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Análise estratigráfica em alta resolução : exemplo em rampa carbonática dominada por microbialitos da Formação Salitre, Bacia do Irecê, Bahia / High resolution stratigraphic analysis : example in a carbonate ramp microbialite-dominated, Salitre Formation, Irecê Basin, Bahia

Santana, Ana Virgínia Alves de 17 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulos 4 e 5. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-06T19:17:14Z No. of bitstreams: 1 2016_AnaVirgíniaAlvesdeSantana_PARCIAL.pdf: 21525873 bytes, checksum: 45c4c23083386ad37cfe6914a2d9a8de (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-22T20:06:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AnaVirgíniaAlvesdeSantana_PARCIAL.pdf: 21525873 bytes, checksum: 45c4c23083386ad37cfe6914a2d9a8de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-22T20:06:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AnaVirgíniaAlvesdeSantana_PARCIAL.pdf: 21525873 bytes, checksum: 45c4c23083386ad37cfe6914a2d9a8de (MD5) Previous issue date: 2017-08-22 / A Formação Salitre registra a sequência carbonática neoproterozoica que recobre o cráton do São Francisco na região central da Bahia, nordeste do Brasil. O presente estudo objetivou fornecer um inédito arcabouço de estratigrafia de sequências em alta resolução para o trecho superior da Unidade B, sul do sinclinal de Irecê, na bacia homônima. Dez fácies e oito subfácies foram caracterizadas. A sucessão vertical de fácies mostra diferentes associações faciológicas: rampa intermediária com influência microbial (FA1); rampa interna rasa/rampa intermediária proximal (FA2); rampa interna dominada por microbialitos (FA3); rampa subaérea/sabkha (FA4). Estas FAs compõem um típico sistema carbonático marinho desenvolvido em uma rampa homoclinal. A análise sequencial em alta resolução distinguiu sequências elementares e de pequena escala em intervalos com a predominância das FA3 e FA4. Sequências elementares possuem espessura de algumas dezenas de centímetros. Estas sequências foram delineadas em campo a partir de uma série de fatores ordenados que pela sucessão vertical demonstrasse uma periodicidade/variabilidade no tipo do crescimento microbial. Sequências de pequena escala são constituídas a partir das sequências elementares. Sua demarcação ocorre a partir de critérios sedimentológicos e com o auxílio de perfis gama espectral. Sequências de média escala foram delineadas a partir de mudanças paleoambientais, como mudanças de associações faciológicas. Uma sequência de ampla escala, dezenas de metros de espessura, sugere a mais significativa mudança nas condições ambientais. Análises isotópicas de C/O foram realizadas em amostras da porção basal da unidade B. Valores pouco negativos de δ13C, próximos de 0.0‰, sugerem uma assinatura isotópica típica de oceano. Análises de U/Pb em SHRIMP, foram realizadas em siltito tufáceo (tufito) e em rocha com significativa contribuição epiclástica. A idade de deposição máxima da Formação Salitre é restringida pela idade do zircão mais novo, próxima a 670 Ma, obtida na amostra de tufito. As regiões fonte possíveis para os zircões da Formação Salitre, de acordo com as idades geocronológicas publicadas são (1) Faixa Riacho do Pontal, relacionada ao magmatismo distal em ambiente tectônico de margem passiva; (2) Faixa Araçuaí-Congo Oeste, relacionada ao processo extensional de grande escala, bem documentado na contraparte africana da paleoplaca São Francisco-Congo (vulcanismo La Loiula); e (3) Faixa Brasília, relacionado com os eventos orogênicos. As idades mais antigas dos zircões detríticos são provenientes principalmente de fontes locais, como rochas granito-gnáissicas e de greenstone belts, associadas ao Bloco do Gavião (>2,0 Ga; embasamento do CSF na área de estudo), e rochas associadas a eventos vulcânicos preservados no Grupo Rio dos Remédios e formações Bomba e Tombador (aprox. 1,75 Ga, 1,5 e 1,38, respectivamente). Os resultados indicam que durante a deposição da Unidade B, a Bacia de Irecê possuía uma configuração condizente com uma bacia sag, intracratônica, possivelmente correspondendo a um golfo vinculado ao desenvolvimento da margem passiva que se implantou nas faixas Riacho do Pontal e Sergipana, a NNE. / The Salitre Formation records a Neoproterozoic carbonate sequence overlying the São Francisco into the central region of Bahia, northeastern Brazil. This study provides an unprecedented high-resolution stratigraphic framework from partly Unit B, south syncline Irecê, into homonymous basin. Ten facies and 8 subfacies were characterized. The vertical succession show different facies associations: middle ramp with microbial influence (FA1); shallow inner to the proximal middle ramp (FA2); inner ramp microbial-dominated(FA3); subaerial ramp/sabkha (FA4), that shows a typical framework of shallow marine carbonate developed in a homoclinal carbonate ramp. Sequential analysis at high resolution distinguished elementary and small-scale sequence within intervals with a predominance of the FA3 and FA4. Elementary sequences (A-type) show typical thicknesses of the few tens of centimeters. These sequences were delineated in the field mainly from the identification of orderly factors series, such a facies or subfacies that by vertical succession demonstrated a periodicity/variability of the microbial growth. Small-scale sequences (B-type) are constituted by elementary sequences. Their demarcation occurred from sedimentological criteria and aid of the gamma ray log. Medium-scale sequences were delineated from the paleoenvironments changes. One incomplete large-scale sequence was inferred and shown tens of meters thick. This sequence suggests a more significant cyclical change of environmental conditions. Isotopic analyses of C/O were performed on samples of lower Unit B. Slightly negative values δ13C, close to 0.0 ‰, suggest a typical isotopic signature ocean. U/Pb SHRIMP zircon analyses were carried out in tuffacceous siltstone (tuffite) and rock with significant epiclastic contribution. The age of maximum deposition of Salitre formation is restricted by age of the youngest zircon, close to 670 Ma, obtained from the tuffite. The possible source for zircons of that age, according to the geochronological ages, are (1) Riacho do Pontal Belt, related to the distal magmatism in tectonic environment of passive margin; (2) Araçuaí-West Congo Belt, related to extensional process of large-scale, well documented in African counterpart San Francisco-Congo paloeplate (volcanism La Loiula); and (3) Brasilia Belt, related to the orogenic events. Older zircon detrital ages are mainly from local sources such as granite-gneiss rocks and greenstone belts associated with the Gavião Block (> 2.0 Ga; CSF basement in the study area), and rocks associated with volcanic events preserved in the Rio Group of Remedios and Bomba and Tombador fromations (approx. 1.75 Ga, 1.5 and 1.38, respectively). The zircon age distribution of the Unit B and sedimentary record indicate that the Irecê Basin were a gulf-like basin formed in intracratonic conditions (sag basin) which it was connected with the passive margin of Riacho do Pontal and Sergipana Belts, situated to NNE.
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Palinoestratigrafia do turoniano da área de Laranjeiras, na Bacia de Sergipe : inferências paleoambientais e paleoclimáticas

Santos, Paulo Roberto Silva January 2009 (has links)
O registro geológico correspondente à passagem do Cenomaniano ao Turoniano é reconhecido mundialmente por documentar o mais importante fenômeno eustático de elevação do nível dos mares no Cretáceo. Associado a este, ocorreu um evento anóxico oceânico de natureza global, com importantes implicações econômicas na formação de extensos depósitos pelíticos ricos em matéria orgânica e potencialmente geradores de hidrocarbonetos. No Brasil este intervalo é encontrado predominantemente em sub-superfície, em poços de petróleo terrestres e marítimos. A melhor exposição desta seção se encontra na pedreira Votorantim, no município de Laranjeiras, Estado de Sergipe. Através de análises palinológicas semiquantitativas realizadas em testemunhos e exposições de rocha recuperadas pela atividade da mineração, é proposto neste trabalho um arcabouço palinoestratigráfico para a seção estudada, integrando-se ainda dados paleoecológicos que suportaram uma interpretação estratigráfica segundo a metodologia da Estratigrafia de sequências. / The Cenomanian –Turonian boundary is worldwide recognized as the most important eustatic event of the sea level rise in the Cretaceus, correlated with a global oceanic anoxic event, which induced the widespread formation of organic and rich pelitic deposits from the potential source rocks of hydrocarbon. In Brazil this section is predominantly found in the subsurface, onshore and offshore oil wells. One of the best outcrops of this interval is found in the Votorantim/CIMESA Quarry, in Laranjeiras, State of Sergipe, Brazil. Through a semiquantitative palynological study, based on mining cores drilled in the quarry, a palynostratigraphic framework is proposed for the studied section, integrated with additional paleoecological inferences and interpretations based on the Sequence stratigraphy methodology.
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Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia

Born, Christian Corrêa January 2009 (has links)
O Gráben de Camamu corresponde à parte sul de um sistema de grábens conectados, controlado pelo sistema de Falhas de Maragogipe, na porção continental da Bacia de Camamu. Trabalhos anteriores interpretaram os depósitos aflorantes neste gráben como pertencentes Grupo Brotas, fase pré-rifte de evolução da bacia. No presente trabalho foi realizado um estudo estratigráfico detalhado nesta área. Evidências estruturais e estratigráficas aqui apresentadas indicam que esses depósitos foram controlados por tectônica extensional e, portanto, devem ser relacionados com a fase rifte de evolução da bacia. Os depósitos analisados foram divididos em duas seqüências deposicionais, limitadas por discordância. A Seqüência I assenta-se sobre o embasamento e é composta em sua base por depósitos de leques aluviais provenientes da margem leste e depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram caracterizados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos associados a dunas eólicas. Durante esta etapa, a drenagem principal, caracterizada por um sistema entrelaçado profundo, fluía para ENE, transpassando os altos estruturais que limitavam o Gráben de Camamu. O padrão agradacional e as características fluviais configuram um trato de sistemas de baixa taxa de acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por rios com baixa mobilidade lateral e moderada sinuosidade, que em sua porção distal perdem sua descarga rapidamente, dando vez a depósitos de inundações em lençol distais em uma planície de inundação com lagos rasos e efêmeros. A mudança abrupta na arquitetura fluvial e o padrão de empilhamento retrogradacional caracterizam um trato de sistemas de alta acomodação. A erosão generalizada dos depósitos bacinais da planície de inundação marca o início da Seqüência II. Sobre esta superfície se estabelecem sistemas fluviais distributários proximais caracterizados pela intercalação de canais fluviais de carga de fundo e inundações em lençol arenosas, com paleocorrentes para ENE e N, associados com dunas eólicas subordinadas geradas por paleoventos para NE. A mudança abrupta de fácies e da arquitetura fluvial em relação ao trato de sistemas anterior registram a retomada da sedimentação em condições de baixas taxas de criação de espaço de acomodação. / The Camamu Graben corresponds to the southern part of a system of connected grabens controlled by the Maragogipe’s Fault System, located in the continental part of the Camamu Basin. Previous works have interpreted the deposits that crop out in this graben as belonging to the Brotas Group, which corresponds to the pre-rift stage. In this paper we present a detailed stratigraphic study of this area. Structural and stratigraphic evidence presented here indicate that these deposits were controlled by extensional tectonics and thus should be related to the rift phase of basin evolution. The studied deposits were divided into two unconformity-bounded sequences. Sequence I lies directly upon the basement, and it is composed at its base of alluvial fan deposits at the east margin, deposited during basement rotation. These fans are characterized by gravity flows and shallow braided channels associated with aeolian dunes. During this stage, the main drainage, characterized by deep braided-channel systems, flowed toward east-northeast, transposing the eastern structural high. The aggradational stacking pattern and the fluvial architectural style configures a low accommodation systems tract. A distributary fluvial system overlies these deposits. The former is characterized by moderate sinuosity channels with low lateral mobility, bordered by a broad floodplain. These channels quickly lose most of their discharge at its distal zone, where lowenergy sheet flood deposits spread over a muddy distal flood plain with shallow and ephemeral lakes. The abrupt change in fluvial style and the retrogradational stacking pattern marks the initiation of a high accommodation systems tract. The generalized erosion of distal floodplain deposits marks the beginning of Sequence II. Above this surface, a proximal fluvial distributary system is developed, characterized by intercalation of bed load fluvial channels and sandy sheet floods that flow northeastward. Subordinated aeolian dunes occur adjacent to the fluvial deposits. The fluvial architecture characterizes the deposition of these rocks as occurring during a low acommodation systems tract.
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Análise estratigráfica da seção rift da Bacia de Camamu-Almada, Bahia

Küchle, Juliano January 2004 (has links)
A seção rift das bacias brasileiras representa o registro associado à quebra do Gondwana e conseqüente separação entre o Brasil e a África, gerando os mais importantes sistemas petrolíferos do país. Porém, a seção rift nas bacias marginais brasileiras não é adequadamente conhecida em termos estratigráficos, e isto se deve claramente a carência de modelos conceituais cientificamente estabilizados acerca da evolução estratigráfica de bacias rift. A maioria dos estudos estratigráficos ainda aborda as seções rift sob o enfoque puramente litoestratigráfico, raros trabalhos desenvolveram uma análise estratigráfica sob uma óptica genética, utilizando a estratigrafia de seqüências. Isto acontece em parte porque os conceitos da estratigrafia de seqüências clássica são baseados em um controle eustático, em bacias do tipo margem passiva; esta abordagem não funciona se aplicada em bacias rift, pois estas possuem uma geometria muito diferente das bacias de margem passiva e, principalmente, bacias rift são controladas pela tectônica e possuem uma geometria bem diferente das bacias de margem passiva. Assim, com a integração dos conceitos e teorias evolutivas de bacias rift apresentados na literatura, foi desenvolvido um modelo evolutivo conceitual onde um pulso tectônico, relativamente rápido no tempo geológico, gera no sistema geométrico básico de uma bacia rift, o sistema de meiograben, um soerguimento e uma subsidência contemporâneos, resultando assim, em eventos erosivos correlatos a pacotes sedimentares. Em termos de padrões de sedimentação, observou-se também, que existe um atraso na chegada do pulso sedimentar em resposta ao pulso tectônico gerador, fazendo com que os eventos tectonicamente mais ativos do rift sejam caracterizados pela deposição de folhelhos, e sucedidos por sedimentos grossos. A aplicação destes conceitos na Bacia de Camamu-Almada (costa central da Bahia, margem leste brasileira), que possui as fases pré-rift, sin-rift e pós-rift preservadas, possibilitou uma maior compreensão da evolução estratigráfica da fase rift. Foram caracterizadas fácies, determinados os sistemas deposicionais, identificados padrões de empilhamento e delimitadas seqüências deposicionais e suas discordâncias limitantes. Assim, foi possível estabelecer modelos evolutivos sedimentológicos e paleogeográficos, que são fundamentais para a localização espacial (e temporal) dos possíveis folhelhos geradores e dos potenciais arenitos reservatórios. Por fim, pioneiramente, foi aplicado o modelo de Tratos Tectônicos, onde os tratos geométricos são identificados e relacionados a determinadas fases tectônicas da evolução da bacia rift, fornecendo assim, na obra completa, importantes avanços e fundamentais informações para o sistema petrolífero e geologia do petróleo da Bacia de Camamu-Almada, os quais também podem ser utilizados como base para avanços tecnológicos e científicos em outras bacias do tipo rift.
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Geologia precambriana da região de Nova Era, extremo NE do Quadrilátero Ferrífero - MG / Not available.

Lucia Baroni Guarnieri 10 September 2003 (has links)
A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico. / A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico.
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Aplicação da estratigrafia de sequências na seção albiana da porção sul da Bacia de Santos / Aplication of the stratigraphy of sequence on the albian section of the south portion of the Santos Basin

Claudia Maria de Siqueira Penna Quintaes 14 March 2006 (has links)
Este estudo visa à obtenção de um maior detalhamento da seção carbonática do Albiano Inferior / Médio da Bacia de Santos, suportado na Estratigrafia Química e nos princípios da Estratigrafia de Seqüências. Esta seção carbonática, por ter sido depositada em condições ambientais muito estressantes (altas salinidades), possui um conteúdo fossilífero bastante restrito, que tem limitado seu refinamento cronoestratigráfico com o uso apenas da bioestratigrafia. Visando obter esse detalhamento e, também, um maior entendimento da história deposicional dessa seção, ferramentas convencionais (perfis de poços, dados litológicos e bioestratigráficos tanto de amostras de calha como de testemunhos e dados sísmicos) e não convencionais (construção da curva de isótopos de carbono e oxigênio; teores de elementos maiores, menores e traços; carbono orgânico total; enxofre e análise de ciclos sedimentares) usadas na indústria do petróleo, foram integradas no presente trabalho. Para a avaliação da metodologia proposta, uma área, com 16.000 Km, no sul da bacia foi selecionada, onde a seção equivalente ao Meso Eoalbiano (cerca de 7 milhões de anos) encontra se bem desenvolvida. Somente o Andar Albiano engloba cerca de 12 milhões de anos (ICS, 2006) e sua seção sedimentar chega a atingir quase 1500 metros de espessura, sendo que aproximadamente 90% desta pertence ao Albiano Inferior / Médio e permanece indivisa pela bioestratigrafia. Por outro lado, o Neo Albiano (cerca de 5 milhões de anos) e o Cenomaniano (cerca de 6 milhões de anos) possuem isópacas bem mais modestas na área de estudo. O primeiro está representado por uma seção condensada de águas mais profundas, resultante da grande transgressão marinha que afogou completamente a plataforma carbonática ao final do Meso Albiano. Já a seção cenomaniana é composta por sedimentos pelíticos remanescentes à discordância do Turoniano. Na parte sul da Bacia de Santos, a seção turoniana é bem marcada pela presença de um folhelho radioativo, correspondente ao evento anóxico global, responsável pela maior parte do volume de petróleo já descoberto no mundo. Para o presente trabalho, foram selecionados 12 poços, que melhor representam o intervalo cronoestratigráfico estudado, além de seções sísmicas passando por eles. O uso da Estratigrafia Química foi concentrado em 2 poços, denominados aqui de X e Y, que apresentam a seção do Albiano Inferior / Médio mais completa da área, chegando a atingir a seção evaporítica aptiana mais profunda. Neles amostras para análise química foram coletadas a partir das amostras de calha existentes e de testemunhos. Através da integração dos resultados das análises químicas com os perfis dos poços e com os conceitos fundamentais da Estratigrafia de Seqüências, obteve se uma subdivisão da seção albocenomaniana em 6 seqüências deposicionais. Estas seqüências, por envolverem um intervalo de tempo suficientemente grande, podem ser classificadas como de 3a ordem, desde que apresentem uma boa correspondência no dado sísmico existente A correlação com dados sísmicos, via sismogramas sintéticos, mostrou que as superfícies chaves (limites de seqüência) identificadas nos poços X e Y têm uma boa representatividade sísmica, o que permitiu o rastreamento destes eventos para os demais poços selecionados e confirmou a classificação proposta. Os dados obtidos das análises de elementos químicos, feitas somente nas amostras do poço X, além de corroborarem as interpretações feitas, foram particularmente importantes para uma melhor caracterização paleoambiental de cada seqüência identificada. Isso mostra que o método proposto é particularmente indicado em áreas onde u ma avaliação adequada do risco exploratório requer um maior detalhamento das condições vigentes durante a deposição de uma determinada seção sedimentar. Os resultados extremamente positivos vêm resgatar, também, as vantagens do uso de amostras de calha, disponíveis em todos os poços de petróleo, e que possibilitam, quando devidamente trabalhadas, a geração de uma quantidade muito grande de informações analíticas que poderão nortear pesquisas exploratórias a custos muito baixos. / The main goal of this work is to detail the lower / middle Albian carbonatic section of Santos Basin based on the principles of Chemostratigraphy and Sequence Stratigraphy. Because this section was deposited under intense stress conditio ns (high salinity), its fossil content is very poor . It has limited the chronostratigraphic subdivision based only on biostratigraphic data. In order to get this detailing and also a better understanding of the depositional history of this section, conventional (well log data, lithological and biostratigraphic data from drill cuttings, cores and cuttings and seismic data) and non conventional (carbon and oxigen isotopes curves; total organic carbon; sulfur; major, minor and trace elements det erminations and analysis of sedimentary cycles) data used in the petroleum industry were integrated in the current study. An area with 16.000 km, where the equivalent section of Lower / Middle Albian (about 7 million years) is well developed, located in the southern part of Santos Basin, was selected to evaluate the proposed methodology. The Albian Andar itself extends to approximately 12 million years (ICS, 2006) and its sedimentary section reaches almost 1500 meters of t hickness, of which ninety percent belong to the lower / middle Albian section that remains without a proper biostratigraphic subdivision. On the other hand, the Upper Albian (about 5 million years) and the Cenomanian (about 6 million years) are represented by very thin equivalent sections in the study area. The first one is represented by a condensed section, typically deposited in deep waters, resulting from a marine transgression that completely drawn the carbonatic platform during the end of the Middle Albian. Fine grained siliciclastics sediments remaining from the well known Turonian unconformity characterize the Cenomanian section. In the southern part of Santos Basin, the Turonian section is represented by a radioactive shale related to the well known and wor ld wide anoxic event, which is the source rock for most of the petroleum already found in the world. For this work, well log, core and drill cuttings data from 12 wells, where the studied chronostratigraphic interval is better represented, were selected, as well as seismic data connecting these wells. The chemostratigraphic studies were concentrated in 2 wells, named well X and Y, which sampled the most complete lower / middle Albian section in the study area, including the top of the deeper Aptian evaporitic section. Samples for chemical analysis were collected from drill cuttings and cores in both wells. As a result of the present work, a subdividion of the Albian Cenomanian section into 6 depositional sequences was obtained through the int egration of chemical analysis data with well log data, based on the basic concepts of sequence stratigraphy. As these sequences represent a geological time relatively long, they can be classified as third orders sequences, since they have correspondence on seismic data. Correlation of the identified sequence boundaries in the wells X and Y, via synthetic seismograms, showed that these boundaries have a good seismic representation, which allowed the picking of these events towards the others selected wells and confirmed the proposal classification.The additional data obtained by the chemical elements analysis, besides to corroborate previous interpretation, were particularly important for the paleo environmental characterization of t he identified sequences. This shows that the proposed method is particularly appropriated for areas where the exploratory risk assessment requires a better understanding of the environmental onditions present durin the deposition of a given sedimentary section. The encouraging results obtained by this work also point to the strong potential of drill cuttings samples, which are always available in all wells drilled by the oil industry and which can bring a great amount of analytical information to the exploration process at low additional cost.
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Estudo geoquímico orgânico do perfil estratigráfico de carvão fóssil de Candiota, Rio Grande do Sul, Brasil

Freitas, Darcson Vieira de January 2012 (has links)
O estudo geoquímico orgânico de biomarcadores foi aplicado ao perfil estratigráfico da jazida de carvão fóssil de Candiota, Rio Grande do Sul, proporcionando a determinação do grau de maturação, ambiente de óxi-redução, paleoambiente deposicional, tipo de matéria orgânica constituinte do sedimento e principal classe de plantas que originaram o carvão. Somado a isto, comparações com os dados petrográficos também foram realizadas. Para tal, as amostras foram extraídas com diclorometano em aparelhagem Soxhlet. Os betumes (extratos), de todo o perfil estratigráfico, apresentaram-se ricos em enxofre elementar e compostos aromáticos e polares. Através do emprego das técnicas de cromatografia a gás com detector de ionização em chama (GC-FID) e detector de massas (GC-MS) as frações puras de alifáticos e aromáticos dos betumes foram analisadas, onde foram determinados parâmetros geoquímicos. Os resultados indicaram que todas as amostras estudadas são de baixo grau de maturação, formadas em ambiente altamente oxidante, compostas por querogênio predominantemente do tipo III, paleoambiente deposicional majoritariamente terrestre, com pequena possibilidade de contribuições estuária e de mar aberto e tendo plantas coníferas como principais organismos depositados para sua formação, coincidindo com os dados obtidos por análise petrográfica. / The organic geochemical study of biomarkers was applied to the stratigraphic profile of fossil coal from Candiota, Rio Grande do Sul leading to the determination of maturity degree, oxyreduction environment, depositional paleoenvironment, type of organic matter constituent of the sediment and main class of plants that originated the coal. Besides that, comparisons with petrographic data were also carried out. To that purpose, samples were extracted with dichloromethane in Soxhlet extractor. The bitumens (extracts) from the entire stratigraphic profile resulted rich in elemental sulphur and aromatic and polar compounds. Through the use of gas chromatography techniques employing flame ionization detector (GC-FID) and mass detector (GC-MS) the bitumen pure aliphatic and aromatic fractions were analized and geochemical parameters were determined. Results indicate that all studied samples present low maturation degree, they were formed in a high oxidant environment, they are composed predominantly by type III kerogen. The depositional environment was mainly terrestrial, presenting low possibility of estuarine and open sea contributions and having conifers plants as principal deposited organisms for their formation. These results obtained were coincident with data from petrographical analysis.
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Estratigrafia e evolução da barreira holocênica na Região Costeira de Santa Vitória do Palmar, Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil

Caron, Felipe January 2014 (has links)
A barreira holocênica da região costeira de Santa Vitória do Palmar possui características morfológicas estratigráficas e evolutivas diferenciadas quando comparadas a outros segmentos da costa do Rio Grande do Sul. Dados obtidos na antepraia caracterizaram a batimetria e sedimentologia das regiões adjacentes a barreira, sugerem que a evolução da barreira foi fortemente controlada pelos altos topográficos podendo alterar o processo de migração da barreira durante o processo transgressivo condicionado pela elevação do nível do mar. E que a composição sedimentologica da antepraia contraposta as regiões costeiras adjacentes são importantes componetes quanto ao balanço sedimentar, na composição pretérita e atual da barreira. Imagens orbitais, fotografias aéreas e altimetria pelo sistema GNSS caracterizaram a morfologia, e sondagens SPT e a percussão em conjunto com dados de GPR integram a aquisição de dados do registro sedimentar subsupeficie. Análises sedimentológicas, paleontológicas e geocronológicas fundamentam a descrição e interpretação das fácies sedimentares e suas associações. Portanto ao longo da barreira no sentindo SW-NE da barra do Chuí até o Farol Sarita foram identificadas duas unidades deposicionais distintas. Uma unidade condicionada pela última Transgressão Marinha Pós Glacial apresentando características tipicamente transgressivas (retrogradacional), marcada pela sobreposição de depósitos da barreira sobre depósitos de fundos lagunares estuarinos. E outra unidade condicionada principalmente pelo balanço sedimentar durante a queda do nível do mar durante o Holoceno. Esta unidade entre a barra do arroio do Chui e a praia dos Concheiros possui carcterísticas transgressivas, com depósitos de margens lacustres sobre depósitos de fundos lacustres ou diretamente sobre depósitos pleistocênicos, e entre o Farolete Verga e o Farol Sarita é representada por uma porção regressiva, marcada pela progradação de ambientes de praia e antepraia em direção ao oceano. O modelo evolutivo da barreira holocênica inicia pela presença de depósitos de paleosolos pleistocênicos atribuídos ao máximo regressivo de 17,5 ka AP. Em torno de 10 ka AP sedimentos orgânicos representados por turfas demostram o melhoramento climático no início do Holocêno. Depósitos de fundo lagunares datados entre 7,5 e 5,7 ka AP sobrepostos por depósitos de margens lagunares demonstram francamente a fase transgressiva da barreira controlada pela subida do nível do mar. Provavelmente neste tempo na região NE (farolete Verga e Farol Sarita) já havia iniciado seu processo de progradação. A partir deste estágio, quando inicia a queda do NRM a barreira é controlada principalmente pelo balanço sedimentar. Entre 5,7 e 4,3 ka AP. a barreira ainda manteve uma ligação (inlet) entre a laguna e o mar, provavelmente próximo onde atualmente é localizada a desembocadura do arroio Chuí. A fase posterior (entre 4,3 e 2,5 ka AP) é marcada pelo isolamento do sistema lagunar, tonando-se assim um ambiente tipicamente lacustre. E finalmente entre 2,5 até a condição atual é marcada pela sobreposição de margens lacustre sobre fundos lacustres na região SW (barra do arroio Chuí a praia dos Concheiros) e contínua progradação na região NE (farolete Verga ao Farol Sarita) ambas recobertas por campos de dunas transgressivas ativas e relíqueas. Por fim a evolução da barreira costeira holocênica de Santa Vitória do Palmar é um exemplo que demonstra a complexidade na preservação e variabilidade de depósitos de um mesmo sistema deposicional, condicionadas principalmente pela elevação do nível do mar, balanço e composição sedimentar e controle da topografia antecedente. / The Holocene barrier of the coastal region of Santa Vitória do Palmar has different morphological, stratigraphic and evolutionary characteristics when compared to other segments of the Rio Grande do Sul coast. Data obtained in the shoreface characterize the bathymetry and the sedimentology of adjacent regions of the barrier, suggesting that its evolution was strongly controlled by topographic highs, which may alter the barrier migration during the transgression conditioned by sea level rise. The sedimentological composition of the shoreface, opposed of adjacent coastal regions, is an important component of sediment balance in the past and in the present. Satellite images, aerial photographs and altimetry through a GNSS system allowed characterizing the morphology, and SPT and percussion surveys integrated with GPR data composed the subsurface sedimentary record. Sedimentological, paleontological and geochronological analyzes underlie the description and interpretation of sedimentary facies and their associations. Along the barrier in SW-NE direction, from the Chui bar to the Sarita Lighthouse two distinct depositional units were identified. One unit is related to the Last Post Glacial Marine Transgression, featuring typically transgressive characteristics (retrogradational) marked by the overlap of barrier deposits over lagoon and estuarine bottoms. The other unit was mainly conditioned by the sedimentary balance during sea level fall in the Holocene. Between the Chui bar and the Concheiros beach this unit has transgressive characteristics, where lacustrine floor or Pleistocene deposits underlie lacustrine margin deposits. Between Verga and Sarita lighthouses this unit is represented by a regressive portion, marked by the progradation of beach and shoreface seaward. The evolutionary model of Holocene barrier starts with the record of Pleistocene paleosoils deposits, attributed to the regressive maximum of 17.5 ka. Around 10 ka BP organic sediments represented by peat demonstrate a climate improvement in the early Holocene. Deposits of lagoon bottom dated between 7.5 and 5.7 ka BP overlapping lagoon margin deposits demonstrate the transgressive phase of the barrier which was controlled by the rising sea level. At this time in NE region (Verga Lighthouse and Sarita Lighthouse), probably, barrier progradation has already begun. From this stage, when sea level started to fall, the barrier evolution was mainly controlled by sediment budget. Between 5.7 and 4.3 ka BP an inlet between the lagoon and the sea was still opened, probably near the actual location of Chuí River mouth. A later stage, between 4.3 and 2.5 ka BP, is marked by the isolation of the lagoon system, thus a typical lacustrine environment. The last stage, from 2.5 ka to the present, is marked by the overlap of lacustrine margins over its bottom in the SW region (Chuí River to Concheiros beach) and by a continuous progradation in the NE region (Verga to Sarita Lighthouse), both covered by active and relic transgressive dunes fields. Finally, the evolution of the Holocene coastal barrier of Santa Vitória do Palmar is an example that demonstrates the complexity and variability in the preservation of deposits along the same depositional system, which is mainly conditioned by the sea level, the sediment composition and balance, as well as the antecedent topography control.
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Diagênese e qualidade de reservatório dos arenitos e conglomerados cretácicos do campo de Fazenda Cedro Norte, Bacia do Espírito Santo, Brasil

Martini, Matias January 2014 (has links)
A Bacia do Espírito Santo, uma das bacias mais prolíficas do Brasil, está localizada na margem sudeste do país. Importantes acumulações de hidrocarbonetos são encontradas tanto na porção offshore, nos arenitos turbidíticos da Formação Urucutuca, como também na porção onshore, nos arenitos fluviais e estuarinos do Membro Mucuri da Formação Mariricu. Os arenitos Mucuri correspondem às fácies marginais dos recém-descobertos e imensos reservatórios carbonáticos lacustres do "pré-sal". A identificação e compreensão dos controles deposicionais e diagenéticos sobre a qualidade e heterogeneidade de tais reservatórios contribui para a redução dos riscos de exploração e para a otimização na recuperação de petróleo dos campos petrolíferos produtores. O estudo dos arenitos do Mucuri possibilita angariar informações sobre as condições ambientais prevalecentes ao longo das margens dos lagos onde formaram-se os reservatórios do "pré-sal", cuja gênese e evolução são ainda pouco compreendidas. Os reservatórios Mucuri são caracterizados por intensa cimentação eodiagenética e substituição de grãos por esmectita e K-feldspato, resultado da interação entre salmouras alcalinas e uma mineralogia detrítica fortemente imatura. Com o soterramento progressivo, ocorreu a precipitação de dolomita, quartzo e pirita, e a ilitização das esmectitas. Em contraste, o influxo de água meteórica nos reservatórios do Urucutuca ocasionou intensa e heterogênea dissolução de grãos (principalmente de plagioclásio) e autigênese de caulinita, seguida por quartzo, dolomita/anquerita e albita. As alterações diagenéticas foram fortemente controladas pelas texturas deposicionais, mineralogia detrítica, composição química das águas intersticiais, taxas de fluxo de fluidos e pela história térmica e de soterramento. Os principais processos responsáveis pela modificação da porosidade foram a compactação mecânica, a dissolução de grãos e a cimentação eodiagenética por argilominerais (caulinita e/ou esmectita) e carbonatos (principalmente dolomita/anquerita). A dissolução de grãos instáveis e a precipitação do material dissolvido em poros adjacentes resultou em sistemas porosos complexos e heterogêneos. / The Espírito Santo Basin, one of the most prolific basins of Brazil, is located in Brazil southeastern margin. Important hydrocarbon accumulations are found both in the offshore portion, in the turbiditic sandstones of the Urucutuca Formation, and in the onshore portion, in fluvial and estuarine sandstones of the Mucuri Member of Mariricu Formation. The Mucuri sandstones correspond to the marginal facies of the huge, newly discovered "pre-salt" lacustrine carbonate reservoirs. The identification and understanding of the depositional and diagenetic controls on the quality and heterogeneity of these reservoirs contributes to reduce the exploration risks and to optimize oil recovery from producing oilfields. The specific study of the Mucuri sandstones enables to gather information on the prevailing environmental conditions along the margins of the lakes where were formed the "pre-salt" reservoirs, which genesis and evolution is still poorly understood. The Mucuri reservoirs are characterized by intense eodiagenetic replacement and cementation by smectite and K-feldspar, as result to the interaction between alkaline brines and the strongly immature detrital mineralogy. With progressive burial, occurred the precipitation of dolomite, quartz and pyrite, and smectite illitization. Conversely, an influx of meteoric water in the Urucutuca reservoirs resulted in intense and heterogeneous dissolution of grains (mostly plagioclase) and authigenesis of kaolinite, followed by quartz, dolomite/ankerite and albite. The diagenetic alterations were strongly controlled by the depositional textures, detrital mineralogy, pore waters chemistry, fluid flow rates and thermalburial history. The main processes responsible for porosity modification were the mechanical compaction, grain dissolution and eodiagenetic cementation by clayminerals (kaolinite or smectite) and carbonates (mainly dolomite/ankerite). The dissolution of unstable grains and the precipitation of the dissolved materials in adjacent pores resulted in complex and heterogeneous pore systems.
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Análise cronoestratigráfica baseada em conodontes da Formação Itaituba (Pedreira Calminas), Atokano da Bacia do Amazonas - Brasil

Cardoso, Cassiane Negreiros January 2011 (has links)
Conodontes são microfósseis potencialmente úteis para bioestratigrafia e em reconstruções paleoecológicas de rochas sedimentares paleozóicas e do Triássico. Desta forma, este estudo apresenta a classificação taxonômica e o estabelecimento das condições biocronoestratigráficas e paleoecológicas nas quais estes organismos viveram, bem como uma revisão do estágio atual do conhecimento a respeito dos conodontes e de seu aparelho alimentar. A seção analisada pertence à Formação Itaituba, Grupo Tapajós, Pensilvaniano da Bacia do Amazonas. A área de estudo localiza-se a Nordeste da cidade de Itaituba, às margens do Rio Tapajós, em um afloramento da Pedreira Calminas. A distribuição dos conodontes reconhecida define duas biozonas: uma Zona de Amplitude Diplognathodus orphanus e uma Zona de Concorrência Idiognathodus incurvus-Idiognathoides sinuatus. As espécies Diplognathodus coloradoensis, Diplognathodus orphanus e Idiognathodus incurvus formam uma associação tipicamente atokana. Baseando-se na associação descrita, a seção analisada foi definida como atokana. A espécie de melhor resolução bioestratigráfica é Diplognathodus orphanus, sendo sua distribuição restrita ao Atokano. O ambiente deposicional dominante na Bacia do Amazonas durante o Pensilvaniano é caracterizado por uma rampa carbonática rasa. Os depósitos estudados refletem uma sequência predominantemente regressiva, com a presença de gêneros de águas mais rasas, tais como Adetognathus, Diplognathodus e Ellisonia. A ocorrência de conodontes associados a braquiópodes, briozoários, crinóides e fragmentos de peixes sugere que estes estratos foram depositados em paleoambiente marinho raso, com energia de sedimentação baixa a moderada, em águas calmas, límpidas e quentes. No regime de flutuações de alta freqüência do nível do mar, os principais ambientes deposicionais eram laguna (submaré) e planície de maré (intermaré superior-supramaré inferior com tapetes microbiais). / Conodonts are useful microfossils for biostratigraphy and paleoecological reconstructions in Paleozoic and Triassic sedimentary rocks. This research aims to their taxonomic classification and to establish the biochronostratigraphic and paleoecological conditions in which these organisms lived. Furthermore, this study reviews the current knowledge about conodonts and their feeding apparatus. The section analyzed belongs to Itaituba Formation, Tapajos Group, Pennsylvanian of the Amazon Basin. The study area is located northeast of Itaituba city, on the banks of the Tapajós River, in an outcrop of Calminas Quarry. The distribution of conodonts recognized defined two biozones: Diplognathodus orphanus Amplitude Zone and Idiognathodus incurvus-Idiognathoides sinuatus Competition Zone. The species Diplognathodus coloradoensis, Diplognathodus orphanus and Idiognathodus incurvus are typically an Atokan association. Based on the association described, the section analyzed was defined as Atokan. The specie with better biostratigraphic resolution is Diplognathodus orphanus, because its distribution is restricted to the Atokan. The depositional environment prevailing in the Amazon Basin during the Pennsylvanian is characterized by a shallow carbonate ramp. The deposits studied reflect a predominantly regressive sequence, with the presence of shallow water genera, such as Adetognathus, Diplognathodus and Ellisonia. The occurrence of conodonts associated with brachiopods, bryozoans, crinoids and fish fragments suggests that these strata were deposited in a shallow marine environment, with low to moderate energy, in calm, clear and warm waters. In high frequency sea level fluctuations regime, the main depositional environments were lagoon (subtidal) and tidal flat (upper intertidal-lower supratidal with microbial mats).

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