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Colonização de pacientes grávidas por Streptococcus agalactiae em Taguatinga, Distrito Federal, Brasil / Colonisation by group B streptococcus in pregnant patients in Taguatinga, Federal District, BrazilSiqueira, Fabio [UNESP] 27 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-27 / Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) / Objetivo: verificar a prevalência do estreptococo do grupo B em gestantes de Taguatinga, Distrito Federal, Brasil. Desenho: Estudo transversal. Local: Taguatinga (Região metropolitana de Brasília), Distrito Federal, Brasil. Introdução: o estreptococo do Grupo B é responsável por infecções graves em neonatos, resultante da transmissão vertical por gestantes colonizadas nas regiões anal, perineal ou vaginal. A identificação das pacientes colonizadas e uso de profilaxia intraparto podem reduzir o risco de infeção neonatal Métodos: Estudo transversal em pacientes gestantes entre a 35 e 37ª. semana de gravidez. Foi coletado material das pacientes para identificação laboratorial do Estreptococo do grupo B. Também foram coletados dados epidemiológicos das pacientes como peso, altura, índice da massa corporal, uso de antibióticos durante a gravidez, comorbidades durante a gravidez (diabetes, doenças hipertensivas, hipotireoidismo), gemelaridade, entre outras. Resultados: a amostra foi composta de 501 gestantes e a prevalência para o estreptococo do grupo B foi de 14%. A média de idade foi de 29 anos e o índice de massa corporal de 30,7. Durante a gravidez 204 pacientes tiveram algum tipo de infecção e 201 foram usaram antibióticos, 95 foram diagnosticadas com diabetes melito gestacional e 74 com alguma doença hipertensiva. Conclusão: a prevalência encontrada não difere do verificado por outros autores. Dentre os fatores estudados nenhum manifestou-se como fator de risco ou de proteção para a colonização materna para o estreptococo do grupo B. / Objective: To verify the prevalence of group B streptococcus (GBS) in pregnant women in Taguatinga, Federal District, Brazil. Design: Cross-sectional study. Setting: Taguatinga (metropolitan region of Brasilia), Federal District, Brazil. Sample: 501 pregnant women Methods: This cross-sectional study was conducted in pregnant women between the 35th and 37th week of pregnancy. Samples were collected from patients for laboratory identification of GBS. Epidemiological data were also collected from patients, including weight, height, body mass index, use of antibiotics during pregnancy, pathologies during pregnancy (diabetes, hypertensive disease, hypothyroidism), and twin pregnancy. Main outcome measures: Presence or absence of GBS in pregnant women. Results: The sample was composed of 501 pregnant women, and the prevalence of GBS was 14%. The average age was 29 years, and the average body mass index was 30.7. During pregnancy, 204 patients had some kind of infection, 201 of them have used antibiotics, 95 were diagnosed with gestational diabetes mellitus, and 74 were diagnosed with some kind of hypertensive disease. Conclusion: The prevalence found does not differ from that verified by other authors. None of the studied factors was a risk or protection factor for maternal GBS colonization. / FEPECS: 064.000.052/2012
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Colonização de pacientes grávidas por Streptococcus agalactiae em Taguatinga, Distrito Federal, BrasilSiqueira, Fabio. January 2017 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Resumo: Objetivo: verificar a prevalência do estreptococo do grupo B em gestantes de Taguatinga, Distrito Federal, Brasil. Desenho: Estudo transversal. Local: Taguatinga (Região metropolitana de Brasília), Distrito Federal, Brasil. Introdução: o estreptococo do Grupo B é responsável por infecções graves em neonatos, resultante da transmissão vertical por gestantes colonizadas nas regiões anal, perineal ou vaginal. A identificação das pacientes colonizadas e uso de profilaxia intraparto podem reduzir o risco de infeção neonatal Métodos: Estudo transversal em pacientes gestantes entre a 35 e 37ª. semana de gravidez. Foi coletado material das pacientes para identificação laboratorial do Estreptococo do grupo B. Também foram coletados dados epidemiológicos das pacientes como peso, altura, índice da massa corporal, uso de antibióticos durante a gravidez, comorbidades durante a gravidez (diabetes, doenças hipertensivas, hipotireoidismo), gemelaridade, entre outras. Resultados: a amostra foi composta de 501 gestantes e a prevalência para o estreptococo do grupo B foi de 14%. A média de idade foi de 29 anos e o índice de massa corporal de 30,7. Durante a gravidez 204 pacientes tiveram algum tipo de infecção e 201 foram usaram antibióticos, 95 foram diagnosticadas com diabetes melito gestacional e 74 com alguma doença hipertensiva. Conclusão: a prevalência encontrada não difere do verificado por outros autores. Dentre os fatores estudados nenhum manifestou-se como fator de risco ou de proteçã... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Ocorrência do estreptococo do grupo B em gestantes de baixo e alto risco obstétrico em Manaus/AMFreire, Carlos Henrique Esteves 06 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-06 / Agência de Fomento não informada / Streptococcus agalactiae or β-hemolytic Streptococcus Group B Lancefield is responsible for
the occurrence of urinary tract infection, abortion, prematurity, chorioamnionitis, puerperal
endometritis and early neonatal sepsis with a high mortality, especially among premature
infants. The rate of colonization, the incidence of perinatal complications caused by EGB, the
unquestioned effectiveness of intervention and the shortage of national works that reveal the
Brazilian reality, justify this study that can generate and expand knowledge. In this sense, the
objective of the present work was to investigate the colonization by Group B Streptococcus
(GBS) of pregnant women who used the prenatal unity of the Balbina Mestrinho State
Hospital Maternity, ManausAM, pregnant service unit of low risk obstetric and reference to
high risk obstetric. To this end, 174 were studied pregnant women who were between the 35th
and 37th weeks of pregnancy, confirmed by ultrasound or by the first day of last the period,
met in the period from April to November 2012. During the prenatal query were collected
demographic, socioeconomic information, previous obstetric history and sexual activity, as
well as data from the actual pregnancy and vaginal and anorectal specimens were collected
for bacteriological and molecular tests. Bacteriological examination was conducted the
cultivation, which in the case of positivity to the streptococcus was submitted to taxonomic
identification. The clinical samples with Streptococcus isolates were subjected to analyses of
DNA detection by PCR. For the purposes of analysis of the results, as the proposed
objectives, the colonization by EGB was determined when one or more of the diagnostic
methods (cultivation, or PCR "in house") in any of the samples collected (vaginal and
anorectal), provided a positivity to the EGB. For analysis of the quantitative variables were
calculated the percentages of occurrence of events. For the analysis of sensitivity and
specificity of diagnostic methods, as well as their positive and negative predictive values were
used type 2 x 2 contingency tables. Were also calculated the respective confidence intervals at
95% (95%) and comparison of proportions, the test Chi Square (X2) Pearson, and the
impossibility of implementation, we used the exact test Fisher. Among the results obtained are
distinguished colonization rate by cultivation of 51.02% and 69.39% by PCR, with the latter
provided a magnification of 18.37%. At the vagina cultivation method, such as collection site,
it was more efficient than anorectal, although at 17.33% colonization have been obtained only
in the anorectal samples. The characterization of high and low risk did not translate into a risk
factor for colonization, although that was higher in high-risk pregnancies. In this series, the
occurrence of urinary tract infections was statistically significant protective factor for
colonization by EGB. / O Streptococcus agalactiae ou Streptococcus β-hemolítico do grupo B de Lancefield é
responsável pela ocorrência de abortamento, infecção urinária, prematuridade,
corioamnionite, endometrite puerperal e sepse neonatal precoce com uma alta mortalidade,
principalmente entre prematuros. A taxa de colonização materna, a incidência de
complicações perinatais causadas pelo EGB, a inquestionável eficácia da intervenção e a
escassez de trabalhos nacionais que revele a realidade brasileira, justificam a realização de
estudos que possam gerar e ampliar conhecimentos. Nesse sentido, o objetivo do presente
trabalho foi de investigar a colonização por Estreptococo do grupo B (EGB) de gestantes que
utilizaram o serviço de pré-natal da Maternidade Estadual Balbina Mestrinho, Manaus/AM,
unidade de atendimento as grávidas de baixo risco obstétrico e de referência para alto risco
obstétrico. Para tanto, foram estudadas 174 gestantes que se encontravam entre a 35ª e 37ª
semanas de gestação, confirmadas pela ultrassonografia e/ou pela data da última menstruação,
atendidas no período compreendido de abril a novembro de 2012. Durante a consulta de pré
natal foram colhidas as informações demográficas, socioeconômicos, história obstétrica
pregressa e atividade sexual, assim como, dados da gestação atual e coletadas amostras
clínicas vaginais e anorretais para a realização de exames bacteriológicos e moleculares. Nos
exames bacteriológicos foi realizado o cultivo, que no caso de positividade para o
estreptococo foi submetido à identificação taxonômica. As amostras clínicas com os isolados
de estreptococos foram submetidas às análises de detecção de DNA por técnica de PCR. Para
fins de análise dos resultados, conforme os objetivos propostos, a colonização pelo EGB foi
determinada quando um ou mais dos métodos diagnósticos (cultivo, ou PCR “in house”) em
qualquer das amostras coletadas (vaginal e anorretal), proporcionou uma positividade para o
EGB. Para análise das variáveis quantitativas, foram calculados os percentuais de ocorrência
dos eventos. Para as analises de sensibilidade e especificidade dos métodos diagnósticos,
assim como seus valores preditivos positivos e negativos, foram utilizadas tabelas de
contingência do tipo 2x2. Também foram calculados os respectivos Intervalos de Confiança
ao nível de 95% (IC95%) e na comparação das proporções foi utilizado o teste do Chi
Quadrado (X2) de Pearson, sendo que na impossibilidade da aplicação do mesmo, foi
utilizado o teste exato de Fisher. Entre aos resultados obtidos destaca-se uma taxa de
colonização de 51,02% pelo cultivo e de 69,39% pela PCR, sendo que essa última forneceu
uma ampliação de 18,37%. Pelo método de cultivo a vagina, como local de coleta, mostrou-se
mais eficiente que anorretal, apesar de que em 17,33% a colonização ter sido obtida apenas
nas amostras anorretal. A caracterização de alto e baixo risco não se traduziu em fator de risco
para a colonização, apesar de essa ter sido maior nas gestações de alto risco. Na presente
casuística, a ocorrência de infecções do trato urinário apresentou significância estatística
como fator de proteção à colonização pelo EGB.
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A associação dos Streptococcus agalactiae com inflamação vaginal em mulheres atendidas nos laboratórios públicos de Maceió / The association of Streptococcus agalactiae with vaginal inflammatory process in women attended in public laboratories of MaceióRodrigues, Monica Meira Leite [UNIFESP] 30 June 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-06-30 / Introdução - Os Streptococcus agalactiae são bactérias consideradas parte da microbiota da vagina, das vias aéreas superiores e do trato intestinal, porém sua importância como patógeno humano vem crescendo no decorrer dos anos. Quando presente na vagina podem trazer sérias consequências para a mulher, podendo estar associados à infertilidade, aumentar o risco de ruptura prévia de membrana, levar a corioaminionite, endometrite, etc. e, a partir da colonização vaginal da mãe, pode também haver contaminação dos neonatos na hora do parto. Objetivo - O objetivo deste estudo foi determinar a associação dos Streptococcus agalactiae com inflamação vaginal em mulheres atendidas nos laboratórios públicos de Maceió. Material e método - Foi coletado material do terço médio distal da vagina de 1014 mulheres entre 18 e 49 anos. Um dos swabs foi utilizado para a realização de exame bacterioscópico e os outros dois swabs foram utilizados para a realização de cultura para o Streptococcus agalactiae (colocado em caldo Todd-Hewitt) e outros microrganismos, além de exame a fresco direto. A identificação dos microrganismos foi realizada de acordo com a literatura. Resultados - A frequência de colonização vaginal pelo Streptococcus agalactiae encontrada neste estudo foi de 13,9%, sendo que 98 (9,7%) culturas foram positivas somente para este microrganismo e em 43 (4,2%) o mesmo estava associado a outros microrganismos. Dentre as mulheres com cultura positiva apenas para o estreptococo, 18,9% apresentaram reação inflamatória, enquanto somente 6,7% não tinham inflamação. A proporção de reações inflamatórias observadas nas mulheres colonizadas pelo estreptococo foi comparável à de outros patógenos comumente encontrados na vagina como: Candida spp., G. vaginalis e Trichomonas spp.. Em relação ao grau de associação destes microrganismos com inflamação vaginal, verificou-se um Risco Relativo de 2,80 para o Streptococcus agalactiae, 2,01 para Candida spp., 0,55 para Gardnerella vaginalis e 19,03 para Trichomonas spp. Estes dados foram confirmados pela análise multivariada pelo método Forward Stepwise (Wald). Foi verificado que a gestação não constitui um fator de risco, bem como a idade, número de parceiros sexuais, frequência de relações sexuais, abortos e gestações anteriores. Conclusão - O estreptococo do grupo B, quando presente na vagina, mostrou ser um agente promotor de inflamação, a exemplo de outros microrganimos como Candida spp e Trichomonas spp, que são sempre valorizados quando encontrados nesse sítio. Este fato mostra que esta bactéria, ainda considerada parte da microbiota vaginal, pode ser considerada tão patogênica como outros microrganismos, havendo assim a necessidade de diferenciar quanto a um estado de simples colonização ou se a bactéria está sendo agente de processo infeccioso. / superior aerial tract, and intestinal tract microbiota, but it is growing in importance as a human pathogen throughout the last years. When it is present in vagina, it can bring serious consequences to the woman, and can be associated to infertility, improving risk of premature rupture of membrane, leading to chorioamnionitis, endometritis, etc. and from mother vaginal colonization there may be contamination of neonates during delivery. Objective - Objective of this study was to determine the association of Streptococcus agalactiae with vaginal inflammatory process in women attended in public laboratories of Maceió. Material and methods – It has been collected material in the distal medium third of the vagina of 1014 women from 18 to 49 years. One of the swabs has been used to bacterioscopic examination procedures and the other two swabs had been used for culture procedures of Streptococcus agalactiae (put in Todd-Hewitt broth) and other microorganisms, beyond the fresh direct examination. The identification of the microorganisms has been made according to literature. Results – The frequency of vaginal colonization by Streptococcus agalactiae found in this study has been of 13,9%, being 98 (9,7%) positive cultures only for this microorganism and 43 (4,2%) associated with other microorganisms. Among women with positive culture only to streptococcus, 18,9% presented inflammatory reaction, while only 6,7% didn’t have inflammation. The proportion of inflammatory reactions observed in women colonized by the streptococcus has been comparable to that of other pathogens commonly found in vagina as: Candida spp., G. vaginalis and Trichomonas spp.. In relation to the degree of association of those microorganisms with vaginal inflammatory processes, it has been verified a Relative Risk of 2,80 for Streptococcus agalactiae, 2,01 for Candida spp., 0,55 for Gardnerella vaginalis and 19,03 for Trichomonas spp. Those data have been confirmed by the multivariant analysis using Forward Stepwise method (Wald). It has been verified that pregnancy does not constitute a risk factor, nor age, number of partners, frequency of intercourse, abortions and previous pregnancies. Conclusion – B group streptococcus, when it is present in vagina showed to be an inflammatory process promoting agent, as for example other microorganisms, like Candida spp and Trichomonas spp, that are always valued when they are found in that site. This fact shows that this bacteria that is still considered as part of vaginal biota, should be considered so much pathogenic as other microorganisms, thus existing the necessity of differenciating between a state of simple colonization or otherwise if the bacteria is being an infectious process agent. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Diversidade genética e características fenotípicas do estreptococo do grupo B do trato anogenital de gestantesFeuerschuette, Otto Henrique May January 2018 (has links)
Introduction: Colonization of the anogenital tract of pregnant women by Group B Streptococcus (GBS) is the main risk factor for early-onset neonatal sepsis. Identification of maternal colonization allows antimicrobial prophylaxis and prevention of vertical transmission. Objectives: To identify the genetic diversity and phenotypic characteristics of GBS using molecular biology techniques and culture in specific medium, and the epidemiological aspects of pregnant women colonized by this bacterium. Methods: It was performed a cross-sectional study, anogenital samples of 316 pregnant women were collected between 35 and 37 weeks and submited to culture in specific medium, antimicrobial susceptibility test, multiplex PCR, multi locus sequence typing (MLST) and multi locus variable number of tandem repeat analysis (MLVA). The epidemiological aspects of colonized and non-colonized pregnant women were also investigated. Results: It was obtained a prevalence of 36.4% by culture and 38.6% by PCR. Multiplex PCR had sensitivity of 100%, specificity of 96.5%, positive predictive value of 94.3% and negative predictive value of 100%. The most common serotypes were Ia, V, II and III. Resistance genes were identified in 34 samples. Sensitivity to penicillin was universal, 24.3% presented resistance to erythromycin and 14.8% to clindamycin. Evaluating the epidemiological variables, there were no differences between the colonized and non-colonized pregnant women. Diversity index and number of genotypes found by MLST was 0.608 and 6, and by MLVA was 0.840 and 15, respectively. Conclusion: We found a high prevalence of maternal GBS colonization, with serotype distribution similar to the Americas region. Multiplex PCR was more accurate than culture, and maternal epidemiological variables showed no difference when evaluating presence or absence of bacterial colonization, its serotypes and antimicrobial resistance. MLVA showed a higher discrimination capacity among the unrelated strains than MLST. / Submitted by Otto Henrique May Feuerschuette (otto.feurschuette@unisul.br) on 2018-04-26T00:54:22Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: A colonização do trato anogenital de gestantes pelo Estreptococo do
grupo B (EGB) é o fator de risco primário para a sepse neonatal precoce. A
identificação da colonização materna permite a profilaxia antimicrobiana e prevenção
da transmissão vertical.
Objetivos: Identificar a diversidade genética e as características fenotípicas do EGB
utilizando-se técnicas de biologia molecular e cultura em meio específico, e avaliar
os aspectos epidemiológicos de gestantes colonizadas por essa bactéria
Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 316 amostras anogenitais de
gestantes entre 35 e 37 semanas para realização de cultura em meio específico,
teste de sensibilidade aos antimicrobianos, PCR multiplex, multi locus sequence
typing (MLST) e multi locus variable number of tandem repeat analysis (MLVA).
Pesquisou-se também os aspectos epidemiológicos dessas gestantes.
Resultados: Foi encontrada prevalência de 36,4% pela cultura e 38,6% pela PCR. A
PCR multiplex apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 96,5%, valor
preditivo positivo de 94,3% e valor preditivo negativo de 100%. Os sorotipos mais
encontrados foram Ia, V, II e III. Os genes de resistência foram identificados em 34
amostras. A sensibilidade à penicilina foi universal, 24,3% apresentaram resistência
à eritromicina e 14,8% à clindamicina. Avaliando-se as variáveis epidemiológicas,
não se identificaram diferenças entre as gestantes colonizadas e não colonizadas. O
índice de diversidade e o número de genogrupos encontrados pelo MLST foi 0,608 e
6, e pela MLVA foi 0,840 e 15, respectivamente
Conclusão: Constatou-se uma alta prevalência de colonização materna, com
distribuição dos sorotipos semelhante à região das Américas. A PCR multiplex foi
mais acurada que a cultura, e as variáveis epidemiológicas maternas não
apresentaram diferença significativa ao avaliar-se a presença ou não de colonização
bacteriana, seus sorotipos e a resistência aos antimicrobianos. A MLVA apresentou
uma capacidade de discriminação entre as cepas não relacionadas maior do que a
MLST
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