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Análise da expressão da IMP3 com as claudinas 3 e 4 na avaliação prognóstica e morfológica do câncer de endométrio / Analysis of IMP3 and claudins 3 and 4 in the morphological and prognostic evaluation of endometrial cancer

Salum, Silas Otero Reis [UNESP] 24 November 2016 (has links)
Submitted by SILAS OTERO REIS SALUM null (silas.salum@terra.com.br) on 2016-12-10T00:38:35Z No. of bitstreams: 1 Mestrado docx.docx: 19521900 bytes, checksum: 4e1d4a3af3658602bae918ee500c7ef1 (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2016-12-13T11:15:03Z (GMT) / Submitted by SILAS OTERO REIS SALUM null (silas.salum@terra.com.br) on 2016-12-13T20:42:00Z No. of bitstreams: 1 Mestrado pdf 13:12:2016.pdf: 92061303 bytes, checksum: f7154447eecdf5d9ae67dd8a32da8256 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-19T18:56:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 salum_sor_me_bot.pdf: 92061303 bytes, checksum: f7154447eecdf5d9ae67dd8a32da8256 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T18:56:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 salum_sor_me_bot.pdf: 92061303 bytes, checksum: f7154447eecdf5d9ae67dd8a32da8256 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Introdução: O câncer de endométrio (CE) é a neoplasia ginecológica mais comum em países desenvolvidos, e tem um comportamento heterogêneo sob o aspecto clínico, biológico, e morfológico, com taxas de recorrência de 15 a 20% após a cirurgia. Este estudo avaliou, a associação entre a proteína 3 de ligação ao mRNA com fator de crescimento insulina símile II (IMP3), e fatores prognósticos e morfológicos do CE. Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo tipo transversal analítico, com avaliação anátomo-clínica em 79 pacientes com CE, com 70 casos de adenocarcinoma-endometrióide (ACEE) e 9 casos de carcinoma seroso, entre 1992 e 2010. Setenta e quatro amostras de endométrio benigno, obtidas de pacientes com patologias benignas (mioma e pólipo), foram utilizadas como controle. A expressão da IMP3 foi avaliada por imunohistoquímica e quantificada em intensidade e extensão, e então associada a fatores morfológicos e prognósticos, e claudinas (CLDNs) 3 e 4, receptor de estrogênio (ER) e receptores de progesterona (PR), p53 e KI-67. Resultados: Foi evidenciada associação entre a expressão da IMP3 no carcinoma seroso, em comparação com o ACEE, tanto em intensidade (p=0,044) quanto em extensão (p<0,001), bem como nos seguintes fatores prognósticos: grau de diferenciação (p =0,024; p<0,010), estadiamento (p<0,001; p<0,001), metástase (p=0,002; p<0,001). A expressão de IMP3 foi significativa em extensão (p=0,002), nos tumores de endométrio quando comparados aos controles. Houve associação da proteína p53 (p<0,001; p<0,001) em intensidade e extensão, e KI-67 (p=0,01) em extensão. Conclusão: A expressão de IMP3 foi maior nos tumores serosos de endométrio, comparados aos ACEE. Também houve maior expressão no CE quando comparadas aos controles e com fatores de pior prognóstico. / Introduction: Endometrial cancer (EC) is the main gynecological cancer in developed countries. Clinically, biologically and morphologically it presents heterogeneous behavior and has a recurrence rate of 15 to 20%. This study evaluated the association between insulin-like growth factor II mRNA-binding protein 3 (IMP3) and the morphological features and prognosis of EC. Methods: A retrospective cross-sectional analytical study was conducted involving the anatomical and clinical evaluation of 79 patients with EC, 70 cases of endometrioid adenocarcinoma (EAC) and 9 cases of serous carcinoma, between 1992 and 2010. Seventy-four benign endometrial samples, obtained from patients with benign pathologies (myomas and polyps), were used as controls. IMP3 expression was evaluated by immunohistochemistry and quantified according to staining intensity and extension, and then associated with morphological and prognostic factors, claudin markers (CLDN 3 and 4), estrogen receptor and progesterone receptors p53 and Ki-67. Results: Associations were observed for IMP3 expression in serous carcinomas compared with EACs both in staining intensity (p=0.044) and extension (p<0.001) and for the following prognostic factors: degree of differentiation (p=0.024; p<0.010), stage (p<0.001; p<0.001), and metastasis (p=0.002; p<0.001). The extension of IMP3 expression was significant (p=0.002) in endometrial tumors compared with control samples. Associations were observed for p53 (p<0.001; p<0.001) in intensity and extension, and for KI-67 (p=0.01) in extension. Conclusion: IMP3 expression was higher in serous tumors of the endometrium compared with EACs. Higher expression was also observed in endometrial tumors compared with controls and with factors of poor prognosis.
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Aspectos clínicos, histopatológicos e expressão gênica do endométrio de cadelas acometidas por hiperplasia endometrial cística, mucometra e piometra /

Voorwald, Fabiana Azevedo. January 2014 (has links)
Orientador: Gilson Hélio Toniollo / Coorientador: Silvia Regina Rogatto / Banca: Paola Castro Moraes / Banca: Luís Gustavo Gosuen Gonçalves Dias / Banca: Carolina Franchi João / Banca: Fabiana Ferreira de Souza / Resumo: O processo degenerativo progressivo em consequência a resposta exagerada do endométrio à exposição crônica de progesterona e estrógeno, endógeno ou exógeno, resulta em hiperplasia endometrial cística (HEC) na maioria das cadelas idosas, e consequente degeneração tecidual, distensão glandular e acúmulo de secreções, que pode resultar em contaminação bacteriana, inflamação supurativa e degenerativa do endométrio, com acúmulo de exsudato nas glândulas endometriais e lúmen uterino, bacteremia, afecção hepatorenal e toxemia. A análise oligoarrays tem sido aplicada com sucesso no estudo da expressão gênica do endométrio; o único tecido com capacidade dinâmica de sofrer remodelação em resposta a variações cíclicas de hormônios esteróides e fatores locais autócrinos e parácrinos. Objetivou-se com este estudo identificar os genes diferencialmente expressos responsáveis pela proliferação e hiperplasia no endométrio de fêmeas caninas acometidas por HEC, mucometra e piometra, comparado com o tecido endometrial normal de fêmeas caninas na fase de diestro. Foi utilizado teste estatístico SAM (Significance Analysis Of Microarray), do programa TMeV v.4.5, por meio de teste estatístico paramétrico (teste t), p<0,05 e ajuste pelo teste de Bonferroni, considerando apenas os conjuntos de genes que com False Discovery Rate iguais ou inferiores a zero, e fold-change > ou < que 3,0. O grupo HEC apresentou 33 genes com expressão aumentada (upregulated) e 45 genes com expressão diminuída (downregulated) em relação ao grupo diestro, com 15 moléculas envolvidas no desenvolvimento, crescimento e proliferação celular e morfologia tumoral. O grupo mucometra apresentou 189 genes upregulated e 150 genes downregulated em relação ao grupo diestro, sendo 26 moléculas associadas ao desevolvimento embrionário e 21 moléculas envolvidas com movimentação celular, desenvolvimento e funcionamento do sistema ... / Abstract: Hyperplasic and cystic alteration of the canine endometrium compromise reproduction and fertility and may lead to a degenerative inflammation and infection of endometrium. The progressive process usually proposed as the initiating lesion, is mediated by progesterone and potentially aggravated by estrogens. A separate process caused by local uterine irritation to trophoblastic reaction and bacterial proliferation has been recently proposed as an alternate mechanism leading to pyometra. In order to identify molecular similarity and potential targets for therapeutic intervention and biomarkers for endometrium proliferative conditions in humans and dogs, gene expression profiles were performed in fifteen endometrial biopsy samples from female dogs during luteal phase (diestrus), fifteen affected by endometrial cystic hyperplasia, fifteen by mucometra and fifteen by pyometra, and processed on Affymetrix Canine 1.0 ST array. The transcriptome analysis revealed expression of 115, 23 and 284 significantly genes (p<0,05) altered in the hyperplasic compared with normal endometrium, hyperplasic and aseptic secretory compared with hyperplasic endometrium, and infected compared to hyperplasic and aseptic secretory endometrium, respectively. Gene ontology enrichment analysis revealed genes associated with the cell development, growth, proliferation, function and maintenance, and cell-to-cell signaling and interaction were altered in the hyperplasic and proliferative lesion, and also in aseptic secretory endometrium, such as elevated expression of CYR61, EGR1, FOS, GALNT14, IGKC, SLC47A2, IGFBP3, and low expression of ESR2, SOCS3 and MCOLN3. The proliferative to secretory transition revealed genes associated with immune cell trafficking, and cell-mediated immune response, such as FOSB, MAL, CCL4 and SLPI. The infected endometrium due to bacterial infection revealed elevated expression of chemokines (CCL2, CCL3, CXCS), cytokines (IL8, IL6), proteases ... / Doutor
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Avaliação da taxa de malignidade de pólipos endometriais e dos fatores de risco associados

Azevedo, Júlia Marques da Rocha de January 2013 (has links)
Objetivo do estudo: Estimar a prevalência de lesões malignas e prémalignas nos pólipos endometriais e correlacionar com fatores associados com risco de neoplasia de endométrio. Métodos: Revisados dados sobre características clínicas e resultado anatomopatológico dos pólipos ressecados em histeroscopias cirúrgicas com polipectomia realizados entre janeiro de 2005 e julho de 2013 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Resultados: Incluídas 359 pacientes submetidas a polipectomias histeroscópicas. 87,2% das pacientes apresentaram pólipos benignos e 9,9% apresentaram hiperplasia sem atipias. Pólipos com hiperplasia atýpica corresponderam a 2,6% da amostra, enquanto que adenocarcinoma de endométrio foi encontrado de 0,3% dos casos. Verificou-se correlação de resultado maligno/pré-maligno dos pólipos com idade da paciente, seu status menopausal e a presença de sangramento uterino anormal. Todas as mulheres com resultados malignos/pré-malignos apresentaram sangramento uterino anormal. Observou-se maior frequência de malignidade dos pólipos entre usuárias de tamoxifeno, porém sem significância estatística (p 0,059%). Não houve correlação com hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal, espessura endometrial ou diâmetro do pólipo. Conclusão: A prevalência de lesões malignas/pré-malignas nos pólipos endometriais é baixa, tendo sido nula nas pacientes sem sangramento. Não se recomenda a exérese rotineira dos pólipos em pacientes assintomáticas. / Objective: To estimate the prevalence of malignant and premalignant lesions among endometrial polyps and correlate this prevalence with risk factors for endometrial neoplasms. Methods: Review of clinical and histopathological data on polyps resected during hysteroscopic polypectomies performed from January 2005 through July 2013 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Results: The sample comprised 359 patients who underwent hysteroscopic polypectomy. Overall, 87.2% of patients had benign polyps and 9.9% had hyperplasia without atypia. Polyps with atypical hyperplasia were found in 2.6% of patients, and endometrial adenocarcinoma, in 0.3%. Polyp malignancy/premalignancy correlated with patient age, menopausal status, and presence of abnormal uterine bleeding. All women with malignant/premalignant lesions had abnormal uterine bleeding.The rate of polyp malignancy was higher among tamoxifen users, although the difference did not reach statistical significance (p=0.059). There was no correlation with hypertension, diabetes mellitus, obesity, hormone replacement therapy, endometrial thickness, or polyp diameter. Conclusion: The prevalence of malignancy/premalignancy among endometrial polyps is low; no cases were identified in patients without uterine bleeding. Routine excision of asymptomatic polyps cannot be recommended.
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Expressão gênica de bcl2, receptor de estradiol e receptores de progesterona A e B em endométrio eutópico e ectópico de pacientes inférteis sem e com endometriose

Lecke, Sheila Bünecker January 2006 (has links)
A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido endometriótico – glândulas e estroma – fora da cavidade uterina. A doença acomete superfícies peritoniais da pélvis, ovários e septo rectovaginal, sendo mais comum a endometriose pélvica. Embora os dados sobre a prevalência exata de endometriose sejam incertos, as evidências indicam uma prevalência em torno de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Dor, dismenorréia, dispareunia e infertilidade são sintomas freqüentes da doença. Além de apresentar dependência aos hormônios sexuais, a endometriose está associada a um conjunto de desordens de diferentes etiologias, sendo considerada uma doença multifatorial de caráter genético e imune. Neste sentido, a carência de respostas imunológicas adequadas, aliada a um provável desequilíbrio entre os processos de proliferação e apoptose celular, pode ter um papel importante na instalação e manutenção das lesões endometrióticas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a expressão de genes relacionados aos processos de proliferação e diferenciação celular em implantes endometrióticos e endométrio eutópico de mulheres inférteis sem e com endometriose, através da análise semiquantitativa por RT-PCR. Foram estudadas 34 pacientes consultando por infertilidade e submetidas à laparoscopia diagnóstica. Quinze pacientes (31,7 ± 1,5 anos) apresentavam endometriose e 19 (32,9 ± 0,9 anos) foram consideradas controles inférteis sem endometriose. Os dois grupos apresentaram IMC e SHBG similares. As biópsias de endométrio foram realizadas, em fase folicular, nas pacientes do grupo controle (C) e nas pacientes com endometriose (endométrio eutópico (EUT) e ectópico (ECT)). A presença do mRNA para os receptores de estrogênio e progesterona detectada nos 3 grupos estudados, sustenta a existência de sensibilidade tecidual local aos hormônios sexuais. Nas condições experimentais do presente estudo não foi observada diferença estatística na expressão gênica de bcl2 entre os grupos. A expressão do gene do ER endometrial também foi similar entre os grupos controle, eutópico e ectópico. Contudo, o endométrio ectópico apresentou níveis de mRNA mais elevados para PR-A (0,84  0,02 UA) em relação aos grupos controle e eutópico (0,60  0,04 UA e 0,63  0,04 UA; p < 0,05). A expressão gênica do PR-B não foi estatisticamente diferente entre os grupos do presente trabalho. Porém, houve forte correlação negativa entre a expressão dos genes bcl2 e PR-B nas amostras de endométrio sem e com endometriose (r = - 0,795 e p = 0,018), sugerindo que um papel anti-proliferativo do PR-B possa ser operativo neste modelo de estudo. / Endometriosis is characterized as the presence of endometrial glands and stroma outside of the uterine cavity. The disorder attacks the surfaces on the pelvic peritoneum, ovaries and rectovaginal septum, been commonly the pelvic endometriosis. Although the exact prevalence remains uncertain, 5 to 10% of women of reproductive age are estimated to have endometriosis. Pain, dysmenorrhea, dyspareunia and infertility are frequent symptoms of the disorder. Endometriosis is a hormonal-dependent disease and has been considered as a multifactorial disorder with genetic and immune characteristics. Thus, changes on immunologic responses associated to a potential disequilibrium between proliferative and apoptotic process, seems to play a main role in the development and maintenance of the endometriotic lesions. The aim of this study was to characterize the expression of genes related to cellular proliferation and differentiation in endometriotic lesions and eutopic endometrium from infertile women with and without endometriosis by RT-PCR semiquantitative analysis. Thirty four patients consulting for infertility and submitted to diagnostic laparoscopy were studied. Fifteen patients (31.7 ± 1.5 years old) presented endometriosis and 19 (32.9 ± 0.9 years old) were considered as control, free from the disease. Both groups presented similar BMI and SHBG. Endometrial biopsies were collected during the follicular phase, from patients of the control group (C) and those from the endometriosis group (eutopic (EUT) and ectopic (ECT) endometrium). Estrogen and progesterone receptor gene expression was detected in the 3 groups, supporting the existence of a local sensitivity to sexual hormones. No statistical differences were observed in bcl2 gene expression between the groups. The gene expression of ERα was also similar among control, eutopic and ectopic groups. In turn, ectopic endometrium showed higher PR-A gene expression (0.84 ± 0.02 AU) than control and eutopic groups (0.60 ± 0.04 AU e 0.63 ± 0.04 AU; p < 0.05). The PR-B gene expression did not differ among the groups. However, a strong and significant negative correlation between bcl2 and PR-B levels was demonstrated in the endometrial samples from patients presenting or not endometriosis (r = - 0.795 and p = 0.018), suggesting that an anti-proliferative role of PR-B could be operating trough this model of study.
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Efeito da metformina sobre a expressão e atividade de fatores de crescimento e semaforina em células endometriais in vitro

Ferreira, Gustavo Dias January 2013 (has links)
Este trabalho foi dividido em duas seções, a primeira teve o objetivo de avaliar a ação da metformina sobre a expressão proteica e gênica dos receptores de insulina (IR) e IGF-1 (IGF-1R), como também proteínas da via de sinalização destes receptores, Akt/PKB, ERK, PI3K e GLUT4, em cultura primária de células estromais endometriais hiperandrogênicas e hiperinsulinêmicas, simulando características da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). A segunda seção verificou a expressão de semaforina da classe 3 (SEMA3A-F) nas fases do ciclo menstrual e a ação da metformina, em diferentes concentrações, na expressão desta semaforina em cultura primária de células estromais endometriais. No primeiro estudo foram realizadas culturas primárias de células estromais endometriais em diferentes grupos estimulados com estrogênio, progesterona, insulina e androgênios (características da SOP), e tratados com metformina por 10 min, 24 e 48 h. Após 14 dias foram extraídos RNA e proteína para realização das técnicas de qRT-PCR, para avaliar IR e IGF-1R, e Western blot, para avaliar IR, IGF-1R, Akt/PKB, ERK, PI3K e GLUT4. Houve aumento da expressão gênica de IR nos grupos tratados com insulina, e uma potencialização deste efeito quando a metformina foi associada. Enquanto que o androgênio diminuiu a expressão de IGF-1R e a metformina reverteu este efeito. Quanto à expressão proteica, observou-se que a interação da metformina com a insulina aumentou a expressão do IR em relação aos outros grupos. O IGF-1R sofreu efeito principalmente da insulina, que causou o aumento da expressão deste receptor, e a metformina não influenciou em sua expressão. PI3K e GLUT4 apresentaram uma maior expressão nos grupos estimulados com insulina, e ainda maior quando tratados com insulina e metformina. A proteína ERK não sofreu influência da metformina, enquanto a fosforilação da Akt/PKB foi diminuída significativamente pela ação da metformina. No segundo estudo foram coletadas biópsias endometriais nas fases proliferativa e secretória do ciclo menstrual e por qRT-PCR e ELISA foi quantificada a expressão de SEMA3A-F comparando estas fases do ciclo menstrual. Também em culturas primárias de células estromais endometriais foi observado o efeito da metformina, em diferentes concentrações, sobre a expressão desta classe de semaforina. Foi observado uma maior expressão das semaforinas 3A, 3C, 3D e 3E na fase proliferativa do ciclo menstrual comparado com a fase secretória. Em cultura de células, altas doses de metformina inibiram a expressão das semaforinas 3A, 3D e 3E. Como conclusão, a metformina tem efeito sobre células estromais endometriais atuando sobre fatores de crescimento e proteínas de suas vias de sinalização, normalmente aumentando sua expressão, quando associada à insulina. A fosforilação da Akt/PKB foi inibida pela metformina possivelmente por sua ação antiproliferativa. A semaforina de classe 3 está relacionada com a proliferação de células endometriais, e a metformina, em altas doses, diminui sua expressão. / This study has two sections, the first aimed to evaluate the effect of metformin on gene and protein expression of insulin receptor (IR) and IGF-1 receptor (IGF-1R), as well as proteins of the pathway signaling of growth factors; Akt/PKB, ERK, PI3K and Glut4 in primary cultures hyperinsulinemic and hyperandrogenism of endometrial stromal cells, simulating polycystic ovary syndrome (PCOS). The second section to evaluate the expression of the class 3 semaphorin (SEMA3A-F) on phases of the menstrual cycle, and the effect of metformin on expression of this semaphorin in endometrial stromal cells. Method: At first, primary cultures of endometrial stromal cells were performed in different groups stimulated with estrogen, progesterone, insulin and androgens (PCOS characteristics) and metformin for 10 minutes, 24 and 48 hours. After 14 days were extracted RNA and protein for qRT-PCR to evaluate IR and IGF-1R, and Western blot to assess IR, IGF-1R, Akt/PKB, ERK, PI3K, and Glut4. In the second, were collected endometrial biopsies in proliferative and secretory phases of the cycle, and by qRT-PCR and ELISA observed the expression of SEMA3A-F comparing these phases of the menstrual cycle. Also in primary cultures of endometrial stromal cells was observed effects of metformin on the expression of semaphorin class. Results: In the first section, the gene expression of IR showed an increase in the groups treated with insulin, and a more effect when metformin was associated, whereas androgen decreased expression of IGF-1R and metformin reversed this state. Regarding protein expression, it was observed that the interaction of metformin with insulin increased the expression of IR; and of IGF-1R, insulin affected mainly by increasing expression of this receptor, and metformin did not affect expression. Glut4 and PI3K showed higher expression in insulin-stimulated groups, and even greater when treated with insulin and metformin. The protein ERK was not affected by metformin, while the phosphorylation of Akt/PKB was significantly decreased by metformin action. In the second section, we observed a higher expression of semaphorin 3A, 3C, 3D and 3E in the proliferative phase of the menstrual cycle compared with the secretory phase. In cell culture, high doses of metformin inhibited the expression of semaphorin 3A, 3D, and 3E. Conclusions: Metformin has an effect on endometrial stromal cell acting on growth factors and their proteins signaling pathways, usually increasing expressions when combined with insulin. Phosphorylation of Akt/PKB was inhibited by metformin possibly for its antiproliferative action. The semaphorin class 3 is related to the proliferation of endometrial cells, and metformin (high doses), decreases its expression.
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Histologia endometrial, densidade, calibre microvascular e matriz-metaloproteinase-3 em usuarias do sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel ou do implante subdermico liberador de nestorone com e sem sangramento endometrial

Ribeiro, Marilia Oliveira 26 June 2006 (has links)
Orientadores : Carlos Alberto Petta, Liliana A. L. de Angelo Andrade / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T18:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_MariliaOliveira_D.pdf: 4463747 bytes, checksum: d3f2ec47cec689042674dd7b4e002fe6 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Atualmente, os métodos anticoncepcionais somente com progestógenos estão sendo usados por um número cada vez maior de mulheres. Estes são de alta eficácia e de longa duração. Dentre eles encontram-se o sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) e o implante subdérmico liberador de nestorone (NES). Nas usuárias destes métodos, as mudanças no padrão do fluxo menstrual são quase universais e a imprevisibilidade do sangramento uterino constitui a principal causa de descontinuação dos mesmos. O objetivo deste estudo de corte transversal foi verificar diferenças quanto aos aspectos histológicos em hematoxilina-eosina (HE) e através de reações imunoistoquímicas em biópsias endometriais nas usuárias do SIU-LNG ou do implante subdérmico liberador de NES, em grupos com e sem sangramento uterino, após seis meses de uso dos métodos. Sujeitos e Métodos: Foram avaliadas e submetidas à biópsia endometrial 58 usuárias do SIU-LNG, subdivididas em 29 casos em cada grupo com e sem sangramento e 20 usuárias do implante subdérmico liberador de NES, sendo 14 no grupo com sangramento e 6 sem sangramento. Após a avaliação morfológica em HE o material foi submetido a reações imunoistoquímicas para os marcadores CD34 (avaliação dos vasos da mucosa) e MMP-3 (matriz-metaloproteinase-3), enzima relacionada aos processos de colapso do endométrio. Resultados: Dentre as usuárias do SIU-LNG, o aspecto histológico mais freqüente foi o endométrio progestacional. Não houve correlação significativa entre a presença do sangramento e a idade, paridade, cor, índice de massa corpórea, tempo de uso do SIU-LNG e o padrão menstrual prévio ao uso do SIU-LNG. Também não houve diferença estatisticamente significante com relação aos dados morfológicos analisados de endometrite, necrose estromal, erosão de superfície com reepitelização focal, colapso estromal, pseudoestratificação glandular, edema estromal, densidade e calibre vasculares. O perímetro e o maior diâmetro glandular foram significativamente maiores no grupo sem sangramento. Um número maior de leucócitos foi a única característica histológica significante, que se relacionou à ocorrência de sangramento endometrial nas usuárias de SIU-LNG. A imunoexpressão da MMP-3 foi significativamente maior no grupo com sangramento. Com relação às usuárias do implante subdérmico liberador de NES, o padrão histológico endometrial mais freqüente foi o progestacional. Não houve correlação entre a classificação histológica e a presença ou não de sangramento endometrial. Não houve diferenças entre os grupos com e sem sangramento com relação à ocorrência de endometrite, necrose estromal, erosão de superfície com reepitelização focal, colapso estromal, pseudoestratificação glandular, edema estromal, perímetro e diâmetros glandulares, número de leucócitos, densidade e maior diâmetro vascular e a imunoexpressão da MMP-3. O maior número de glândulas endometriais foi a única característica morfológica significante no grupo sem sangramento. Conclusões: Nas usuárias do SIU-LNG houve evidente correlação da importância dos leucócitos e da MMP-3 na perda da integridade endometrial no grupo com sangramento, porém o mesmo não foi observado em usuárias do implante subdérmico liberador de NES. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de se seguir avaliando os leucócitos endometriais, bem como suas interações enzimáticas, incluindo as MMP na busca dos mecanismos patogênicos do sangramento endometrial em usuárias de anticoncepcionais somente com progestógenos / Abstract: Progestogen-only contraception is being used by an increasing number of women. It has a long term and high efficacy. Among these methods, there is the levonorgestrel intrauterine system (LNG-IUS) and the Nestoroneâ (NES)-releasing contraceptive implant. However, the changes of menstrual patterns are almost universal and unpredictable and remains the main reason for discontinuation of the method. Objective: This was a cross sectional study. It aimed to investigate the endometrial histology and immunohistochemical reations in users of LNG-IUS or NES-releasing contraceptive implant, for more than six months, in women with and without endometrial bleeding. Methods: In users of LNG-IUS endometrial biopsy was obtained in a total of 58 healthy volunteers, twenty-nine women in each group: with or without endometrial bleeding. In users of (NES)-releasing contraceptive implant in 20 womens, 14 with and 6 without endometrial bleeding. Results: In users of LNG-SIU, histological analysis revealed that the majority of samples displayed a progestin-modified appearance. There was no significant difference between the two groups comparing age, body mass index, duration of contraceptive use, parity, ethnicity and menstrual pattern previous to use of LNG-IUS. There was no significant difference in the evaluation of endometritis, stroma collapse, superficial erosion, glandular pseudo stratification, oedema, density and caliber microvascular. The perimeter and the major glandular diameter were the only characteristics significantly higher in the group without bleeding. A number significantly higher of leukocytes was found in the group with bleeding. This was the only histological characteristic correlated with the endometrial bleeding in these groups. MMP-3 showed a significantly higher number of reactive cells in the bleeding group. In users of NES-releasing contraceptive there was no significant difference between the two groups comparing clinical characteristics. The histological analysis of the endometrial tissue showed a predominance of progestogenic pattern endometrium in both groups. There was no significant difference in the evaluation of endometritis, stroma collapse, superficial erosion, glandular pseudo stratification, oedema, perimeter, glandular diameter, leukocytes, endometrial vascular density and caliber and the rate of cells expressing MMP-3. Conclusions: These finding provide no evidence microvascular pattern but, point to the importance of the leukocytes and MMP-3 expression for loss of endometrial integrity and abnormal bleeding in women using LNG-IUS. This pattern was not observed in users of NES-releasing contraceptive. The results suggest the necessity of others evaluations about endometrial leukocytes, theirs enzymatics interactions, including the MMP in progestogen-only contraception / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Radioterapia adjuvante no cancer do endometrio IB : comparação historica entre regimes de tratamento em uma mesma instituição / Adjuvant radiotherapy for IB endometrial cancer : historic comparison between treatment regimens in a same institution

Oliveira, Antonio Carlos Zuliani de, 1973- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Gustavo Antonio de Souza / Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Fculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T02:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_AntonioCarlosZulianide.pdf: 598859 bytes, checksum: cc2009c372f59acce1e8c3e3f2c0778d (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: Comparar os índices de sobrevida global, intervalo livre de doença e toxicidade nas diferentes técnicas de radioterapia pós-operatória para câncer do endométrio estádio IB, graus histológicos 1 e 2. Métodos: Conduziu-se uma comparação histórica entre tratamentos, em que foram incluídas 133 mulheres com adenocarcinoma endometrióide do endométrio estádio IB, graus histológicos 1 e 2, com seguimento mínimo de cinco anos, tratadas no CAISM/UNICAMP de 1988 a 2004. A teleterapia (grupo Tele) foi realizada em 22 pacientes, de 1988 a 1996, no aparelho de megavoltagem acelerador linear 10MV, utilizando a técnica de quatro campos. A dose total média em pelve foi de 46,2 Gy, em frações diárias de 1,8 a 2,0 Gy, cinco vezes por semana. A braquiterapia de baixa taxa de dose (grupo LDRB) foi realizada entre 1992 e 1995, em 19 mulheres, com uma inserção de Césio 137 de 60 Gy. Quatorze mulheres não receberam tratamento adjuvante com radioterapia (grupo Sem RT), tendo sido operadas entre 1990 e 1996. A braquiterapia de alta taxa de dose foi realizada em 78 pacientes (grupo HDRB), de 1996 a 2004, em cinco inserções semanais de 7Gy cada, prescritos a 0,5cm do cilindro vaginal, com 4 cm de extensão. As toxicidades aguda e tardia foram avaliadas de acordo com a escala Common Toxicity Criteria and the Radiation Therapy Oncology Group Toxicity Criteria. O tempo de sobrevida foi descrito por curvas de sobrevida, gerados pelo método de Kaplan-Meier, onde os tempos associados aos grupos de tratamento foram comparados. Foi considerado o nível de significância estatística de 5%. Resultados: A Sobrevida livre de doença aos 5 anos foi 94,6% para o grupo HDRB, 94,1% para o grupo LDRB, 100% para o grupo Tele e 100% para o grupo Sem RT (p=0,681). A Sobrevida global aos 5 anos foi de 86,6% para o grupo HDRB, 89,5% para o grupo LDRB, 90% para o grupo Tele e 90% para o grupo Sem RT (p=0,962). A toxicidade tardia à radioterapia graus 1 e 2 foi de 18% para o grupo HDRB, de 10,5% para o grupo LDRB e de 1% para o grupo Tele. A toxicidade tardia graus 3 a 5 não ocorreu no grupo HDRB, mas foi de 5,3% no grupo LDRB e de 27,3% para o grupo Tele (p<0,001). A piora da toxicidade severa teve relação com a dose de radioterapia maior que 45Gy (p<0,001). Conclusões: As pacientes submetidas à teleterapia adjuvante apresentaram toxicidade muito alta, o que contra-indica esse tratamento para essas pacientes, principalmente com doses maiores que 45Gy. Pode ainda haver um papel para a braquiterapia de alta taxa de dose na adjuvância desses casos, mas ainda há a necessidade de ensaios controlados aleatorizados / Abstract: Objectives: To compare the rates of overall survival, disease-free survival and toxicity in different techniques of postoperative radiotherapy for stage IB, histologic grades 1 and 2 endometrial cancer. Methods: A historical comparison between treatments was made, including 133 women diagnosed with stage IB, histologic grades 1 and 3 endometrial endometrioid adenocarcinoma. Minimum follow-up was 5 years. Treatment was provided from 1988 to 2004 in our institution. From 1988 to 1996, teletherapy (Tele group) was administered by a 10 MV linear accelerator to 22 patients using a four-field technique. Mean pelvic dose was 46.2 Gy in 1.8-2 Gy daily fractions, five times a week. Between 1992 and 1995, low-dose-rate brachytherapy (LDRB group) was given to 19 women with insertion of cesium-137, at a dose of 60 Gy. Between 1990 and 1996, fourteen women underwent surgery and received no adjuvant radiotherapy (NO RT group). From 1996 to 2004, high-dose-rate brachytherapy was given to 78 patients (HDRB group), at a dose of 7Gy in five fractions per week. Prescription dose was delivered at 0.5 cm depth from the surface of the vaginal cylinder, which was 4 cm in length. Acute and late toxicities were scored according to the Common Toxicity Criteria scale and the Radiation Therapy Oncology Group Toxicity Criteria. Survival time was described by survival curves, generated by the Kaplan-Meier method, comparing time periods associated with treatment groups. A statistical significance level was set at 5%. Results: The 5 yeardisease- free survival was 94.6% for the HDRB group, 94.1% for the LDRB group, 100% for the Tele group and 100% for the NO RT group (p=0.681). The 5-year overall survival was 86.6% for the HDRB group, 89.5% for the LDRB group, 90% for the Tele group and 90% for the NO RT group (p = 0.962). Late grade 1 and 2 radiotherapy-related toxicity occurred in 18% of the HDRB group, 10.5% of the LDRB group, and 1% of the Tele group. Late grade 3-5 toxicity did not occur in the HDRB group, but occurred in 5.3% of the LDRB group and 27.3% of the Tele group (p <0.001). Worsening of severe toxicity was related to a radiation dose higher than 45Gy (p<0.001). Conclusion: Patients undergoing adjuvant teletherapy had more severe toxicity, contraindicating this treatment for these patients, especially at doses above 45Gy. There may be a role for adjuvant HDRB in the treatment of these women. However, further randomized controlled trials are still needed to clarify these points / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Medicas / Mestre em Tocoginecologia
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Qualidade de vida e toxicidade aguda da radioterapia em mulheres com cancer ginecologico : um estudo de coorte prospectivo

Vaz, Ana Francisca 13 December 2006 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:36:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vaz_AnaFrancisca_M.pdf: 636047 bytes, checksum: 046203d2de9677079d22e4216a9205b7 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Investigar a incidência da toxicidade aguda da radioterapia, avaliar a qualidade de vida (QV) e identificar os preditores da QV em uma coorte de mulheres com câncer ginecológico. Métodos: Conduziu-se um estudo de coorte prospectivo em que foram incluídas 107 mulheres com câncer cervical ou endometrial e idade entre 18 e 75 anos. Foram inelegíveis mulheres com história de irradiação pélvica prévia. A radioterapia foi realizada no aparelho de megavoltagem acelerador linear 10 MV ou no aparelho de cobaltotererapia utilizando a técnica de quatro campos. Para pacientes com diâmetro pélvico antero-posterior menor que 17cm foi usada a técnica de campos paralelos e opostos (anterior e posterior). A dose total média em pelve foi de 44,9 Gy, em frações diárias 1,8-2,0 Gy, cinco vezes por semana. Pacientes em estádio IIB-IV receberam reforço de dose em paramétrios de 7,20-14,40 Gy e aquelas com comprometimento em linfonodos paraórticos e inguinais receberam dose de 25,20-45 Gy nessa região. Para a braquiterapia, foram realizadas de 4 a 5 inserções no aparelho de alta taxa de dose Nucletron-microselectron, com intervalo semanal entre as inserções e dose de 4-8 Gy. Dezenove pacientes foram tratadas com radioterapia e quimioterapia concomitante e 40 com cirurgia (Wertheim-Meigs, histerectomia total abdominal com salpingooforectomia bilateral, histerectomia total abdominal+linfadenectomia, histerectomia) seguida de radioterapia. A toxicidade aguda foi avaliada de acordo com a escala Common Toxicity Criteria and the Radiation Therapy Oncology Group Toxicity Criteria. A QV foi mensurada através do questionário da World Health Organization¿s Quality of Life instrument-abbreviated-version (WHOQOL-BREF) em três períodos de tempo: antes e no final da radioterapia e na primeira visita clínica de seguimento trinta dias após a radioterapia. Os escores de QV foram avaliados através de ANOVA para medidas repetidas. A variação percentual dos escores de QV obtidos antes da radioterapia e na primeira visita clínica foi comparada com as variáveis de controle através do teste Wilcoxon. Utilizou-se a regressão linear múltipla para identificar os preditores da QV. Resultados: A mediana de idade das participantes foi de 60 anos. Oitenta e nove pacientes (83,2%) foram tratadas com teleterapia e braquiterapia, oito pacientes só com teleterapia e 10 só com braquiterapia. A incidência total de toxicidade aguda foi de 93,5% e as mais freqüentes foram gastrintestinal baixa (79,6%), geniturinária (74,5%) e gastrintestinal alta (70,4%). Noventa e cinco mulheres completaram as três avaliações de QV. Observou-se aumento significativo dos escores de QV nos domínios físico e psicológico e para a questão relacionada à saúde e à QV geral. Toxicidade gastrointestinal alta (p=0,043) e cirurgia prévia (p=0,027) afetaram negativamente a saúde, enquanto a melhora do sangramento vaginal (p=0,047) influenciou positivamente a saúde. Conclusões: Observou-se alta incidência de toxicidade aguda da radioterapia e melhora da QV das pacientes com câncer ginecológico após o tratamento. Mulheres com toxicidade gastrintestinal alta e antecedente de cirurgia são de risco para pior QV / Abstract: To investigate the incidence of acute toxicity in radiotherapy, evaluate quality of life (QOL) and identify predicting factors of QOL in a cohort of women with gynecologic cancer. Methods: A prospective cohort study was conducted including 107 women with cervical or endometrial cancer and aged between 18 and 75 years. Women with a history of previous pelvic irradiation were ineligible. Radiotherapy was performed with a 10 MV linear accelerator or cobalt radiation therapy machine using the four-field technique. For patients with anteroposterior pelvic diameter below 17cm, the parallel and opposite field technique was used (anterior and posterior). Total mean pelvic dose was 44.9 Gy, in daily fractions of 1.8-2.0 Gy, five times a week. Patients in stage IIB-IV received a booster dose of 7.20-14.40 Gy in parametria and those with para-aortic and inguinal lymph node involvement received a 25.20-45 Gy dose to this area. For brachytherapy, 4 to 5 insertions in the Nucletron-microSelectron High Dose Rate device were performed, with weekly intervals between insertions and a 4-8 Gy dose. Nineteen patients were treated with radiotherapy and concomitant chemotherapy and 40 with surgery (Wertheim-Meigs, total abdominal hysterectomy with bilateral salpingoophorectomy, total abdominal hysterectomy+lymphadenectomy, hysterectomy) followed by radiotherapy. Acute toxicity was assessed according to the Common Toxicity Criteria and the Radiation Therapy Oncology Group Toxicity Criteria. QOL was measured with the World Health Organization¿s Quality of Life instrument-abbreviated-version (WHOQOL-BREF) in three points in time: before and at completion of radiotherapy and at the first follow-up clinical visit thirty days after radiotherapy. QOL scores were assessed by ANOVA for repeat measures. Percentage variation of QOL scores obtained before radiotherapy and in the first clinical visit was compared to control variables using Wilcoxon¿s test. Multiple linear regression analysis was used to identify predictors of QOL. Results: Median age of the participants was 60 years. Eighty-nine patients (83.2%) were treated with teletherapy and brachytherapy, eight patients only with teletherapy and 10 with only brachytherapy. Total incidence of acute toxicity was 93.5% and the most frequent toxicities were: lower gastrintestinal (79.6%), genitourinary (74.5%) and upper gastrintestinal (70.4%). Ninety-five women completed the three QOL assessments. A significant increase in QOL scores was observed in the physical and psychological domains, as well as in general health and overall QOL. Upper gastrointestinal toxicity (p=0.043) and previous surgery (p=0.027) negatively affected health, while improvement in vaginal bleeding (p=0.047) positively influenced health. Conclusions: A high incidence of acute toxicity of radiotherapy and improvement in the QOL of gynecologic cancer patients were observed after treatment. Women with upper gastrintestinal toxicity and a history of surgery are at risk for a worse QOL / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Perfil do RNAm da proteína transportadora de prostaglandina (PGT) no endométrio equino in vivo e sobre influência embrionária in vitro / mRNA to PGT profile in the equine endometrium in vivo, and under embryonic influence in vitro

Juliana Nascimento 28 January 2011 (has links)
Nas éguas cíclicas, a luteólise ocorre entre os dias 14 e 16 após ovulação, pela ação da PGF2&#940 endometrial. Entretanto, durante a gestação, a luteólise deve ser bloqueada, ao mesmo passo que a ação da PGE2 deve ser estimulada. Ambos hormônios possuem baixa difusão pela membrana plasmática, sendo necessária a presença da proteína transportadora de prostaglandina (PGT) para o influxo e efluxo destes hormônios nas células. Os objetivos deste experimento foram identificar e relacionar o RNAm da PGT no endométrio de éguas cíclica e gestante aos 14 dias (experimento 1) e avaliar o perfil do RNAm para PGT no endométrio eqüino em final de diestro sob efeito de secreção embrionária (experimento 2). Para o experimento 1, um ciclo estral de 11 éguas foi acompanhado. Seis éguas não foram inseminadas e somente detectado o tempo de ovulação e cinco foram inseminadas. Biópsias endometriais foram realizadas quando detectado folículo pré-ovulatório (&#8805;35mm de diâmetro) e edema endometrial (E0; n=6), sete (E7; n=6) e quatorze (E14; n=6) dias após ovulação nas fêmeas cíclicas e aos quatorze dias de gestação (EG; n=4) nas fêmeas gestantes. No experimento 2, 5 embriões eqüinos de 13,5 dias de idade foram coletados, cultivados por 24 horas em ambiente com temperatura e CO2 controlados e o meio condicionado embrionário (MCEE) gerado foi armazenado a -80&ordm;C. Em seguida, amostras endometriais de sete éguas cíclicas aos 14 dias pós ovulação foram coletadas por biópsia uterina e cultivadas por 24 horas, em ambiente com temperatura e CO2 controlados, na presença do MCEE. O RNA total foi extraído de todas as amostras endometriais e amplificado pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR), de um passo. A abundância relativa média dos transcritos foi submetida a análise de variância e as médias foram separadas pelo teste LSD (P<0,05). No experimento 1, o RNAm da PGT em tecido equino foi identificado, de maneira que as quantidades relativas deste gene foram similares entre E0, E7, E14 e EG. No experimento 2, o MCEE não modificou a quantidade de RNAm para PGT no endométrio em fase final do diestro. / In cyclic mares, luteolysis occurs between the 14th and 16th days after ovulation, due to endometrial PGF2&#940 However, in pregnant mares luteolysis must be blocked, whereas the PGE2 action must be stimulated. Both hormones have low diffusion through the plasma membrane, wherein the Prostaglandin Transporter Protein (PGT) is needed to influx and efflux of these hormones in the cells. The objectives of this experiment are to identify and to relate with the mRNA to PGT in the endometrium of cyclic and pregnant mares (experiment 1) and to evaluate the mRNA profile to PGT in equine endometrium at end of diestrous, under embryonic secretion effect (experiment 2). In the experiment 1, one estrous cycle of 11 mares (5 to 12 years old) was examined. Six mares were not inseminated and only the time of ovulation was recorded, and five mares were inseminated. Endometrial biopsies were performed when pre-ovulatory follicles (diameter &#8805; 35mm) and endometrial edema were detected (E0; n=6), seven (E7; n=6) and fourteen days (E14; n=6) after ovulation in cyclic mares, and fourteen days after ovulation in pregnant mares (EG; n=4). In the experiment 2, five embryos of 13,5 days of age were collected, cultured during 24 hours in controlled temperature and CO2 and the embrionic conditioned medium (ECM) was stored at -80&ordm;C. After that, endometrium samples of 7 mares at fourteen days after ovulation were collected by uterine biopsy and they were cultured during 24 hours, in controlled temperature and CO2, with ECM. Total RNA was extracted and submitted to amplification by one step real-time polymerase chain reaction (RT-PCR). The abundance relative average of trancripts was submitted to variance analysis and averages were separated by LSD test (P<0,05). In the experiment 1 the mRNA to equine PGT was identified so that the relative quantities of this gene were equal among E0, E7, E14 e EG. In the experiment 2, the ECM did not modify the mRNA quantity to PGT in the endometrium at end of diestrous.
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Avaliação da taxa de malignidade de pólipos endometriais e dos fatores de risco associados

Azevedo, Júlia Marques da Rocha de January 2013 (has links)
Objetivo do estudo: Estimar a prevalência de lesões malignas e prémalignas nos pólipos endometriais e correlacionar com fatores associados com risco de neoplasia de endométrio. Métodos: Revisados dados sobre características clínicas e resultado anatomopatológico dos pólipos ressecados em histeroscopias cirúrgicas com polipectomia realizados entre janeiro de 2005 e julho de 2013 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Resultados: Incluídas 359 pacientes submetidas a polipectomias histeroscópicas. 87,2% das pacientes apresentaram pólipos benignos e 9,9% apresentaram hiperplasia sem atipias. Pólipos com hiperplasia atýpica corresponderam a 2,6% da amostra, enquanto que adenocarcinoma de endométrio foi encontrado de 0,3% dos casos. Verificou-se correlação de resultado maligno/pré-maligno dos pólipos com idade da paciente, seu status menopausal e a presença de sangramento uterino anormal. Todas as mulheres com resultados malignos/pré-malignos apresentaram sangramento uterino anormal. Observou-se maior frequência de malignidade dos pólipos entre usuárias de tamoxifeno, porém sem significância estatística (p 0,059%). Não houve correlação com hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal, espessura endometrial ou diâmetro do pólipo. Conclusão: A prevalência de lesões malignas/pré-malignas nos pólipos endometriais é baixa, tendo sido nula nas pacientes sem sangramento. Não se recomenda a exérese rotineira dos pólipos em pacientes assintomáticas. / Objective: To estimate the prevalence of malignant and premalignant lesions among endometrial polyps and correlate this prevalence with risk factors for endometrial neoplasms. Methods: Review of clinical and histopathological data on polyps resected during hysteroscopic polypectomies performed from January 2005 through July 2013 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Results: The sample comprised 359 patients who underwent hysteroscopic polypectomy. Overall, 87.2% of patients had benign polyps and 9.9% had hyperplasia without atypia. Polyps with atypical hyperplasia were found in 2.6% of patients, and endometrial adenocarcinoma, in 0.3%. Polyp malignancy/premalignancy correlated with patient age, menopausal status, and presence of abnormal uterine bleeding. All women with malignant/premalignant lesions had abnormal uterine bleeding.The rate of polyp malignancy was higher among tamoxifen users, although the difference did not reach statistical significance (p=0.059). There was no correlation with hypertension, diabetes mellitus, obesity, hormone replacement therapy, endometrial thickness, or polyp diameter. Conclusion: The prevalence of malignancy/premalignancy among endometrial polyps is low; no cases were identified in patients without uterine bleeding. Routine excision of asymptomatic polyps cannot be recommended.

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