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Honra e Philotimía na Esparta do Século IV a.C / Honour and Philotimía in fourth century SpartaBernardo, Gabriel Cabral 04 June 2018 (has links)
Os estudos sobre a Esparta do Período Clássico realizaram avanços significativos nas últimas décadas, inclusive no sentido de analisar o efeito que construções historiográficas de autores contemporâneos a ela possuem no modo como a vemos hoje. Entretanto, uma caracterização recorrente dos espartanos não recebeu a devida atenção até o momento me refiro, mais especificamente, à descrição do coletivo espartano como philótimos, \"amante da honra\". O objetivo dessa dissertação é justamente questionar tal caracterização, de modo a revelar, no sistema social espartano (aquele observável por meio das fontes), um possível fundo histórico para tal ou identificar as razões pelas quais ele é assim descrito a partir do século IV a.C. Isso é aqui realizado por meio de uma análise abrangente da influência não só da honra, mas também de todos os outros elementos relacionados a ela (vergonha, reputação, desonra etc.) no sistema social da Esparta do século IV a.C., desde a concepção à morte de um espartano. Descobriu-se que, apesar de o que sabemos sobre o sistema social espartano dar indícios de que a honra e a busca ela eram usadas como ferramentas para manter um status quo nada igualitário (algo funcional apenas quando associado à uma fachada meritocrática), a descrição dos espartanos como philótimoi serve a objetivos políticos específicos do século IV a.C., mais especificamente como crítica da hegemonia espartana e como justificativa de seu desmantelamento. Tais conclusões, assim como os argumentos que as baseiam, servem não só para compreendermos uma tática discursiva específica do século IV a.C., mas também as armadilhas do sistema da honra, especificamente como sua construção meritocrática usa o valor social de um indivíduo (i.e. honra) para manter um grupo específico no monopólio de certos privilégios, isso com total aceitação dos indivíduos deles excluídos. Tal sistema existia na Esparta do Período Clássico, com o mesmo discurso frequentemente ressuscitado em diversos contextos contemporâneos. / The studies on Classical Sparta have made significant progress in recent decades, including in the sense of analyzing the effect that historiographical constructions of its contemporary authors have on the way we view it today. However, a recurring characterization of the Spartans has not received the proper attention so far I refer, more specifically, to the description of the Spartan collective as philótimos, \"lover of honor.\" The purpose of this dissertation is precisely to question this characterization, revealing, in the Spartan social system (that observable through the sources), a historical background for this or to identify the reasons why it is described likewise from the fourth century BC onwards. This is done here through a comprehensive analysis of the influence that not only honour, but also all other elements related to it (shame, reputation, dishonour, etc.) had in the social system of fourth century Sparta, from the conceiving to the death of a Spartan. It has been found that, on the one hand, what we know about the Spartan social system indicates that honor and the crave for it were tools used to maintain an unequal status quo (something functional only when associated with a meritocratic façade), but on the other hand the description of the Spartans as philótimoi served specific political goals of the fourth century BC, specifically as a criticism of Spartan hegemony and as a justification for its dismantling. These conclusions, as well as their basing arguments, serve not only to understand a specific discursive tactic of the fourth century BC, but also the pitfalls of the honor system, specially how its meritocratic form uses the individual\'s social value (i.e. honor) to maintain a specific group in the monopoly of certain privileges, this with the full acceptance of the excluded individuals. This system existed in Classical Sparta, with the same discourse often resurrected in several contemporary contexts.
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Honra e Philotimía na Esparta do Século IV a.C / Honour and Philotimía in fourth century SpartaGabriel Cabral Bernardo 04 June 2018 (has links)
Os estudos sobre a Esparta do Período Clássico realizaram avanços significativos nas últimas décadas, inclusive no sentido de analisar o efeito que construções historiográficas de autores contemporâneos a ela possuem no modo como a vemos hoje. Entretanto, uma caracterização recorrente dos espartanos não recebeu a devida atenção até o momento me refiro, mais especificamente, à descrição do coletivo espartano como philótimos, \"amante da honra\". O objetivo dessa dissertação é justamente questionar tal caracterização, de modo a revelar, no sistema social espartano (aquele observável por meio das fontes), um possível fundo histórico para tal ou identificar as razões pelas quais ele é assim descrito a partir do século IV a.C. Isso é aqui realizado por meio de uma análise abrangente da influência não só da honra, mas também de todos os outros elementos relacionados a ela (vergonha, reputação, desonra etc.) no sistema social da Esparta do século IV a.C., desde a concepção à morte de um espartano. Descobriu-se que, apesar de o que sabemos sobre o sistema social espartano dar indícios de que a honra e a busca ela eram usadas como ferramentas para manter um status quo nada igualitário (algo funcional apenas quando associado à uma fachada meritocrática), a descrição dos espartanos como philótimoi serve a objetivos políticos específicos do século IV a.C., mais especificamente como crítica da hegemonia espartana e como justificativa de seu desmantelamento. Tais conclusões, assim como os argumentos que as baseiam, servem não só para compreendermos uma tática discursiva específica do século IV a.C., mas também as armadilhas do sistema da honra, especificamente como sua construção meritocrática usa o valor social de um indivíduo (i.e. honra) para manter um grupo específico no monopólio de certos privilégios, isso com total aceitação dos indivíduos deles excluídos. Tal sistema existia na Esparta do Período Clássico, com o mesmo discurso frequentemente ressuscitado em diversos contextos contemporâneos. / The studies on Classical Sparta have made significant progress in recent decades, including in the sense of analyzing the effect that historiographical constructions of its contemporary authors have on the way we view it today. However, a recurring characterization of the Spartans has not received the proper attention so far I refer, more specifically, to the description of the Spartan collective as philótimos, \"lover of honor.\" The purpose of this dissertation is precisely to question this characterization, revealing, in the Spartan social system (that observable through the sources), a historical background for this or to identify the reasons why it is described likewise from the fourth century BC onwards. This is done here through a comprehensive analysis of the influence that not only honour, but also all other elements related to it (shame, reputation, dishonour, etc.) had in the social system of fourth century Sparta, from the conceiving to the death of a Spartan. It has been found that, on the one hand, what we know about the Spartan social system indicates that honor and the crave for it were tools used to maintain an unequal status quo (something functional only when associated with a meritocratic façade), but on the other hand the description of the Spartans as philótimoi served specific political goals of the fourth century BC, specifically as a criticism of Spartan hegemony and as a justification for its dismantling. These conclusions, as well as their basing arguments, serve not only to understand a specific discursive tactic of the fourth century BC, but also the pitfalls of the honor system, specially how its meritocratic form uses the individual\'s social value (i.e. honor) to maintain a specific group in the monopoly of certain privileges, this with the full acceptance of the excluded individuals. This system existed in Classical Sparta, with the same discourse often resurrected in several contemporary contexts.
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Culto à guerra: uma abordagem historiográfica do militarismo na Esparta ClássicaSilva, Ricardo Barbosa da 24 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-24 / Sem bolsa / A guerra é um tema de interesse de pesquisa já há muito vislumbrado. Os gregos foram os primeiros a se interessarem pelo relato e estudo dos acontecimentos bélicos de seu tempo. O surgimento do hoplita nos campos de batalha gregos da antiguidade (séc. VII A.E.C.) fora um importante golpe nas prerrogativas da aristocracia militar, ajudando a consolidar o novo modelo político de cidades-Estado. Cada pólis era independente uma da outra e, apesar de dividirem uma ―identidade cultural grega‖ comum a todas, tinham suas peculiaridades. Dentro dessa cultura guerreira que se estabeleceu no mundo grego, principalmente na Hélade Antiga, uma cidade-Estado logo se destacou nos campos de batalha, esta era Esparta. Na presente pesquisa, temos como objetivo entender a formação dos jovens espartanos dentro de um contexto de culto à guerra, e da relação que a sociedade espartana tinha com a guerra através de uma abordagem historiográfica / A war is a topic of much research interest there glimpsed. The Greeks were the first to take an interest in the account and the study of the warlike events of their time. The emergence of the hoplite on the Greek battlefields of antiquity (seventh century BC) for a major blow to the prerogatives of the military aristocracy, helping to consolidate the new political model of city-state. Each polis was independent of another, although it divided a "Greek cultural identity" common to all, have their peculiarities. Within the culture of war established in the Greek world, especially in Ancient Hellas, a city-state soon stood out on the battlefields, this was Sparta. In the present research, we aim to understand the identity formation of young Spartans within a context of war cult, a relationship that a Spartan society had with war through a historiographic approach.
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As fontes greco-romanas no pensamento político-pedagógico de Rousseau / The Greco-Roman sources in the politicalpedagogical thought of RousseauGiopato, Natália Ferrarini 10 September 2018 (has links)
O objetivo deste trabalho é investigar os referenciais clássicos como parâmetros fundamentais no desenvolvimento da teoria de Rousseau, e como o autor analisava as sociedades modernas respaldado nessas fontes, orientando-se na elaboração de sua crítica social. As inúmeras referências à Antiguidade greco-romana, em suas obras, não apenas testemunham uma vinculação e apropriação muito particulares a esses temas, mas demonstram um enaltecimento ao ideal de cidadania vivido pelos espartanos e romanos. Isso posto, propõe-se compreender o lugar da Educação no entendimento da relevância desses parâmetros clássicos para a constituição da teoria rousseauniana, especificamente, no que diz respeito ao arquétipo de cidadania. Nas cidades-modelo de Rousseau, todo o ambiente fomentava a formação do almejado cidadão: não se tratava de uma proposta específica de educação aqui ou acolá, mas de uma arquitetura política a partir da qual crianças e jovens eram engendrados no seio de sua pátria a se constituírem cidadãos na e pela vida em comunidade. A partir desse raciocínio, pretende-se resgatar parte significativa do pensamento de Rousseau, alicerçada no legado greco-romano, mais especificamente, sobre a Esparta clássica e Roma republicana, como recursos para adentrar nos fundamentos político-educacionais dessas sociedades e entender o impacto desse legado na constituição da filosofia e da pedagogia de Rousseau, associadas às ideias de identidade nacional e virtude cívica. A finalidade deste estudo, portanto, é investigar a adesão do genebrino a esses exemplos históricos verificando se, de fato, há um alicerce primordial do âmbito político-formativo das suas cidades-modelo a partir do qual o autor se pautaria. / The objective of this work is to investigate the classical references as fundamental parameters in the development of Rousseau\'s theory, and how the author analyzed the modern societies based in these sources, orienting himself in the elaboration of his social criticism. The innumerable mentions to the Greco-Roman antiquity, in his studies, testify a particular connection and appropriation to this themes and it shows an appreciation by the ideal of citizenship that characterize the Spartans and Romans. In view of this, it is proposed to understand the place of Education to understand the relevance of these classic parameters to the constitution of Rousseau\'s theory, specifically, the archetype of citizenship. In the Rousseau\'s model cities, all the ambience fostered the formation of the citizen: it was not a specific proposal of education, here or there, but a political architecture from which children and young people were engendered in the bosom of their homeland to become citizens in and for the life in community. From this reasoning, it is intended to rescue a significant part of Rousseau\'s thought, based on the Greco-Roman legacy, more specifically, about classical Sparta and republican Rome, as resources to enter the political-educational foundations of these societies and to understand the impact of this legacy in the constitution of Rousseau\'s philosophy and pedagogy, associated to the ideas of national identity and civic virtue. Therefore, the purpose of this study is to investigate the adhesion of the studious to these historical examples, verifying if, in fact, there is a primordial foundation of the political-formative scope of his model cities from which the author would be based.
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Discurso e representação sobre as práticas rituais dos esparciatas e dos seus basileus na Lacedemônia, do século V a.C. / Discourse and representation about the ritual practices of spartiates and their basileis in Lacedaemon, in the Fifth Century B.C.Luis Filipe Bantim de Assumpção 21 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A história da pólis de Esparta como, por vezes, nos foi apresentada tomou uma perspectiva historiográfica dotada de pressupostos Atenocêntricos, os quais acabaram apresentando-a como rústica, dotada de uma economia e uma cultura estática e demasiadamente inclinada às atividades militares. No entanto, através de nossa pesquisa verificamos que as práticas político-culturais dos cidadãos de Esparta eram dinâmicas, para sua época. Seguindo por esse viés, verificamos que as representações de Esparta, sobretudo dos esparciatas e dos seus basileus, variaram de acordo com o grupo social e o contexto histórico em que foram empregadas. Com isso, observamos que embora os cidadãos de Esparta tenham sido, em algumas circunstâncias, criticados pelos pensadores antigos, esta não foi uma tendência hegemônica. Sendo assim, mediante os indícios da documentação literária do período Clássico, notamos que os esparciatas e os seus basileus teriam sido homens dotados de um habitus tradicional, o qual valorizava o aprimoramento físico e mental, assim como a responsabilidade com os deveres sagrados. Através da interação entre os vestígios documentais e dos estudos historiográficos mapeamos parte das representações de Esparta que figuraram os diversos discursos no decorrer da história do Ocidente, no intuito de materializarmos as possíveis motivações político-culturais nas apropriações do habitus espartano. Por conseguinte, recorremos à documentação literária para entendermos como parte dos pensadores clássicos concebeu, por meio de uma memória ancestral, a formação da região da Lacedemônia e da pólis de Esparta, a qual teria se dado concomitantemente com a legitimação político-cultural da identidade étnica dos basileus e dos esparciatas. Por fim, analisamos as práticas rituais em honra ao deus Apolo como um mecanismo empregado pelos segmentos sociais hegemônicos da Lacedemônia para ratificar o seu poder político frente a grupos sociais submetidos. / The history of Sparta sometimes was presented in Athenocentric perspective, which considered Sparta as a rustic society, with static economy and culture, leaning only military activities. However, our research has shown that policies and cultural practices of the citizens of Sparta were dynamic for his time. Following in this way, we find that the representations of Sparta, especially the spartiates and its basileis, ranged according to the historical and social context. Thus, we observe that although the citizens of Sparta were criticized by some ancient thinkers, this wasnt a hegemonic tendency. Upon the evidence of Classical literary documentation, we note that the spartiates and their basileis were men endowed with a traditional habitus, which valued the physical and mental improvement, but also the responsibility to the sacred duties. Through interaction between documentary traces and historiographical studies we charted part of Sparta that figured the discourses throughout the history of the West, in order to materialize the possible political and cultural motivations in the appropriations of Spartans habitus. Therefore, we refer to literary documentation to understand as part of classical thinkers conceived the formation of Lacedaemon region and the polis of Sparta, which would have given concomitantly with the cultural and political legitimation of ethnic identity of the basileus and the spartiates. Finally, we analyze the rituals practices in honor of the god Apollo as a mechanism employed to ratify the political power of hegemonic social segments of Lacedaemon against the subjected social groups.
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Discurso e representação sobre as práticas rituais dos esparciatas e dos seus basileus na Lacedemônia, do século V a.C. / Discourse and representation about the ritual practices of spartiates and their basileis in Lacedaemon, in the Fifth Century B.C.Luis Filipe Bantim de Assumpção 21 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A história da pólis de Esparta como, por vezes, nos foi apresentada tomou uma perspectiva historiográfica dotada de pressupostos Atenocêntricos, os quais acabaram apresentando-a como rústica, dotada de uma economia e uma cultura estática e demasiadamente inclinada às atividades militares. No entanto, através de nossa pesquisa verificamos que as práticas político-culturais dos cidadãos de Esparta eram dinâmicas, para sua época. Seguindo por esse viés, verificamos que as representações de Esparta, sobretudo dos esparciatas e dos seus basileus, variaram de acordo com o grupo social e o contexto histórico em que foram empregadas. Com isso, observamos que embora os cidadãos de Esparta tenham sido, em algumas circunstâncias, criticados pelos pensadores antigos, esta não foi uma tendência hegemônica. Sendo assim, mediante os indícios da documentação literária do período Clássico, notamos que os esparciatas e os seus basileus teriam sido homens dotados de um habitus tradicional, o qual valorizava o aprimoramento físico e mental, assim como a responsabilidade com os deveres sagrados. Através da interação entre os vestígios documentais e dos estudos historiográficos mapeamos parte das representações de Esparta que figuraram os diversos discursos no decorrer da história do Ocidente, no intuito de materializarmos as possíveis motivações político-culturais nas apropriações do habitus espartano. Por conseguinte, recorremos à documentação literária para entendermos como parte dos pensadores clássicos concebeu, por meio de uma memória ancestral, a formação da região da Lacedemônia e da pólis de Esparta, a qual teria se dado concomitantemente com a legitimação político-cultural da identidade étnica dos basileus e dos esparciatas. Por fim, analisamos as práticas rituais em honra ao deus Apolo como um mecanismo empregado pelos segmentos sociais hegemônicos da Lacedemônia para ratificar o seu poder político frente a grupos sociais submetidos. / The history of Sparta sometimes was presented in Athenocentric perspective, which considered Sparta as a rustic society, with static economy and culture, leaning only military activities. However, our research has shown that policies and cultural practices of the citizens of Sparta were dynamic for his time. Following in this way, we find that the representations of Sparta, especially the spartiates and its basileis, ranged according to the historical and social context. Thus, we observe that although the citizens of Sparta were criticized by some ancient thinkers, this wasnt a hegemonic tendency. Upon the evidence of Classical literary documentation, we note that the spartiates and their basileis were men endowed with a traditional habitus, which valued the physical and mental improvement, but also the responsibility to the sacred duties. Through interaction between documentary traces and historiographical studies we charted part of Sparta that figured the discourses throughout the history of the West, in order to materialize the possible political and cultural motivations in the appropriations of Spartans habitus. Therefore, we refer to literary documentation to understand as part of classical thinkers conceived the formation of Lacedaemon region and the polis of Sparta, which would have given concomitantly with the cultural and political legitimation of ethnic identity of the basileus and the spartiates. Finally, we analyze the rituals practices in honor of the god Apollo as a mechanism employed to ratify the political power of hegemonic social segments of Lacedaemon against the subjected social groups.
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Da Pena ? Espada: Xenofonte e a Representa??o de Esparta em A Constitui??o dos Lacedem?niosSilva, Cleyton Tavares da Silveira 17 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / We intend to analyze how, through your own views and social practices, Xenophon composed the image of Spartans and their poliad regime during the period following the end of the 5th century to the early 4th century before BCE a time of great political turbulence in the Hellenic Poleis. In order to do so, we will use the writings in The Constitution of the Lacedaemonians, to point three elements that we believe are essential understanding of the Xenophon?s narrative: who was Xenophon and in which ways his life experiences influenced his narrative style; the idea of City, i.e., Xenophon?s idea of the Polis and how he defined it as a community of Citizens; and finally, to establish through which tools Xenophon build an image of Sparta and Spartans by way of their representations in his writings / Pretende-se analisar como Xenofonte, atrav?s de suas pr?prias vis?es e pr?ticas sociais, constr?i a imagem dos espartanos e seu regime Pol?ade, durante o intervalo cronol?gico que se segue do final do s?culo V ao in?cio do s?culo IV antes da era crist?, per?odo de grande turbul?ncia pol?tica nas P?leis hel?nicas. Para tanto, lan?aremos m?o dos escritos em A Constitui??o dos Lacedem?nios, a fim de apontar tr?s elementos que entendemos essenciais para a compreens?o da narrativa de Xenofonte: quem fora Xenofonte e de que maneira seu estilo narrativo ? influenciado por suas viv?ncias e experi?ncias; a id?ia de Cidade, o que ? a P?lis para Xenofonte e como ele a define enquanto comunidade de Cidad?os; e por fim, estabelecer atrav?s de que ferramentas Xenofonte constr?i uma imagem de Esparta e Espartanos nas representa??es destas personagens em seus escritos
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A construção do herói no percurso narrativo da graphic novel Os 300 de Esparta: Do Dever à Vitória - uma jornada / The construction of a hero during the narrative course of the graphic novel 300: a journey from Duty to VictoryBrito, Adélio Gonçalves 10 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-10 / The goal of this study is to investigate the semiotic building process of a hero in the
graphic novel 300, by Frank Miller, through the identification of a unique style of the
author, based on narrative protocols of this media. Object of the investigation and
contextualization determinant of this construction, the language of comics is exposed
and analyzed in what constitute it, that is, on what defines it as a genre and
characterizes it as a singular media, propitious as an entertainment use, especially in
its graphic novel format. So, the research predisposes to unravel this language
discursive course (Comics in graphic novel format), through which represents and
constitutes the character of King Leonidas, leader of the warrior campaign which
gives name to the aforementioned graphic novel. Such unraveling is supported by a
semiotic analysis of the representation games between the characters and the
narrative in the journey of the hero, which justifies the use of a theoretical reflection
provided by the narratology of Vladimir Propp, supported by the Haroldian study on
Macunaíma and the deepened analysis on that subject made by the studies of
Christopher Vogler, and, finally, under the perspective of myth Joseph Campbell. The
studies showed a King Leonidas built from a rescue of he old style hero, celebrated
in the early days of comics, associated with multiple layers of meanings, which are
repeated in two other Miller s characters, while they identified a millerian style, that
works with elements of comics language in an unusual way, combining them with
other languages, such as film and painting / O objetivo desta pesquisa é investigar o jogo de construção semiótica do herói na
graphic novel Os 300 de Esparta, do quadrinista Frank Miller, por meio da
identificação de um estilo próprio do autor, embasado nos protocolos narrativos
desta mídia. Objeto da investigação e contextualização determinante dessa
construção, a linguagem dos quadrinhos é exposta e analisada naquilo que a
constitui, ou seja, naquilo que a define como gênero e a caracteriza como uma mídia
singular propícia ao uso como entretenimento, especialmente em seu formato de
graphic novel. Assim, a pesquisa se predispõe a deslindar os percursos discursivos
desta linguagem (História em Quadrinhos em seu formato graphic novel), por meio
dos quais se representa e constitui a personagem do Rei Leônidas, que é o condutor
da campanha guerreira a que se refere o título da HQ. Tal deslinde está embasado
numa análise semiótica dos jogos de representação entre as personagens e a
narrativa na jornada do herói, o que justifica o uso da reflexão teórica proporcionada
pela narratologia de Vladimir Propp, apoiada pela análise haroldiana do Macunaíma,
além dos aprofundamentos que os estudos de Christopher Vogler acrescentam e,
por fim, sob a perspectiva do mito de Joseph Campbell. Os estudos apontaram um
Rei Leônidas construído a partir do resgate do modelo antigo de herói, celebrado
nos primórdios das HQs, associado a múltiplas camadas de significações, que se
repetem em outras duas personagens consagradas de Miller, ao mesmo tempo em
que identificou-se um estilo milleriano, que trabalha elementos da linguagem dos
quadrinhos de maneira inusitada, combinando-os com outras linguagens, como
cinema e pintura
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