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A guirlanda de sua guirlanda. Epigramas de Meleagro de Gadara: tradução e estudo / A puddening of your puddening - epigrams of Meleager of Gadara: translation and study

Amaral, Flavia Vasconcellos 17 August 2009 (has links)
O objetivo deste estudo é analisar como a caracterização das personagens Zenófila, Heliodora e Misco, presentes nos epigramas de Meleagro de Gadara (séc. I a.C) serviu de base em diversas instâncias para o restante dos poemas do autor, atuando, portanto, no processo criativo e editorial do poeta. Parte deste estudo também é a tradução integral dos epigramas de Meleagro em português. / The aim of this study is to analyze how the characterization of Zenophila, Heliodora and Myiscus, present in the epigrams of Meleager of Gadara (I b.C.), functioned as the bases, in various ways, for the rest of the authors poems, acting, therefore, in the creation and editorial process followed by the poet. A complete translation of Meleagers epigrams in Portuguese is also provided.
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A guirlanda de sua guirlanda. Epigramas de Meleagro de Gadara: tradução e estudo / A puddening of your puddening - epigrams of Meleager of Gadara: translation and study

Flavia Vasconcellos Amaral 17 August 2009 (has links)
O objetivo deste estudo é analisar como a caracterização das personagens Zenófila, Heliodora e Misco, presentes nos epigramas de Meleagro de Gadara (séc. I a.C) serviu de base em diversas instâncias para o restante dos poemas do autor, atuando, portanto, no processo criativo e editorial do poeta. Parte deste estudo também é a tradução integral dos epigramas de Meleagro em português. / The aim of this study is to analyze how the characterization of Zenophila, Heliodora and Myiscus, present in the epigrams of Meleager of Gadara (I b.C.), functioned as the bases, in various ways, for the rest of the authors poems, acting, therefore, in the creation and editorial process followed by the poet. A complete translation of Meleagers epigrams in Portuguese is also provided.
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Brindai enquanto podeis! O simpósio nos epigramas fúnebres do Livro VII da Antologia Grega / Toast while you can! The symposium in the funerary epigrams of The Greek Anthology book VII.

Amaral, Flavia Vasconcellos 04 October 2018 (has links)
Por se tratar de um gênero flexível, o epigrama pode ser analisado em conjunto ou sozinho, propiciando diferentes recortes e abordagens metodológicas. Estudos acerca do epigrama fúnebre geralmente analisam os poemas de acordo com temas afins focando nos mortos: guerreiros mortos, mulheres mortas no parto, mortos no mar dentre outros. No entanto, uma abordagem dos epigramas fúnebres com visão descentralizada do morto permite investigação mais ampla de outros temas. Desse modo, a presente tese partiu dos estudos de Giuseppe Giangrande, Francis Cairns e Alexander Sens sobre epigramas fúnebres que lançam mão de elementos simposiais no intuito de analisar a função de tais elemento e verificar de que maneira os simposiais presentes nos epigramas fúnebres se perpetuam ou se modificam. Para tanto, foram selecionados epigramas do livro VII da Antologia Grega que possuem léxico simposial e fúnebre e, a partir dos identificados, foram configurados três grupos: 1) os dedicados ao poeta Anacreonte, 2) os dedicados às mulheres bêbadas e 3) os dedicados aos homens bêbados. Nos epigramas dedicados a Anacreonte, pode-se constatar que os elementos simposiais resgatam sua poesia e a filiam aos epigramatistas por meio da transformação do espaço funerário e das relações entre o transeunte-leitor e o poeta. Nos poemas dedicados às mulheres bêbadas, o consumo do vinho e o enterramento próximo aos locais de produção dele ressaltam a mobilidade das anciãs, o distanciamento de seus familiares e o caráter cômico das mortas por conta da caracterização da bebedeira. Por fim, nos epigramas fúnebres dedicados aos homens bêbados, evidenciam-se a moderação e a imoderação diante do consumo de vinho. Em alguns, a moderação está alinhada ao conceito poético de composição. Em outros, o excesso de vinho causa acidentes retratados com tom cômico e que advertem o transeunte-leitor a não cometer os mesmos erros. Outro grupo de epigramas se vale das referências simposiais para criar enigmas ao transeunte-leitor. O último, por sua vez, é composto por epitáfios para filósofos mortos por bebedeira. Evidencia-se aqui a tensão entre a moderação e os ensinamentos filosóficos, permeados pelos tons anedótico e cômico. Sugere-se, portanto, que a presença de elementos simposiais adquire função distinta de acordo com o grupo de mortos. Isto posto, observa-se que os epigramas do corpus de diferentes séculos lançam mão de simposiais que passam a ganhar nuances distintas. Isso permite afirmar que os epigramas fúnebres com elementos simposiais perpetuam a tensão criativa entre a tradição e a inovação, conceitos debatidos por Marco Fantuzzi e Richard Hunter, para além do período helenístico. / Because it is a flexible genre, the epigram can be analyzed in groups or alone. It provides researchers with different possibilities of epigram grouping and methodological approaches. Studies on funerary epigram frequently analyze the poems according to related themes focusing on the dead: dead warriors, women dead in childbirth, dead in the sea among others. However, an approach to funerary epigrams which does not focus on the dead allows a broader investigation of other themes. Thus, the present thesis was based on the studies of Giuseppe Giangrande, Francis Cairns and Alexander Sens on funerary epigrams that use sympotic elements in order to analyze the function of such elements and to verify how the sympotic found in funerary epigrams continue being used of if they suffer modifications. In order to do so, we selected epigrams from Book VII of The Greek Anthology that display sympotic and funerary lexicon and, departing from the , three groups of epigrams were identified: 1) those dedicated to the poet Anacreon, 2) those dedicated to drunk women and 3) those dedicated to drunk men. In epigrams dedicated to Anacreon, sympotic elements recover his poetry and connect it to the epigrammatists by means of the transformation of the funeral space and the relationship between the passerby and the poet. In poems dedicated to drunken women, the consumption of wine and their burial near places of wine production emphasize the mobility of old women, their distancing from their relatives and the comic character of the dead women due to the characterization of their drunkenness. Finally, in the funerary epigrams dedicated to drunken men, moderation and immoderation are evident. In some, moderation is aligned with poetic composition. In others, the excess of wine causes accidents portrayed with comic tone. These epigrams warn the passerby not to make the same mistakes as the dead they commemorate. Another group of epigrams uses sympotic references to create charades to the passerby. The last group, in turn, is composed by epitaphs for philosophers killed by drunkenness. Here we see the tension between moderation and philosophical teachings permeated by the anecdotal and comic tone. It is suggested, therefore, that the presence of sympotic elements acquires a different function according to the group of dead. Thus, it is observed that, although the epigrams were composed in different centuries, the portrayed gain different nuances, which allows us to conclude that funerary epigrams with sympotic elements also reflect the creative tension between tradition and innovation, as debated by Marco Fantuzzi and Richard Hunter.
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Brindai enquanto podeis! O simpósio nos epigramas fúnebres do Livro VII da Antologia Grega / Toast while you can! The symposium in the funerary epigrams of The Greek Anthology book VII.

Flavia Vasconcellos Amaral 04 October 2018 (has links)
Por se tratar de um gênero flexível, o epigrama pode ser analisado em conjunto ou sozinho, propiciando diferentes recortes e abordagens metodológicas. Estudos acerca do epigrama fúnebre geralmente analisam os poemas de acordo com temas afins focando nos mortos: guerreiros mortos, mulheres mortas no parto, mortos no mar dentre outros. No entanto, uma abordagem dos epigramas fúnebres com visão descentralizada do morto permite investigação mais ampla de outros temas. Desse modo, a presente tese partiu dos estudos de Giuseppe Giangrande, Francis Cairns e Alexander Sens sobre epigramas fúnebres que lançam mão de elementos simposiais no intuito de analisar a função de tais elemento e verificar de que maneira os simposiais presentes nos epigramas fúnebres se perpetuam ou se modificam. Para tanto, foram selecionados epigramas do livro VII da Antologia Grega que possuem léxico simposial e fúnebre e, a partir dos identificados, foram configurados três grupos: 1) os dedicados ao poeta Anacreonte, 2) os dedicados às mulheres bêbadas e 3) os dedicados aos homens bêbados. Nos epigramas dedicados a Anacreonte, pode-se constatar que os elementos simposiais resgatam sua poesia e a filiam aos epigramatistas por meio da transformação do espaço funerário e das relações entre o transeunte-leitor e o poeta. Nos poemas dedicados às mulheres bêbadas, o consumo do vinho e o enterramento próximo aos locais de produção dele ressaltam a mobilidade das anciãs, o distanciamento de seus familiares e o caráter cômico das mortas por conta da caracterização da bebedeira. Por fim, nos epigramas fúnebres dedicados aos homens bêbados, evidenciam-se a moderação e a imoderação diante do consumo de vinho. Em alguns, a moderação está alinhada ao conceito poético de composição. Em outros, o excesso de vinho causa acidentes retratados com tom cômico e que advertem o transeunte-leitor a não cometer os mesmos erros. Outro grupo de epigramas se vale das referências simposiais para criar enigmas ao transeunte-leitor. O último, por sua vez, é composto por epitáfios para filósofos mortos por bebedeira. Evidencia-se aqui a tensão entre a moderação e os ensinamentos filosóficos, permeados pelos tons anedótico e cômico. Sugere-se, portanto, que a presença de elementos simposiais adquire função distinta de acordo com o grupo de mortos. Isto posto, observa-se que os epigramas do corpus de diferentes séculos lançam mão de simposiais que passam a ganhar nuances distintas. Isso permite afirmar que os epigramas fúnebres com elementos simposiais perpetuam a tensão criativa entre a tradição e a inovação, conceitos debatidos por Marco Fantuzzi e Richard Hunter, para além do período helenístico. / Because it is a flexible genre, the epigram can be analyzed in groups or alone. It provides researchers with different possibilities of epigram grouping and methodological approaches. Studies on funerary epigram frequently analyze the poems according to related themes focusing on the dead: dead warriors, women dead in childbirth, dead in the sea among others. However, an approach to funerary epigrams which does not focus on the dead allows a broader investigation of other themes. Thus, the present thesis was based on the studies of Giuseppe Giangrande, Francis Cairns and Alexander Sens on funerary epigrams that use sympotic elements in order to analyze the function of such elements and to verify how the sympotic found in funerary epigrams continue being used of if they suffer modifications. In order to do so, we selected epigrams from Book VII of The Greek Anthology that display sympotic and funerary lexicon and, departing from the , three groups of epigrams were identified: 1) those dedicated to the poet Anacreon, 2) those dedicated to drunk women and 3) those dedicated to drunk men. In epigrams dedicated to Anacreon, sympotic elements recover his poetry and connect it to the epigrammatists by means of the transformation of the funeral space and the relationship between the passerby and the poet. In poems dedicated to drunken women, the consumption of wine and their burial near places of wine production emphasize the mobility of old women, their distancing from their relatives and the comic character of the dead women due to the characterization of their drunkenness. Finally, in the funerary epigrams dedicated to drunken men, moderation and immoderation are evident. In some, moderation is aligned with poetic composition. In others, the excess of wine causes accidents portrayed with comic tone. These epigrams warn the passerby not to make the same mistakes as the dead they commemorate. Another group of epigrams uses sympotic references to create charades to the passerby. The last group, in turn, is composed by epitaphs for philosophers killed by drunkenness. Here we see the tension between moderation and philosophical teachings permeated by the anecdotal and comic tone. It is suggested, therefore, that the presence of sympotic elements acquires a different function according to the group of dead. Thus, it is observed that, although the epigrams were composed in different centuries, the portrayed gain different nuances, which allows us to conclude that funerary epigrams with sympotic elements also reflect the creative tension between tradition and innovation, as debated by Marco Fantuzzi and Richard Hunter.
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Os epigramas homoeróticos de Marcial: estudo e tradução / Martial\'s homoerotic epigrams: study and translation

Leite, Diogo Moraes 04 April 2019 (has links)
Marco Valério Marcial (38-41 d.C. - 101-102 d.C.), poeta epigramatista latino nascido na Hispania Tarraconensis, parte da atual Espanha, deixou um legado de 1558 epigramas, nos quais aborda temáticas bastante variadas, incluindo assuntos ligados ao cotidiano e aos costumes de Roma na segunda metade do século I d.C. Dentre os temas abordados por Marcial, está aquele relativo ao que hoje entendemos por homossexualidade masculina. Na Roma antiga não existiam os conceitos contemporâneos de \"heterossexualidade\" e \"homossexualidade\". Como as categorias sexuais, são definidas pela intersecção do sexo biológico com relações sociais, no caso dos romanos, principalmente as de poder; sendo assim, o fato de um homem manter relações sexuais com um indivíduo do mesmo sexo poderia ser condenável ou não, social e moralmente. Nesta pesquisa, identificamos e traduzimos 139 epigramas de Marcial que têm esta temática, dos quais selecionamos, para uma minuciosa análise, cerca de 50, os quais utilizamos para descrever os diferentes aspectos que a homossexualidade masculina assume na obra desse poeta. / Marcus Valerius Martialis (38-41 AD - 101-102 AD), Latin epigrammatist poet born in Hispania Tarraconensis (a region of modern Spain), left a legacy of 1558 epigrams where he approached varied themes including subjects related to everyday life and habits within Rome in the second half of the 1st century BC. Among the topics approached by Martial, one is related to what we understand today as male homosexuality. In Ancient Rome, the contemporary notions of \"heterosexuality\" and \"homosexuality\" did not exist. How the sexual categories are defined by the intersection between biologic sex and social relations, especially social relations of power, in the case of the romans; therefore, the fact that a man would have sexual relations with a person of the same sex could be reprehensible or not, both socially and morally. In this research, we have identified and translated 139 Martial\'s epigrams related to that topic. Around 50 of these epigrams were selected for a thorough analysis and used to describe the different aspects that male homosexuality takes in the extensive work of this poet.
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Uns epigramas, certas mulheres: a misoginia nos \"Epigrammata\" de Marcial (40 d.C - 104 d.C) / Some epigrams, some women: the misogyny in the \"Epigrammata\" of Martial (40 d.C - 104 d.C)

Agnolon, Alexandre 16 October 2007 (has links)
O presente trabalho tem por objetivos: em primeiro lugar, arrolar, traduzir e analisar epigramas de Marcial em que a mulher é objeto de invectiva; em segundo lugar, visa a rastrear, na tradição anterior ao poeta, o tema da misoginia, desde Hesíodo, no célebre episódio de Pandora (Teogonia, vv. 570- 612), passando pelos poetas iâmbicos arcaicos (Arquíloco, Hipônax e Semônides), até o uso que poetas latinos, como Catulo, Horácio e Juvenal, fizeram do tema, entendido agora como tópos. Em terceiro lugar, o presente trabalho pretende observar de que maneira o epigrama, ou melhor, sua possibilidade invectiva, se apropriou da misoginia, adequando-a às características principais do gênero, a saber, brevidade e agudeza, e, finalmente, tentar demonstrar que o vitupério a mulheres em Marcial é regulado e percebido mediante práticas retóricas (como os progymnásmata) e alguns trópoi (como a écfrase), que à época do poeta participavam da formação educacional do cidadão. Nesse sentido, pretendemos estudar particularmente as relações que a invectiva mantém, nos epigramas de Marcial, com a construção de imagens viciosas de mulher e suas relações com o gênero epidítico. / The aims of the present work are first, to list, translate and analyse Martial\'s epigrams in which women are the object of invective; second, to try to investigate, in the former tradition, the theme of misogyny, both in Greece (from Hesiod, in the celebrated episode of Pandora (Teogony, vv. 570-612), to the archaic iambic poets, Archilochus, Hipponax and Semonides), and in Rome (how misogyny, as a tópos, is treatead by Catullus, Horace and Juvenal). In the third place, the present research intends to study in what manner epigram, or more precisely, its vituperative possibility, appropriated the theme of misogyny, adapting it to the main characteristics of the genre, such as conciseness and acuteness. Finally, we attempt to demonstrate that the vituperation against women, in Martial, is regulated and perceived through various rhetorical practices (such as the progymnásmata) and trópoi (such as ekphrasis) that at the poet\'s time were an important part of the citizen\'s education. Therein, we intend to study, in particular, the analogies that the invective maintain, in Martial\'s epigrams, non only with the construction of images in which women are corrupted, but also with the relationship between these images and the epidictic genre.
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A Festa de Saturno: o Xênia e o Apoforeta de Marcial / The party of Saturn: Xenia and Apophoreta by Marcial

Agnolon, Alexandre 13 September 2013 (has links)
Trataremos de dois livros de epigramas do poeta latino Marcial: Xênia e Apoforeta, dados a lume, respectivamente, nas Saturnais de 83 (ou 84) e 85 d.C. sob o principado de Domiciano. Nosso objetivo, em primeiro lugar, será discutir as características intensamente apotropaicas e propiciatórias tanto das Saturnais, como do próprio deus Saturno a despeito dos elementos lúgubres comumente a ele associados , para, em seguida, tentar demonstrar de que maneira a festividade romana interfere na fruição dos epigramas que compõem as referidas recolhas e exige que o poeta abandone, temporariamente, a comum acerbidade de seus versos. Tanto pelas Saturnais constituírem o princípio de unidade desses livros, como por Marcial buscar emular um conjunto de tratados antigos de natureza jocosa, populares durante os festejos consagrados a Saturno, acreditamos que o poeta legitima a existência de novo subgênero epigramático que é corolário das próprias Saturnais romanas. No final, apresentamos, como resultado de nossa investigação, tradução poética de Xênia e Apoforeta, inédita em língua portuguesa. / We will discuss two books of epigrams by the Latin poet Martial: Xenia and Apophoreta, published, respectively, in the Saturnalia of 83 (or 84) and 85 A.D. under the reign of Domitian. Our goal, in the first place, is to discuss the highly apotropaic and propitiatory features of both the Saturnalia, as the god Saturn itself despite the gloomy elements commonly associated with him. Then well try to demonstrate how the Roman festival interferes with the fruition of the epigrams in these collections, and demands that the poet abandons temporarily the common poignancy of his verses. Not only because Saturnalia constitute the principle of unity of these books, but because Martial seek to emulate a set of ancient treatises of facetious nature, popular during the festival dedicated to Saturn, we believe that the poet legitimate the existence of new epigrammatic subgenre which is corollary of the very Roman Saturnalia. Finally, we will present as a result of our investigation an original translation into Portuguese verse of Xenia and Apophoreta.
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Escultura i ironia. Proposta d'una tipologia de les formes iròniques en l'escultura. Anàlisi dels casos de De Saint Phalle, Flanagan, Torres, Brossa i Muñoz.

Espiell Jovaní, Mercè 22 November 2002 (has links)
L'objecte de la nostra investigació és la influencia que la ironia ha exercit sobre la praxi artística, centrant-nos en la valoració d'exemples d'obres volumètriques de finals del segle XX, mantenint-nos al marge d'obres abstractes i centrant-nos sempre en les figuratives. Hem presentat una proposta d'organització per a l'estudi de l'escultura a partir de la valoració d'anàlisi en altres camps d'estudi com el de la teoria literària, de la semàntica o de la filosofia. Això ocupa la primera part de la tesi presentada. La segona part consisteix en la formulació de l'estructura bàsica d'anàlisi que proposem a partir de les opinions contrastades en la primera part. La nostra formulació es basa en l'anàlisi de les formes físiques de les obres, determinant així, cinc variants diferents:La forma de la caricatura, entesa sempre com la deformació de éssers humans o de persones jurídiques.La forma zooantropoidea, terme dissenyat per a denominar específicament la personificació dels animals.La forma al·legòrica, fa referència a la representació d'objectes disposats de tal forma que creen una ficció en virtut de la qual donen a entendres alguna cosa diferent a la seva aparença.La forma epigramàtica, ens serveis per a englobar aquelles representacions que la seva correcta interpretació passa per la lectura d'una frase, llegenda o títol que capaciti la ironia implícita.Y, finalment, la ironia recòndita, mancada de forma visible, que identificarà aquelles obres que no apareixen com a iròniques.En un segon nivell de concreció senyalem les varietats conceptuals diferenciant-les en tres tipus:La varietat humorística, que a diferència de l'humor sense ironia guarda un punt de mordacitat i certa malevolència, tot i que es mostra sempre molt tolerant amb l'objecte de la seva ironia.La varietat satírica, que es planteja com una crítica popular de tractament folklòric, ridiculitzant grups socials i mostrant una tolerància relativa.La varietat cínica tot i que evitant la idea de destrucció que comporta el cinisme més pur, però atorgant-li la capacitat de mostrar-se totalment intolerant amb el tema tractat.A més de les varietats que ens proporciona la intensitat anímica, afegim els aspectes emotius, separant-los, també, en tres grups:Els aspectes lúdics sempre intentaran satisfer necessitats hedonistes de la societat i suavitzar, així, la gravetat de la realitat.Els aspectes adoctrinadors mostren l'obra desoladora, portant a judici la moral d l'espectador i agreujant la realitat.Els aspectes rebels son capaços de proporcionar a l'espectador el coneixement del sentiment de desobediència i desacatament.La forma més evident de justificar la veracitat i efectivitat de la nostra proposta passa per realitzar una anàlisi pràctica d'obres concretes a la llum d'eixa taxonomia. Per a la qual cosa hem repassat la història de l'art a grans trets sense pretenir portar a terme un pentinat històric exhaustiu de totes les representacions iròniques existents. Així doncs la tercera part de la tesis és una antologia artística en la que les obres presentades han estat estudiades segons l'esquema proposat en la segona part. Dins d'aquest tercer apartat, l'antologia restringirà el seu espectre d'anàlisi a obres volumètriques produïdes en les dècades 80 i 90 del segle XX, amb la finalitat de centrar, cada cop més, l'observació.Finalment, entre les creacions volumètriques d'aquestes dues dècades, destacarem l'obra d'alguns artistes que poden justificar la nostra proposta de forma fefaent. Així, doncs els exemples d'artistes concrets escollits han estat:Niki de Saint Phalle, com exemple d'ironia caricaturesca; Barry Flanagan, com exemple d'ironia zooantropoidea; Francesc Torres, com exemple d'ironia al·legòrica; Joan Brossa, com exemple d'ironia epigramàtica; i Juan Muñoz, com exemple d'ironia recòndita.
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Uns epigramas, certas mulheres: a misoginia nos \"Epigrammata\" de Marcial (40 d.C - 104 d.C) / Some epigrams, some women: the misogyny in the \"Epigrammata\" of Martial (40 d.C - 104 d.C)

Alexandre Agnolon 16 October 2007 (has links)
O presente trabalho tem por objetivos: em primeiro lugar, arrolar, traduzir e analisar epigramas de Marcial em que a mulher é objeto de invectiva; em segundo lugar, visa a rastrear, na tradição anterior ao poeta, o tema da misoginia, desde Hesíodo, no célebre episódio de Pandora (Teogonia, vv. 570- 612), passando pelos poetas iâmbicos arcaicos (Arquíloco, Hipônax e Semônides), até o uso que poetas latinos, como Catulo, Horácio e Juvenal, fizeram do tema, entendido agora como tópos. Em terceiro lugar, o presente trabalho pretende observar de que maneira o epigrama, ou melhor, sua possibilidade invectiva, se apropriou da misoginia, adequando-a às características principais do gênero, a saber, brevidade e agudeza, e, finalmente, tentar demonstrar que o vitupério a mulheres em Marcial é regulado e percebido mediante práticas retóricas (como os progymnásmata) e alguns trópoi (como a écfrase), que à época do poeta participavam da formação educacional do cidadão. Nesse sentido, pretendemos estudar particularmente as relações que a invectiva mantém, nos epigramas de Marcial, com a construção de imagens viciosas de mulher e suas relações com o gênero epidítico. / The aims of the present work are first, to list, translate and analyse Martial\'s epigrams in which women are the object of invective; second, to try to investigate, in the former tradition, the theme of misogyny, both in Greece (from Hesiod, in the celebrated episode of Pandora (Teogony, vv. 570-612), to the archaic iambic poets, Archilochus, Hipponax and Semonides), and in Rome (how misogyny, as a tópos, is treatead by Catullus, Horace and Juvenal). In the third place, the present research intends to study in what manner epigram, or more precisely, its vituperative possibility, appropriated the theme of misogyny, adapting it to the main characteristics of the genre, such as conciseness and acuteness. Finally, we attempt to demonstrate that the vituperation against women, in Martial, is regulated and perceived through various rhetorical practices (such as the progymnásmata) and trópoi (such as ekphrasis) that at the poet\'s time were an important part of the citizen\'s education. Therein, we intend to study, in particular, the analogies that the invective maintain, in Martial\'s epigrams, non only with the construction of images in which women are corrupted, but also with the relationship between these images and the epidictic genre.
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A Festa de Saturno: o Xênia e o Apoforeta de Marcial / The party of Saturn: Xenia and Apophoreta by Marcial

Alexandre Agnolon 13 September 2013 (has links)
Trataremos de dois livros de epigramas do poeta latino Marcial: Xênia e Apoforeta, dados a lume, respectivamente, nas Saturnais de 83 (ou 84) e 85 d.C. sob o principado de Domiciano. Nosso objetivo, em primeiro lugar, será discutir as características intensamente apotropaicas e propiciatórias tanto das Saturnais, como do próprio deus Saturno a despeito dos elementos lúgubres comumente a ele associados , para, em seguida, tentar demonstrar de que maneira a festividade romana interfere na fruição dos epigramas que compõem as referidas recolhas e exige que o poeta abandone, temporariamente, a comum acerbidade de seus versos. Tanto pelas Saturnais constituírem o princípio de unidade desses livros, como por Marcial buscar emular um conjunto de tratados antigos de natureza jocosa, populares durante os festejos consagrados a Saturno, acreditamos que o poeta legitima a existência de novo subgênero epigramático que é corolário das próprias Saturnais romanas. No final, apresentamos, como resultado de nossa investigação, tradução poética de Xênia e Apoforeta, inédita em língua portuguesa. / We will discuss two books of epigrams by the Latin poet Martial: Xenia and Apophoreta, published, respectively, in the Saturnalia of 83 (or 84) and 85 A.D. under the reign of Domitian. Our goal, in the first place, is to discuss the highly apotropaic and propitiatory features of both the Saturnalia, as the god Saturn itself despite the gloomy elements commonly associated with him. Then well try to demonstrate how the Roman festival interferes with the fruition of the epigrams in these collections, and demands that the poet abandons temporarily the common poignancy of his verses. Not only because Saturnalia constitute the principle of unity of these books, but because Martial seek to emulate a set of ancient treatises of facetious nature, popular during the festival dedicated to Saturn, we believe that the poet legitimate the existence of new epigrammatic subgenre which is corollary of the very Roman Saturnalia. Finally, we will present as a result of our investigation an original translation into Portuguese verse of Xenia and Apophoreta.

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