and butyl hydroxyltoluene (BHT, 50 ppm). In antioxidant batches, carbonyl formation and lipid derived volatile compounds were reduced, although a significant increase in FFA content was observed in these batches. Lipid oxidation and red color were similar among all batches and particularly for CLE batch the luminosity and pH values were lower than other batches. Differently, in pig liver pâté with healthier oil combination, BRE, CLE and PSE (all at 1000 ppm) did not display remarkable significant differences in pH value, instrumental color, lipid oxidation, FFA e lipid derived volatile compounds during 160 days of storage at 4 °C. The proximate composition of all manufactured meat products were not affected by PSE or natural/synthetic antioxidant. In this sense, PSE is suggested to be applied in chicken and raw sheep patties in modified atmosphere. Evaluated natural antioxidants are suggested to be used in Spanish salchichón to prevent oxidative damage, but none of them are recommended as antioxidant additive in pig liver pâté.
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Veiculação de óleos obtidos de Syzigium aromaticum L. em sistema microemulsionado e suas derivatizações: avaliação da viabilidade celular, atividade antioxidante e antinociceptivaTeixeira, Ewerton Richard Fernandes 28 August 2017 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-26T16:56:03Z
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Previous issue date: 2017-08-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Sistemas microemulsionados a base de óleo de cravo (Syzigium aromaticum L.) foram
preparados objetivando-se o preparo de formulados microestruturados. O sistema padrão
SMEOCR (microemulsionado de óleo de cravo) apresenta a seguinte composição: valor
fixo de tensoativo não iônico (14%), variação da fase óleo (FO, 1% - 3%) e fase aquosa
(FA, 83% - 84%). A fase óleo variou em função da origem do óleo de cravo, tais como:
óleo de cravo extraído à frio (OCR-F, por maceração), extraído à quente (OCR-Q, via
Soxhlet), óleo de cravo comercial (OCR-C) e óleo de cravo (OCR) em mistura com óleo de
girassol (OCR-OG). A quantidade mínima de tensoativo necessária para preparar o sistema
padrão SMEOCR foi determinada pela concentração de diluição limite (c.d.l) em meio
aquoso. A partir da região de microemulsão (Winsor IV) no diagrama de fases ternário,
foram obtidos sistemas SMEOCR derivativos (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q,
SMEOCR-2,5F, SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e
SMEOCROG-1Q) que são diferenciados em função do óleo de cravo utilizado e suas
concentrações. As propriedades físico-químicas destes sistemas foram avaliadas via tensão
superficial, c.d.l, viscosidade, diâmetro de gotícula, densidade e potencial Zeta. O estudo da
tensão superficial mostrou pequenas variações entre os sistemas estudados. No entanto, para
o sistema SMEOCR-3Q (3% de OCR-Q), observou-se elevação significante nos valores da
tensão superficial, c.d.l (0,0015 g/mL) e diluição limite (27,26 vezes). O sistema com menor
concentração de FO apresentou c.d.l (0,0010 g/mL) e diluição limite (49,07 vezes). Para as
análises de reologia o resultado foi diretamente proporcional ao aumento da concentração
da fase FO, com valor máximo 103,8 cP para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas
apresentaram valores significativamente inferiores (entre 1,9 cP e 15 cP). A análise
comparativa do diâmetro de gotícula mostrou comportamento similar, em que o aumento do
percentual da FO provoca elevação no diâmetro de gotícula, com valor máximo 25,61 nm,
para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas apresentaram valores na faixa 9,55 nm -
16,54 nm. No estudo de densidade, todos os sistemas apresentaram valores semelhantes,
independentemente da concentração da fase óleo ou da origem do óleo (OCR-F, OCR-Q,
OCR-C e OCROG). De acordo com as caracterizações físico-químicas evidenciou-se que os
sistemas contendo menores percentuais do óleo Syzigium aromaticum, independente da
origem (OCR-F, OCR-Q, OCR-C ou OCROG), apresentam resultados mais satisfatórios,
tais como: baixa tensão superficial e viscosidade, reduzido valor do diâmetro de gotícula e
da c.d.l. No entanto, apesar da variação dos óleos utilizados, foram observados
comportamentos semelhantes na análise do potencial Zeta. A caracterização fitoquímica dos
óleos OCR-F, OCR-Q e OCR-C foi feita via estudo de CG-EM, tendo sido evidenciada
variação dos seguintes componentes eugenol (63,75% - 61,36%), β-cariofileno (16,98% -
14,21%) e acetil eugenol (10,61% - 9,54%), em função da origem do óleo. A quantificação
do biomarcador eugenol nos sistemas microemulsionados foi realizada via espectroscopia
de RAMAN. Para alguns sistemas (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q,
SMEOCR-3Q, SMEOCROG-1Q e SMEOCROG-1F) a eficácia farmacológica foi avaliada
em experimentos in vitro antioxidantes (atividade antioxidante total, poder redutor e
sequestro de radicais hidroxilas) e na viabilidade de células tronco da polpa dentária (Dental
PulpStemCells), bem como em experimento in vivo antinociceptivo. O efeito
antinociceptivo dos sistemas SMEOCR-2,5F e SMEOCR-2,5Q foi observado via teste das
contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Comparativamente, o sistema
SMEOCR-2,5Q apresentou melhor índice de inibição (55,3%), no sistema contendo OCR-F
(SMEOCR-2,5F) observou-se 37,9% de inibição. / The aim of this present work consist in the preparation of microemulsion systems based
on clove oil (Syzigium aromaticum L.) to be applied on health care as part of
biotechnological development of new microstructured products. The clove oil standard
formulation (so called SMEOCR) was prepared by using a fixed amount of nonionic
surfactant, the oil phase (OF) ranging from 1% to 3% and the aqueous phase varying
from 83% to 84%. The oil phase varied according to the origin of the clove oil, such as:
clove oil extraction at room temperature (OCR-F) by using maceration procedure,
extraction by heating (OCR-Q) by using Soxhlet apparatus as well as a clove oil
commercial sample (OCR-C) and OCR admixed with sunflower oil (OCROG).The
minimum amount of surfactant required to prepare the SMEOCR standard formulation
was determined through limiting dilution concentration (l.d.c) on bidistilled water. From
the Winsor IV microemulsion region in the ternary phases diagram, were prepared some
SMEOCR derivative systems (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q, SMEOCR2,5F,
SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e SMEOCROG1Q)
which are differenced by the OCR origin and its applied amount. The
microemulsions physicochemical properties were characterized by using surface
tension, viscosity, droplet diameter, density and Zeta potential. The surface tension data
showed no significant variations among the SMEOCR derivative systems. However, the
formulation SMEOCR-3Q (3% of OCR-Q) showed significant elevation in the values of
surface tension, its l.d.c was 0.0015 g/mL and the maximum number of dilutions was
27.26. Meanwhile, formulations with lower amount of the OF, sowed 0.0010 g/mL of
limiting dilution concentration and 49.07 of maximum number of dilutions was.
Proportional to the OF increased concentration it was observed 103.8 cP as maximum
value for SMEOCR-3Q formulation containing 3% of OCR-Q, and for the other
SMEOCR derivative systems lowest data were evidenced ranging from 1.9 cP to 15 cP.
Comparatively, the droplet analyses showed similar behavior with maximum value
25.61 nm, for the SMEOCR-3Q formulation, and data ranging from 9,55 nm to 16,54
nm for the other systems with lowest OF content. In the other hand, for all tested
systems similar values were observed in the analyses of Zeta potential which varying
only in the third decimal order. According to the physicochemical characterizations, it
was observed that, regardless of the oil origin the formulations containing lower OF
concentrations present the more satisfactory results, such as: low surface tension and
viscosity, reduced droplet diameter value as well as l.d.c content. The phytochemical
characterization of the used clove oils was done via CG-MS analyses and results
showed variation in the content of the following components: eugenol (63.75% -
61.36%), β-caryophyllene (16.98% - 14.21%) and acetyl eugenol (10.61% - 9.54%),
been in accordance with the oil origin. Quantification of the biomarker eugenol in the
SMEOCR microemulsion systems was performed via RAMAN spectroscopy. The
pharmacological efficacy of the SMEOCR-2C, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa and
SMEOCR-2F systems was evaluated by using in vitro experiments such as antioxidant
tests (total antioxidant activity, reducing power and sequestration of hydroxyl radicals)
and by the viability of dental pulp stem cells (Dental PulpStemCells), and also by
applying an in vivo experiment for analgesic effect evaluation. The analgesic effect via
essays of abdominal contortions induced by acetic acid, showed the antinociceptive
activity of SMEOCR-2,5Q (55,3%) and SMEOCR-2,5F (37,9%).
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Efeito cardioprotetor do timol em corações de ratos submetidos à lesão de isquemia e reperfusãoSantos, Jucilene Freitas dos 29 February 2016 (has links)
Acute myocardial infarction occurs when there is reduced blood supply to the myocardium promoting decrease of oxygen uptake (O2). It is a major cause of morbidity and mortality worldwide. Tissue injury occurs, for the most part, paradoxically, during reperfusion of the organ. In reoxygenation, there are exacerbated production of reactive oxygen species (ROS) and intracellular calcium overload, which trigger cell death. There are few pharmacological intervention strategies for the prevention and limitation of these lesions. And besides, the available forms of action are not entirely effective. Recently, it has directed attention to the effects of natural products in limiting the damage caused by ischemia and reperfusion (I/R). In this context, thymol, a phenolic monoterpene, has, among its biological activities, anti-inflammatory and antioxidant. In this sense, the objective of the study was to evaluate the potential cardioprotective effect of thymol in preventing reperfusion injury after ischemia in rats. First it performed the test clearance of radical DPPH by thymol. To study its potential cardioprotective, rats Wistar rats (200-300 g) pretreated with thymol (7.5 mg/kg, v.o.) or vehicle for 7 days and subjected to global ischemia of the heart in the Langendorff system. We evaluated parameters of cardiac function as left ventricle developed pressure (LVDP), maximum time derivative (+ dP/dt) and minimum (-dp/dt) and arrhythmia severity index (ASI), size of the infarcted area, and enzymatic activity assays catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) and reductase (GR), tissue sulfhydryl quantification. Moreover, the concentration of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and lipid hydroperoxides evaluated too. The DPPH assay showed antioxidant property of thymol. Furthermore, it was observed that pretreatment with thymol preserved LVDP, ASI decreased, reduced infarct area, the TBARS and, similarly, was observed lower concentration of hydroperoxides as compared to vehicle. Pretreatment with thymol prevented to reduce the concentration of sulfhydryl groups when compared to vehicle. The activities of SOD, CAT, GPx and GR were reduced significantly in the hearts of animals pretreated with thymol when compared to vehicle.
Pretreatment with thymol preserved contractile heart function, reduced damage to cellular components and limited the infarct area. Demonstrating significant cardioprotective effects against I/R. / O infarto agudo do miocárdio ocorre quando há diminuição do suprimento sanguíneo no miocárdio promovendo queda do aporte de Oxigênio (O2). É uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. A lesão tecidual ocorre, em sua maior parte, paradoxalmente, durante a reperfusão do órgão. Na reoxigenação, há exacerbada produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e sobrecarga de cálcio intracelular, que desencadeiam a morte celular. Poucas são as estratégias de intervenção farmacológica para a prevenção e limitação destas lesões. E, além disso, as formas disponíveis de intervenção não são totalmente eficazes. Recentemente, tem-se direcionado as atenções para os efeitos de produtos naturais na limitação dos danos provocados pela lesão de isquemia e reperfusão (I/R). Neste contexto, o timol, um monoterpeno fenólico, possui, dentre as suas atividades biológicas, ação antiinflamatória e antioxidante. Neste sentido, o objetivo do estudo foi avaliar o potencial efeito cardioprotetor do timol na prevenção da lesão de reperfusão pós-isquemia em ratos. Primeiramente foi realizado o ensaio de sequestros de radicais DPPH pelo timol. Para estudar seu potencial cardioprotetor, foram utilizados ratos Wistar machos (200-300 g) pré-tratados com timol (7,5 mg/kg, v.o.) ou veículo por 7 dias e submetidos a isquemia global do coração em sistema Langendorff. Foram avaliados parâmetros da função cardíaca como pressão desenvolvida pelo ventrículo esquerdo (PVDE), derivada temporal máxima (+Dp/dt) e mínima (-dp/dt) e índice de severidade da arritmia (ISA), tamanho da área de infarto, além de ensaios de atividade enzimática da catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), glutationas peroxidase (GPx) e redutase (GR), quantificação tecidual de sulfidrilas, bem como a concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e hidroperóxidos de lipídeos. O ensaio de DPPH demonstrou propriedade antioxidante do timol. Além disso, foi observado que o pré-tratamento com timol preservou a PDVE, diminuiu o ISA, reduziu a área de infarto, TBARS e, de modo similar, foi observada menor concentração de hidroperóxidos quando comparado ao veículo. O pré-tratamento com timol preveniu a redução da concentração de grupamentos sulfidrila quando comparado ao veículo. As atividades das enzimas SOD, CAT, GPx e GR foram reduzidas de maneira significativa em corações de animais pré-tratados com timol quando comparados ao veículo.
O pré-tratamento com timol preservou a função contrátil e cardíaca, reduziu danos aos componentes celulares e limitou a área de infarto. Demonstrando significativos efeitos cardioprotetores contra I/R.
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Avaliação do potencial antioxidante do extrato de pele de amendoim em produtos cárneos / Evaluation of antioxidant capacity of peanut skin extract in meat productsPaulo Eduardo Sichetti Munekata 12 December 2016 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial antioxidante, caracterizar a composição fenólica e avaliar o efeito antioxidante do extrato de pele de amendoim (EPA) em produtos cárneos: hambúrguer de frango cozido, hambúrguer de ovelha armazenado em atmosfera modificada, salchichón espanhol com óleo de peixe microencapsulado em matriz de konjac e em patê de fígado suíno. O EPA possuía conteúdo fenólico total de 32,6 mg EAG/g pele seca, a capacidade de sequestrar radicais de 46,5 µL (EC50) e capacidade redutora (reagente FRAP) de 26,5 µmol de equivalente Trolox/g pele seca. As proantocianidinas são os principais compostos fenólicos presentes no EPA. A adição do EPA (70 mg EAG/kg) em hambúrguer de frango cozido reduziu a oxidação lipídica e inibiu a perda de cor vermelha durante 15 dias de estocagem a 1 °C, porém o produto se tornou mais escuro devido a adição do EPA. No hambúrguer de ovelha cru armazenado em atmosfera modificada (80% O2 e 20% CO2) durante 20 dias a 2 °C, o EPA (1000 ppm) preveniu a diminuição da intensidade da cor vermelha, a oxidação lipídica e de proteínas além de reduzir a percepção de off-odor. Porém o desenvolvimento de microrganismos viáveis totais (MVT), enterobactérias (Enterobacteriaceae), psedomonas (Pseudomonas spp.) e as bactérias ácido láticas, luminosidade, valor de pH e ácidos graxos livres (AGL) não foram afetados pela adição do EPA. O conteúdo total de compostos voláteis derivados da oxidação lipídica foi similar nos lotes controle e EPA. Além do EPA (2000 ppm), o extrato de folha de castanha (EFC, 2000 ppm), extrato de resíduo de cervejaria (ERC, 2000 ppm) e o antioxidante sintético hidroxitolueno butilado (BHT, 50 ppm) foram adicionados ao salchichón com óleo de peixe microencapsulado em matriz de konjac. Os antioxidantes naturais reduziram a formação de carbonilas e conteúdo total de compostos voláteis derivados da oxidação lipídica, porém aumentaram a quantidade de AGL. A oxidação lipídica e o valor de vermelho foram similares entre todos os tratamentos e particularmente para o lote EFC menor luminosidade e valor de pH foram observados. O patê de fígado suíno com mistura de óleos mais saudáveis (óleo peixe e de oliva) foi elaborado com os antioxidantes ERC, EFC e EPA (todos a 1000 ppm). Não foram observadas diferenças significativas marcantes devido a presença dos antioxidantes naturais no valor de pH, cor instrumental, oxidação lipídica, AGL e compostos voláteis derivados da oxidação lipídica do patê estocado a 4 °C por 160 dias. A composição centesimal de todos os produtos cárneos analisados não foi alterada em função do EPA. Desta forma, o EPA possui potencial para ser aplicado em hambúrguer cozido de frango e hambúrguer de carne de ovelha armazenado em atmosfera modificada. No caso do salchichón com óleo de peixe encasulado em matriz de konjac, os antioxidantes naturais testados podem proteger contra reações oxidativas, porém a adição destes extratos naturais não é recomendada para o patê de fígado suíno com óleos mais saudáveis. / This study aimed to evaluate the antioxidant potential, phenolic profile characterization and antioxidant effect of peanut skin extract (PSE) in meat products: cooked chicken patties, raw sheep patties storage in modified atmosphere, Spanish salchichón elaborated with encapsulated n-3 long chain fatty acids in konjac glucomannan matrix and pig liver pâté manufactured with healthy oils. PSE presented total phenolic content of 32.6 mg GAE/g dry skin, radical scavenge potential of 46.5 µL (EC50) and reducing power (FRAP reagent) of 26,5 µmol Trolox equivalent/g dry skin. The major phenolic compounds were proanthocyanidins in PSA. The manufacture of cooked chicken patties with PSE (70 mg GAE/kg) reduced lipid oxidation and inhibited the loss of redness during 15 days at 1 °C, but reduced the luminosity of patties. In raw sheep patties storage in modified atmosphere (80% O2 e 20% CO2) during 20 days at 2 °C, PSE (1000 ppm) inhibited the loss of red color, lipid and protein oxidation and also reduced the perception of off-odor. However, PSE did not affect total viable counts, Enterobacteriaceae, Pseudomonas spp. and Lactic acid bacteria growth, luminosity, pH value and free fatty acids (FFA) content. The lipid derived volatile compounds of PSE batch were similar to control patties. In Spanish salchichón experiment other natural extracts were also evaluated: beer residue extract (BRE, 2000 ppm), chestnut leaf extract (CLE, 2000 ppm) besides PSE (2000 ppm) and butyl hydroxyltoluene (BHT, 50 ppm). In antioxidant batches, carbonyl formation and lipid derived volatile compounds were reduced, although a significant increase in FFA content was observed in these batches. Lipid oxidation and red color were similar among all batches and particularly for CLE batch the luminosity and pH values were lower than other batches. Differently, in pig liver pâté with healthier oil combination, BRE, CLE and PSE (all at 1000 ppm) did not display remarkable significant differences in pH value, instrumental color, lipid oxidation, FFA e lipid derived volatile compounds during 160 days of storage at 4 °C. The proximate composition of all manufactured meat products were not affected by PSE or natural/synthetic antioxidant. In this sense, PSE is suggested to be applied in chicken and raw sheep patties in modified atmosphere. Evaluated natural antioxidants are suggested to be used in Spanish salchichón to prevent oxidative damage, but none of them are recommended as antioxidant additive in pig liver pâté.
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