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Colheita de embriões eqüinos 48 h após a aplicação de luteolítico: parâmetros reprodutivos, concentração sérica de progesterona e de proteínas do fluido uterino / Equine embryo collection 48 h after luteolitic application: reproductive parameters, concentration of serum progesterone and uterine fluid proteins

Goretti, Rafael Guedes 23 May 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 135743 bytes, checksum: c5a9da6ce78866fb211d8ecb89fb98d7 (MD5) Previous issue date: 2005-05-23 / The aim of the present study was determine the soluble uterine fluid protein concentration of Mangalarga Marchador pregnant and non pregnant mares, at the embryo collection day, and correlate those with ultrasonic and palpable characteristics of the female genital tract (Chapter I). Was still studied the relation between serum progesterone concentration and soluble protein in uterine fluid concentration, analyzing the embryo recovery rate and quality and the pregnancy rate in recipient mares of embryos collected 48 h after luteolitic application. The interovulatory period and the luteolitic-ovulation interval were also observed (Chapter II). Twenty four estrous cycles of 12 embryo donors mares had a small amount of uterine fluid harvested at the embryo collection day (day 8 and 9 of the estrous cycle) which was submitted to the Bicinchoninic Acid Test. Ultra-sonographic and palpable characteristics of the uterus, cervix and corpus luteum were studied to establish correlations with pregnant and non pregnant mares. The presence of an embryo in the uterine flushing differentiated pregnant of non pregnant mares. The embryo recovery rate was 58.3 %. The mean protein concentration of uterine fluid of pregnant mares was 36.0±22.04 mg/mL and of non pregnant mares 42.27±19.71 mg/mL, with no difference between groups (p>0.05). Additionally, no difference was observed between groups for uterine and corpus luteum ecogenicity, corpus luteum diameter and cervix and uterine tonus. In Chapter II, twenty estrous cycles of ten mares were monitored. Standard protocol of equine embryo transfer was applied to the first estrous cycle (luteolitic application at the day of embryo transfer, control group). In the second estrous cycle, luteolitic application was performed 48 h before embryo transfer (treated group). No difference (p>0.05) was observed in recovery rate, pregnancy in the recipient mare, embryo quality, protein concentration in uterine fluid and luteolitic-ovulation interval. In the control mares 80% of positive uterine flushes were observed, with seven pregnancies in recipient mares (87.5 %). In the treated animals the recovery rate was 70 %, with six pregnant recipient mares (85.7 %). The serum progesterone concentration was only determined for the treated group, being 13.86±5.42 ng/mL in the day of luteolitic application (48 h before embryo collection), decreasing to 0.46±0.25 ng/mL on the day of embryo collection (p<0.05). The uterine protein fluid concentration in the treated animals was 37.77±9.87 mg/mL and in the control ones 33.5±15.48 mg/mL (p>0.05). The interovulatory period was 18.5 days in the control mares and 25.9 in the treated ones, showing difference between themselves (p<0.05). Fetal-maternal interaction at days 8 and 9 after ovulation is not strong enough to change the parameters studied between pregnant and non pregnant mares. Many factors influence the soluble uterine protein concentration besides the embryo presence, which turns it into a very variable and inefficient parameter to determine viable conditions to embryo development. The smaller interovulatory period was due to the anticipation of luteolitic application, allowing two more estrous cycles per donor mare per reproduction season. A viable embryo 48 h after luteolitic application shows the uterine capacity to keep favorable conditions for embryo development. / O objetivo deste estudo foi determinar a concentração de proteínas do fluido uterino de éguas prenhas e não prenhas, bem como registrar as características da palpação retal e ultra-sonografia do útero, cérvix e corpo lúteo (Capítulo I). Também se objetivou verificar a viabilidade embrionária e o período interovulatório de éguas doadoras de embriões eqüinos, 48 h após a aplicação de luteolítico (Lutalyse Upjohn®, Capítulo II)). Doze éguas doadoras de embriões, totalizando 24 ciclos estrais, tiveram amostragem de fluido uterino no dia da colheita do embrião (dia 8 e 9 do ciclo estral) e, posteriormente, estas foram submetidas ao teste do Ácido Bicinconínico para determinação da concentração de proteínas solúveis. A presença de embrião no lavado uterino diferenciou éguas prenhas de não prenhas. Características ultra-sonográficas e da palpação do útero, da cérvix e do corpo lúteo foram registradas no dia da colheita do embrião para determinar suas correlações com a presença ou ausência do embrião. A taxa de recuperação embrionária foi de 58,3 %. A concentração de proteínas do fluido uterino de éguas prenhas foi de 36,0±22,04 mg/mL e de éguas não prenhas de 42,27±19,71 mg/mL, não sendo observada diferença entre os animais dos grupos experimentais (P>0,05). Não houve diferença (P>0,05) entre éguas prenhas e não prenhas quanto a ecogenicidade uterina e do corpo lúteo, o diâmetro do corpo lúteo, o tônus uterino e o tônus cervical no dia da colheita do embrião. No Capítulo II, vinte ciclos estrais de dez éguas diferentes foram utilizados. No primeiro ciclo as éguas foram submetidas ao protocolo normal de transferência de embriões (grupo controle), com aplicação de luteolítico no dia da colheita do embrião. No segundo ciclo estral, o luteolítico foi aplicado 48 h antes da colheita do embrião (grupo tratado). Quando comparadas éguas tratadas com luteolítico 48 h antes da colheita do embrião com as éguas do grupo controle, não foi registrada diferença (P>0,05) na taxa de recuperação embrionária, prenhez das éguas receptoras, qualidade embrionária, concentração de proteínas no fluido uterino e intervalo luteolítico-ovulação. No grupo controle observou-se 80% de lavados positivos, sendo obtidas sete prenhezes nas éguas receptoras (87,5%). No grupo tratado com luteolítico 48 h antes da colheita do embrião foram colheitados sete embriões (70% de recuperação), com seis prenhezes nas éguas receptoras (85,7%). A concentração média de progesterona sérica só foi determinada para o grupo tratado com luteolítico 48 h antes da colheita do embrião, sendo de 13,86±5,42 ng/mL no dia da aplicação do luteolítico, decrescendo para 0,46±0,25 ng/mL no dia da colheita do embrião, existindo diferenças entre os animais dos grupos experimentais (P<0,05). A concentração de proteínas solúveis do fluido uterino dos animais do grupo tratado foi de 37,77±9,87 mg/mL e nos do grupo controle 33,5±15,48 mg/mL. O período interovulatório diferiu entre os grupos experimentais (P<0,05), com a ovulação no grupo controle ocorrendo, em média, 18,5 dias e, no grupo tratado, 15,9 dias após a aplicação do luteolítico. A interação materno-fetal nos dias 8 e 9 pósovulação não foi suficientemente forte para gerar modificações significativas entre as características de palpação retal e ultra-sonográficas estudas de éguas prenhas e não prenhas. A análise da concentração de proteínas solúveis do fluido uterino é influenciada por diversos fatores que não somente a presença do embrião, sendo esta bastante variável e não eficaz para determinação indireta de condições viáveis para a manutenção da gestação. A aplicação de luteolítico 48 h antes da colheita e transferência de embriões mostrou-se uma técnica viável, propiciando período interovulatório menor e, conseqüentemente, maior número de estros da égua doadora por estação reprodutiva. Os embriões eqüinos mantêm sua viabilidade 48 h após a aplicação de luteolítico, sendo resistentes à queda na concentração de progesterona por este período.
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Parâmetros fisiológicos e seminais de garanhões da raça Mangalarga Marchador na região da Zona da Mata Mineira no decorrer das estações climáticas / Physiologycal and seminal characteristics of Mangalarga Marchador stallions in the Zona da Mata Mineira region during climatic seasons

Freitas, Bruna Waddington de 18 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 577795 bytes, checksum: b429eb981891c730df96b0bb31e46866 (MD5) Previous issue date: 2010-06-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study was to evaluate the reproductive and physiological parameters of Mangalarga Marchador stallions raised in Viçosa, Minas Gerais, Brazil during the four seasons and maintained semi-stabled. Thus, the study was conducted in a period of ten months (April 2009 to March 2010), using three stallions between 7 and 15 years of age and submitted to semen collections at intervals of 14 days for evaluation of physical and morphological semen parameters, complementary tests and cooling, and quantification of total soluble proteins present in seminal plasma. The physiological parameters measured were: respiratory and cardiac frequencies and rectal temperature at weekly intervals in the morning and afternoon. Testicular biometics and echotexture were measured before semen collection and, to determine the serum testosterone, the blood was collected every season at 20 minute intervals during a period of 24 hours. In relation to the seminal characteristics, a progressive increase in the volume with and without gel between autumn and summer was observed (p<0.05), while the concentration of the ejaculate and sperm motility were lower during spring/summer (p<0.05). The percentage of sperm with injured cellular membrane evaluated by fluorescence presented lower values in the autumn and winter, both for the fresh semen and for 24 hours post-cooling (p<0.05). The concentration of total soluble proteins present in seminal plasma did not change (p>0.05) between seasons and showed an average of 14.3 mg/mL. Testosterone secretions did not show a circadian pattern, but the highest concentration occurred between 10 and 14 hours, so that the largest average concentrations were observed in winter and summer (p<0.05). Testicular volume was not influenced by seasonality (p>0.05) and testicular echotexture was higher during summer (p<0.05). It was concluded that the season has an effect on some semen characteristics, mainly on the physical aspects of semen and resistance to the cooling process, apart from testicular echotexture and average secretion of testosterone, so that the influence on these latests showed no significant correlations with other traits. / O objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros reprodutivos e fisiológicos de garanhões da raça Mangalarga Marchador, nas diferentes estações climáticas criados no município de Viçosa &#8211; MG e mantidos em regime semi-estabulado. O estudo foi conduzido por um período de dez meses (abril de 2009 a março de 2010) utilizando três garanhões com idades entre 7 e 15 anos que foram submetidos a coletas de sêmen, em intervalos de 14 dias, para avaliação de parâmetros físicos e morfológicos, testes complementares e resfriabilidade do mesmo e quantificação de proteínas solúveis totais presentes no plasma seminal. Os parâmetros fisiológicos avaliados foram a freqüência cardíaca, respiratória e temperatura retal em intervalos semanais pela manhã e à tarde. Foram mensuradas as biometrias e ecotexturas testiculares antes das coletas de sêmen e, para determinação da testosterona sérica, foi realizada uma sessão de coleta de sangue a cada estação climática, com coletas em intervalos de 20 minutos por um período de 24 horas. Quanto às características seminais, observou-se um aumento progressivo do volume com e sem gel entre o outono e verão (p < 0,05), enquanto a concentração do ejaculado e motilidade espermática foram menores no período primavera/verão (p < 0,05). A porcentagem de espermatozóides com membrana celular lesada, avaliada pela fluorescência, indicou menores valores no outono e inverno, tanto para o sêmen fresco quanto para 24 horas pós-resfriamento (p < 0,05). A concentração de proteínas solúveis totais presentes no plasma seminal não variou (p > 0,05) entre as estações climáticas e apresentou uma média de 14,3 mg/mL. A secreção de testosterona não apresentou um padrão circadiano, porém as maiores concentrações ocorreram de 10:00 às 14:00, sendo que as maiores concentrações foram observadas no inverno e verão (p < 0,05). O volume testicular não foi influenciado pela sazonalidade (p > 0,05) e a ecotextura testicular foi maior no verão (p < 0,05). Concluiu-se que a estação do ano exerce efeito sobre algumas características seminais, principalmente quanto aos aspectos físicos do sêmen e resistência ao processo de resfriamento do mesmo, além da ecotextura testicular e da secreção média de testosterona, de forma que a influência sobre estas últimas não apresentou correlações importantes com as demais características estudadas.
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Uso de protocolo de sincronização de estro em receptoras mestiças inovuladas com embriões in vitro / Use of estrus synchronization protocol in crossbred recipients ovulated with embryos in vitro

Rosado, Marcelo Milagres 07 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 568384 bytes, checksum: 3f28da52ad1ef87aa0545fb76b3263ef (MD5) Previous issue date: 2010-04-07 / Aiming to study the effect of different estrus synchronization protocols on the pregnancy rate in Bos taurus indicus x Bos taurus taurus recipient cattles, transferred with in vitro produced embryos, this study used 1,933 recipients (3,649 treatments) divided into 6 groups. In the first group, recipients received 2.0 mg of estradiol benzoate (EB) and 500 mg of cloprostenol, in addiction to an intravaginal device (1.9 g of progesterone) that remained for 8 days. Upon withdrawal of the intravaginal device each recipient received a single dose of 0.5 mg of estradiol cypionate (EC), 500 mg of cloprostenol and 400 IU of equine chorionic gonadotropin (eCG). In the second group, recipients received the same treatment as the first group, but without the 500 mg dose of cloprostenol at the placement of the progesterone intravaginal device. In the third group, recipients received at the time of intravaginal progesterone device placement a single dose of 500 mg cloprostenol and 2.0 mg of EB, and the device remained for 9 days. Two days before the intravaginal device removal (day 7) females received a single dose of 500 mg cloprostenol, and at the time of device removal, received a single dose of 0.5 mg of EC and 400 IU of eCG. In the fourth group, the recipients received the same treatment as the third group, but without cloprostenol in the intravaginal progesterone device placement. In the fifth group, recipients received 2.0 mg of EB, and an intravaginal progesterone device that remained for 8 days. Upon withdrawal of the intravaginal device, each recipient received 0.5 mg of EC, 500 mg of cloprostenol and 300 IU of eCG. In the sixth group, recipie nts received 2.0 mg of EB and an intravaginal progesterone device for 9 days. Two days before the withdrawal, (day 7), received 500 mg of cloprostenol and at the time of device removal received 0.5 mg of EC and 300 IU of eCG. All recipients that had corpus luteum were transferred on average 10 days after implant removal, in other words, about 8 days after estrus, and evaluated by ultrasonography 58 days after embryo transfer to pregnancy diagnosis. Data were subjected to descriptive statistics analysis (means, standard deviations and frequency distribution) and qualitative data were arranged in contingency tables and analyzed by chi-square at 5% of probability. Fourth group showed the best recovery rates (84.9%). However, the number of treatments performed (n=86) in group 4 was reduced in comparison with other protocols. Recipients who received Prostaglandin F2&#945; (PGF2&#945;) 48 hours before device removal showed better recovery rates than others and protocol 4 females had better pregnancy rates. The recipients that were in estrus longer than 91 days before device placing had worse recovery rates than recipients in estrus earlier (p<0.05), although did not influence pregnancy rate (p>0.05) . Despite some recipients peculiarities who presented estrus less than 16 days, the interval form estrus day to device placement did not influence positively these assessments (p>0.05). The uterus classified as normal in protocol 4 showed the best percentages of recovering and pregnancy rates (p<0.05) compared to the values of other protocols. However, comparing all protocols, the uterus classified as flaccid showed better recovery responses and classification did not influence uterine pregnancy rate. As the ovarian activity, the presence of corpus luteum influenced recipients recovery rates (p<0.05), whereas the follicles presence only interfered with the pregnancy rate of protocol 4 animals (p<0.05). The number of uses of the device did not influence the recipients recovery pregnancy rates (p>0.05). The reproductive status and protocol number in the history did not affect the recipients recovery rate (p>0.05). However, recipients who did not received PGF2&#945; before intravaginal device placing, had better results than those who received (p<0.05). The recipients which were transferred with expanded blastocyst had better pregnancy rates than they which were transferred with blastocyst (p<0.05). No differences were found in the cow and heifer categories in recipient donor estrus synchrony in relation to pregnancy rate (p>0.05). No influence of the time trial on the pregnancy rate (p>0.05). The protocols which employed PGF2&#945; 48 hours before the withdrawal had better recipients recovery rates than the protocols that applications were made on intravaginal device removal (p<0.05). Protocol 4 recipients had higher pregnancy rates, although it was a group of low numbers of animals. The used protocols interfered with the recipients recovery rate, and the applications of PGF2&#945; 48 hours before intravaginal device removal, resulted in improved estrus synchronization responses, so the answer was more pronounced when females were cyclical in occasion of the beginning of synchronization; intervals from the last estrus to intravaginal device placement over 90 days (anestrus) influence negatively the responses to estrus and ovulation synchronization protocols. However, the classes of interval from estrus to intravaginal device placement (CLAPROT), the covariates showed no marked effect on the recipients recovery response; The female categories (cows and heifers) did not influence the responses to estrus synchronization treatments, although heifers in the pre-puberty are less responsive to PGF2&#945; application in the beginning of the protocol. Regardless of the females category, the presence of the corpus luteum and flaccid uterine tone at the time of intravaginal device placement proved to be positively related to the recipients recovery response; Reusing intravaginal device has no influence on the recovery and pregnancy rates in embryo recipients; Females with histories of prior use of synchronization protocols with the use of PGF2&#945; become less responsive to new synchronization protocols, while not presenting the same behavior with respect to protocols with progesterone associated with PGF2&#945;. / Com o objetivo de estudar o efeito de diferentes protocolos de sincronização de estro (Uso de cloprostenol no momento da colocação do implante intravaginal e sua permanência por período de oito e nove dias) sobre a taxa de prenhez em receptoras bovinas Bos taurus indicus x Bos taurus taurus, inovuladas com embriões de PIV, o presente estudo utilizou 1933 receptoras (3.649 tratamentos) divididas em 6 protocolos. No protocolo 1, as receptoras receberam 2,0 mg de Benzoato de estradiol (BE) e 500 &#956;g de cloprostenol, e um dispositivo intravaginal (1,9 g de Progesterona) que permaneceu por 8 dias. No momento da retirada do dispositivo intravaginal cada receptora recebeu uma dose única de 0,5 mg de Cipionato de estradiol (CE), 500 &#956;g de Cloprostenol e 400 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG). No protocolo 2, as receptoras receberam o mesmo tratamento que o primeiro grupo, porém sem a dose de 500 &#956;g de Cloprostenol na colocação do dispositivo intravaginal de progesterona. No protocolo 3, as receptoras receberam no momento da colocação do dispositivo intravaginal de progesterona uma dose única de 500 &#956;g de Cloprostenol e 2,0 mg de BE, sendo que o dispositivo permaneceu por 9 dias. Dois dias antes da retirada do dispositivo intravaginal (dia 7) as fêmeas receberam uma dose única de 500 &#956;g de Cloprostenol, e no momento da retirada do implante, receberam uma dose única de 0,5 mg de CE e 400 UI de eCG. No protocolo 4, as receptoras receberam o mesmo tratamento que o protocolo 3, porém sem Cloprostenol na colocação do dispositivo intravaginal de progesterona. No protocolo 5, as receptoras receberam 2,0 mg de Benzoato de estradiol, e um dispositivo intravaginal de progesterona por 9 dias. Dois dias antes da retirada, no dia 7, receberam 500 &#956;g de Cloprostenol e no momento da retirada do implante 0,5mg de CE e 300 UI de eCG. No protocolo 6, as receptoras receberam 2,0 mg de BE, e um dispositivo intravaginal de progesterona que permaneceu por 8 dias. No momento da retirada do dispositivo intravaginal, cada receptora recebeu 0,5 mg de CE, 500 &#956;g de Cloprostenol e 300 UI de eCG. Todas as receptoras que apresentaram corpo lúteo foram inovuladas em média 10 dias após a retirada do dispositivo, ou seja, por volta de 8 dias após estro; e avaliadas por meio de ultrassonografia aos 58 dias após inovulação para o diagnóstico de gestação. Os dados foram submetidos a análises estatísticas descritivas (distribuição de freqüência) e os dados qualitativos foram arranjados em tabelas de contingência e analisados pelo teste de qui-quadrado a 5 % de probabilidade de erro. As receptoras do quarto protocolo apresentaram as melhores (p<0,05) taxas de aproveitamento (84,9%). No entanto, o número de tratamentos realizados (n=86) para o protocolo 4 foi reduzido em relação aos demais protocolos, mais estudos tornam-se necessários para confirmar a eficácia desse protocolo. Receptoras que receberam PGF2&#945; 48 horas antes da retirada do dispositivo apresentaram melhores índices de aproveitamento de receptoras (p<0,05) e as fêmeas do protocolo 4 apresentaram melhores índices de prenhez (p<0,05). As receptoras que apresentaram estro em período superior a 91 dias antes da colocação do dispositivo apresentaram piores taxas de aproveitamento que receptoras que apresentaram estro mais recente (p<0,05). Apesar de algumas particularidades das receptoras que apresentaram estro em período inferior a 16 dias, o intervalo dia do estro a colocação do implante não influenciou positivamente nessas avaliações (p>0,05). O útero classificado como normal no protocolo 4 foi o que apresentou melhores valores percentuais de taxa de aproveitamento e de prenhez em relação aos valores dos demais protocolos (p<0,05). Entretanto, comparando todos os protocolos, o útero classificado como flácido apresentou melhores respostas de aproveitamento de receptoras (p>0,05) e a classificação uterina não influenciou a taxa de prenhez (p>0,05). Quanto a atividade ovariana, a presença do CL influenciou na taxa de aproveitamento de receptoras (p<0,05), já a presença de folículos só interferiu na taxa de prenhez dos animais do protocolo 4 (p<0,05). O número de utilização do dispositivo não influenciou na taxa de aproveitamento de receptoras e na taxa de prenhez (p>0,05). O status reprodutivo e o número de protocolo no histórico não interferiram na taxa de aproveitamento de receptoras (p>0,05). No entanto, receptoras que não receberam PGF2&#945; antes da colocação do dispositivo intravaginal, apresentaram melhores resultados que as receptoras que receberam PGF2&#945; (p<0,05). As receptoras que foram inovuladas com blastocisto expandido apresentaram melhores taxas de prenhez do que as receptoras que foram inovuladas com blastocisto (p<0,05). Não houve diferença nas categorias vacas e novilhas na sincronia do estro receptora doadora, em relação à taxa de prenhez (P>0,05). Não houve influência da época experimental sobre a taxa de prenhez (p>0,05). Os protocolos que empregaram PGF2&#945; 48 horas antes da retirada apresentaram melhores taxas de aproveitamento de receptoras do que os protocolos em que as aplicações foram feitas no momento da retirada do dispositivo intravaginal (p<0,05). As receptoras do protocolo 4 apresentaram melhores taxas de prenhez, embora tenha sido um grupo de baixo número de animais. Os protocolos utilizados interferiram na taxa de aproveitamento de receptoras, sendo que, as aplicações de PGF2&#945; 48 horas antes da retirada do dispositivo intravaginal, resultaram em melhores respostas de sincronização de estro, sendo a resposta mais acentuada quando as fêmeas estavam cíclicas na ocasião do início das sincronizações; Os intervalos do ultimo estro à colocação do dispositivo intravaginal superiores a 90 dias (anestro) influenciam negativamente as respostas aos protocolos de sincronização de estro de ovulaç ão. No entanto, as classes de intervalo do estro à colocação do dispositivo intravaginal (CLAPROT), as co-variáveis estudadas não apresentaram efeito marcante sobre a resposta de aproveitamento de receptoras; As categorias de fêmeas (vacas e novilhas) não influenciam a respostas aos tratamentos de sincronização de estro (p>0,05), embora novilhas na fase pré-puberal são menos responsivas a aplicação de PGF2&#945; no início do protocolo. Independente da categoria de fêmeas, a presença do corpo lúteo e tonicidade uterina flácida no momento da colocação do dispositivo intravaginal mostraram-se positivamente relacionado à resposta de aproveitamento de receptoras; A reutilização de dispositivo intr avaginal não apresenta influencia sobre a taxa de aproveitamento e prenhez em receptoras de embriões; Fêmeas com históricos prévios de uso de protocolos de sincronização com uso de PGF2&#945; a apresentam-se menos responsíveis a novos protocolos de sincronização, embora não apresentam o mesmo comportamento com relação aos protocolos com progestagenos associado a PGF2&#945;.
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Técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina para transferência de embriões em eqüinos / Ultrasound-guided intra-uterine injection technique for embryo transfer in mares

Silva, Luciano Andrade 20 August 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 758192 bytes, checksum: 7d08ae26d20f3239be31bb31bc6ab288 (MD5) Previous issue date: 2003-08-20 / Embryo transfer (ET) in mares has been performed by transcervical or surgical methods. Pregnancy rates resulting from the transcervical method are more variable; however this is the more routine ET technique used nowadays. The surgical method has resulted in higher and less variable pregnancy rates. Although, this technique is much more invasive than the transcervical method and it demands a surgical environment and specialized personnel. In 1998, GASTAL et al. developed a transvaginal ultrasound-guided intra-uterine injection (IUI) technique and suggested it as a possible method for ET in mares. This technique would likely avoid cervical manipulation, one of the disadvantages of the transcervical ET technique. The objective of this study was to evaluate the efficiency of the IUI technique as an alternative method to the transcervical technique for ET in mares. In addition, dynamics of the uterus, corpus luteum, and embryonic vesicle were also studied. A real-time ultrasound scanner, equipped with a 5.0 MHz sector-array convex transducer, placed in a plastic extension for transvaginal procedures, a plastic epidural catheter (1.05 x 0.6 x 1000 mm), and a 16-ga needle (56 cm) were used. Immediately prior to ET, mares were sedated using detomidine (1 mg, i.v.). The right uterine horn was positioned transrectally against the vaginal wall over the transducer face. The needle with the catheter was introduced through the needle-guide of the transducer extension and inserted into the uterine lumen. The position of the catheter was verified by ultrasound and the embryo was placed into the uterus. Pregnancy diagnosis was done by ultrasound on Day 15. In Experiment 1, 33 IUI of 0.9% sterile saline (20 mL) were performed in 15 cyclic mares. The success of injection, indicated by the presence of fluid within the uterine lumen, was confirmed by transrectal ultrasonography. In Experiment 2, 77 embryos were transferred on Day 7 (Day 0 = ovulation) by IUI (n=39) or transcervical method (n=38). In Experiment 3, 31 embryos were transferred on Day 7 by IUI (n=16) or transcervical method (n=15). The control group consisted of inseminated mares (n=16) which were subjected to the same protocol of data collection as the ET groups. In Experiment 1, the operator successfully deposited saline into the uterus in 97% (32/33) of the IUI procedures. The overall embryo recovery rate in Experiments 2 and 3 was 71.8% (122/170). In Experiment 2, the pregnancy rates resulting from IUI (76.9%) and transcervical (78.9%) ET techniques were not different (P>0.05). In Experiment 3, the pregnancy rates obtained from IUI (75.0%, 12/16), transcervical (73.3%, 11/15), and control (68.7%, 11/16) groups were similar. On Day 7, mares treated by transcervical ET displayed increased (P<0.0001) uterine contractility from 5 to 60 min following the procedure compared to the other groups. No changes in uterine contractility were observed between control and IUI treated mares. No differences in uterine tone or echotexture were detected among groups. From Days 6 to 16 there were no differences in daily uterine contractility, tone, and echotexture between ET treated and control mares. In addition, similar luteal lifespan was observed among treatments. Patterns of transuterine embryonic vesicle mobility and the day of embryo fixation were not different among groups. Results of the present study suggest that the ultrasound-guided IUI ET technique may be a suitable alternative to the traditional transcervical method of ET in mares. In addition, the IUI ET technique may be a valuable tool for future studies involving ET in other species. / Embriões eqüinos têm sido comumente transferidos por dois métodos: transcervical ou cirúrgico. As taxas de prenhez originadas pelo primeiro oscilam bastante, embora seja de mais fácil aplicação. O método cirúrgico tem originado taxas de prenhez mais elevadas e mais homogêneas. No entanto, é mais oneroso por demandar condições e pessoal especializados. Em 1998, GASTAL et al. desenvolveram uma técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina (IIU) em eqüinos e a sugeriram como método alternativo para transferência de embriões (TE), pois evitaria algumas desvantagens da técnica transcervical advindas da manipulação cervical. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da técnica ultra-sonográfica de IIU como método alternativo de TE em eqüinos, comparando-a com a técnica transcervical (TC), assim como estudar a dinâmica uterina, do corpo lúteo e da vesícula embrionária. Para as injeções intra-uterinas foram utilizados transdutor setorial de 5 MHz, agulha de 16-ga e cateter colocados em uma extensão plástica para procedimentos transvaginais. A extensão foi introduzida na vagina e o operador tracionou o corno uterino contra a parede vaginal via transretal, posicionando-o frente à face do transdutor transvaginal. A IIU foi realizada quando o operador visualizou a ponta da agulha, do cateter e movimentos de vai-e-vem do cateter no lúmen uterino, por ultrasonografia. As TE foram realizadas no Dia 7 (Dia 0 = ovulação). Diagnósticos de gestação foram realizados no Dia 15, por ultrasonografia transretal. No Experimento 1, 33 IIU foram realizadas com 20 mL de solução estéril de NaCL a 0,9%. A eficiência da técnica foi verificada por pesquisa de fluido uterino imediatamente após as injeções, por meio de exame ultra-sonográfico transretal. No Experimento 2, 77 embriões foram transferidos por IIU (n=39) ou via TC (n=38), em duas estações reprodutivas. No Experimento 3, três grupos foram estudados: TE por IIU, TE via TC e Controle. O grupo Controle foi formado com éguas previamente inseminadas e submetidas ao mesmo protocolo de coleta de dados dos grupos de TE. No Experimento 1, obteve-se taxa de sucesso de 97% (32/33) na deposição de solução salina no lúmen uterino por IIU. Adicionalmente, verificou-se que os parâmetros ultrasonográficos de visualização da ponta da agulha, da ponta do cateter, dos movimentos de vai-e-vem e da ejeção de fluido, foram fundamentais na avaliação da eficiência da técnica de IIU. A taxa de recuperação embrionária total nas duas estações foi de 71,8% (122/170). No Experimento 2, as taxas de prenhez obtidas pelas técnicas de TE por IIU (76,9%; 30/39) e TE via TC (78,9%; 30/38), não diferiram (P>0,05). No Experimento 3, as taxas de prenhez das técnicas de TE por IIU (75,0%; 12/16), TE via TC (73,3%; 11/15) e do grupo Controle (68,7%; 11/16) foram similares (P>0,05). Nas TE por IIU e no grupo Controle não foram detectadas alterações na contratilidade uterina no Dia 7. No entanto, efeito estimulatório na contratilidade uterina foi detectado entre 5 a 60 minutos após TE via TC (P<0,0001). Não foram detectadas diferenças entre tônus e ecotextura uterina no Dia 7 entre as técnicas de TE e o grupo Controle. Entre os Dias 6 e 16 as éguas receptoras de embriões e do grupo Controle apresentaram o mesmo padrão diário de tônus e ecotextura uterina. Não foram detectadas alterações na vida média do corpo lúteo entre os grupos estudados. Os padrões de mobilidade da vesícula embrionária e o dia de fixação da mesma foram similares entre os grupos. Os resultados do presente estudo indicam que a técnica ultra-sonográfica de IIU é um método alternativo de TE, originando taxas de prenhez similares ao método transcervical. Esta pode ser uma opção valiosa para éguas com histórico de dificuldade de transposição cervical durante o procedimento de inovulação. Além disso, esta técnica poderá colaborar para estudos futuros de utilização de TE em outras espécies de animais domésticos e silvestres.
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Doses e vias de aplicação de cloprostenol sódico para sincronização de estro em receptoras de embrião bovino / Doses and vias of administration of Sodic Cloprostenol to estrous synchronization in bovine embryo recipients

Gioso, Marilu Martins 08 May 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1590039 bytes, checksum: 13d7ea7a1ad688110149bf5448ece2d8 (MD5) Previous issue date: 2003-05-08 / This work had as objective the administration of an luteolytic agent (Cloprostenol Sodic-Ciosin) in different doses and routes, to evaluate the synchronization rates, interval of the application to the estrus, hormonal plasma concentrations of progesterone (P4) and pregnant rates of fresh embryos transferred. Still, genital organs of bovine females were collected at slaughterhouses for the study of the angioarchitecture, through veined infusions of radiographic contrasts. There were used 199 Holstein-Zebu embryo recipients with corporal score &#8805; 3,0 in a scale from 1 to 5 and live weight among 320-450 kg. A total of 103 animals presented historic of estrus previous to the treatments (between days 7-16 of the estrous cycle; estrous = day 0) and 96 animals didn't present historic of estrous, these were examined by rectal palpation for the presence of ripe CL in one of the ovaries. The animals were randomly assigned to three experimental groups. Treatment 1: 68 animals (38 with report of previous estrus) received 1 mL of Cloprostenol via intra-vulvo-submucosal (IVSM). Treatment 2: 66 animals (33 with report of previous estrus) received 1 mL of Cloprostenol via intramuscular (IM) and in Treatment 3, 65 animals (32 with report of previous estrus) received 2 mL of Cloprostenol via IM. It was considered immobility reflex as an indicative of estrous and only the animals that showed estrus up to 96 hours after the application of the Cloprostenol were used. The averages of plasma progesterone concentrations (P4) were analyzed by RIA in the moment previous to the application of the drug and 48 hours after. There was no difference in synchronization rates (P>0,05) between the three treatments (72,1%, 53,0% , 64,6%, respectively), when just the animals with report of previous estrus were appraised (76,3%, 60,6% , 68,8%, respectively) and when the animals without report of previous estrus were appraised (66,7%, 45,5% , 60,6%, respectively). The answer interval to the estrus was similar (p >0,05) among the three treatments (69,3± 15,2; 67,9± 16,7; 68,3± 16,9 hours, respectively), but they showed differences (p<0,05) when the animals with report of estrus were divided in luteal classes, in witch animals belonging to days 11-13 of estrous cycle showed larger intervals (75,3 ± 13,3 hours), in relation to days 7-10 of the estrous cycle (63,6 ± 18,3 hours) and to days 14-16 (61,1 ± 11,3 hours). Synchronization rates were similar among the three luteal classes (P>0,05). Regarding pregnant rates there were not differences (P>0,05) in the animals fertility among the three treatments, (45,5%, 50,0%, 55,0% respectively). As for the plasma P4 concentrations, the percentile fall of the progesterone values after 48 hours of the application was similar (p>0,05) in the three treatments (79%; 68% and 83%, respectively). Regarding the angioarchitecture of the genital organs it was observed through radiographic sheets that the caudal vaginal vein drains the vagina mucosal and it presents anastomoses with the vases from the cervix, body and uterine horns. The present study demonstrated that embryo recipients with and/or without report of previous estrus, when synchronized with Sodic Cloprostenol in reduced doses (50% of the conventional), as by IM or IVSM roads showed similar synchronization rates, answer intervals to the estrus, fall of the progesterone concentrations and pregnat rates. The variations in the answer intervals to the estrous are influenced by the diestrous phase in the moment of treatment and not for the route or dose of administration of an luteolytic agent. A portion of luteolytic agents administered through IVSM can be transported directly to the uterus and consequently to the ovary for a local route without passing for the systemic circulation is suggested. / Este trabalho teve como objetivo a administração de um agente luteolítico (Cloprostenol Sódico-Ciosin®) em diferentes doses e vias, para avaliar as taxas de sincronização, intervalo da aplicação ao estro, concentrações de progesterona sérica (P4) e taxas de gestação de embriões transferidos à fresco em receptoras de embrião bovino. Ainda, órgãos genitais de fêmeas bovinas foram coletados em matadouros para o estudo da angioarquitetura, por meio de infusões venosas de contrastes radiográficos. Foram utilizadas 199 receptoras mestiças Holandês-Zebu com escore corporal &#8805; 3,0 numa escala de 1 a 5 e peso vivo entre 320-450 kg. Um total de 103 animais apresentavam histórico de estro anterior aos tratamentos (entre os dias 7-16 do ciclo estral; estro= dia zero) e 96 não apresentavam histórico, apenas selecionados pela palpação transretal para a presença de CL característico em um dos ovários. Os animais foram divididos ao acaso em três grupos experimentais. No Tratamento 1: 68 animais (38 com histórico de estro anterior) receberam 1 mL de Cloprostenol na parede interna da vulva (IVSM). Tratamento 2: 66 animais (33 com histórico) receberam 1 mL de Cloprostenol via intramuscular (IM) e no Tratamento 3: 65 animais (32 com histórico) receberam 2 mL de Cloprostenol via IM. Considerou-se o reflexo de imobilidade como indicativo do estro e somente foram considerados para os estudos os animais que manifestaram estro até 96 horas após a aplicação. As médias das concentrações de Progesterona Séricas (P4) foram analisadas por RIA no momento anterior à aplicação da droga e 48 horas após. Não houve diferença na taxa de sincronização (P>0,05) entre os três tratamentos (72,1%, 53,0% e 64,6% respectivamente), quando apenas os animais com histórico foram avaliados (76,3%, 60,6% e 68,8%, respectivamente) e quando os animais sem histórico foram avaliados (66,7%, 45,5% e 60,6%, respectivamente). O intervalo de resposta ao estro foi semelhante (p>0,05) entre os três tratamentos (69,3± 15,2; 67,9± 16,7; 68,3± 16,9 horas, respectivamente), mas apresentaram diferenças (p<0,05) quando os animais com histórico foram divididos em classes luteais, nas quais os animais pertencentes aos dias 11-13 do ciclo estral apresentaram intervalos maiores (75,3 ± 13,3 horas) de resposta ao estro, em relação aos animais dos dias 7-10 do ciclo (63,6 ± 18,3 horas) e os animais dos dias 14-16 (61,1 ± 11,3 horas). Mas a taxa de sincronização foi semelhante entre as três classes luteais (P>0,05). Em relação à taxa de gestação não houve diferenças (P>0,05) nos três tratamentos (45,5%, 50,0% e 55,0% respectivamente). Quanto a P4, a queda percentual dos valores de progesterona após 48 horas da aplicação foram semelhantes (p>0,05) nos três tratamentos (79%; 68% e 83%, respectivamente). Em relação à angioarquitetura dos órgãos genitais, foi observado por meio de lâminas radiográficas, que a veia vaginal caudal drena a parede da vagina e apresenta anastomoses com os vasos provenientes da cérvix, corpo e cornos uterinos. Este presente estudo demonstrou que receptoras bovinas com e/ou sem histórico de estro anterior, quando sincronizadas com Cloprostenol Sódico em doses reduzidas (50% da convencional), tanto pelas vias IM ou IVSM apresentam taxas de sincronização, intervalos de resposta ao estro, queda das concentrações de progesterona e taxas de gestação semelhantes. As variações nos intervalos de resposta ao estro são influenciadas pela fase de diestro em que o animal se encontra no momento do tratamento e não pela rota ou dose de administração de um agente luteolítico. Sugere-se ainda que parte da dosagem de agentes luteolíticos administrados via IVSM pode ser transportada diretamente ao útero e, por conseguinte ao ovário por uma rota local sem passar pela circulação sistêmica.
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Características reprodutivas e taxa de gestação em éguas receptoras da raça Mangalarga Marchador tratadas com Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) / Reproductive characteristics and pregnancy rates in mares of Mangalarga Marchador breed, treated with hCG

Lourenço, Gilberto Guimarães 17 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 561282 bytes, checksum: 2441e2f2e56cb1be7ad7d2579dc4e47e (MD5) Previous issue date: 2010-12-17 / The aim of the present study was to improve reproductive conditions of mares candidates as embryo recipient through hCG (human chorionic gonadotrophin) administration. Four days after ovulation (D4), recipient mares were divided in two groups: G1 control (n = 24) administration of 2 mL of physiologic solution (i.m) and G2 treatment (n = 26) administration of 2.000 IU of hCG (Chorulon®; i.m). Uterine and cervical tonus, uterine echotexture and edema, diameter of corpus luteum (CL), CL circumference and area, and diameter of the largest follicle in each ovary were evaluated in both groups on days 4, 8 and 13 (day 0 = ovulation) by transretal palpation and/or ultrassonography. Additionally, quality of transferred embryos and asynchrony between recipient and donor were also evaluated. Blood samples from recipient mares were collected on D0, D4, D8 and D13 for progesterone assay. Higher concentration of plasmatic progesterone (p < 0,05) was observed in G1 on D0 and D4 than in treated group (G2), although no significant difference was observed on D8 and D13 between groups. No difference (p > 0,05) were observed between groups for uterine and cervical tonus characteristics, uterine edema and echotexture, diameter, circumference and area of the corpus luteum. The degree of asynchrony between recipients and donors and the quality of embryos transferred to recipients did not differed (p > 0,05) between groups. The pregnancy rates were 84,6% (22/26) and 75% (18/24) for treated and control groups, respectively (p > 0,05). In conclusion, based on the conditions of the present study, treatment with hCG did not improve plasma progesterone concentration, pregnancy rate of recipient mares and did not change reproductive characteristics of recipient mares in diestrus. / Neste estudo avaliou-se a gonadotrofina coriônica humana (hCG), no intuito de melhorar as condições reprodutivas de fêmeas equinas candidatas a receptoras de embriões. No quarto dia após a ovulação (D4), as éguas receptoras foram divididas em dois grupos: G1-controle (n = 24) administração intramuscular de 2 mL de solução fisiológica e G2 (n = 26) administração intramuscular de 2.000 UI de hCG (Chorulon®). Nos dois grupos foram avaliadas, no D4, D8 e D13, por palpação retal e&#8260;ou ultras-sonografia, as seguintes características reprodutivas: tônus uterino, tônus cervical, edema uterino; diâmetro do corpo lúteo (CL), perímetro do CL, área do CL e diâmetro do maior folículo em cada ovário. Além disso, foram avaliados a qualidade dos embriões transferidos e o grau de assincronia entre receptora e doadora. Amostras de sangue das receptoras foram coletadas nos dias D0, D4, D8 e D13, para dosagem de progesterona. Constatou-se maior concentração de progesterona plasmática (p < 0,05) no grupo-controle (G1) nos dias D0 e D4, em relação ao tratado (G2), porém nos dias D8 e D13 não houve diferenças significativas entre os grupos. Não foram encontradas diferenças entre os grupos para as características de tônus uterino e cervical, edema e ecotextura uterina, diâmetro, perímetro e área do corpo lúteo (p > 0,05). O grau de assincronia entre doadoras e receptoras não diferiu (p > 0,05) entre os tratamentos e os embriões que as receptoras receberam tiveram qualidade semelhante (p > 0,05). A porcentagem de prenhez foi de 84,6% (22/26) para o grupo tratado e de 75% (18/24) para o grupo-controle, não tendo sido observadas diferenças (p > 0,05). Nas condições deste estudo, conclui-se que a hCG não induziu ao aumento na concentração plasmática de progesterona, não elevou a taxa de prenhez dos animais tratados e ainda não induziu a modificações nas características reprodutivas de receptoras equinas em diestro.
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Relação de doadoras infectadas pelo herpesvírus bovino tipo 1 e vírus da diarreia viral bovina com a produção in vitro e in vivo de embriões / List of donors infected with bovine herpesvirus type 1 and bovine viral diarrhea virus production in vitro and in vivo embryos

Aguiar, Thiago Sanches 15 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA14MA159.pdf: 569478 bytes, checksum: ef21b44746ded4d4693eb2dc59f3084b (MD5) Previous issue date: 2014-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study evaluated the relationship of nelore breed donor infected with bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) and bovine viral diarrhea with in vitro and in vivo embryos and effects on conception rate of embryo recipients. The experiment was conducted in the municipality of Boca do Acre - AM (2013 to 2014). 150 cows were used as donors of embryos, which were mated with one of the same breed bull, Nelore, after aspiration of donors and subsequent in vitro production of embryos were transferred in to receptors, free of all pathogens in question. Follicular fluid samples from all donors were individually collected and evaluated for the presence of bovine herpesvirus type 1 and bovine viral diarrhea by PCR (polymerase chain reaction). Analyzing the data, there was a prevalence of 14% (&#61539;2 = 77.76; p<0,001) of donor infected with BoHV-1 virus compared to the evaluated cows (21/150). There was not found to be significant difference in the average production of oocytes (positive = 20,48 (430/21); negative = 19,38 (2500/129) (evaluation by the Kruskal-Wallis Test, k=0,0214, p=0,8837) and embryos (positive =7,67 (161/21), negative = 9,05 (1168/129) (k = 1,5238, p=0,217), between donor. Assessing the rate of conception between the receiver (N = 1329) in which embryos were transferred (n=161) derived from donors positive or not (n=1168), to bovine herpesvirus type 1. The receptors that received embryos from positive cows had a rate of pregnancy of 39,13% (63/161), while those who received negative embryo donors, had a rate of 44,95% (525/1168) did not differ significantly from each other, (&#61539;2=1,417, p=0,1635). These results do not support the hypothesis that oocytes from donors infected with BoHV-1 present a minor in vitro embryo development and a lower pregnancy rate when transferred to the recipient embryo / Este estudo avaliou a relação de doadoras da raça nelore infectadas pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e vírus da diarreia viral bovina com a produção in vitro e in vivo de embriões e efeitos sobre a taxa de concepção de receptoras de embriões. O experimento foi realizado no município de Boca do Acre - AM (2013 - 2014). Foram utilizadas 150 vacas doadoras de embriões, as quais foram acasaladas com um único touro da mesma raça, Nelore, após a aspiração folicular das doadoras e posterior produção in vitro dos embriões, estes foram transferidos em receptoras, sabidamente livre do patógeno em questão. Foram coletadas amostras de líquido folicular de todas as doadoras individualmente e avaliadas quanto a presença de BoHV-1 via PCR (reação da polimerase em cadeia). Analisando os dados, observou-se uma prevalência de 14% (&#61539;2=77,76; p<0,001) de doadoras portadoras do vírus do BoHV-1 em ralação as vacas avaliadas (21/150). Não foi encontrado diferença significativa na produção média de oócitos, (positivas=20,48 (430/21); negativas=19,38 (2500/129), (avaliação realizada pelo teste de Kruskal-Wallis Test, k=0,0214; p=0,8837) e de embriões (positivas=7,67 (161/21); negativas=9,05 (1168/129), (k=1,5238; p=0,217), entre as doadoras. Avaliando a taxa de concepção entre as receptoras (N=1329) nas quais foram transferidos embriões (n=161) oriundos de doadoras positivas ou não (n=1168), para BoHV-1. As receptoras que receberam embriões das vacas positivas tiveram uma taxa de prenhes de 39,13% (63/161), já as que receberam embriões de doadoras negativas, apresentaram uma taxa de 44,95% (525/1168), não diferindo significativamente entre si, (&#61539;2=1,9417, p=0,1635). Estes resultados não corroboram com a hipótese de que oócitos provenientes de doadoras infectadas pelo BoHV-1 apresentariam um menor desenvolvimento embrionário in vitro e uma menor taxa de prenhez quando da sua transferência para as receptoras de embriões
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Eficiência do protocolo superestimulatório P-36, associado à administração de eCG ou LH, em animais da raça Angus /

Rosa, Fernanda de Souza. January 2010 (has links)
Orientador: Ciro Moraes Barros / Banca: Roberto Sartori / Banca: Ronaldo Luiz Ereno / Resumo:O protocolo denominado P-36 tem sido amplamente utilizado para induzir ovulação múltipla, por permitir a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e facilitar o manejo de doadoras de embriões. Estudos recentes com o P-36, mostram que a substituição das últimas duas doses de FSH por eCG melhora a produção de embriões. Entretanto, aplicações sucessivas de eCG podem induzir a formação de anticorpos e diminuir a produção de embriões bovinos. Objetiva-se com o presente trabalho verificar a eficiência do Protocolo P- 36/eCG em vacas da raça Angus e testar a possibilidade de substituir a eCG pelo LH, no último dia do tratamento superestimulatório. No primeiro experimento, 22 vacas Angus foram distribuídas em 4 grupos: LH60 (controle) LH6ü/eCG, LH60/LH e LH60/FSH+LH. Cada doadora foi superovulada 3 vezes, de forma que um mesmo animal recebeu 3 dos 4 tratamentos, totalizando 17 vacas nos dois primeiros grupos e 16 nos demais, em um delineamento experimental de blocos incompletos. Em dia aleatório do ciclo estral (DO), as doadoras receberam um dispositivo intravaginal contendo 1,0 g de progesterona (DIV) e benzoato de estradiol (3 mg, via 1M). No grupo controle, os animais foram superestimulados com pFSH (via 1M, dose total = 200 mg) duas vezes ao dia em doses decrescentes do 04 ao 07, enquanto que no grupo LH60leCG e LH60/LH as duas últimas doses de FSH foram substituídas por eCG (totalizando 400 UI via 1M) ou pLH (totalizando 2 mg, via 1M), respectivamente. Finalmente, as vacas do grupo LH60/FSH+LH receberam duas doses de 1,0 mg de pLH juntamente com as duas últimas doses de pFSH. Todas as vacas foram tratadas com d-c1oprostenol (150 mg, via 1M) no dia 6, e o DIV foi removido 36 h após a administração da PGF2a. No dia 8, a ovulação foi induzida com 12,5 mg de pLH (via 1M,) e os animais foram IATF 12 e 24 h após a aplicação de pLH. No segundo experimento, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The protocol called P-36 has been broad/y used to induce multiple ovulations, due to the fact that it allows fixed-time artificial insemination (FTAI), and facilitates embryo donors handling. Recent studies with P-36 protocol, have shownthat replacement of the last two doses of FSH by eCG improves embryo yield. However, after consecutive use, eCG may induce antibody and decrease bovine embryo production. The objective of the present study is to verify the efficiency of protocol P-36/eCG in Angus breed, and to test the replacement of eCG by LH in the last day of superestimulatory treatment. In experiment 1, 22 Angus cows were randomly allotted to 4 groups: LH60 (Control), LH60/eCG, LH60/LH and LH60/FSH+LH. Each donor was superovulated 3 times, in such a way that each animal received 3 of 4 treatments, totaling 17 cows in the first two groups and 16 in the others (incomplete block design). At a random stage of the estrous cycle (DO), the embryo donors received an intravaginal device (lVO) containing 1.0 9 of progesterone and estradiol benzoate (3.0 mg, i.m.). In the control group the animais were superestimulated with pFSH (i.m., total dose = 200 mg) twice a day in decreasing doses from 04 to 7, whereas in groups LH60/eCG and LH60/LH the last two doses of FSH were replaced by eCG (i.m, total dose = 400 lU) or LH (i.m., total dose = 2.0 mg), respectively. Finally, the cows trom group LH60/FSH+LH received two doses of 1.0 mg of LH simultaneously with the last two doses of FSH. Ali animais were treated with dc1oprostenol (150 mg, i.m.) on day 6, and the IVD was removed 36 h after PGF2a administration. Ovulation was induced with 12.5 mg of pLH (i.m.), on day 8, and the animais were FTAI 12 and 24 h after pLH. In experiment 2, 17 cows were randomly allocated in 3 groups: LH48, LH60 and LH48/FSH+LH. The difference between the first and the second experiment is that in groups LH48 and LH48/FSH+LH ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Delipidação química na produção in vitro e criopreservação de embriões bovinos / Chemical delipidation in vitro production and cryopreservation of bovine embryos

Diesel, Tiago Omar 13 September 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-10-11T14:31:19Z No. of bitstreams: 2 Tese - Tiago Omar Diesel - 2018.pdf: 2037910 bytes, checksum: e5037a6e126e6597f8f92b2754602731 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-15T11:00:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Tiago Omar Diesel - 2018.pdf: 2037910 bytes, checksum: e5037a6e126e6597f8f92b2754602731 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-15T11:00:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Tiago Omar Diesel - 2018.pdf: 2037910 bytes, checksum: e5037a6e126e6597f8f92b2754602731 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-09-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Chemical delipidation has been used as an alternative to improve the cryotolerance of in vitro produced embryos (IVP). The aim of this study was evaluate the effect of L-carnitine (LC) on the development and survival of vitrified IVP bovine embryos by the Cryotop method in the first assay, and in the second trial the effect of LC and Forskolin on Cryotop cryopreserved embryos Experiment 1), or by modified slow freezing (Experiment 2), so mitochondrial activity, intracytoplasmic lipid (LI) content, cellular apoptosis (NCA) and hatching after heating were evaluated. In the first essay LC was used at the concentration of 0,6 mg/mL in maturation culture medium (IVM), embryo culture (IVC) and / or post-thawing (REC), in four treatments: without LC (Control), LC added to CIV (LCiv), LC to CIV + LC to REC (LCivR), and LC to MIV / CIV + LC to REC (LMivCR). The addition of LC increased the production of blastocysts in D7 by 28.6% (LCiv) and the amount of embryos grade I by 36.9% (LCivR), the re-expansion rate in 22,7% and hatching in 20.1% (LCiv), and mitochondrial activity was 1.9 times higher (P <0.001) (LCivR) than Control. The LI quantity was 29% lower in LCiv and LCivR and 50.2% in LMivCR compared Control (P <0.001). In the second experiment the embryos were cultured without addition of delipidators (Control), in the presence of 10μM of Forskolin added to the IVC in D5 (FORSK) or L-carnitine (0.6 mg / mL) added to the IVC and in post-thawing (LC). LC supplementation increased the production of blastocysts in D7 by 22.0% and grade I embryos by 30.1% (P <0.05), in relation to Control and FORSK. In Experiment 1, the re-expansion rate in LC increased (P <0.05) 28.9% in relation to FORSK. In Experiment 2, two Control treatments were used for slow freezing (Classic and Modified). Hatching after 48 hours was greater (P <0.05) in LC compared to FORSK and Classical and Modified Controls (77.5%, 41.9%, 40.5%, 40.8% respectively). In the LC treatment, there was a decrease (P <0.05) of 64.7% in the degenerate embryo rate in relation to the Classical Control. Treatment with delipidators reduced LI content (P <0.001) by 2.2 fold in FORSK and four times in the LC compared to Control. The addition of 0.6 mg / mL of L-carnitine to the culture medium and the post-thawing increased the rate of in vitro production of bovine embryos acting positively on mitochondrial potential, reducing the amount of intracellular lipids and cellular apoptosis and increasing cryotolerance of embryos submitted to the modified slow freezing protocol. / A delipidação química tem sido utilizada como alternativa para a melhoria da criotolerância em embriões produzidos in vitro (PIV). Este estudo foi realizado objetivando avaliar o efeito da Lcarnitina (LC) sobre o desenvolvimento e a sobrevivência de embriões bovinos PIV vitrificados pelo método Cryotop no primeiro ensaio, e no segundo ensaio o efeito comparado da LC e Forskolin em embriões criopreservados por Cryotop (Experimento 1), ou por congelamento lento modificado (Experimento 2). Para isto foram avaliadas a atividade mitocondrial, o conteúdo de lipídeos intracitoplasmático (LI), a apoptose celular e a eclosão após o aquecimento. No primeiro ensaio a LC foi utilizada na concentração de 0,6 mg/mL no meio para maturação (MIV), cultivo (CIV) e/ou recultivo embrionário (REC), em quatro tratamentos: sem LC (Controle), LC adicionado ao CIV (LCiv), LC ao CIV+LC ao REC (LCivR), e LC ao MIV/CIV+ LC ao REC (LMivCR). A adição de LC aumentou (P <0,05) a produção de blastocistos em D7 em 28,6% (LCiv), a quantidade de embriões grau I em 36,9% (LCivR), a taxa de re-expansão em 22,7%, a eclosão em 20,1% (LCiv) e a atividade mitocondrial foi 1,9 vezes maior (P <0,001) (LCivR) em relação ao Controle. A quantidade LI foi 29% menor em LCiv e LCivR e 50,2% em LMivCR comparado Controle (P <0,001). No segundo ensaio os embriões foram cultivados sem adição de delipidadores (Controle), na presença de 10µM de Forskolin adicionado ao CIV no D5 (FORSK) ou L-carnitina (0,6 mg/mL) adicionada ao CIV e ao recultivo (LC). A suplementação com LC aumentou a produção de blastocistos em D7 em 22,0% e de embriões grau I em 30,1% (P <0,05), em relação ao Controle e ao FORSK. No Experimento 1 a taxa de re-expansão no LC aumentou (P <0,05) 28,9% em relação ao FORSK. No Experimento 2 foram utilizados dois tratamentos Controle para congelamento lento (Clássico e Modificado). A eclosão após 48 horas foi maior (P < 0,05) no LC em comparação ao FORSK e aos Controles Clássico e Modificado (77,5%, 41,9%, 40,5%, 40,8% respectivamente). No tratamento LC foi observada diminuição (P < 0,05) de 64,7% na taxa de embriões degenerados em relação ao Controle Clássico. O tratamento com delipidadores reduziu o conteúdo de LI (P < 0,001) em 2,2 vezes em FORSK e quatro vezes no LC comparados ao Controle. A adição de 0,6 mg/mL de L-carnitina aos meios de cultivo e recultivo aumentou a taxa de produção in vitro de embriões bovinos atuando positivamente sobre a atividade mitocondrial, reduzindo a quantidade de lipídeos intracelulares e a apoptose e aumentando a criotolerância dos embriões submetidos ao protocolo de congelamento lento modificado.
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Morfologia e organogênese em dois períodos gestacionais em suínos (Sus scrofa domesticus) / Morphology and organogenesis in two gestational periods in pigs (Sus scrofa domesticus)

Maria Vitória Piemonte Constantino 23 November 2012 (has links)
O estudo objetivou caracterizar o desenvolvimento morfológico e organológico de embriões suínos da raça Landrace (Sus scrofa domesticus) aos 20 (n=6) e 30 (n=7) dias pós inseminação artificial (p.i.), utilizando técnicas macroscópicas e microscópicas, além da análise morfométrica dos principais órgãos (coração, pulmão, fígado e mesonefro), inferindo sua importância na manutenção do concepto. Os embriões aos 20 p.i. apresentaram macroscopicamente pele translúcida; prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo; vesícula óptica sem pigmentação da retina; arcos branquiais; curvatura cervical; broto do membro torácico em forma de \"remo\"; fígado; coração; mesonefro; somitos e vascularização dermal. Nas análises histológicas, visualizaram-se as vesículas encefálicas; arcos branquiais; vesícula óptica sem pigmentação da retina; flexura encefálica; na região torácica e abdominal o coração e o fígado respectivamente; mesonefro (rim primitivo); intestino primitivo e somitos. Morfometricamente, os principais órgãos (coração, fígado e mesonefro) dos embriões aos 20 dias p.i., não diferiram significativamente (p<0,05), demonstrando desenvolvimento organológico apropriado a esta fase. As avaliações morfológicas e histológicas dos embriões aos 30 dias p.i. revelaram características semelhantes aos de 20 dias p.i., exceto pela presença do 4º ventrículo encefálico; curvatura cervical acentuada; fosseta nasal; vesículas ópticas com pigmentação da retina; membros torácicos e pélvicos com distinção dos dígitos; cauda; fígado volumoso e coluna vertebral, macroscopicamente; e pela presença das vesículas encefálicas secundárias; medula espinhal; medula oblonga; 3º ventrículo encefálico; coluna vertebral; pulmão; intestino primitivo e metanefro, microscopicamente. Entretanto, as análises estatísticas revelaram que as avaliações morfometricas do coração, pulmão, fígado e mesonefro diferiram entre si (p<0,05) em relação ao desenvolvimento dos principais órgãos. A comparação entre as médias das áreas totais do coração, fígado e mesonefro, pelo teste Mann-Whitney, indicaram que os embriões, aos 20 e 30 dias p.i., apresentaram diferença significativa (p<0,05). Este estudo sugeriu que a taxa de uniformidade e desenvolvimento dos embriões podem ser determinantes para a manutenção do concepto durante o período gestacional. Porém, mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos acerca do desenvolvimento embrionário no terço inicial da gestação a fim de minimizar as perdas gestacionais na espécie suína. / The study aimed to characterize the morphological and organology development of Landrace pigs embryos (Sus scrofa domesticus) at 20 days (n=6) and 30 days (n=6) post artificial insemination (p.i.) through macroscopic and microscopic techniques, besides morphometric analysis of the major organs (heart, lung, liver and mesonephros) inferring its importance in the conseptus maintenance. Embryos at 20 days p.i. macroscopically presented translucent skin; forebrain, midbrain and hindbrain; optic vesicle without retinal pigmentation; branquial arches; cervical curvature; forelimb budshaped \"paddle\"; liver; heart; mesonephros; somites and dermal vasculature. In the histological analysis were visualized the encephalic vesicles (forebrain, midbrain and hindbrain); branquial arches with its respective pouches and clefts; encephalic flexure; in the thoracic and abdominal portion the heart and liver respectively; mesonephros (primitive kidney); primitive gut and somites. Morphometrically, the major organs (heart, liver and mesonephros) of embryos at 20 days p.i. did not differ significantly (p<0.05) demonstrating organologycal appropriate development at this stage. The morphological and histological evaluations of embryos at 30 days p.i. revealed similar characteristics to the embryos at 20 days p.i., except for the presence of the 4th encephalic ventricle; accentuated cervical curvature; nasal pit; optic vesicles with pigmentation of the retina; thoracic and pelvic members with distinction of the digits; tail, voluminous liver, and vertebral column, macroscopically; and the presence of secondary encephalic vesicles; spinal cord; medulla oblongata; 3rd encephalic ventricle; vertebral column; lung; \"U-shaped\" intestine, and mesonephros, microscopically. However, statistical analyzes revealed that the morphometric evaluations the heart, lung, liver and mesonephros differ significantly (p<0,05) regarding the development of the major organs. The comparison between the means of the total areas of the heart, liver and mesonephros, through Man-Whitney test indicated that the embryos at 20 and 30 days p.i., demonstrated significant differences (p<0,05). This study suggested that the embryo uniformity and development rate may be crucial in the maintenance of the conceptus during the gestational period. However, more studies are necessary to elucidate the mechanisms of the embryonic development regarding the first third of pregnancy in order to minimize gestational losses in swine.

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