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Distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção : um estudo de prevalência e fatores associados em escolares de 1a. série de Porto AlegreGuardiola, Ana January 1994 (has links)
Natureza do Problema O Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção é um distúrbio neurológico prevalente entre crianças. As estimativas de freqüência provêm, em geral, de amostras selecionadas pela pr.esença de distúrbios comportamentais e de aprendizado. Não há, também, uma padronização diagnóstica consensual. Objetivos Investigar a prevalência de DHDA em uma amostra representativa de escolares de 1a. série de Porto Alegre e avaliar o desempenho dos diferentes critérios diagnósticos. Investigar a associação da síndrome com diversas características potencialmente implicadas com sua determinação. Avaliar a influência do DHDA sobre a alfabetização. Métodos Efetuou-se um estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A partir de um total de 35.521 alunos de 1a. série do 1° grau, com 64,7% matriculados na rede estadual, 11,9% na rede municipal e 23,4% na rede particular, selecionou-se uma amostra aleatória proporcional com 484 crianças. Esta conferia uma precisão de medida de ± 32% (para 95% de confiança) para uma prevalência estimada de 10%. As crianças foram submetidas a uma avaliação individual feita na própria escola. Avaliou-se sexo, idade, cor, peso, massa corporal, estado nutricional, características dos pais, exame neurológico, exame neurológico evolutivo, desempenho nos subtestes números, completar figuras e código da escala de WISC, questionário de Conners (adaptado) respondido pelo professor, tipo de escola e alfabetização. Para o diagnóstico do Distúrbio de Atividade com Déficit de Atenção foram usados os critérios do DSM-111-R e os critérios neuropsicológicos que abrangem, além da avaliação comportamental, achados neurológicos identificados pelo exame neurológico evolutivo, assim como aspectos psicométricos e de aprendizado. Com os últimos construíram-se indicadores neuropsicológicos diagnósticos de DHDA. Resultados Entrevistaram-se todas as crianças nomeadas. A prevalência de DHDA foi de: 18% (IC = 14,6 - 21,4) quando o diagnóstico de DHDA foi feito pelos critérios do DSM-111-R; de 3,5% (IC = 1,5 - 5,5) quando usou-se o critério neuropsicológico englobando, além dos aspectos comportamentais e psicométricos, o exame neurológico evolutivo discrepante, e de 3,9% (IC = 1,0 - 5,9) quando considerou-se a persistência motora. .A prevalência de DHDA foi maior entre os meninos e a idade das crianças foi maior somente quando se empregaram os critérios do DSM-111-R. .O índice altura para idade foi menor entre as crianças com DHDA diagnosticada pelos critérios do DSM-111-R e pelos critérios neuropsicológicos. O índice peso para idade tendeu a ser menor entre as crianças com DHDA diagnosticada por qualquer critério. As taxas de prevalência de desnutrição, avaliadas pelos três índices, não divergiram entre as crianças com e sem DHDA, diagnosticada por qualquer critério. A prevalência de DHDA, diagnosticada pelos critérios DSM-111-R, foi maior quando os pais não eram biológicos, não residiam com a criança e tinham baixa escolaridade. A escolaridade dos pais foi a única das características dos pais que associou-se com a prevalência de DHDA diagnosticada pelos critérios neuropsicológicos. A associação bruta entre o tipo de escola e a prevalência de DHDA estava confundida pela associação da síndrome com o estado nutricional e a escolaridade dos pais. Tomando-se o diagnóstico de DHDA pelos critérios neuropsicológicos como padrão-ouro, observou-se que o diagnóstico pelas recomendações do DSM-111-R tem adequado desempenho pré-teste (sensibilidade e especificidade) e insuficiente desempenho pós-teste (baixo valor preditivo positivo). A presença do Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção, diagnosticada por qualquer critério, dificultou a alfabetização. Conclusões e Inferências O emprego dos critérios do DSM-111-R provavelmente superestima a prevalência do DHDA, pois detecta distúrbios mais amplos. Neste contexto podem ser utilizados para "screening", pois detêm adequado desempenho pré-teste. O estado nutricional da criança e a escolaridade dos pais despontam como fatores fortemente associados à prevalência de DHDA em nosso meio. A presença da síndrome dificulta o aprendizado.
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Hipercalemia nos recém-nascidos de muito baixo peso no Hospital de Clínicas de Porto Alegre : incidência e fatores associadosNader, Paulo de Jesus Hartmann January 1994 (has links)
A hipercalemia não oligúrica tem sido relatada como um achado freqüente nos recém-nascidos prematuros. Valores de KP acima de 6,7 mEq/l levam a arritmias cardíacas e óbito. Os mecanismos da hipercalemia não oligúrica não estão comple tamente estabelecidos. O presente estudo avaliou a incidência de hipercalemia (potássio > 6mEq/l) em RNPs com peso < 1250 gramas e idade gestacional < 32 semanas nas primeiras 72 horas de vida, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1 ano. Vinte e nove prematuros preencheram os critérios do estudo, sendo 26 avaliados. A incidência de hipercalemia foi de 38,4% (potássio 6 mEq/1) e de 15,3% com níveis de potássio passíveis de arritmias cardíacas ( KP > 6,7 mEq/1 ). A população foi dividida em 2 grupos: grupo KN com potássio < 6mEqll e grupo KE com potássio6 mEq/l. A amostra constou de 16 prematuros do grupo KN e de 1O prematuros do grupo KE. A conduta no controle hidroeletrolítico e na manutenção do ambiente térmico neutro foi a mesma nos 2 grupos. Nenum dos grupos recebeu potássio nas primeiras 36 horas de vida. lngesta hídrica, transfusões sangüíneas, infusões de bicarbonato e diurese foram rigorosamente registradas. Foram coletadas amostras de sangue para potássio, sódio, pH, bicarbonato, glicose, creatinina plasmática, aldosterona, insulina, sódio urinário, potássio e creatinina urinária. Foi testada a influência das variáveis peso de nascimento, idade gesta cional, Índice de Apgar, doença da membrana hialina, hemorragia cerebral, bicarbonato sangüíneo, pH sangüíneo, insulina sérica, glicemia, índice glicemia/insulina, aldosterona sérica, creatinina plasmática, taxa de filtração glomerular, potássio urinário, excreção fracionada de sódio, excreção fracionada de potássio, índice tubular de aldosterona e volume urinário, comparando os grupos KN e KE. O •grupo KE apresentou níveis de potássio mais elevados durante todo o estudo.O volume de lfquidos administrado nos grupos foi similar, e a quantidade de potássio recebida no grupo KN foi significativamente maior no terceiro dia de vida em relação ao grupo KE. Os pesos de nascimento dos grupos não diferiram significati vamente (KN = 963 gr; KE = 987 gr). O grupo KN apresentou idade gestacional (29,3 semanas X 30,8 semanas) e índice de Apgar no primeiro minuto (3,18 X 5,7) significativamente menores (p = 0,004 e p = 0,015 respectivamente) comparativamente ao grupo KE. Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a hemorragia intraventricular, acidose, doença da membrana hialina, níveis de insulina, glicemia, índice glicemia/ insulina, filtração glomerular, diurese, potássio urinário e índice tubular de aldosterona. O nível de aldosterona foi significativamente maior no grupo KE (p = 0,029) com 24 horas de vida (212,8 ng/dl X 110,2 ng/dl) quando comparado com o grupo KN. A excreção fracionada de sódio foi maior no grupo KN, sem, contudo, mostrar significância estatística Os resultados sugerem que os níveis de aldosterona e a filtração glome rular não são responsáveis pelo elevado potássio plasmático nos prematuros estudados. Considera-se que mecanismos de controle do potássio a nível da membrana celular e a nível tubular renal possam estar envolvidos na gênese da hipercalemia nos prematuros.
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Doença respiratória aguda baixa em menores de cinco anos : fatores de risco e prevalência em Rio Grande, RSPrietsch, Silvio Omar Macedo January 1999 (has links)
Resumo não disponível
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Fatores associados à posse de planos privados de saúde médico e odontológico na população infantil: análise transversal da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto (SP) e São Luís (MA) / Factors associated with the possession of private medical and dental health plans in the child population: a cross-sectional analysis of a birth cohort of Ribeirão Preto (SP) and São Luís (MA)Marina Fernandes de Sena 22 February 2013 (has links)
O mercado de planos privados de saúde apresenta papel de destaque no sistema de saúde no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), em 2008, mais de 45,7 milhões de pessoas, cerca de 24% da população brasileira, estava coberta por algum plano de saúde. Melhor facilidade de acesso e utilização dos serviços de saúde por parte dos seus beneficiários pode consistir em um fator que contribua para a expansão do mercado de planos privados de saúde. No Brasil, a abordagem a respeito da posse de planos privados de saúde para crianças é ainda escassa. Neste sentido, o estudo objetiva avaliar os fatores associados à posse de planos privados de saúde médico e odontológico pela população infantil. Estudo transversal foi realizado a partir de dados coletados do seguimento da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto (SP) (2004/2005) e de São Luís (MA) (2005/2006). A coleta de dados consistiu de um questionário pré-estruturado respondido pelas mães. A população final compreendeu, em Ribeirão Preto/SP, 790 crianças com idade de 10 e 11 anos, tendo um percentual de seguimento de 68,7%, Em São Luís/MA, o total de crianças estudadas foi de 673 com idade de 7 a 9 anos, representando 72,7% das crianças da coorte. Realizou-se análise estatística bivariada seguida de análise multivariável por meio de modelo de equações generalizadas considerando distribuição de Poisson para o cálculo da razão de prevalência, com alfa de 0,05. Na análise multivariável, em Ribeirão Preto, a posse de plano de saúde médico foi estatisticamente significante com maior poder de compra, maior nível de escolaridade materna, chefe da família ser empregado com carteira assinada e composição familiar representada por pai sem mãe. Ainda, nesta cidade, observou-se menor probabilidade de posse de plano de saúde médico quando a criança apresentava maior número de irmãos e a mãe viver com parceiro. Em São Luís, a posse de plano de saúde médico foi mais provável nas crianças, cujas famílias apresentavam o chefe com ocupação não manual e quando as mães relatavam percepção de saúde bucal excelente / muito boa. O nível de escolaridade materna e o fato da mãe viver sem parceiro foram relacionados com a menor probabilidade de posse de plano de saúde médico. A posse de plano odontológico, na população de Ribeirão Preto, foi mais provável em famílias que apresentavam maior poder de compra cujo chefe era empregado com carteira assinada. Família composta pela mãe com padrasto e existência de necessidade de tratamento odontológico apresentaram menor probabilidade de ter plano odontológico. Conclui-se que a posse de plano de saúde médico e odontológico pode ser influenciada por fatores indicativos de disparidades sociais, como também por questões relacionadas a estrutura familiar. / The market for private health plans has a prominent role in the health system in Brazil. According to National Survey by Household Sampling (PNAD) in 2008, more than 45.7 million people, about 24% of the population was covered by some health insurance. Better access and utilization of health services for its beneficiaries may consist of a factor that is contributing to the expanding market for private health plans. In Brazil, the approach regarding the possession of private health insurance for children is still scarce. Thus, this study aimed to evaluate the determinants of ownership of medical and dental health plans by children. This cross-sectional study was performed using data from a cohort study of births follow-up in Ribeirão Preto (SP) (2004 / 2005) and in São Luís (MA) (2005/2006). Data collection consisted of a pre-structured questionnaire completed by the mothers. In Ribeirão Preto / SP, the final population consisted in 790 children aged 10-11 years, about 68% of the original sample. In São Luís / MA, the total of 673 children studied were aged 7-9 years, a total of 72,7% of this cohort children. Statistical analysis was bivariate followed by stratified analysis and multivariate analysis, through a model of generalized equations considering the disribution of Poisson to estimate the prevalence ratio, with an alpha of 0.05. In the multivariate analysis, in Ribeirão Preto, it was observed a significant relationship between the fact of being enrolled to a medical plan and a higher income, a higher mother\'s level of education, regular employment by the householder and families represented by fathers and no mothers. Furthermore, in this city it was observed a smaller probability of enrolment in a medical plan among children with bigger number of brothers and their mother lived with a partner. In São Luís, being enrolled in a medical plan among children was positively associated with families with a householder with a non-manual job and with a mother\'s perception of health characterized as excellent /very good. The level of education of these mothers and the fact of them living without a partner were associated with a smaller possibility of enrollment in a medical plan. The possession of a dental plan for the children in Ribeirão Preto was more often among families with higher income and a regular employed householder. Families represented by a mother and a stepfather and the presence of the need for dental treatment was related to a smaller possibility of possession of a dental plan. In conclusion, the enrollment in a health/dental plan can be influenced by factors that point to social disparities, and also by issues involving the structure of the family.
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Avaliação do conhecimento de enfermeiros da rede de atenção à saúde no município de Bauru (SP) sobre cuidado aos pacientes com feridas : um estudo transversal /Hoelz, Cassia Marques da Rocha. January 2015 (has links)
Orientador: Luciana Patrícia Fernandes Abbade / Coorientador: Valéria de Castilho Palhares / Banca: Márcia Aparecida Nuevo Gatti / Banca: Magda Cristina Queiroz Dell'Acqua / Resumo: Introdução: Feridas cutâneas constituem sério problema de saúde pública e para a assistência de enfermagem. Há poucos estudos avaliando o conhecimento do enfermeiro relacionado aos cuidados com feridas. Objetivos: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre cuidado com pacientes com feridas na rede de atenção pública à saúde. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico, com 166 enfermeiros que atuam nas instituições públicas de assistência à saúde do município de Bauru, os quais responderam questionário estruturado, no período de maio a setembro de 2014, elaborado por dois especialistas, e as respostas consideradas adequadas de acordo com revisões sistemáticas e guidelines. Variáveis de natureza categórica foram representadas pelas frações percentuais e comparadas entre os subgrupos pelo teste do qui-quadrado. Estes foram comparados por modelos lineares generalizados. Como produto, proposto desenvolvimento de um curso temático de curta duração em ambiente virtual para capacitação na área de feridas. Resultados: Predominância do sexo feminino (88%), média de idade 37,2 anos; 10,7 anos de graduação e 9,9 anos de função. A grande maioria era de instituições particulares de ensino. O local de trabalho predominante foi na Rede Hospitalar (41,6%), e 85,5% dos participantes desempenham funções assistenciais. A formação durante a graduação foi considerada de regular a boa para 82%, e 64,5% informaram que se atualizam de alguma forma sobre feridas. Ainda 86,3% dos enfermeiros declararam que atendem feridas e 62,7% que existem protocolos de curativos na sua instituição; 65,1% responderam que o enfermeiro realiza consulta de enfermagem e prescreve curativo padronizado; e 91,6% informam que o curativo é realizado pelo auxiliar/técnico de enfermagem. De acordo com 74,7%, o profissional que realiza o curativo segue a prescrição do enfermeiro. Entre métodos terapêuticos, a pomada colagenase... / Abstract: Introduction: Ulcers or wounds are a serious problem for public health and nursing care. There are few studies assessing the knowledge that nurses have about wound care. Objectives: To identify the knowledge of wounds that nurses from the public health care system have. Method: It is a cross-sectional, descriptive and analytical study, with 166 nurses who work in public health assistance institutions in Bauru and answered a structured questionnaire from May to September 2014. The questionnaire was developed by two experts, and the answers were considered appropriate according to / in accordance with systematic reviews and guidelines. Categorical variables were represented by percentage fractions and compared among subgroups using the chi-square test. The subgroups were compared using generalized linear models. As a final product, it was proposed and developed a thematic short course in a virtual environment for training in wounds care. Results: There was a predominance of females (88%), average age of 37.2 years; 10.7 years after graduation; 9.9 years of professional activity. Most of them graduated from private educational institutions. The predominant workplace was the hospital network (41.6%) and 85.5% of the participants perform care functions. The knowledge acquired during graduation was considered from regular to good by 82%, and 64.5% mentioned some kind of update on wounds. In addition, 86.3% of nurses said that they assist patients with wounds; 62.7% declared that there are dressing protocols in their institutions; 65.1% answered that the nurse performs a nurse consultation and prescribes a standardized dressing; and 91.6% informed that the dressing is performed by an auxiliary or nursing technician. According to 74.7% of the participants, the health professional performs the dressing following the nurse prescription. Among the therapeutic methods, the collagenase ointment is the most known (96.4%) and used (78.9%). The Unna ... / Mestre
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Síndrome metabólica e fatores associados na população adulta residente em Ribeirão Preto, SP, 2007. Projeto EPIDCV / Metabolic syndrome and associated factors in the adult population living in Ribeirão Preto, SP, 2007. EPIDCV ProjectSkrapec, Michele Vantini Checchio 04 December 2015 (has links)
Objetivos: Identificar a prevalência da síndrome metabólica em adultos com 30 anos ou mais, residentes no município de Ribeirão Preto, SP, em 2007, bem como identificar o efeito independente, sobre esse desfecho, de fatores sociodemográficos, comportamentais e relacionados à inflamação e ao estado de saúde. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, de base populacional, com processo de amostragem desenvolvido em três estágios. A variabilidade introduzida, principalmente na terceira fração de amostragem, foi corrigida por meio do cálculo de pesos amostrais que levaram em consideração o número de unidades elegíveis de cada domicílio e as taxas de não resposta, em cada setor censitário, originando uma amostra ponderada (nw) de 2.471 participantes. A síndrome metabólica foi classificada de acordo com os critérios do International Diabetes Federation (2009) sendo a prevalência estimada, em ambos os sexos, por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo os fatores supramencionados. Para a identificação dos fatores associados ao desfecho, razões de prevalências foram estimadas utilizando- se a Regressão de Poisson, em modelos univariados, modelos com ajustamento parcial e modelos finais, adotando-se, para estes últimos, nível de significância ? =0,05. As razões de prevalências, em ambos os sexos, foram também estimadas por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo as variáveis sociodemográficas, comportamentais e relacionadas à inflamação e ao estado de saúde. Resultados: A prevalência da síndrome metabólica foi 31,04% (IC95%: 28,27- 33,80), sendo o efeito de desenho amostral correspondente a 1,01967. Identificou-se prevalência de maior magnitude no sexo masculino (41,54%; IC95%:36,85-43,39), em relação ao sexo feminino (23,95%; IC95%:20,63-27,62). Considerando-se os fatores sociodemográficos, as variáveis: faixas etárias, renda individual e condição de trabalho, em ambos os sexos, e escolaridade e estado marital, no sexo feminino, apresentaram associação global com o desfecho. Em relação aos fatores comportamentais, as variáveis: vitamina A (sexo feminino) e magnésio (sexo masculino) apresentaram associação global com o desfecho. No que se refere aos fatores relacionados à inflamação e ao estado de saúde, todas as variáveis deste grupo, com exceção da contagem total de leucócitos, apresentaram associação global com a síndrome metabólica, em ambos os sexos. Nas análises multivariadas (modelos finais), ao se considerarem os indicadores de inflamação, isoladamente, permaneceram as variáveis: faixas etárias, fibrinogênio plasmático e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino); estado marital, vitamina A e proteína C reativa ultrassensível (sexo feminino). Tendência linear (p <0,05) foi observada para número de medicamentos (ambos os sexos) e para faixas etárias e fibrinogênio plasmático (sexo masculino). Ao se considerar o constructo de inflamação, permaneceram independentemente associados ao desfecho: faixas etárias, status de inflamação e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino) e estado marital e vitamina A (sexo feminino). Tendência linear (p<0,05) foi observada para faixas etárias e número de medicamentos (ambos os sexos) e para status de inflamação (sexo masculino). Conclusões: Os resultados do estudo evidenciaram elevada prevalência da síndrome metabólica, em ambos os sexos, principalmente no sexo masculino, e revelaram que, a despeito de algumas diferenças quanto aos fatores associados ao desfecho, em homens e mulheres, estratégias de promoção e prevenção em saúde devem ser direcionadas, em primeira instância, para o controle dos fatores modificáveis, com vistas à redução da prevalência da síndrome metabólica e de seu potencial impacto sobre a morbimortalidade por doenças cardiovasculares, no município / Objectives: To identify the prevalence of metabolic syndrome in adults aged 30 years or older, living in the city of Ribeirão Preto, SP, in 2007, and identify the independent effect on this outcome of sociodemographic and behavioral factors as well as of factors related to the inflammation and health status. Methods: Cross- sectional population-based epidemiological study with sampling process carried on in three stages. The variability that was mainly introduced in the third sampling fraction was corrected through the calculation of sampling weights that considered the number of eligible units at each household, and non-response rates in each census tract, resulting in a weighted sample (nw) of 2,471 participants. The metabolic syndrome was classified according to the criteria of the International Diabetes Federation (2009), and prevalence was estimated in both gender, by points and 95% confidence intervals, according to the abovementioned factors. To identify associated factors in relation to the outcome, prevalence ratios were estimated using Poisson Regression in univariate models, models with partial adjustment and final models, adopting, for the latter, a significance level ? = 0.05. Prevalence ratios, by gender, were also estimated by points and 95% confidence intervals, according the sociodemographic, behavioral, and inflammation and health status-related variables. Results: The prevalence of the metabolic syndrome corresponded to 31.04% (CI95%: 28.27-33.80), while the design effect was 1.01967. A higher prevalence rate was identified in males (41.54%; CI95%:36.85-43.39) compared to females (23.95%; CI95%:20.63-27.62). Considering the sociodemographic factors the variables: age ranges, individual income and work condition, in both gender, and education and marital status in females showed global association with the outcome. As regards the behavioral factors, the variables: vitamin A (females) and magnesium (males) showed global association with the outcome. Concerning the factors related to inflammation and health status, all variables, in this group, except total leukocyte count, showed global association with the metabolic syndrome in both gender. In the multivariate analyses (final models), as considering the inflammation markers alone, the following variables were independently associated with the outcome: age ranges, plasma fibrinogen, and number of medicines taken (both gender); education (males), and marital status, vitamin A and ultrasensitive C-reactive protein (females). A linear trend (p <0.05) was observed for the number of medicines taken (both gender) and for age ranges and plasma fibrinogen (males). When considering the constructo of inflammation, the following variables remained independently associated with the outcome: age ranges, inflammation status and number of medicines taken (both gender); education (males) and marital status and vitamin A (females). A linear trend (p<0.05) was observed for age ranges and number of medicines taken (both gender), and for inflammation status (males). Conclusions: The study results showed a high prevalence of metabolic syndrome in both gender, mainly in males, and revealed that, despite some differences in the factors associated with the outcome, in men and women, health promotion and prevention strategies need to be primarily focused on the control of the modifiable factors, with a view to reducing the prevalence of the metabolic syndrome and its potential impact in the morbidity and mortality rates due to cardiovascular diseases in the city
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Métodos para estimar prevalências ajustadasBarbieri, Natália Bordin January 2016 (has links)
Objetivo: Apresentar e discutir métodos para estimar prevalências ajustadas em pesquisas clínicas e epidemiológicas, bem como desenvolver rotinas computacionais em SAS e R. Métodos: No contexto de estudo transversal, foi simulada uma amostra de 2.000 observações independentes, considerando o desfecho dicotômico diabetes, sexo como a variável de exposição e idade como variável de ajuste. As estimativas de prevalências ajustadas (IC 95%) foram estimadas pelos métodos de predição condicional e marginal, utilizando as rotinas desenvolvidas em SAS e R. O método Delta foi usado para construir os intervalos de confiança. Os resultados foram comparados com aqueles do SUDAAN (SAS-Callable), Stata e a macro %ADJ_PROP (SAS). Resultados: No exemplo simulado, 68,2% são do sexo feminino e a idade média (DP) foi 57,6 (5,0) anos, sendo 54,2 (3,9) anos em homens e 59,2 (4,6) anos em mulheres. A estimativa da prevalência global do desfecho foi de 25,3% (IC 95%:23,4-27,3); sendo 13,8% (IC 95%:11,7-16,7) e 30,7% (IC 95%:28,3-33,2), respectivamente para homens e mulheres. As estimativas de prevalências ajustadas por idade, por meio do método de predição condicional, foram de 19,6% (IC 95%:16,2-23,6) para homens, e 23,6% (IC 95%:21,2-26,1) para mulheres. Pelo método de predição marginal, as estimativas foram de 22,4% (IC 95%:18,7-26,5) para homens, e 26,3% (IC 95%:24,1-28,6) para mulheres. Conclusão: A discrepância entre as estimativas não ajustadas é devida ao confundimento pela idade. Estimativas livres de confundimento podem ser obtidas por meio das prevalências ajustadas pela idade. No entanto, a estimativa pelo método de predição condicional não engloba a prevalência global. Em virtude disso, o método de predição marginal é, geralmente, mais adequado. A rotina desenvolvida na versão para R é uma alternativa aos softwares comerciais. / Objective: To present and discuss methods to estimate adjusted prevalences for clinical and epidemiological research, and develop computational routines in SAS and R. Methods: In the context of cross-sectional study, it was simulated a sample of 2,000 independent observations, considering the dichotomous outcome diabetes, sex as the exposure variable and age as an adjustment variable. Adjusted prevalences were estimated by the conditional and marginal methods, using routines developed in SAS and R. Confidence intervals were constructed using the Delta method. The results were compared with those of the SUDAAN (SAS-callable), Stata and macro %ADJ_PROP (SAS). Results: In simulated example, 68.2% are female and the mean (SD) age was 57.6 (5.00) years old, being that 54.2 (3.94) years for men and 59.2 (4.60) years in women. The estimated global prevalence of outcome was 25.3% (CI 95%: 23.4-27.3) and 13.8% (CI 95%: 11.7-16.7) and 30.7% (CI 95%: 28.3-33.2), respectively for men and women. Estimates of adjusted prevalence for age, through the conditional method, were 19.6% (CI 95%: 16.2-23.6) for men, and 23.6% (CI 95%: 21,2-26.1) for women. For marginal method, the estimates were 22.4% (CI 95%: 18.7-26.5) for men and 26.3% (CI 95%: 24.1-28.6) for women. Conclusion: The observed discrepancy in estimates by sex, unadjusted, can be attributed to confounding due to difference in age distribution between sexes. Comparable estimates (without confounding) of the prevalences can be obtained through prevalence adjusted for age. However, the estimate for the conditional method does not comprise the global prevalence. As a result, the marginal method is in general more suitable. The developed routines can be useful for estimating adjusted prevalences, particularly the R version (an alternative to commercial software).
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Detecção de infecção genital por papilomavirus humano e anormalidades citologicas em mulheres jovens de baixo risco para doenças sexualmente transmissiveisOliveira, Eliane Regina Zambelli Mesquita de 01 November 2018 (has links)
Orientadores : Sophie Françoise Mauricette Derchain, Cecilia Maria Rotelli-Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-01T13:11:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Objetivo: avaliar a prevalência de infecção por Papilomavírus humano (HPV) em mulheres jovens com baixo risco para doenças sexualmente transmissíveis da região de Campinas e zona leste de São Paulo e sua relação com alterações citológicas pré-neoplásicas, segundo algumas variáveis sociodemográficas e reprodutivas. Sujeitos e métodos: foi realizado um estudo de corte transversal, entre setembro a novembro de 2000, com 600 mulheres de 15 a 25 anos com exame ginecológico aparentemente normal. Após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão, as pacientes selecionadas responderam a um questionário relacionado aos dados demográficos. Foram submetidas à história médica e exame ginecológico com coleta de material para citologia cervical em base líquida e detecção de DNA-HPV por técnica da reação em cadeia de polimerase (PCR). Para análise estatística foram descritos como valores percentuais a prevalência do DNA-HPV e as alterações citológicas, e as associações com as variáveis sociodemográficas e reprodutivas foram mensuradas por odds ratio (OR). Resultados: a infecção genital pelo papilomavírus humano apresentou a prevalência de 29,3%, sendo que 148 (24,6%) apresentaram DNA-HPV de alto risco oncológico e 56 (9,3%) DNA-HPV de baixo risco oncológico. A presença de atipias de células escamosas de significado indeterminado (ASCUS) foi a alteração citológica mais freqüente com uma prevalência de 11,3%. A alteração citológica sugestiva de lesão de baixo grau foi detectada em 7% dos casos e a de alto grau foi detectada em 0,5%. Nas mulheres com ASCUS na citologia, o DNA-HPV mais encontrado foi o de alto risco oncológico (38,2%). Nas lesões citológicas de baixo grau, o DNA-HPV de alto risco apresentou a prevalência de 53,5% e nas alterações citológicas sugestivas de lesão de alto grau apresentou-se em 100% dos casos. Houve associação significativa entre o estado civil e o número de parceiros sexuais com a detecção do DNA-HPV. O maior número de parceiros, juntamente com menor tempo de atividade sexual da mulher (= 2 anos), aumentou significativamente a detecção do DNA-HPV (OR=19,0). O número de parceiros sexuais no último ano também esteve associado com a citologia anormal. Conclusão: Os resultados deste estudo evidenciaram a alta prevalência da infecção genital por DNA-HPV de alto risco entre pacientes jovens com baixo risco para doenças sexualmente transmissíveis, contribuindo com a caracterização do perfil desta população para futuros projetos para controle e erradicação dessa infecção com suas possíveis lesões pré-neoplásicas / Abstract: Objective: to determine the prevalence of papillomavirus infection in young women characterizes by relatively low rates of sexually transmitted diseases (STDs) among women in region of Campinas and east area of São Paulo and the relationship with cervical cytologic diagnoses according to some sexual and demographic risk factors. Subjects and methods: 600 women 15 to 25 years of age with normal cervical examination and low risk of STD were enrolled in a cross-sectional study, from September to November 2000. After inclusion and exclusion criteria for enrolment were performed, the women complete a study questionnaire concerning general personal information and medical history. The cervical samples were collected for cytology testing using liquid-based and a PCR testing was performed to detect the high-risk and low-risk HPV-DNA genotypes. Descriptive analysis was made for the association between the results of HPV-DNA and the results of cytology. The odds ratio was calculated to verify the association between risk factors and the results of HPV-DNA and cytology. The logistic regression analysis was made to show association between HPV-DNA and risk factors. Results: HPV-DNA has been detected in 176 scrapes (29.3%), 148 containing a high-risk HPV (24.6%) and 56 containing a low-risk HPV (9.3%). The thin layer cytology detected 68 (11.3%) of atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) of 600 women, 42 (7%) diagnoses with low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL) and 3 (0,5%) with high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). Cytological abnormalities reported as ASCUS, the HPV-DNA more frequent detected was the high risk (38.2%). The smears reported as LSIL also presented high risk of HPV-DNA as more frequent. All cervical smears reported as HSIL presented high risk HPV-DNA type. The marital status (OR=2.12) and the number of sexual partners (OR=2.19) were significantly associated with the detection of HPV-DNA. Logistic regression analysis showed a significant association between HPV-DNA and the number of sexual partners. This association was more pronounced when the interval between the first sexual intercourse and examination was less than two years. The number of sexual partners at the last year, were significantly associated with an abnormal Pap test. The number of sexual partners at the last year was significantly associated with abnormal smears. Conclusion: The results of this study indicate the high prevalence of high-risk HPV among women with low risk of STD. The implication of these findings will contribute to characterize these young women population to development projects to the control of the genital human papillomavirus infection and yours squamous intraepithelial lesions / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Prevalência de perdas urinárias em uma amostra de mulheres de Botucatu /Vianna, Luana Schneider. January 2013 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Coorientador: Angélica Mércia Pascon Barbosa / Banca: Maria Luiza Gonzalez Riesco / Banca: Monica de Oliveira Orsi Gameiro / Resumo: O objetivo desse estudo foi verificar a prevalência de Incontinência Urinária (IU), presença ou ausência de incomodo com a IU e observar as atividades mais comuns ao momento da perda urinária em mulheres da cidade de Botucatu. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado nos dois hospitais com maternidade em funcionamento na cidade de Botucatu, Brasil. As mulheres foram entrevistadas durante internação para o parto, no momento pós-parto quando responderam a inquérito estruturado. Foram entrevistadas 299 mulheres, dessas 49 (16,4%) eram incontinentes e dentre as incontinentes 27 (55,1%) apresentavam Incontinência Urinária Mista (IUM) e 23 (46,9%) relataram incomodo referente a IU. Dentre as atividades mais comuns durante a perda de urina encontramos espirro, tosse, riso e quando estavam com forte desejo de urinar. Estes achados realçam a importância de investigações sobre a prevalência de IU assim como abordagem e assistência a mulheres com esse sintoma / Abstract: The goal of this study was to determine the prevalence of urinary incontinence (UI), presence or absence of bother with the UI and to observe the most common at the moment of the urinary loss from the city of Botucatu. This is a transversal epidemiological study made in two hospitals with maternity in operation in the city of Botucatu, Brazil. Women were interviewed during hospitalization for childbirth, at the time of postpartum when they responded the structured survey. Results: It was interviewed 299 women, of these 49 (16.4%) were incontinent and among the incontinent 27 (55.1%) had mixed urinary incontinence (MUI) and 23 (46.9%) reported discomfort related to UI. Among the most common activities during the loss of urine were found sneeze, cough, laugh, and when they were strong urge to urinate. These findings highlight the importance of research on the prevalence of UI as well as approach and care for women with this symptom / Mestre
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Mapeamento das evidências das revisões sistemáticas do Grupo Anestesiologia da Colaboração Cochrane : entendendo seu valor para a prática clínica /Santos Junior, Reinaldo da Silva. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo do Nascimento Junior / Coorientador: Regina Paolucci El Dib / Banca: Yara Marcondes Machado Castiglia / Banca: Rosa Inês Costa Pereira / Resumo: As revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane visam oferecer informações atualizadas, objetivas e com evidências consistentes para a prática clínica e para o estabelecimento de políticas de saúde. Entretanto, verifica-se frequentemente uma inconsistência de evidências e incapacidade de gerar recomendações. O objetivo desse estudo foi analisar as revisões sistemáticas do Grupo Anestesiologia da Colaboração Cochrane e mapear sua utilidade para a prática clínica e para a pesquisa científica. Realizou-se estudo transversal com análise de todas as revisões sistemáticas publicadas no Grupo Anestesiologia da Colaboração Cochrane até fevereiro de 2014, verificando-se qual o tipo de recomendação para a prática clínica e para a pesquisa científica, por meio da análise das conclusões de seus autores. Os valores são apresentados em porcentagem e intervalo de confiança de 95%. Além disso, computou-se o número de ensaios clínicos e meta-análises por revisão sistemática. 115 revisões foram analisadas. Evidências que apoiam a intervenção, com recomendação para a realização de mais estudos ou sem recomendação para mais estudos: 32,2% [IC 95% 23,7; 40,7] e 2,6% [IC 95% 0; 5,5], respectivamente. Evidências contrárias a intervenção, com recomendação para realização de mais estudos ou sem recomendação para mais estudos: 6,1% [IC 95% 1,7; 10,4] e 1,7 [IC 95% 0; 4,0], respectivamente. Ausência de evidências, com recomendação para a realização de mais estudos ou sem recomendação para mais estudos: 57,4% [IC 95% 48,4; 66,4] e 0%, respectivamente. Do total, 95,7% das revisões sugerem a realização de mais estudos independentemente dos resultados obtidos. O número médio de ensaios clínicos nas revisões foi de 19,6, variando entre zero e 737 e o número médio de meta-análises foi igual a 9,3, variando entre entre zero e 92. A maioria das revisões sistemáticas do Grupo de ... / Abstract: Cochrane Collaboration systematic reviews aim to offer updated, objective and consistent information for clinical practice and in order to settle Health policies. However, inconsistence of evidence, as well as inability of raising recommendations is being observed. The aim of this study is to analyze the systematic reviews of Cochrane Collaboration Anesthesia Group and to map its use for clinical practice and scientific research. Methods: A systematic study was conducted, having the analyzes of all systematic reviews of Cochrane Collaboration Anesthesia Group until February, 2014, and then validating which recommendation for clinical practice, based on the author's conclusions, would be more suitable. Data are shown in percentage and 95% confidence interval (CI). Besides, the number of clinical assays and meta-analyzes per systematic review is demonstrated. Results: 115 systematic reviews were analyzed. There is enough evidence to support recommendation either with or without the need of more studies, as in 32.2% and 2.6% [CI 95% 23.7; 40.7], respectively. Evidences that were opposite to interventions, with or without the need of further studies, consisted in 6.1% [CI 95% 1.7; 10.4] and 1.7% [IC 95% 0; 4.0], respectively. Absence of evidence, with or without the need of other studies, was found in 57.4% [CI 95% 48.4; 66.4] e 0%, respectively. Of all, 95.7% of the reviews suggest that independently of the results, more studies are needed to be made. The average number of clinical assays in the reviews was 19.6, ranging from zero to 737, and the average number of meta-analyzes was 9.3, ranging from zero to 92. Conclusion: Most of the systematic reviews of Cochrane Collaboration Anesthesia Group results in lack of evidence or insufficient evidence in order to recommend interventions for clinical practice, thus highlighting the need of new controlled and randomized clinical studies / Mestre
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