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Estudo das adaptações morfológicas e funcionais cardíacas promovidas pela abordagem farmacológica em associação ao treinamento físico aeróbio em ratos hipertensos / Study of morphological and functional cardiac adaptations promoted by the pharmacological approach in association with aerobic physical training in hypertensive rats

Vieira, Suenimeire 20 April 2017 (has links)
O tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) mais usual envolve uma abordagem farmacológica baseada, principalmente, na inibição do sistema renina-angiotensinaaldosterona (SRAA). Contudo, outras abordagens têm sido utilizadas com excelentes resultados, como a prescrição de exercícios físicos regulares, principalmente o aeróbio, muitas vezes como terapia coadjuvante ao tratamento farmacológico. No entanto, embora a literatura mostre que a associação dos tratamentos promova maiores reduções da pressão arterial (PA), pouco sabemos sobre os efeitos teciduais e funcionais cardíacos. Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar os efeitos dos tratamentos isolados e associados da inibição do SRAA e do treinamento físico aeróbio sobre a hemodinâmica, morfologia e funcionalidade cardíaca em ratos espontaneamente hipertensos (SHR), bem como sobre a reatividade do leito coronariano e contratilidade do ventrículo esquerdo. Para tanto, a tese foi dividida em dois estudos; o primeiro abordou os efeitos da hipertensão sobre os parâmetros supracitados, e as adaptações promovidas pelo treinamento físico aeróbio; enquanto que no segundo estudo comparamos os efeitos do treinamento físico aeróbio e da inibição do SRAA prescritos de forma isolada ou associada. Foram utilizados ratos Wistar (N=12) e SHR, machos, com 18 semanas de vida (N=24). Os animais foram distribuídos em três grupos: grupo de ratos Wistar normotensos (N=12), grupo de SHR (N=12) tratados com veículo (água) e grupo de SHR (N=12) tratados com maleato de Enalapril (10mg/kg/dia-1) por 10 semanas. A metade de cada grupo foi submetida ao treinamento físico aeróbio por meio da natação durante 10 semanas. Todos os grupos foram submetidos a dois protocolos experimentais; a avaliação morfofuncional do ventrículo esquerdo por meio da ecocardiografia bidimensional convencional, realizada nos animais vivos; e o estudo da reatividade do leito coronariano e da contratilidade do ventrículo esquerdo em corações isolados por meio da técnica de Langendorff. Nossos resultados mostraram que a associação do treinamento físico com o maleato de Enalapril promoveu as reduções mais expressivas da PA. Os resultados da avaliação ecocardiográfica nos animais vivos evidenciaram que os SHR apresentavam importantes alterações morfológicas quando comparados com os normotensos. O treinamento físico teve pouco efeito sobre essas alterações, ao contrário do maleato de Enalapril que modificou diversos parâmetros avaliados. Por sua vez, os resultados da técnica de Langendorff em corações isolados mostraram que os SHR apresentavam maior reatividade ao fluxo coronariano e menor pressão sistólica intraventricular. O treinamento físico e o maleato de Enalapril aumentaram a pressão sistólica intraventricular, e quando comparados, o treinamento físico apresentou maiores valores. A associação dos tratamentos não potencializou os resultados. Em conclusão, no exame ecocardiográfico o tratamento com maleato de Enalapril apresentou resultados mais proeminentes, enquanto que os efeitos do treinamento físico sobre o coração foram melhores evidenciados pela técnica de Langendorff. A associação dos dois tratamentos não apresentou efeitos adicionais sobre os parâmetros avaliados. / The most common systemic arterial hypertension (HBP) treatment involves a pharmacological approach based mainly on the inhibition of the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS). However, other approaches have been used with excellent results, such as the prescription of regular physical exercises, mainly aerobic, often as adjunctive therapy to pharmacological treatment. However, although the literature shows that the combination of treatments promotes greater blood pressure reductions (PA), we know little about the tissue and functional effects of the heart. Therefore, the main objective of the study was to investigate the effects of isolated and associated treatments of RAAS inhibition and aerobic physical training on hemodynamics, morphology and cardiac function in spontaneously hypertensive rats (SHR), as well as on the reactivity of the coronary bed and contractility of the left ventricle. For that, the thesis was divided in two studies; The first addressed the effects of hypertension on the aforementioned parameters, and the adaptations promoted by aerobic physical training; While in the second study we compared the effects of aerobic physical training and inhibition of prescribed RAAS alone or in combination. Male Wistar rats (N = 12) and SHR, 18 weeks of age (N = 24) were used. The animals were divided into three groups: group of normotensive Wistar rats (N = 12), SHR (N = 12) group treated with vehicle (water) and SHR group (N = 12) treated with Enalapril maleate (10 mg / Kg / day-1) for 10 weeks. Half of each group underwent aerobic physical training by swimming for 10 weeks. All groups were submitted to two experimental protocols; The morphofunctional evaluation of the left ventricle using conventional two-dimensional echocardiography performed on live animals; And the study of coronary bed reactivity and left ventricular contractility in isolated hearts by the Langendorff technique. Our results showed that the association of physical training with Enalapril maleate promoted the most significant reductions in BP. The results of the echocardiographic evaluation in the live animals showed that the SHR had important morphological alterations when compared with the normotensive ones. Physical training had little effect on these alterations, unlike Enalapril maleate that modified several parameters evaluated. In turn, results from the Langendorff technique in isolated hearts showed that SHR presented higher reactivity to coronary flow and lower intraventricular systolic pressure. Physical training and Enalapril maleate increased intraventricular systolic pressure, and when compared, physical training presented higher values. The combination of the treatments did not potentiate the results. In conclusion, in the echocardiographic examination the treatment with Enalapril maleate presented more prominent results, whereas the effects of the physical training on the heart were better evidenced by the technique of Langendorff. The combination of the two treatments had no additional effects on the parameters evaluated.
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Teste ergoespirométrico máximo em cicloergômetro. Estudo da resposta dos parâmetros de transporte de oxigênio em relação à rampa de potência aplicada em pessoas saudáveis e coronariopatas / Maximum cardiopulmonary exercise testo n a cycle ergometer. Study of oxygen transport parameters in relation to the applied power ramp in coronary heart disease and healthy people.

Costa, Daniela Caetano 10 April 2012 (has links)
Introdução: O Teste Ergoespirométrico (TEE) tem mudado profundamente a abordagem da avaliação funcional, relacionando aptidão física e parâmetros fisiológicos ao substrato metabólico subjacente, e fornecendo descritores de capacidade de esforço altamente reprodutíveis. A elaboração de uma fórmula para cálculo do incremento de carga em um TEE incremental do tipo rampa por Wasserman e colaboradores representou um grande auxílio na escolha da intensidade mais adequada para otimizar a qualidade do teste e respeitar a recomendação de tempo de duração do teste (10 ± 2 minutos). Em muitos casos, apenas a estimativa do incremento de potência pela fórmula, baseada em características antropométricas e direcionada a indivíduos saudáveis sedentários, acaba subestimando ou superestimando a real capacidade funcional do indivíduo ou paciente. Características marcantes do estado de saúde (boa aptidão física, atleta, treinados), assim como do estado de doença (insuficiência cardíaca crônica, infarto do miocárdio, doença arterial coronária) interferem diretamente no desempenho e homeostase dos sistemas pulmonar, cardiovascular e músculo-esquelético. Objetivo: Os objetivos desse trabalho foram investigar o comportamento das variáveis ventilatórias e suas correlações nas distintas fases de um protocolo de esforço incremental do tipo rampa, em indivíduos saudáveis e coronariopatas, frente a um TEE e, analisar a concordância entre as medidas reais obtidas pelo TEE e os valores previstos pela equação de Wasserman em ambos os grupos. Além disso, caso ocorressem diferenças entre essas medidas, determinar o quanto afetam as diferenças da rampa de potência aplicada. Métodos: Foram recrutados 28 indivíduos do sexo masculino, sendo 16 coronariopatas, idade média 57 ± 8 anos e 12 saudáveis, idade média 47 ± 4 anos. Ambos grupos realizaram um TEE em cicloergômetro, com protocolo do tipo rampa e intensidade calculada segundo a equação de Wasserman. Todos foram incentivados a alcançar o limite máximo de tolerância ao esforço. Resultados e Conclusão: Basicamente, a fórmula de Wasserman não se aplica de forma adequada para prever a capacidade funcional dos voluntários brasileiros estudados, sejam eles saudáveis ou coronariopatas, e assim não prevê precisamente o incremento de potência (rampa) nos TEE incrementais em cicloergômetro. Quando comparamos saudáveis e coronariopatas, a discordância entre as medidas foi muito mais acentuada na amostra coronariopata. Avaliando as variáveis de transporte de oxigênio em repouso e em esforço submáximo e máximo, pudemos observar que o grupo coronariopata apresentou menores valores de FC,VO2 , potência e (FCrepouso: 57 ± 7bpm para GC e 77 ± 14bpm para GS; VO2 repouso: 209,47 ± 34,10ml/min para GC e 259,69 ± 42,25ml/min para GS; FC(LA): 78 ± 15bpm para GC e 103 ± 13 para GS; (LA): 739,75 ± 128,42ml/min para GC e 943,45 ± 191,68ml/min para GS; FC(pico): 117 ± 17bpm para GC e 164 ± 12bpm para GS; VO2 (pico)real: 1327,2 ± 287,15ml/min para GC e 2110 ± 335,83ml/min para GS). Essa redução pôde ser explicada, parcialmente, pelo uso do agente farmacológico bloqueador. A análise de correlação das variáveis obtidas no TEE demonstrou que o efeito cronotrópico negativo é mais pronunciado em intensidades submáximas de esforço. Nessa amostra de coronariopatas não foi encontrada alterações da bomba ventricular esquerda, avaliada pelo pulso de oxigênio (11,48 ± 2,91 para GC e 12,95 ± 2,59 para GS), nem alterações das medidas de / slope (27,33 ± 3,24 para GC e 26,14 ± 2,77 para GS), sugerindo que somente em graus mais avançados de comprometimento da reserva funcional possa ocorrer redução dos valores desse parâmetro. Analisando o VO2 /W, encontramos uma redução dessa relação no grupo coronariopata (7,82 ± 1,3 para GC e 9,41 ± 0,91 para GS, p=0,0005), que justificaria uma menor capacidade de metabolizar e disponibilizar o O2 na periferia, sugerindo, portanto, que o VO2 /W possa representar, no TEE, um marcador alternativo de redução da reserva cardiovascular em pacientes coronariopatas. / Introduction: The Cardiopulmonary exercise test has profoundly changed the approach to functional assessment, linking physical and physiological parameters underlying the metabolic substrate, and providing descriptors highly reproducible exercise capacity. The development of a formula for calculating the load increase in a incremental ramp type cardiopulmonary exercise test by Wasserman and colleagues has a great help in choosing the most appropriate intensity to optimize the quality of the test and comply with the recommendation of the duration of the test (10 ± 2 minutes). In many cases, only the estimate of the increase of power by the formula, based on antropometric characteristics and target to individuals healthy sedentary, just underestimating or overestimating the actual functional capacity of the individual or patient. Salient features of health status (good physical fitness, athlete, trained) as well as the state of disease (chronic heart failure, myocardial infarction, coronary artery disease) direct affect performance and homeostasis of the pulmonary system, cardiovascular and musculoskeletal. Objective: The objectives of this study were to investigate the behavior ventilatory variables and their correlations in the different stages of a incremental exercise protocol type ramp, in health (HG) and coronary artery disease subjects (CG), in a cardiopulmonary exercise test and, examines the correlation between the actual measurements obtained by cardiopulmonary exercise test and the predicted values by the equation of Wasserman in both groups. Moreover, in case of difference between these measurements, determine how the differences affect the power applied ramp. Methods: We recruited 28 males subjects, 16 coronary artery disease patients, average age 57 ± 8 years and 12 healthy, average age 47 ± 4 years. Both groups performed cardiopulmonary exercise test in a cycle ergometer with ramp protocol type and intensity calculated using the equation of Wasserman. All were encouraged to achieve the maximum effort tolerance. Results and conclusion: Basically, the formula of Wasserman does not apply adequately to predict the functional capacity of Brazilian volunteers studied, whether healthy or coronary artery disease, and does not provide precisely the increase in power (ramp) in cardiopulmonary exercise test incremental cycle ergometer. When comparing health and coronary artery disease, the disagreement between the measurements was much more pronounced in the sample with coronary artery disease. Assessing the variables of oxygen transport at rest and at submaximal and maximal effort, we observed that the coronary disease group had lower heart rate, oxygen uptake, power and ventilation (FCrepouso: 57 ± 7bpm to CG e 77 ± 14bpm to HG; VO2repouso: 209,47 ± 34,10ml/min to CG e 259,69 ± 42,25ml/min to HG; FC(LA): 78 ± 15bpm to CG e 103 ± 13bpm to HG; (LA): 739,75 ± 128,42ml/min to CG e 943,45 ± 191,68ml/min to HG; FC(pico): 117 ± 17bpm to CG e 164 ± 12bpm tp HG; VO2(pico)real: 1327,2 ± 287,15ml/min to CG e 2110 ± 335,83ml/min to HG). This reduction could be partially explained by the use of pharmacological agent blocker. Correlation analysis of variables obtained in the cardiopulmonary exercise test showed that the negative chronotropic effect is more pronounced at submaximal intensities of effort. In this sample of coronary artery disease was not found changes in left ventricular pump, as measured by oxygen pulse (11,48 ± 2,91 to CG e 12,95 ± 2,59 to HG) or changes in measures Ve /VCO2 slope (27,33 ± 3,24 to CG e 26,14 ± 2,77 to HG), suggesting that only in advanced stages of impaired functional reserve may occur reducing the values of this parameter. Analyzing the VO2 /W, we found a reduction of this ratio in coronary disease group (7,82 ± 1,3 to CG e 9,41 ± 0,91 to HG, p=0,0005),, which would justify a lower capacity to metabolize and provide O2 in the periphery, thus suggesting that the VO2/W represent, in TEE, an alternative marker reduction of cardiovascular reserve in coronary artery disease patients.
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Benefícios cardiovasculares do treinamento físico aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos em envelhecimento. / Cardiovascular benefits of aerobic exercise training in aging spontaneously hypertensive rats.

Dellacqua, Laís Oliveira 02 June 2017 (has links)
Introdução: O quadro hipertensivo pode ser agravado quando associado ao envelhecimento, e a prática do exercício físico está relacionada a uma melhora do quadro hipertensivo. Métodos: Foram utilizados ratos SHR e WKY com 12 meses de idade, divididos em dois grupos: treinados (T) e sedentários (S). Resultados: O desempenho na esteira dos animais WKY e SHR treinados foi maior na quarta na oitava semana. Não houve diferença no peso corporal dos animais. A PAS, PAD e PAM dos animais SHR treinados por 2 e 8 semanas foi menor do que a encontrada nos animais sedentários de 8 semanas . O componente HF foi maior nos animais treinados por 8 semanas, em comparação aos grupos sedentários . O exercício físico não foi capaz de modificar a contagem de neurônios positivos para ChAT e TH, tanto nos animais SHR quanto nos animais WKY. Conclusão: O exercício físico foi capaz de melhorar o desempenho em esteira, diminuir a pressão arterial sistólica, diastólica e média, melhorar a sensibilidade barorreflexa e aumentar o componente HF para o coração. / Introduction: The hypertension can be aggravated when associated with aging, and the practice of physical exercise is related to an improvement of the hypertensive picture. Methods: Twelve-month-old SHR and WKY rats were divided into two groups: trained (T) and sedentary (S). Results: The performance of WKY and SHR trained animals was higher in the fourth and eighth week. There was no difference in the body weight of the animals. The SBP, DBP and MAP of SHR animals trained for 2 and 8 weeks was lower than that found in sedentary animals of 8 weeks. The HF component was higher in trained animals for 8 weeks compared to sedentary groups. Physical exercise was not able to modify the number of ChAT and TH positive neurons in both SHR and WKY animals. Conclusion: Physical exercise was able to improve treadmill performance, decrease systolic, diastolic and mean blood pressure, improve baroreflex sensitivity and increase the HF component to the heart.
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Exercício físico aeróbico de intensidade moderada reduz a velocidade de crescimento e modula o metabolismo energético tumoral em modelo experimental de câncer de mama triplo-negativo / Moderate-intensity aerobic physical exercise reduces tumor growth velocity and modulates tumor energy metabolism in the experimental model of triple-negative breast cancer

Vulczak, Anderson 12 December 2018 (has links)
O câncer de mama ocupa o primeiro lugar em mortalidade dentre todos os tipos de câncer. O subtipo triplo-negativo (triple-negative breast cancer - TNBC) representa 15-20% de todos os tipos de câncer de mama com alta prevalência em mulheres pré-menopausa e destaca-se pelo seu grande tamanho tumoral e agressividade no estabelecimento de metástases, com impacto direto na redução da sobrevida dos pacientes. Apesar das evidências sobre os efeitos anti-tumorigênicos do exercício físico, tanto na prevenção como durante a carcinogênese, é comum que pacientes alterem sua rotina após o diagnóstico de câncer, frequentemente reduzindo as atividades físicas durante e após o tratamento. Em adição, os mecanismos pelos quais o exercício físico exerce papel anti-tumoral são pouco compreendidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do exercício físico aeróbico moderado em modelo experimental de câncer de mama de tipo triplo-negativo, com ênfase na modulação do metabolismo energético tumoral. Foram utilizados camundongos fêmeas BALB/c em desenho experimental de 12 semanas, cuja inoculação de 1x104 células 4T1 foi realizada após 8 semanas de treinamento. Após protocolo de exercício aeróbico moderado em esteira, foram realizadas análises do metabolismo mitocondrial tumoral, composição lipídica e expressão de genes relacionados à bioenergética e proliferação celular. Os resultados mostraram que o exercício aeróbico moderado reduziu 54,5% do volume e 42% da massa tumoral de animais que foram treinados antes e após a inoculação tumoral. Animais treinados apresentaram fosforilação oxidativa mais próxima ao seu limite máximo respiratório e menor respiração mitocondrial no tecido tumoral quando comparados ao grupo sedentário. O treinamento ocasionou redução no conteúdo de ácido fosfatídico e fosfatidilcolina. Enquanto a análise de expressão relativa de mRNA demonstrou aumento na expressão de genes relacionados à via metabólica glicolítica, como Hif1a, Glut-1, HKII, Ldha e Pdk, além dos supressores tumorais p53 e Lats2. Nossos resultados sugerem que a redução na velocidade de crescimento tumoral proporcionada pelo exercício físico aeróbico de carga moderada seja devida, pelo menos em parte, à modulação do metabolismo energético tumoral. Em conjunto, os dados do nosso estudo abrem novas perspectivas para a identificação de vias metabólicas sensíveis ao exercício físico, permitindo o melhor o entendimento de seus efeitos antitumorigênicos / Breast cancer ranks first in mortality among all types of cancer. The triple-negative breast cancer (TNBC) accounts for 15-20% of all types of breast cancer with a high prevalence in premenopausal women and is notable for its large tumor size and aggressiveness in the establishment of metastasis, with a direct impact on the reduction of patients\' survival. Altough evidence highlight the anti-tumorigenic effects of physical exercise both on the prevention as well as during carcinogenesis, patients commonly change their routine after cancer diagnostic, usually reducing physical activity during and after treatment. Moreover, the mechanisms underlying the anti-tumor role of physical exercise remain poorly understood. The objective of this study was to evaluate the effects of moderate aerobic physical exercise in an experimental model of triple-negative breast cancer, with emphasis on the modulation of tumor energy metabolism. Female BALB / c mice were used in a 12-week experimental design, whose inoculation of 1x104 4T1 cells was performed after 8 weeks of training. After the protocol of moderate aerobic exercise was carried out on the treadmill, analyzes of mitochondrial tumor metabolism, lipid content and qPCR of genes related to bioenergetics and tumorigenic process were performed. The results showed that moderate aerobic exercise reduced 54.5% of the volume and 42% the tumor mass of animals trained before and after tumor inoculation. Trained animals showed oxidative phosphorylation closest to the maximum respiratory limit and lower mitochondrial respiration in tumor tissue when compared to the sedentary group. The training resulted in a reduction in the content of phosphatidic acid and phosphatidylcholine. In the trained group, relative mRNA quantification analysis showed increased expression of genes related to the glycolytic metabolic pathway, such as Hif1a, Glut-1, HKII, Ldha, and Pdk, as well as of the tumor suppressors p53 and Lats2. Our results suggest that the reduction in tumor growth velocity provided by moderate-intensity aerobic physical exercise is due, at least in part, to the modulation of tumor energy metabolism. Together, data from our study open new perspectives for the identification of metabolic pathways sensitive to exercise, allowing better understanding of its anti-tumorigenic effects
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Influência do exercício físico sobre a massa e o metabolismo ósseo de indivíduos com lesão medular cervical / Influence of physical exercise on bone mass and metabolism in spinal cord injury

Amina Chain Costa 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio. / Individuals who stay long time in a wheelchair have significant bone loss, especially in lower limbs that may be aggravated by low calcium intake and inadequate vitamin D status. Physical exercise contributes to maintain or increase bone mass in different populations and may be useful in reducing bone loss in spinal cord injured individuals. The aim of this study was to evaluate the influence of regular physical exercise on bone mass adequacy, biochemical markers of bone metabolism and vitamin D status in individuals with cervical spinal cord injury. Twenty five male adults (19-56 years) with cervical spinal cord injury for at least one year, were recruited and divided into physically active (n=15) and sedentary (n=10) groups. Fasting blood samples were collected and serum samples were stored at -20oC until analysis of calcium, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcin and NTx. Bone mineral content and density (BMD), lean mass and fat mass were evaluated by DXA. Skin pigmentation (constitutive and facultative) was evaluated by reflectance colorimetry in order to investigate its influence on vitamin D status. Habitual calcium intake was recorded using a food frequency questionnaire directed to calcium food sources. Comparisons between groups were performed using Students t test except for bone variables that were performed after adjustments for total body mass, duration of injury and calcium intake by analysis of covariance. Associations between variables were evaluated using Pearson's correlation analysis. P values <0.05 were considered significant. There were no significant differences between groups for bone measurements except for lumbar spine Z-score, that was significantly higher in the sedentary group (0.9 1.7 vs -0.7 0.8; p< 0.05). However, in the active group, it was observed that subjects who initiated the practice of physical exercise with less time after injury had higher BMD at the femur (r=-0.60; p<0.05). In active subjects, exercise frequency was negatively associated with serum i-PTH (r = -0.50, p = 0.05) and positively associated with serum 25(OH)D (r= 0.58; p <0.05). After adjustments for total body mass and duration of injury daily calcium intake was positively associated with lumbar spine Z-score (r = 0.73 and p < 0.01) and with radius BMD (r = 0.56 and p <0.05). The results of this study suggest a beneficial effect of regular exercise practice on bone mass and bone-related hormonal profile. The earlier initiation of regular physical exercise after the injury appears to contribute to attenuate the loss of bone mass in lower limbs. Moreover, our results suggest that the osteogenic effect of exercise may be potentiated when combined with an adequate calcium intake.
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Efeitos do exercicio físico aeróbio na modulação de proteínas envolvidas com o remodelamento cardíaco em modelo de cor pulmonale

Colombo, Rafael January 2011 (has links)
O Cor pulmonale induzido pela administração intraperitoneal de monocrotalina é um dos modelos mais utilizados para estudar os efeitos dessa síndrome sobre o sistema cardiovascular. Essa síndrome é caracterizada por um desequilíbrio no estado redox celular e uma consequente alteração no imunoconteúdo de proteínas sinalizadoras para a hipertrofia e insuficiência cardíaca. Normalmente, o peróxido de hidrogênio caracteriza-se como a espécie reativa do oxigênio mais estável, e por isso, a molécula mais envolvida com a modulação dessa sinalização. O exercício físico aeróbio tem sido extensamente estudado devido ao fato de ser uma prática que altera o estado redox celular e, consequentemente, a sinalização nos cardiomiócitos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o exercício físico poderia modular o estado redox no ventrículo direito em animais tratados com monocrotalina e, ao mesmo tempo, provocar alterações na sinalização celular, estrutura e função cardíaca. Ratos Wistar machos com aproximadamente 180 gramas de massa corporal foram treinados por quatro semanas após a injeção de monocrotalina ou solução salina. Os grupos experimentais (n=6-9 animais/grupo) foram: controle sedentário (CS) – ratos sedentários que receberam uma dose única de solução salina (i.p), monocrotalina sedentário (MS) – ratos sedentários que receberam uma dose única de monocrotalina (i.p), controle treinado (CT) - ratos treinados que receberam uma dose única de solução salina (i.p) e monocrotalina treinado (MT) - ratos treinados que receberam uma dose única de monocrotalina (i.p). As medidas hemodinâmicas foram realizadas após 24 horas da última sessão de exercício físico aeróbio. Os dados de pressão diastólica final do ventrículo direito (PDFVD), pressão sistólica do ventrículo direito (PSVD), derivada pressão/tempo máxima (dP/dtmax) e derivada pressão/tempo mínima (dP/dtmin) foram analisados. Após a análise hemodinâmica, os ratos foram mortos por deslocamento cervical e seus órgãos (coração, pulmão e fígado) foram coletados para análises morfométricas, bioquímicas e moleculares. As concentrações de peróxido de hidrogênio e a relação GSH/GSSG foram medidas obtidas com o objetivo de verificar o estado redox nos diferentes grupos experimentais. A massa dos órgãos foi utilizada para analisar a hipertrofia cardíaca, congestão pulmonar e hepática. A massa ventricular direita foi utlizada em cortes histológicos e para a análise de proteínas relacionadas com o remodelamento cardíaco pela técnica de Western Blot. A administração de monocrotalina provocou hipertrofia do ventrículo direito, congestão pulmonar, aumento da PDFVD, da PSVD, da dP/dtmax e da dP/dtmin nos animais MS e MT. Além disso, nos animais MS e CT, notamos uma redução nas concentrações de peróxido de hidrogênio, sugerindo uma modificação do sistema de defesa antioxidante provocada pela monocrotalina e pelo exercício físico. Já quanto ao volume de vasos, no grupo MS tivemos uma diminuição dessa variável em relação ao seu controle (CS), sendo que, o exercício físico preveniu este efeito nos animais MT em relação ao grupo MS. O exercício físico aeróbio promoveu uma redução no volume intersticial e na espessura da túnica média da artéria pulmonar nos animais MT. A monocrotalina provocou uma redução na relação p-GSK-3β/GSK-3β no grupo MT, sendo que que o exercício físico foi capaz de provocar um aumento nessa relação. Dessa forma, acreditamos que o exercício físico aeróbio possa alterar a função de proteínas redox-sensíveis e, dessa forma, modular a hipertrofia cardíaca nos animais que receberam a monocrotalina. / The Cor pulmonale induced by monocrotaline intraperitoneal administration is one of the most widel used models to study the effects of this syndrome on the cardiovascular system. This syndrome is characterized by an imbalance in cellular redox state and a consequent change in immunocontent of signaling proteins for hypertrophy and heart failure. Mostly, hydrogen peroxide is characterized as the most stable reactive oxygen species, and therefore the most involved molecule in the modulation of these signaling pathways. The aerobic exercise has been extensively studied due to the fact that it is a practice that alters the cellular redox state and thus signaling in cardiomyocytes. Thus, the aim of this study was to test the hypothesis that exercise could modulate the redox state of the right ventricle in animals treated with monocrotaline and, at the same time, cause changes in cell signaling, structure and cardiac function. Male Wistar rats approximately 180 grams of body mass were trained for four weeks after injection of monocrotaline or saline. The experimental groups (n = 6-9 animals / group) were: sedentary control (SC) - sedentary rats that received a single dose of saline (ip), sedentary monocrotaline (SM) - sedentary rats that received a single dose of monocrotaline (ip), trained control (TC) - trained rats that received a single dose of saline (ip) and trained monocrotaline (TM) - trained rats that received a single dose of monocrotaline (ip). Hemodynamic measurements were performed 24 hours after the last session of aerobic exercise. Data for end-diastolic pressure of the right ventricle (EDPRV), right ventricular systolic pressure (RVSP), maximum derived from pressure/time (dP/ dtmax) and minimum derived pressure/time (dP/dtmin) were analyzed. After hemodynamic analysis, mice were killed by cervical dislocation and their organs (heart, lung and liver) were colected. The hydrogen peroxide concentrations and GSH/GSSG are measurements with the aim of verifying the redox state in different experimental groups. The organ weights was used to analyze cardiac hypertrophy, pulmonary and hepatic congestion. A portion of the right ventricular mass was utilized for histological examination and other part fot analyze proteins related to cardiac remodeling, by Western blot. Morphometric analysis were performed after the removal of organs. Administration of monocrotaline caused right ventricular hypertrophy, pulmonary congestion, increased EDPRV, RVSP, dP/dtmax and dP/dtmin in SM and TM animals. Furthermore, in animals and SM and TC, we visualized a reduction in the concentrations of hydrogen peroxide, suggesting a change in the antioxidant defense system caused by monocrotaline and by exercise. Already for the volume of vessels in the SM group, we note a decrease of this variable in relation to its control (SC). At the same time, TM animals had an increase in the volume of vessels in relation to the SM group, showing that exercise promotes an increase in this item. The aerobic exercise promoted a decrease in interstitial volume and thickness of the muscle layer of the pulmonary artery in animals TM. The monocrotaline caused a decrease in the p-GSK-3β/GSK-3β in the TM group, showed that exercise was able to cause an increase in this ratio. Thus, we believe that aerobic exercise can alter the function of signaling proteins and thereby modulate cardiac hypertrophy in animals that received monocrotaline.
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Investigações acerca do comportamento bifásico da razão testosterona/cortisol em exercício físico agudo / An approach to the biphasic behavior of the testosterone/cortisol ratio in acute physical exercise

Thiago Paes de Barros De Luccia 13 May 2016 (has links)
Fatores físico e psicológico estão associados a alterações de perfil hormonal. Desde a clássica reação de lutar-ou-fugir até sutis relações de dominância em grupos, observam-se variações em conjuntos de hormônios específicos. As variações hormonais relacionadas à prática de exercício físico tem sido foco de muitas pesquisas nas áreas da fisiologia e da saúde. Embora na maioria das vezes o exercício físico seja benéfico para a saúde, tal atividade pode gerar malefícios tanto em homens como em mulheres. Não é completamente conhecido em que nível o exercício físico cessa seus efeitos benéficos e começa a prejudicar o estado de saúde. Em busca desse suposto ponto de viragem, vários marcadores foram apresentados nas últimas décadas. Um destes marcadores é a razão entre a testosterona, considerada um hormônio anabólico, e cortisol, considerado um hormônio catabólico. Um desbalanço entre as alças consideradas anabólicas e as alças catabólicas do metabolismo pode se associar a certos componentes do exercício físico (por exemplo volume de treinamento e intensidade de treinamento) que podem ser monitorados na busca por um bom desempenho esportivo evitando-se efeitos deletérios da atividade. O presente projeto visou avaliar como o perfil anabólico/catabólico hormonal se comporta aguda e subagudamente após exercício físico agudo, tendo em vista dados contraditórios presentes na literatura. Nesse contexto sessões de corrida em esteira em zonas de treinamento distintas foram realizadas em 6 voluntários não-treinados e 12 voluntários treinados para corridas de rua (subdivididos em T1 e T2). Segundo o protocolo experimental utilizado neste estudo, o exercício físico de corrida em intensidades moderada e intensa tanto em não-treinados como em treinados, pareceu não se associar a alterações significativas da dinâmica circadiana normal do cortisol e da testosterona. O cortisol teve tendência a diminuir logo após as corridas de alta intensidade com duração menor do que uma hora quando se observou todos os voluntários sem distinção entre treinados e não-treinados. Isso não ocorreu na coleta tardia após a corrida. Segundo este protocolo experimental, não se observou efeito catabólico tardio que poderia ter sido observado com queda da razão T/C tardia, com aumentos do cortisol e quedas da testosterona. Isto não quer dizer que tal efeito não possa ocorrer com protocolos diferentes que avaliem exercícios físicos de resistência com durações menores do que uma hora / From the classic fight-or-flight reaction to subtle dominance relationships in groups, changes in specific hormones sets are observed. Physical and psychological factors are associated with these changes. Hormonal changes related to physical exercise have been focus of much research in the fields of physiology and health. Although often the exercise is beneficial to health, such activity can generate harmful effects in both men and women. It is not completely known at what level exercise ceases its beneficial effects and begins to harm the health. In search of that supposed turning point, several markers were presented in recent decades. One of these markers is the ratio between testosterone, which is considered an anabolic hormone, and cortisol, considered a catabolic hormone. An imbalance between the handles considered anabolic and the handles considered catabolic of the metabolism may be associated with certain components of the exercise (eg training volume and intensity of training) that can be monitored in the search for a good sports performance avoiding deleterious effects of the activity. This project aimed to evaluate how the hormonal profile anabolic / catabolic behaves acute and subacutely after acute exercise in view of contradictory data present in the literature. In this context running sessions on the treadmill at different training zones were held in 6 non-trained volunteers and 12 volunteers trained for street races (subdivided into T1 and T2). According to the experimental protocol used in this study, running exercise in moderate to high intensity in both untrained and trained men did not appear to be associated with significant changes of normal circadian dynamic of cortisol and testosterone. The cortisol tended to decrease after the high intensity races lasting less than an hour when it was observed all volunteers with no distinction between trained and untrained. That did not happen in the later hormonal collection after the race. According to this experimental protocol, there was no late catabolic effect that could have been seen with falls of the late T/C ratio, with cortisol rises and falls of testosterone. This does not mean that such an effect cannot occur with different protocols that evaluate endurance exercise with shorter durations than an hour
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Comparação da densidade mineral óssea entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionais

Voser, Rogerio da Cunha January 2006 (has links)
OBJETIVO: O estudo objetivou comparar a densidade mineral óssea (DMO) entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionais. MÉTODOS: Este estudo do tipo observacional, transversal, realizado no serviço de Densitometria Óssea do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, avaliou 59 indivíduos, voluntários, do gênero masculino, com idade entre 50 anos e 65 anos, que exerciam as profissões de carteiro, taxista e médico. Os indivíduos que apresentaram osteoporose foram excluídos, uma vez que a mesma poderia ter sido resultado de um fator secundário. Utilizou-se o DXA (QDR 4500 A Hologic Inc. Boston USA), para as analise das regiões da coluna lombar, fêmur e tíbia. Os dados da Atividade Física Habitual foram coletados através dos questionários de Baecke e col. RESULTADOS: A comparação da média da DMO entre as profissões, apresentou diferença significativa para todas as regiões do fêmur avaliadas. A DMO do colo do fêmur dos carteiros e taxistas foi significativamente mais elevada que a dos médicos (p=0,002). O trocanter demonstrou que a DMO dos carteiros foi significativamente superior a DMO dos médicos (p=0,001). Por fim, fêmur total apontou a DMO dos carteiros e dos taxistas com diferença significativa em relação aos médicos (p<0,001). Os médicos apresentaram maior prevalência de osteopenia. Os escores das atividades físicas ocupacionais (AFO) mostraram-se significativas nos períodos de 21-30 anos no que diz respeito aos carteiros em relação aos médicos; dos 31-50 anos dos carteiros em relação aos taxistas e médicos; 12 últimos meses também dos carteiros em relação aos taxistas e médicos. Escores da prática de exercícios físicos e atividades de lazer (EFL) foram significativos dos 31-50 anos e nos últimos 12 meses para os médicos em relação aos taxistas. As atividades físicas de locomoção (AFLOC) apresentaram os carteiros com escores significativamente mais elevados em relação aos taxistas. A evolução da AFO ao longo da vida entre as profissões foi significativamente diferente (p< 0,001). Os carteiros têm uma evolução diferente do médico e taxista, apresentando um aumento nos escores da AFO, ao longo dos anos, enquanto que o taxista e o médico tiveram uma diminuição. A evolução de EFL ao longo da vida entre as profissões não se mostrou significativamente diferente. A análise através de regressões lineares múltiplas demonstrou que a AFO 21-30, EFL 21-30 e o IMC foram variáveis importantes para a DMO de L1-L4. Para a DMO fêmur total, o EFL 21-30, a AFO 12M, o IMC influenciaram positivamente e a profissão de médico mostrou coeficiente negativo demonstrando ser prejudicial para a massa óssea desta região estudada. As variáveis que mais influenciaram na DMO da tíbia total foram o EFL 21-30 de forma positiva e a profissão de médico apresentando uma relação negativa. CONCLUSÃO: A atividade física profissional e atividade física habitual realizada ao longo da vida contribuem para aumento e preservação da DMO e prevenção da osteoporose em homens adultos de meia idade.
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Efeitos de um programa de treinamento físico em componentes da aptidão física relacionada à saúde de escolares

Generosi, Rafael Abeche January 2011 (has links)
Objetivos: descrever e comparar os efeitos de um programa de treinamento físico aplicado no contra turno escolar, direcionado ao aprimoramento de alguns componentes da aptidão física relacionada à saúde (ApFRS) de crianças escolares de Barra do Ribeiro/RS. Procedimentos Metodológicos: 17 crianças entre 8 e 11 anos, 13 meninos e 4 meninas, praticaram um programa de treinamento físico no contra turno escolar. Programa com duração de 6 semanas, 12 sessões de treino, duas vezes por semana. Em cada sessão de treino de 40 minutos, foram praticados exercícios de alongamento, caminhada/corrida, jogos de iniciação esportiva e volta à calma. A ApFRS (Índice de Massa Corporal, aptidão cardiorrespiratória, força/resistência abdominal e flexibilidade) foi avaliada antes e após do programa de treino (pré-testes e pós-testes) por meio de uma bateria de medidas e testes do Projeto Esporte Brasil. Nos tratamentos estatísticos foram utilizados valores de média, desvio-padrão, mínimos, máximos, absolutos, percentuais, e de delta para a descrição pré-teste e pós-teste. Foi utilizado um teste não paramétrico (Wilcoxon Test) para comparar os resultados pré-teste versus pós-teste, considerando em 5% o nível de significância. Foram calculados os percentuais de ocorrência de crianças classificadas nas zonas desejáveis ou de risco à saúde para os componentes da ApFRS, conforme os pontos de corte propostos pelo Projeto Esporte Brasil. Utilizou-se para estes fins os softwares Microsoft Excell 2007 e Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 17.0 para Windows. O projeto foi aprovado pelo CEP/UFRGS (No. Protocolo: 17912). Resultados: No IMC não ocorreram diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre o pré-teste e o pós-teste. Ao passo que na aptidão cardiorrespiratória, força/resistência abdominal e flexibilidade ocorreram modificações estatisticamente significantes (p<0,05). Em relação aos critérios de avaliação, todos os 17 alunos finalizaram o programa de treino na zona de saúde para o Índice de Massa Corporal. 11 alunos (64,78%) finalizaram o programa de treino na zona de saúde da aptidão cardiorrespiratória e flexibilidade. E 15 alunos (88,23%) finalizaram o treino na zona de saúde para a força/resistência abdominal. Conclusão: ao término do programa de treino pode-se observar que houve uma melhora significativa nos níveis de aptidão cardiorrespiratória, força/resistência abdominal e flexibilidade do grupo de alunos. E poucos foram àqueles alunos que finalizaram o programa de treino nas zonas de risco à saúde, conforme os critérios da ApFRS que foram adotados do Projeto Esporte Brasil. / Objective: To describe and comparing the effects of an extracurricular physical training in some components of health related physical fitness among scholar children who lived in Barra do Ribeiro/RS. Methods: Using a one group pretest-posttest design, we assessed the effect of 6 weeks of extracurricular physical training on health related physical fitness, particularly in body mass index, cardio respiratory fitness, flexibility and muscular abdominal strength/resistance, by a Brazil Sports Project battery tests. Subjects were 8- to 11- years old (n = 17), boys (n = 13) and girls (n = 4), who volunteered to participate in a biweekly extracurricular physical training within their school (after-school). Every training session with 40 minutes included stretching exercises, aerobic run/walk and initiation sports games and cool down exercises to finish the session. Means, standard deviations, minimal, maximal, absolutes, percentage, and delta values were used to describe the results and pretest-posttest were comparing by non-parametric Wilcoxon Signed Ranks Test, with 5% of significance. Were calculated the occurrence of children classified at risk or health zones for health related physical fitness components, according to Brazil Sports Project criteria. Were utilized the Microsoft Excell 2007 and Statistical Package for the Social Science (SPSS) 17.0 version for Windows. The study was approved by the ethics committee of the Federal University of Rio Grande do Sul (protocol number 17912). Results: In the posttest there were significant improvements (p<0,05) in cardio respiratory fitness, flexibility and muscular abdominal strength/resistance, but no significantly (p>0,05) in body mass index. In relation to health related physical fitness criteria, all 17 children finished the physical training in health zone for body mass index. 11 children (64,78%) finished the physical training in health zone for cardio respiratory fitness and flexibility. And 15 children (88,23%) finished the physical training in health zone for muscular abdominal strength/resistance. Conclusion: Its possible concluded that the physical training can improve significance health relation physical fitness, principally in cardio respiratory fitness, flexibility and muscular abdominal strength/resistance of children group. And fewer children finished the physical training in risks zone for health related physical fitness components, according to Brazil Sports Project criteria that were adopted.
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Efeitos do exercicio físico aeróbio na modulação de proteínas envolvidas com o remodelamento cardíaco em modelo de cor pulmonale

Colombo, Rafael January 2011 (has links)
O Cor pulmonale induzido pela administração intraperitoneal de monocrotalina é um dos modelos mais utilizados para estudar os efeitos dessa síndrome sobre o sistema cardiovascular. Essa síndrome é caracterizada por um desequilíbrio no estado redox celular e uma consequente alteração no imunoconteúdo de proteínas sinalizadoras para a hipertrofia e insuficiência cardíaca. Normalmente, o peróxido de hidrogênio caracteriza-se como a espécie reativa do oxigênio mais estável, e por isso, a molécula mais envolvida com a modulação dessa sinalização. O exercício físico aeróbio tem sido extensamente estudado devido ao fato de ser uma prática que altera o estado redox celular e, consequentemente, a sinalização nos cardiomiócitos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o exercício físico poderia modular o estado redox no ventrículo direito em animais tratados com monocrotalina e, ao mesmo tempo, provocar alterações na sinalização celular, estrutura e função cardíaca. Ratos Wistar machos com aproximadamente 180 gramas de massa corporal foram treinados por quatro semanas após a injeção de monocrotalina ou solução salina. Os grupos experimentais (n=6-9 animais/grupo) foram: controle sedentário (CS) – ratos sedentários que receberam uma dose única de solução salina (i.p), monocrotalina sedentário (MS) – ratos sedentários que receberam uma dose única de monocrotalina (i.p), controle treinado (CT) - ratos treinados que receberam uma dose única de solução salina (i.p) e monocrotalina treinado (MT) - ratos treinados que receberam uma dose única de monocrotalina (i.p). As medidas hemodinâmicas foram realizadas após 24 horas da última sessão de exercício físico aeróbio. Os dados de pressão diastólica final do ventrículo direito (PDFVD), pressão sistólica do ventrículo direito (PSVD), derivada pressão/tempo máxima (dP/dtmax) e derivada pressão/tempo mínima (dP/dtmin) foram analisados. Após a análise hemodinâmica, os ratos foram mortos por deslocamento cervical e seus órgãos (coração, pulmão e fígado) foram coletados para análises morfométricas, bioquímicas e moleculares. As concentrações de peróxido de hidrogênio e a relação GSH/GSSG foram medidas obtidas com o objetivo de verificar o estado redox nos diferentes grupos experimentais. A massa dos órgãos foi utilizada para analisar a hipertrofia cardíaca, congestão pulmonar e hepática. A massa ventricular direita foi utlizada em cortes histológicos e para a análise de proteínas relacionadas com o remodelamento cardíaco pela técnica de Western Blot. A administração de monocrotalina provocou hipertrofia do ventrículo direito, congestão pulmonar, aumento da PDFVD, da PSVD, da dP/dtmax e da dP/dtmin nos animais MS e MT. Além disso, nos animais MS e CT, notamos uma redução nas concentrações de peróxido de hidrogênio, sugerindo uma modificação do sistema de defesa antioxidante provocada pela monocrotalina e pelo exercício físico. Já quanto ao volume de vasos, no grupo MS tivemos uma diminuição dessa variável em relação ao seu controle (CS), sendo que, o exercício físico preveniu este efeito nos animais MT em relação ao grupo MS. O exercício físico aeróbio promoveu uma redução no volume intersticial e na espessura da túnica média da artéria pulmonar nos animais MT. A monocrotalina provocou uma redução na relação p-GSK-3β/GSK-3β no grupo MT, sendo que que o exercício físico foi capaz de provocar um aumento nessa relação. Dessa forma, acreditamos que o exercício físico aeróbio possa alterar a função de proteínas redox-sensíveis e, dessa forma, modular a hipertrofia cardíaca nos animais que receberam a monocrotalina. / The Cor pulmonale induced by monocrotaline intraperitoneal administration is one of the most widel used models to study the effects of this syndrome on the cardiovascular system. This syndrome is characterized by an imbalance in cellular redox state and a consequent change in immunocontent of signaling proteins for hypertrophy and heart failure. Mostly, hydrogen peroxide is characterized as the most stable reactive oxygen species, and therefore the most involved molecule in the modulation of these signaling pathways. The aerobic exercise has been extensively studied due to the fact that it is a practice that alters the cellular redox state and thus signaling in cardiomyocytes. Thus, the aim of this study was to test the hypothesis that exercise could modulate the redox state of the right ventricle in animals treated with monocrotaline and, at the same time, cause changes in cell signaling, structure and cardiac function. Male Wistar rats approximately 180 grams of body mass were trained for four weeks after injection of monocrotaline or saline. The experimental groups (n = 6-9 animals / group) were: sedentary control (SC) - sedentary rats that received a single dose of saline (ip), sedentary monocrotaline (SM) - sedentary rats that received a single dose of monocrotaline (ip), trained control (TC) - trained rats that received a single dose of saline (ip) and trained monocrotaline (TM) - trained rats that received a single dose of monocrotaline (ip). Hemodynamic measurements were performed 24 hours after the last session of aerobic exercise. Data for end-diastolic pressure of the right ventricle (EDPRV), right ventricular systolic pressure (RVSP), maximum derived from pressure/time (dP/ dtmax) and minimum derived pressure/time (dP/dtmin) were analyzed. After hemodynamic analysis, mice were killed by cervical dislocation and their organs (heart, lung and liver) were colected. The hydrogen peroxide concentrations and GSH/GSSG are measurements with the aim of verifying the redox state in different experimental groups. The organ weights was used to analyze cardiac hypertrophy, pulmonary and hepatic congestion. A portion of the right ventricular mass was utilized for histological examination and other part fot analyze proteins related to cardiac remodeling, by Western blot. Morphometric analysis were performed after the removal of organs. Administration of monocrotaline caused right ventricular hypertrophy, pulmonary congestion, increased EDPRV, RVSP, dP/dtmax and dP/dtmin in SM and TM animals. Furthermore, in animals and SM and TC, we visualized a reduction in the concentrations of hydrogen peroxide, suggesting a change in the antioxidant defense system caused by monocrotaline and by exercise. Already for the volume of vessels in the SM group, we note a decrease of this variable in relation to its control (SC). At the same time, TM animals had an increase in the volume of vessels in relation to the SM group, showing that exercise promotes an increase in this item. The aerobic exercise promoted a decrease in interstitial volume and thickness of the muscle layer of the pulmonary artery in animals TM. The monocrotaline caused a decrease in the p-GSK-3β/GSK-3β in the TM group, showed that exercise was able to cause an increase in this ratio. Thus, we believe that aerobic exercise can alter the function of signaling proteins and thereby modulate cardiac hypertrophy in animals that received monocrotaline.

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