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Estudo do polimorfismo dos genes KIR na esclerose sistêmicaSalim, Patrícia Hartstein January 2009 (has links)
As células Natural Killer (NK) fazem parte da resposta imune inata, sendo a primeira linha de defesa do organismo contra vírus, bactérias, tumores e microorganismos. Estas células induzem a morte da célula-alvo quando não há o reconhecimento das moléculas de antígenos leucocitários humanos (HLA) de classe I, através de seus receptores, chamados Killer cell Immunoglobulin-like Receptor (KIR). Vários estudos demonstram o envolvimento dos genes KIR na patogênese das doenças auto-imunes. Acredita-se que combinações desses genes possam ser favoráveis para o desenvolvimento da esclerose sistêmica (ES). Portanto, o conhecimento destes genes relacionados às células NK poderiam ser úteis para o entendimento da patogênese da ES. O objetivo deste estudo é investigar o polimorfismo dos genes KIR em um grupo de pacientes com ES, incluindo a forma difusa e limitada da doença. A freqüência do receptor inibidor KIR2DL2 foi significantemente menor nos pacientes comparada com a do grupo controle (28,7% versus 65,2%; P<0,001; OR=0,21; IC95% 0,11–0,38). Quando analisamos a combinação do receptor inibidor 2DL2, com a presença do ativador 2DS2 (KI2DS2+/KIR2DL2-), encontramos uma maior freqüência nos pacientes (26,1% versus 1,7%; P<0,001; OR=19,94; IC95% 4,7–175,1). Por outro lado, a presença de ambos KIR2DL2 e KIR2DS2 foi mais freqüente no grupo controle (26,9% versus 57,3%; P<0,001; OR=0,27; 95%CI 0,1–0,4). Nenhuma diferença estatística no polimorfismo dos genes KIR foi encontrada entre a forma difusa e a forma limitada. A combinação KIR2DS2+/KIR2DL2– parece ser um fator de risco para o desenvolvimento da ES enquanto a alta freqüência do gene inibidor KIR2DL2 no grupo controle parece ter uma função protetora. Estes resultados indicam um potencial papel dos genes KIR na patogênese da ES. / Natural killer (NK) cells have an important role in the early responses to viral infections. They kill diverse target cells with decreased or absent expression of major histocompatibility complex (MHC) class I molecules through the Killer Cell Immunoglobulin-Like Receptors (KIR). Many studies have reported association of KIR genes with autoimmune diseases. The objective of this study is to investigate possible associations of KIR polymorphisms with systemic sclerosis (SSc), including the limited (lSSc) and diffuse (dSSc) forms of the disease. The frequency of inhibitory KIR2DL2 was significantly decreased among patients with SSc compared with healthy controls (28.7% versus 65.2; P<0.001, odds ratio [OR] 0.21, 95% confidence interval [95% CI] 0.11–0.38). When activatory and inhibitory KIR genes were analyzed in combination, the concomitant presence of KIR2DS2 and absence of KIR2DL2 (KI2DS2+/KIR2DL2-) phenotype was more frequent in SSc patients than in the control group (26.08% versus 1.75%; P<0.001, OR=19.94, 95%CI [4.78–175.10]). On the other hand, the presence of both KIR2DS2 and KIR2DL2 was more frequent in the control group (26.96% versus 57.39%; P=0.000005, OR=0.27, 95%CI [0.15–0.49]). No significant difference in KIR genes polymorphisms was found between lSSc and dSSc disease subsets. The combination of KIR2DS2+/KIR2DL2– may be a risk factor for development of SSc while the higher frequency of the inhibitory KIR2DL2 gene in the control group suggest to a protective effect. These results indicate a potential role of KIR genes in the SSc pathogenesis.
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Estudo do polimorfismo dos genes KIR na esclerose sistêmicaSalim, Patrícia Hartstein January 2009 (has links)
As células Natural Killer (NK) fazem parte da resposta imune inata, sendo a primeira linha de defesa do organismo contra vírus, bactérias, tumores e microorganismos. Estas células induzem a morte da célula-alvo quando não há o reconhecimento das moléculas de antígenos leucocitários humanos (HLA) de classe I, através de seus receptores, chamados Killer cell Immunoglobulin-like Receptor (KIR). Vários estudos demonstram o envolvimento dos genes KIR na patogênese das doenças auto-imunes. Acredita-se que combinações desses genes possam ser favoráveis para o desenvolvimento da esclerose sistêmica (ES). Portanto, o conhecimento destes genes relacionados às células NK poderiam ser úteis para o entendimento da patogênese da ES. O objetivo deste estudo é investigar o polimorfismo dos genes KIR em um grupo de pacientes com ES, incluindo a forma difusa e limitada da doença. A freqüência do receptor inibidor KIR2DL2 foi significantemente menor nos pacientes comparada com a do grupo controle (28,7% versus 65,2%; P<0,001; OR=0,21; IC95% 0,11–0,38). Quando analisamos a combinação do receptor inibidor 2DL2, com a presença do ativador 2DS2 (KI2DS2+/KIR2DL2-), encontramos uma maior freqüência nos pacientes (26,1% versus 1,7%; P<0,001; OR=19,94; IC95% 4,7–175,1). Por outro lado, a presença de ambos KIR2DL2 e KIR2DS2 foi mais freqüente no grupo controle (26,9% versus 57,3%; P<0,001; OR=0,27; 95%CI 0,1–0,4). Nenhuma diferença estatística no polimorfismo dos genes KIR foi encontrada entre a forma difusa e a forma limitada. A combinação KIR2DS2+/KIR2DL2– parece ser um fator de risco para o desenvolvimento da ES enquanto a alta freqüência do gene inibidor KIR2DL2 no grupo controle parece ter uma função protetora. Estes resultados indicam um potencial papel dos genes KIR na patogênese da ES. / Natural killer (NK) cells have an important role in the early responses to viral infections. They kill diverse target cells with decreased or absent expression of major histocompatibility complex (MHC) class I molecules through the Killer Cell Immunoglobulin-Like Receptors (KIR). Many studies have reported association of KIR genes with autoimmune diseases. The objective of this study is to investigate possible associations of KIR polymorphisms with systemic sclerosis (SSc), including the limited (lSSc) and diffuse (dSSc) forms of the disease. The frequency of inhibitory KIR2DL2 was significantly decreased among patients with SSc compared with healthy controls (28.7% versus 65.2; P<0.001, odds ratio [OR] 0.21, 95% confidence interval [95% CI] 0.11–0.38). When activatory and inhibitory KIR genes were analyzed in combination, the concomitant presence of KIR2DS2 and absence of KIR2DL2 (KI2DS2+/KIR2DL2-) phenotype was more frequent in SSc patients than in the control group (26.08% versus 1.75%; P<0.001, OR=19.94, 95%CI [4.78–175.10]). On the other hand, the presence of both KIR2DS2 and KIR2DL2 was more frequent in the control group (26.96% versus 57.39%; P=0.000005, OR=0.27, 95%CI [0.15–0.49]). No significant difference in KIR genes polymorphisms was found between lSSc and dSSc disease subsets. The combination of KIR2DS2+/KIR2DL2– may be a risk factor for development of SSc while the higher frequency of the inhibitory KIR2DL2 gene in the control group suggest to a protective effect. These results indicate a potential role of KIR genes in the SSc pathogenesis.
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Comparação das características da disfagia em pacientes com dermatopolimiosite e esclerose sistêmica / Comparison of the characteristics of dysphagia in patients with systemic sclerosis and dermatomyositisMárcio José da Silva Moreira 20 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Comparar e caracterizar, por intermédio dos protocolos de avaliação da deglutição, os achados fonoaudiológicos na fase preparatória oral e oral da deglutição nos pacientes avaliados nos dois grupos de doenças (DM/PM e ES). Foram identificados 80 pacientes com diagnóstico de dermatopolimiosite e esclerose sistêmica, de ambos os sexos, atendidos no ambulatório de Colagenoses do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). Foram excluídos os indivíduos abaixo de 18 anos e acima de 60 anos (24) e com outras doenças e/ ou comorbidades. Dos 56 pacientes restantes, 73,2% (41) apresentavam ES e 26,8% (15) DM/PM. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica estrutural e funcional da deglutição pelo pesquisador, que é fonoaudiólogo. O estudo revelou elevada prevalência de alterações oromiofuncionais e da deglutição na fase preparatória oral e oral propriamente dita nos pacientes com ES para a consistência sólida, que geram disfagia oral e alta, e não somente uma disfagia baixa como tem sido apresentado na literatura médica. O estudo reforçou que as mulheres são as mais acometidas pelas doenças autoimunes e que os homens são em menor número. O fonoaudiólogo deve ser parte integrante da equipe interdisciplinar que atende esses pacientes. / Compare and Characterize by means of evaluation protocols of swallowing, speech-language findings in oral and oral preparatory phase of swallowing in patients evaluated in both groups of diseases (DM / PM and SS). We identified 80 patients with dermatomyositis and systemic sclerosis, of both sexes, Collagen outpatient clinic of the Rheumatology Service of Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). We excluded individuals below 18 years and above 60 years (24) and other diseases and / or comorbidities. Of the 56 remaining patients, 73.2% (41) had SS and 26.8% (15) DM / PM. After signing an informed consent, subjects underwent structural and functional clinical assessment of swallowing, the researcher who is a speech and audiologist therapist. The study revealed high prevalence of oromiofunctionals and oral phase swallowing in patients with SS to solid food dysphagia and oral generating not only a high and low dysphagia as has been shown in medical literature. The study reinforced that women are more affected by autoimmune diseases, and that men are fewer. The speech and audiology therapist must be part of the interdisciplinary team that deals with these patients
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Características clínicas e laboratoriais de pacientes afro-brasileiros com esclerose sistêmica / Clinical and laboratory features of African-Brazilian patients with systemic sclerosisSilva, Cristiane Mendes da 20 March 2019 (has links)
Introdução: Os afro-brasileiros compreendem um grupo de negros e pardos com uma ancestralidade diversa. Como as diferenças raciais podem estar associadas a apresentações distintas, torna-se relevante realizar uma análise de associações clínicas e sorológicas de pacientes afro-brasileiros com esclerose sistêmica (ES). Objetivos: Analisar a apresentação clínica e laboratorial, características demográficas e sobrevida dos afro-brasileiros com ES. Métodos: Foram avaliados soros de 260 pacientes adultos com ES (57 afro-brasileiros e 203 brancos). Pacientes com síndromes de sobreposição foram excluídos. Dados clínicos e demográficos foram obtidos de um banco de dados de registros eletrônicos. A análise laboratorial incluiu anti-CENP-A/ CENP-B, Scl70, RNA polimerase III, Ku, fibrilarina, Th/To, PM/Scl75 e PM/Scl100 por line imunoblotting e anticorpos antinucleares por imunofluorescência indireta em células HEp-2. Resultados: Em relação aos brancos, os pacientes afro-brasileiros com ES apresentaram menor tempo de doença (9,0±5,4 anos vs. 11,3±7,5 anos, P=0,001), maior frequência do padrão nucleolar (28% vs. 13%, P=0,008) e menores frequências do padrão centromérico (14% vs. 29%, P=0,026) e CENP-B (18% vs. 34%, P=0,017). Comparações adicionais entre grupos étnicos de acordo com a forma clínica revelaram que pacientes afro-brasileiros com ES difusa apresentaram maior frequência de hipertensão pulmonar (P=0,017), envolvimento cardíaco (P=0,037), padrão nucleolar (P=0,036) e anticorpos antifibrilarina (P=0,037). De maneira diferente foi observado para a forma limitada apenas uma menor frequência de envolvimento esofágico (P=0,050) e padrão centromérico (P=0,049). A análise de sobrevida mostrou que os afro-brasileiros apresentaram maior mortalidade quando ajustados para sexo e forma clínica (risco relativo 3,65; intervalo de confiança de 95% 1,05-12,62, P=0,041). Conclusão: Os pacientes afro-brasileiros com ES, apesar de sua forte impressão de ancestralidade europeia, apresentam características distintas de acordo com a forma clínica e uma doença mais grave do que os brancos, com um padrão muito semelhante ao descrito para negros de outros países / Introduction: African-Brazilians comprise a group of blacks and \"pardos\" with a diverse ancestry. As racial differences can be associated with distinct presentations, it becomes relevant to assess the clinical and serological associations of African-Brazilians with systemic sclerosis (SSc). Objectives: To analyze clinical and laboratory presentation, demographic features and survival of Afro-Brazilians with SSc. Methods: Sera from 260 adult SSc patients (57 African-Brazilians and 203 whites) were evaluated. Patients with overlap syndromes were excluded. Clinical and demographic data were obtained from an electronic register database. Laboratory analysis included: anti-CENPA/CENP-B, Scl70, RNA polymerase III, Ku, fibrillarin, Th/To, PM/Scl75 and PM/Scl100 by line immunoassay and antinuclear antibodies by indirect immunofluorescence on HEp-2 cells. Results: In relation to whites, African-Brazilian patients with SSc presented shorter disease duration (9.0±5.4 years vs. 11.3±7.5 years, P=0.001), higher frequency of nucleolar pattern (28% vs. 13%, P=0.008) and lower frequencies of centromeric pattern (14% vs. 29%, P=0.026) and CENP-B (18% vs. 34%, P=0.017). Further comparison of ethnic groups according to subsets revealed that African-Brazilian patients with diffuse SSc presented higher frequency of pulmonary hypertension (P=0.017), heart involvement (P=0.037), nucleolar pattern (P=0.036) and anti-fibrillarin antibodies (P=0.037). A different pattern was observed for the limited subset with solely a lower frequency of esophageal involvement (P=0.050) and centromeric pattern (P=0.049). Survival analysis showed that African-Brazilians had a higher mortality, when adjusted for gender and clinical subset (relative risk 3.65, confidence interval 95% 1.05-12.62, P=0.041). Conclusion: African-Brazilian patients with SSc, despite their strong imprint of European ancestry, have distinct characteristics according to clinical subset and an overall more severe disease than whites, with a pattern very similar to the described for blacks from other countries
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