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Estilo de vida sedentário e sua associação com fatores de risco cardiovasculares em adolescentes brasileiros : resultados do ERICA

Cureau, Felipe Vogt January 2017 (has links)
A presença de fatores de risco comportamentais relacionados ao estilo de vida, tais como inatividade física, comportamento sedentário, alimentação não saudável, consumo excessivo de álcool e tabagismo durante a adolescência pode estar associada a um pior perfil cardiometabólico em curto prazo e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares na idade adulta. Na adolescência, a inatividade física pode ser destacada, uma vez que apresenta prevalência elevada, a qual tende a aumentar com a idade, e também é associada a um grande número de morbidades. O Estudo Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) é um estudo multicêntrico de base escolar, de delineamento transversal e abrangência nacional. Sua amostra foi composta por estudantes (12-17 anos) de escolas públicas e privadas, localizadas em zona urbana ou rural de municípios brasileiros com mais de 100.000 habitantes. A coleta de dados foi realizada entre 2013 e 2014 e envolveu a aplicação de questionários, avaliação antropométrica, medidas de pressão arterial e exames bioquímicos. A prevalência de inatividade física no lazer entre os participantes do ERICA, definida por um volume semanal acumulado menor que 300 minutos, foi de 54,3%. A prevalência de inatividade física foi superior no sexo feminino, adolescentes de 16-17 anos e que pertenciam às classes econômicas mais baixas. Além disso, 26,5% dos adolescentes referiram não praticar nenhuma atividade física no tempo de lazer. Outros resultados obtidos a partir de dados do ERICA mostram que um maior volume de prática de atividades físicas está associado a um melhor perfil cardiometabólico, enquanto passar longos períodos em frente a telas parece ser um fator de risco. Todavia, análises estratificadas permitiram observar que o excesso de peso pode modificar a associação entre tempo de tela e risco cardiometabólico, estando essa relação presente apenas entre adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Adolescentes que praticavam atividade física e limitavam o tempo de tela em até duas horas diárias apresentaram um melhor perfil cardiometabólico quando comparados àqueles com um estilo de vida mais sedentário. Por fim, foi possível observar que 70% dos adolescentes brasileiros apresentaram pelo menos dois dos seguintes fatores de risco simultaneamente: inatividade física, tempo de tela excessivo, consumo reduzido de fibras, consumo excessivo de álcool e tabagismo. A presença de um maior número desses fatores de risco entre os adolescentes esteve associada com excesso de peso e obesidade abdominal em uma relação de dose-resposta. Combinações entre fatores de risco que representam um estilo de vida sedentário e uma alimentação não saudável apresentaram prevalência elevada e associaram-se a aos marcadores de adiposidade estudados. Os resultados compilados nessa tese indicam que a prevalência de inatividade física no lazer em adolescentes brasileiros é elevada e muitos adolescentes relataram não praticar nenhuma atividade física. Além disso, a prevalência simultânea de múltiplos comportamentos de risco relacionados ao estilo de vida está presente em 70% dos adolescentes. Por outro lado, a prática de atividade física associou-se a redução no risco cardiometabólico, independentemente da adiposidade; esta relação é potencializada em adolescentes que praticam atividade física e limitam o tempo sedentário, enquanto que estilo de vida sedentário somado a uma dieta pobre em fibras está associado com excesso de peso. Esses resultados sugerem que intervenções visando modificar o estilo de vida de adolescentes brasileiros são necessárias, com ênfase em estratégias visando à promoção de um estilo de vida mais ativo e alimentação saudável.
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Associações das concentrações séricas de ácido úrico com as variáveis dietéticas, antropométricas e bioquímicas de adultos clinicamente selecionados para programa de mudança de estilo de vida /

Oliveira, Erick Prado de. January 2010 (has links)
Orientador: Roberto Carlos Burini / Banca: Luis Carlos Giarola / Banca: Wilson Luvizotto Medina / Resumo: Verificar quais os principais fatores associados com os maiores valores de uricemia, analisando a dieta, composição corporal e marcadores bioquímicos. Foram estudados 1075 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 82 anos, participantes de projeto de mudança de estilo de vida. Ácido úrico, glicose, triglicerídios, colesterol total, uréia, creatinina, gama-GT, albumina e cálcio e HDL-c foram quantificados no soro pelo método de química seca. LDL-c foi calculado pela fórmula de Friedewald. Glóbulos brancos, linfócitos e leucócitos foram quantificados por automação. Proteína C-reativa ultra-sensível (PCR-US) pelo método de imunoquimioluminecência. A avaliação antropométrica foi composta pelas medidas de peso e estatura, com posterior cálculo do IMC. Também mediu-se a circunferência abdominal. Massa muscular e % de gordura pela bioimpedância. A ingestão dietética foi realizada através do recordatório de 24 horas, com posterior cálculo das porções da pirâmide e IAS adaptado. Os testes foram realizados utilizando o programa SAS versão 9.1 e o STATISTICA 6.0 e descritos em média + DP. Foi realizado o teste de ANOVA one-way. A nomalidade da amostra foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Correlação de Pearson simples e parcial. Regressão linear (odds ratio), com intervalo de confiança (IC) de 95%, para observar a razão de chance de apresentar o AU acima do útimo quartil (♂AU > 6,5mg/dL e ♀ AU > 5mg/dL). Análise de regressão múltipla "backward stepwise" para determinação dos principais componentes responsáveis pelo aumento do AU.Os resultados foram discutidos com base no nível de significância de p<0,05. IMC e CA correlacionaram-se positivamente e IMM negativamente com as concentrações de AU ajustadas por sexo, idade e antropometria. Dos componentes dietéticos, apenas % de lipídio polinsaturado apresentou correlação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To evaluate the main dietetic, anthropometric and blood chemistry factors associated with the highest uricemia quartile. One thousand and seventy-five male and female individuals were studied. They were 21 to 82 years old and clinically selected to participated in the lifestyle-change program. Uric acid (UA), glucose, triglycerides (TG), total cholesterol, urea, creatinine, gamma-Gt, albumin, calcium and HDL-c were quantified in serum by the dry chemistry method. LDL-c was calculated by the Friedewald's formula. White cells, lymphocytes and leukocytes were quantified by automation. Ultra-sensitive C-reactive protein (US-CRP) was measured by the immunochemiluminescence method. Anthropometric evaluation consisted of weight and height measurements, which was followed by estimation of the body mass index (BMI). Waist circumference (WC) was also measured. Muscle mass (MM) and fat percentages were estimated by bioimpedance. Dietary intake was evaluated by a 24-hour food recall, and the pyramid servings and the adapted health eating index (HEI) were then calculated. Tests were performed by using the SAS software, version 9.1, and STATISTICA and described by mean + SD. The one-way ANOVA test was also carried out. The sample's normality was evaluated by the Shapiro-Wilk's test, and simple and partial Pearson's correlation was also used. Linear regression (odds ratio) with a confidence interval (CI) of 95% was utilized to observe the odds ratio for presenting UA in the last quartile (♂UA > 6.5mg/dL and ♀UA > 5mg/dL). Backward stepwise multiple regression analysis was used to determine the main components responsible for UA increase. Results were discussed based on the level of significance of p<0.05. BMI and WC were positively correlated and the muscle mass index (MMI) was negatively correlated with UA concentrations adjusted for gender, age and anthropometry. Of the dietary components... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efectividad de una intervención educativa de enfermería en los estilos de vida en adultos con diabetes tipo II, San José-Chiclayo 2012

Medina Ochoa, Eduar, Rodrigo Coronel, Luz Marleni, Medina Ochoa, Eduar, Rodrigo Coronel, Luz Marleni January 2013 (has links)
El 90% de casos mundiales representa a la diabetes tipo II, una enfermedad de salud pública que se debe en gran medida a un sobrepeso e inactividad física de las personas. Esta investigación tuvo como objetivo medir la efectividad de una intervención educativa de enfermería en los estilos de vida en adultos con diabetes tipo II, San José - Chiclayo - 2012. Con la finalidad de concientizar a la población en el control de sus estilos de vida en dieta y ejercicio, aportando a la ciencia de enfermería en el trabajo comunitario mediante programas extramurales; fue de tipo cuantitativo cuasi experimental, la población fue de 32 adultos, la muestra estuvo integrada por 18 adultos con diabetes tipo II, con edades mayor a 40 años; el muestreo fue no probabilístico de tipo intencional. Los datos se recolectaron pre y post-intervención educativa, utilizando la escala Likert con 26 preguntas sobre dieta y ejercicio, y la lista de cotejo con 4 indicadores (IMC, presión arterial, perímetro abdominal y glicemia capilar). La intervención educativa duró 4 meses, donde se aplicaron 3 sesiones educativas a cada participante con una hora de duración cada una. Para el procesamiento y análisis, se creó una base de datos en el programa SPSS versión 20 para el análisis estadístico descriptivo y la t-student para el análisis estadístico inferencial. Los resultados mostraron que la intervención educativa de enfermería en dieta y ejercicio solamente fue efectiva en el índice de masa corporal (p=0.00049) y presión arterial (p=0.00016). / Tesis
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Intervención educativa de enfermería en los estilos de vida saludables alimentación y ejercicio físico del adulto mayor, programa : diabetes e hipertensión, Picsi 2013

Alarcón Ochoa, Doris, Zapata Quispe, Katheryni Shirley, Alarcón Ochoa, Doris, Zapata Quispe, Katheryni Shirley January 2014 (has links)
La presente investigación se desarrolló en el distrito de Picsi, donde las autoridades que elaboraron el Plan de salud 2005 identificaron como problemas principales del adulto mayor la hipertensión arterial y diabetes. El objetivo del estudio fue determinar la eficacia de la intervención educativa de enfermería en los estilos de vida saludables alimentación y ejercicio físico del adulto mayor-Programa: diabetes e hipertensión, Picsi-2013. El diseño que se utilizó fue de enfoque cuantitativo, cuasi-experimental con pre y post prueba de corte longitudinal. Se brindó una intervención educativa de enfermería de cuatro meses. La población estuvo conformada por adultos mayores inscritos al programa, un total de 36 según el registro del 2012, la muestra estuvo constituida por los 20 adultos mayores que cumplieron los criterios de exclusión e inclusión. Los instrumentos de recolección de datos fueron dos: un cuestionario para la alimentación y otro para el ejercicio físico, y la hoja de cotejo. Para el análisis de la información obtenida se utilizó el programa de Excel y SPSS versión 20. El principal resultado obtenido mediante la t de student para datos emparejados fue: las medias de las variables después de la aplicación del programa es significativamente menor a la media antes de la aplicación del programa, por lo que se concluye que el programa ha tenido efectividad en las variables alimentación y ejercicio físico. / Tesis
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ESTUDO DOS DETERMINANTES DA INSEGURANÇA ALIMENTAR EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM HIV/AIDS / sssssss

Cozer, Mirian 02 January 2017 (has links)
Submitted by Sandra Mendonça (sandra.mendonca@unioeste.br) on 2017-06-09T17:22:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao - Mirian Cozer Mest. em Des. Reg..pdf: 2041791 bytes, checksum: 5cd0d1532ef07352c9353b9923339b7d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-09T17:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao - Mirian Cozer Mest. em Des. Reg..pdf: 2041791 bytes, checksum: 5cd0d1532ef07352c9353b9923339b7d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-01-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Portadores de HIV/Aids são formados por um público vulnerável tanto no aspecto social, quanto no econômico e no que concerne à saúde. Estes aspectos fazem com que eles se encontrem em situações de insegurança alimentar (InSA). Esse estudo objetivou determinar a prevalência e fatores de risco deste fator em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) atendidas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Francisco Beltrão/PR, caracteriza-se como estudo do tipo transversal, com coleta de dados através de questionário aplicado pela pesquisadora. A análise deu-se através de métodos quantitativos, por meio de software estatístico para a realização da estatística descritiva, com cálculos de frequências, médias e desvios-padrão. Para as comparações entre proporções utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson, teste do Qui-quadrado de Yates ou teste do Qui-quadrado de Fischer com correção para tabelas 2x2. Os resultados foram considerados estatisticamente significantes ao nível de p<0,05. Participaram da pesquisa 126 pessoas que vivem com HIV/Aids em tratamento no SAE, com idade superior a 18 anos e inferior a 60 anos, os quais responderam a um questionário contendo perguntas de cunho social, econômico e de saúde, com posterior avaliação antropométrica e anamnese individual, objetivando determinar seu nível de insegurança alimentar e nutricional através da Escala Brasileira de Insegurança alimentar (EBIA). Por meio das análises verificou-se que 61,9% (N=78) da amostra encontrava-se em algum grau de InSA, perfazendo uma prevalência de 16,7%, sendo 9,7% para a insegurança leve; 4,9% para insegurança moderada e uma prevalência de 2,1% para a insegurança grave. A probabilidade de InSAé maior em indivíduos que possuem renda menor de três salários mínimos, conforme a odds ratio de (OR) 6,6206 (2,8218 - 15,5332). Destaca-se que 74,45% dos participantes em InSA vivem com até três salários mínimos (R$2.376,00). Ao analisar as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) verificou-se que pacientes que possuíam uma ou mais de uma DCNT, apresentavam maiores risco de estar em insegurança alimentar, porém, sem significância ao p<0,05. Com relação ao seu estado nutricional obteve-se o predomínio de eutróficos para os parâmetros avaliativos de índice de massa corporal (IMC) e circunferência braquial (CB). Conforme modelo teórico proposto para InSA verificou-se que na tríade que pressupõe os determinantes distais como os fatores sociais, demográficos e econômicos houve significância para a renda, sendo caracterizado como fatores econômicos. Ressalta-se que essas variáveis podem agir de maneira direta na InSA, podendo haver interferência com os demais determinantes distais desencadeando a InSA. Detectou-se que 63% (N=70) dos pacientes analisados em condições de InSA possuem contagem de células CD4 acima de 200/mm3 e 62% (N=56) com carga viral abaixo de 40 cópias/ml, indicando que a presença do HIV/Aids não é o fator determinante para a InSA, podendo denotar-se que o hábito alimentar e qualidade de vida adotados podem caracterizar-se como fatores provocadores da InSA. Corroborando esses dados tem-se que 66% (N=52) dos não seguros apresentam o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, o que se apresenta como mais um fator de qualidade de vida. Diante dos resultados obtidos, verifica-se que a doença compromete o indivíduo no seu potencial laborativo acarretando, dessa forma, maior suscetibilidade à InSA, o que pode ser um marcador de desigualdades relativas ao sistema econômico, sendo a pobreza e a desigualdade social fatores determinantes para a InSA e, por esse motivo, suas estimativas podem ser utilizadas, de forma complementar, para a identificação dos vieses e fatores propulsores do desenvolvimento regional. / Portadores de HIV/Aids são formados por um público vulnerável tanto no aspecto social, quanto no econômico e no que concerne à saúde. Estes aspectos fazem com que eles se encontrem em situações de insegurança alimentar (InSA). Esse estudo objetivou determinar a prevalência e fatores de risco deste fator em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) atendidas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Francisco Beltrão/PR, caracteriza-se como estudo do tipo transversal, com coleta de dados através de questionário aplicado pela pesquisadora. A análise deu-se através de métodos quantitativos, por meio de software estatístico para a realização da estatística descritiva, com cálculos de frequências, médias e desvios-padrão. Para as comparações entre proporções utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson, teste do Qui-quadrado de Yates ou teste do Qui-quadrado de Fischer com correção para tabelas 2x2. Os resultados foram considerados estatisticamente significantes ao nível de p<0,05. Participaram da pesquisa 126 pessoas que vivem com HIV/Aids em tratamento no SAE, com idade superior a 18 anos e inferior a 60 anos, os quais responderam a um questionário contendo perguntas de cunho social, econômico e de saúde, com posterior avaliação antropométrica e anamnese individual, objetivando determinar seu nível de insegurança alimentar e nutricional através da Escala Brasileira de Insegurança alimentar (EBIA). Por meio das análises verificou-se que 61,9% (N=78) da amostra encontrava-se em algum grau de InSA, perfazendo uma prevalência de 16,7%, sendo 9,7% para a insegurança leve; 4,9% para insegurança moderada e uma prevalência de 2,1% para a insegurança grave. A probabilidade de InSAé maior em indivíduos que possuem renda menor de três salários mínimos, conforme a odds ratio de (OR) 6,6206 (2,8218 - 15,5332). Destaca-se que 74,45% dos participantes em InSA vivem com até três salários mínimos (R$2.376,00). Ao analisar as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) verificou-se que pacientes que possuíam uma ou mais de uma DCNT, apresentavam maiores risco de estar em insegurança alimentar, porém, sem significância ao p<0,05. Com relação ao seu estado nutricional obteve-se o predomínio de eutróficos para os parâmetros avaliativos de índice de massa corporal (IMC) e circunferência braquial (CB). Conforme modelo teórico proposto para InSA verificou-se que na tríade que pressupõe os determinantes distais como os fatores sociais, demográficos e econômicos houve significância para a renda, sendo caracterizado como fatores econômicos. Ressalta-se que essas variáveis podem agir de maneira direta na InSA, podendo haver interferência com os demais determinantes distais desencadeando a InSA. Detectou-se que 63% (N=70) dos pacientes analisados em condições de InSA possuem contagem de células CD4 acima de 200/mm3 e 62% (N=56) com carga viral abaixo de 40 cópias/ml, indicando que a presença do HIV/Aids não é o fator determinante para a InSA, podendo denotar-se que o hábito alimentar e qualidade de vida adotados podem caracterizar-se como fatores provocadores da InSA. Corroborando esses dados tem-se que 66% (N=52) dos não seguros apresentam o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, o que se apresenta como mais um fator de qualidade de vida. Diante dos resultados obtidos, verifica-se que a doença compromete o indivíduo no seu potencial laborativo acarretando, dessa forma, maior suscetibilidade à InSA, o que pode ser um marcador de desigualdades relativas ao sistema econômico, sendo a pobreza e a desigualdade social fatores determinantes para a InSA e, por esse motivo, suas estimativas podem ser utilizadas, de forma complementar, para a identificação dos vieses e fatores propulsores do desenvolvimento regional.
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Quais os fatores estão relacionados ao recomendado de atividade física e ao adequado tempo sedentário em pacientes com dor lombar crônica? /

Damato, Tatiana Machado de Mattos. January 2018 (has links)
Orientador: Rafael Zambelli de Almeida Pinto / Banca: Vinicius Cunha Oliveira / Banca: Diego Giulliano Destro Christofaro / Resumo: Introdução: A atividade física insuficiente e o tempo sedentário desempenham um papel importante nos desfechos clínicos de pacientes com dor lombar crônica. Os objetivos deste estudo foram identificar e compreender quais fatores estão associados a esses comportamentos para orientar o desenvolvimento de intervenções destinadas a promover um estilo de vida ativo nessa população. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, incluindo 171 pacientes com dor lombar crônica. Avaliadores treinados coletaram informações sobre dados demográficos, antropométricos e clínicos. Os níveis de atividade física foram medidos subjetivamente através de questionário e objetivamente por um acelerômetro tri-axial, este dispositivo também mensurou o tempo sedentário. Os pacientes foram classificados como fisicamente ativos se atendessem ao mínimo recomendado de 150 minutos de atividade física moderada por semana e sedentários se passassem mais de 8 horas em atividades sedentárias. Análises de regressão logística multivariada foram usadas para identificar quais fatores estavam relacionados a ambos os comportamentos não saudáveis. Resultados: Os resultados mostraram uma associação significativa entre menor índice de massa corporal (OR = 0.91; [95% IC: 0.85 - 0.98]) e maiores níveis de tempo de lazer/locomoção (OR = 3.46; [95% IC: 1.94 - 6.15]) com ser suficientemente ativo fisicamente. Além disso, identificamos uma associação significativa entre o menor nível de atividade física no trabalho (OR = 0.5... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Physical inactivity and sedentary time play an important role at clinical outcomes for patients with chronic low back pain. The aims of this study were to identify and understand which factors are associated with these behaviour to guide the development of interventions designed to promote an active lifestyle in this population. Methods: We conducted a cross-sectional study including 171 patients with chronic low back pain. Trained assessors collected information regarding demographic, anthropometric and clinical data. The levels of physical activity were measured subjectively through a questionnaire and objectively by a tri-axial accelerometer, this device also measured the sedentary time. The patients were classified as physically active if they met the recommended at least 150 minutes of moderate physical activity per week and sedentary if they spent more than 8 hours in sedentary activities. Multivariable logistic regression analyses were used to identify which factors were related to both unhealthy behaviours. Results: Our results showed a significant association between lower body mass index (OR= 0.91; [95% CI: 0.85 to 0.98]) and higher leisure time levels (OR= 3.46; [95% CI: 1.94 to 6.15]) with being physically active. In addition, we identified a significant association between lower physical activity at work (OR= 0.56; [95% CI: 0.39 to 0.81]) with being sedentary. Conclusion: Our findings showed that perceived physical activity domains such as leisure tim... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Nivel de Conocimiento de Prevención del Cáncer y su Relación con los Estilos de Vida en los Estudiantes de Educación de la UNJBG Tacna – 2012

Medina Quispe, Jéssica Lourdes 12 September 2013 (has links)
El presente trabajo titulado: Nivel de Conocimiento de prevención de cáncer y su relación con los Estilos de Vida en los Estudiantes de Educación de la UNJBG Tacna-2012, es una investigación de tipo descriptivo correlacional, Transversal ; cuyo objetivo fue determinarlos el nivel de conocimientos y la relación que existe con los estilos de vida de los estudiantes de educación. Para la determinación de la población, la muestra estuvo constituida por 252 estudiantes de educación de 1er año a 5to año y se elaboro 2 instrumentos para cada variable y se realizó la validez de los mismos por los expertos. Las conclusiones fueron que el nivel de conocimiento de prevención del cáncer se relaciona con los estilos de vida (P<0,05)., sin embargo la mayoría de estudiantes de educación tienen un conocimiento medio de prevención de cáncer y los estilos de vida en su mayoría son medianamente saludables, siendo en un menor porcentaje los que tienen un estilo de vida saludable, esto resulta preocupante ya que están podrían estar próximos a tener estilos de vida no saludables , ya las actividades académicas como otros factores sociales intervienen en el comportamiento de la persona así como también el poco impacto del sector de salud en cuanto a promover la prevención del cáncer.
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Efectividad de una intervención educativa de enfermería en los estilos de vida en adultos con diabetes tipo II, San José-Chiclayo 2012

Medina Ochoa, Eduar, Rodrigo Coronel, Luz Marleni January 2013 (has links)
El 90% de casos mundiales representa a la diabetes tipo II, una enfermedad de salud pública que se debe en gran medida a un sobrepeso e inactividad física de las personas. Esta investigación tuvo como objetivo medir la efectividad de una intervención educativa de enfermería en los estilos de vida en adultos con diabetes tipo II, San José - Chiclayo - 2012. Con la finalidad de concientizar a la población en el control de sus estilos de vida en dieta y ejercicio, aportando a la ciencia de enfermería en el trabajo comunitario mediante programas extramurales; fue de tipo cuantitativo cuasi experimental, la población fue de 32 adultos, la muestra estuvo integrada por 18 adultos con diabetes tipo II, con edades mayor a 40 años; el muestreo fue no probabilístico de tipo intencional. Los datos se recolectaron pre y post-intervención educativa, utilizando la escala Likert con 26 preguntas sobre dieta y ejercicio, y la lista de cotejo con 4 indicadores (IMC, presión arterial, perímetro abdominal y glicemia capilar). La intervención educativa duró 4 meses, donde se aplicaron 3 sesiones educativas a cada participante con una hora de duración cada una. Para el procesamiento y análisis, se creó una base de datos en el programa SPSS versión 20 para el análisis estadístico descriptivo y la t-student para el análisis estadístico inferencial. Los resultados mostraron que la intervención educativa de enfermería en dieta y ejercicio solamente fue efectiva en el índice de masa corporal (p=0.00049) y presión arterial (p=0.00016).
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Intervención educativa de enfermería en los estilos de vida saludables alimentación y ejercicio físico del adulto mayor, programa : diabetes e hipertensión, Picsi 2013

Alarcón Ochoa, Doris, Zapata Quispe, Katheryni Shirley January 2014 (has links)
La presente investigación se desarrolló en el distrito de Picsi, donde las autoridades que elaboraron el Plan de salud 2005 identificaron como problemas principales del adulto mayor la hipertensión arterial y diabetes. El objetivo del estudio fue determinar la eficacia de la intervención educativa de enfermería en los estilos de vida saludables alimentación y ejercicio físico del adulto mayor-Programa: diabetes e hipertensión, Picsi-2013. El diseño que se utilizó fue de enfoque cuantitativo, cuasi-experimental con pre y post prueba de corte longitudinal. Se brindó una intervención educativa de enfermería de cuatro meses. La población estuvo conformada por adultos mayores inscritos al programa, un total de 36 según el registro del 2012, la muestra estuvo constituida por los 20 adultos mayores que cumplieron los criterios de exclusión e inclusión. Los instrumentos de recolección de datos fueron dos: un cuestionario para la alimentación y otro para el ejercicio físico, y la hoja de cotejo. Para el análisis de la información obtenida se utilizó el programa de Excel y SPSS versión 20. El principal resultado obtenido mediante la t de student para datos emparejados fue: las medias de las variables después de la aplicación del programa es significativamente menor a la media antes de la aplicación del programa, por lo que se concluye que el programa ha tenido efectividad en las variables alimentación y ejercicio físico.
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Estilos de vida saludables y su relación con el estado nutricional en profesionales de la salud

Palomares Estrada, Lita 13 August 2015 (has links)
Introducción: En la actualidad, las principales causas de muerte ya no son las enfermedades infecciosas sino las que provienen de estilos de vida y conductas poco saludables. Es más fácil y menos costoso ayudar a que una persona se mantenga saludable, que a curarla de una enfermedad. Cualquier profesional de la salud debe y puede intervenir, intentando aumentar la concientización de la persona hacia estilos de vida saludables y motivándola para el cambio. Pero qué sucede cuando son los mismos profesionales de la salud quienes presentan estilos de vida inadecuados, y es frecuente encontrar profesionales de la salud fumadores, bebedores, sedentarios, obesos, etc. Al parecer, para algunos de ellos no es un problema recomendar hábitos de vida saludables que ellos mismos no ponen en práctica. Objetivos: Analizar si existe una correlación entre los estilos de vida saludables y el estado nutricional en profesionales de la salud de un hospital del MINSA, Lima - 2014. Diseño: Estudio observacional, analítico, correlacional, de corte transversal y prospectivo. Resultados: Los resultados de este estudio corresponden a 106 profesionales de la salud evaluados en un hospital del MINSA en el periodo de agosto y octubre del 2014, de los cuales 79 son mujeres y 27 son varones, y la edad promedio es de 45.5 años. Según la correlación de Spearman se encontró una asociación negativa entre los estilos de vida saludables y el estado nutricional representado por los valores antropométricos de Índice de Masa Corporal (IMC), circunferencia de cintura y grasa visceral (p= 0.000; r (rho)= -0.0773); (p= 0.000; r (rho)= -0.582); (p= 0.000; r (rho)= -0.352) respectivamente. La correlación de las dimensiones del instrumento Estilos de Vida Saludables (EVS), definió a los “Hábitos Alimenticios” con una correlación negativa con el IMC, circunferencia de cintura y grasa visceral, (p= 0.000; r (rho)= -0.671); (p= 0.000; r (rho)= -0.458); (p= 0.002; r (rho)= -0.3) respectivamente. La aplicación del instrumento EVS permitió diagnosticar que el 72.6% de los profesionales de la salud tienen un Estilo de Vida “Poco saludable”, el 24.5% tiene un Estilo de Vida “Saludable” y un 2.8% “Muy saludable”. Los resultados antropométricos indican según IMC, que el 68% de los profesionales de la salud tienen sobrepeso y obesidad. Respecto a la circunferencia de cintura el 70.7 % está entre “Alto Riesgo Cardiometabólico” y “Muy Alto Riesgo Cardiometabólico”. En cuanto a grasa visceral el 34% está en un nivel “Alto”. La grasa corporal en los niveles “Alto” y “Muy Alto” suman 88.7%. Conclusiones: Existe una correlación negativa entre los estilos de vida saludables y el estado nutricional (valorado por IMC, circunferencia de cintura y grasa visceral) entre los profesionales de la salud de un hospital del MINSA. / Tesis

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