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Investigação do potencial químico e farmacológico de Xylopia sericea A. St.-Hil. (Annonaceae)

Mendes, Renata de Freitas 28 July 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-02T15:38:00Z No. of bitstreams: 1 renatadefreitasmendes.pdf: 1070020 bytes, checksum: 429a7ec44a9e4f2575f881684d3f64e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-03T13:00:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 renatadefreitasmendes.pdf: 1070020 bytes, checksum: 429a7ec44a9e4f2575f881684d3f64e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T13:00:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renatadefreitasmendes.pdf: 1070020 bytes, checksum: 429a7ec44a9e4f2575f881684d3f64e0 (MD5) Previous issue date: 2014-07-28 / Xylopia sericea, Annonaceae, espécie nativa do Brasil, é conhecida popularmente como “embiriba”, “banana-de-macaco”, “pindaíba”, “pimenta-de-macaco”. Além do uso das sementes como condimento, a espécie é utilizada no paisagismo, na indústria caseira de cordoaria e para fins medicinais no tratamento da dor, inflamação e desordens gastrointestinais. Os objetivos desse trabalho foram contribuir com o estudo de alguns dos usos medicinais da espécie e ampliar o conhecimento acerca de seu potencial químico e biológico. Para isso, os frutos de X. sericea foram extraídos com metanol para obtenção do extrato metanólico (EBM), e também tiveram seu óleo essencial (OXS) extraído por hidrodestilação. A análise fitoquímica de EBM foi realizada para identificação das principais classes de metabólitos especiais e a determinação dos teores de fenóis totais e flavonoides. OXS foi caracterizado por CG-EM. In vitro, foram avaliadas para EBM e OXS as atividades: antioxidante frente aos métodos do sequestro de radicais livres (DPPH), sistema β-caroteno/ácido linoleico e fosfomolibdênio; antibacteriana pela determinação da CIM (concentração inibitória mínima) e CBM (concentração bactericida mínima) para 10 cepas de importância clínica; leishmanicida para formas promastigotas de L. amazonensis e L. chagasi; citotóxica para as linhagens de células tumorais Jurkat, HL-60, MCF-7, THP-1, MDA-231, HCT-116 e células não tumorais VERO. In vivo, foi avaliada a atividade anti-inflamatória pelo modelo do edema de orelha induzido por óleo de cróton, por via oral (EBM) e tópica (EBM e OXS). A toxicidade aguda de EBM, bem como sua dose letal média (DL50) foram determinadas. Fenóis, flavonoides, cumarinas, saponinas, taninos, alcaloides e terpenoides/esteroides foram identificados em EBM, sendo o teor de fenóis totais 358,2 ± 33,1 mg/g em equivalentes a ácido tânico e o teor de flavonoides 28,8 ± 8,2 mg/g em equivalentes a quercetina. Foi possível identificar, por CG-EM, 63 substâncias que corresponderam a 80 % dos constituintes de OXS. Dentre elas, espatulenol (16,42 %), guaiol (13,93 %) e D - germacreno (8,11 %) foram as majoritárias. Quanto à atividade antioxidante, EBM e OXS apresentaram pelo método do DPPH, CI50 de 16,37 e 49,16 μg/mL, respectivamente; CI50 de 49,16 e 6,92 μg/mL pelo método do β-caroteno/ácido linoleico; 0,75 mg/mg de EBM e 2,30 mg/mg de OXS equivalentes à ácido ascórbico pelo método do fosfomolibdênio. Quanto à atividade antibacteriana, as cepas mais sensíveis à EBM foram S. aureus, E. cloacae e B. cereus, com CIM de 7,8; 7,8 e 31,25 μg/mL, respectivamente, para OXS, S. aureus, E. cloacae, K. pneumoniae e B. cereus com CIM de 7,8; 7,8; 62,5 e 15,63 μg/mL, respectivamente. Além disso, pode-se verificar que EBM e OXS apresentaram atividade bactericida para E. faecalis (1000 μg/mL) e para B. cereus (31,25 μg/mL), respectivamente. Em relação à atividade leishmanicida, EBM apresentou CI50= 42,51 μg/mL para L. amazonensis, porém não apresentou atividade contra as formas promastigotas de L. chagasi. OXS foi avaliada apenas para L. amazonensis e não apresentou atividade. EBM foi capaz de inibir a proliferação celular em 56 % para HL-60, não apresentando toxidade significativa para as demais células tumorais, inclusive as células VERO. A aplicação de EBM por via tópica reduziu o edema de orelha nas doses de 1; 0,5 e 0,1 mg/orelha em 41,8 %, 99,1 % e 56,9 %. OXS foi capaz de reduzir o edema nas doses de 1 e 0,5 mg/orelha em 43,4 % e 54,2 %. Por via oral, EBM foi capaz de reduzir o edema nas doses de 300, 100 e 50 mg/kg em 36,3 %, 29,5 % e 32,0 %. Não foram observados sinais de toxicidade para EBM por via oral, sendo a DL50 > 2000 mg/kg. Os resultados apresentados são relevantes uma vez que EBM e OXS apresentaram atividades biológicas promissoras o que justifica a continuação do estudo. / Xylopia sericea, Annonaceae, is a species native from Brazil, popularly known as "embiriba", "banana-de-macaco", "pindaíba", "pimento-de-macaco". Besides being used as condiment, the species is used in landscaping, in home rope factory and for medicinal purposes in the treatment of pain, inflammation, and gastrointestinal disorders. The aims of this study was to corroborate some of X. sericea medicinal use and to expand the chemical and biological knowledge on this species. For this, the fruits of X. sericea were extracted with methanol to obtain the methanolic extract (EBM), and also had its essential oil (OXS) extracted by hydrodistillation. The phytochemical study of EBM was conducted to identify the main classes of special metabolites and to determine of the contents of total phenols and flavonoids. OXS was characterized by GC-MS. In vitro, EBM and OXS were evaluated for the following activities: antioxidant by DPPH scavenging, β-carotene bleaching, and phosphomolybdenum assays; antibacterial by determining the MIC (minimum inhibitory concentration) and MBC (minimum bactericidal concentration) for 10 strains of clinical importance; leishmanial for promastigote forms of L. amazonensis and L. chagasi; cytotoxic against the tumor cell lines Jurkat, HL-60, MCF-7, THP-1, MDA-231, HCT-116 and no tumor Vero cells. The in vivo anti-inflammatory activity was evaluated by the croton oil-induced ear edema method, orally (EBM) and topically (EBM and OXS). The acute toxicity of EBM and the median lethal dose (LD50) were determined. Phenols, flavonoids, coumarins, saponins, tannins, alkaloids and terpenoids/steroids were identified in EBM. The content of total phenols was 358.2 ± 33.1 mg/g expressed as equivalent to tannic acid and of flavonoids was 28.8 ± 8 2 mg/g expressed as equivalents to quercetin. Sixty three compounds were identified in OXS corresponding to 80 % of the oil constituents. Among them, spathulenol (16.42 %), guaiol (13.93 %) and germacrene D (8.11 %) were the major. Regarding the antioxidant activity, EBM and OXS presented by the DPPH method, IC50 of 16.37 and 49.16 μg/mL, respectively; IC50 of 49.16 and 6.92 μg/mL by β-caroten bleaching method; 0.75 mg/mg of EBM and 2.30 mg/mg of OXS equivalents to ascorbic acid by phosphomolybdenum method. Results for antibacterial activity showed that the most sensitive strains to EBM were S. aureus, E. cloacae and B. cereus with MIC of 7.8; 7.8 and 31.25 μg/mL, respectively. To OXS, S. aureus, E. cloacae, K. pneumoniae and B. cereus showed the highest sensitivity with MIC of 7.8; 7.8; 62.5 and 15.63 μg/mL, respectively. Furthermore, it was observed that EBM and OXS showed bactericidal activity for E. faecalis (1000 μg/mL) and B. cereus (31.25 μg/mL), respectively. Regarding leishmanicidal activity, EBM showed IC50 of 42.51 μg/mL for L. amazonensis, but showed no activity against L. chagasi. Moreover, OXS was evaluated only for L. amazonensis and showed no activity. EBM was able to inhibit cell proliferation by 56% for HL-60 and showed no significantive toxicity to the other tumor cells, and also Vero cells. Topical application of EBM reduced the ear edema caused by croton oil by 41.8 %, 99.1 % and 56.9 % at doses of 1; 0.5 and 0.1 mg/ear. OXS was able to reduce the edema at the doses of 1 and 0.5 mg/ear by 43.4 % and 54.2 %. Orally, EBM was able to reduce the edema at doses of 300, 100 and 50 mg/kg by 36.3 %, 29.5 % and 32.0 %. No signs of toxicity were observed for EBM, with an LD50 > 2000 mg/kg. The results are relevant since EBM and OXS showed promising biological activities which justifies the continuation of the study.
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Atividade mutagênica e ativadora da resposta imune celular induzidas por Byrsonima crassa Niedenzu e Byrsonima intermedia A.Juss. (Malpighiaceae)

Cardoso, Cássia Regina Primila [UNESP] 21 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-02-21Bitstream added on 2014-06-13T18:08:04Z : No. of bitstreams: 1 cardoso_crp_me_arafcf.pdf: 859101 bytes, checksum: dc8d0d66975b1493a8b7a5a2830d3074 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Considerando a pesquisa de novas moléculas farmacologicamente ativas, orientada pelo uso tradicional das plantas com finalidade terapêutica, o presente trabalho avaliou os efeitos genotóxicos e de ativação do sistema imunológico em duas espécies de plantas do gênero Byrsonima: Byrsonima crassa e Byrsonima intermedia. Essas espécies são plantas de uso popular, pertencentes à flora do Cerrado Brasileiro, utilizadas pela população para disfunções gástricas e diarréias. Foram realizados ensaios para a caracterização da mutagenicidade dos extratos, através do Teste de Ames (TA), utilizando-se linhagens geneticamente modificadas de Salmonella typhimurium e de ativação da resposta imune celular, utilizando-se cultura de macrófagos de exsudato peritoneal (PEC) de camundongos Swiss, avaliando a liberação celular de Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α) e Óxido nítrico (NO), importantes moduladores da resposta inflamatória. Foi verificado que somente o extrato metanólico de B.crassa apresentou atividade mutagênica positiva na linhagem TA98, com e sem ativação metabólica. Analisando-se as frações aquosa e acetato de etila, verificou-se que o composto provavelmente responsável pela atividade mutagênica do extrato metanólico está presente na fração acetato. Testes realizados com os compostos isolados dessa fração (catequina, galato de metila, querecetina -3-O-β-Dgalactopiranosídeo, quercetina-3-O-α-arabinopiranosídeo e amentoflavona) revelaram ação mutagênica da amentoflavona e indícios de mutagenicidade da quercetina arabinopiranosídeo. Nos ensaios imunológicos, verificou-se que os extratos de B.crassa e B.intermedia promoveram estímulo da liberação de NO por macrófagos de camundongos em níveis reduzidos, assim como a fração aquosa do extrato metanólico de B.crassa. A fração acetato de etila do extrato... / Considering the research of active new molecules, leaded by the traditional use of plants with therapeutic proposal, this paper tested the genotoxic effects and the activation of the immune system in two species of Byrsonima: Byrsonima crassa and Byrsonima intermedia. These are popular use species that belong to the Brazilian Cerrado, utilized by population to gastric dysfunctions and diarrheas. Many assays were done to give the characterization of mutagenicity of the extracts, through the Ames test (TA) using a line of genetic changed Salmonella typhimurium and the activation of the cellular response, using a culture of peritoneal macrophages from Swiss mice, to test the cell liberation of the Tumor Necrosis Factor-apha (TNF-a) and Nitric Oxide (NO), important modulators on the inflammation response. It was verified that only the methanolic extract of B.crassa presented positive mutagenic activity in the line TA98, with and without metabolic activation. Analyzing the watering and ethyl acetate portions, it was checked that the substance that probably is responsible by the mutagenic activity of the methanolic extract is present on the ethyl acetate portion. Assays achieved with isolated compounds from this portion - (+)-catechin, methyl galate, quercetin-3-O-ß-D-galactopyranoside, quercetin-3-O-a-Larabinopyranoside and amentoflavone - discovered mutagenic activity of amentoflavone and mutagenicity signals of quercetin-3-O-a-L-arabinopyranoside. On this immunologic assays, it was observed that the B.crassa and B.intermedia extracts did not promote the stimulation of leaving NO and TNF-a by macrophages of mouse, just live the watering portion from B.crassa methanolic extract. The ethyl acetate B.crassa portion presented stimulated and relevant activity to the liberation of NO and TNF-a. (Complete abstract, click electronic address below).
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Inibição do sistema quorum sensing AI-1 por Capsicum frutescens e Capsicum annuum em bactérias Gram-negativas / Inhibition of AI-1 quorum-sensing system by Capsicum frutescens and Capsicum annuum in Gram-negative bacteria

Rivera, Milagros Liseth Castillo 22 March 2018 (has links)
A inibição do quorum sensing (QS) altera a comunicação bacteriana, reduzindo a expressão de fatores de virulência e a formação de biofilmes, o que pode conferir menor pressão seletiva em comparação aos antibióticos tradicionais. As frutas e hortaliças constituem uma fonte rica em compostos com propriedades potenciais de inibição do QS. Entretanto, há pouca referência sobre o potencial de pimentas do gênero Capsicum e de seus compostos isolados como inibidores do QS. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de extratos orgânicos obtidos das variedades de pimenta-malagueta e pimentão vermelho sobre o sistema QS dependente do sinalizador AI-1 (acil homoserina lactona - AHL) em bactérias Gram-negativas. Os extratos foram obtidos por extração em fase sólida e separados em uma fração metanólica e outra amônica; sendo os compostos característicos identificados e quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A atividade antimicrobiana dos extratos foi avaliada pela determinação da concentração inibitória mínima (MIC) e pela curva de crescimento de Chromobacterium violaceum ATCC 12472, Serratia liquefaciens MG1 e Pseudomonas aeruginosa PAO1. O efeito anti-QS dos extratos foi avaliado pelos testes de difusão em ágar e quantificação da produção de violaceína em meio líquido por C. violaceum e sobre a formação de biofilme, avaliado pelo ensaio de cristal violeta e microscopia confocal, em S. liquefaciens e P. aeruginosa nas temperaturas 30 ºC e 37 ºC. Os resultados obtidos pela CLAE indicaram que o extrato metanólico de pimenta-malagueta (EMPM) continha capsaicinoides como a capsaicina e dihidrocapsaicina, luteolina e outros compostos não identificados; já o extrato amônico desta não continha os compostos capsaicinoides. Ambos os extratos de pimentão vermelho continham luteolina e compostos não identificados, mas não apresentaram capsaicinoides. Como o EMPM era representativo dos demais extratos, por conter tanto capsaicinóides quanto luteolina, o foco deste trabalho foi avaliar os efeitos do EMPM sobre fenótipos microbianos nas concentrações 5; 2,5; 1,25 e 0,625 mg/ml, além de utilizar a capsaicina como controle comparativo em concentrações equivalentes às do extrato (25, 50 e 100 µg/ml). Os resultados da atividade antimicrobiana mostraram inibição parcial do crescimento das bactérias nas concentrações sub-MIC (MIC >5 mg/ml) de 5 e 2,5 mg/ml de EMPM. A capsaicina também inibiu parcialmente o crescimento das bactérias a 100 µg/ml, com exceção de S. liquefaciens a 37 ºC, cujo crescimento foi induzido em 50 e 25 µg/ml. A produção de violaceína foi reduzida pelo EMPM a 1,25 e 0,625 mg/ml, sem afetar o crescimento de C. violaceum. Ensaios com C. violaceum CV026, estirpe biosensora capaz de produzir o pigmento na presença de AI-1 exógeno, sugerem que o possível mecanismo de atuação do extrato sobre o sistema QS em C. violaceum 12472 é sobre a síntese do sinalizador, já que não foi observada inibição da produção de violaceína em CV026 pelo extrato. Contrariamente, a capsaicina incrementou a produção do pigmento na estirpe 12472, mas ensaios com a estirpe CV026 indicaram que a capsaicina não atua como sinalizador do QS, uma vez que esta não induziu a produção de violaceína nesta estirpe. Já a formação de biofilme foi incrementada na presença do EMPM, sendo consideravelmente maior em P. aeruginosa a 30 ºC. Igualmente, observou-se indução da formação de biofilme por capsaicina em S. liquefaciens (37 ºC) e P. aeruginosa (30 ºC). Porém, a capsaicina não teve efeito sobre a formação de biofilme de S. liquefaciens quando cultivada a 30 ºC, nem P. aeruginosa a 37 ºC. Os resultados revelam que a produção de violaceína em C. violaceum ATCC 12472 é inibida pelo EMPM, mas não pela capsaicina. Já, o EMPM e a capsaicina, de forma geral, não inibem a formação de biofilme de S. liquefaciens MG1 nem P. aeruginosa PAO1. Outros estudos são necessários para elucidar os mecanismos pelos quais o EMPM e a capsaicina agem sobre os fenótipos avaliados neste trabalho. / Quorum sensing inhibition alters bacterial communication by reducing virulence factors expression and biofilm formation, exerting less selective pressure compared to antibiotics. Fruits and vegetables are rich sources of compounds with potential QS-inhibition properties. However, there are few references about the potential of peppers belonging to the genus Capsicum and its isolated compounds as QS inhibitors. This study aimed to assess the effect of organic extracts obtained from Capsicum varieties, pimenta-malagueta (red chili) and pimentão vermelho (red bell pepper), on the AI-1 dependent QS system. The extracts were obtained by solid phase extraction and split into a methanolic and an ammonic fraction. Characteristic compounds were identified and quantified by high performance liquid chromatography (HPLC). The antimicrobial activity of the extracts was assessed by determining the minimal inhibitory concentration (MIC) and the growth curve of Chromobacterium violaceum ATCC 12472, Serratia liquefaciens MG1 and Pseudomonas aeruginosa PAO1. The anti-QS effect of the extracts was evaluated by the agar diffusion assay and the quantification of violacein production was assessed in liquid medium by C. violaceum, as well as in the biofilm formation test determined by the crystal violet assay and confocal microscopy with S. liquefaciens and P. aeruginosa at 30 ºC and 37 ºC. HPLC results showed that the methanolic extract of pimenta-malagueta (EMPM) contained capsaicinoids such as capsaicin and dihidrocapsaicin, luteolin and other unidentified compounds in lower concentrations; while its ammonic extract did not have capsaicinoids. Both pimentão vermelho extracts contained luteolin and other unidentified compounds in low concentrations, but they did not contain capsaicinoids. As EMPM was representative among the extracts because it contained capsaicinoids and luteolin, the focus of this work was to assess the effect of EMPM over microbial phenotypes at concentrations of 5, 2.5, 1.25 and 0.625 mg/ml, using capsaicin as a comparative control at equivalent concentrations to those in EMPM (25, 50 and 100 µg/ml). Antimicrobial activity assays showed a partial inhibition growth of bacteria at sub-MIC concentrations (MIC >5 mg/ml) of EMPM at 5 and 2.5 mg/ml. Similarly, capsaicin partially inhibited bacterial growth at 100 µg/ml, except for S. liquefaciens at 37 ºC in which growth was induced at 50 and 25 µg/ml. Violacein production was reduced by EMPM at 1,25 and 0,625 mg/ml without affecting C. violaceum growth. Assays with C. violaceum CV026, a biosensor strain that produces violacein in the presence of exogenous AI-1, suggest that EMPM reduced violacein production in C. violaceum 12472 by interfering with the AI-1 synthesis. In contrast, capsaicin incremented violacein synthesis in strain 12472, but experiments with strain CV026 revealed that capsaicin does not function as an analog of AI-1. Biofilm formation was increased in EMPM presence, being remarkably superior in P. aeruginosa cultivated at 30 ºC, as opposed to cultivation at 37 ºC. Similarly, capsaicin induced biofilm formation in S. liquefaciens (37 ºC) and P. aeruginosa (30 ºC). However, capsaicin did not affect biofilm formation on S. liquefaciens cultured at 30 ºC, neither on P. aeruginosa at 37 ºC. These results show that violacein production in C. violaceum ATCC 12472 is inhibited by EMPM, but not by capsaicin. In general, EMPM and capsaicin did not inhibit biofilm formation in S. liquefaciens MG1 neither in P. aeruginosa PAO1. More studies are necessary to elucidate the mechanisms by which EMPM and capsaicin affect the studied phenotypes in this work.
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Cecropia pachystachya Trécul como adjuvante no tratamento do diabetes melito

Aragão, Danielle Maria de Oliveira 27 February 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-04-27T15:30:59Z No. of bitstreams: 1 daniellemariadeoliveiraaragao.pdf: 4293901 bytes, checksum: 9fe0e48b323213abc9a30b33ba1f90db (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-12T15:50:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 daniellemariadeoliveiraaragao.pdf: 4293901 bytes, checksum: 9fe0e48b323213abc9a30b33ba1f90db (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T15:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 daniellemariadeoliveiraaragao.pdf: 4293901 bytes, checksum: 9fe0e48b323213abc9a30b33ba1f90db (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Diabetes melito engloba uma série de alterações metabólicas que acarretam um estado crônico de hiperglicemia. Buscando novas alternativas para seu tratamento, muitas espécies de plantas conhecidas na medicina popular pelas propriedades hipoglicemiantes têm sido avaliadas. Entre essas espécies está Cecropia pachystachya Trécul (URTICACEAE), uma planta nativa do Brasil, cujos nomes populares são embaúba, imbaíba, umbaúba, árvore-de-preguiça, barbeira, torém. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial hipoglicemiante, antioxidante e toxicológico das folhas de Cecropia pachystachya. Inicialmente foram preparados dois extratos das folhas dessa espécie, metanólico (EM) e em acetato de etila (EAE). Ambos os extratos foram submetidos à análise quantitativa dos marcadores moleculares e, posteriormente, foi avaliado o efeito hipoglicemiante de cada um deles. EAE foi ncorporado a uma formulação farmacêutica líquida (FF). EM, EAE e FF foram utilizados para o tratamento de ratos da linhagem Wistar normais e induzidos ao diabetes por estreptozotocina. A evolução desses tratamentos foi avaliada através de medidas mensais de glicemias de jejum, além de acompanhamento de peso corporal e consumos de água e ração. Ao final de seis meses, os animais foram eutanasiados e amostras de sangue e órgãos foram coletadas para análises bioquímicas, antioxidante e histopatológica. Foram ainda avaliados os efeitos de FF após a interrupção do tratamento e o efeito do pré-tratamento com FF na indução de ratos com estreptozocina. A análise do perfil cromatográfico de EM e EAE revelou a presença de três marcadores moleculares, ácido clorogênico, isoorientina e orientina. Na análise quantitativa foram observados maiores teores dos flavonoides isoorientina e orientina em EAE. Os extratos padronizados foram administrados em ratos diabéticos ao longo de seis meses, mostrando reduções significativas tanto para EM (56%) quanto para EAE (69%). No entanto, EAE apresentou redução significativa da glicemia já no primeiro mês de tratamento, além de apresentar resultados relevantes em todos os parâmetros antioxidantes avaliados. O tratamento crônico com FF proporcionou uma redução de aproximadamente 70% da glicemia de jejum, ao final dos seis meses, em relação à glicemia inicial desses mesmos animais. Após a interrupção desse tratamento, as glicemias de animais diabéticos foram mantidas em níveis normais. Além disso, o pré-tratamento de ratos normais com FF promoveu proteção sobre as células B-pancreáticas durante a indução do diabetes utilizando estreptozocina. Os resultados mostraram que a FF desenvolvida a partir da espécie Cecropia pachystachya pode ser indicada na preparação de um fitoterápico para auxiliar no tratamento do diabetes melito. / Diabetes mellitus comprises a series of metabolic changes that lead to a chronic state of hyperglycemia. Seeking new alternatives for their treatment, many species of plants known in folk medicine for hypoglycemic properties have been evaluated. Among these species is Cecropia pachystachya Trécul (Urticaceae), a plant native to Brazil, whose common names are embaúba, imbaíba, umbaúba, tree-of-laziness, barbeira, Torem. In this context, the present study aimed to evaluate the potential hypoglycemic, antioxidant and toxicology of Cecropia leaves pachystachya. Initially were prepared two extracts from the leaves of this species, methanol (EM) and ethyl acetate (EAE). Both extracts were subjected to quantitative analysis of molecula markers and subsequently evaluated the hypoglycemic effect of each. EAE was incorporated into a liquid pharmaceutical formulation (FF). MS, EAE and FF were used for the treatment of normal Wistar rats and streptozotocin-induced diabetes. The evolution of these treatments was evaluated through monthly measurements of fasting glucose, and body weight monitoring and water and feed consumption. After six months, the animals were euthanized and blood samples and organs were collected for biochemical, antioxidant and histopathological analysis. We also assessed the effects of FF after discontinuation of treatment and the effect of pretreatment with inducing FF in rats with streptozocin. Analysis of the chromatographic profile of MS and EAE showed the presence of three molecular markers, chlorogenic, orientin and isoorientina acid. The quantitative analysis showed higher levels of flavonoids orientin isoorientina and in EAE. Standardized extracts were administered to diabetic rats over six months, showing significant reductions for both MS (56%) and against EAE (69%). However, EAE had a significant reduction of blood glucose in the first month of treatment, and provide relevant results in all evaluated parameters antioxidants. Chronic treatment with FF was reduced by approximately 70% of fasting glucose at the end of six months from the initial blood glucose of those animals. After discontinuation of treatment, the glycemia of diabetic animals were maintained at normal levels. In addition, pretreatment of mice with normal FF provided protection for pancreatic B-cells in diabetes induced using streptozotocin. The results show that FF developed from Cecropia pachystachya species can be indicated in a herbal preparation to aid in the treatment of diabetes mellitus.
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Inibição do sistema quorum sensing AI-1 por Capsicum frutescens e Capsicum annuum em bactérias Gram-negativas / Inhibition of AI-1 quorum-sensing system by Capsicum frutescens and Capsicum annuum in Gram-negative bacteria

Milagros Liseth Castillo Rivera 22 March 2018 (has links)
A inibição do quorum sensing (QS) altera a comunicação bacteriana, reduzindo a expressão de fatores de virulência e a formação de biofilmes, o que pode conferir menor pressão seletiva em comparação aos antibióticos tradicionais. As frutas e hortaliças constituem uma fonte rica em compostos com propriedades potenciais de inibição do QS. Entretanto, há pouca referência sobre o potencial de pimentas do gênero Capsicum e de seus compostos isolados como inibidores do QS. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de extratos orgânicos obtidos das variedades de pimenta-malagueta e pimentão vermelho sobre o sistema QS dependente do sinalizador AI-1 (acil homoserina lactona - AHL) em bactérias Gram-negativas. Os extratos foram obtidos por extração em fase sólida e separados em uma fração metanólica e outra amônica; sendo os compostos característicos identificados e quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A atividade antimicrobiana dos extratos foi avaliada pela determinação da concentração inibitória mínima (MIC) e pela curva de crescimento de Chromobacterium violaceum ATCC 12472, Serratia liquefaciens MG1 e Pseudomonas aeruginosa PAO1. O efeito anti-QS dos extratos foi avaliado pelos testes de difusão em ágar e quantificação da produção de violaceína em meio líquido por C. violaceum e sobre a formação de biofilme, avaliado pelo ensaio de cristal violeta e microscopia confocal, em S. liquefaciens e P. aeruginosa nas temperaturas 30 ºC e 37 ºC. Os resultados obtidos pela CLAE indicaram que o extrato metanólico de pimenta-malagueta (EMPM) continha capsaicinoides como a capsaicina e dihidrocapsaicina, luteolina e outros compostos não identificados; já o extrato amônico desta não continha os compostos capsaicinoides. Ambos os extratos de pimentão vermelho continham luteolina e compostos não identificados, mas não apresentaram capsaicinoides. Como o EMPM era representativo dos demais extratos, por conter tanto capsaicinóides quanto luteolina, o foco deste trabalho foi avaliar os efeitos do EMPM sobre fenótipos microbianos nas concentrações 5; 2,5; 1,25 e 0,625 mg/ml, além de utilizar a capsaicina como controle comparativo em concentrações equivalentes às do extrato (25, 50 e 100 µg/ml). Os resultados da atividade antimicrobiana mostraram inibição parcial do crescimento das bactérias nas concentrações sub-MIC (MIC >5 mg/ml) de 5 e 2,5 mg/ml de EMPM. A capsaicina também inibiu parcialmente o crescimento das bactérias a 100 µg/ml, com exceção de S. liquefaciens a 37 ºC, cujo crescimento foi induzido em 50 e 25 µg/ml. A produção de violaceína foi reduzida pelo EMPM a 1,25 e 0,625 mg/ml, sem afetar o crescimento de C. violaceum. Ensaios com C. violaceum CV026, estirpe biosensora capaz de produzir o pigmento na presença de AI-1 exógeno, sugerem que o possível mecanismo de atuação do extrato sobre o sistema QS em C. violaceum 12472 é sobre a síntese do sinalizador, já que não foi observada inibição da produção de violaceína em CV026 pelo extrato. Contrariamente, a capsaicina incrementou a produção do pigmento na estirpe 12472, mas ensaios com a estirpe CV026 indicaram que a capsaicina não atua como sinalizador do QS, uma vez que esta não induziu a produção de violaceína nesta estirpe. Já a formação de biofilme foi incrementada na presença do EMPM, sendo consideravelmente maior em P. aeruginosa a 30 ºC. Igualmente, observou-se indução da formação de biofilme por capsaicina em S. liquefaciens (37 ºC) e P. aeruginosa (30 ºC). Porém, a capsaicina não teve efeito sobre a formação de biofilme de S. liquefaciens quando cultivada a 30 ºC, nem P. aeruginosa a 37 ºC. Os resultados revelam que a produção de violaceína em C. violaceum ATCC 12472 é inibida pelo EMPM, mas não pela capsaicina. Já, o EMPM e a capsaicina, de forma geral, não inibem a formação de biofilme de S. liquefaciens MG1 nem P. aeruginosa PAO1. Outros estudos são necessários para elucidar os mecanismos pelos quais o EMPM e a capsaicina agem sobre os fenótipos avaliados neste trabalho. / Quorum sensing inhibition alters bacterial communication by reducing virulence factors expression and biofilm formation, exerting less selective pressure compared to antibiotics. Fruits and vegetables are rich sources of compounds with potential QS-inhibition properties. However, there are few references about the potential of peppers belonging to the genus Capsicum and its isolated compounds as QS inhibitors. This study aimed to assess the effect of organic extracts obtained from Capsicum varieties, pimenta-malagueta (red chili) and pimentão vermelho (red bell pepper), on the AI-1 dependent QS system. The extracts were obtained by solid phase extraction and split into a methanolic and an ammonic fraction. Characteristic compounds were identified and quantified by high performance liquid chromatography (HPLC). The antimicrobial activity of the extracts was assessed by determining the minimal inhibitory concentration (MIC) and the growth curve of Chromobacterium violaceum ATCC 12472, Serratia liquefaciens MG1 and Pseudomonas aeruginosa PAO1. The anti-QS effect of the extracts was evaluated by the agar diffusion assay and the quantification of violacein production was assessed in liquid medium by C. violaceum, as well as in the biofilm formation test determined by the crystal violet assay and confocal microscopy with S. liquefaciens and P. aeruginosa at 30 ºC and 37 ºC. HPLC results showed that the methanolic extract of pimenta-malagueta (EMPM) contained capsaicinoids such as capsaicin and dihidrocapsaicin, luteolin and other unidentified compounds in lower concentrations; while its ammonic extract did not have capsaicinoids. Both pimentão vermelho extracts contained luteolin and other unidentified compounds in low concentrations, but they did not contain capsaicinoids. As EMPM was representative among the extracts because it contained capsaicinoids and luteolin, the focus of this work was to assess the effect of EMPM over microbial phenotypes at concentrations of 5, 2.5, 1.25 and 0.625 mg/ml, using capsaicin as a comparative control at equivalent concentrations to those in EMPM (25, 50 and 100 µg/ml). Antimicrobial activity assays showed a partial inhibition growth of bacteria at sub-MIC concentrations (MIC >5 mg/ml) of EMPM at 5 and 2.5 mg/ml. Similarly, capsaicin partially inhibited bacterial growth at 100 µg/ml, except for S. liquefaciens at 37 ºC in which growth was induced at 50 and 25 µg/ml. Violacein production was reduced by EMPM at 1,25 and 0,625 mg/ml without affecting C. violaceum growth. Assays with C. violaceum CV026, a biosensor strain that produces violacein in the presence of exogenous AI-1, suggest that EMPM reduced violacein production in C. violaceum 12472 by interfering with the AI-1 synthesis. In contrast, capsaicin incremented violacein synthesis in strain 12472, but experiments with strain CV026 revealed that capsaicin does not function as an analog of AI-1. Biofilm formation was increased in EMPM presence, being remarkably superior in P. aeruginosa cultivated at 30 ºC, as opposed to cultivation at 37 ºC. Similarly, capsaicin induced biofilm formation in S. liquefaciens (37 ºC) and P. aeruginosa (30 ºC). However, capsaicin did not affect biofilm formation on S. liquefaciens cultured at 30 ºC, neither on P. aeruginosa at 37 ºC. These results show that violacein production in C. violaceum ATCC 12472 is inhibited by EMPM, but not by capsaicin. In general, EMPM and capsaicin did not inhibit biofilm formation in S. liquefaciens MG1 neither in P. aeruginosa PAO1. More studies are necessary to elucidate the mechanisms by which EMPM and capsaicin affect the studied phenotypes in this work.

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