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Uso da lidocaína isolada ou associada à quetamina ou ao butorfanol, em anestesia epidural em cães : avaliação cardiorrespiratória e analgésica /

Ishiy, Helcya Mime. January 2001 (has links)
Orientador: Stelio Pacca Loureiro Luna / Resumo: A anestesia epidural empregando-se anestésicos locais normalmente produz anestesia apenas da região retro umbilical. O trabalho investiga e compara o uso da lidocaína isolada ou associada ao butorfanol ou à quetamina, em anestesia epidural lombo-sacra de cães, no seu aspecto cardiorrespiratório e analgésico. Todos os animais foram tranquilizados com 0,1 mg/kg de acepromazina IV. Na primeira fase, seis cães adultos, foram anestesiados, em três ocasiões distintas, em ordem aleatória, com: 5 mg/kg lidocaína 2% com vasoconstritor (GAL); 1 mg/kg de quetamina (GAQ) e 0,1 mg/kg de butorfanol (GAB), nestes dois últimos complementando-se o volume de 1 ml/4 kg com lidocaína 2% com vasoconstritor. Foram avaliados: freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica, freqüência respiratória, concentração expirada de CO2, volume minuto e corrente e temperatura retal. Ainda observou-se período de latência, duração do bloqueio, região bloqueada, duração da cirurgia e grau de miorrelaxamento. Na segunda fase, dezoito cadelas foram divididas em três grupos de mesmo número, anestesiadas com os mesmos protocolos anestésicos da primeira fase (GCL, GCQ, GCB) e submetidas à ovariosalpingohisterectomia. Para análise estatística dos dados paramétricos foram utilizadas a análise de variância, seguida do teste de Student-Newman-Keuls, para comparação entre momentos. Para comparação entre grupos, foi utilizado o teste T. Para as variáveis não paramétricas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to compare the cardiorespiratory effects and duration of lumbosacral epidural anaesthesia produced by lidocaine alone or combined with ketamine or butorphanol in dogs submitted or not to ovariohysterectomy. In the first stage, six mixed breed adult dogs (mean weight 14,0 ± 3,1 kg) were used in three different occasions: lidocaine 2% with adrenaline - 5 mg/kg (GAL), ketamine - 1 mg/kg (GAQ) or butorphanol - 0,1 mg/kg (GAB). In groups GAQ and GAB, the total volume of 1 ml/4 kg was completed with lidocaine. Heart heat, sistolic arterial blood pressure, respiratory rate, expired CO2, tidal and minute volume and rectal temperature were measured 15 minutes after pre-medication and every 30 minutes after epidural anesthesia until 120 minutes. The time to loss the interdigital reflex, duration and region of block were observed. In the second stage, eighteen mixed breed female dogs (mean weight 13,4 ± 3,5 kg) were divided in three groups(GCQ, GCB and GCL), anaesthetised as before and submitted to ovariohysterectomy. All animals were sedated with acepromazine 0,1 mg/kg IV. Data were analysed using ANOVA, followed by Student-Newman-Keuls test or Kruskal-Wallis and Friedman tests as appropriate. The rectal temperature reduced in all groups. Muscle relaxation was better in the GCQ and GCB groups than the in GCL group. Anaesthesia was not sufficient for ovariohysterectomy in animals treated with lidocaine and general anaesthesia... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Anestesia peridural para cesariana com fentanil associado a bupivacaina

Almeida, José Laurindo Sasso de 14 July 2018 (has links)
Orientadores : Denise Yvonne Janovitz Norato, Alvaro Guilherme Bizerril Eugenio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T01:40:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_JoseLaurindoSassode_M.pdf: 1307391 bytes, checksum: a7e26807a45e37d23bb793dd959f83a9 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: A anestesia peridural para cesárea, utilizando-se a bupivacaina, pode permitir a ocorrência de desconforto transoperatório em algumas pacientes mesmo naquelas pacientes em que o nível de anestesia é considerado ideal. A tentativa de resolver este problema esbarra na falta de previsibilidade da anestesia peridural, na toxicidade da bupivacaina e na maior suscetibilidade das membranas nervosas e musculares das gestantes a esses efeitos, limitando a dose dos anestésicos locais. A associação de pequenas doses de opióides como tentativa de resolver o desconforto transoperatório, sem aumentar os riscos e efeitos colaterais maternos e fetais, com a vantagem adicional da possibilidade de aumentar o período de analgesia efetiva é uma alternativa possível. Para avaliar a qualidade da anestesia produzida pela associação de bupivacaina e fentanil em cesárea, a progressão da anestesia feita em dose única a influência de fatores antropométricos no resultado da anestesia, a necessidade de complementação com drogas analgésicas endovenosas no transoperat6rio, o tempo de analgesia efetiva e os efeitos adversos maternos, foram estudadas 104 gestantes a termo, submetidas a cesárea eletiva divididas em três grupos, sendo o primeiro composto de 52 pacientes anestesiadas com bupivacaina a 0,51. com epinefrina 1:200.000 dose de 100 miligramas e volume total de 20 m 1 ; o segundo com 26 pacientes onde foi adicionado 100 microgramas de fentanil, volume de 2 ml, totalizando um volume de 22m 1 ; e o terceiro grupo, com 26 pacientes onde foi adicionado água destilada 2 ml com volume total de 22ml, para controle de volume. Dos resultados deste trabalho conclui-se que a associação do fentanil nas doses e volumes utilizados neste trabalho melhora o nível da anestesia peridural quando comparada com a utilização de bupivacaina isolada, e que essa melhora ocorre a partir de 20 minutos e anestesia, que o nível de bloqueio peridural não tem correlação com as variáveis antropométricas, que há melhora do conforto materno no período trans-operatório, que o tempo de analgesia efetiva é prolongado e que não aumenta a freqüência de efeitos adversos maternos / Abstract: The epidural anaesthesia to cesaria, utilizing bupivacaine, can lead to a transoperative disconfort in some patients, even in those patients in which the anaesthesia leveI is considered ideal. The attempt to solve this problem runs up against the lack of epidural anaesthesia previsibility~ bupivacaine toxicity and muscular membrane susceptibility of the pregnant women limiting the local anaesthetics dose. A possible alternative is the asssociation of opioids small doses as an attempt to solve the transoperative discomfort without increasing the fetal and maternal risks and collateral effects,with the extra advantage of the possibility of increasing the effective analgesia period. In order to evaluate the anaesthesia produced by the fentanyl and bupivacaine association in caesarean, he anaesthesia progression in single dose, the influence of antropometrics factors in anaesthesiia results the necessity of complement with intravenous analgesic drugs in the transoper-ative~ the effective analgesia per-iod and the maternal collateral effects, 104 patients were studied and undergone an elective caesarean. They werre divided in three groups, the first consisting of 52 patients anaesthetized with 0,5% bupivacaine, with 1:200.000 epinephrine, a dose of 100 ml. and a total volume of 20 ml; the second with 26 patients, where it was added 100 micrograms of fentanyl, volume of 2ml. totalizing a volume of 22 ml and a third one with 26 patients, where it was added distilled water 2 ml . with a total volume of 22ml. just for volume control. According to this work it can be concluded that the fentanyl association, on dose and volume here in utilized improves the anaesthesia level after- 20 minutos from it; that the final epidural level has no relatiohship with the antropometrics variants; that there is an improvement on the matérnal comfort during the tr-ansoperative period; that the effective anaesthesia period is increased and that there is no increase of maternal adverse effects / Mestrado / Mestre em Medicina
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Safety of Epidurally Administered Ketorolac in Dogs

Gallivan, Sean Thomas 09 July 1999 (has links)
The objective of this study was to evaluate the clinical, cerebrospinal fluid (CSF), and histopathologic effects of an epidurally administered NSAID (ketorolac) in dogs. This was performed as a blinded, placebo controlled study using twenty-two adult mixed breed dogs with 16 treatment and 6 control dogs. Dogs were anesthetized and epidural catheters were placed at the lumbosacral space. Catheter placement was evaluated fluoroscopically. Ketorolac (0.4 mg/kg) or placebo (5% ethanol) was administered epidurally over a 52 hour period, with 5 injections given at 12 hour intervals. At 1, 2, 4, or 8 hours after the first and last injection of ketorolac, dogs were anesthetized and CSF was obtained. Control dogs had CSF sampled 1 hour after the first and last ethanol injection. Neurologic function and pain response was evaluated before and during the study. Selected dogs were then euthanized and necropsies performed. None of the dogs exhibited any clinical or neurological abnormalities during the study. No statistical difference was noted in pain response or CSF analysis between treatment and control dogs. Gross necropsy revealed gastrointestinal ulceration of varying degrees in all treatment dogs. Histopathologic analysis of the spinal cord and meninges revealed minimal focal leptomeningeal phlebitis in 2 of 8 treatment dogs and minor subdural inflammation in one control dog. No changes to the neural structures were noted in any dogs. Epidural administration of ketorolac did not cause clinical signs, alteration in CSF values, or pathologic changes to the spinal cord when used for short duration. Gastrointestinal ulceration was common when ketorolac was administered epidurally at 0.4 mg/kg every 12 hours for 5 treatments. This study documented the safety of epidurally administered ketorolac in dogs before an efficacy trial can be performed. Gastrointestinal ulceration may limit use to short duration or single injection. / Master of Science
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Anestesia epidural toracolombar com lidocaína a 2% ou lidocaína hiperbárica a 5% pelo uso de cateter epidural totalmente implantado em cães / Epidural Thoracolumbar anesthesia with 2% lidocaine or 5% hyperbaric through in epidural catheter tottaly implanted in dogs

VILLELA, Ana Carolina Vasques 24 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Ana Carolina Vasques Villela.pdf: 1200187 bytes, checksum: e80340dfd98ca2e1e517f50dcd0bef34 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / A anestesia local se popularizou na medicina veterinária no século XX, mas alguns de seus recursos, como o cateter epidural e as soluções hiperbáricas, bastante utilizados no homem atualmente ainda são pouco estudados e aplicados em animais. Em seguida, outro estudo verificou a qualidade da anestesia epidural toracolombar com lidocaína a 2% ou hiperbárica a 5% e a influência do decúbito e o do tempo de permanência do cateter epidural na qualidade deste bloqueio. Para isso foram usados sete cães machos, adultos, pesando 12,76 +/-2,59 kh. Com os animais até o espaço T13-L1, tendo seu dispositivo sepultado no tecido subcutâneo. Em seguida, administrou-se 4 mg/kg de lidocaína isobárica a 2% com os animais em posição quadrupedal(IQ4) ou em decúbito lateral (IL4); 3 mg/kg de lidocaína hiperbárica a 5% em posição quadrupedal (HQ3) ou em decúbito lateral (HL3); e 4 mg/kg de lidocaína hiperbárica a 5% em posição quadupedal (HQ4) ou em decúbito lateral (HL4). Foram avaliadas a viabilidade da técnica de implantação; a ocorrência de complicações após a implantação ou retirada do cateter epidural; o tempo de permanência do cateter epidural; os efeitos da administração de lidocaína a 2% ou hiperbárica a 5% sobre a FC, , PAS, SPO2 e TR; a a qualidade do bloqueio anestésico (latência, extensão, simetria e duração do bloqueio anestésico); influência do decúbito e do tempo de permanência do cateter na qualidade do bloqueio anestésico. A implantação do cateter epidural foi viável e isenta de complicações; houve redução significativa somente nos valores de e TR em relação ao valor basal nos grupos IQ4, IL4, HQ3, HL3,HQ4. Não foram observadas diferenças significativas na FC, PAS, SPO2, latência, duração e extensão do bloqueio entre os grupos. O decúbito não influenciou significativamente a qualidade do bloqueio. O tempo de permanência do cateter no espaço epidural influenciou significativamente a duração máxima do bloqueio sensitivo. Em conclusão, o modelo descrito para implantação do cateter epidural é viável, porém o tempo que o cateter permaneceu no espaço epidural influenciou a duração do bloqueio anestésico e a lidocaína hiperbárica a 5% não mostrou vantagens em relação ao uso da lidocaína isobárica a 2% na anestesia epidural toracolombar.
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Avaliação do emprego do tramadol epidural ou sistêmico e da morfina epidural em cadelas submetidas à ovariohisterectomia / Evaluation of epidural or systemic tramadol and epidural morphine in bitches submitted to ovariohysterectomy

Mastrocinque, Sandra 11 March 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi o de comparar o emprego do tramadol, por via epidural ou sistêmica, com a morfina por via epidural, para controle da dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariohisterectomia, assim como determinar a ação dos agentes sobre o sistema cardiorespiratório e ocorrência de efeitos adversos. Para tanto, foram utilizadas 40 cadelas, distribuídas, aleatoriamente, em 4 grupos de 10 animais cada. O grupo 1 recebeu 2 /kg de tramadol por via epidural, o grupo 2 recebeu 2 mg/kg de tramadol por via intramuscular, o grupo 3 foi tratado com 0,1 mg/kg de morfina por via epidural e o grupo 4, determinado como controle, recebeu solução salina. Os fármacos foram administrados 30 minutos antes da indução anestésica, sendo o estudo caracterizado como prospectivo, clínico, tipo cego. Os animais foram pré-medicados com acepromazina, a indução anestésica realizada com propofol e o isofluorano foi empregado para manutenção da anestesia. As variáveis mensuradas foram: analgesia, sedação, freqüências cardíaca e respiratória, pressão arterial, concentração de isofluorano e dióxido de carbono no ar expirado, saturação periférica da oxihemoglobina, pH e gases sangüíneos, cortisol sérico e catecolaminas plasmáticas. Os animais foram avaliados por período de 24 horas após administração do fármaco analgésico. Os resultados foram submetidos à análise de variância, onde valores de P<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os tratamentos com relação aos parâmetros de oxigenação, ventilação e cardiovasculares com exceção da pressão diastólica, que no grupo tratado com morfina apresentou menor valor que os demais grupos 6 horas após a administração dos analgésicos. Este grupo apresentou ainda menores escores de dor em vários momentos de avaliação, além de diminuir o requerimento de isofluorano em relação aos demais grupos aos 10 minutos de anestesia e aos 30 minutos, em comparação com o grupo controle, e menor valor de cortisol sérico 2 horas após a administração do fármaco analgésico em comparação ao grupo tratado com tramadol intramuscular e controle. Os grupos tratados com morfina epidural e tramadol epidural apresentaram menores valores de epinefrina que o grupo que recebeu tramadol intramuscular 2 horas após administração do agente analgésico. Os animais tratados com morfina não necessitaram medicação resgate durante o decorrer do estudo. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o emprego do tramadol epidural em cães é técnica segura, livre de efeitos adversos no sistema cardiorespiratório, porém o tratamento com morfina epidural foi superior a este e aos demais grupos com relação à qualidade da analgesia, sem apresentar efeitos adversos importantes / The aim of this study was to compare epidural or systemic tramadol and morphine to control postoperative pain in bitches submitted to ovariohysterectomy and to determine the effects of treatments on cardio and respiratory systems as well as side effects. Forty female dogs were randomly divided into four groups. Group 1 received 2 mg/kg of epidural tramadol, group 2 received 2 mg/kg of intramuscular tramadol, group 3 received 0,1 mg/kg of epidural morphine and group 4 as the control group, received saline solution. Treatments were administered 30 minutes before the induction of anesthesia and study was a prospective blinded clinical trial. Animals were premedicated with acepromazine, and anesthesia was induced with propofol. Isoflurane was used for the maintenance of anesthesia. Variables measured were: analgesia and sedation, cardiac and respiratory rates, arterial blood pressure, end-tidal isoflurane and carbon dioxide, oxyhemoglobin saturation, plasma catecholamines, serum cortisol, pH and blood gases. Patients were monitored for 24 hours after the administration of the analgesic agents. Data were submitted to analysis of variance. Values of p <0,05 were considered significant. There were no differences between groups with regard to oxygenation, ventilation and cardiovascular variables except for diastolic blood pressure which showed lower values in the morphine-treated group compared to other groups at six hours of evaluation, as well as lower pain scores at several evaluation moments. Rescue analgesia was not needed in the morphine group and the isoflurane concentration was significantly lower in relation to the other groups at 10 minutes of anesthesia, and at 30 minutes of anesthesia in relation to the control group. The epidural morphine group showed lower cortisol value at 2-hour evaluation as compared to intramuscular tramadol and control groups. The epidural tramadol and morphine groups had lower epinephrine value than intramuscular tramadol group. Based on the results of this study it can be concluded that epidural tramadol is a safe analgesia technique for dogs, free of undesirable effects, although epidural morphine was more effective than other groups without side effects
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Efeitos da dexmedetomidina, por via epidural ou infusão contínua intravenosa, em gatas anestesiadas com propofol e isofluorano e submetidas a ovariossalpingohisterectomia / Effects of dexmedetomidine by epidural or continuous intravenous infusion in cats undergoing propofol-isoflurane anesthesia to ovariohysterectomy

Souza, Sérgio dos Santos 05 October 2006 (has links)
Este estudo determinou e comparou os efeitos da administração epidural ou infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina em gatas anestesiadas com propofol e isofluorano para realização de ovariossalpingohisterectomia. Vinte e uma gatas (peso: 3.06&plusmn;0.35 kg) foram pré-tratadas com dexmedetomidina (4 mcg.kg-1, IM). Quinze minutos depois, administrou-se propofol para permitir entubação orotraqueal seguido de manutenção anestésica com isofluorano diluído em oxigênio por um circuito Mapleson D com respiração espontânea. As gatas foram distribuídas aleatoriamente, em três grupos, onde receberam, por via epidural, lidocaína (1 mg.kg-1, G1, n=7) ou lidocaína (1 mg.kg-1) + dexmedetomidina (4 mcg.kg-1, G2, n=7) ou lidocaína (1 mg.kg-1) + infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina (0,25 mcg.kg-1.min-1, G3, n=7). O volume da solução para administração epidural foi ajustada para 0.3 mL.kg-1 com solução salina. A profundidade anestésica foi realizada por um único avaliador que não possuía conhecimento dos fármacos empregados pela via epidural e intravenosa. Foram mensurados freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS) e temperatura retal (TR) antes e quinze minutos após a medicação pré-anestésica. Durante a anestesia, FC, FR, pressões arteriais, concentração expirada de CO2, concentração expirada de isofluorano (ISOe), TR e grau de relaxamento muscular foram avaliados em intervalos de 15 minutos de 20 até 80 minutos. A hemogasometria foi realizada aos 20 e 80 minutos após a indução anestésica. Os valores de FC, FR, TR, escore de analgesia, qualidade e os tempos de recuperação anestésica foram avaliados por três horas após o término da anestesia. Utilizou-se o teste t pareado para avaliar os efeitos do pré-tratamento e os valores hemogasométricos nos dois momentos. O teste análise de variância seguido de Tukey e Friedmann seguido de Dunn foram realizados para variáveis paramétricas e não paramétricas respectivamente (p&LT;0.05). O pré-tratamento com dexmedetomidina reduziu a FC, FR, PAS e TR. A dose de propofol utilizada para indução anestésica foi 7.4&plusmn;1.4 mg.kg-1. Quando comparado ao G1, a dexmedetomidina, por via epidural, reduziu significativamente a FC dos 20 aos 65 minutos da anestesia e aos 150 e 180 minutos após o término da anestesia, entretanto, por infusão contínua intravenosa reduziu a FC em todos os momentos avaliados da anestesia e recuperação anestésica. Quando comparado ao G2, a infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina reduziu a FC aos 60 e 90 minutos da recuperação anestésica. No G1 a média&plusmn;DP ISOe variou de 0.86&plusmn;0.28% a 1.91&plusmn;0.63% de 20 a 80 minutos. Neste período, ISOe foi significativamente menor no G2 (variação de 0.70&plusmn;0.12% a 0.97&plusmn;0.20%) e G3 (variação de 0.69&plusmn;0.12% to 1.17&plusmn;0.25%). Aos 20 minutos, a PaCO2 foi significativamente superior em G3 em relação ao G1. Os tempos de recuperação anestésica foram significativamente menores no G1, exceto o tempo de extubação se comparado ao G2. Não houve diferença significativa nas outras variáveis entre os três grupos. Conclui-se que o pré-tratamento com dexmedetomidina promoveu depressão cardiorrespiratória. A administração epidural e a infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina reduziram o consumo do agente inalatório e produziram recuperação de melhor qualidade e mais prolongada. As administrações de dexmedetomidina causaram bradicardia, porém sem afetar a pressão arterial. / This study compared the effects of epidural or continuous intravenous infusion of dexmedetomidine in isoflurane-anesthetized cats undergoing ovariohysterectomy. Twenty-one cats (weight: 3.06±0.35 kg) were premedicated with dexmedetomidine (4 mcg.kg-1, IM). Fifteen minutes later, propofol was titrated to allow endotracheal intubation and anesthesia was maintained in spontaneously breathing cats with isoflurane in oxygen using a Mapleson D system. Cats were randomly allocated to receive either epidural lidocaine (1 mg.kg-1, G1, n=7) or epidural lidocaine (1 mg.kg-1) + dexmedetomidine (4 mcg.kg-1, G2, n=7) or epidural lidocaine (1 mg.kg-1) + continuous intravenous infusion of dexmedetomidine (0,25 mcg.kg-1. min-1, G3, n=7). The volume of either epidural injection was adjusted to 0.3 mL.kg-1 with saline. The individual controlling depth of anesthesia was blinded to the drug being administered epidurally and intravenouslly. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic arterial blood pressure (SAP) and rectal temperature (RT) were recorded before and after 15 minutes of premedication. During anesthesia, heart (HR) and respiratory (RR) rates, invasive arterial blood pressures, end-tidal CO2, end-tidal isoflurane (ISOe), RT and muscular relaxation were recorded at 15 minute intervals from 20 until 80 minutes. Arterial blood gases were measured at 20 and 80 min after induction. HR, RR, RT, analgesia score, and recovery quality and times were compared for 3 hours after end of anesthesia. Paired t test were performed to compare the premedication effects and arterial blood gases at differents intervals. ANOVA with Tukey post-test and Friedmann with Dunn post-test were performed to parametric and nonparametric values, respectively (P<0.05). Dexmedetomidine premedication decreased HR, RR, SAP and RT. The induction dose of propofol was 7.4±1.4 mg.kg-1. When compared to the G1, epidural dexmedetomidine significantly decreased HR from 20 to 65 minutes of anesthesia and 150 and 180 minutes after end of anesthesia, however, continuous intravenous infusion decreased HR all times during anesthesia and recovery time. When compared to G2, continuous intravenous infusion of dexmedetomidine decreased HR at 60 and 90 minutes during recovery. In the G1 mean±SD ISOe concentrations ranged form 0.86±0.28% to 1.91±0.63% from 20 to 80 min. At the same time interval, ISOe concentrations were significantly lower in the G2 (ISOe ranged from 0.70±0.12% to 0.97±0.20%) and G3 (ISOe ranged from 0.69±0.12% to 1.17±0.25%). PaCO2 was significantly greater in G3 than G1 at 20 minutes. The recovery times were significantly lower in the G1 except for extubation time when compared with G2. There were no significant differences among groups for the remaining variables. It was concluded that premedication with dexmedetomidine produced cardiorespiratory depression. Epidural administration and continuous intravenous infusion of dexmedetomidine significantly reduced inhalant requirements for maintaining anesthesia and produced a better anesthesia recovery although of longer duration. Dexmedetomidine administration may cause bradycardia, however reduced HR does not affect arterial blood pressure.
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Avaliação do emprego epidural de morfina ou morfina-fentanil, associados à lidocaína, em cães / Evaluation of the use of epidural morphine or morphine-fentanyl, associates to lidocaine, in dogs

Cótes, Lourenço Candido 28 January 2011 (has links)
Os opióides de curta duração e de alta potencia analgésica, como o fentanil, embora amplamente utilizados em cães, ainda são pouco empregados pela via epidural nesta espécie. O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação do anestésico local lidocaína à morfina ou à combinação morfina-fentanil, pela via epidural. Foram analisados os efeitos cardiovasculares, respiratórios bem como a analgesia pós-operatória, em cães submetidos a cirurgia de joelho. Para tanto, 24 animais da espécie canina foram aleatoriamente divididos em 2 grupos. Todos os animais receberam acepromazina (0,05 mg/kg), foram induzidos com propofol (5 mg/kg) e mantidos em anestesia inalatória. Os animais do GRUPO I foram tratados com lidocaína (5mg/kg) associada a morfina (0,1mg/kg) e os animais do GRUPO II receberam, pela via epidural, a combinação lidocaína-morfina-fentanil, sendo este último na dose de 2&micro;/kg. Parâmetros como frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial (sistólica, média e diastólica) foram mensurados, bem como pH e gases sanguíneos. Para a avaliação da analgesia foram utilizadas a escala Analógica-visual (EAV), a escala proposta por Lascelles, 1994 e a termoalgimetria. Amostras de sangue foram coletadas para posterior dosagem de cortisol e Interleucina-06. O período de avaliação imediata foi de 06 horas após a cirurgia, sendo os animais reavaliados no período de 24 horas após o procedimento. No tocante aos parâmetros cardiorrespiratórios os grupos se comportaram de maneira muito semelhante. Entretanto, pode-se observar que os animais tratados com a combinação lidocaína-fentanil-morfina apresentaram menor escore de dor quando avaliados pelas escalas do estudo no período pós-operatório. De fato verificou-se diferença significativa nos escores da EAV (p &lt;0,05) nos tempos T180 e T360; na escala de Lascelles obteve-se diferença estatística nos tempos T180, T360 e T24h e na termoalgimetria houve diferença estatística nos tempos T180, T360 e T24h. A analgesia de resgate foi necessária em 3 animais do Grupo II, enquanto no Grupo I a necessidade desta medicação foi observada em 6 animais. Pode-se concluir, com os resultados obtidos, que a associação do fentanil no protocolo de anestesia epidural, promoveu adequada analgesia perioperatória, além de produzir um efeito sinérgico-residual, o que melhorou a analgesia pós-operatória, diminuindo a necessidade de analgesia de resgate. / Short duration opioids and high potency analgesics such as fentanyl, although widely used in dogs are seldom used for epidural anesthesia in this species. This study aimed to evaluate the association of lidocaine with morphine or morphine-fentanyl combination, epidurally. 24 dogs were randomly divided into two groups. All animals received acepromazine intramuscularlly (0.05 mg / kg), were induced with propofol (5 mg / kg) and maintained under inhalation anesthesia. The animals in group I were treated with lidocaine (5 mg / kg) combined with morphine (0.1 mg / kg) epidurally and the animals of group II received epidurally, the combination lidocaine-morphine-fentanyl, the latter at the dose of 2&micro;/kg. Parameters such as heart and respiratory rate, blood pressure (systolic, mean and diastolic), blood gases and pH were measured. For the assessment of analgesia were used visual-analogue scale (VAS), the scale proposed by Lascelles and thermoalgimetry. Blood samples were collected for later determination of cortisol and interleukin-06. The evaluation period was 06 hours after surgery, the animals were re-evaluated within 24 hours after the procedure. Except the cardiorespiratory parameters, the groups were similarly. However, was observed that animals treated with the combination lidocaine-fentanyl-morphine had lower pain scores in the postoperative period. In fact there were significant differences in VAS scores (p &lt;0.05) at times T180 and T360; in Lascelles scores at times T180, T360 and T24h and there were no statistical diferences in thermoalgimetry at times T180, T360 and T24h. The rescue analgesia was required in three animals in Group II, and six animals in Group I. It can be concluded that the combination of fentanyl in epidural anesthesia protocol, promoted adequate perioperative analgesia, producing synergistic and residual effects, which improved postoperative analgesia.
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Avaliação da eficácia e dos efeitos respiratórios da anestesia peridural torácica em cães

Oliveira, Guillermo Carlos Veiga de [UNESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-27Bitstream added on 2014-06-13T19:27:34Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_gcv_me_botfm.pdf: 521554 bytes, checksum: 4e1594735e9b4ade8985592087d02570 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Foi realizado estudo experimental em cães para avaliar a eficácia da anestesia peridural torácica e seus efeitos na respiração, comparando-se dois volumes, 0,25 e 0,33 ml/kg do anestésico local ropivacaína a 0,75%. Para isso foram utilizados oito animais, sem raça definida, com idade entre um e três anos, com peso médio de 24,7 ± 6,3 Kg, em boas condições de saúde. Para isso foi necessária anestesia prévia dos animais a fim de se determinar a concentração anestésica mínima na qual o animal apresentasse resposta positiva a um estímulo elétrico. Sendo assim a indução foi realizada com isofluorano na concentração inicial de 5% no vaporizador calibrado, através de máscara facial e a intubação foi efetuada. O estímulo elétrico foi realizado com corrente de 50 V em 50 ciclos/s de 10 milisegundos. Se a resposta fosse negativa, a concentração era reduzida em 0,2%, sendo o procedimento repetido até que o animal apresentasse resposta positiva para a determinação do estímulo supra máximo positivo. Um cateter peridural foi introduzido do espaço lombossacro até a região torácica das vértebras T1-T2. Foi administrada ropivacaína e as avaliações foram realizadas por dois avaliadores que não tinham conhecimento do tratamento utilizado. Os parâmetros aferidos foram freqüência cardíaca, respiratória, pressões arteriais, ritmo cardíaco, concentração expirada de CO2, volume minuto, volume corrente, hemogasometria e temperatura esofágica. A avaliação do bloqueio sensitivo foi realizada através da avaliação do estímulo elétrico e de pinçamento da pele para avaliação do panículo nervoso. Houve redução da freqüência cardíaca e de pressão arterial, o que revela um bloqueio simpático com os dois grupos. Houve depressão respiratória, pois os dois grupos apresentaram elevação do CO2, e foram colocados sob ventilação controlada... / Experimental study was conducted in dogs to assess the effectiveness of the thoracic epidural anesthesia and their effects on respiration, compared two volumes, 0.25 and 0.33 ml / kg of local anesthetic ropivacaine at 0.75%. For that eight animals were used, mixed breed, aged between one and three years, with average weight of 24.7 ± 6.3 kg, in good health. For this was required anesthesia of the animals prior to find the minimum anesthesia concentration that the animal had a positive response to electrical stimulation. Thus the induction was performed with isoflurane in the initial concentration of 5% in precision vaporizer by face mask and intubation was performed. The electrical stimulation was performed with current of 50 V at 50 cycles / s, 10 milliseconds. If the purposeful gross movement was negative, the concentration was reduced by 0.2%, and the procedure repeated until the animal had a positive response for determining the maximum positive stimulus above. An epidural catheter was introduced into the space lombossacro to the region of thoracic vertebrae T1-T2. Ropivacaine was administered and the evaluations were conducted by two evaluators who were not aware of treatment used. The parameters were measured heart rate, breathing, blood pressure, heart rate, expired concentration of CO2, minute volume, tidal volume, blood gas and esophageal temperature. The assessment of sensory block was done through evaluation of electrical stimulation and clamping the skin to assess the panículous nervous. Decreased heart rate and blood pressure, which shows a sympathetic block with the two groups. There was respiratory depression, since both groups had elevation of CO2, and were placed under controlled ventilation, which prevented the evaluation of spontaneous ventilation. The pinch of the skin test showed a blockage in extensive loss of nerve panículous in two groups, with no statistical... (Complete abstract click electronic access below)
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Ropivacaína isolada ou associada à morfina, butorfanol ou tramadol pela via peridural em cadelas para realização de ovariosalpingohisterectomia

Albuquerque, Verônica Batista de [UNESP] 30 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-30Bitstream added on 2014-06-13T20:28:37Z : No. of bitstreams: 1 albuquerque_vb_me_araca.pdf: 508052 bytes, checksum: f5bfe0202134876e0b52b05728bc52f8 (MD5) / A utilização da anestesia local peridural tem alcançado grande ênfase nos últimos anos, sobretudo com a utilização de opióides. O presente trabalho teve como objetivo investigar a utilização da ropivacaína isolada ou em associação a diferentes opióides, na anestesia peridural de cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Participaram do estudo duplamente encoberto 32 cadelas sadias, adultas, de diferentes raças, pesando entre seis e 15 kg e pré-medicadas com acepromazina (0,05mg/kg, IM) associada ao midazolam (0,2mg/kg, IM), distribuídas em quatro grupos distintos: Grupo 1: ropivacaína: 0,3 mL/kg; Grupo 2: ropivacaína + morfina (0,1 mg/kg); Grupo 3: ropivacaína + butorfanol (0,1 mg/kg); e Grupo 4: ropivacaína + tramadol (0,5 mg/kg) administrados pela via peridural. Em cada momento experimental foram mensurados: freqüência cardíaca; freqüência respiratória; pressão arterial sistólica; temperatura retal; pressão parcial dos gases sangüíneos (arterial); pH sangüíneo; além da avaliação não-paramétrica do grau de sedação, grau de sangramento e de relaxamento muscular seguindo tabelas de escores. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelos testes de Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn e Tukey (p< 0,05). Concluiu-se que a utilização da ropivacaína isolada ou associada à morfina, ao butorfanol ou ao tramadol pela via peridural não promoveu depressão cardiorrespiratória ou alterações hemodinâmicas significativas, sendo que a ropivacaína associada ao butorfanol permitiu a realização de OSH em cadelas. / The use of epidural local anesthesia has been reaching great emphasis for the last years, overcoat with the opioids using. This research ained the use of ropivacaine with or without association the different opioids, for epidural anesthesia biches submitted the elective ovariosalpingohisterectomy (OSH). 32 bitches tool part is this double-blind study, adult, different breed, weighing between 6 and 15kg and pré-medicated with acepromazine (0.05mg/kg, IM) associated to the midazolam (0.2mg/kg, IM), distributed in for different groups: Group 1: ropivacaine: 0.3 mL/kg; Group 2: ropivacaine + morphine (0.1 mg/kg); Group 3: ropivacaine + butorphanol (0.1 mg/kg); and Group 4: ropivacaine + tramadol (0.5 mg/kg) administered epidural. The following parameters were studied: heart frequency; breathing frequency; systolic arterial pressure; rectal temperature; blood gas partial pressures (arterial); blood pH; besides non-parametric of sedation grade, bleeding grade and muscular relaxation following tables scores. The results were submitted by ANOVA and compared by Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn and Tukey test (p< 0.05). It was conclude that the use of only ropivacaine or associated with morphine, with butorphanol or tramadol for the epidural administration didn't promote depression cardiorrespiratory or significant hemodinamycs alterations and the ropivacaine associated to the butorphanol allowed OSH in bitches accomplishment.
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Avaliação do emprego do tramadol epidural ou sistêmico e da morfina epidural em cadelas submetidas à ovariohisterectomia / Evaluation of epidural or systemic tramadol and epidural morphine in bitches submitted to ovariohysterectomy

Sandra Mastrocinque 11 March 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi o de comparar o emprego do tramadol, por via epidural ou sistêmica, com a morfina por via epidural, para controle da dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariohisterectomia, assim como determinar a ação dos agentes sobre o sistema cardiorespiratório e ocorrência de efeitos adversos. Para tanto, foram utilizadas 40 cadelas, distribuídas, aleatoriamente, em 4 grupos de 10 animais cada. O grupo 1 recebeu 2 /kg de tramadol por via epidural, o grupo 2 recebeu 2 mg/kg de tramadol por via intramuscular, o grupo 3 foi tratado com 0,1 mg/kg de morfina por via epidural e o grupo 4, determinado como controle, recebeu solução salina. Os fármacos foram administrados 30 minutos antes da indução anestésica, sendo o estudo caracterizado como prospectivo, clínico, tipo cego. Os animais foram pré-medicados com acepromazina, a indução anestésica realizada com propofol e o isofluorano foi empregado para manutenção da anestesia. As variáveis mensuradas foram: analgesia, sedação, freqüências cardíaca e respiratória, pressão arterial, concentração de isofluorano e dióxido de carbono no ar expirado, saturação periférica da oxihemoglobina, pH e gases sangüíneos, cortisol sérico e catecolaminas plasmáticas. Os animais foram avaliados por período de 24 horas após administração do fármaco analgésico. Os resultados foram submetidos à análise de variância, onde valores de P<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os tratamentos com relação aos parâmetros de oxigenação, ventilação e cardiovasculares com exceção da pressão diastólica, que no grupo tratado com morfina apresentou menor valor que os demais grupos 6 horas após a administração dos analgésicos. Este grupo apresentou ainda menores escores de dor em vários momentos de avaliação, além de diminuir o requerimento de isofluorano em relação aos demais grupos aos 10 minutos de anestesia e aos 30 minutos, em comparação com o grupo controle, e menor valor de cortisol sérico 2 horas após a administração do fármaco analgésico em comparação ao grupo tratado com tramadol intramuscular e controle. Os grupos tratados com morfina epidural e tramadol epidural apresentaram menores valores de epinefrina que o grupo que recebeu tramadol intramuscular 2 horas após administração do agente analgésico. Os animais tratados com morfina não necessitaram medicação resgate durante o decorrer do estudo. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o emprego do tramadol epidural em cães é técnica segura, livre de efeitos adversos no sistema cardiorespiratório, porém o tratamento com morfina epidural foi superior a este e aos demais grupos com relação à qualidade da analgesia, sem apresentar efeitos adversos importantes / The aim of this study was to compare epidural or systemic tramadol and morphine to control postoperative pain in bitches submitted to ovariohysterectomy and to determine the effects of treatments on cardio and respiratory systems as well as side effects. Forty female dogs were randomly divided into four groups. Group 1 received 2 mg/kg of epidural tramadol, group 2 received 2 mg/kg of intramuscular tramadol, group 3 received 0,1 mg/kg of epidural morphine and group 4 as the control group, received saline solution. Treatments were administered 30 minutes before the induction of anesthesia and study was a prospective blinded clinical trial. Animals were premedicated with acepromazine, and anesthesia was induced with propofol. Isoflurane was used for the maintenance of anesthesia. Variables measured were: analgesia and sedation, cardiac and respiratory rates, arterial blood pressure, end-tidal isoflurane and carbon dioxide, oxyhemoglobin saturation, plasma catecholamines, serum cortisol, pH and blood gases. Patients were monitored for 24 hours after the administration of the analgesic agents. Data were submitted to analysis of variance. Values of p <0,05 were considered significant. There were no differences between groups with regard to oxygenation, ventilation and cardiovascular variables except for diastolic blood pressure which showed lower values in the morphine-treated group compared to other groups at six hours of evaluation, as well as lower pain scores at several evaluation moments. Rescue analgesia was not needed in the morphine group and the isoflurane concentration was significantly lower in relation to the other groups at 10 minutes of anesthesia, and at 30 minutes of anesthesia in relation to the control group. The epidural morphine group showed lower cortisol value at 2-hour evaluation as compared to intramuscular tramadol and control groups. The epidural tramadol and morphine groups had lower epinephrine value than intramuscular tramadol group. Based on the results of this study it can be concluded that epidural tramadol is a safe analgesia technique for dogs, free of undesirable effects, although epidural morphine was more effective than other groups without side effects

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