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O uso de medicações anti-TNF não influencia o eixo IL-23/IL-17 em pacientes com espondilite anquilosante / IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF-blocking agents in ankylosing spondylitis patients

Fernanda Manente Milanez 02 June 2017 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e no tratamento da espondilite anquilosante (EA), pouco se sabe acerca da influência das medicações anti-fator de necrose tumoral (anti-TNF) sobre as novas vias inflamatórias descritas na patogênese das espondiloartrites. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse estudo é investigar e descrever a influência a longo prazo das medicações anti-TNF sobre o eixo da IL-23/IL-17 em pacientes com EA e sua possível correlação com o tratamento, parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Métodos: Oitenta e seis pacientes com EA sem exposição prévia a medicações anti-TNF foram recrutados. Desses, 47 possuíam Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index (BASDAI) >= 4 (grupo EA-ativo) e haviam sido encaminhados para iniciar tratamento anti-TNF e 39 possuíam BASDAI < 4 (grupo EA-controle) em uso de anti-inflamatório não hormonal (AINH) e/ou drogas antirreumáticas modificadoras do curso de doença tradicionais. O grupo EA-ativo foi avaliado clinicamente e laboratorialmente no tempo basal e após 12 e 24 meses de uso das medicações anti-TNF e foi comparado com o grupo EA-controle e com 47 controles saudáveis (CS) pareados por idade e sexo. O escore de uso de AINH foi calculado no tempo basal, 12 meses e 24 meses. Os níveis plasmáticos das interleucinas (IL) IL-17A, IL-22, IL-23 e PGE2 e a dosagem sérica da velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C-reativa (PCR) foram realizados no grupo EA-ativo no tempo basal, 12 meses e 24 meses e somente no tempo basal nos grupos EA-controle e CS. No grupo EA-ativo, a progressão radiológica foi medida pelo modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) no tempo basal e após 24 meses de tratamento. Resultados: No tempo basal, o grupo EA-ativo apresentou maiores níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 quando comparado ao grupo EA-controle (p < 0,001 e p=0,008) e ao grupo controle saudável (p < 0,001 e p=0,02). Após 24 meses de uso de anti-TNF, os níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 ainda se mantiveram elevados quando comparado ao grupo CS (p < 0,001 e p=0.03) apesar da melhora de todos os parâmetros clínicos e laboratoriais (VHS/PCR) (p < 0,001). A subanálise de 27 pacientes do grupo EA-ativo que obtiveram boa resposta ao uso de anti-TNF (atingiram ASDAS-PCR< 2,1 em 24 meses, com queda >= 1,1 em relação ao ASDAS-PCR basal) revelou que, ainda assim, os níveis plasmáticos de IL-23 eram superiores aos encontrados nos CS (p < 0,001) e superiores ao grupo EA-controle com atividade de doença similar (ASDAS-PCR < 2,1; p=0,01). No grupo EA-ativo foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis plasmáticos de IL-23 e IL-17A no tempo basal, 12 meses e 24 meses do estudo (p <= 0,001). Conclusão: Os dados apresentados sugerem que o eixo da IL-23/IL-17 não é influenciado pelas medicações anti-TNF apesar da melhora dos parâmetros clínicos e marcadores de atividade inflamatória estudados / Background: Advances in pathophysiology and treatment of ankylosing spondylitis (AS) was recently demonstrated. However, the effect of anti-tumor necrosis fator (TNF) in the newly described inflammatory pathways involved in this disease remains to be determined. Objective: The aim of our study was, therefore, investigate long-term influence of anti-TNF drugs in IL-23/IL-17 axis of AS patients and their possible correlation with treatment, clinical, laboratory and radiographic parameters. Methods: Eighty six AS anti-TNF naïve patients, 47 referred for anti-TNF therapy (active-AS group; Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) >= 4) and 39 with BASDAI < 4 (control-AS group) were included. The active group was evaluated clinically and laboratorially at baseline, 12-months and 24-months after TNF blockade and compared at baseline to control-AS group and to 47 healthy age- and gender-matched controls. Plasma levels of interleukin (IL)17A, IL-22, IL-23 and PGE2 and serum levels of erythrocyte sedimentation rate (ESR) and c-reactive protein (CRP) were measured at three study times in active-AS and at baseline in control-AS and healthy-controls. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) intake were recorded at baseline, 12 months and 24 months. Radiographic severity and progression was assessed by modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) at baseline and 24 months after therapy in active-AS patients. Results: At baseline, active-AS group presented higher IL-23 and PGE2 levels compared to control-AS group (p < 0.001 and p=0.008) and to healthy controls (p < 0.001 and p=0.02). After 24-months of TNF blockade, IL-23 and PGE2 remained elevated with higher levels compared with the healthy-control group (p < 0.001 and p=0.03) in spite of significant improvements in all clinical/inflammatory parameters (p < 0.001). Further analysis of 27 anti-TNF-treated patients who achieved a good response (ASDAS-CRP < 2.1, with a drop >= 1.1) at 24-months revealed that IL-23 plasma levels remained higher than healthy controls (p < 0.001) and higher than control-AS group with similar disease activity (ASDAS-CRP < 2.1, p=0.01). In active-AS group (n=47), there was a correlation between IL-23 and IL-17A at baseline, 12-months and 24-months after anti-TNF therapy (p <= 0.001). Conclusion: This study provides novel data demonstrating that the IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF blockade drugs in AS patients despite clinical and inflammation improvements and NSAID intake
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Estudo comparativo de duas técnicas laboratoriais para a detecção do HLA-B27 em pacientes portadores de espondiloartrite axial

Angeli, Ricardo dos Santos January 2017 (has links)
Introdução: A Espondiloartrite axial (EpA-ax) é uma doença inflamatória e crônica do grupo das Espondiloartrites (EpA). Ela acomete o sistema músculo esquelético ocasionando inflamação das articulações axiais (especialmente da sacroilíaca). Quando essas manifestações são evidenciadas por exames de imagem, temos a caracterização da Espondilite Anquilosante (EA). Do contrário, chamamos de EpA-axial não radiográfica (EpA-ax-nr). A Espondilite Anquilosante (EA) se caracteriza pelo envolvimento inflamatório de articulações do esqueleto axial e apendicular. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiológicos, além da elevação de marcadores inflamatórios e presença do HLA-B27. Várias são as metodologias que se propõem a identificar o HLA-B27 e a Polymerase Chain Reaction (PCR) é tida como referência. Sua ampla utilização esbarra, no entanto, em questões que levam em conta o custo, oferta do exame e o tempo até a obtenção do resultado. Neste contexto, a Citometria de Fluxo (CF) surge como uma alternativa capaz de ajudar o médico na identificação deste marcador genético que pode ser importante para o diagnóstico e prognóstico dessa doença. Objetivo: Avaliar a correlação entre as técnicas laboratoriais mais utilizadas na prática clínica (CF e PCR), comparando sensibilidade e especificidade para detecção do HLA-B27 em pacientes com diagnóstico estabelecido de EpA-ax. Métodos: Estudo transversal, comparativo, com pacientes maiores de 18 anos de idade selecionados por conveniência, coletados ao longo de 2015, com diagnóstico estabelecido de EpA-ax, segundo os do grupo internacional ASAS (working group - Assessment of SpondyloArthritis Intenational Society). Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar as variáveis categóricas, o teste t de Student, para variáveis quantitativas com distribuição simétrica de amostras independentes. E as variáveis com distribuição assimétrica foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney. Resultados: O coeficiente Kappa obtido para a determinação da concordância entre os testes foi de 0,454. Foram incluídos no estudo 62 pacientes, desses, sessenta preencheram os critérios para diagnóstico de EA e 2 para EpA-ax não radiográfica (EpA-ax-nr), 64,5% dos pacientes eram do sexo masculino, 88,7% se autodeclararam brancos, a idade média (± desvio padrão) foi de 54,5±12 anos e o tempo mediano (percentis 25 e 75) de diagnóstico de 14 (9 e 24) anos. Dentre as características clínicas apresentadas pela população estudada houve diferença estatisticamente significativa para a artrite periférica, sendo mais frequente no grupo HLA-B27 negativo que no grupo HLA-B27 positivo (P=0,032). Na análise de correlação, 90,3% apresentaram tipagem HLA-B27 positiva por CF e 79,0% pela técnica de PCR. Tendo o PCR como padrão ouro, a CF apresentou uma sensibilidade de 98,0%, especificidade de 38,5% e uma acurácia de 85,5%. Conclusão: Apesar da baixa especificidade apresentada pela CF, nosso estudo demonstrou que a CF tem alta sensibilidade e boa acurácia o que a torna uma boa alternativa para ser utilizada como um teste de triagem na busca da caracterização da doença. Apesar da moderada concordância com a técnica de referência, a CF poderia ajudar o médico a excluir resultados falsamente negativos, racionalizando assim a investigação laboratorial para o diagnóstico da EA. / Introduction: Axial spondyloarthritis (SpA-ax) is an inflammatory and chronic disease of the Spondyloarthritis (SpA) group. It affects the skeletal muscle system causing inflammation of the axial joints (especially of the sacroiliac). When these manifestations are evidenced by imaging tests, a characterization of Ankylosing Spondylitis (AS). Otherwise, we call the non-radiographic SpA-axial (SpA-ax-nr). AS marked by the inflammatory involvement of the axial and appendicular skeletal joints. The diagnosis is based on clinical and radiological findings, as well as the on the elevation of inflammatory markers and presence of HLA-B27. There are several methodologies to identify the HLA-B27 gene and a Polymerase Chain Reaction (PCR) is considered the reference method. However, its use on a large scale does not progress because it takes into account the cost, offer of the exam and the running time to obtain the result. In this context, Flow Cytometry (FC) emerges as an alternative method, helping with the physician in the determination of this genetic marker, important for the diagnosis and prognosis of disease. Objective: To evaluate the correlation between FC and PCR, comparing sensitivity and specificity for detection of HLA-B27 in patients with established diagnosis of SpA-ax. Methods: A cross sectional study including 62 patients recruited during 2015 month was conducted in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, an university public hospital. The sample, recruited by convenience in the SpA clinic, was composed of patients ≥ 18 years old, fulfilling the Assessment of Spondyloarthritis (ASAS) criteria SpA-ax. All participants underwent HLA-B27 typing through FC and PCR. The kappa statistic was used to calculate the concordance between the FC and PCR. Taking PCR as the gold standard, sensitivity and specificity of FC to detect HLA-B27 were calculated. Results: The Kappa coefficient obtained to determine the agreement between the tests was 0.454. Sixty two patients were included in the study, sixty met the criteria for diagnosis of AS and two for SpA-ax-nr, 64.5% of the patients were male, 88.7% were self-declared mean age (± standard deviation) was 54.5 ± 12 years and median time (25th and 75th percentiles) for diagnosis was 14 (9 and 24) years. Among the clinical characteristics presented by the population studied, there was a statistically significant difference for peripheral arthritis, wich was more frequent in the HLA-B27 negative group than in the HLA-B27 positive group (P = 0.032). In the correlation analysis, 90.3% presented HLA-B27 positive typing by FC and 79.0% by PCR technique. When PCR was considered the gold standard, CF had a sensitivity of 98.0%, specificity of 38.5% and an accuracy of 85.5%. Conclusion: Despite the low specificity presented by FC, our study demonstrated that FC has high sensitivity and good accuracy, which makes it a good alternative to be used as a screening test in the search for the characterization of the disease. Despite the moderate agreement with the reference technique, FC could help the physician to exclude falsely negative results, thus rationalizing laboratory investigation for the diagnosis of AS.
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Estudo comparativo de duas técnicas laboratoriais para a detecção do HLA-B27 em pacientes portadores de espondiloartrite axial

Angeli, Ricardo dos Santos January 2017 (has links)
Introdução: A Espondiloartrite axial (EpA-ax) é uma doença inflamatória e crônica do grupo das Espondiloartrites (EpA). Ela acomete o sistema músculo esquelético ocasionando inflamação das articulações axiais (especialmente da sacroilíaca). Quando essas manifestações são evidenciadas por exames de imagem, temos a caracterização da Espondilite Anquilosante (EA). Do contrário, chamamos de EpA-axial não radiográfica (EpA-ax-nr). A Espondilite Anquilosante (EA) se caracteriza pelo envolvimento inflamatório de articulações do esqueleto axial e apendicular. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiológicos, além da elevação de marcadores inflamatórios e presença do HLA-B27. Várias são as metodologias que se propõem a identificar o HLA-B27 e a Polymerase Chain Reaction (PCR) é tida como referência. Sua ampla utilização esbarra, no entanto, em questões que levam em conta o custo, oferta do exame e o tempo até a obtenção do resultado. Neste contexto, a Citometria de Fluxo (CF) surge como uma alternativa capaz de ajudar o médico na identificação deste marcador genético que pode ser importante para o diagnóstico e prognóstico dessa doença. Objetivo: Avaliar a correlação entre as técnicas laboratoriais mais utilizadas na prática clínica (CF e PCR), comparando sensibilidade e especificidade para detecção do HLA-B27 em pacientes com diagnóstico estabelecido de EpA-ax. Métodos: Estudo transversal, comparativo, com pacientes maiores de 18 anos de idade selecionados por conveniência, coletados ao longo de 2015, com diagnóstico estabelecido de EpA-ax, segundo os do grupo internacional ASAS (working group - Assessment of SpondyloArthritis Intenational Society). Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar as variáveis categóricas, o teste t de Student, para variáveis quantitativas com distribuição simétrica de amostras independentes. E as variáveis com distribuição assimétrica foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney. Resultados: O coeficiente Kappa obtido para a determinação da concordância entre os testes foi de 0,454. Foram incluídos no estudo 62 pacientes, desses, sessenta preencheram os critérios para diagnóstico de EA e 2 para EpA-ax não radiográfica (EpA-ax-nr), 64,5% dos pacientes eram do sexo masculino, 88,7% se autodeclararam brancos, a idade média (± desvio padrão) foi de 54,5±12 anos e o tempo mediano (percentis 25 e 75) de diagnóstico de 14 (9 e 24) anos. Dentre as características clínicas apresentadas pela população estudada houve diferença estatisticamente significativa para a artrite periférica, sendo mais frequente no grupo HLA-B27 negativo que no grupo HLA-B27 positivo (P=0,032). Na análise de correlação, 90,3% apresentaram tipagem HLA-B27 positiva por CF e 79,0% pela técnica de PCR. Tendo o PCR como padrão ouro, a CF apresentou uma sensibilidade de 98,0%, especificidade de 38,5% e uma acurácia de 85,5%. Conclusão: Apesar da baixa especificidade apresentada pela CF, nosso estudo demonstrou que a CF tem alta sensibilidade e boa acurácia o que a torna uma boa alternativa para ser utilizada como um teste de triagem na busca da caracterização da doença. Apesar da moderada concordância com a técnica de referência, a CF poderia ajudar o médico a excluir resultados falsamente negativos, racionalizando assim a investigação laboratorial para o diagnóstico da EA. / Introduction: Axial spondyloarthritis (SpA-ax) is an inflammatory and chronic disease of the Spondyloarthritis (SpA) group. It affects the skeletal muscle system causing inflammation of the axial joints (especially of the sacroiliac). When these manifestations are evidenced by imaging tests, a characterization of Ankylosing Spondylitis (AS). Otherwise, we call the non-radiographic SpA-axial (SpA-ax-nr). AS marked by the inflammatory involvement of the axial and appendicular skeletal joints. The diagnosis is based on clinical and radiological findings, as well as the on the elevation of inflammatory markers and presence of HLA-B27. There are several methodologies to identify the HLA-B27 gene and a Polymerase Chain Reaction (PCR) is considered the reference method. However, its use on a large scale does not progress because it takes into account the cost, offer of the exam and the running time to obtain the result. In this context, Flow Cytometry (FC) emerges as an alternative method, helping with the physician in the determination of this genetic marker, important for the diagnosis and prognosis of disease. Objective: To evaluate the correlation between FC and PCR, comparing sensitivity and specificity for detection of HLA-B27 in patients with established diagnosis of SpA-ax. Methods: A cross sectional study including 62 patients recruited during 2015 month was conducted in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, an university public hospital. The sample, recruited by convenience in the SpA clinic, was composed of patients ≥ 18 years old, fulfilling the Assessment of Spondyloarthritis (ASAS) criteria SpA-ax. All participants underwent HLA-B27 typing through FC and PCR. The kappa statistic was used to calculate the concordance between the FC and PCR. Taking PCR as the gold standard, sensitivity and specificity of FC to detect HLA-B27 were calculated. Results: The Kappa coefficient obtained to determine the agreement between the tests was 0.454. Sixty two patients were included in the study, sixty met the criteria for diagnosis of AS and two for SpA-ax-nr, 64.5% of the patients were male, 88.7% were self-declared mean age (± standard deviation) was 54.5 ± 12 years and median time (25th and 75th percentiles) for diagnosis was 14 (9 and 24) years. Among the clinical characteristics presented by the population studied, there was a statistically significant difference for peripheral arthritis, wich was more frequent in the HLA-B27 negative group than in the HLA-B27 positive group (P = 0.032). In the correlation analysis, 90.3% presented HLA-B27 positive typing by FC and 79.0% by PCR technique. When PCR was considered the gold standard, CF had a sensitivity of 98.0%, specificity of 38.5% and an accuracy of 85.5%. Conclusion: Despite the low specificity presented by FC, our study demonstrated that FC has high sensitivity and good accuracy, which makes it a good alternative to be used as a screening test in the search for the characterization of the disease. Despite the moderate agreement with the reference technique, FC could help the physician to exclude falsely negative results, thus rationalizing laboratory investigation for the diagnosis of AS.
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Avaliação dos efeitos de dois programas de exercícios terapêuticos com e sem resistência elástica em pacientes com espondilite anquilosante / Effect of two exercise therapy program with and without elastic resistance in Ankylosing Spondylitis patients

Andrea Lopes Gallinaro 17 August 2016 (has links)
Objetivo: Exercícios de mobilização são aplicados em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) para preservar e restaurar a mobilidade axial, no entanto, não há descrição na literatura, de um programa específico de reabilitação compreendendo apenas exercícios de mobilização com e sem a associação de exercícios com resistência elástica em pacientes com EA. Assim, foram avaliados os efeitos de dois programas de exercícios quanto a mobilidade, capacidade funcional, qualidade de vida e atividade de doença em pacientes com EA. Métodos: Cinquenta e cinco pacientes com EA, sedentários, com Índice Bath de atividade de doença da Espondilite Anquilosante (BASDAI) < 4 foram incluídos no estudo. Os pacientes com EA foram alocados ao acaso em três grupos, um grupo foi prescrito exercícios de mobilização (M), um com o programa de mobilização mais exercícios de resistência elástica (M+R) e um grupo controle sem exercícios (C). As sessões de exercícios foram realizadas em grupos, duas vezes por semana, por 16 semanas, e todas as sessões foram supervisionadas. Os grupos M e M+R realizavam 30 minutos de alongamentos e exercícios de mobilidade para coluna, membros superiores e inferiores. Depois do programa de mobilização, apenas o grupo M+R realizava mais 30 minutos de exercícios com resistência elástica. A mobilidade, qualidade de vida, atividade de doença e parâmetros de atividade funcional foram avaliados no início do programa e depois de 16 semanas por um avaliador cego. Resultados: No início do estudo, a média de idade dos pacientes (DP) era 48,2 anos ( ± 11,7); tempo de doença 18,4( ± 9,9) anos; BASDAI 2,2( ± 1,2); escore global Bath de espondilite anquilosante (BAS-g) de 4,2( ± 2,3) Índice funcional Bath (BASFI) de 3,6( ± 2,4) e Índice de mobilidade Bath (BASMI) de 4,6( ± 2,1). Comparando valores iniciais e após 16 semanas o grupo M mostrou uma melhora significante no Índice BASMI e o grupo M+R apresentou uma melhora significante no BASMI e na expansibilidade torácica. BAS-g, BASDAI e BASMI foram significantemente piores no grupo C. Não houve diferença significante entre os grupos M e M+R, mas foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos C e M+R nos índices BASDAI, ASDAS e BASFI a favor do grupo M+R. Conclusão: Os programas de exercícios terapêuticos foram seguros e efetivos. O programa de mobilização promoveu benefícios apenas nos parâmetros de mobilidade articular. Os pacientes que realizaram programa de exercícios com resistência elástica além de apresentarem melhora na mobilidade articular, apresentaram melhora da atividade de doença e função quando comparado aos controles no fim do tratamento / Objective: Mobility exercises are used in Ankylosing Spondylitis (AS) patients to preserve and restore axial mobility, but there are no data regarding a specific rehabilitation program that includes mobility alone and its association with elastic resistance exercises in AS patients with stable disease activity. So, we assessed the effects of two exercise programs in terms of mobility, functional capacity, quality of life and disease activity in AS patients. Methods: Fifty-five sedentary AS patients with a Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) <4 were included. The AS patients were randomly assigned into three groups, to receive a mobility exercise program (M), or mobility plus elastic resistance exercise program (M+R) or no exercise (C). The exercises group sessions were conducted twice per week for 16 weeks. This supervised program comprised 30 minutes of outdoor stretching and mobility exercises for the spine and limbs (M). After the mobility program, M+R group carry out more 30 minutes of elastic resistance exercises. The mobility, disease activity and functional parameters were evaluated at baseline and after 16 weeks, with the evaluator blinded to the treatment group. Results: At study entry, the patients had a mean (SD) age of 48,2 years ( ± 11,7), disease duration of 18,4( ± 9,9) years, BASDAI 2,2( ± 1,2), Bath AS Global score (BAS-g) 4,2( ± 2,3) Bath AS functional Index (BASFI) of 3,6( ± 2,4) and Bath AS Metrology Index (BASMI) of 4,6( ± 2,1). Comparing the baseline to 16 weeks, group M showed a significant improvement in BASMI and M+R group showed significant improvement in BASMI and chest expansion. BAS-g, BASDAI and BASMI was significantly worst in C group. No significant differences between M+R group and M group were perceived but there were significant differences in BASDAI, ASDAS and BASFI scores between C group and M+R group in favor of M+R group. Conclusion: Therapeutic exercises programs were effective and safe. The mobility exercises program promoted benefits only in joint mobility parameters. The exercise program with elastic resistance besides those benefits for joint mobility, also improved function and disease activity comparing to controls at the end of the program
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Avaliação dos parâmetros clínicos da superfície ocular e da citologia de impressão conjuntival nos pacientes com olho seco associado a doença reumatológica submetidos a tratamento com terapia anti-TNF / Evaluation of ocular surface clinical parameters and conjunctival impression cytology of rheumatic disease associated dry eye patients submitted to anti-TNF therapy

Fany Solange Usuba 12 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar as alterações clínicas da superfície ocular, citologia de impressão (CI) e sintomas de olho seco (OS) dos pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) e Artrite Reumatoide (AR). Classificar a intensidade de OS. Avaliar prospectivamente os parâmetros clínicos, laboratoriais e da superfície ocular dos pacientes com EA e AR submetidos a tratamento com drogas anti-TNF. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo inicialmente (pré-tratamento) 36 pacientes com EA e 20 pacientes com AR comparados com grupo controle de 39 voluntários saudáveis para o grupo de EA e 24 voluntários saudáveis para o grupo de AR. Do total inicial, 14 pacientes consecutivos com EA e 20 pacientes consecutivos com AR foram submetidos a terapia anti-TNF. Foram realizados os seguintes exames: teste de Schirmer I, tempo de rompimento do filme lacrimal, tingimento com corantes vitais e questionário dos sintomas de OS (Ocular Surface Disease Index-OSDI), citologia de impressão (CI) conjuntival, avaliação laboratorial inflamatória: velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa (VHS e PCR) e atividade da doença pelas medidas de Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index e Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI e BASFI respectivamente) na EA e Disease Activity Score 28 (DAS 28) para AR. Além disso, avaliou-se a qualidade de vida pelo Health Assessment Questionnaire (HAQ) para ambas as doenças. As avaliações foram realizadas pré-tratamento e repetidas aos 3 meses (3M) e 12 meses (12M) após o início da terapia. RESULTADOS: Na avaliação pré-tratamento com drogas anti-TNF, os pacientes com EA apresentaram OS de intensidade leve a moderada (80,5% versus 43,6%, p=0,01) e maior escore de alteração da CI (55% versus 12,8%, p=0,007) associados a provas de atividade inflamatórias elevadas (p < 0,001) quando comparados com controles saudáveis. A avaliação longitudinal do tratamento com terapia anti-TNF demonstrou melhora da produção aquosa lacrimal (pré-tratamento: 13,7 ? 11,3 mm, aos 3M: 18,3 +- 11,1 mm e aos 12M: 19,3 +- 9,0 mm, p=0,04) assim como da CI conjuntival (pré-tratamento: 78,6% alterada, aos 3M: 57,1%, e aos 12M: 35,7%, p=0,03). Houve, paralelamente, melhora dos parâmetros inflamatórios e da atividade da doença (p < 0,05). No grupo de pacientes com AR, no momento pré-tratamento com drogas anti-TNF, foram observados maior frequência (75% versus 4%, p < 0,001) e intensidade leve de OS (65% versus 4%, p < 0,001) associados a sintomas moderados (escore OSDI 24,0 +- 17,6 versus 7,5 +- 14,3, p=0,001) quando comparados com controles saudáveis. Esses pacientes também apresentaram maior frequência de disfunção das glândulas de meibômio (55,0% versus 8,3%, p=0,001), maior escore de alteração da CI conjuntival (1,0 +- 0,6 versus 0.0 +- 0,2, p=0,001) e menor densidade de células caliciformes (431,3 +- 209,5 células/mm2 versus 804,8 +- 383,2 células/mm2, p < 0,001) quando comparados com o grupo controle. A análise prospectiva dos pacientes com AR tratados com drogas anti-TNF mostrou um aumento dos valores do teste de Schirmer (prétratamento: 11,8 +- 6,7 mm, aos 3M: 21,0 +- 10,4 mm, e aos 12M: 23,0 +- 9,7mm, p < 0,001), melhora da CI conjuntival (pré-tratamento: 1,0 +- 0,6, aos 3M: 0,8 +- 0,6, e aos 12M: 0,5 +- 0,5, p=0,005) e da densidade de células caliciformes (pré-tratamento: 429 +- 211,7 células/mm2, aos 3M: 908 +- 291,4 células/mm2, e aos 12M: 1265,4 +- 430,6 células/mm2, p=0,001). Os marcadores de atividade inflamatória sistêmicos (VHS e PCR) também melhoraram ao longo do tratamento (p=0,005 e p=0,006, respectivamente). CONCLUSÃO: Os pacientes com EA e AR avaliados nesse estudo apresentaram prevalência elevada de OS de intensidade leve a moderada associada à alteração da citologia conjuntival. A recuperação precoce e manutenção de longo prazo na produção aquosa da lágrima e na CI conjuntival, em especial, das células caliciformes, nos pacientes submetidos a terapia anti-TNF, pode refletir a melhora da condição inflamatória. Esse resultado histológico pode ter influência como biomarcador da inflamação na superfície ocular / OBJECTIVES: Evaluate ocular surface parameters, impression cytology (IC) and dry eye (DE) symptoms of patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and Rheumatoid Arthritis (RA). Classify DE severity grade. Analyse prospectively clinical and laboratory, as well as ocular surface parameters of AS and RA patients, submitted to anti-TNF therapy. METHODS: This prospective study initially (baseline) enrolled 36 AS patients and 20 RA patients who were compared to a control group of 39 and 24 healthy volunteers for the AS group and RA group, respectively. From the initial group, 14 consecutive AS and 20 consecutive RA patients received anti-TNF therapy. They underwent the following exams: Schirmer I test, tear break-up time, vital dyes staining of the ocular surface, a questionnaire for dry eye symptoms- Ocular Surface Disease Index (OSDI), and conjunctival IC. Laboratory tests for inflammatory activity were assessed by erythrocyte sedimentation rate and C- reactive protein (ESR and CRP). The Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index and Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI and BASFI, respectively) in AS and Disease Activity Score 28 (DAS 28) in RA analyzed disease activity parameters. Besides, the Health Assessment Questionnaire evaluated the quality of life in both group of diseases. These measurements were taken at baseline (BL) and repeated at 3 months and 12 months (3M and 12M, respectively) after the beginning of anti-TNF therapy. RESULTS: At the baseline moment, AS patients presented mild to moderate DE (80.5% vs 43.6%, p=0.01) and a higher score of altered IC (55% vs 12.8%, p=0.007) associated with the systemic inflammatory activity (ESR and CRP, p < 0.001) when compared to healthy volunteers. The longitudinal evaluation of anti- TNF treatment showed an improvement of aqueous tear production (BL: 13.7 +- 11.3 mm, 3M: 18.3 +- 11.1 mm and 12M: 19.3 +- 9,0 mm, p=0.04). The IC also improved (BL: 78.6% altered IC, 3M: 57.1% and 12M: 35.7%, p=0.03). There was a parallel amelioration of systemic inflammatory markers and disease activity (p < 0.05). Concerning the RA group of patients, at the baseline moment, there was a higher frequency of DE (75% vs 4%, p < 0.001) as well as mild DE severity grade (65% vs 4%, p < 0,001) associated with moderate symptoms of DE (OSDI score: 24.0 +- 17.6 vs 7.5 +- 14.3, p=0.001) when compared to healthy volunteers. This group of patients also presented higher frequency of meibomian gland dysfunction (55% vs 8.3%, p=0.001), a worse score of IC (1.0 +- 0.6 vs 0.0 ? 0.2, p=0.001) and lower goblet cells count (431.3 +- 209.5 cells/mm2 vs 804.8 +- 383.2 cells/mm2, p< 0.001) when compared to the control group. The prospective analysis of RA patients treated with anti-TNF drugs demonstrated an increase of Schirmer\'s test (BL: 11.8 +- 6.7, 3M: 21.0 +- 10.4, 12M: 23.0 +- 9.7, p < 0.001) and an improvement of cytological grade (BL: 1.0 +- 0.6, 3M: 0.8 +- 0.6, 12M: 0.5 +- 0.5, p=0.005) and goblet cells density (BL: 429,0 +- 211.7 cells/mm2, 3M: 908,0 +- 291.4 cells/mm2, 12M: 1265.4 +- 430.6 cells/mm2, p=0.001). The systemic inflammatory markers (ESR and CRP) also improved throughout the treatment period (p=0.005 and p=0.006, respectively). CONCLUSION: Patients with AS and RA enrolled in this study presented a higher prevalence of mild to moderate DE associated with altered IC. The prompt and maintained aqueous tear and conjunctival cytology recovery, especially the goblet cells, in patients submitted to anti-TNF therapy seem to represent the improvement of inflammatory condition. This histological outcome may have an influence as a biomarker of ocular surface inflammation
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Efeito da inflamação no peptídeo natriurético atrial (NT-proBNP) em pacientes com espondilite anquilosante ativa durante terapia anti-TNF / Effect of inflammation on atrial natriuretic peptide (NT-proBNP) levels in active ankylosing spondylitis patients receiving anti-TNF therapy

Moraes, Júlio César Bertacini de 21 October 2013 (has links)
Introdução: O fragmento amino-terminal do pró-peptídeo natriurético do tipo B (NT-proBNP) é um forte marcador de doença cardiovascular com evidências recentes de que a inflamação também pode influenciar seus valores. A diferenciação dessa variável de confusão é de particular interesse nas doenças reumáticas. Objetivos: Avaliar o comportamento dos valores de NT-proBNP em pacientes com espondilite anquilosante (EA) pré e pós uso de bloqueadores de TNF para determinar a possível associação entre os valores de NT-proBNP e os parâmetros inflamatórios. Métodos: Quarenta e cinco pacientes consecutivos com EA sem evidência prévia ou atual de doença cardiovascular ou disfunção miocárdica sistólica e que eram elegíveis para terapia anti-TNF foram incluídos prospectivamente. Todos os pacientes receberam bloqueadores de TNF e foram avaliados para concentrações circulantes de NT-proBNP, parâmetros clínicos e laboratoriais de atividade de doença, fatores de risco cardiovasculares tradicionais e ecodopplercardiografia convencional e tecidual no momento da inclusão e após seis meses de tratamento. Resultados: No momento da inclusão, todos os pacientes tinham EA ativa, os valores de NT-proBNP tinham uma mediana de 36 (20-72) pg/mL e 11% dos valores estavam altos mesmo na ausência de alteração miocárdica sistólica. A análise de regressão linear múltipla revelou que esse peptídeo estava independentemente correlacionado com o VHS (p < 0,001), com a idade dos pacientes (p = 0,01) e com a pressão de pulso (p = 0,01) no momento da inclusão. Após seis meses, todos os parâmetros relacionados a doença de base melhoraram e os valores de NT-proBNP se reduziram significativamente [24 (16-47) pg/mL, p = 0,037] quando comparados com os valores do momento da inclusão. As mudanças nos valores de NT-proBNP correlacionaram-se positivamente com as mudanças nos valores do VHS (r = 0,41, p = 0.006). Os fatores de risco cardiovasculares avaliados permaneceram estáveis durante o seguimento. Conclusão: As elevações nos valores de NT-proBNP devem ser interpretadas com cuidado nos pacientes com EA ativa e sem evidência de doença cardiovascular. A redução no curto prazo dos valores de NT-proBNP nesses pacientes recebendo terapia anti-TNF parece refletir uma melhora do estado inflamatório / Introduction: N-terminal pro-brain natriuretic peptide (NT-proBNP) is a strong marker of cardiovascular disease with recent evidence that inflammation may also influence its levels; discrimination of this confounding variable is of particular interest in rheumatic diseases. Objectives: to evaluate NT-proBNP in ankylosing spondylitis (AS) patients pre- and post-TNF blocker to determine the possible association between NT-proBNP levels and inflammatory parameters. Methods: Forty-five consecutive AS patients without previous/current cardiovascular disease or systolic myocardial dysfunction, who were eligible to anti-TNF therapy, were prospectively enrolled. All patients received TNF blockers and they were evaluated for circulating NT-proBNP levels, clinical and laboratory parameters of disease activity, traditional cardiovascular risk factors, and conventional and tissue Doppler imaging echocardiography at baseline (BL) and six months after (6M) treatment. Results: At BL, all patients had active AS, NT-proBNP levels had a median of 36 (20-72) pg/mL and 11% were high in spite of no systolic alteration. Multiple linear regression analysis revealed that this peptide, at BL, was independently correlated with ESR (p < 0.001), age (p = 0.01) and pulse pressure (p = 0.01). After 6M, all disease parameters improved and NT-proBNP levels were significantly reduced [24 (16-47) pg/mL, p = 0.037] compared to BL. Changes in NT-proBNP were positively correlated with ESR changes (r = 0.41, p = 0.006). Cardiovascular risk factors remained stable during follow-up. Conclusion: our data suggests that elevations of NT-proBNP should be interpreted with caution in active AS patients with no other evidence of cardiovascular disease. The short-term reduction of NT-proBNP levels in these patients receiving anti-TNF therapy appears to reflect an improvement in inflammatory status
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Efeito da inflamação no peptídeo natriurético atrial (NT-proBNP) em pacientes com espondilite anquilosante ativa durante terapia anti-TNF / Effect of inflammation on atrial natriuretic peptide (NT-proBNP) levels in active ankylosing spondylitis patients receiving anti-TNF therapy

Júlio César Bertacini de Moraes 21 October 2013 (has links)
Introdução: O fragmento amino-terminal do pró-peptídeo natriurético do tipo B (NT-proBNP) é um forte marcador de doença cardiovascular com evidências recentes de que a inflamação também pode influenciar seus valores. A diferenciação dessa variável de confusão é de particular interesse nas doenças reumáticas. Objetivos: Avaliar o comportamento dos valores de NT-proBNP em pacientes com espondilite anquilosante (EA) pré e pós uso de bloqueadores de TNF para determinar a possível associação entre os valores de NT-proBNP e os parâmetros inflamatórios. Métodos: Quarenta e cinco pacientes consecutivos com EA sem evidência prévia ou atual de doença cardiovascular ou disfunção miocárdica sistólica e que eram elegíveis para terapia anti-TNF foram incluídos prospectivamente. Todos os pacientes receberam bloqueadores de TNF e foram avaliados para concentrações circulantes de NT-proBNP, parâmetros clínicos e laboratoriais de atividade de doença, fatores de risco cardiovasculares tradicionais e ecodopplercardiografia convencional e tecidual no momento da inclusão e após seis meses de tratamento. Resultados: No momento da inclusão, todos os pacientes tinham EA ativa, os valores de NT-proBNP tinham uma mediana de 36 (20-72) pg/mL e 11% dos valores estavam altos mesmo na ausência de alteração miocárdica sistólica. A análise de regressão linear múltipla revelou que esse peptídeo estava independentemente correlacionado com o VHS (p < 0,001), com a idade dos pacientes (p = 0,01) e com a pressão de pulso (p = 0,01) no momento da inclusão. Após seis meses, todos os parâmetros relacionados a doença de base melhoraram e os valores de NT-proBNP se reduziram significativamente [24 (16-47) pg/mL, p = 0,037] quando comparados com os valores do momento da inclusão. As mudanças nos valores de NT-proBNP correlacionaram-se positivamente com as mudanças nos valores do VHS (r = 0,41, p = 0.006). Os fatores de risco cardiovasculares avaliados permaneceram estáveis durante o seguimento. Conclusão: As elevações nos valores de NT-proBNP devem ser interpretadas com cuidado nos pacientes com EA ativa e sem evidência de doença cardiovascular. A redução no curto prazo dos valores de NT-proBNP nesses pacientes recebendo terapia anti-TNF parece refletir uma melhora do estado inflamatório / Introduction: N-terminal pro-brain natriuretic peptide (NT-proBNP) is a strong marker of cardiovascular disease with recent evidence that inflammation may also influence its levels; discrimination of this confounding variable is of particular interest in rheumatic diseases. Objectives: to evaluate NT-proBNP in ankylosing spondylitis (AS) patients pre- and post-TNF blocker to determine the possible association between NT-proBNP levels and inflammatory parameters. Methods: Forty-five consecutive AS patients without previous/current cardiovascular disease or systolic myocardial dysfunction, who were eligible to anti-TNF therapy, were prospectively enrolled. All patients received TNF blockers and they were evaluated for circulating NT-proBNP levels, clinical and laboratory parameters of disease activity, traditional cardiovascular risk factors, and conventional and tissue Doppler imaging echocardiography at baseline (BL) and six months after (6M) treatment. Results: At BL, all patients had active AS, NT-proBNP levels had a median of 36 (20-72) pg/mL and 11% were high in spite of no systolic alteration. Multiple linear regression analysis revealed that this peptide, at BL, was independently correlated with ESR (p < 0.001), age (p = 0.01) and pulse pressure (p = 0.01). After 6M, all disease parameters improved and NT-proBNP levels were significantly reduced [24 (16-47) pg/mL, p = 0.037] compared to BL. Changes in NT-proBNP were positively correlated with ESR changes (r = 0.41, p = 0.006). Cardiovascular risk factors remained stable during follow-up. Conclusion: our data suggests that elevations of NT-proBNP should be interpreted with caution in active AS patients with no other evidence of cardiovascular disease. The short-term reduction of NT-proBNP levels in these patients receiving anti-TNF therapy appears to reflect an improvement in inflammatory status

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