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Expressão gênica de mediadores associados a neuropatogênse causada pelo BHV5 /Oliveira, Bruna Rezende Silva Martins de. January 2018 (has links)
Orientador: Tereza Cristina Cardoso Silva / Banca: Roberto Gameiro de Carvalho / Banca: Andréa Fontes Garcia / Banca: Ana Carolina Borsanelli / Banca: Jamila Cristina Baptistella / Resumo: O herpes vírus bovino 5 (HVB-5) é um agente infeccioso pertencente a família Herpesviridae, sub-família Alphaherpesvirinae e gênero Varicellovirus. É um vírus neurotrópico que causa doenças neurológicas principalmente em animais jovens em todo mundo, especialmente nos países Sul-americanos, resultado em significantes perdas econômicas. A infecção pelo herpesvírus bovino 5 em gado jovemestá associado a doença neurológica que é, usualmente, fatal, sendo um ótimo modelo para estudar a patogênese da meningoencefalite induzida por vírus. O HVB5 replica na mucosa nasal, e invadesistema nervoso central (SNC), principalmente por meio do sistema olfatório. A resposta imune inata desencadeada pelo hospedeiro frente à replicação do vírus por meio da via olfativa não é totalmente entendida. Estudos verificaram as variações nos níveis de expressão de receptores Toll-Like (TLRs) em diferentes regiões do sistema nervoso central bovino durante a infecção aguda e reativação de bovinos infectados por HVB-1 e HVB-5-.Uma nova perspectiva para entender a relação do patógeno e o hospedeirorelacionando os microRNAs(miRNAs) que interagem com a resposta imune inatadurante infecções virais neurotrópicas. / Abstract: Bovine herpes virus 5 (BHV-5) is an infectious agent belonging to the family Herpesviridae, subfamily Alphaherpesvirinae and genus Varicellovirus. It is a neurotropic virus that causes neurological diseases mainly in young animals worldwide, especially in the South American countries, resulting in significant economic losses. Bovine herpesvirus 5 infection in young cattle is associated with neurological disease, which is usually fatal and is a good model for studying the pathogenesis of virus-induced meningoencephalitis. The BHV5 replicates in the nasal mucosa, and invades the central nervous system (CNS), mainly through the olfactory system. The innate immune response triggered by the host against virus replication via the olfactory route is not fully understood. Studies have found variations in the levels of Toll-Like receptor (TLR) expression in different regions of the bovine central nervous system during acute infection and reactivation of BoHV-1 and BoHV-5 infected bovines. A new perspective to understand the relationship of the pathogen and the host relating the microRNAs (miRNAs) that interact with the innate immune response during neurotropic viral infections. / Doutor
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Estudo das alterações neuropatológicas e do comportamento em tarefas hipocampo-dependentes induzidas pela encefalite experimental aguda associada ao vírus piryREIS, Renata Rodrigues dos 05 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / This study investigated neuropathological changes and behavior in hippocampaldependent tasks induced by encephalitis caused by Piry arbovirus. Three temporal windows (3, 7 and 10 days post infection) and two environmental conditions were assessed to measure possible effects of the environmental enrichment on infection- induced changes. Two months old female mice, maintained in impoverished (IE) or in enriched environment (EE) by six months were tested in burrowing, open field and olfactory discrimination. After this period, all animals were intranasally inoculated with 5 μl of normal (NBH) or infected brain homogenate with Piry arbovirus (PY) and then reorganized into the following groups with seven animals each: IENBH, IEPY, EENBH and EEPY. After three, seven and ten days post instillation (dpi), they were perfused with aldehyde fixative. Their brains were removed,
sectioned and the sections were processed either to imunohistochemical with anti-Piry or
anti-Iba-1 to marker viral antigens and macrophage/microglial cells, respectively.
Stereological quantifications were done in each CA3 layer using the optical fractionator method. Optical fractionator estimations revealed no changes in the number of microglial cells, indicating that this infection was not able to alter the number of cells, but microglia morphology, that revealed a higher number of pro-inflammatory morphological profiles in the IEPY than EEPY. Viral antigens were detected in the olfactory bulb, pyriform cortex, striatum and fimbria, following a sequence that mimics the anatomical olfactory pathway. In IEPY burrowing activity decreased in the first window and remained as such until the last window whereas in EEPY no changes were detected. Immobility increased in IEPY and remained altered until the last window; the number of crossing lines increased in the second and last windows; and the time on the center zone decreased in the second and last windows. In EEPY the immobility increased and correspondently the crossing lines reduced just in the second window. In olfactory discrimination, the main affected group was the IEPY, that didn‟t distinguish the two odors in the last window; in contrast EEPY group remained
unaltered. / Este trabalho investiga as alterações neuropatológicas e do comportamento em tarefas hipocampo-dependentes induzidas pela encefalite experimental aguda associada ao vírus Piry. Três janelas temporais (3, 7 e 10 dias após a inoculação) foram avaliadas e dois ambientes testados de forma a avaliar se o enriquecimento ambiental influencia as alterações associadas à infecção. Camundongos fêmeas de dois meses de idade foram mantidos em ambientes empobrecido (IE) ou enriquecido (EE) durante seis meses e foram testados para as atividades de burrowing, de campo aberto e de discriminação olfatória. Após esse período os animais foram inoculados por via intranasal com 5μl de homogenado de cérebro normal (NBH) ou homogenado de cérebro infectado pelo vírus Piry (PY) e então reorganizados nos seguintes grupos: IENBH, IEPY, EENBH e EEPY, com sete animais cada. Três, sete e dez dias após a inoculação (dpi), os animais de cada janela temporal foram perfundidos com fixador aldeídico. Os encéfalos foram removidos, seccionados e as secções foram processadas para imunohistoquímica para anti-Piry e para anti-Iba-1 para marcação dos antígenos virais e de macrófagos/micróglias, respectivamente. Quantificações estereológicas foram feitas em cada camada celular de CA3 usando o método do fracionador óptico. Estimativas do fracionador óptico mostraram que não houve alteração da estimativa do número total de micróglias em CA3 nos grupos analisados, indicando que a infecção não alterou o número de células, mas a morfologia das micróglias, que se mostraram mais ativadas no grupo IEPY do que no grupo EEPY. Os resultados revelaram a presença de antígenos virais no bulbo olfatório, córtex piriforme, estriado e fimbria, ao longo da via olfatória. A atividade de burrowing no grupo IEPY diminuiu na primeira janela temporal e permaneceu baixa até a última janela, enquanto que no grupo EEPY não houve alteração neste teste. Na atividade de campo aberto, o grupo IEPY aumentou o tempo imóvel já na primeira janela e continuou aumentando até a última; reduziu o número de linhas cruzadas na segunda janela e permaneceu reduzido na última; e diminuiu o tempo na zona central na segunda e última janela. Já o grupo EEPY, aumentou o tempo imóvel e reduziu o número de linhas cruzadas na segunda janela. No teste de discriminação olfatória, o principal grupo afetado foi o grupo IEPY, que não discriminou os dois odores na última janela, enquanto que o grupo EEPY não teve alteração na discriminação.
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Influências do envelhecimento e do ambiente sobre a progressão da encefalite experimental por arbovírus Piry em modelo murino: mudanças morfológicas microgliais e alterações comportamentaisSOUSA, Aline Andrade de 03 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O enriquecimento ambiental e os efeitos do envelhecimento sobre as alterações morfológicas das micróglias e no comportamento foram investigados em modelo murino de encefalite sub-letal por arbovírus. Para medir possíveis influências da idade e do ambiente sobre a progressão da encefalite, camundongos suíços albinos fêmeas de 2 meses de idade foram mantidos em Ambiente Padrão (AP) ou em Ambiente Enriquecido (AE), durante: 6 meses (Adulto - A) e 16 meses (Senil –S). Após os testes comportamentais, os camundongos A e S foram inoculados intranasalmente com igual volume de homogenado de cérebro de camundongo infectado pelo vírus Piry (Py) ou homogenado de cérebro de camundongo normal. Oito dias após a inoculação (8DPI), quando os primeiros testes comportamentais revelaram as alterações relacionadas à doença, os cérebros foram seccionados e inumomarcados seletivamente para IBA-1 e antígenos virais. Aos 20 ou 40DPI, os animais restantes foram testados comportamentalmente e processados para os mesmos marcadores e nenhum sinal neuropatológico foi detectado. Em camundongos adultos infectados o ambiente padrão (APPyA), a atividade de burrowing diminuiu e se recuperou rapidamente (8-10DPI), a atividade de campo aberto (20-40DPI), mas manteve-se inalterado em animais da mesma idade e de ambiente enriquecido (AEPyA). Em contraste animais senis tanto de ambiente enriquecido (AEPyS) quanto de ambiente empobrecido (APPyS) reduzem significativamente a atividade de burrowing em todas janelas. A encefalite causada pelo virus Piry, induziu perdas olfativas transitórias em animais APPyA e AEPyA, mas permanents em APPyS e AEPyS. A imunomarcação para os antígenos viral do Piry atingiram seu pico no parênquima do SNC aos 5 e 6DPI e desapareceu aos 8DPI. Todas as reconstruções tridimensionais das micróglias, foram realizadas aos 8DPI. Mudanças Microgliais foram significativamente mais graves em camundongos adultos do que em camundongos senis, mas os animais AE parecem recuperar a morfologia microglia homeostática mais cedo do que os animais de AP. Os efeitos benéficos do AE foram menores em camundongos envelhecidos. / Environmental enrichment and aging effects on behavioral and microglial morphological changes were investigated in a murine model of sub-lethal arbovirus encephalitis. To that end two-months-old female albino Swiss mice were raised in impoverished (IE) or in enriched environments (EE) during 6 (young - Y) or 16 (aged - A) months. After behavioral tests, Y and A mice were nasally instilled with an equal volume of Piry virus infected (Py) or normal brain homogenates. Eight days post-infection (DPI), when behavioral tests first revealed sickness changes, mice brains sections were immunoreacted with anti-IBA1 and anti-Piry virus antibodies. At 20 and 40 dpi, the remaining infected animals were behaviorally re-tested, and processed for the same markers. In infected young mice from impoverished environment (IYPy), burrowing activity decreased and recovered earlier (8–10 dpi) than open field activity (20–40 dpi) but remained unaltered in age-matched mice from enriched environment (EYPy). In contrast, aged infected mice, both from enriched (EAPy) and impoverished (IAPy) environments, reduced significantly burrowing activity at all-time windows. Piry virus encephalitis induced transitory olfactory losses in IYPy and EYPy but permanent in IAPy and EAPy. Piry virus antigens immunolabeling reached a peak in CNS parenchyma at 5 and 6dpi and disappeared at 8dpi. All microglia three-dimensional reconstructions were done at 8dpi. Microglial changes were significantly more severe in young adult than in aged mice but EY mice seem to recover to the microglial homeostatic morphology earlier than IY. EE beneficial effects were smaller in aged mice.
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Cinética da infecção pelo arbovírus piry em modelo murino: a resposta do hospedeiro adultoSANTOS, Zaire Alves dos 30 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente estudo, um membro do grupo das RNA viroses Sul Americanas encontrado no Brasil, que causa doença febril em humanos e encefalite em camundongos adultos e neonatos, foi selecionado como um modelo para estudar as consequências das encefalites por arbovírus. Em camundongos mantidos em condições padronizadas com acesso livre a água e comida, induziu-se encefalite por via intranasal empregando homogenado cerebral infectado pelo vírus Piry, correlacionando a resposta inflamatória celular quantitativa do hospedeiro na região septal, com os sinais clínicos e a neuroinvasão, utilizando como controle animais que receberam homogenado cerebral não infectado. Animais com três meses de idade receberam volume igual de homogenado cerebral infectante ou de homogenado cerebral normal nas narinas. Em cada um dos oito dias após a infecção, cinco sujeitos da colônia infectada foram sacrificados, perfundidos e processados para detecção dos antígenos virais e microglia. Sujeitos controle foram sacrificados no 5º dia após a inoculação do homogenado cerebral normal para os mesmos marcadores. A encefalite viral induziu ativação microglial e neuroinvasão das células gliais e neurônios, principalmente nas vias olfatórias nas fases iniciais (2 - 4 dpi), mas também incluiu o hipocampo, o cerebelo e núcleos do tronco cerebral mais tarde (5 - 8 dpi). A correlação das estimativas do número de microglias na área septal com os sinais clínicos e a neuroinvasão revelaram que o número e a morfologia daquelas mudou antes da neuroinvasão ter alcançado a região septal e os sinais clínicos aparecerem. Grande variabilidade na intensidade dos sintomas clínicos e na taxa de sobrevivência foi encontrada na variedade de camundongos albinos suíços quando comparados com o previamente descrito na variedade C57Bl6 sugerindo um background genético mais heterogêneo para aquela variedade. Tomados em conjunto nossos resultados prévios e atuais dedicados a investigar a progressão da encefalite induzida pelo vírus Piry no camundongo albino suiço pode abrir um novo campo de investigação das bases genéticas, anatômicas e imunes acerca das encefalites sub-letais tropicais. / In the present report, a member of a group of RNA South American viruses found in Brazil, that causes febrile disease in humans and encephalitis in neonate and adult murine models, was selected as a model to study encephalitis outcomes in adult albino Swiss mice. In mice housed under standard conditions with free access to water and food, we induced viral encephalitis by intranasal inoculation of Piry virus–infected brain homogenate and correlated neuropathological features. We quantified the cellular inflammatory response in the septal region using a stereologically based unbiased method with clinical signs and neuroinvasion, comparing the outcomes with those of animals inoculated with uninfected brain homogenate. Three-month-old female mice maintained in standard environment received an equal volume of Piry virus infected or normal brain homogenates into the nostrils. From the 1st to 8th days post-instillation (dpi), five subjects from the infected colony were fixed and processed to detect viral antigens and microglia. Control subjects were sacrificed in the 5th dpi and processed for the same markers. After Piry virus encephalitis induced microglial activation and neuroinvasion of glial cells and neurons mainly in the olfactory pathways early in the disease (2 – 4 dpi), but also included hippocampus, cerebellum and brain stem nuclei later on (5 - 8 dpi). The correlation of the host cellular inflammatory quantitative response in the septal area with clinical signs and neuroinvasion, revealed that the number and the morphology of microglias changed early in the disease before neuroinvasion had reached the septal region and clinical signs had appeared. Great variability in clinical symptoms intensity and survival rate were found in the outbred albino Swiss mice strain as compared with previous report in the inbred C57Bl6 strain suggesting less isogenic background. Taken together, our previous and present report dedicated to investigate Piry virus encephalitis progression in the outbred albino Swiss mice strain may open a new field of investigation of the genetics, anatomical and immune substrates of tropical sublethal arbovirus encepahlitis.
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Encefalite viral induzida pelo vírus da dengue em camundongos suíços albinos: a resposta inflamatória do sistema nervoso central do hospedeiro neonatoTURIEL, Maíra Catherine Pereira 14 October 2011 (has links)
Submitted by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2012-07-23T17:20:56Z
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Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para estudar a resposta imune inata produzida especificamente no interior do SNC em desenvolvimento, evitando a influencia do sistema imune, empregamos modelo de infeccao viral induzida pela inoculacao intracerebral do virus da dengue em camundongos neonatos. Oito camundongos lactentes de dois dias de idade da espécie Mus musculus e variedade suica albina foram inoculados por via intracerebral com homogenado cerebral infectado com a especie Flavivirus (DENV3 genotipo III). Outro conjunto de animais foi utilizado como controle (nao infectado) e inoculado com igual volume de homogenado cerebral nao infectante e mantidos nas mesmas condicoes dos infectados. Decorridos 7 dias apos a infeccao os camundongos doentes foram sacrificados e tiveram seus cerebros processados para imunomarcacao de astrocitos e
microglias. Quantificou-se a resposta imune glial no stratum lacunosum molecular (Lac Mol), radiatum (Rad) e pyramidale (Pir) de CA1-2 do hipocampo e na camada molecular do giro denteado (GDMol) usando o fracionador optico para estimar o numero de microglias e astrocitos em animais infectados e controles. Intensa astrocitose reativa e intensa ativacao microglial foram encontradas em animais neonatos com sinais
clinicos de meningoencefalite. Entretanto, embora tenham sido maiores as estimativas do numero de microglias ativadas nos infectados (Inf) do que nos animais controles (Cont) nas camadas GDMol (Inf: 738,95 } 3,07; Cont: 232,73 } 70,38; p = 0,0035), Rad (Inf: 392,49 } 44,13; Cont: 62,76 } 15,86; p = 0,0004), em relacao ao numero total
de microglias (ativadas ou nao) apenas o stratum radiatum mostrou diferença significante (Inf: 6.187,49 } 291,62; Cont: 4.011,89 } 509,73; p = 0,01). Por outro lado apenas a camada molecular do giro denteado mostrou diferenca no numero de astrocitos (Inf: 8.720,17 } 903,11; Cont: 13.023,13 } 1.192,14; p = 0,02). Tomados em conjunto
os resultados sugerem que a resposta imune inata do camundongo neonato a encefalite induzida pelo virus da dengue (sorotipo 3, genotipo III) esta associada a um maior aumento do numero de microglias do que de astrocitos reativos e essa mudanca e dependente da camada e da regiao investigada. As implicacoes fisiopatologicas desses achados permanecem por ser investigadas. / To study the innate immune response produced specifically within the developing CNS, avoiding the influence of the immune system, employ viral infection model induced by intracerebral inoculation of dengue virus in neonatal mice. Eight newborn mice two
days old of the species Mus musculus and Swiss albino variety were inoculated intracerebrally with brain homogenate infected with Flavivirus species (DENV3 genotype III). Another group of animals was used as control (uninfected) and inoculated with an equal volume of non-infectious brain homogenate and maintained under the same conditions of those infected. After 7 days after infection the mice were sacrificed and patients have had their brains processed for immunostaining of astrocytes and microglia. We quantified the glial and astrocitic immune response in the stratum lacunosum molecular (Lac Mol), radiatum (Rad) and pyramidale (Pir) of hippocampus and in the stratum molecular of dentate gyrus (DGMol) using the optical ractionator to estimate the number of microglias and astrocytes in the hippocampus of infected and control animals. Intense reactive astrocytosis and microglial activation were associated with clinical signs of meningoencephalitis in neonate subjects. Although the number of activated microglia to be higher in infected than in control subjects in the GDMol (Inf:738,95 } 83,07 vs Cont: 232,73 } 70,38; p = 0,0035), Rad (Inf: 392,49 } 44,13 vs Cont:
62,76 } 15,86; p = 0,0004) the number of total microglias (activated or not) was different only in the stratum radiatum (Inf: 6.187,49 } 291,62; Cont: 4.011,89 } 509,73;p = 0,01). On the other hand the total number of astrocytes was higher in control than in infected subjects only in the DGMol (Inf: 8.720,17 } 903,11; Cont: 13.023,13 }1.192,14; p = 0,02). Taken together the results suggest that the immune innate response in neonate mice after encephalitis induced by DENV3 genotype III is associated with a higher increase in the activated microglias than astrocytes in a regional and laminardependent fashion. The patophysiology implications of these events remain to be investigated.
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Etiologia das encefalites e meningites de líquor claro / Etiology of encephalitis and clear cerebrospinal meningitisNunes, Cristina Freitas 29 May 2018 (has links)
Infecções no sistema nervoso central (SNC) causadas por microrganismos desencadeiam sintomas de moderados a severos, dependendo da região atingida, podendo ser designadas como encefalites ou meningites. Os vírus são os agentes mais comuns nestas infecções. Os agentes virais responsáveis por essas enfermidades que apresentam maior incidência na população mundial são certos herpesvírus, flavivírus, influenza A, enterovírus e vírus da caxumba. Entretanto, essa prevalência varia de acordo com a população, estado imunológico do indivíduo, idade e região estudada. Embora existam dados bem estabelecidos da etiologia dessas doenças em alguns países, ainda há uma carência de informação no que diz respeito à etiologia dessas moléstias no Brasil. Assim, informações mais precisas em relação à prevalência desses agentes em nosso meio são necessárias para o desenvolvimento e aplicação de métodos de diagnósticos mais rápidos e eficientes. Neste trabalho, foram analisadas 120 amostras de liquido cefalorraquidiano (LCR), procedentes de dois centros da cidade de São Paulo (Irmandade Santa Casa de Misericórdia e Hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo), as quais foram submetidas à reação em cadeia de polimerase para o herpesvirus simples 1 e 2 (HSV 1 e 2), vírus da varicela zoster (VZV), herpesvirus humano 6 (HHV-6), influenza A (FLUA), enterovírus, vírus da caxumba, poliomavírus vírus BK (BKV) e vírus JC (JCV) para flavivírus. Do total, 44 amostras (36,7%) apresentaram resultado positivo para algum dos vírus analisados no âmbito desta pesquisa, sendo 15 (12,5%) para poliomavírus BKV, 2 (1,7%) para poliomavírus JCV, 21 (17,5%) para HSV1 e 2, 5 (4,2%) foram positivos para BKV e HSV1 e 2 (coinfecção) e 1 (0,8%) para vírus Epstein-Barr (EBV). Uma parte das amostras negativas foi submetida a sequenciamento direto de nova geração (n=8 amostras), resultando em amostras positivas para vírus (vírus simio 40), protozoários e bactérias. Este estudo mostrou que infelizmente, menos de 50% das encefalites e meningites assépticas puderam ser relacionadas a algum agente viral. Houve uma alta prevalência de HSV no material estudado, de acordo com o esperado, mas a presença de poliomavírus no LCR destes indivíduos foi acima da observada na literatura. Esses, bem como os resultados de sequenciamento direto e sua associação a etiologia das encefalites e meningites, devem ser interpretados com cautela. / Central nervous system (CNS) infections caused by microorganism trigger moderate to severe symptoms, depending on the region affected and may be referred as encephalitis or meningitis. Viruses are the most common agents in these infections. The viral agents responsible for these diseases with highest incidence worldwide are certain herpesviruses, flaviviruses, influenza A, enteroviruses, and mumps virus. However, their prevalence vary according to the population, immunological state of the individual, age and region studied. Although there are well-established data on the etiology of these diseases in some countries, there is little information regarding the etiology of these diseases in Brazil. Thus, data regarding the prevalence of these agents in our environment is necessary for the development and application of faster and more efficient diagnostic methods. In this study, 120 cerebrospinal fluid (CSF) samples from two centers of the city of São Paulo (Hospital Santa Casa de Misericordia and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) were investigated by PCRs for herpes simplex virus (HSV 1 and 2), varicela zoster virus (VZV), human herpesvirus 6 (HHV6), influenza A, enterovirus, mumps virus, polyomavirus BK virus and JC virus and flaviviruses. From these, 44 samples (36.7%) presented positive result for one of the viruses analyzed, being 15 (12.5%) for polyomavirus BKV, 2 (1.7%) for polyomavirus JCV, 21 (17.5%) for HSV 1 and 2, 5 (4.2%) samples were positive for BKV and HSV1 and 2 (coinfection) and 1 (0.8%) for Epstein-Barr virus (EBV). A part of the negative samples (n=8) were submitted to next generation direct sequencing and revealed the presence of agents as viruses (simian virus 40), protozoa and bacteria. This study showed that unfortunately, less than 50% of the aseptic encephalitis and meningitis could be related to some viral agent. It was found high prevalence of HSV, as expected, but the presence of polyomavirus in the CSF of these individuals was higher than that observed in the literature. These results, as well as direct sequencing results and its relationship to the etiology of encephalitis and meningitis should be interpreted with caution.
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Etiologia das encefalites e meningites de líquor claro / Etiology of encephalitis and clear cerebrospinal meningitisCristina Freitas Nunes 29 May 2018 (has links)
Infecções no sistema nervoso central (SNC) causadas por microrganismos desencadeiam sintomas de moderados a severos, dependendo da região atingida, podendo ser designadas como encefalites ou meningites. Os vírus são os agentes mais comuns nestas infecções. Os agentes virais responsáveis por essas enfermidades que apresentam maior incidência na população mundial são certos herpesvírus, flavivírus, influenza A, enterovírus e vírus da caxumba. Entretanto, essa prevalência varia de acordo com a população, estado imunológico do indivíduo, idade e região estudada. Embora existam dados bem estabelecidos da etiologia dessas doenças em alguns países, ainda há uma carência de informação no que diz respeito à etiologia dessas moléstias no Brasil. Assim, informações mais precisas em relação à prevalência desses agentes em nosso meio são necessárias para o desenvolvimento e aplicação de métodos de diagnósticos mais rápidos e eficientes. Neste trabalho, foram analisadas 120 amostras de liquido cefalorraquidiano (LCR), procedentes de dois centros da cidade de São Paulo (Irmandade Santa Casa de Misericórdia e Hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo), as quais foram submetidas à reação em cadeia de polimerase para o herpesvirus simples 1 e 2 (HSV 1 e 2), vírus da varicela zoster (VZV), herpesvirus humano 6 (HHV-6), influenza A (FLUA), enterovírus, vírus da caxumba, poliomavírus vírus BK (BKV) e vírus JC (JCV) para flavivírus. Do total, 44 amostras (36,7%) apresentaram resultado positivo para algum dos vírus analisados no âmbito desta pesquisa, sendo 15 (12,5%) para poliomavírus BKV, 2 (1,7%) para poliomavírus JCV, 21 (17,5%) para HSV1 e 2, 5 (4,2%) foram positivos para BKV e HSV1 e 2 (coinfecção) e 1 (0,8%) para vírus Epstein-Barr (EBV). Uma parte das amostras negativas foi submetida a sequenciamento direto de nova geração (n=8 amostras), resultando em amostras positivas para vírus (vírus simio 40), protozoários e bactérias. Este estudo mostrou que infelizmente, menos de 50% das encefalites e meningites assépticas puderam ser relacionadas a algum agente viral. Houve uma alta prevalência de HSV no material estudado, de acordo com o esperado, mas a presença de poliomavírus no LCR destes indivíduos foi acima da observada na literatura. Esses, bem como os resultados de sequenciamento direto e sua associação a etiologia das encefalites e meningites, devem ser interpretados com cautela. / Central nervous system (CNS) infections caused by microorganism trigger moderate to severe symptoms, depending on the region affected and may be referred as encephalitis or meningitis. Viruses are the most common agents in these infections. The viral agents responsible for these diseases with highest incidence worldwide are certain herpesviruses, flaviviruses, influenza A, enteroviruses, and mumps virus. However, their prevalence vary according to the population, immunological state of the individual, age and region studied. Although there are well-established data on the etiology of these diseases in some countries, there is little information regarding the etiology of these diseases in Brazil. Thus, data regarding the prevalence of these agents in our environment is necessary for the development and application of faster and more efficient diagnostic methods. In this study, 120 cerebrospinal fluid (CSF) samples from two centers of the city of São Paulo (Hospital Santa Casa de Misericordia and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) were investigated by PCRs for herpes simplex virus (HSV 1 and 2), varicela zoster virus (VZV), human herpesvirus 6 (HHV6), influenza A, enterovirus, mumps virus, polyomavirus BK virus and JC virus and flaviviruses. From these, 44 samples (36.7%) presented positive result for one of the viruses analyzed, being 15 (12.5%) for polyomavirus BKV, 2 (1.7%) for polyomavirus JCV, 21 (17.5%) for HSV 1 and 2, 5 (4.2%) samples were positive for BKV and HSV1 and 2 (coinfection) and 1 (0.8%) for Epstein-Barr virus (EBV). A part of the negative samples (n=8) were submitted to next generation direct sequencing and revealed the presence of agents as viruses (simian virus 40), protozoa and bacteria. This study showed that unfortunately, less than 50% of the aseptic encephalitis and meningitis could be related to some viral agent. It was found high prevalence of HSV, as expected, but the presence of polyomavirus in the CSF of these individuals was higher than that observed in the literature. These results, as well as direct sequencing results and its relationship to the etiology of encephalitis and meningitis should be interpreted with caution.
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