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Fatores de risco pra hepatite B: um estudo de caso-controle.

DIAS, J. A. 05 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4875_.pdf: 1049005 bytes, checksum: 8603d0e1b3c204ce62e9647494e6bd06 (MD5) Previous issue date: 2011-04-05 / A hepatite B continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. Esta investigação buscou descrever a associação entre fatores de risco e infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) nos usuários atendidos pela atenção primária em saúde do município de São Mateus, Estado do Espírito Santo, e, como objetivo secundário, identificar os grupos populacionais vulneráveis. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, sendo o grupo caso representado por indivíduos com hepatite B diagnosticados pela Estratégia Saúde da Família ou pelo Centro de Testagem e Aconselhamento no período de dezembro de 2009 a julho de 2010. O grupo controle é composto por indivíduos sem marcadores para a infecção pelo vírus da hepatite B, pareados por gênero, faixa etária e local de atendimento. Setenta e quatro pacientes e 74 controles foram entrevistados utilizando-se um questionário que abordou as variáveis: raça/cor, estado civil, ocupação, local de residência no município, serviço de saúde utilizado, escolaridade, renda familiar, gestante ou não, motivo pela procura do serviço, triagem em banco de sangue, número de parceiros sexuais e tipo, uso de preservativo, história de doenças sexualmente transmissíveis, uso de drogas e tipo, tratamento dentário, presença de tatuagem e/ou piercing. A técnica estatística consistiu de uma análise bivariada utilizando o teste quiquadrado e o teste exato de Fisher, buscando-se verificar a associação entre as possíveis variáveis independentes e a positividade sorológica para o VHB. As variáveis que apresentaram um valor de p<0,20 foram incluídas em um modelo de análise multivariada do tipo regressão logística, tendo sido testadas para a ocorrência de interação. O limite de significância adotado foi igual a 0,05. Para a comparação das variáveis quantitativas contínuas (renda, faixa etária e tempo de residência no município) foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Houve associação significativa entre a ocorrência da infecção pelo vírus da hepatite B e residir em área rural (OR = 6,08; IC95%: 1,550-23,876; p<0,01), nível de Escolaridade - nenhum (OR = 8,9; IC95%: 1,005-80,129; p<0,05) e nível médio (OR = 0,411; IC95%: 0,187-0,904; p<0,02). Conclui-se, com base nos resultados do presente estudo, que além do enfrentamento da hepatite B por meio da vacinação e do incentivo ao uso do preservativo em todas as práticas sexuais, ações específicas devem ser direcionadas às populações mais vulneráveis, como os menos favorecidos sob o ponto de vista educacional e os moradores de áreas rurais.
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Fatores associados ao nascimento pré-termo em Campina Grande/PB, Brasil: um estudo de caso-controle / Factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil: the study design was a case-control

Assunção, Paula Lisiane de 26 August 2010 (has links)
Introdução: A prevalência de nascimento pré-termo vem aumentando nos últimos anos e é atualmente um problema de saúde pública mundial, sendo responsável por significante mortalidade neonatal e morbidades infantil e na vida adulta. As causas são multifatoriais e estão relacionadas às dimensões socioeconômica, psicossocial e biológica que se interrelacionam e se sobrepõem. Os fatores de risco diferem entre as populações e grupos étnicos, no entanto, ainda não estão claros quais e como os determinantes etiológicos estão envolvidos. As estratégias de cuidado pré-natal desenvolvidas tem sido insuficientes para a prevenção. Objetivo: estudar os fatores de risco para o nascimento pré-termo em crianças nascidas de partos hospitalares de mães residentes no município de Campina Grande/PB, Brasil. Métodos: O desenho foi um caso-controle de base populacional, que foi realizado no período de junho de 2008 a maio de 2009. Os casos foram nascidos com menos de 37 semanas gestacionais e os controles os nascidos com 37 semanas ou mais. A idade gestacional foi definida em semanas utilizando-se critérios de seleção baseados na acurácia da estimativa. Foram realizadas entrevistas com as mães e coleta de registros hospitalares. Foram selecionados 341 casos e 424 controles. A análise foi baseada em modelo de regressão múltipla hierarquizada. Resultados: os fatores de risco para nascimento pré-termo foram: filho anterior pré-termo (OR=2,32; IC 95%: 1,25-4,29), assistência pré-natal inadequada (categoria II três ou mais prérequisitos negativos) (OR=2,15; IC 95%: 1,40-3,27), ganho ponderal materno insuficiente (OR=2,33; IC 95%: 1,45-3,75), dano físico materno durante a gestação (OR=2,10; IC 95%: 1,22-3,60), hipertensão arterial na gestação com eclâmpsia (OR=17,08; IC 95%: 3,67-79,43) e sem eclâmpsia (OR=6,42; IC 95%: 3,50-11,76), internação durante a gestação (OR=5,64; IC 95%: 3,47-9,15), alteração do volume amniótico (OR=2,28; IC 95%: 1,32-3,95); sangramento vaginal (OR=1,54; IC 95%: 1,01-2,34) e gestação múltipla (OR=22,65; IC 95%: 6,22-82,46). Segundo o mesmo modelo, a renda familiar per capita menor que um salário mínimo foi fator protetor (OR=0,63; IC 95%: 0,39-0,99). Conclusão: Os fatores de risco foram semelhantes ao observado em outros estudos nacionais e internacionais, a não ser para o resultado da variável do nível socioeconômico. A elevada prevalência da pobreza e baixa escolaridade, maior que em estudos realizados na Região Sul, tanto nos casos como nos controles, pode ter contribuído para esse resultado. Estudos adicionais são necessários para o aprofundamento do conhecimento sobre a complexidade das cadeias causais no parto pré-termo, em diferentes contextos e a diferenciação pelos subtipos, espontâneo e indicado / Introduction: The prevalence of preterm birth has increased in recent years and it is currently a worldwide public health problem, being responsible for significant neonatal mortality and morbidity in childhood and adulthood. The causes are multifactorial and related to socioeconomic, psychosocial and biological factors that interrelate and overlap. Risk factors differ between ethnic groups and populations, however, it is not yet clear which are and how the etiological determinants are involved. Strategies for prenatal care have been developed enough for prevention. Objective: To study the risk factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil. Methods: The study design was a case-control population-based, which was conducted from June 2008 to May 2009. Cases were born at less than 37 weeks of gestation and controls, at 37 weeks or more. Gestational age in weeks was defined using selection criteria based on the accuracy of the estimate. Interviews were conducted with mothers and collection of hospital records. It was selected 341 cases and 424 controls. The analysis was based a logistic multiple regression model, based on a hierarchized conceptual modelling approach. Results: The risk factors for preterm birth were: previous preterm birth (OR=2,32; 95%CI: 1,25-4,29), inadequate prenatal care (category II three or more negative prerequisites) (OR=2,15; 95%CI: 1,40- 3,27), inadequate maternal weight gain (OR=2,33; 95%CI: 1,45-3,75), physical damage to the mother during pregnancy (OR=2,10; 95%CI: 1,22-3,60), hypertension pressure (OR=17,08; 95%CI: 3,67-79,43), hospitalization during pregnancy (OR=5,64; 95%CI: 3,47-9,15), amniotic fluid volume changes (OR=2,28; 95%CI: 1,32-3,95), vaginal bleeding (OR=1,54; 95%CI: 1,01-2,34) and multiple gestation (OR=22,65; 95%CI: 6,22-82,46). According to the model, the per capita income less than the minimum wage was a protective factor (OR=0,63; 95%CI: 0,39-0,99). Conclusion: The risk factors were similar to those observed in other national and international studies, except for the result of varying socioeconomic level. The high prevalence of poverty and low educational level, higher than in studies in the South in both outcomes, may have contributed to this result. Further studies are needed on the complexity of causal chains in preterm delivery in different contexts and differentiation by subtypes, spontaneous and indicated
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Determinantes de casos de recidiva em hanseníase no Estado de Mato Grosso / Determinants of relapse of leprosy cases in the State of Mato Grosso

Ferreira, Silvana Margarida Benevides [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Introdução: O Estado de Mato Grosso situa-se como região hiperendêmica em hanseníase. O surgimento de casos de recidiva e, consequentemente, as possíveis resistências medicamentosas aos quimioterápicos específicos são vistos como uma das causas para ineficácia do tratamento. Objetivo: analisar a ocorrência de casos de recidiva diagnosticados em unidades especializadas do Estado de Mato Grosso quanto às características individuais, clínico-laboratoriais, epidemiológicas, terapêuticas e de organização de serviços. Método: trata-se de estudo epidemiológico desenvolvido em duas etapas, que incluem: análise de 323 registros de casos de recidiva em hanseníase no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN/MT) diagnosticada em unidades básicas de saúde (UBs) e em unidades especializadas (UE), quanto aos aspectos clínico-laboratoriais e distribuição geográfica nos municípios do Estado de Mato Grosso no período de 2004-2006 e de um estudo caso-controle para identificar os fatores associados para a ocorrência de recidiva em hanseníase dos diagnósticos em UE nos municípios de Cáceres, Cuiabá, Diamantino, Rondonópolis e Várzea Grande do Estado, assim como, comparar as proporções das características clínico-laboratoriais durante o tratamento inicial e tratamento de recidiva. As variáveis foram classificadas quanto às características relacionadas ao indivíduo, à doença e ao serviço de saúde. Resultados: Dos casos registrados de hanseníase, no período de estudo, 20% foram registrados nas UE e 80% em UBs; dos casos de recidiva multibacilares, 37% foram diagnosticados com resultado de baciloscopia negativa [χ2 = 12,34 (ρ = 0,002]; 14% dos municípios apresentaram mais de cinco casos de recidiva com percentual entre 6 e 20% de todas as entradas. Verificou-se que os fatores associados à ocorrência de recidiva em hanseníase estão relacionados às condições de moradia: indivíduos com residência alugada (OR ajust = 4,1; IC 95%:1,43-12,04; p = 0,009), residentes em moradia de madeira/taipa (OR ajust = 3,2; IC 95%: 1,16-8,76; p = 0,025) e indivíduos residentes com cinco ou mais pessoas no domicílio (OR ajust = 2,1; IC 95%: 1,03-4,36; p = 0,043); transtorno de uso de álcool (OR ajust = 2,8; IC 95%: 1,17-6,79; p = 0,021); uso de tratamento irregular (ORajust = 3,8; IC 95%: 1,44-10,02; p = 0,007); não orientação sobre doença/tratamento (OR ajust = 2,6; IC 95%: 1,09-6,13; p = 0,032), dificuldade de acesso à unidade de saúde, ocasionada pelo uso de transporte coletivo (OR ajust = 5,5; IC 95%: 2,36-12,63; p = < 0,000), forma clínica (ORajust = 7,1; IC 95%: 2,48-20,52; p = < 0,000) e esquema terapêutico utilizado para o tratamento (ORajust = 3,7; IC 95%: 1,49-9,11; p = 0,005). Conclusão: As entradas de registros de recidiva em Mato Grosso no período de estudo são influenciadas pelo diagnóstico realizado em UBs. Os fatores associados à ocorrência de recidiva ultrapassam as questões relacionadas aos aspectos clínicos representados pela doença. Decorre, também, dos hábitos de vida, das condições socioeconômicas e dos aspectos ligados à organização de serviços de saúde. / Introduction: The State of Mato Grosso is classified as a hyperendemic region in leprosy. The emergence of cases of relapse and, consequently, potential resistance to specific chemotherapeutic medication is seen as one of the causes of ineffective treatment. Objective: To analyze the occurrence of relapse cases diagnosed in specialized units in the State of Mato Grosso in light of individual, clinicallaboratorial, epidemiological, and therapeutic characteristics, as well as aspects of the organization of the respective health services. Method: An epidemiological study developed in two stages, which included / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores associados ao nascimento pré-termo em Campina Grande/PB, Brasil: um estudo de caso-controle / Factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil: the study design was a case-control

Paula Lisiane de Assunção 26 August 2010 (has links)
Introdução: A prevalência de nascimento pré-termo vem aumentando nos últimos anos e é atualmente um problema de saúde pública mundial, sendo responsável por significante mortalidade neonatal e morbidades infantil e na vida adulta. As causas são multifatoriais e estão relacionadas às dimensões socioeconômica, psicossocial e biológica que se interrelacionam e se sobrepõem. Os fatores de risco diferem entre as populações e grupos étnicos, no entanto, ainda não estão claros quais e como os determinantes etiológicos estão envolvidos. As estratégias de cuidado pré-natal desenvolvidas tem sido insuficientes para a prevenção. Objetivo: estudar os fatores de risco para o nascimento pré-termo em crianças nascidas de partos hospitalares de mães residentes no município de Campina Grande/PB, Brasil. Métodos: O desenho foi um caso-controle de base populacional, que foi realizado no período de junho de 2008 a maio de 2009. Os casos foram nascidos com menos de 37 semanas gestacionais e os controles os nascidos com 37 semanas ou mais. A idade gestacional foi definida em semanas utilizando-se critérios de seleção baseados na acurácia da estimativa. Foram realizadas entrevistas com as mães e coleta de registros hospitalares. Foram selecionados 341 casos e 424 controles. A análise foi baseada em modelo de regressão múltipla hierarquizada. Resultados: os fatores de risco para nascimento pré-termo foram: filho anterior pré-termo (OR=2,32; IC 95%: 1,25-4,29), assistência pré-natal inadequada (categoria II três ou mais prérequisitos negativos) (OR=2,15; IC 95%: 1,40-3,27), ganho ponderal materno insuficiente (OR=2,33; IC 95%: 1,45-3,75), dano físico materno durante a gestação (OR=2,10; IC 95%: 1,22-3,60), hipertensão arterial na gestação com eclâmpsia (OR=17,08; IC 95%: 3,67-79,43) e sem eclâmpsia (OR=6,42; IC 95%: 3,50-11,76), internação durante a gestação (OR=5,64; IC 95%: 3,47-9,15), alteração do volume amniótico (OR=2,28; IC 95%: 1,32-3,95); sangramento vaginal (OR=1,54; IC 95%: 1,01-2,34) e gestação múltipla (OR=22,65; IC 95%: 6,22-82,46). Segundo o mesmo modelo, a renda familiar per capita menor que um salário mínimo foi fator protetor (OR=0,63; IC 95%: 0,39-0,99). Conclusão: Os fatores de risco foram semelhantes ao observado em outros estudos nacionais e internacionais, a não ser para o resultado da variável do nível socioeconômico. A elevada prevalência da pobreza e baixa escolaridade, maior que em estudos realizados na Região Sul, tanto nos casos como nos controles, pode ter contribuído para esse resultado. Estudos adicionais são necessários para o aprofundamento do conhecimento sobre a complexidade das cadeias causais no parto pré-termo, em diferentes contextos e a diferenciação pelos subtipos, espontâneo e indicado / Introduction: The prevalence of preterm birth has increased in recent years and it is currently a worldwide public health problem, being responsible for significant neonatal mortality and morbidity in childhood and adulthood. The causes are multifactorial and related to socioeconomic, psychosocial and biological factors that interrelate and overlap. Risk factors differ between ethnic groups and populations, however, it is not yet clear which are and how the etiological determinants are involved. Strategies for prenatal care have been developed enough for prevention. Objective: To study the risk factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil. Methods: The study design was a case-control population-based, which was conducted from June 2008 to May 2009. Cases were born at less than 37 weeks of gestation and controls, at 37 weeks or more. Gestational age in weeks was defined using selection criteria based on the accuracy of the estimate. Interviews were conducted with mothers and collection of hospital records. It was selected 341 cases and 424 controls. The analysis was based a logistic multiple regression model, based on a hierarchized conceptual modelling approach. Results: The risk factors for preterm birth were: previous preterm birth (OR=2,32; 95%CI: 1,25-4,29), inadequate prenatal care (category II three or more negative prerequisites) (OR=2,15; 95%CI: 1,40- 3,27), inadequate maternal weight gain (OR=2,33; 95%CI: 1,45-3,75), physical damage to the mother during pregnancy (OR=2,10; 95%CI: 1,22-3,60), hypertension pressure (OR=17,08; 95%CI: 3,67-79,43), hospitalization during pregnancy (OR=5,64; 95%CI: 3,47-9,15), amniotic fluid volume changes (OR=2,28; 95%CI: 1,32-3,95), vaginal bleeding (OR=1,54; 95%CI: 1,01-2,34) and multiple gestation (OR=22,65; 95%CI: 6,22-82,46). According to the model, the per capita income less than the minimum wage was a protective factor (OR=0,63; 95%CI: 0,39-0,99). Conclusion: The risk factors were similar to those observed in other national and international studies, except for the result of varying socioeconomic level. The high prevalence of poverty and low educational level, higher than in studies in the South in both outcomes, may have contributed to this result. Further studies are needed on the complexity of causal chains in preterm delivery in different contexts and differentiation by subtypes, spontaneous and indicated
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Fatores de risco para Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no estado de Alagoas, Brasil

PEDROSA, Fernando de Araujo January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8164_1.pdf: 1221597 bytes, checksum: 1d1e9c922c1cbd6034ddaabb5cd36850 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / leishmanioses cutâneas continuam sendo uma das endemias de maior ocorrência no Mundo, estimando-se que 12 milhões de pessoas estejam acometidas pela doença. No Brasil são notificados em torno de 30.000 casos por ano e, em Alagoas, cerca de 100 casos anuais. A escassez de estudos que identifiquem os fatores de risco para transmissão da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) justifica a presente pesquisa, no sentido de subsidiar as ações de um programa de controle. O objetivo do presente trabalho foi o de identificar os fatores de risco para transmissão da LTA no estado de Alagoas, Brasil. Realizou-se um estudo de casocontrole prospectivo, pareado por sexo e faixa etária; utilizaram-se dois grupos controle independentes: um de vizinho do caso e, outro, de indivíduos sorteados de uma família da Unidade de Saúde da Família onde o caso ocorreu. Aplicou-se aos participantes um questionário padronizado com questões referentes a potenciais fatores de risco para LTA. Realizou-se a coleta de dados no período de 01 de julho de 2004 a 01 de fevereiro de 2007, sendo selecionados 98 casos e igual número de controles em cada grupo. Considerou-se caso o indivíduo com forma cutânea de leishmaniose, com confirmação laboratorial e cura clínica da lesão após tratamento; e controle, o indivíduo com Intradermorreação de Montenegro negativa. Na análise multivariada para variáveis sociais e as relacionadas com a unidade domiciliar, foi verificada uma associação mais estreita, aumentando o risco, com os seguintes fatores: ausência de fogão a gás (para os dois grupos controle); para os controles vizinhos: ter quatro anos ou menos de estudo e renda familiar maior que um salário mínimo; e para os controles da comunidade: ter material da parede da casa não durável e renda per capita maior que cinqüenta reais. Ao analisarem-se conjuntamente os grupamentos das variáveis relacionadas com as atividades laborais ou escolares, de lazer; atividades extradomiciliares; e peridomicílio e meio ambiente verificou-se uma associação mais estreita com os seguintes fatores: mata a menos de 200 metros da casa (para os dois grupos controle); para os controles vizinhos: presença de pássaros dentro da casa, lazer na mata e atividade laboral ou escolar rural; e para os controles da comunidade: presença de animais dentro da casa, ausência de cães e de gatos ao redor da casa. O padrão de transmissão observado foi do tipo rural e periurbano, com transmissão ocorrendo possivelmente no peri ou intradomicílio. Esta afirmativa foi possível pela a forte associação da doença com as condições de moradia (ausência de fogão a gás e material da parede não durável), com a proximidade da casa com a mata e com os animais criados no interior do domicílio. Baseado nos achados observados é possível recomendar medidas de controle específicas: proteção dos indivíduos que praticam atividades de lazer na mata com roupas adequadas e repelentes, distanciamento das casas de alvenarias a uma distância maior que 200 metros da mata, eliminação da criação de pássaros ou outros animais no interior das casas; e gerais: promoção da melhoria das condições de habitação e de vida
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Infecções na infância, características maternas e leucemia linfocítica aguda em crianças / Childhood infections, maternal characteristics and acute lymphocytic leukemia in children

Maia, Raquel da Rocha Paiva 04 February 2014 (has links)
Introdução. A etiologia da leucemia linfocítica aguda (LLA), câncer mais comum na infância, não é completamente conhecida. Objetivo. Examinar a associação de infecções na infância e características maternas com a LLA em crianças residentes no Estado de São Paulo. Métodos. Estudo caso-controle com 241 casos recrutados em oito hospitais do Estado de São Paulo e diagnosticados com LLA de janeiro de 2003 a fevereiro de 2009. Os 598 controles foram selecionados na base de Declarações de Nascidos Vivos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Entrevistas com a mãe ou responsável pela criança foram realizadas no hospital para os casos e no domicílio para os controles utilizando-se questionário semelhante. A análise dos dados foi conduzida com três grupos distintos: Grupo 1 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães ou outros responsáveis pelas crianças; Grupo 2 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães; Grupo 3 - LLA de precursores B, entrevistas com as mães. Para estimar o risco de LLA associado com as variáveis relacionadas a infecções e características maternas odds ratios (OR) e intervalos com 95 por cento de confiança (IC 95 por cento ) foram calculados por meio de análise de regressão logística multivariada não condicional. Três modelos de regressão logística foram conduzidos: a) com ajuste por sexo e idade da criança; b) com ajuste por sexo, idade da criança e escolaridade materna; c) com ajuste por todas potenciais variáveis de confusão via stepwise forward selection. Resultados. Os resultados correspondentes ao Grupo 3 e Modelo 3 de análise revelaram proteção para LLA em crianças com histórico de episódios de gripe (categoria frequentemente versus não OR = 0,27; IC 95 por cento 0,15-0,48), episódios de dor no ouvido (categoria raramente versus não OR = 0,48; IC 95 por cento 0,25-0,90), frequência à creche (categoria mais de 24 meses versus nunca OR = 0,37; IC 95 por cento 0,17-0,77), e contato com cães no primeiro ano de vida (categoria sim versus não OR = 0,76; IC 95 por cento 0,45-1,27). Foi observado tênue aumento do risco de LLA em crianças com mães que referiram consumo de álcool no passado (OR = 1,29; IC 95 por cento 0,62-2,68) e ainda bebe (OR = 1,53; IC 95 por cento 0,97-2,41) em comparação àquelas cujas mães referiram nunca ter consumido álcool. Baixo nível educacional das mães foi associado com aumento do risco de LLA em crianças (categoria 0 a 4 anos versus 12 e mais OR = 2,71; IC 95 por cento 1,26-5,81). Conclusões. Os resultados mostraram que exposição a infecções na infância, frequência à creche e contato com cães no primeiro ano de vida exercem papel protetor para LLA, por outro lado, o consumo de álcool e o baixo nível educacional das mães aumentaram o risco de LLA em crianças / Introduction. The etiology of acute lymphoblastic leukemia (ALL), the most common cancer in childhood, is not completely known. Objective. To examine the association of childhood infections and mother characteristics with ALL in children living in São Paulo. Methods. Case-control study with 241 cases recruited in eight hospitals in the state of São Paulo and diagnosed with ALL from January 2003 to February 2009. The 598 controls were selected from the São Paulo Birth Registry. Interviews with the mother or guardian were conducted in the hospital for cases and at home for controls through a similar questionnaire. Data analysis was performed in three distinct groups: Group 1 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother or other childs guardian; Group 2 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother; Group 3 - precursor B ALL, interviews conducted with the mother. In order to estimate the risk of ALL associated with variables related to infections and mother characteristics odds ratios (OR) and 95 per cent confidence interval (95 per cent CI) were calculated by unconditional multivariate logistic regression. Three logistic regression models were conducted: a) with adjustment for sex and age of child; b) with adjustment for sex, age of child and maternal education; c) adjusted for all potential confounders through stepwise forward selection. Results. The results corresponding to Group 3 and Model 3 revealed protection for ALL in children with episodes of influenza (category often versus no OR = 0.27; 95 per cent CI 0.15-0.48), episodes of earache (category rarely versus no OR = 0.48; 95 per cent CI 0.25-0.90), daycare attendance (category over 24 months versus never OR = 0.37; 95 per cent CI 0.17-0.77), and contact with dogs in the first year of life (category yes versus no OR = 0.76; 95 per cent CI 0,45-1.27). Slight increase was observed in the risk of ALL in children with mothers who reported alcohol consumption in the past (OR = 1.29; 95 per cent CI 0.62-2.68) and still drink (OR = 1.53; 95 per cent CI 0.97-2.41) compared to those whose mothers reported never having consumed alcohol. Low educational level of the mothers was associated with increased risk of ALL in children (category 0-4 years versus 12 and over OR = 2.71; 95 per cent CI 1.26-5.81). Conclusions. The results provided evidences that exposure to infections in the childhood, daycare attendance and contact with dogs in the first year of life have a protective role in ALL, on the other hand, alcohol consumption and low education level of mothers increase the risk of ALL in children
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Infecções na infância, características maternas e leucemia linfocítica aguda em crianças / Childhood infections, maternal characteristics and acute lymphocytic leukemia in children

Raquel da Rocha Paiva Maia 04 February 2014 (has links)
Introdução. A etiologia da leucemia linfocítica aguda (LLA), câncer mais comum na infância, não é completamente conhecida. Objetivo. Examinar a associação de infecções na infância e características maternas com a LLA em crianças residentes no Estado de São Paulo. Métodos. Estudo caso-controle com 241 casos recrutados em oito hospitais do Estado de São Paulo e diagnosticados com LLA de janeiro de 2003 a fevereiro de 2009. Os 598 controles foram selecionados na base de Declarações de Nascidos Vivos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Entrevistas com a mãe ou responsável pela criança foram realizadas no hospital para os casos e no domicílio para os controles utilizando-se questionário semelhante. A análise dos dados foi conduzida com três grupos distintos: Grupo 1 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães ou outros responsáveis pelas crianças; Grupo 2 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães; Grupo 3 - LLA de precursores B, entrevistas com as mães. Para estimar o risco de LLA associado com as variáveis relacionadas a infecções e características maternas odds ratios (OR) e intervalos com 95 por cento de confiança (IC 95 por cento ) foram calculados por meio de análise de regressão logística multivariada não condicional. Três modelos de regressão logística foram conduzidos: a) com ajuste por sexo e idade da criança; b) com ajuste por sexo, idade da criança e escolaridade materna; c) com ajuste por todas potenciais variáveis de confusão via stepwise forward selection. Resultados. Os resultados correspondentes ao Grupo 3 e Modelo 3 de análise revelaram proteção para LLA em crianças com histórico de episódios de gripe (categoria frequentemente versus não OR = 0,27; IC 95 por cento 0,15-0,48), episódios de dor no ouvido (categoria raramente versus não OR = 0,48; IC 95 por cento 0,25-0,90), frequência à creche (categoria mais de 24 meses versus nunca OR = 0,37; IC 95 por cento 0,17-0,77), e contato com cães no primeiro ano de vida (categoria sim versus não OR = 0,76; IC 95 por cento 0,45-1,27). Foi observado tênue aumento do risco de LLA em crianças com mães que referiram consumo de álcool no passado (OR = 1,29; IC 95 por cento 0,62-2,68) e ainda bebe (OR = 1,53; IC 95 por cento 0,97-2,41) em comparação àquelas cujas mães referiram nunca ter consumido álcool. Baixo nível educacional das mães foi associado com aumento do risco de LLA em crianças (categoria 0 a 4 anos versus 12 e mais OR = 2,71; IC 95 por cento 1,26-5,81). Conclusões. Os resultados mostraram que exposição a infecções na infância, frequência à creche e contato com cães no primeiro ano de vida exercem papel protetor para LLA, por outro lado, o consumo de álcool e o baixo nível educacional das mães aumentaram o risco de LLA em crianças / Introduction. The etiology of acute lymphoblastic leukemia (ALL), the most common cancer in childhood, is not completely known. Objective. To examine the association of childhood infections and mother characteristics with ALL in children living in São Paulo. Methods. Case-control study with 241 cases recruited in eight hospitals in the state of São Paulo and diagnosed with ALL from January 2003 to February 2009. The 598 controls were selected from the São Paulo Birth Registry. Interviews with the mother or guardian were conducted in the hospital for cases and at home for controls through a similar questionnaire. Data analysis was performed in three distinct groups: Group 1 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother or other childs guardian; Group 2 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother; Group 3 - precursor B ALL, interviews conducted with the mother. In order to estimate the risk of ALL associated with variables related to infections and mother characteristics odds ratios (OR) and 95 per cent confidence interval (95 per cent CI) were calculated by unconditional multivariate logistic regression. Three logistic regression models were conducted: a) with adjustment for sex and age of child; b) with adjustment for sex, age of child and maternal education; c) adjusted for all potential confounders through stepwise forward selection. Results. The results corresponding to Group 3 and Model 3 revealed protection for ALL in children with episodes of influenza (category often versus no OR = 0.27; 95 per cent CI 0.15-0.48), episodes of earache (category rarely versus no OR = 0.48; 95 per cent CI 0.25-0.90), daycare attendance (category over 24 months versus never OR = 0.37; 95 per cent CI 0.17-0.77), and contact with dogs in the first year of life (category yes versus no OR = 0.76; 95 per cent CI 0,45-1.27). Slight increase was observed in the risk of ALL in children with mothers who reported alcohol consumption in the past (OR = 1.29; 95 per cent CI 0.62-2.68) and still drink (OR = 1.53; 95 per cent CI 0.97-2.41) compared to those whose mothers reported never having consumed alcohol. Low educational level of the mothers was associated with increased risk of ALL in children (category 0-4 years versus 12 and over OR = 2.71; 95 per cent CI 1.26-5.81). Conclusions. The results provided evidences that exposure to infections in the childhood, daycare attendance and contact with dogs in the first year of life have a protective role in ALL, on the other hand, alcohol consumption and low education level of mothers increase the risk of ALL in children
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Cesariana, condições pré-natal e pós-natal e leucemia linfoblástica aguda na infância / Cesarean section, prenatal and post-natal conditions and acute lymphoblastic leukemia in childhood

Junqueira, Maria Elizangela Ramos 27 June 2019 (has links)
Introdução: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a neoplasia pediátrica com maior incidência no mundo. Sua etiologia é resultante de múltiplas interações entre herança genética e exposição a agentes ambientais potencialmente carcinogênicos nos períodos pré-natal, nascimento e pós-natal. O parto cesáreo tem sido apontado como fator de risco para LLA em crianças. No Brasil, país com altas taxas de cesariana, são poucos os estudos que avaliaram a associação de cesariana com LLA na infância. Objetivos: Investigar a associação de cesariana e condições pré-natal e pós-natal com LLA em crianças nascidas no estado de São Paulo. Métodos: Estudo caso-controle de base populacional. Os casos de LLA, crianças nascidas no estado de São Paulo a partir de 1999, foram recrutados em oito hospitais de 2003 a 2009. Os controles foram emparelhados com os casos por sexo, idade e cidade de nascimento. As informações utilizadas nesse estudo foram obtidas em entrevistas com as mães ou responsáveis pelas crianças por meio de questionário estruturado. Informações adicionais foram adquiridas no banco de Declarações de Nascidos Vivos (DNV), que integra o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde. Após o linkage probabilístico dos bancos de dados, a amostra final comporta 133 casos e 459 controles, relação de 3,4 controles por caso. Análises de regressão logística não condicional e condicional foram conduzidas para estimar a associação entre cesariana, condições pré-natal e pós-natal e LLA, com estimava dos odds ratios (OR) e respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Três modelos de regressão logística foram elaborados: 1) ajuste por idade e sexo da criança, idade e escolaridade da mãe; 2) ajuste pelas variáveis anteriores, mais raça e número de consultas; 3) ajuste por todas as variáveis anteriores e a inclusão de idade gestacional e peso ao nascer. Resultados: A análise de regressão logística não condicional, com base no Modelo 2, revelou discreto risco de LLA na exposição à cesariana (OR=1,10; IC95% 0,71-1,70), proteção na condição de mãe com 12 ou mais anos de escolaridade (OR=0,46; IC95% 0,24-0,89) e idade da criança de 6 a 8 anos no diagnóstico (OR=0,30; IC95% 0,13-0,67). Resultados similares foram observados na análise de regressão logística condicional no Modelo 2: cesariana (OR=1,18; IC95% 0,69-2,00), mães com 12 ou mais anos de escolaridade (OR=0,56; IC95% 0,25-1,24). Conclusões: Há uma tênue associação entre cesariana e LLA na infância, sem significância estatística. Alta escolaridade da mãe e crianças na faixa etária entre 6 e 8 anos foram fatores de proteção para LLA. Crianças com síndrome de Down apresentaram seis vezes o risco de LLA. Os resultados obtidos por análise regressão logística condicional foram similares aos da regressão logística não condicional. / Introduction: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common pediatric neoplasia worldwide. Its etiology results from multiple interactions between genetic inheritance and exposure to potentially carcinogenic environmental agents during the prenatal, birth, and postnatal periods. Cesarean section has been identified as a risk factor for ALL in children. In Brazil, a country with high Cesarean section rates, few studies have evaluated the association of Cesarean section with ALL in childhood. Objectives: To investigate the association of Cesarean section, prenatal and postnatal conditions with ALL in children born in the state of São Paulo. Methods: Population-based case-control study. The cases of ALL, children born in the state of São Paulo from 1999, were recruited in eight hospitals from 2003 to 2009. Controls were matched with cases by sex, age and city of birth. The information used in this study were obtained through interviews with mothers or guardians of the children, using a structured questionnaire. Additional information were get from the Live Births Database, stored in the Live Birth Information System at the São Paulo Municipal Health Department and at the Brazilian Ministry of Health. After the databases probabilistic linkage, the final sample entails 133 cases and 459 controls, 3.4 controls per case ratio. Non-conditional and conditional logistic regression analyzes were conducted to estimate the association between cesarean section, pre- and postnatal conditions, and ALL with estimation of odds ratios (OR) and respective 95% confidence intervals (95% CI). Three models of logistic regression were elaborated: 1) adjustment by age and sex of the child, age and schooling of the mother; 2) adjustment for the previous variables, more race and number of queries; 3) adjustment for all previous variables and the inclusion of gestational age and birth weight. Results: The nonconditional logistic regression analysis, based on Model 2, revealed a slight risk of ALL on cesarean section exposure (OR = 1.10, 95% CI 0.71-1.70), protection on the condition of mothers with 12 or more years of schooling (OR = 0.46, 95% CI 0.24-0.89), and age of child from 6 to 8 years at diagnosis (OR = 0.30, 95% CI, 0.13-0, 67). In the conditional logistic regression analysis in Model 2, similar results were observed: cesarean (OR = 1.18, 95% CI 0.69-2.00), mothers with 12 or more years of schooling (OR = 0.56, 95% CI, 0.25-1.24). Conclusions: There is a weak association between cesarean section and ALL in childhood, with no statistical significance. Mother with high education level and children in the age range between 6 and 8 years were protective factors for ALL. Children with Down syndrome had a six-fold risk of ALL. The results obtained by conditional logistic regression analysis were similar to those of non-conditional logistic regression.
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Efeito da Síndrome dos Ovários Policísticos em múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições de saúde que interferem com critérios de elegibilidade de contraceptivo oral combinado / Effect of polycystic ovary syndrome on multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive elegibility criteria: a case-control study

Zueff, Lucimara Facio Nobre 04 October 2011 (has links)
OBJETIVO: Avaliamos se a presença da síndrome dos ovários policísticos (SOP) altera múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do contraceptivo oral combinado (COC). MÉTODOS: Estudo caso-controle avaliando 90 mulheres obesas ( 30,0 Kg/m² e < 40 Kg/m²), com idade entre 18 e 40 anos, sem outras condições de saúde que interferem com os critérios de elegibilidade de COC: 45 com SOP e 45 controles, pareadas por idade. Índice de massa corporal; circunferência da cintura e do quadril; pressão arterial sanguínea; insulina e glicemia de jejum; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL e colesterol total; triglicérides; testosterona; globulina carreadora de hormônios sexuais (SHBG); índice de androgênio livre (FAI); índice de rigidez da carótida e espessura íntimamédia (EIM); dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (DMF) e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) foram avaliados. RESULTADOS: Em mulheres obesas com SOP, observamos uma maior freqüência de DHGNA quando comparada a obesas sem SOP (73,4% vs. 46,6%, p<0,01). Embora não significativo, observamos uma tendência a aumento da insulina (10,06±6,66 UI/mL vs. 7,45±5,88 UI/mL, p=0,05), diminuição do QUICKI (0,36±0,06 vs. 0,39±0,07, p=0,05) e diminuição da DMF (7,00±3,87% vs. 8,41±3,79%, p=0,08). Nenhuma outra diferença significativa foi observada. CONCLUSÕES: DHGNA é freqüente em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do COC, especialmente naquelas com SOP. Isto deveria ser considerado na escolha da melhor opção contraceptiva. / OBJECTIVE: To evaluate whether the presence of polycystic ovary syndrome (PCOS) alters multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive (COC) eligibility criteria. METHOD: A case-control study evaluating 90 obese women ( 30.0kg/m² and <40kg/m²) aged between 18 and 40 years without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria: 45 with PCOS and 45 age-matched controls. Body mass index; waist and hip circumference; arterial blood pressure; fasting insulin and glucose; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL and total cholesterol; triglycerides; testosterone; sex hormone-binding globulin (SHBG), free androgen index (FAI); carotid stiffness index and intima media thickness; flow-mediated dilatation of brachial artery; and nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) were assessed. Results: In PCOS women, we observed a higher frequency of NAFLD (73.4% vs. 46.6%, p<0.01) and higher FAI (10.43% vs. 6.84%, p<0.01). We also observe a trend of increased insulin (10.06±6.66IU/mL vs. 7.45±5.88IU/mL, p=0.05), decreased QUICKI (0.36±0.06 vs. 0.39±0.07, p = 0.05), and decreased FMD (7.00±3.87% vs. 8.41±3.79%, p=0.08). No other significant difference was observed. Conclusions: NAFLD is frequent in obese women without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria, especially in those with PCOS. This should be considered when choosing the best contraceptive option.
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Fatores de risco associados ao nascimento de recém-nascidos de muito baixo peso em uma população de baixa renda da Região Sul do Brasil / Risk factors associated with very low birth weight infants in a low- income population in the South Region of Brazil

Araujo, Breno Fauth de 28 November 2005 (has links)
Em virtude da importância dos recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) na constituição da morbidade e mortalidade infantil realizou-se estudo para identificar os fatores de risco associados ao seu nascimento e avaliar os cuidados recebidos durante a internação e os índices de mortalidade. Método. Estudo de caso-controle, abrangendo 200 recém-nascidos(RN) com peso entre 500 e 1499g(casos) e 400 RN com peso entre 3000 e 3999g (controles), no período de março de 1998 a dezembro de 2004. Foram estudadas variáveis maternas sócio-econômicas e educacionais e variáveis da gestação e do parto. Foi utilizada a análise univariada e multivariada, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados. A percentagem de mortalidade dos RNMBP foi de 32,5 por cento , sendo o limite de viabilidade de 600g de peso e 26 semanas de idade gestacional. As principais causas básicas de óbito foram a hipertensão materna (35,3 por cento ), as infecções maternas(18,5 por cento ) e a prematuridade (18,5 por cento ) e a principal causa imediata de óbito foi a infecção(52,3 por cento ). As variáveis que estiveram relacionadas com o nascimento de RNMBP foram a idade materna igual ou acima de 35 anos, a ausência de pré-natal, as doenças na gestação, a hipertensão materna, a internação durante a gestação e a história de um filho anterior de baixo peso ao nascer. Conclusão. Muitos nascimentos de RNMBP ocorreram por causas evitáveis relacionadas com a freqüência e qualidade do pré-natal / Objective. Due to the importance of very low birth weight (VLBW) in the make up of infant morbidity and mortality, a study was performed to identify risk factors associated with their birth, and to evaluate care received while in hospital and mortality rates. Method. A case-control study, covering 200 newborns (NB) weighing between 500 and 1499g (cases) and 400 NB weighing between 3000 to 3999g (controls) during the period from March 1998 to December 2004. Maternal socioeconomic and educational variables were studied besides variables on pregnancy and delivery. Simple and multiple analysis was used, adopting a 5 per cent level of significance. Results. The mortality percentage of VLBW was 32.5 per cent , and the limit of viability was a weight of 600g and 26 weeks of gestational age. The main basic causes of death were maternal hypertension (35.3 per cent ), maternal infections (18.5 per cent ) and prematurity (18.5 per cent ), and the main immediate cause of death was infection (52.3 per cent ). The variables that were related to the birth of VLBW were maternal age equal to or above 35 years, lack of prenatal examination, diseases in pregnancy, maternal hypertension, hospitalization during pregnancy, and the history of a previous low birth weight child. Conclusion. Many VLBW births occurred due to unavoidable reasons related to the frequency and quality of pre-natal care

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