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Efeitos dos cisteinileucotrienos sobre a produção de eosinófilos em cultura de medula óssea ações diretas, mediação das ações da indometacina e das aspirina, e regulação da resposta à PGE2

Pinto, Tulio Queto de Souza January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-05T18:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) tulio_pinto_ioc_mest_2007.pdf: 1186917 bytes, checksum: e706fc53fa372ea502331c68d3529a78 (MD5) Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os cisteinil-leucotrienos (CisLT) são importantes mediadores da asma, que induzem broncoconstrição, secreção de muco e efeitos regulatórios no infiltrado de populações leucocitárias, especialmente de eosinófilos. A asma sensível à aspirina, ou induzida por aspirina (AIA), tem sido vista como resultante de um aumento da produção de CisLT conseqüente ao desvio do ácido araquidônico para a via da 5-lipoxigenase (5-LO), na ausência de ciclo-oxigenase (COX) ativa. Como os inibidores de COX, aspirina e indometacina, aumentam a eosinopoiese dependente de IL-5 em cultura de medula óssea murina, nós avaliamos a participação dos CisLT no mecanismo de ação destes moduladores em cultura líquida de medula óssea. As culturas foram estabelecidas com medula óssea de camundongos BALB/c, C57BL/6 e deficientes do receptor de CisLT do tipo 1 (CysLT1R - em background BALB/c e C57BL/6) na presença de IL-5, por 7 dias. CisLTs (LTC4, LTD4 and LTE4) aumentaram a produção de eosinófilos com eficiência comparável (efeito máximo entre 10-7 e 10-8M). Estes efeitos foram comparáveis, tanto nos números como na morfologia dos eosinófilos, aos obtidos com aspirina (10-8M) e indometacina (10-7M). O inibidor da proteína ativadora de 5-lipoxigenase (FLAP), MK-886, bloqueou o efeito de ambas, aspirina e indometacina, mas não dos CisLT. Por outro lado, os antagonistas competitivos de CysLT1R, MK-571 e Montelukast, bloquearam os efeitos do LTD4, da indometacina e da aspirina Todos os três agentes foram capazes de proteger eosinófilos em desenvolvimento da apoptose induzida por Prostaglandina E2 (PGE2). A medula óssea de camundongos CysLT1R (-/-) não respondeu ao LTD4, à indometacina e à aspirina. A capacidade dos inibidores de COX de proteger eosinófilos em desenvolvimento dos efeitos do produto pré-formado da COX, PGE2, indicam que estas drogas atuam pela promoção da produção de CisLT, mais do que pelo bloqueio à sintese de PGE2. Além disso, o efeito citoprotetor é abolido se a medula óssea é incubada com inibidores de COX associados com o MK-886 e Montelukast. Em conjunto, estes resultados sugerem que, na presença dos inibidores de COX, CisLT são formados e promovem eosinopoiese atuando em CisLT1R. CisLT igualmente medeiam os efeitos citoprotetores dos inibidores de COX. O mecanismo de ação dos inibidores de COX na eosinopoiese murina é, portanto, basicamente semelhante ao mecanismo de desvio proposto para AIA / Cysteinyl-Leukotrienes (CysLT) are impor tant mediators of asthma, which induce bronchoconstriction, mucus secretion and a variety of regulatory effects on the infiltrating leukocyte populations, especially eosinophils. Increased CysLT production resulting from the shunting of arachidonic acid towards the 5-lipoxygenase (5-LO) pathway in the absence of acti ve cyclooxygenase (COX) is a one mechanism proposed to explain the fisiopatology of Aspiri n-sensitive, or aspirin-induced, asthma (AIA). Because the COX inhibitors, aspi rin and indomethacin, increase Interleucin-5- dependent eosinophilopoiesis in murine bone-ma rrow culture, we evaluated the participation of CysLT in the mechanism of action of both agents in this model. Liquid bone-marrow cultures were establis hed from BALB/c, C57BL/6 and CysLT 1 R deficient mice (in both the BALB/c and C57B L/6 genetic background) in the presence of interleucin-5, for 7 days. CysLTs (LTC 4 , LTD 4 and LTE 4 ) increased eosinophil production (maximum effect at 10 -7 -10 -8 M). Their effects were comparable, in number as well as morphology of the eosi nophils, to those of aspirin (10 -8 M) and indomethacin (10 -7 M). The 5-lipoxygenase activating pr otein (FLAP) inhibitor, MK- 886, blocked the effects of both aspiri n and indomethacin, but not those of the CysLT. On the other hand, t he competitive antagonists of t he CysLT receptor type 1 (CysLT 1 R), MK-571 and Montelukast, bl ocked the effects of LTD 4 , indomethacin and aspirin. All three agents were capable of protecting developing eosinophils from the apoptosis-inducing actions of prostaglandin E 2 (PGE 2 ). Bone-marrow from CysLT 1 R deficient mice did not respond to LTD 4 , indomethacin or aspirin. The ability of COX inhibitors to protect developing eosinophils from the effects of a preformed COX derivative (PGE 2 ) further indicates that these drugs act by promoting CysLT production rather than preventing synthesis of PGE 2 . Furthermore, this cytoprotective effect is abolished if bone-marrow is incubated with COX inhibitors in association with FLAP or CysLT 1 R inhibitors, or with LTD 4 in association with CysLT 1 R inhibitors. Taken together, these findings suggest that, in the presence of COX inhibitors, CysLT are formed which promote eosinophil opoiesis by acting on high affinity CysLT 1 R. CysLT equally mediate the cytoprotecti ve effects of COX inhibitors. The mechanism of action of COX inhibitors on murine eosinophilopoiesis is, therefore, similar in its essential features to the shunting mechanism, one of mechanisms involved with fisiopatology of AIA.
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Mecanismos envolvidos na ação anti-hiperalgésica do agonista opióide mu no tecido periférico / Mechanisms underlying the anti-hyperalgesic effect of muopioid agonists in the peripheral tissue

Torres Chavez, Karla Elena, 1978- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Amilcar Parada / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-20T10:16:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TorresChavez_KarlaElena_D.pdf: 3048246 bytes, checksum: 47a94680eba82c1f3eb36fe7add0a488 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Os objetivos deste estudo foram: (1) Verificar se a administração local de prostaglandina E2 (PGE2) no tecido periférico aumenta o efeito anti-hiperalgésico da ativação do receptor opióide mu e se este efeito é mediado por um aumento da expressão de receptor opióide mu (2) Testar se o efeito anti-hiperalgésico da ativação do receptor opióide mu no tecido periférico está associada com a diminuição da excitabilidade das fibras-C. De acordo com o objetivo (1)... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The aims of this study were:(1) To verify whether local administration of E2 prostaglandin (PGE2) in peripheral tissue increases the anti-hyperalgesic effect of mu opioid receptor activation and whether this effect is mediated by an increased expression of mu opioid receptor (2) To test if the anti-hyperalgesic effect of the activation of mu opioid receptor in peripheral tissue is associated with the decrease of C-fibers excitability. According to the objective(1)... Note: The complete abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia
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O nucleo accumbens e a substancia cinzenta periaquedutal modulam de modo distinto a hiperalgesia inflamatoria cronica e aguda em ratos / Periaqueductal gray matter and nucleous accumbens differently modulate chronic and acute hyperalgia in rats

Kawashita, Priscila Tiemi 29 February 2008 (has links)
Orientadores: Adriana Pelegrini da Silva, Claudia Herrera Tambeli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-11T16:29:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kawashita_PriscilaTiemi_M.pdf: 3277680 bytes, checksum: f367ead0821a5d31b017895210be0074 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A modulação da dor pelo sistema nervoso central (SNC) consiste na inibição ou facilitação da excitabilidade do corno dorsal da coluna espinhal. O núcleo Accumbens (Nacc) e a Substância Cinzenta Periaquedutal (PAG) são duas importantes estruturas envolvidas na modulação da dor pelo SNC. A proposta deste estudo foi investigar o papel destas estruturas na modulação da hiperalgesia inflamatória aguda e persistente, induzida pela administração de Prostaglandina E2 (PGE2) na pata de ratos. A administração local subcutânea de PGE2 induz um quadro de hiperalgesia que cede completamente em 24 horas. Entretanto, duas semanas de injeções intraplantares de PGE2 induzem uma hiperalgesia que persiste por 30 dias após cessar o tratamento. Os resultados deste estudo demonstraram que a microinjeção no NAcc de lidocaína ou de cloreto de cobalto (CoCl2 ), um bloqueador de canal de Cálcio, reduziu significativamente a hiperalgesia persistente, mas não modificou a hiperalgesia mecânica aguda induzida pela PGE2 , medida tanto pelo teste de Randall-Selitto quanto pelo teste de Von Frey. Em contraste, a lidocaína ou o CoCl2 injetados na PAG não modificaram a hiperalgesia persistente, mas aumentaram a hiperalgesia aguda induzida pela PGE2 . Também demonstramos que a administração de L-Glutamato no NAcc restaurou a hiperalgesia persistente inibida pela administração local de Dipirona na pata. Estes resultados sugerem que o NAcc, mas não a PAG, está envolvido na manutenção da hiperalgesia persistente induzida pela PGE2 e pode também participar na recorrência da dor crônica de origem inflamatória / Abstract: The pain modulation by Central Nervous System (CNS) consists in inhibition or facilitation of the spinal dorsal horn excitability. The nucleus accumbens (NAcc) and periaqueductal gray matter (PAG) are two important structures involved in the pain modulation by CNS. The purpose of the present study was to investigate the role of NAcc and PAG on the modulation of the acute and persistent inflammatory hyperalgesia induced by prostaglandin E2 (PGE2) in rat. The local subcutaneous administration of PGE2 induces hiperalgesia that is completely resolved in 24 h. However, 2 weeks of daily intraplantar treatment with PGE2 induces hyperalgesia that persists for more than 30 days after the treatment cessation. The findings of this study demonstrated that the local injection of lidocaine or CoCl2, a calcium channel blocker in the NAcc significantly reduced the persistent, but did not modify acute PGE2-induced mechanical hyperalgesia, measured by either Randall-Sellito or Von Frey tests. In contrast, lidocaine or CoCl2, injected in the PAG did not modify the persistent hyperalgesia, but increased the acute hyperalgesia induced by PGE2. We also demonstrated that the administration of L-glutamate in NAcc restored the persistent hyperalgesia inhibited by the local administration of dipyrone in the hind paw. These results suggest that NAcc, but not PAG is involved in the maintenance of the PGE2-induced persistent hyperalgesia and may also be implicated in the recurrence of chronic pain of inflammatory origin / Mestrado / Fisiologia Oral / Mestre em Odontologia
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Papel da Janus Quinase 2 expressa em tecido nervoso na hiperalgesia inflamatória / Role of neural tissue expressed Janus Kinase 2 in inflammatory hyperalgesia

Vieira, Andre Schwambach, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Amilcar Parada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T09:59:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_AndreSchwambach_D.pdf: 871138 bytes, checksum: fc1ecaa5a27015a5ae9ed72d9687b540 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A hiperalgesia inflamatória resulta da sensibilização de nociceptores aferentes periféricos induzida por mediadores inflamatórios. A prostaglandina E2 (PGE2) é uma das principais moléculas sinalizadoras envolvidas na hiperalgesia, sendo capaz de agir diretamente em nociceptores, induzindo mudanças nas propriedades de transdução sensorial destas células. A Janus Quinase 2 (JAK2) é uma molécula sinalizadora intracelular geralmente associada ao mecanismo de ação de citocinas, sendo que sua atividade pode ser induzida em nociceptores após uma inflamação periférica. Entretanto, não existem evidencias do envolvimento direto da JAK2 na sensibilização de nociceptores mediada pela PGE2. Assim o objetivo deste trabalho foi de explorar o possível papel da JAK2 na sensibilização mediada pela PGE2. Em neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) em cultura foi observado que a PGE2 altera o influxo de cálcio induzido pela capsaicina, e a pré-incubação das células com o inibidor seletivo da JAK2, AG490, foi capaz de bloquear este efeito. Adicionalmente, a administração intratecal de AG490 em ratos reduziu a hiperalgesia induzida pela administração subcutânea e local de PGE2 ou carragenina. A administração intratecal de AG490 também bloqueou a ativação da PKCepsilon induzida no DRG L5 ispsilateral após inflamação na pata. Em conclusão o presente trabalho demonstra que a JAK2 expressa no DRG pode possuir um papel na sensibilização de nociceptores induzida por um evento inflamatório periférico. Desta forma a inibição da JAK2 pode ser um novo alvo farmacológico para o controle da hiperalgesia inflamatória / Abstract: Inflammatory hyperalgesia results from the sensitization of peripheral afferent nociceptors by inflammatory mediators. Prostaglandin E2 (PGE2) is one of the major signaling molecules involved in hyperalgesia, being able to act directly on nociceptors, inducing sensitization. The Janus Kinase 2 (JAK2) is an intracellular signaling molecule generally associated with cytokines signaling pathway, and its activity can be increased in nociceptors after peripheral inflammation. However, there are no evidences about the role JAK2 directly plays in PGE2-induced sensitization of nociceptors. Therefore, the aim of the present study was to explore a possible role for JAK2 in PGE2 mediated sensitization. The data of this study showed in cultured dorsal root ganglion (DRG) neurons, that the administration of PGE2 alters capsaicin-induced calcium transients, and the pre-incubation of the cells with the JAK2 selective inhibitor AG490 blocks this effect. In addition, the intrathecal administration of AG490 in rats reduces the hyperalgesia induced by local administration of PGE2 or carrageenan in the hindpaw. AG490 intrathecal administration also blocks PKCepsilon activation in the ipsilateral L5 DRG induced by inflammation of peripheral tissue. In conclusion, the present study indicates that the JAK2 expressed in the DRG may have a role in the sensitization of nociceptors by a peripheral inflammatory event. Moreover, the inhibition of JAK2 may be a possible novel pharmacological target for the control of the inflammatory hyperalgesia / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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NÍVEIS SÉRICOS MATERNOS DE ESTRADIOL, ESTRIOL E PROGESTERONA EM PARTOS INDUZIDOS COM DINOPROSTONA EM GESTANTES A TERMO / MATERNAL SERUM LEVELS OF ESTRADIOL, ESTRIOL AND PROGESTERONE IN DINOPROSTONE-INDUCED LABOR IN TERM PREGNANT WOMEN

Konopka, Cristine Kolling 13 July 2011 (has links)
Hormonal-mediated uterine quiescence involves the maintenance of a decreased inflammatory responsiveness. However, no study has investigated whether labor induction with prostanoids is associated with changes in maternal serum hormones. The objective of this study was to determine whether changes in circulating levels of progesterone, estradiol and estriol from admission to delivery are associated with successful labor induction with dinoprostone. A cohort of 81 pregnant women at term was followed from admission to birth until delivery, during the period of 2010-2011. The study was performed at the Hospital of the Federal University of Santa Maria, a tertiary care hospital. Unselected subjects were recruited and blood samples were obtained at admission and immediately before delivery. Sixteen patients had vaginal delivery after spontaneous labor, 12 required emergency cesarean after spontaneous labor and 16 underwent elective cesarean. Thirty-seven patients had labor induction with dinoprostone. Eligible patients received a vaginal insert of dinoprostone (10 mg), and patients were followed up until delivery. Progesterone (P4), estradiol (E2) and estriol (E3) plasma level and P4/E2, P4/E3 and E3/E2 ratio changes were observed from admission to immediately before birth, and the association of these measures with the resulting clinical classification outcome (route of delivery and induction responsiveness) were assessed. Progesterone plasma level decreased from admission to delivery in patients who underwent successful labor induction with dinoprostone [vaginal and cesarean delivery after induced labor: 23% (P<0.001) and 18% (P<0.025) decrease, respectively], but not in those whose induction failed (6.4% decrease, P>0.05). Estriol and estradiol levels did not differ between groups. Successful dinoprostone-induced labor was associated with maternal progesterone level decrease along time. While a causal relationship between progesterone decrease and effective dinoprostone-induced labor can not be established, it is tempting to propose that it may contribute for progesterone withdrawal and favor labor induction in humans. / A quiescência uterina mediada por hormônios envolve a manutenção de uma responsividade inflamatória reduzida. Contudo, nenhum estudo investigou se a indução do parto com prostanóides está associada com alterações em hormônios séricos maternos. Os objetivos deste estudo foram determinar se as alterações nos níveis circulantes de progesterona, estradiol e estriol desde a admissão até o parto estão associados à indução bem sucedida do parto com dinoprostona. Uma coorte de 81 mulheres grávidas a termo foi acompanhada desde a admissão até o parto, durante o período de 2010-2011. O estudo foi realizado no Hospital da Universidade Federal de Santa Maria, um hospital de cuidados terciários. Indivíduos não selecionados foram recrutados e amostras de sangue foram obtidas na admissão e imediatamente antes do nascimento. Dezesseis pacientes tiveram parto vaginal após trabalho de parto espontâneo, 12 necessitaram a realização de cesariana de emergência após trabalho de parto espontâneo e 16 foram submetidas à cesárea eletiva. Trinta e sete pacientes tiveram indução de trabalho de parto com dinoprostona. As pacientes elegíveis receberam um pessário de inserção vaginal de dinoprostona (10 mg), e foram acompanhadas até o parto. Os níveis plasmáticos de progesterona (P4), estradiol (E2) e estriol (E3) e as relações P4/E2, P4/E3 e E3/E2 foram observadas da admissão até imediatamente antes do nascimento, e a associação destas medidas com a classificação clínica resultante foi avaliada (via de parto e resposta à indução). Os níveis plasmáticos de progesterona diminuíram desde a admissão até o nascimento em pacientes que responderam à indução com dinoprostona [parto vaginal e cesáreo após trabalho de parto induzido: redução de 23% (P<0.001) e 18% (P<0.025), respectivamente], mas não nos quais a indução falhou (redução de 6.4%, P>0.05). Os níveis de estriol e estradiol, e as relações P4/E2, P4/E3 e E3/E2 não foram diferentes entre os grupos. O sucesso da resposta à indução de parto com dinoprostona esteve associado com a redução no nível de progesterona materna ao longo do tempo. Enquanto uma relação causal entre a redução na progesterona e o trabalho de parto efetivo induzido pela dinoprostona não pode ser estabelecida, é tentador propor que possa contribuir para a retirada da progesterona e favorecer a indução do parto em humanos.
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O papel da interleucina-1'beta' produzida no gânglio da raiz dorsal no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória / The role of dorsal root ganglion-produced interleukin-1'beta' in development of inflammatory hyperalgesia

Araldi, Dionéia, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Amilcar Parada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:52:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araldi_Dioneia_D.pdf: 2812057 bytes, checksum: ba0136e00ebc1ab271d4e1ed908bcd8c (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A liberação de Interleucina-1? (IL-1?) no tecido periférico estimula a síntese de Prostaglandinas (PGs), especialmente, da Prostaglandina-E2 (PGE2), que leva a sensibilização dos nociceptores aferentes primários induzindo a hiperalgesia inflamatória. Recentemente demonstramos que a IL-1? pode ativar diretamente o receptor de Interleucina-1 (IL-1R) do nociceptor aferente periférico e levar a liberação de PGE2 associada ao desenvolvimento da hiperalgesia. A IL-1? também é liberada no Gânglio da Raiz Dorsal (GRD), entretanto a função que a IL-1? desempenha no GRD para o desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória ainda não está clara. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar se a liberação de IL-1? e a ativação do Receptor de Interleucina-1 Tipo I (IL-1RI) no GRD estão envolvidos no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória. A administração de IL-1Ra (antagonista natural de receptor IL- 1, 6 ?g) no GRD de ratos preveniu a hiperalgesia mecânica (avaliada por meio do von Frey Eletrônico) induzida pela administração intraplantar (i.pl) de Adjuvante Completo de Freund (CFA, 100 ?L), Carragenina (Cg, 100 ?g) ou IL-1? (0,5 pg), mas não pela administração i.pl de PGE2 (100 ng), avaliadas 3 horas após suas administrações. Além disso, a administração i.pl periférica de CFA ou Cg aumentaram as concentrações de IL-1? (avaliadas por ELISA) no GRD. O tratamento ganglionar (GRD-L5) com oligonucleotídeo (ODN) antisense contra IL-1RI (30 ?g/dia durante 4 dias) reduziu de maneira significativa a expressão de IL-1RI no GRD-L5 e a hiperalgesia mecânica induzida por CFA, Cg e IL-1?, mas não pela PGE2, administradas no tecido periférico da pata. Também verificamos a hipótese de que a prévia ativação do receptor neuronal, IL-1RI, no tecido periférico é importante para a liberação de IL-1? no GRD e para a subsequente hiperalgesia induzida por PGE2. A IL-1? (0,5 pg/pata) co-administrada com a dose sub-limiar de PGE2 (10 ng/pata) em patas traseiras tratadas com indometacina induziu uma proeminente hiperalgesia, que foi prevenida pelo prétratamento com ODN antisense contra IL-1RI ou IL-1Ra (6 ?g) administrados no GRD. Além disso, o IL-1Ra reduziu a expressão de COX-2 em células do GRD. Para confirmar a ativação do IL-1RI em células do GRD, administramos Cg ou CFA no tecido periférico o que levou ao aumentou da expressão de IRAK-1 e IRAK-4 em células do GRD. Os resultados deste estudo sugerem que o desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória depende da ativação do receptor IL-1RI neuronal no tecido periférico que, em partes, induz a liberação de IL-1? no GRD e subsequente ativação da COX-2. Os dados aqui apresentados oferecem novas perpectivas sobre a participação das células do GRD nos mecanismos envolvidos na hiperalgesia inflamatória e revelam novos e interessantes alvos para o controle das hiperalgesias inflamatórias / Abstract: The release of Interleukin-1? (IL-1?) in the peripheral tissue stimulates the synthesis of Prostaglandins, specially, Prostaglandin-E2 (PGE2) that ultimately sensitize the peripheral afferent nociceptor inducing inflammatory hyperalgesia. We have recently demonstrated that IL-1? can directly activate IL-1R receptor of peripheral afferent nociceptor to induce release of PGE2 associated to development of hyperalgesia. IL-1? is also released in Dorsal Root Ganglion (DRG), however the role that IL-1? in DRG plays to development of inflammatory hyperalgesia is not yet elucidated. Therefore, the aim of this study was to investigate whether IL-1? released in the DRG and the activation of Interleukin-1 Receptor Type I (IL-1RI) is involved in the development of the inflammatory hyperalgesia. Administration of IL-1Ra (IL-1 receptor antagonist, 6 ?g) in the DRG of rats prevented the mechanical hyperalgesia (measured with Electronic von Frey) induced by intraplantar (i.pl) administration of Complete Freund's Adjuvant (CFA, 100 ?L), Carrageenan (Cg, 100 ?g) or IL- 1? (0.5 pg), but not by PGE2 (100 ng), measured 3 hours after their administrations. Also, peripheral i.pl administration of CFA or Cg induced an increase in IL-1? concentrations (measured by ELISA) in the DRG. Ganglionar (DRG-L5) treatment with oligonucleotides (ODN) antisense against IL-1RI (30 ?g/day for four days) reduced the expression of IL-1RI in the DRG-L5 and the mechanical hyperalgesia induced by CFA, Cg, and IL-1?, but not by PGE2 administered in peripheral tissue. We also verified the hypothesis that previous activation of neuronal IL-1RI in the peripheral tissue is important to the release of IL-1? in the DRG and to the subsequent PGE2-induced hyperalgesia. IL-1? (0.5 pg/paw) co-administrated with a sub-threshold dose of PGE2 (10 ng/paw), in hind paws treated with indomethacin, greatly induces hyperalgesia, which was prevented by pre-treatment with ODN antisense against IL-1RI or IL-1Ra (6 ?g) administrated in DRG. Also, IL-1Ra administrations reduced the COX-2 expression in DRG cells. To confirm IL-1RI activation in DRG cells, it was observed that IRAK-1 and IRAK-4 expression was increased in DRG neurons after administration of Cg or CFA in the peripheral tissue. These findings suggest that the development of inflammatory hyperalgesia depends on neuronal IL-RI activation in the peripheral tissue that, in turn, induces the release of IL- 1? in the DRG and subsequent COX-2 activation. These data provide new insights about the participation of DRG cells in the mechanisms underlying inflammatory hyperalgesia and reveal new interesting targets to control inflammatory hyperalgesia / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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MODULAÇÃO GÊNICA DOS RECEPTORES DE PROSTAGLANDINA E2 EM CÉLULAS MIOMETRIAIS E CERVICAIS EM PARTOS INDUZIDOS COM PROSTAGLANDINAS: ESTUDO IN VIVO E IN VITRO / PROSTAGLANDIN E2 RECEPTORS GENE MODULATION IN MYOMETRIAL AND CERVICAL CELLS OF PROSTAGLANDIN INDUCED LABOR: AN IN VIVO AND IN VITRO STUDY

Konopka, Cristine Kolling 18 September 2015 (has links)
The mechanisms involved in human parturition, and the molecular changes that occur during the transition from pregnancy and birth are not completely elucidated. Endogenous or administered prostaglandins, including the PGE1 and PGE2, are related to contractile activity and cervical ripening, playing an important role on labor. Due to maternal or fetal causes, some pregnancies require labor induction. In many cases, prostaglandins, including Dinoprostone (PGE2) and Misoprostol (PGE1 analog), are used for labor induction. However, the response to labor induction is variable, and the reasons why this occurs are unknown. Once delivery also involves modulation of oxidative metabolism, that can be potentially affected by administered drugs, in the present study, we analyzed prostaglandin E2 receptor (EP1, EP2, EP3 and EP4) gene expression of myometrial and cervical cells, in vivo and in vitro, as well as oxidative markers in myometrial cells exposed in vitro to different concentrations of Misoprostol. In both studies, tissue biopsies were obtained from pregnant women at term. In the in vivo study, from women with spontaneous deliveries or Dinoprostone induced labors, responsive or non-responsive to labor induction, and in the in vitro study, from women with spontaneous and non-spontaneous labors, these induced with misoprostol. Gene expression was analyzed by qtRT-PCR and oxidative biomarkers by spectrophotometric and fluorimetric analysis. The results obtained from the in vivo study showed a concurrent and antagonic regulation of EP1 and EP3 mRNA expression in cervical and myometrial tissues in pregnant women at term in Dinoprostone induced labors. EP1 mRNA was upregulated in the cervical tissue of women who did not respond to Dinoprostone induction. In addition, in the myometrium, significantly higher levels of EP3 mRNA were observed in women treated with Dinoprostone, independent of their responsiveness, indicating a possible regulation of the EP3 gene at a transcriptional level. In vitro analysis revealed that myometrial cells derived from women with spontaneous labors showed greater capacity for misoprostol genomic response, since an overexpression of genes associated with muscle contraction (EP1 and EP3) was observed. In addition, Misoprostol was able to differentially modulate two important oxidative metabolism markers (protein carbonylation and lipid peroxidation). However, this effect was dependent on cells source (whether obtained from spontaneous or non-spontaneous labors) and drug concentration. The results suggest that, in term pregnant women, there is modulation of the PGE2 receptors genes in myometrial and cervical tissues in Dinoprostone or Misoprostol-induced labors, and that the EPs have an important role in the success of spontaneous delivery and in the pharmacological response to PGE1 analog administration. Addicionally, oxidative metabolism also seems to play an important role in the parturition process, requiring further studies to define its real function in this process. / Os mecanismos pelo qual a parturição humana é iniciada espontaneamente e as mudanças moleculares que ocorrem durante a transição entre a gestação e o parto não são completamente elucidados. Um dos principais fatores envolvidos são as prostaglandinas, endógenas ou administradas, entre elas a PGE1 e PGE2, que estão relacionadas à atividade contrátil e ao amadurecimento cervical. Em casos de necessidade de antecipação do nascimento, as prostaglandinas, entre elas a Dinoprostona (PGE2) e o Misoprostol (análogo da PGE1), são utilizadas para indução do parto. Entretanto, a resposta à indução do parto é variável e os motivos pelos quais isto ocorre é desconhecido. Uma vez que o parto também envolve modulação do metabolismo oxidativo, que pode ser potencialmente afetado por ação de fármacos, no presente estudo analisamos a expressão dos genes dos receptores de prostaglandina E2 (EP1, EP2, EP3 e EP4) em células miometriais e cervicais, in vivo e in vitro, bem como marcadores oxidativos em células miometriais expostas in vitro a diferentes concentrações de Misoprostol. Para a realização dos dois estudos, foram obtidas biópsias teciduais em parturientes a termo; no estudo in vivo, em mulheres com parto espontâneo, responsivas e não responsivas à indução do parto com Dinoprostona e no estudo in vitro, em mulheres com partos espontâneos e não espontâneos, estes induzidos com Misoprostol. A expressão gênica foi analisada através de qtRT-PCR e no estudo in vitro, além das análises da modulação gênica, foram conduzidas análises complementares de biomarcadores oxidativos, através de ensaios espectrofotométricos e fluorimétricos. Nos resultados obtidos a partir do estudo in vivo, observou-se regulação concomitante e antagônica da expressão do mRNA de EP1 e EP3 nos tecidos cervical e miometrial em gestantes a termo com partos induzidos com Dinoprostona. O mRNA do EP1 foi superexpresso no tecido cervical de mulheres que não responderam à indução com Dinoprostona. Além disso, no miométrio, níveis significativamente mais elevados de mRNA do EP3 foram observados em mulheres tratadas com Dinoprostona, independente da sua capacidade de resposta, indicando uma possível regulação da expressão do gene EP3 a nível transcricional. A análise in vitro evidenciou que as células miometriais oriundas de mulheres com parto espontâneo apresentaram maior capacidade de resposta genômica ao Misoprostol, uma vez que uma superexpressão dos genes relacionados com a contração muscular (EP1 e EP3) foi observada. Adicionalmente, o Misoprostol foi capaz de modular diferencialmente dois importantes marcadores do metabolismo oxidativo (lipoperoxidação e carbonilação de proteínas). Porém, este efeito foi dependente da origem das células (se obtida de partos espontâneos ou não espontâneos) e da concentração do fármaco. Os resultados obtidos sugerem que, em gestantes a termo, existe modulação dos genes dos receptores de PGE2 no miométrio e colo em partos induzidos com Dinopostona ou Misoprostrol, e que os EPs possuem um papel relevante no sucesso do parto espontâneo e na resposta farmacológica aos análogos a prostaglandina E1. Adicionalmente, o metabolismo oxidativo também parece desempenhar um papel importante no processo da parturição, necessitando de estudos complementares para esclarecimento da sua real função neste processo.
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O uso de medicações anti-TNF não influencia o eixo IL-23/IL-17 em pacientes com espondilite anquilosante / IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF-blocking agents in ankylosing spondylitis patients

Milanez, Fernanda Manente 02 June 2017 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e no tratamento da espondilite anquilosante (EA), pouco se sabe acerca da influência das medicações anti-fator de necrose tumoral (anti-TNF) sobre as novas vias inflamatórias descritas na patogênese das espondiloartrites. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse estudo é investigar e descrever a influência a longo prazo das medicações anti-TNF sobre o eixo da IL-23/IL-17 em pacientes com EA e sua possível correlação com o tratamento, parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Métodos: Oitenta e seis pacientes com EA sem exposição prévia a medicações anti-TNF foram recrutados. Desses, 47 possuíam Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index (BASDAI) >= 4 (grupo EA-ativo) e haviam sido encaminhados para iniciar tratamento anti-TNF e 39 possuíam BASDAI < 4 (grupo EA-controle) em uso de anti-inflamatório não hormonal (AINH) e/ou drogas antirreumáticas modificadoras do curso de doença tradicionais. O grupo EA-ativo foi avaliado clinicamente e laboratorialmente no tempo basal e após 12 e 24 meses de uso das medicações anti-TNF e foi comparado com o grupo EA-controle e com 47 controles saudáveis (CS) pareados por idade e sexo. O escore de uso de AINH foi calculado no tempo basal, 12 meses e 24 meses. Os níveis plasmáticos das interleucinas (IL) IL-17A, IL-22, IL-23 e PGE2 e a dosagem sérica da velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C-reativa (PCR) foram realizados no grupo EA-ativo no tempo basal, 12 meses e 24 meses e somente no tempo basal nos grupos EA-controle e CS. No grupo EA-ativo, a progressão radiológica foi medida pelo modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) no tempo basal e após 24 meses de tratamento. Resultados: No tempo basal, o grupo EA-ativo apresentou maiores níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 quando comparado ao grupo EA-controle (p < 0,001 e p=0,008) e ao grupo controle saudável (p < 0,001 e p=0,02). Após 24 meses de uso de anti-TNF, os níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 ainda se mantiveram elevados quando comparado ao grupo CS (p < 0,001 e p=0.03) apesar da melhora de todos os parâmetros clínicos e laboratoriais (VHS/PCR) (p < 0,001). A subanálise de 27 pacientes do grupo EA-ativo que obtiveram boa resposta ao uso de anti-TNF (atingiram ASDAS-PCR< 2,1 em 24 meses, com queda >= 1,1 em relação ao ASDAS-PCR basal) revelou que, ainda assim, os níveis plasmáticos de IL-23 eram superiores aos encontrados nos CS (p < 0,001) e superiores ao grupo EA-controle com atividade de doença similar (ASDAS-PCR < 2,1; p=0,01). No grupo EA-ativo foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis plasmáticos de IL-23 e IL-17A no tempo basal, 12 meses e 24 meses do estudo (p <= 0,001). Conclusão: Os dados apresentados sugerem que o eixo da IL-23/IL-17 não é influenciado pelas medicações anti-TNF apesar da melhora dos parâmetros clínicos e marcadores de atividade inflamatória estudados / Background: Advances in pathophysiology and treatment of ankylosing spondylitis (AS) was recently demonstrated. However, the effect of anti-tumor necrosis fator (TNF) in the newly described inflammatory pathways involved in this disease remains to be determined. Objective: The aim of our study was, therefore, investigate long-term influence of anti-TNF drugs in IL-23/IL-17 axis of AS patients and their possible correlation with treatment, clinical, laboratory and radiographic parameters. Methods: Eighty six AS anti-TNF naïve patients, 47 referred for anti-TNF therapy (active-AS group; Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) >= 4) and 39 with BASDAI < 4 (control-AS group) were included. The active group was evaluated clinically and laboratorially at baseline, 12-months and 24-months after TNF blockade and compared at baseline to control-AS group and to 47 healthy age- and gender-matched controls. Plasma levels of interleukin (IL)17A, IL-22, IL-23 and PGE2 and serum levels of erythrocyte sedimentation rate (ESR) and c-reactive protein (CRP) were measured at three study times in active-AS and at baseline in control-AS and healthy-controls. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) intake were recorded at baseline, 12 months and 24 months. Radiographic severity and progression was assessed by modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) at baseline and 24 months after therapy in active-AS patients. Results: At baseline, active-AS group presented higher IL-23 and PGE2 levels compared to control-AS group (p < 0.001 and p=0.008) and to healthy controls (p < 0.001 and p=0.02). After 24-months of TNF blockade, IL-23 and PGE2 remained elevated with higher levels compared with the healthy-control group (p < 0.001 and p=0.03) in spite of significant improvements in all clinical/inflammatory parameters (p < 0.001). Further analysis of 27 anti-TNF-treated patients who achieved a good response (ASDAS-CRP < 2.1, with a drop >= 1.1) at 24-months revealed that IL-23 plasma levels remained higher than healthy controls (p < 0.001) and higher than control-AS group with similar disease activity (ASDAS-CRP < 2.1, p=0.01). In active-AS group (n=47), there was a correlation between IL-23 and IL-17A at baseline, 12-months and 24-months after anti-TNF therapy (p <= 0.001). Conclusion: This study provides novel data demonstrating that the IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF blockade drugs in AS patients despite clinical and inflammation improvements and NSAID intake
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O uso de medicações anti-TNF não influencia o eixo IL-23/IL-17 em pacientes com espondilite anquilosante / IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF-blocking agents in ankylosing spondylitis patients

Fernanda Manente Milanez 02 June 2017 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e no tratamento da espondilite anquilosante (EA), pouco se sabe acerca da influência das medicações anti-fator de necrose tumoral (anti-TNF) sobre as novas vias inflamatórias descritas na patogênese das espondiloartrites. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse estudo é investigar e descrever a influência a longo prazo das medicações anti-TNF sobre o eixo da IL-23/IL-17 em pacientes com EA e sua possível correlação com o tratamento, parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Métodos: Oitenta e seis pacientes com EA sem exposição prévia a medicações anti-TNF foram recrutados. Desses, 47 possuíam Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index (BASDAI) >= 4 (grupo EA-ativo) e haviam sido encaminhados para iniciar tratamento anti-TNF e 39 possuíam BASDAI < 4 (grupo EA-controle) em uso de anti-inflamatório não hormonal (AINH) e/ou drogas antirreumáticas modificadoras do curso de doença tradicionais. O grupo EA-ativo foi avaliado clinicamente e laboratorialmente no tempo basal e após 12 e 24 meses de uso das medicações anti-TNF e foi comparado com o grupo EA-controle e com 47 controles saudáveis (CS) pareados por idade e sexo. O escore de uso de AINH foi calculado no tempo basal, 12 meses e 24 meses. Os níveis plasmáticos das interleucinas (IL) IL-17A, IL-22, IL-23 e PGE2 e a dosagem sérica da velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C-reativa (PCR) foram realizados no grupo EA-ativo no tempo basal, 12 meses e 24 meses e somente no tempo basal nos grupos EA-controle e CS. No grupo EA-ativo, a progressão radiológica foi medida pelo modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) no tempo basal e após 24 meses de tratamento. Resultados: No tempo basal, o grupo EA-ativo apresentou maiores níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 quando comparado ao grupo EA-controle (p < 0,001 e p=0,008) e ao grupo controle saudável (p < 0,001 e p=0,02). Após 24 meses de uso de anti-TNF, os níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 ainda se mantiveram elevados quando comparado ao grupo CS (p < 0,001 e p=0.03) apesar da melhora de todos os parâmetros clínicos e laboratoriais (VHS/PCR) (p < 0,001). A subanálise de 27 pacientes do grupo EA-ativo que obtiveram boa resposta ao uso de anti-TNF (atingiram ASDAS-PCR< 2,1 em 24 meses, com queda >= 1,1 em relação ao ASDAS-PCR basal) revelou que, ainda assim, os níveis plasmáticos de IL-23 eram superiores aos encontrados nos CS (p < 0,001) e superiores ao grupo EA-controle com atividade de doença similar (ASDAS-PCR < 2,1; p=0,01). No grupo EA-ativo foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis plasmáticos de IL-23 e IL-17A no tempo basal, 12 meses e 24 meses do estudo (p <= 0,001). Conclusão: Os dados apresentados sugerem que o eixo da IL-23/IL-17 não é influenciado pelas medicações anti-TNF apesar da melhora dos parâmetros clínicos e marcadores de atividade inflamatória estudados / Background: Advances in pathophysiology and treatment of ankylosing spondylitis (AS) was recently demonstrated. However, the effect of anti-tumor necrosis fator (TNF) in the newly described inflammatory pathways involved in this disease remains to be determined. Objective: The aim of our study was, therefore, investigate long-term influence of anti-TNF drugs in IL-23/IL-17 axis of AS patients and their possible correlation with treatment, clinical, laboratory and radiographic parameters. Methods: Eighty six AS anti-TNF naïve patients, 47 referred for anti-TNF therapy (active-AS group; Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) >= 4) and 39 with BASDAI < 4 (control-AS group) were included. The active group was evaluated clinically and laboratorially at baseline, 12-months and 24-months after TNF blockade and compared at baseline to control-AS group and to 47 healthy age- and gender-matched controls. Plasma levels of interleukin (IL)17A, IL-22, IL-23 and PGE2 and serum levels of erythrocyte sedimentation rate (ESR) and c-reactive protein (CRP) were measured at three study times in active-AS and at baseline in control-AS and healthy-controls. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) intake were recorded at baseline, 12 months and 24 months. Radiographic severity and progression was assessed by modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) at baseline and 24 months after therapy in active-AS patients. Results: At baseline, active-AS group presented higher IL-23 and PGE2 levels compared to control-AS group (p < 0.001 and p=0.008) and to healthy controls (p < 0.001 and p=0.02). After 24-months of TNF blockade, IL-23 and PGE2 remained elevated with higher levels compared with the healthy-control group (p < 0.001 and p=0.03) in spite of significant improvements in all clinical/inflammatory parameters (p < 0.001). Further analysis of 27 anti-TNF-treated patients who achieved a good response (ASDAS-CRP < 2.1, with a drop >= 1.1) at 24-months revealed that IL-23 plasma levels remained higher than healthy controls (p < 0.001) and higher than control-AS group with similar disease activity (ASDAS-CRP < 2.1, p=0.01). In active-AS group (n=47), there was a correlation between IL-23 and IL-17A at baseline, 12-months and 24-months after anti-TNF therapy (p <= 0.001). Conclusion: This study provides novel data demonstrating that the IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF blockade drugs in AS patients despite clinical and inflammation improvements and NSAID intake

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