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Efeito de borda e redução de diversidade vegetal: o papel da Attalea oleifera Barb. Rodr. (Arecaceae)Venceslau Aguiar Neto, Antonio January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Em função de falhas na dispersão, germinação e maiores taxas de mortalidade, o
banco de plântulas em bordas de fragmentos florestais é empobrecido e escasso. Entender
como a fragmentação de habitats e a criação de bordas afetam o recrutamento é
fundamental para identificar os fatores que ameaçam a persistência de populações de
árvores em paisagens fragmentadas. O presente trabalho teve o intuito de avaliar se Attalea
oleifera, uma espécie de palmeira que se torna superabundante em remanescentes hiperperturbados
de floresta Atlântica, tem um efeito negativo sobre o recrutamento de plântulas
em bordas de remanescentes florestais. Para tanto, analisamos os valores de riqueza e
abundância de plântulas e da chuva de sementes sob a copa e nas adjacências de indivíduos
adultos da palmeira em áreas de borda de um fragmento de floresta Atlântica nordestina. A
riqueza de plântulas foi 23% e a de sementes 50% inferiores abaixo da copa de A. oleifera,
àquelas observadas nas suas adjacências. A abundância também foi 40% e 65% inferior
abaixo da palmeira para plântulas e sementes, respectivamente. Pequenas sementes (<6
mm) representaram ca. 98% de todas as sementes coletadas nos dois tratamentos. Sementes
maiores que 6 mm e menores que 30 mm foram menos frequentes abaixo da copa da
palmeira (1,38%). Encontramos uma correlação negativa entre a densidade de indivíduos
adultos da palmeira e a densidade de plântulas. Também foi observado que a presença de
folhas de A. oleifera reduz as taxas de germinação (160%) e incrementa a mortalidade
(180%). Em 16% da área do sub-bosque em que adensamentos de adultos A. oleifera
ocorrem, o banco de plântulas está submetido ao impacto direto decorrente da presença da
palmeira. A vasta ocorrência de indivíduos de A. oleifera pode estar atuando como filtro ,
impossibilitando o recrutamento de espécies com plântulas mais susceptíveis a danos
físicos e reduzindo a densidade de plântulas em áreas de borda. Modificações no
recrutamento vegetal ainda não incorporadas aos atuais modelos de redução de diversidade,
tais como as demonstradas, podem reduzir ainda mais a capacidade de fragmentos em reter
espécies, por áreas de borda não poderem atingir estágios avançados de regeneração
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Seriam ninhos inativos de formigas cortadeiras sítios favoráveis para o estabelecimento de plantas?BIEBER, Ana Gabriela Delgado January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / De modo geral, formigas (Hymenoptera, Formicidae) que nidificam no solo concentram nutrientes e aumentam a penetrabilidade do local onde constroem seu ninho, aumentando a riqueza e abundância de plantas diretamente em cima do ninho. Por outro lado, como as formigas cortadeiras, Atta e Acromyrmex, são os herbívoros mais conspícuos em florestas neotropicais, durante o tempo de vida de uma colônia (10 a 20 anos para Atta spp.), as plantas não se beneficiam das qualidades do solo sobre o ninho. Entretanto, muitos trabalhos têm sugerido que os grandes ninhos das formigas cortadeiras, após se tornarem inativos, poderiam vir a ser locais propícios para o estabelecimento de espécies de árvores, ou pelo menos de um grupo delas. Neste trabalho, desenvolvido em um fragmento de floresta Atlântica no norte de Alagoas, verificamos se ninhos de formigas cortadeiras seriam sítios mais favoráveis para a colonização de plantas que áreas do sub-bosque sem ninhos. Dezoito ninhos inativos de Atta cephalotes foram escolhidos e classificados em duas categorias de idade (inativos recentes, NIRs, e inativos antigos, NIAs) e em seu entorno foram demarcadas parcelas controles de mesma área. Todos os indivíduos não-adultos (plântulas, jovens e imaturos) de espécies lenhosas encontrados crescendo sobre os ninhos inativos e áreas controle foram contados e separados em três categorias de tamanho. Durante um ano, as mudanças na densidade destes indivíduos foram acompanhadas trimestralmente nas áreas dos ninhos inativos (NIRs e NIAs) e dos controles. A riqueza destes três locais foi estimada para cada categoria de tamanho. Também investigamos como seria o recrutamento de plântulas nestas áreas, testando se parâmetros como irradiação solar, resistência à penetração e nutrição do solo ajudariam a explicar os resultados encontrados. Sementes de seis espécies (Bowdichia virgilioides, Brosimum guianense, Chrysophyllum viride, Eschweilera ovata, Simarouba amara e Virola gardneri) foram plantadas e seu desenvolvimento acompanhado a cada mês. NIRs apresentaram uma baixa densidade de plântulas, e NIAs, mesmo estando inativos há 15 anos, não haviam recuperado a densidade de imaturos; sugerindo que a sucessão em ninhos inativos não é tão eficiente quanto imaginado. Dos parâmetros abióticos, apenas a resistência à penetração foi diferente entre as áreas, sendo maior nos ninhos inativos. O crescimento de indivíduos de V. gardneri foi 30% menor em NIRs do que em áreas controle. Quanto às outras espécies, ainda não foram detectadas diferenças significativas, porém esperamos detectá-las com uma maior duração do acompanhamento. A maior resistência juntamente com a menor quantidade de folhiço em ninhos recentes, sugerem que estes locais apresentem obstáculos ao estabelecimento de espécies. Com base nestes resultados, a idéia geral de que ninhos inativos de Atta spp. seriam propícios para o estabelecimento de plantas em florestas tropicais úmidas não foi corroborada
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Fenologia, biologia reprodutiva e eficiência dos visitantes florais de espécies simpátricas de Inga (Leguminosae-Mimosoideae) em remanescente de floresta atlântica no Nordeste do BrasilCruz Neto, Oswaldo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Inga Miller (Leguminosae-Mimosoideae) possui cerca de 300 espécies com
distribuição neotropical e a maioria das espécies parece ter antese floral noturna e ser polinizada
por morcegos (quiropterófilas) ou por esfingídeos (esfingófilas), sendo registradas também visitas
por animais diurnos. Entretanto, pouco se sabe a respeito da contribuição destas duas guildas de
visitantes florais para o sucesso reprodutivo de espécies de Inga. Com objetivo de investigar
questões como esta, o presente trabalho investigou a fenologia e a biologia reprodutiva de
espécies de Inga ocorrentes em remanescente da floresta Atlântica nordestina e consiste de dois
capítulos. No primeiro foram realizadas observações fenológicas mensais entre outubro 2005 e
abril 2007 em cinco espécies de Inga (I. vera, I. striata, I. ingoides, I. edulis e I. thibaudiana; N =
75 indivíduos, ca. 15 por espécie). A maior representatividade na emissão de folhas para a
maioria das espécies foi na estação seca, com exceção de I. ingoides, a qual teve grande
intensidade desta fenofase no final da estação chuvosa. As florações de I. vera, I. striata e I.
ingoides são do tipo sub-anual, a de I. edulis do tipo anual, enquanto que I. thibaudiana
apresentou padrão de floração do tipo anual com pausas encravadas. A maior intensidade de
floração para as cinco espécies foi no período com menor pluviosidade na região. O padrão de
frutificação foi sazonal, com picos antecedentes aos meses mais chuvosos para I. vera, I. striata,
I. ingoides e I. edulis, ou no final da estação seca para I. thibaudiana. De um modo geral, as
espécies de Inga mostraram um padrão onde folhas novas eram disponíveis em maior intensidade
após as florações, flores eram disponíveis na estação seca e frutos no início da chuvosa. No
segundo capítulo foi verificado o papel dos visitantes noturnos e diurnos para o sucesso
reprodutivo de três espécies de Inga (I. ingoides, I. striata e I. vera), além de investigações sobre
aspectos da biologia floral, reprodutiva e da dinâmica na produção de néctar. Os principais
resultados obtidos foram que apesar das síndromes de quiropterofilia, esfingídeos foram mais
freqüentes que morcegos na visitas às flores. Além dos visitantes noturnos, animais diurnos como
beija flores, abelhas e vespas foram registrados visitando flores das espécies. Essas visitas foram
muito abundantes no final da tarde, quando as flores disponibilizavam apenas néctar, e no início
da manhã seguinte à antese, onde políades e néctar estavam disponíveis. Das três espécies, apenas
I. vera respondeu negativamente às extrações sucessivas produzindo menos néctar após cada
extração. As três espécies são auto-incompatíveis e apresentam baixa formação de frutos em
condições naturais. Os visitantes noturnos mostraram-se mais eficientes que os diurnos, sendo a formação de frutos decorrentes de suas visitas significativamente maior (da ordem de 4 a 7 vezes)
do que os frutos oriundos de flores expostas apenas a visitantes diurnos. Além disso, foi
observado o dobro do número de sementes em frutos oriundos de flores expostas apenas a
visitantes noturnos em comparação com os frutos decorrentes de flores visitadas por animais
diurnos
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Antecologia de Apinagia richardiana (TUL.) Van Royen: múltiplas estratégicas reprodutivas em Podostemaceae neotropicalSobral Leite, Marcelo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As Podostemaceae são as fanerógamas dulciaqüícolas menos conhecidas com
relação aos aspectos reprodutivos. Apinagia richardiana é amplamente distribuída
apresentando distribuição disjunta Amazônico-Nordestina. No nordeste do Brasil são
encontradas populações em mananciais associados à Floresta Atlântica. Os objetivos deste
estudo foram: (i) verificar a estratégia fenológica, (ii) descrever sua biologia floral e (iii)
determinar seu sistema reprodutivo e de polinização. A espécie foi estudada no Rio Pirangi,
nordeste do Brasil, onde sua floração inicia em outubro e se estende até janeiro. Correlações
significativas entre número de indivíduos floridos e o fator ambiental precipitação-nivel das
águas nos dois ciclos fenológicos acompanhados (2007, rs = -0,78, p = 0,001 e 2008, rs = -
0,73, p = 0,01), evidenciam a adoção da estratégia fenológica anual e regular, semelhante a
outras Podostemaceae. Apinagia richardiana apresenta padrão fenológico explosivo ou
cornucópia em nível individual e cornucópia em nível populacional em virtude da massiva
produção de flores em períodos de oito dias a seis semanas. Entre os visitantes florais estão
abelhas poliléticas Apis mellifera (Apidae), Augochlora sp. e Augochloropsis sp. (Halictidae),
além de Tabanus sp. (Tabanidae, Diptera) e libélulas (Caegrionidae, Odonata). A baixa
freqüência destes insetos sugere que alogamia por vetores bióticos seja ocasional na espécie.
O aumento significativo no comprimento dos filetes (t = 15,38, g.l. = 47, p = 0,00), atingindo
os estigmas promove a autofertilização. Houve elevado sucesso na formação de frutos (˂90%)
em todos os experimentos do sistema reprodutivo. A espécie é autocompatível não havendo
diferença significativa no número de sementes entre os tratamentos (F = 2,65, g.l. = 2, p =
0,07). Os tubos polínicos penetram as micrópilas dos óvulos em todos os tratamentos, no
entanto, maior quantidade de tubos atingem os óvulos na autopolinização manual, sugerindo,
além da ausência de mecanismos de auto-incompatibilidade, favorecimento da
autofecundação. Os experimentos do sistema de polinização, não apresentaram diferenças
significativas entre si (F = 0,13, g.l. = 2, p = 0,87), o que aliado aos atributos florais, e.g.
flores dorsiventrais, e estruturais, como crescimento agrupado e alta densidade de flores por
unidade de área ( x = 111,35±40,01, 0,10 m2 de área) indicam a intensa ocorrência de
anemofilia como meio reprodutivo. Autogamia e alogamia também ocorrem em A.
richardiana, caracterizando a multiplicidade de estratégias reprodutivas empregadas pela
espécie, respostas a condições ambientais favoráveis a cada uma destas estratégias
reprodutivas
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Composição, riqueza e diversidade de samambaias em fragmentos de floresta atlântica nordestina, Pernambuco, BrasilSILVA, Sebastiana Lidielda Albuquerque da 04 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-04 / FACEPE / A Floresta Atlântica se destaca por ser um dos Hotspots mundiais, apresentando uma alta riqueza e endemismo de espécies, somado a um alto nível de devastação de suas áreas naturais. O processo de fragmentação das áreas naturais leva a extinção de espécies a nível local, acarretando em perda de patrimônio genético e muitas vezes a extinção da espécie na natureza. A área da Floresta Atlântica Nordestina (FAN) é uma das porções mais ameaçadas da Floresta Atlântica, com pequenos fragmentos remanescentes. Assim, faz-se necessário o conhecimento da biota local e também de como os diferentes grupos de organismos podem responder a esse processo de alteração do ambiente natural. As samambaias independem de agentes bióticos para sua reprodução e dispersão, sendo assim, podem responder diretamente aos fatores abióticos do meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fragmentação sobre a assembléia de samambaias em fragmentos de Floresta Atlântica Nordestina no estado de Pernambuco, Brasil. Foram observados os atributos da assembléia de samambaias em relação ao tamanho e forma dos fragmentos, bem como nos ambientes de interior e borda destes remanescentes. Foram selecionados cinco fragmentos entre os municípios de Gravatá e Barra de Guabiraba no estado de Pernambuco e em cada um deles foram estabelecidas seis parcelas de 10X20m, sendo três para os ambientes de interior e três para os ambientes de borda de cada fragmento. Os dados obtidos nas seis parcelas, através da contagem das espécies e número de indivíduos, juntamente com os dados das variáveis do fragmento foram utilizados para observar como se estabelecem as comunidades na borda e no interior e também a riqueza geral de cada fragmento, bem como a influência das variáveis analisadas em relação aos atributos da assembléia de samambaias. Foram contabilizadas 83 espécies distribuídas em 19 famílias e 40 gêneros. Foi observada a influência negativa dos efeitos da fragmentação sobre a assembléia de samambaias da flora local. O tamanho do fragmento teve correlação positiva sobre a abundância e a diversidade das espécies. Os tipos de ambiente indicaram uma composição florística distinta com espécies de borda diferindo das encontradas no interior, além da forma influenciar na variação da composição florística. / The Atlantic Forest stands out for being one of the world Hotspots, with a high richness and endemism of species, plus a high level of devastation of their natural areas. The process of fragmentation of natural areas leads to extinction of species at local level, resulting in loss of genetic patrimony and often the extinction of the species in nature. The area of the Northeastern Atlantic Forest (FAN) is one of the most devastated portions of the Atlantic Forest, with very fragmented areas with small remaining fragments. Thus, it is necessary to know the local biota and also how the different groups of organisms can respond to this process of change of the natural environment. Ferns independent of biotic agents for their reproduction and dispersion, thus, can respond directly to the abiotic factors of the environment. The objective of this study was to analyze the effects of fragmentation including edge effects on the assembly of ferns in Northeastern Atlantic Forest fragments in the state of Pernambuco, Brazil. The attributes of the assembly of ferns were observed in relation to the size and shape of fragments, as well as in interior environments and edge of these remnants. Five fragments were selected between the towns of Gravatá and Barra de Guabiraba in the state of Pernambuco and in each of them were established six plots of 10x20m, three for the interior environments and three for the edge environments of each fragment. The data obtained in the plots, by counting the number of species and individuals, together with the data from fragment variables were used to observe how to establish the communities on the edge and interior and also the overall richness of each fragment, as well as the influence of the variables analyzed in relation to the attributes of the assembly of ferns. A total of 83 species were recorded, which were distributed among 19 families and 40 genera. The results showed a negative influence of the effects of fragmentation on the assembly of ferns of the local flora. The fragment size had a positive correlation on the abundance and diversity of species. The types of environment indicated a distinct floristic composition with edge species differing from those found in the interior, besides the form influence the variation of floristic composition.
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CRESCIMENTO DE Plathymenia reticulata BENTH. SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO EM CONDIÇOES DE CAMPOCARRECO, R. L. B. 14 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-14 / O efeito da fertilização no crescimento em campo de espécies florestais nativas é de fundamental importância, já que são escassas informações sobre a demanda nutricional para melhor desempenho dessas espécies. Objetivou-se, avaliar o efeito da fertilização, com aplicação de diferentes doses de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), na mortalidade, crescimento (altura e DAP), fertilidade do solo, serapilheira acumulada e conteúdo de nutrientes, e no estado nutricional das árvores de P. reticulata, três anos após o plantio, em Sooretama-ES. O delineamento experimental foi constituído por três blocos e 11 tratamentos (T1 = sem fertilização; T2 = 20 g cova-1 de N, 27 g cova-1 de P2O5, 20 g cova-1 de K2O; T3 = T2 + 20 g cova-1 de N; T4 = T2 + 40 g cova-1 de N; T5 = T2 + 60 g cova-1 de N; T6 = T2 + 20 g cova-1 de P2O5; T7 = T2 + 40 g cova-1 de P2O5; T8 = T2 + 60 g cova-1 de P2O5; T9 = T2 + 20 g cova-1 de K2O; T10 = T2 + 40 g cova-1 de K2O; T11 = T2 + 60 g cova-1 de K2O). O inventário florestal foi realizado três anos após o plantio em todas as parcelas experimentais úteis com a mensuração do diâmetro à altura do peito (DAP) e a altura total de todas as árvores, além da contagem de indivíduos mortos. Para a avaliação do estado nutricional das árvores, foram coletadas folhas, submetidas a análise química. Em cada uma das parcelas foram coletadas 10 amostras de serapilheira acumulada para estimar a biomassa total e determinação do teor e, posteriormente, do conteúdo de nutrientes. Nos mesmos locais coletou-se amostras simples de solo, para análise química. Não houve influência para as diferentes doses de nutrientes utilizados, para os dados de crescimento da espécie. Observou-se que quanto maior a dose de P utilizada, maior a mortalidade. As diferentes doses não interferiram no teor de macro e micronutrientes das folhas e nem na biomassa e no conteúdo de nutrientes da serapilheira acumulada. No solo observou-se, a redução nas concentrações dos atributos químicos analisados com o avanço da profundidade da coleta, e apenas K+ e Na+ tiveram diferenças entre os tratamentos, observada apenas na primeira camada analisada. De forma geral, as diferentes doses utilizadas no experimento não interferiram no plantio de P. reticulata, o que aponta que a espécie não é exigente em termos nutricionais.
Palavras-chave: árvore nativa, Floresta Atlântica, serapilheira acumulada, variáveis dendrométricas, vinhático.
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CHUVA DE SEMENTES E SISTEMAS SEXUAIS DE ESPÉCIES LENHOSAS EM UM TRECHO DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, ESPÍRITO SANTOPERINI, M. 01 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-01 / A biologia reprodutiva vegetal tem sido estudada com o intuito de se compreender aspectos de especiação e estrutura de comunidades vegetais, e consequentemente obter informações que subsidiem ações de conservação da biodiversidade. Assim, este estudo teve como objetivo caracterizar a chuva de sementes e a frequência dos sistemas sexuais de espécies lenhosas em um trecho de Floresta Tropical Montana no Parque Nacional do Caparaó, Espírito Santo. A área de estudo consiste em sete parcelas distribuídas ao longo do vale Santa Marta, no município de Ibitirama, ES. A coleta da chuva de sementes ocorreu no período de novembro/2012 a outubro/2013. Para a avaliação da composição da chuva de sementes foram estimadas a densidade absoluta e relativa, e a riqueza das espécies, além de serem classificadas quanto às suas características ecológicas como sistema sexual, síndromes de polinização e dispersão e tipo de fruto. Para mensurar a correlação entre tipos de sistemas sexuais com características ecológicas realizou-se uma análise de correspondência (AC). A correlação entre as variáveis como temperatura, precipitação, face de exposição e aporte médio de serapilheira com os parâmetro de densidade e riqueza da chuva de sementes foi calculado por meio do teste de Spearman. As comparações entre a riqueza e densidade de sementes por parcela e entre os meses foram testados pelo teste de Kruskal-Wallis e de Friedman, respectivamente. Assim foi possível constatar que a chuva de sementes tende a seguir um padrão sazonal com picos de deposição em períodos de maior precipitação e redução da riqueza de espécies na medida em que a altitude se eleva. Quantos aos sistemas sexuais das espécies registradas na chuva de sementes, estes seguiram o padrão sugerido para florestas tropicais, com 73% de espécies hermafroditas, 14% dióicas e 12% monóicas.
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Formigas cortadeiras (Hymenoptera, Formicidae) como agentes modificadores da disponibilidade de luz e da estrutura da comunidade vegetal em Floresta Atlântica NordestinaMartins Corrêa, Michele January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Clareiras são importantes para a manutenção da diversidade de árvores em florestas tropicais. Ao construir e limpar seus ninhos, as formigas cortadeiras criam pequenas clareiras no sub-bosque na floresta, aumentando a abertura do dossel e a disponibilidade de luz nessas áreas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da construção dos ninhos de Atta cephalotes L. na transmissão de luz, composição de espécies e estrutura da comunidade vegetal em um remanescente de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil. O estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Atlântica no nordeste do Brasil. Quarenta colônias foram selecionadas e inspecionadas quanto a presença de clareiras sobre os ninhos. Colônias com abertura no dossel maior do que 1m2 foram consideradas como colônias com clareiras de dossel (CCA). Colônias apresentando abertura no dossel menor do que 1m2 foram consideradas como colônias com clareiras de subosque (CSA). Para testar os efeitos das clareiras de dossel na vegetação, foram selecionadas 16 colônias CCA de Atta cephalotes e quatro colônias CSA. Em cada ninho foram estabelecidos quatro parcelas: (1) em cima do ninho, (2) ao lado do ninho, (3) 5 m da segunda parcela e (4) a 20 m da terceira parcela. Todas as árvores com DAP entre 1.5 e 5,.0 cm encontradas dentro das parcelas foram identificadas e classificadas em espécies tolerantes e intolerantes à sombra. A disponibilidade de luz em cada parcela foi obtida através do uso de fotografias hemisféricas. Adicionalmente, o recrutamento de plântulas da espécies tolerante à sombra Chrysophyllum viride (Sapotaceae), foi avaliado em dez colônias. Sessenta e três porcento das 40 colônias inspecionadas apresentaram clareiras de dossel sobre os ninhos. As colônias CCA apresentaram níveis mais altos de luz e menor abundância e riqueza de total de árvores, bem como na abundância e riqueza de espécies tolerantes a sombra. A porcentagem de individuos e de espécies tolerantes não foi diferente entre as parcelas das colônias CCA. Entretanto, as colônias CSA não apresentaram diferenças na disponibilidade de luz e nos parâmetros de estrutura da vegetação avaliados. Por fim, o recrutamento de C. viride foi maior nas areas mais distantes dos ninhos, onde a os níveis de luz foram menores, quando comparado com as áreas mais próximas aos ninhos. Todos esses resultados indicam que as formigas cortadeiras, quando constroem e mantêm seus ninhos, elas mudam a disponibilidade de luz nessas áreas e Clareiras são importantes para a manutenção da diversidade de árvores em florestas tropicais. Ao construir e limpar seus ninhos, as formigas cortadeiras criam pequenas clareiras no sub-bosque na floresta, aumentando a abertura do dossel e a disponibilidade de luz nessas áreas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da construção dos ninhos de Atta cephalotes L. na transmissão de luz, composição de espécies e estrutura da comunidade vegetal em um remanescente de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil. O estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Atlântica no nordeste do Brasil. Quarenta colônias foram selecionadas e inspecionadas quanto a presença de clareiras sobre os ninhos. Colônias com abertura no dossel maior do que 1m2 foram consideradas como colônias com clareiras de dossel (CCA). Colônias apresentando abertura no dossel menor do que 1m2 foram consideradas como colônias com clareiras de subosque (CSA). Para testar os efeitos das clareiras de dossel na vegetação, foram selecionadas 16 colônias CCA de Atta cephalotes e quatro colônias CSA. Em cada ninho foram estabelecidos quatro parcelas: (1) em cima do ninho, (2) ao lado do ninho, (3) 5 m da segunda parcela e (4) a 20 m da terceira parcela. Todas as árvores com DAP entre 1.5 e 5,.0 cm encontradas dentro das parcelas foram identificadas e classificadas em espécies tolerantes e intolerantes à sombra. A disponibilidade de luz em cada parcela foi obtida através do uso de fotografias hemisféricas. Adicionalmente, o recrutamento de plântulas da espécies tolerante à sombra Chrysophyllum viride (Sapotaceae), foi avaliado em dez colônias. Sessenta e três porcento das 40 colônias inspecionadas apresentaram clareiras de dossel sobre os ninhos. As colônias CCA apresentaram níveis mais altos de luz e menor abundância e riqueza de total de árvores, bem como na abundância e riqueza de espécies tolerantes a sombra. A porcentagem de individuos e de espécies tolerantes não foi diferente entre as parcelas das colônias CCA. Entretanto, as colônias CSA não apresentaram diferenças na disponibilidade de luz e nos parâmetros de estrutura da vegetação avaliados. Por fim, o recrutamento de C. viride foi maior nas areas mais distantes dos ninhos, onde a os níveis de luz foram menores, quando comparado com as áreas mais próximas aos ninhos. Todos esses resultados indicam que as formigas cortadeiras, quando constroem e mantêm seus ninhos, elas mudam a disponibilidade de luz nessas áreas e aparentemente a estrutura da vegetação do remanescente de Floresta Atlântica do Nordeste do Brasil estudado
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Efeito da fragmentação florestal na diversidade de plantas cortadas pela formiga cortadeira Atta cephalotesFigueroa Falcão, Poliana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Este estudo testou a hipótese que a riqueza e a diversidade de material vegetal coletado por colônias das formigas cortadeiras Atta cephalotes são menores em áreas perturbadas como bordas de floresta e fragmentos devido a maior proporção de espécies pioneiras nessas áreas. O trabalho foi realizado em uma área de floresta Atlântica, no nordeste do Brasil (8o 30 S; 35o 50 W). Quinze colônias de Atta cephalotes foram acompanhadas por um ano. A carga vegetal trazida pelas formigas foi coletada e separada em: folhas, flores, frutos e outros. Das 483 morfoespécies vegetais coletadas pelas colônias de Atta cephalotes foram identificadas 93 espécies, pertencentes a 44 famílias e 66 gêneros. As colônias coletaram principalmente folhas de espécies com hábito arbóreo e estratégia de regeneração pioneira. Entretanto, os resultados não corroboram essa hipótese, não havendo diferença na riqueza e diversidade de espécies vegetais coletadas pelas colônias de interior, borda e fragmento, apesar de em alguns meses as colônias coletarem maior proporção de poucas espécies nesses dois últimos habitats. Esse resultado foi devido a maior área de forrageamento das colônias localizadas no interior da floresta, o que compensaria a menor proporção de espécies pioneiras nesse habitat
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Efeito da fragmentação florestal nas taxas de herbivoria da formiga cortadeira Atta cephalotesVieira de Araújo Júnior, Manoel January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / As principais conseqüências da fragmentação são a redução e o isolamento dos habitats
e um maior efeito de borda nos remanescentes. As mudanças decorrentes desse efeito
permitem o estabelecimento de espécies pioneiras nos fragmentos e nas áreas de borda
de floresta. Como as formigas cortadeiras coletam preferencialmente espécies
pioneiras, nós hipotetizamos que as taxas de herbivoria de Atta cephalotes são maiores
nas colônias localizadas em áreas perturbadas, como bordas e fragmentos pequenos, do
que em florestas maduras. As taxas de herbivoria foram calculadas através da seguinte
fórmula: Taxa de herbivoria = (TR x 100/TR + VAC) onde, TR é o total removido
pelas formigas e VAC é a vegetação disponível após a remoção. As colônias
localizadas na borda e no fragmento tiveram maiores taxas de herbivoria que as
colônias localizadas no interior de florestas maduras, corroborando a hipótese
apresentada. O fator responsável por esse resultado foi a menor área de forrageamento
nos habitat de borda e fragmento, provavelmente devido à maior proporção de plantas
pioneiras nesses ambientes perturbados. Esses resultados são muito relevantes, pois,
associados à maior densidade de formigas cortadeiras nas bordas e fragmentos, indicam
esses ambientes como mais suscetíveis à ação desses organismos, estando sempre em
estágios iniciais de sucessão
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