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Análise psicométria do Questionário de Distorções Cognitivas (CD-Quest)

Carvalho, Camila Magalhães Seixas de 06 November 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T18:42:48Z No. of bitstreams: 1 CARVALHO, Camila Magalhães Seixas de.pdf: 2979567 bytes, checksum: 47b208333a983442e2de9e40cb84b6e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T18:42:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CARVALHO, Camila Magalhães Seixas de.pdf: 2979567 bytes, checksum: 47b208333a983442e2de9e40cb84b6e6 (MD5) / Este trabalho envolve a análise psicométrica do Questionário de Distorções Cognitivas (CD-Quest), cujo objetivo é verificar a frequência e a intensidade das distorções cognitivas, além do escore global. As referidas distorções são equívocos lógicos cometidos em diferentes situações. Constituem-se de pensamentos automáticos (PA) disfuncionais, a serem identificados e avaliados, possibilitando a atuação do terapeuta e auxiliando o paciente a modificá-los e a mudar as emoções negativas e os comportamentos disfuncionais. Para a terapia cognitiva (TC), as distorções cognitivas são a base geradora ou mantenedora dos transtornos psicológicos e psiquiátricos, sendo assim, importantes elementos de dedicação dos terapeutas cognitivos. Este trabalho foi realizado em duas fases, respectivamente com 184 (estudo 1) e 260 (estudo 2) estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e de uma faculdade privada da cidade de Salvador-Bahia. Buscou-se, mediante estes estudos, verificar a validade, a consistência interna e a confiabilidade do CD-Quest. A validade tipo concorrente//divergente foi realizada com o Beck Depression Inventory (BDI) e o Beck Anxiety Inventory (BAI). O CD-Quest apresentou boa consistência interna, com alpha de 0,85 (estudo 1) e 0,77 (estudo 2). O BDI e o BAI apresentaram correlações fortes com o CD-Quest e a análise fatorial sugeriu um único fator nos 2 estudos. Assim, o CD-Quest demonstrou bons indicies psicométricos, mostrando-se um instrumento útil para a identificação das distorções cognitivas em população normal. / This work involves the psychometric analysis of the Cognitive Distortions Questionnaire (CD-Quest), whose purpose is to assess the frequency of occurrence and the intensity of adherence to cognitive distortions, as well as the total score. Such distortions are logical errors made in different situations. They consist of dysfunctional automatic thoughts to be identified and evaluated, enabling the therapist's practice and helping the patient to modify them and to change negative emotions as well as dysfunctional behaviors. For cognitive therapy (CT), cognitive distortions are the generating or maintaining basis of psychological and psychiatric disorders, thereby being important elements of the cognitive therapists’ focus. This work was conducted in two phases, with, respectively, 184 (study 1) and 260 (Study 2) students at the Federal University of Bahia and a private college in the city of Salvador, Bahia. The group endeavored, through these studies, to assess the validity, internal consistency, and reliability of the CD-Quest. Concurrent/divergent validity was calculated against the Beck Depression Inventory (BDI) and the Beck Anxiety Inventory (BAI). The CD Quest presented good internal consistency, with alpha of 0.85 (study 1) and 0.77 (Study 2). Both the BDI and the BAI showed strong correlations with the CD-Quest. The factor analysis suggested a one-factor structure for both studies. Thus, the CD-Quest has demonstrated good psychometric indicies, being a useful tool for the identification of cognitive distortions in normal population means.
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Tradução para a Língua Portuguesa do Brasil e Validação do Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (Quest 2.0)

Carvalho, Karla Emmanuelle Cotias de January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-13T22:17:52Z No. of bitstreams: 1 Karla Emmanuelle Cotias de Carvalho.pdf: 2072556 bytes, checksum: 40b728940daa244a46447617363ed9f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T22:17:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karla Emmanuelle Cotias de Carvalho.pdf: 2072556 bytes, checksum: 40b728940daa244a46447617363ed9f0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Traduzir e validar o Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (QUEST 2.0) para a língua portuguesa do Brasil. Métodos: Utilizou-se o método de tradução e retrotradução por tradutores juramentados. A validade do conteúdo (IVC) foi assegurada por cinco especialistas e, após a versão final do B-Quest o pré-teste foi aplicado em usuários de cadeiras de rodas manuais, andadores e muletas. As propriedades psicométricas foram testadas para garantir a validade dos itens, confiabilidade e fidedignidade da escala. A estabilidade teste-reteste foi realizada em um intervalo de dois meses. Os dados foram obtidos de 121 usuários os quais utilizaram os recursos acima citados. Resultados: Nosso estudo mostrou um IVC de 91,66 % e uma análise fatorial satisfatória referente à estrutura bidimensional do instrumento, a qual garantiu a representatividade dos itens. Em paralelo, o Alfa de Cronbach do item recurso, serviço e escore total do B-Quest foram de 0,862, 0,717 e 0,826, respectivamente foi analisada através do teste correlação de Spearman, demonstrando alta correlação (ρ > 0,6) na maioria dos itens. Conclusão: O estudo sugere que o B- Quest é um instrumento com itens confiáveis, representativos e válidos para medir a satisfação dos usuários de tecnologia assistiva, principalmente em cadeiras de rodas manuais, andadores e muletas.
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Adaptação transcultural e validação de três instrumentos psicométricos para obesos e não obesos brasileiros

Brasil, Andreia Mara Brolezzi January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Regina Maria Vilela / Coorientadora: Profª. Drª. Angélica Aparecida Maurício / Dissertação (mestrado)- Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Nutricional. Defesa: Curitiba, 04/07/2016 / Inclui referências : f. 91-101 / Resumo: A obesidade acarreta severos prejuízos sociais e econômicos às pessoas acometidas. O Brasil vem passando por uma epidemia crescente de obesidade, sendo necessária a incorporação de tecnologias para combatê-la. Os cérebros de indivíduos obesos apresentam diferenças funcionais em relação àqueles de eutróficos, e a utilização de escalas de Desfechos Relatados pelo Paciente (DRP) têm boa relação custo/efetividade para esse tipo de avaliação, podendo direcionar medidas de proteção, recuperação e promoção à saúde. Este estudo teve como objetivo adaptar transculturalmente e validar para o Brasil as seguintes escalas de DRP: Obesity-Related Problem Scale (OP), que avalia comprometimento psicossocial em relação à obesidade; Reward Responsiveness Scale (RR), que avalia resposta à recompensa; Behavioral Inhibition System Scale (BIS), que avalia resposta à punição; Survey Instrument for Energy Balance Audience Segmentation (SIEBAS), que segmenta a população em grupos de audiência para marketing social relativo à obesidade. A adaptação transcultural foi realizada de forma criteriosa, seguindo protocolos recomendados por vários autores, garantindo a transferência de conteúdo. A validação foi realizada empiricamente em uma amostra de 50 pacientes obesos adultos e um grupo controle, pareado por idade e sexo, de 50 indivíduos não obesos, em Curitiba/PR. O processo estatístico verificou a reprodutibilidade, a validade de construto - exceto para SIEBAS - e a validade de critério convergente e discriminante - exceto para BIS - dos instrumentos adaptados transculturalmente, confrontando-os entre si, com a versão de 12 itens da escala World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 e com o índice de massa corporal. As escalas OP, RR e SIEBAS foram consideradas válidas e confiáveis para ser utilizadas com segurança na população brasileira adulta; a escala BIS, não. Palavras-chave: Obesidade. Adultos. Psicometria. Estudos de Validação. / Abstract: The obesity causes severe social and economic damages to the affected people. The Brazil has experienced a growing epidemic of obesity, requiring the incorporation of technologies to counteract it. The brains of obese individuals have functional differences from those of eutrophics, and the use of Patient Reported Outcomes (PRO) measures has good cost/effectiveness ratio for this type of evaluation, being able to orientate actions of protection, recovery and health promotion. This study aimed to adapt transculturally and validate to Brazil the following PRO measures: Obesity-Related Problem Scale (OP), which evaluates psychosocial impairment in relation to obesity; Reward Responsiveness Scale (RR), which assesses response to reward; Behavioral Inhibition System Scale (BIS), which assesses response to punishment; Survey Instrument for Energy Balance Audience Segmentation (SIEBAS), which segments the population in audience groups for social marketing on obesity. The cross-cultural adaptation was performed judiciously, following protocols recommended by various authors, ensuring the transference of content. The validation was performed empirically in a sample of 50 adult obese patients and a control group, matched for age and sex, of 50 nonobese individuals, in Curitiba/PR. The statistical procedure verified the reproducibility, the construct validity - except for SIEBAS -, and the convergent and discriminant criterion validity - except for BIS - of the transculturally adapted instruments, comparing them with each other, with the 12- item version of the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0, and with the body mass index. OP, RR, and SIEBAS scales were considered valid and reliable to be used safely in the adult Brazilian population; BIS scale was not. Keywords: Obesity. Adults. Psychometrics. Validation Studies.
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Validação do diagnóstico de apnéias e hipoponéias do sono por monitor portátil

Oliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2008 (has links)
A elevada prevalência da síndrome de apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), sua relevância clínica e dificuldade de acesso diagnóstico aliado ao elevado custo da polissonografia(PSG), despertaram interesse na busca de evidências sobre os métodos diagnósticos alternativos disponíveis. O objetivo da presente dissertação foi avaliar a acurácia do monitor portátil (MP) Somnocheck (Weinmann GmbH, Hamburgo, Alemanha) para o diagnóstico de SAHOS, comparado com a PSG. Para alcançar o objetivo, algumas etapas foram percorridas. Inicialmente, realizou-se uma revisão teórica sobre epidemiologia, importância clínica e definição diagnóstica da SAHOS. Num segundo momento revisou-se os métodos alternativos disponíveis, bem como as evidências sobre sua utilidade diagnóstica. A partir deste ponto, delineou-se um estudo transversal em pacientes consecutivos com suspeita de SAHOS que foram randomicamente submetidos a PSG simultaneamente com MP no laboratório e a MP no domicílio. Os resultados dos exames realizados em 157 indivíduos evidenciaram uma elevada correlação entre PSG e MP. A acurácia do MP ficou dentro dos limites usualmente vistos quando ferramentas diagnósticas são comparadas. A melhor performance do MP foi em pacientes com doença grave. A concordância entre os métodos através da estatística Kappa variou de moderada a substancial e foi adequada quando aferida pelo diagrama de Band-Altman, havendo intervalo mais amplo entre os limites de concordânciaquando o MP domiciliar foi comparado com PSG. Esta variabilidade é semelhante à encontrada quando avalia-se PSGs realizadas em noites diferentes. A maioria das pesquisas nesta área limitam-se a estudar os MPs em ambiente assistido. Este é um dos maiores estudos realizados no domicílio do paciente e independentemente da elevada correlação com a PSG, acredita-se que a monitorização domiciliar, seja o método diagnóstico mais próximo da realidade do sono dos indivíduos.
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Validação de questionário específico para refluxo gastroesofágico em pacientes com tosse crônica

Alt, Dayse Carneiro January 1999 (has links)
O refluxo gastresofágico (RGE) constitui entidade clínica reconhecida na literatura médica atual, sendo associado a uma variedade de sintomas respiratórios, entre os quais inclui-se tosse crônica. Foram analisados prospectivamente 68 pacientes de ambos os sexos com queixas de tosse crônica (mais de 3 semanas). Realizou-se um questionário desenvolvido na Clínica da Tosse do Pavi¬lhão Pereira Filho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, contendo dez questões sobre hiper-reatividade brônquica, dez sobre sinusopatia, quinze sobre refluxo gastresofágico, dez sobre rinite, duas sobre bronquiectasias, três sobre etiologia psicogênica e uma relacionada ao uso de inibidor da enzima conver¬sora da angiotensina (ECA). As questões utilizadas no estudo foram somente 15 que abrangem os mais freqüentes sinais e sintomas característicos do RGE, adotando como padrão áureo do diagnóstico a pHmetria esofágica de 24 horas (doravante citada como pHmetria). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: rouquidão em 46 pacien¬tes (67,6%), azia em 42 (61,8%), piora da tosse após as refeições em 38 (55,9%), regur¬gitação em 34 (50,0%), eructação em 32 (47,8) e dor no peito em 25 (42,6%). A pHmetria foi realizada em 68 pacientes, sendo positiva em 55 (80,9%) e negativa em 13 (19,1%). A avaliação dos resultados permitiu concluir que o questionário aplicado revelou que o conjunto das manifestações clínicas mostrou-se bom preditor de pro¬babilidade quanto ao RGE, medido à pHmetria. A análise particularizada para cada quesito, entretanto, revelou que as manifestações isoladamente não se mostraram significativas, com exceção de náuseas, gases e eructação. Dos 13 pacientes com pHmetria esofágica normal, o questionário, analisa¬do pelo modelo de regressão logística classificou corretamente 7 pacientes (53,8%) deles. Dos 55 pacientes com pHmetria esofágica positiva, ou, em última análise, com presença de RGE, 53 pacientes (96,4%) foram corretamente classificados pela análise de regressão logística atra¬vés das manifestações clínicas do questionário. O rendimento do questionário mostrou associação significativa entre sin¬tomas clínicos de RGE e a probabilidade de o teste de pHmetria ser positivo. Portanto, na ausência deste equipamento, em pacientes com tosse crônica, é sugerida a aplicação do questionário, pois em apenas 8 pacientes (11,7%) da amos¬tra as pergun¬tas do questionário, analisadas segundo o modelo de regressão logísti¬ca, não foram boas preditoras da presença ou ausência de RGE.
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Desenvolvimento da versão em português do Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) e estudos de fidedignidade e validade em amostras populacional e clínica brasileiras

Picon, Patrícia January 2006 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social tem sido definido como o medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais, em que o indivíduo sente-se exposto a um possível escrutínio e teme agir de forma a ser humilhado ou embaraçado, acompanhado de marcada ansiedade e evitação. Ele é muito prevalente, de curso crônico e limitante e apresenta altas taxas de co-morbidade. Não dispomos no Brasil de escala de aferição para rastreamento de casos ou quantificação de sintomas de ansiedade social validada para uso em indivíduos adultos. O Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) de Turner, Beidel, Dancu e Stanley (1989) é um inventário de auto-relato utilizado para rastreamento de casos de fobia social, quantificação de gravidade de sintomas e avaliação de eficácia terapêutica. Ele é constituído por 45 itens em duas subescalas: fobia social (32 itens) e agorafobia (13 itens). Subtraindo o escore de agorafobia do escore de fobia social obtem-se o escore diferencial (total) do SPAI. O ponto de corte mais discriminativo é igual ou superior a 80. O SPAI apresenta propriedades psicométricas adequadas para uso em amostras clínicas e populacionais de adultos e adolescentes americanos. Objetivos: 1. Desenvolver a versão em português para o Brasil do SPAI (SPAI Português) adaptado à cultura brasileira para uso em adultos. 2. Avaliar as propriedades psicométricas do SPAI Português em amostras populacional e clínica de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros. Métodos e Resultados: Os protocolos foram aplicados em amostra populacional e clínica de adultos brasileiros após assinatura de consentimento informado. Os bancos de dados foram digitados com dupla entrada independente. Os seguintes programas estatísticos foram empregados: SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA e AMOS. Estudo 1: O desenvolvimento da versão em português do SPAI incluiu: a) tradução e retro-tradução, avaliação de validade de face e de conteúdo; b) avaliação de equivalência lingüística através de fidedignidade teste re-teste das versões em português e inglês, em amostra bilíngüe, medida pelos coeficientes de correlação de Pearson 0,87 (IC 95% 0,64 - 0,96) e intraclasse 0,87 (IC 95% 0,63 - 0,95), para o escore diferencial (total); c) estudo de praticidade e utilidade do SPAI Português através das taxas de adesão (95,7%) e de preenchimento inadequado (4,0%) em amostra populacional de 365 universitários. As validades de conteúdo e de face foram consideradas perfeitamente aceitáveis. Estudo 2: Em amostra heterogênea de 213 estudantes universitários foi avaliada a estabilidade temporal, com intervalo de 14 dias. A média de idade foi de 23 (DP 6) anos e 110 estudantes (51,6%) eram do gênero feminino. O escore diferencial (total) do SPAI Português apresentou coeficientes de correlação de Pearson de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,87) e intraclasse de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,86), sem diferença entre os gêneros (p=0,121). Estudo 3: A taxa de concordância entre peritos para análise de conteúdo dos 45 itens avaliada por matriz de dupla entrada foi de 100%. O SPAI Português foi aplicado em amostra de 1014 estudantes universitários, os itens apresentaram distribuição assimétrica (Kolmogorov-Smirnov; p< 0,0001) e os 32 itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p< 0,05). As médias das correlações interitens foram: 0,41 na subescala de fobia social; 0,32 na subescala de agorafobia e 0,32 no SPAI Português, indicando multidimensionalidade. As correlações item-total foram todas > 0,30 (p < 0,0001). Os valores do coeficiente alfa de Cronbach foram: 0,95 SPAI Português; 0,96 subescala de fobia social e 0,85 subescala de agorafobia. Estudo 4: A validade fatorial foi avaliada em amostra de 997 estudantes universitários. As análises de componentes principais com rotação varimax e confirmatórias por mínimos quadrados não ponderados reproduziram os achados de outros estudos. Os dados obtiveram melhor ajuste para um modelo oblíquo de dois fatores: fobia social e agorafobia. Na subescala de fobia social, o melhor ajuste foi para um modelo oblíquo de quatro fatores, os quais explicam 57,8% da variância: Interações sociais, Cognitivo e somático, Foco de atenção e Evitação. Estudo 5: Em amostra de 96 portadores de transtornos de ansiedade (45 com fobia social; 40 com transtorno de pânico e 11 com transtorno obsessivo-compulsivo), de diferentes níveis educacionais, foram avaliadas fidedignidade, validade de critério e validades de constructo convergente, divergente e discriminativa do SPAI Português. A média de idade foi 37 (DP 11,7) anos. Todos os itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p < 0,001). Os resultados de fidedignidade foram: para o SPAI Português coeficiente alfa de Cronbach de 0,97 e para o escore diferencial coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,92- 0,98). A área sob a curva ROC foi de 0,983 (IC 95% 0,958-1,007; p<0,001). O ponto de corte 79,5 apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 97,8% e especificidade de 98,0% e kappa = 0,96 (p< 0,001). Os achados revelaram validade divergente com escalas que avaliavam tipos distintos de sintomas ansiedade e de depressão. A acurácia total do SPAI Português na discriminação dos três grupos de transtornos de ansiedade foi de 82,3% com kappa= 0,722 (p<0,001). Conclusões: O SPAI Português apresentou consistência interna, estabilidade temporal e validades de face, conteúdo, fatorial, de critério, convergente, divergente e discriminativa apropriadas e com boa equivalência em relação à sua versão original em inglês. Os resultados no seu conjunto demonstraram a utilidade do SPAI Português tanto para o rastreamento, quanto para a avaliação de severidade de sintomas do transtorno de ansiedade social em adultos brasileiros de ambos os gêneros. O inventário é recomendado para a quantificação de sintomas em pacientes com transtorno de ansiedade social. O SPAI Português é uma ferramenta útil em ambientes de pesquisa e clínicos. / Introduction: The social anxiety disorder has been defined as a marked and persistent fear of social situations in which the individual feel exposed to a possible scrutiny by others and fears that he or she will act in a way that will be humiliating or embarrassing. Social or performance exposure almost invariably provokes an immediate anxiety and avoidance response. It has high prevalence and co-morbidity rates, has a chronic course with many limitation on patient’s life. There is no validated screening or symptoms rating instrument for adult individuals in Brazil. The Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) developed by Turner, Beidel, Dancu and Stanley in 1989 is a self-report inventory both for screening of social phobia cases and for symptoms rating and treatment-responses evaluations. The SPAI has 45 items of the two subscales: social phobia (32 items) and agoraphobia (13 items). Subtracting the agoraphobia subscore from the social phobia subscore we have the SPAI differential (total) score. The cut off point equal or greater than 80 is the best discriminative. The SPAI presents adequate psychometric properties for its use both in clinical and populational American adults and adolescents’ samples. Objectives: 1. To developing the Portuguese version of SPAI adapted to the Brazilian culture for its use in adults. To evaluate the psychometric properties of SPAI Portuguese in populational and clinical samples of both gender Brazilian adults. Methods and Results: After informed consent the protocols were applied to adult populational and clinical samples. Data base were double and independent entry. Analysis was performed using SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA and AMOS. Study 1: The development of the Portuguese version of SPAI included: a) translation and back-translation, and face and content validity evaluation; b) linguistic equivalence evaluation by test-retest reliability of the Portuguese and English versions in a sample of bilingual volunteers using the Pearson 0.87 (95% CI 0.64-0.96) and intraclass 0.87 (95% CI 0.63-0.95) correlation coefficients for the differential (total) score; c) feasibility (acceptability) and utility (applicability) study of the Portuguese language SPAI by adherence rates (95.7%) and inappropriate filling out of the form (4.0%) in a population sample of 365 university students. Face and content validity were considered perfectly acceptable. Study 2: Temporal stability was evaluated in a heterogeneous sample of 213 university students with a 14 days-interval. Mean age was 23 (SD 6) years and 51.6% of the samples were females. The SPAI Portuguese differential (total) score presented Pearson of 0.83 (95% CI 0.78-0.87) and intraclass of 0.83 (95% CI 0.78-0.86) correlation coefficients with no difference between gender (p = 0.121). Study 3: The 45 item content was evaluated by the rate of agreement between experts that was 100%. The SPAI Portuguese was administered to a sample of 1014 university students. Items presented asymmetric distribution (Kolmogorov- Smirnov; p<0.0001) and the 32 social phobia subscale items were discriminative (Student t test; p< 0.05). The mean inter-item correlations were 0.41 in the social phobia and 0.32 in the agoraphobia subscales and 0.32 in the SPAI Portuguese, demonstrating multidimensionality. The item-to-total correlations were all > 0.30 (p<0.0001). The Chrobach’s alpha was: 0.95 for the SPAI Portuguese, 0.96 for the social phobia and 0.85 for the agoraphobia subscales. Study 4: Factorial validity was evaluated in a sample of 997 university students. Principal components analysis with Varimax rotation and the confirmatory factorial analysis by Unweigthed Least Square reproduced the data found in other studies. The best fit to the data was a two-factor oblique model: social phobia and agoraphobia. In the social phobia subscale the best fit was a four-factor oblique model that explains 57.8% of variances: Social interaction, Cognitive and somatic, Focus of attention, and Avoidance. Study 5: Criterion, convergent, divergent, discriminative validity and reliability of the SPAI Portuguese was evaluated in a sample of 96 anxiety disorder patients (45 Social Phobia, 40 Panic Disorder, 11 with Obsessive-Compulsive Disorder) with different educational levels. Mean age was 37 (SD 11.7) years. All items of social phobia subscale were discriminative (Student t test, p< 0.001). The reliability results were: for the SPAI Portuguese Cronbach’s alpha coefficient of 0.97 and for the differential (total) score intraclass correlation coefficient of 0.95 (95% CI 0.92-0.98). The area under the ROC curve was 0.983 (95% CI 0.958-1.007; p<0.001). A cut off point that best fit was 79.5 with sensibility of 97.8%, specificity of 98.0%, and kappa = 0.96 (p<0.001). The data revealed divergent validity with other anxiety and depression scales. SPAI Portuguese accuracy in discriminating between the three anxiety disorders was 82.3% with kappa =0.722 (p<0.001). Conclusions: The SPAI Portuguese presented appropriate face, content, factorial, and criterion, convergent, divergent, and discriminative validity. It also presented good equivalence in relation to the original English version. All together the data demonstrated the usefulness of the SPAI Portuguese both for screening and symptom rating of social anxiety disorder in Brazilian adults of both genders. Also it is recommended for severity symptoms evaluation in patients with social anxiety disorders of both genders. The SPAI Portuguese is a valuable tool both for research and clinical settings.
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Validação de questionário específico para refluxo gastroesofágico em pacientes com tosse crônica

Alt, Dayse Carneiro January 1999 (has links)
O refluxo gastresofágico (RGE) constitui entidade clínica reconhecida na literatura médica atual, sendo associado a uma variedade de sintomas respiratórios, entre os quais inclui-se tosse crônica. Foram analisados prospectivamente 68 pacientes de ambos os sexos com queixas de tosse crônica (mais de 3 semanas). Realizou-se um questionário desenvolvido na Clínica da Tosse do Pavi¬lhão Pereira Filho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, contendo dez questões sobre hiper-reatividade brônquica, dez sobre sinusopatia, quinze sobre refluxo gastresofágico, dez sobre rinite, duas sobre bronquiectasias, três sobre etiologia psicogênica e uma relacionada ao uso de inibidor da enzima conver¬sora da angiotensina (ECA). As questões utilizadas no estudo foram somente 15 que abrangem os mais freqüentes sinais e sintomas característicos do RGE, adotando como padrão áureo do diagnóstico a pHmetria esofágica de 24 horas (doravante citada como pHmetria). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: rouquidão em 46 pacien¬tes (67,6%), azia em 42 (61,8%), piora da tosse após as refeições em 38 (55,9%), regur¬gitação em 34 (50,0%), eructação em 32 (47,8) e dor no peito em 25 (42,6%). A pHmetria foi realizada em 68 pacientes, sendo positiva em 55 (80,9%) e negativa em 13 (19,1%). A avaliação dos resultados permitiu concluir que o questionário aplicado revelou que o conjunto das manifestações clínicas mostrou-se bom preditor de pro¬babilidade quanto ao RGE, medido à pHmetria. A análise particularizada para cada quesito, entretanto, revelou que as manifestações isoladamente não se mostraram significativas, com exceção de náuseas, gases e eructação. Dos 13 pacientes com pHmetria esofágica normal, o questionário, analisa¬do pelo modelo de regressão logística classificou corretamente 7 pacientes (53,8%) deles. Dos 55 pacientes com pHmetria esofágica positiva, ou, em última análise, com presença de RGE, 53 pacientes (96,4%) foram corretamente classificados pela análise de regressão logística atra¬vés das manifestações clínicas do questionário. O rendimento do questionário mostrou associação significativa entre sin¬tomas clínicos de RGE e a probabilidade de o teste de pHmetria ser positivo. Portanto, na ausência deste equipamento, em pacientes com tosse crônica, é sugerida a aplicação do questionário, pois em apenas 8 pacientes (11,7%) da amos¬tra as pergun¬tas do questionário, analisadas segundo o modelo de regressão logísti¬ca, não foram boas preditoras da presença ou ausência de RGE.
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Desenvolvimento da versão em português do Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) e estudos de fidedignidade e validade em amostras populacional e clínica brasileiras

Picon, Patrícia January 2006 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social tem sido definido como o medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais, em que o indivíduo sente-se exposto a um possível escrutínio e teme agir de forma a ser humilhado ou embaraçado, acompanhado de marcada ansiedade e evitação. Ele é muito prevalente, de curso crônico e limitante e apresenta altas taxas de co-morbidade. Não dispomos no Brasil de escala de aferição para rastreamento de casos ou quantificação de sintomas de ansiedade social validada para uso em indivíduos adultos. O Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) de Turner, Beidel, Dancu e Stanley (1989) é um inventário de auto-relato utilizado para rastreamento de casos de fobia social, quantificação de gravidade de sintomas e avaliação de eficácia terapêutica. Ele é constituído por 45 itens em duas subescalas: fobia social (32 itens) e agorafobia (13 itens). Subtraindo o escore de agorafobia do escore de fobia social obtem-se o escore diferencial (total) do SPAI. O ponto de corte mais discriminativo é igual ou superior a 80. O SPAI apresenta propriedades psicométricas adequadas para uso em amostras clínicas e populacionais de adultos e adolescentes americanos. Objetivos: 1. Desenvolver a versão em português para o Brasil do SPAI (SPAI Português) adaptado à cultura brasileira para uso em adultos. 2. Avaliar as propriedades psicométricas do SPAI Português em amostras populacional e clínica de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros. Métodos e Resultados: Os protocolos foram aplicados em amostra populacional e clínica de adultos brasileiros após assinatura de consentimento informado. Os bancos de dados foram digitados com dupla entrada independente. Os seguintes programas estatísticos foram empregados: SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA e AMOS. Estudo 1: O desenvolvimento da versão em português do SPAI incluiu: a) tradução e retro-tradução, avaliação de validade de face e de conteúdo; b) avaliação de equivalência lingüística através de fidedignidade teste re-teste das versões em português e inglês, em amostra bilíngüe, medida pelos coeficientes de correlação de Pearson 0,87 (IC 95% 0,64 - 0,96) e intraclasse 0,87 (IC 95% 0,63 - 0,95), para o escore diferencial (total); c) estudo de praticidade e utilidade do SPAI Português através das taxas de adesão (95,7%) e de preenchimento inadequado (4,0%) em amostra populacional de 365 universitários. As validades de conteúdo e de face foram consideradas perfeitamente aceitáveis. Estudo 2: Em amostra heterogênea de 213 estudantes universitários foi avaliada a estabilidade temporal, com intervalo de 14 dias. A média de idade foi de 23 (DP 6) anos e 110 estudantes (51,6%) eram do gênero feminino. O escore diferencial (total) do SPAI Português apresentou coeficientes de correlação de Pearson de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,87) e intraclasse de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,86), sem diferença entre os gêneros (p=0,121). Estudo 3: A taxa de concordância entre peritos para análise de conteúdo dos 45 itens avaliada por matriz de dupla entrada foi de 100%. O SPAI Português foi aplicado em amostra de 1014 estudantes universitários, os itens apresentaram distribuição assimétrica (Kolmogorov-Smirnov; p< 0,0001) e os 32 itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p< 0,05). As médias das correlações interitens foram: 0,41 na subescala de fobia social; 0,32 na subescala de agorafobia e 0,32 no SPAI Português, indicando multidimensionalidade. As correlações item-total foram todas > 0,30 (p < 0,0001). Os valores do coeficiente alfa de Cronbach foram: 0,95 SPAI Português; 0,96 subescala de fobia social e 0,85 subescala de agorafobia. Estudo 4: A validade fatorial foi avaliada em amostra de 997 estudantes universitários. As análises de componentes principais com rotação varimax e confirmatórias por mínimos quadrados não ponderados reproduziram os achados de outros estudos. Os dados obtiveram melhor ajuste para um modelo oblíquo de dois fatores: fobia social e agorafobia. Na subescala de fobia social, o melhor ajuste foi para um modelo oblíquo de quatro fatores, os quais explicam 57,8% da variância: Interações sociais, Cognitivo e somático, Foco de atenção e Evitação. Estudo 5: Em amostra de 96 portadores de transtornos de ansiedade (45 com fobia social; 40 com transtorno de pânico e 11 com transtorno obsessivo-compulsivo), de diferentes níveis educacionais, foram avaliadas fidedignidade, validade de critério e validades de constructo convergente, divergente e discriminativa do SPAI Português. A média de idade foi 37 (DP 11,7) anos. Todos os itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p < 0,001). Os resultados de fidedignidade foram: para o SPAI Português coeficiente alfa de Cronbach de 0,97 e para o escore diferencial coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,92- 0,98). A área sob a curva ROC foi de 0,983 (IC 95% 0,958-1,007; p<0,001). O ponto de corte 79,5 apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 97,8% e especificidade de 98,0% e kappa = 0,96 (p< 0,001). Os achados revelaram validade divergente com escalas que avaliavam tipos distintos de sintomas ansiedade e de depressão. A acurácia total do SPAI Português na discriminação dos três grupos de transtornos de ansiedade foi de 82,3% com kappa= 0,722 (p<0,001). Conclusões: O SPAI Português apresentou consistência interna, estabilidade temporal e validades de face, conteúdo, fatorial, de critério, convergente, divergente e discriminativa apropriadas e com boa equivalência em relação à sua versão original em inglês. Os resultados no seu conjunto demonstraram a utilidade do SPAI Português tanto para o rastreamento, quanto para a avaliação de severidade de sintomas do transtorno de ansiedade social em adultos brasileiros de ambos os gêneros. O inventário é recomendado para a quantificação de sintomas em pacientes com transtorno de ansiedade social. O SPAI Português é uma ferramenta útil em ambientes de pesquisa e clínicos. / Introduction: The social anxiety disorder has been defined as a marked and persistent fear of social situations in which the individual feel exposed to a possible scrutiny by others and fears that he or she will act in a way that will be humiliating or embarrassing. Social or performance exposure almost invariably provokes an immediate anxiety and avoidance response. It has high prevalence and co-morbidity rates, has a chronic course with many limitation on patient’s life. There is no validated screening or symptoms rating instrument for adult individuals in Brazil. The Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) developed by Turner, Beidel, Dancu and Stanley in 1989 is a self-report inventory both for screening of social phobia cases and for symptoms rating and treatment-responses evaluations. The SPAI has 45 items of the two subscales: social phobia (32 items) and agoraphobia (13 items). Subtracting the agoraphobia subscore from the social phobia subscore we have the SPAI differential (total) score. The cut off point equal or greater than 80 is the best discriminative. The SPAI presents adequate psychometric properties for its use both in clinical and populational American adults and adolescents’ samples. Objectives: 1. To developing the Portuguese version of SPAI adapted to the Brazilian culture for its use in adults. To evaluate the psychometric properties of SPAI Portuguese in populational and clinical samples of both gender Brazilian adults. Methods and Results: After informed consent the protocols were applied to adult populational and clinical samples. Data base were double and independent entry. Analysis was performed using SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA and AMOS. Study 1: The development of the Portuguese version of SPAI included: a) translation and back-translation, and face and content validity evaluation; b) linguistic equivalence evaluation by test-retest reliability of the Portuguese and English versions in a sample of bilingual volunteers using the Pearson 0.87 (95% CI 0.64-0.96) and intraclass 0.87 (95% CI 0.63-0.95) correlation coefficients for the differential (total) score; c) feasibility (acceptability) and utility (applicability) study of the Portuguese language SPAI by adherence rates (95.7%) and inappropriate filling out of the form (4.0%) in a population sample of 365 university students. Face and content validity were considered perfectly acceptable. Study 2: Temporal stability was evaluated in a heterogeneous sample of 213 university students with a 14 days-interval. Mean age was 23 (SD 6) years and 51.6% of the samples were females. The SPAI Portuguese differential (total) score presented Pearson of 0.83 (95% CI 0.78-0.87) and intraclass of 0.83 (95% CI 0.78-0.86) correlation coefficients with no difference between gender (p = 0.121). Study 3: The 45 item content was evaluated by the rate of agreement between experts that was 100%. The SPAI Portuguese was administered to a sample of 1014 university students. Items presented asymmetric distribution (Kolmogorov- Smirnov; p<0.0001) and the 32 social phobia subscale items were discriminative (Student t test; p< 0.05). The mean inter-item correlations were 0.41 in the social phobia and 0.32 in the agoraphobia subscales and 0.32 in the SPAI Portuguese, demonstrating multidimensionality. The item-to-total correlations were all > 0.30 (p<0.0001). The Chrobach’s alpha was: 0.95 for the SPAI Portuguese, 0.96 for the social phobia and 0.85 for the agoraphobia subscales. Study 4: Factorial validity was evaluated in a sample of 997 university students. Principal components analysis with Varimax rotation and the confirmatory factorial analysis by Unweigthed Least Square reproduced the data found in other studies. The best fit to the data was a two-factor oblique model: social phobia and agoraphobia. In the social phobia subscale the best fit was a four-factor oblique model that explains 57.8% of variances: Social interaction, Cognitive and somatic, Focus of attention, and Avoidance. Study 5: Criterion, convergent, divergent, discriminative validity and reliability of the SPAI Portuguese was evaluated in a sample of 96 anxiety disorder patients (45 Social Phobia, 40 Panic Disorder, 11 with Obsessive-Compulsive Disorder) with different educational levels. Mean age was 37 (SD 11.7) years. All items of social phobia subscale were discriminative (Student t test, p< 0.001). The reliability results were: for the SPAI Portuguese Cronbach’s alpha coefficient of 0.97 and for the differential (total) score intraclass correlation coefficient of 0.95 (95% CI 0.92-0.98). The area under the ROC curve was 0.983 (95% CI 0.958-1.007; p<0.001). A cut off point that best fit was 79.5 with sensibility of 97.8%, specificity of 98.0%, and kappa = 0.96 (p<0.001). The data revealed divergent validity with other anxiety and depression scales. SPAI Portuguese accuracy in discriminating between the three anxiety disorders was 82.3% with kappa =0.722 (p<0.001). Conclusions: The SPAI Portuguese presented appropriate face, content, factorial, and criterion, convergent, divergent, and discriminative validity. It also presented good equivalence in relation to the original English version. All together the data demonstrated the usefulness of the SPAI Portuguese both for screening and symptom rating of social anxiety disorder in Brazilian adults of both genders. Also it is recommended for severity symptoms evaluation in patients with social anxiety disorders of both genders. The SPAI Portuguese is a valuable tool both for research and clinical settings.
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Validação do diagnóstico de apnéias e hipoponéias do sono por monitor portátil

Oliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2008 (has links)
A elevada prevalência da síndrome de apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), sua relevância clínica e dificuldade de acesso diagnóstico aliado ao elevado custo da polissonografia(PSG), despertaram interesse na busca de evidências sobre os métodos diagnósticos alternativos disponíveis. O objetivo da presente dissertação foi avaliar a acurácia do monitor portátil (MP) Somnocheck (Weinmann GmbH, Hamburgo, Alemanha) para o diagnóstico de SAHOS, comparado com a PSG. Para alcançar o objetivo, algumas etapas foram percorridas. Inicialmente, realizou-se uma revisão teórica sobre epidemiologia, importância clínica e definição diagnóstica da SAHOS. Num segundo momento revisou-se os métodos alternativos disponíveis, bem como as evidências sobre sua utilidade diagnóstica. A partir deste ponto, delineou-se um estudo transversal em pacientes consecutivos com suspeita de SAHOS que foram randomicamente submetidos a PSG simultaneamente com MP no laboratório e a MP no domicílio. Os resultados dos exames realizados em 157 indivíduos evidenciaram uma elevada correlação entre PSG e MP. A acurácia do MP ficou dentro dos limites usualmente vistos quando ferramentas diagnósticas são comparadas. A melhor performance do MP foi em pacientes com doença grave. A concordância entre os métodos através da estatística Kappa variou de moderada a substancial e foi adequada quando aferida pelo diagrama de Band-Altman, havendo intervalo mais amplo entre os limites de concordânciaquando o MP domiciliar foi comparado com PSG. Esta variabilidade é semelhante à encontrada quando avalia-se PSGs realizadas em noites diferentes. A maioria das pesquisas nesta área limitam-se a estudar os MPs em ambiente assistido. Este é um dos maiores estudos realizados no domicílio do paciente e independentemente da elevada correlação com a PSG, acredita-se que a monitorização domiciliar, seja o método diagnóstico mais próximo da realidade do sono dos indivíduos.
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Validade concorrente da escala motora de alberta (aims) para lactentes nascidos Pré-termo

ALBUQUERQUE, Plínio Luna de 28 February 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T14:25:17Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Plínio Luna de Albuquerque.pdf: 3424911 bytes, checksum: da4fed1db0ccc955a4aeef142734c0c3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Plínio Luna de Albuquerque.pdf: 3424911 bytes, checksum: da4fed1db0ccc955a4aeef142734c0c3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Detectar atraso no desenvolvimento em crianças pré-termo não é uma tarefa fácil para clínicos e terapeutas, uma vez que variações na trajetória e na qualidade das habilidades alcançadas podem não ser detectadas na avaliação clínica. O uso de instrumentos de triagem do desenvolvimento validados e confiáveis aumentam as chances de detecção de atraso e possibilita o acesso da criança a programas de intervenção. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar por meio de uma revisão sistemática da literatura e por um estudo de validação concorrente a capacidade da Escala Motora de Alberta (AIMS) de detectar atraso do desenvolvimento motor grosso em lactentes nascidos pré-termo. Foram realizadas 159 avaliações em 108 crianças nascidas pré-termo (57 masculino, 51 feminino; idade gestacional média de 32 semanas; idade corrigida média de 7 meses). Para os testes de confiabilidade intra e interavaliador foram selecionadas randomicamente 30 de avaliações de cada. Para o cálculo das propriedades clinimétricas foram adotados como pontos de corte os percentis 05 e 10 da AIMS. Utilizou-se o coeficiente de regressão linear (R2) para verificar a predição dos resultados da Bayley-III(MG) pela AIMS. O coeficiente de correlação intraclasse e o gráfico de Bland-Altman foram utilizados para a análise da confiabilidade intra e interavaliador. Após a revisão sistemática da literatura verificou-se que as diante das evidências disponíveis é incerta, imprecisa e inconclusiva a capacidade da AIMS de detectar atraso do desenvolvimento motor grosso em lactentes nascidos pré-termo. O estudo de validação verificou uma prevalência de atraso no desenvolvimento motor de 20,8% e um elevado coeficiente de regressão linear (R2= 0,93). A adoção do percentil 10 da AIMS forneceu a melhor combinação entre sensibilidade e especificidade (75,8%, faixa 57,4 a 88,3; 92,9%, faixa 86,6 a 96,5, respectivamente). Os valores para confiabilidade intra e interavaliador das duas escalas foram altos (ICC > 0,98). Observou-se uma média da diferença entre os resultados das escalas inferior a dois pontos, com a maioria dos pontos contidos no intervalo de 95% de concordância e um acúmulo de avaliações no limite superior do gráfico para AIMS, configurando o ceiling effect. Os resultados obtidos na revisão sistemática concluem que não as evidências sobre a capacidade diagnóstica da AIMS em diagnosticar atraso podem ter sido comprometidas pela introdução de erros sistemáticos. No entanto, o estudo de validação concorrente apontou que a AIMS é válida quando comparada a Bayley-III/MG e reprodutível, podendo ser utilizada como triagem do desenvolvimento motor grosso de crianças pré-termo, sendo o percentil 10 o ponto de corte mais adequado para avaliação de crianças com idade corrigida inferior a oito meses.

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