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Elementos climáticos e a evolução da ramulose (Colletotrichum gossypii var. Cephalosporioides Costa) do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch.) em condições de campo / Climatic elements and ramulosis (Colletotrichum gossypii var. Cephtalosporioides Costa) development in cotton (Gossypium hirsutum L.var. latifolium Hutch) under field conditions

Melo, Fábio Lima de Almeida 24 May 2004 (has links)
O experimento foi conduzido em condições de campo, durante o ano agrícola de 2002/2003 no Pólo Regional Centro Sul, pertencente à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), localizado no município de Piracicaba - SP, com o objetivo de identificar os elementos climáticos mais importantes no desenvolvimento da ramulose em três grupos de cultivares com característica distintas de reação ao patógeno. A semeadura foi realizada no dia 8/12/02 utilizando os seguintes materiais genéticos: Coodetec 406, Coodetec 407, SureGrow 618, Fibermax 966, Fibermax 986, BRS AROEIRA, Fabrika, Makina, MO 99405, IAPAR 227-918, IAC 01-639, PR 99-123, Stoneville 474, DeltaOpal, CNPA ITA 90 e IAC 24. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 16 tratamentos e 6 repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha de 5 metros de comprimento e espaçadas de 0,90m, com 7 plantas/metro. Para garantir a ocorrência da ramulose na área experimental, foram realizadas três inoculações aos 22 (06/01), 29 (13/01) e 43 (27/01/03) dias após a emergência. Visando obter resultados extrapoláveis para outras cultivares em estudos futuros de melhoramento genético e epidemiológicos, os genótipos foram agrupados conforme a reação ao patógeno em resistente, medianamente resistente e suscetível. Os grupos foram estabelecidos através do procedimento matemático de regressão linear entre as notas médias dadas a doença em cada genótipo versus o tempo. Os resultados permitiram concluir que a ramulose possui comportamento de crescimento atípico de doenças foliares, sendo esse comportamento ajustado pelo modelo monomolecular e que cultivares com maior característica de resistência, são mais dependentes de condições climáticas ideais ao patógeno para que ocorra o desenvolvimento da ramulose. Contrariamente, cultivares com menor característica de resistência, são menos dependentes de condições climáticas ideais ao patógeno para que ocorra o desenvolvimento da ramulose. / The experiment was carried out under field conditions in the South Central Regional Pole of the Agribusiness Technology Agency of Sao Paulo - APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), located in Piracicaba -SP, during the 2002/2003 growing season. The purpose of this work was to identify the most important climatic elements for the development of ramulosis in three groups of cotton cultivars showing distinct characteristics regarding the reactions to the pathogen. Seeding was conducted in December 8, 2002, using the following genetic materiaIs: Coodetec 406, Coodetec 407, SureGrow 618, Fibermax 966, Fibermax 986, BRS AROEIRA, Fabrika, Makina, MG 99405, IAPAR 227-918, IAC 01-639, PR 99-123, Stoneville 474, DeltaOpal, CNPA ITA 90 and IAC 24. The experimental design was randomized blocks with 16 treatments and 6 replications. Plots consisted of 5-meter rows 0.90m apart, with 7 plants/m. Three inoculations were carried out, on the 22nd (Jan 6), 29th (Jan 13) and 43rd (Jan 27) days after emergence of plants, in order to ensure the occurrence of ramulosis in the experimental area. The genotypes were grouped according to their reaction to the pathogen and classified as resistant, moderately resistant and susceptible, so that the results could be extrapolated to other cultivars in future genetic improvement and epidemiologic studies. The groups were established through linear regression among the average disease scores for each genotype versus time. Based on the results, it was concluded that ramulosis shows a growth pattern atypical for foliar diseases, fitting the monomolecular model, and that the disease is more dependent on ideal climatic conditions for its development when attacking more resistant cultivars. On the other hand, less resistant cultivars are less dependent on the ideal climatic conditions for the pathogen and, consequently, for the development of ramulosis.
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Estudo químico de compostos de Solanum Lycopersicum com atividade antifúngica para Moniliophthora perniciosa / Chemical studies of antifungic compounds from Solanum lycopersicum against Moniliophthora perniciosa

Andrino, Felipe Gabriel 11 February 2011 (has links)
O fungo fitopatogênico hemibiotrófico Moniliophthora perniciosa, causador da doença Vassoura-de-Bruxa no cacaueiro (Theobroma cacao), é um dos maiores responsáveis pela contribuição do declínio da produção brasileira de cacau e constitui um problema fitopatológico em todas as regiões cacauicultoras. O gênero Solanum, do qual faz parte o tomate, berinjela, batata entre outros, é bem conhecido na literatura por conterem compostos que exibem atividade biológica tais como antifúngica, antiviral, moluscida, anticancerígena entre outras. O presente trabalho explorou o potencial de extrato bruto de folhas de Solanum lycopersicum como agente inibidor no controle de crescimento e desenvolvimento de três biotipos de M. perniciosa (cacau, solanácea e liana). Através de ensaios biológicos e métodos cromatográficos foi identificado o metabólito secundário -tomatina como responsável pela atividade antifúngica. Este glicoalcalóide, que apresentou potente atividade antifúngica em ensaios in vitro, foi utilizado como agente de controle no desenvolvimento do fungo e manifestação dos sintomas em plantas in vivo, onde foi verificado uma redução significativa no número de plantas com sintomas. / The hemibiotrophic phytopathogenic fungi Moniliophthora perniciosa, agent of witches broom disease of cocoa (Theobroma cacao) is one of the major responsible for the Brazilian cocoa production decay and it is a phytopathological problem in every cocoa yield area. Solanum genera, from each belongs tomatoes, eggplants, potatoes, among others, is well known as producer of biological activity such as antifungal, antiviral, anti mollus, anticancer, etc. This study explored the potential of crude extract leaves from Solanum lycopersicum as an inhibitor agent for the control of growing and development of three M. perniciosa biotypes. By the use of biological assays and chromatography, -tomatine, a secondary metabolite was identified as responsible for antifungal activity. This glycoalcaloid presented great antifungal activity on in vitro assays and it was used on the control and development of witches broom symptoms in vivo, where a significant reduction of symptomatic plants could be observed.
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Infecção e colonização de goiabas por Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum sob diferentes temperaturas e períodos de molhamento / Infection and colonization of guavas by Colletotrichum gloeosporioides and Colletotrichum acutatum under different temperatures and wetting periods

Soares, Ana Raquel 16 April 2008 (has links)
Duas espécies de Colletotrichum podem causar antracnose em goiabas: C. gloeosporioides e C. acutatum. Apesar de ser a principal doença pós-colheita da cultura, a influência de variáveis ambientais no seu desenvolvimento é desconhecida. O objetivo do presente trabalho foi determinar a influência das variáveis ambientais no desenvolvimento in vitro e nos processos de infecção e colonização dos fungos Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum em goiabas. A germinação e a formação de apressórios foram determinadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC, com períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas, sob escuro contínuo. Nos experimentos in vivo, goiabas \"Kumagai\" e \"Pedro Sato\" foram inoculadas, por ferimento, com suspensão de conídios das duas espécies e incubadas em câmaras de crescimento a 15, 20, 25 e 30 ºC e períodos de molhamento de 6 e 24 horas. Avaliou-se a incidência de frutos doentes, o diâmetro das lesões, a taxa de progresso da doença e os períodos de incubação e latência. Nas goiabas \"Kumagai\" também foi avaliada a influência dos estádios de maturação dos frutos no progresso da doença. Não houve germinação a 40 ºC em nenhuma das duas espécies. A faixa favorável à germinação e à formação de apressórios in vitro foi de 15 a 30 ºC para C. gloeosporioides, com máximo a 25 ºC e de 20 a 25 ºC para C. acutatum, com máximo a 20 ºC. Para C. acutatum, a germinação foi mais sensível a variações no período de molhamento, sendo significativamente menor com 6 horas em relação a 12 e 24 horas. Nos experimentos in vivo, temperaturas de 25 e 30 ºC e 24 horas de molhamento foram mais favoráveis para as variáveis analisadas em goiaba \"Kumagai\". Os diâmetros máximos de lesão foram de 4,0 cm para C. gloeosporioides e 4,1 cm para C. acutatum, em frutos em ponto de colheita, incubados sob temperatura de 25 ºC. A maior incidência da doença (100%) ocorreu 10 dias após a inoculação, a 30ºC e 24 horas de molhamento. O menor período de incubação foi de 7 dias para as duas espécies, observado a 30 ºC e o menor período de latência foi de 10 e 9 dias para C. gloeosporioides e C. acutatum, respectivamente, sob temperaturas de 25 ou 30 ºC. Em goiabas \"Pedro Sato\", as temperaturas entre 20 e 30 ºC e 24 horas de molhamento foram mais favoráveis. Os diâmetros máximos de lesão foram de 3,3 cm para C. gloeosporioides e 3,2 cm para C. acutatum sob temperatura de 25 ºC. A maior incidência da doença (100%) ocorreu 10 dias após a inoculação, a 25 e 30ºC sob 6 horas de molhamento. O período de incubação foi de 7 dias para as duas espécies entre 20 e 30 ºC e o período de latência foi de 8 dias para C. gloeosporioides e 9 dias para C. acutatum sob temperaturas de 25 e 30 ºC. As condições requeridas para as duas espécies fúngicas foram semelhantes, embora o intervalo de favorabilidade seja mais amplo na goiaba \"Pedro Sato\". / The main causal agents of Anthracnose in guava are Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum. Although anthracnose is the main postharvest disease affecting guava, little is known about the influence of environmental variables on its development. Consequently, the objective of the present study was to determine the influence of environmental factors on in vitro development and on colonization and infection processes of C. gloeosporioides and C. acutatum fungi in guava. The germination and apressorium formation were determined at temperatures of 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C, with wetness durations of 6, 12 or 24 hours under continuous darkness. The in vivo experiments involved puncturing the skin of the Kumagai and Pedro Sato varieties of guava with a needle followed by inoculation with conidial suspensions of C. gloeosporioides and C. acutatum. Fruits were then incubated in growth chambers at temperatures of 15, 20, 25 and 30 °C with wetness duration of 6 and 24 hours. Assessments were made of the following: incidence of disease, lesion diameter, rate of disease progress, as well as incubation and latency periods. In the Kumagai variety, the influence of maturity on disease progression was also evaluated. There was no germination at 40 oC in any of the species. The germination and apressorium formation rate were rather high in the range of 15 to 30 ºC for C. gloeosporioides, with a maximum at 25 ºC and of 20 to 25 ºC for C. acutatum, with a maximum at 20 ºC. For the species C. acutatum, germination rate was more sensitive to variations in wetting periods, thus significantly smaller with 6 hours on 12 and 24 hours. Temperatures of 25 and 30 °C were found to be more favorable for the variables analyzed in the in vivo experiments of Kumagai variety. The maximum lesion diameter recorded in this variety was 4.0 cm for C. gloeosporioides and 4.1 cm for C. acutatum in harvest ready fruit that had been incubated at temperatures lower than 25 °C. The highest incidence of the disease (100%) occurred 10 days after inoculation, at 30 º C and 24 hours of wetting. The lowest incubation period for both species was 7 days at 30 °C and the lowest latency period of 9 days for C. gloeosporioides and 10 days for C. acutatum at temperatures between 25 and 30 °C. For the Pedro Sato variety, temperatures between 20 and 30 °C with a 24 hour wetness period were found to be the most favorable conditions. The maximum lesion diameter was 3.3 cm for C. gloeosporioides and 3.2 cm for C. acutatum at temperatures below 25 °C. The highest incidence of the disease (100%) occurred 10 days after inoculation, at 25 and 30 º C and 6 hours of wetting. The lowest incubation period for both species was 7 days at temperatures between 20 and 30 °C and the lowest latency period of 8 days for C. gloeosporioides and 9 days for C. acutatum at temperatures between 25 and 30 °C. In conclusion, development conditions for Colletotrichum gloeosporioides and Colletotrichum acutatum were similar, although the range of conditions favorable for the Pedro Sato variety was wider than that of the Kumagai cultivar.
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Infecção por Sporisorium scitamineum em cana-de-açúcar: influência de variáveis ambientais e desenvolvimento de método para diagnose precoce / Infection by Sporisorium scitamineum on sugarcane: influence of environmental variables and development of a method for early diagnosis

Bueno, Cassiara Regina Noventa Correa 19 August 2010 (has links)
O carvão é uma das doenças mais importantes da cana-de-açúcar. Grande parte dos Programas de Melhoramento Genético dessa cultura utiliza inoculações artificiais para selecionar e caracterizar as variedades quanto a sua resistência a doenças. Assim o conhecimento das condições favoráveis para infecção torna-se indispensável. Neste trabalho foram estudadas as condições que afetam a infecção de gemas pelo fungo Sporisorium scitamineum. Do ponto de vista do hospedeiro foi avaliada a incidência de chicotes para diferentes idades das gemas e das brotações das variedades NA56-79, SP71-1406 e SP84-2066. As gemas mais novas mostraram-se mais suscetíveis que as medianas e velhas, porém na variedade mais suscetível, a SP84-2066, não houve diferenças na taxa de infecção das gemas mais novas e velhas. Gemas sem prébrotação e com pré-brotação de 1 dia foram infectadas pelo fungo enquanto que gemas pré-brotadas com 4, 6, 8 e 10 dias não foram infectadas. Para o patógeno, foi avaliada a concentração de teliósporos para a inoculação. As concentrações de 1x106 e 1x 108 foram as únicas que produziram sintomas e sinais, não diferindo a incidência da doença entre elas. Como condições de pós inoculação foram testadas as variáveis temperatura de 25, 28 e 32 °C, umidade de 65, 80 e 95% e períod o de incubação de 24, 48 e 96 horas. Foram realizados dois experimentos em tempos diferentes, sendo que no primeiro foram utilizadas as variedades NA56-79, SP71-1406 e SP84-2066 e no segundo, além das citadas, foram acrescentadas as variedades SP79-2312 e IAC66-6. O tratamento de 28°C, 65% de umidade por um período de 24 horas foi o que promoveu maior índice de infecção, para todas as variedades, exceto a SP84-2066 que foi favorecida por umidade de 95%. Além desses parâmetros foi avaliado o método de inoculação por aspersão de teliósporos e do ferimento seguido por aspersão de teliósporos. A inoculação por ferimento proporcionou maior índice de infecção para as variedades NA56-79, RB72-454, IAC66-6, SP70-1143, mas não teve interferência nas variedades SP79-1011, SP80-185 e SP86-155. Um segundo objetivo do trabalho foi validar um método de diagnose precoce para o carvão. Para isto foram desenvolvidos iniciadores específicos para a detecção de S. scitamineum. Esses iniciadores foram avaliados quanto a sua especificidade e sensibilidade e demonstraram bons resultados. Para a validação prática, plantas de 12 variedades inoculadas tiveram suas folhas amostradas aos 20, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após o plantio. Todas as plantas que apresentaram o chicote puderam ser diagnosticadas precocemente com o método criado. As datas de diagnóstico precoce foram de no mínimo 30 dias e no máximo 120 dias antes do aparecimento do sintoma/sinal. Este é um método que pode ser incorporado para os testes de quarentena reduzindo a permanência de plantas na casa de vegetação e reduzindo os custos de manutenção dessas plantas. / Smut is one of the most important diseases of sugarcane. Most part of genetic breeding programs from this culture use artificial inoculation in order to select and characterize the varieties regarding their resistance to diseases. Therefore knowledge of favorable conditions for infection becomes indispensable. This work studied conditions that affect bud infection by the fungus Sporisorium scitamineum. From the standpoint of the host it was assessed the whip incidence for different bud ages and shoot of the varieties NA56-79, SP71-1406 and SP84-2066. The younger buds were more susceptible than median and older ones, but in the susceptible variety, SP84-2066, there were no differences in the younger and older bud infection rates. Buds with and without shoots of 1 day were infected with the fungus while pre-sprouting buds with 4, 6, 8 and 10 days were not infected. For the pathogen it was evaluated teliospore concentration for inoculation. The concentrations 1x106 and 1x 108 were the only ones that produced symptoms and signs, not differing disease incidence among them. As pos-inoculation conditions the variables tested were temperature of 25, 28 and 32 °C, humidity of 65, 80 and 95% and incubation period of 24, 48 and 96 hours. Two experiments were performed at different times, the first one were used NA56-79, SP71- 1406 and SP84-2066 varieties and the second one, besides those mentioned, it was added SP79-2312 and IAC66-6 varieties. The treatment of 28 °C, 65% humidity and for a period of 24 hours was the one that promoted the highest infection rate, for all varieties, except for SP84-2066 that was favored by 95% of humidity. Besides these parameters, it was evaluated the inoculation method by teliospore spraying and wound followed by teliospore spraying. Inoculation by wounding provided higher infection rate for the NA56-79, RB72-454, IAC66-6, SP70-1143 varieties, however it had no interference in SP79-1011, SP80-185 and SP86-155 varieties. A second objective was to validate a method of early diagnosis of smut. Thus, it was developed specific primers to detect S. scitamineum. These primers were evaluated for their specificity and sensibility and showed good results. To practice validation, plants of 12 varieties inoculated had their leaves sampled at 20, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 and 150 days after planting. All the plants that presented whip could be early diagnosed by the created method. The dates of premature diagnosis were of at least 30 days and a maximum of 120 days before symptom/sign onset. This method can be incorporated for quarantine tests, reducing permanence of plant in greenhouse and reducing maintenance costs of these plants and varieties selection.
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Caracterização e identificação molecular de espécies de Colletotrichum associadas à antracnose da goiaba no Estado de São Paulo / Characterization and molecular identification of Colletotrichum species associated with guava anthracnose in São Paulo State

Pereira, Wagner Vicente 01 February 2010 (has links)
A antracnose é uma das principais doenças que afetam a goiaba no Estado de São Paulo. Tanto Colletotrichum gloeosporioides quanto Colletotrichum acutatum, são relatados como sendo os agentes causais da doença. Os objetivos do trabalho foram caracterizar e identificar 54 isolados de Colletotrichum oriundos de lesões de goiaba, baseados nos aspectos culturais, morfológicos, moleculares e enzimáticos, além da caracterização patogênica de isolados representativos de cada espécie de Colletotrichum identificadas. A caracterização cultural foi avaliada mediante a mensuração do crescimento micelial dos isolados a 25 ºC, além dos aspectos culturais, como a coloração e a topografia das colônias. Na caracterização morfológica foram mensurados comprimento e largura de conídios, bem como avaliados os seus formatos. Oligonucleotídeos específicos foram utilizados na caracterização molecular, visando identificar as espécies dos isolados de Colletotrichum. A caracterização enzimática envolveu a mensuração, in vitro, do halo de degradação dos substratos da amilase, proteinase, celulase, pectinase e lipase. Por fim, alguns isolados representativos e identificados foram utilizados na caracterização patogênica, sendo avaliados os períodos de latência e incubação, a área lesionadas dos frutos e a esporulação. Baseados na coloração das colônias, os isolados foram reunidos em 9 grupos diferentes. Os mesmos puderam se reunidos em dois grupos distintos de acordo com a taxa do crescimento micelial. Os conídios apresentaram os formatos: (i) reto, fusiforme, com ápices afilados, (ii) reto, oblongo, com ápices arredondados, (iii) reto, clavado, afilado em uma extremidade e (iv) reto, com constrição. As dimensões variaram de 11,4 a 16,8 µm de comprimento por 2,6 a 4,9 µm de largura. O uso de oligonucleotídeos específicos permitiu identificar C. acutatum e C. gloeosporioides entre os isolados avaliados. Grande parte dos isolados, 94%, foram identificados como pertencendo à espécie C. gloeosporioides, enquanto que apenas 4% foram identificados como C. acutatum. Em relação à caracterização enzimática, apenas a atividade celulolítica proporcionou diferenças significativas entre C. gloeosporioides e C. acutatum. A patogenicidade dos isolados avaliados mostrou alta variabilidade na severidade da doença nos frutos, contudo não foi possível evidenciar diferenças significativas que distinguissem C. acutatum de C. gloeosporioides. Os períodos de incubação e latência foram menores para os isolados de C. acutatum em relação aos isolados de C. gloeosporioides. C. acutatum produziu quantidade superior de esporos nos frutos inoculados quando comparados a C. gloeosporioides. Observou-se, ainda, correlação positiva entre a área do halo de degradação de pectina, lipídio e amido e a área lesionada dos frutos afetados pelos isolados avaliados. / Anthracnose is one of the major diseases affecting guava in the State of São Paulo. Both Colletotrichum gloeosporioides and Colletotrichum acutatum are reported as the causal agents of the disease. The objectives of this work were to characterize and to identify 54 Colletotrichum isolates from guava, based on cultural, morphological, molecular, enzymatic, and pathogenic aspects. Cultural characterization was achieved by measuring the mycelial growth at 25 ° C, as well as reporting cultural aspects, such as color and topography of the colonies. In the morphological characterization it was measured length and width of conidia, and rated their shapes. CaInt2 and CgInt specific primers were used in the molecular identification of the Colletotrichum isolates. The enzymatic characterization was performed by measuring, in vitro degradation of starch, protein, cellulose, pectin and lipid. Finally some representative and identified isolates were used in the pathogenic characterization, evaluated by latency and incubation periods, diseased area and sporulation. Based on the color of the colonies, the isolates were grouped in 9 different groups. These same isolates showed two distinct growth paterns according to the mycelial growth rates. Conidia showed shapes: (i) straight, fusiform, with acute ends, (ii) straight, oblong, with round ends, (iii) straight, clavate, tapered at one end and (iv) straight, with a constriction in the middle. Conidia size ranged from 11.4 to 16.8 µm in length by 2.6 to 4.9 µm in width. The use of specific primers identified C. acutatum and C. gloeosporioides among the isolates. Most of the isolates (94%) were identified as C. gloeosporioides, while only (6%) were identified as C. acutatum. In the enzymatic characterization, only cellulolytic activity revealed significant differences between C. gloeosporioides and C. acutatum. Pathogenicity of the isolates was highly variable, but could not help to distinguish between C. acutatum and C. gloeosporioides. The incubation and latency periods were shorter for C. acutatum in relation to C. gloeosporioides. C. acutatum produced higher amounts of spores on inoculated fruits compared to C. gloeosporioides. There was also a positive correlation between in vitro degradation of pectin, lipid and starch, and the diseased area for tested isolates.
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Duração do período de molhamento em vinhedo de \'Niagara Rosada\' e sua relação com a ocorrência de míldio (Plasmopara viticola) / Leaf wetness duration in a \'Niagara Rosada\' vineyard and its relationships with downy mildew (Plasmopara viticola) occurrence

Lulu, Jorge 21 October 2008 (has links)
Atualmente, a videira Niagara Rosada é a variedade de uva de mesa mais cultivada no Estado de São Paulo, Brasil. Contudo, sua produtividade e custo de produção têm sido afetados pela ocorrência de doenças fúngicas, principalmente o míldio, causado pelo fungo Plasmopara viticola. Para o controle dessa doença, têm sido feitas pulverizações com fungicidas, as quais muitas vezes em excesso. Dentre as variáveis meteorológicas que influenciam a ocorrência de doenças fúngicas nas plantas, a duração do período de molhamento (DPM) é uma das mais importantes. A presença de molhamento sobre a superfície das plantas provê a água requerida pelos patógenos para o processo de germinação e infecção do tecido foliar. Visando a subsidiar sistemas agrometeorológicos de alerta fitossanitário, cuja finalidade é possibilitar a racionalização do uso de fungicidas, os objetivos do presente estudo foram: determinar a posição da videira com a DPM mais longa e sua relação com a DPM medida na posição padrão, a 30 cm de altura sobre o gramado; avaliar a estimativa da DPM sobre o gramado por diferentes modelos a partir de dados meteorológicos obtidos em uma estação meteorológica padrão e verificar as relações entre a DPM estimada para o gramado e a DPM medida no vinhedo; e correlacionar a epidemiologia do míldio (P. viticola) durante o ciclo da videira Niagara Rosada, sem controle químico, com as variáveis DPM medida no vinhedo (posição da videira com a DPM mais longa), DPM estimada na posição padrão sobre o gramado pelo melhor modelo, assim como com outras variáveis meteorológicas. A DPM foi medida em posição padrão sobre o gramado e em quatro diferentes posições da videira: topo da planta com a face superior do sensor voltada para sudoeste e nordeste (Topo-SW e Topo-NE) e altura dos cachos de uva com a face superior do sensor voltada para sudoeste e nordeste (Dossel-SW e Dossel-NE). A epidemiologia do míldio foi avaliada sem controle químico, utilizando-se escala de notas de 0 a 4, com nove níveis de severidade, para as folhas e cachos da videira. No estudo da variabilidade espacial da DPM, não houve diferença significativa entre a parte mais alta (1,6 m) e a parte mais baixa (1,0 m) da videira, assim como entre as faces sudoeste e nordeste das plantas. Ao se analisar a relação entre a DPM sobre o gramado e a DPM nas diferentes posições da videira obtida por meio de regressão linear simples, observou-se uma boa correlação, com R2 = 0,88. Na avaliação dos modelos de estimativa da DPM, o modelo CART foi o que teve o melhor desempenho sobre o gramado, sendo que esta estimativa também apresentou uma boa correlação com a DPM medida no interior do vinhedo. Isso permitiu concluir que é possível estimar a DPM no vinhedo de Niagara Rosada a partir de medidas ou estimativas da DPM na estação meteorológica padrão. Na modelagem do desenvolvimento do míldio, a DPM esteve presente nas melhores correlações com a severidade do míldio na videira Niagara Rosada, mostrando a grande importância desta variável para a ocorrência de doenças fúngicas nos vinhedos. / Nowadays, the \'Niagara Rosada\' grapevine is the most cultivated table grape variety in the State of São Paulo, Brazil. However, yield and production cost of this grapevine have been affected by fungal diseases, mainly downy mildew, caused by Plasmopara viticola fungus. For controlling this disease, producers have been applied an excessive number of sprays with fungicides. Among the meteorological variables that influence the occurrence of fungal plant diseases, leaf wetness duration (LWD) is one of the most important. The wetness presence on plant surface provides the water required by the phatogens to germinate and to infect leaf tissues. Aiming to subsidize the plant disease warning systems, which has as purpose to rationalize the use of fungicides in the vineyards, the objectives of the present study were: to determine the canopy position of the Niagara Rosada table grape with longer LWD and its correlation with measured standard LWD over turfgrass; to estimate LWD over turfgrass considering different models with data from a standard weather station, and to evaluate the correlation between estimated LWD over turfgrass and LWD measured in the vineyard; and to correlate downy mildew occurrence in the vineyard, without chemical control, with measured LWD at the vineyard (canopy position with longer LWD), with estimated LWD in standard condition over turfgrass for the best model, and with other meteorological variables. LWD was measured in standard condition over turfgrass and in four different canopy positions of the vineyard: at the top of the plants, with sensors facing southwest and northeast (Top-SW and Top-NE), and at the grape bunches height, with sensors facing southwest and northeast (Bottom-SW and Bottom-NE). The downy mildew epidemiology during the grapevine cycle was evaluated without chemical control, using scores ranging from 0 to 4, with nine severity levels, for leaves and bunches of grapevine. When the spatial variability of LWD was studied, no significant difference was observed between the top (1.6 m) and the bottom (1.0 m) of the canopy and also between the southwest and northeast face of the plants. The analysis of the relationship between standard LWD over turfgrass and crop LWD in different positions of the grape canopy showed a define correlation (R2 = 0.88). Among the LWD estimative methods, CART was the one with the best performance to estimate LWD over turfgrass. The results from this model also presented a good correlation with measured LWD inside the vineyard, showing that LWD can be estimated for this crop with data from a nearby standard weather station. For the downy mildew modeling, LWD also present the best correlations with disease severity in the \'Niagara Rosada\' vineyard, showing the great importance of this variable for fungal diseases occurrence in this crop.
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Estudo químico de compostos de Solanum Lycopersicum com atividade antifúngica para Moniliophthora perniciosa / Chemical studies of antifungic compounds from Solanum lycopersicum against Moniliophthora perniciosa

Felipe Gabriel Andrino 11 February 2011 (has links)
O fungo fitopatogênico hemibiotrófico Moniliophthora perniciosa, causador da doença Vassoura-de-Bruxa no cacaueiro (Theobroma cacao), é um dos maiores responsáveis pela contribuição do declínio da produção brasileira de cacau e constitui um problema fitopatológico em todas as regiões cacauicultoras. O gênero Solanum, do qual faz parte o tomate, berinjela, batata entre outros, é bem conhecido na literatura por conterem compostos que exibem atividade biológica tais como antifúngica, antiviral, moluscida, anticancerígena entre outras. O presente trabalho explorou o potencial de extrato bruto de folhas de Solanum lycopersicum como agente inibidor no controle de crescimento e desenvolvimento de três biotipos de M. perniciosa (cacau, solanácea e liana). Através de ensaios biológicos e métodos cromatográficos foi identificado o metabólito secundário -tomatina como responsável pela atividade antifúngica. Este glicoalcalóide, que apresentou potente atividade antifúngica em ensaios in vitro, foi utilizado como agente de controle no desenvolvimento do fungo e manifestação dos sintomas em plantas in vivo, onde foi verificado uma redução significativa no número de plantas com sintomas. / The hemibiotrophic phytopathogenic fungi Moniliophthora perniciosa, agent of witches broom disease of cocoa (Theobroma cacao) is one of the major responsible for the Brazilian cocoa production decay and it is a phytopathological problem in every cocoa yield area. Solanum genera, from each belongs tomatoes, eggplants, potatoes, among others, is well known as producer of biological activity such as antifungal, antiviral, anti mollus, anticancer, etc. This study explored the potential of crude extract leaves from Solanum lycopersicum as an inhibitor agent for the control of growing and development of three M. perniciosa biotypes. By the use of biological assays and chromatography, -tomatine, a secondary metabolite was identified as responsible for antifungal activity. This glycoalcaloid presented great antifungal activity on in vitro assays and it was used on the control and development of witches broom symptoms in vivo, where a significant reduction of symptomatic plants could be observed.
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Fungos associados às sementes de ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) e aroeira-salsa (Schinus molle): incidência, efeitos na germinação, transmissão para plântulas e controle / Associated fungi to ipê-amarelo seeds (Tabebuia serratifolia), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) and aroeira-salsa (Schinus molle): incidence, germination effects, seedling transmission and control.

Botelho, Luana da Silva 31 January 2007 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram detectar e identificar os fungos presentes em amostras de sementes de ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) e aroeira-salsa (Schinus molle), coletadas em diferentes localidades (Piracicaba-SP, Mogi-Guaçu-SP, Rio das Pedras-SP, Ijaci-MG, Itumirim-MG e Lavras-MG) uma parte das amostras foram submetidas à assepsia e a outra não; verificar o efeito desses fungos na germinação dessas sementes; avaliar a transmissão de fungos das sementes para as plântulas; avaliar a patogenicidade de Pestalotiopsis sp. em mudas de aroeira-pimenteira e comparar o efeito de diferentes fungicidas (captam, carbendazim+tiram e carboxim+tiram) na incidência dos fungos e na germinação. Constatou-se que os fungos mais frequentes e em maior incidência encontrados associados às sementes, tanto de ipê-amarelo quanto de ipê-roxo, foram Cladosporium sp., Alternaria alternata, Epicoccum sp., Phoma sp., Geotrichum sp., Penicillium sp., Trichothecium sp., Phomopsis sp., Drechslera sp., Aspergillus spp., Curvularia sp. e Fusarium spp. De maneira geral, a assepsia proporcionou uma redução drástica de todos os fungos, em ambas espécies. Não houve diferença significativa na porcentagem de plântulas normais, entre as amostras, porém o tratamento com hipoclorito de sódio, reduziu a germinação em 64%. Na transmissão observou-se, em média, 17% e 10% de plântulas com sintomas, nas amostras sem assepsia e com assepsia, respectivamente. Os fungos mais freqüentes transmitidos pelas sementes de ipê foram: Alternaria alternata., Fusarium spp., Aspergillus spp., Phoma sp. e Phomopsis sp. Em relação às espécies de aroeira, os fungos quantificados foram Cladosporium sp., Alternaria alternata, Aspergillus spp., Pestalotiopsis sp., Penicillium sp., Fusarium spp., Epicoccum sp., Nigrospora sp., Curvularia sp., Drechslera sp., Trichoderma sp., Myrothecium sp. e Phoma sp. A assepsia reduziu ou manteve a incidência dos fungos, exceto para Pestalotiopsis sp. e Aspergillus spp. que aumentaram em algumas amostras de sementes de aroeira-pimenteira. Não houve diferença estatística da germinação das com e sem assepsia e entre amostras; para aroeira-salsa não verificou-se germinação. Foi confirmada a transmissão, principalmente dos fungos Cladosporium sp., Aspergillus spp. e Pestalotiopsis sp. Em mudas de aroeira-pimenteira verificou-se a patogenicidade de Pestalotiopsis sp. No tratamento de sementes com fungicidas, todos, de uma maneira geral, mostram resultados satisfatórios no controle de todos os fungos detectados, tanto para ipê quanto para aroeira. Captam apresentou resultado satisfatório principalmente em sementes de ipê, onde não foi verificado efeito fitotóxico em relação aos demais fungicidas comparados. Porém, o uso de copolímero de poliéter e silicone, um espalhante adesivo utilizado para facilitar a distribuição do produto, interferiu de forma negativa nos resultados de germinação de sementes de ipê; para aroeira não foi verificado este efeito. Torna-se necessário comparar diferentes doses e produtos para não só controlar fungos associados às sementes mas evitar problemas durante a germinação das mesmas e garantir a produção de mudas sadias e vigorosas em viveiros. / The objectives of this work were to detect and to identify the fungi present in samples of native forest seeds of ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) and aroeira-salsa (Schinus molle), collected at different places (Piracicaba-SP, Mogí-Guaçu-SP, Rio das Pedras-SP, Ijaci-MG, Itunirim-MG and Lavras-MG), submiting some parts of the asepsis and the other no; to verify the effect of these fungi in the germination of these seeds; to evaluate the transmission of seed fungi associated to seedlings; to evaluate the patogenicity of Pestalotiopsis sp. in aroeira-pimenteira seedlings and to compare the effect of different fungicides (captan, carbendaxim+tiram and carboxim+tiram) in the fungi incidence and germination. The results showed that the most incident and frequent fungi found associated to the seeds of ipê-amarelo and ipê-roxo were Cladosporium sp., Alternaria alternata, Epicoccum sp., Phoma sp., Geotrichum sp., Penicillium sp., Trichothecium sp., Phomopsis sp., Drechslera sp., Aspergillus spp., Curvularia sp. and Fusarium spp. In general, the asepsis provided a drastic reduction of all fungi, in both species. There was no significantive difference in the normal seedling percentage, independent of the sample, however the treatment with sodium hipoclorite, in the asepsis, reduced the germination in 64%. In the transmission was observed, on average, 17% and 10% of seedlings with symptoms, in the samples without asepsis and with asepsis, respectively. The most frequent fungi transmitted by ipê seeds were: Alternaria alternata., Fusarium spp., Aspergillus spp., Phoma sp. e Phomopsis sp.. In relation to aroeira species, the quantified fungi were: Cladosporium sp., Alternaria alternata, Aspergillus spp., Pestalotiopsis sp., Penicillium sp., Fusarium spp., Epicoccum sp., Nigrospora sp., Curvularia sp., Drechslera sp., Trichoderma sp., Myrothecium sp. e Phoma sp.. The The asepsis reduced or maintained the fungi incidence, except for Pestalotiopsis sp. and Aspergillus spp. That increased in some aroeira-pimenteira seeds. The germination results showed that there was no statistical difference in relation to seeds with and without asepsis and among samples. The transmission was confirmed, mainly of the fungi Cladosporium sp., Aspergillus spp. e Pestalotiopsis sp.. In aroeira-pimenteira seedlings the patogenicity of Pestalotiospsis sp. was verified. In the seeds treatment with fungicides, all, in a general way, showed satisfactory results in the control of all detected fungi, as much for ipê as for aroeira. Captan presented satisfactory result principally in ipê seeds, where fitotoxic effect had not been verified in relation to the other compared fungicides. However, the use of copolímero of polyeter and silicon, an adhesive dispersed, used to facilitate the product distribution, negatively interfered on the germination results; for aroeira this effect had not been verified in the germination. To compare different doses, products not only to control fungi associated to the seeds but to avoid problems during the germination of the same ones and to guarantee the production of healthy seedlings and vigorous in nurseries becomes necessary.
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Epidemiologia comparativa de podridão do pessegueiro causada por Monilinia fructicola e Monilinia laxa: o monociclo / Comparative epidemiology of peach brown rot caused by Monilinia fructicola and Monilinia laxa: the monocycle

Angeli, Sthela de Siqueira 26 February 2009 (has links)
Frente à recente detecção em território brasileiro de Monilina laxa, que assim como M. fructicola, é causadora da podridão parda do pessegueiro, e à falta de informações sobre a epidemiologia dos patógenos causadores da doença em regiões subtropicais, surgiu a necessidade deste trabalho, que teve por objetivos determinar as melhores condições de temperatura e molhamento para o desenvolvimento de M. fructicola e M. laxa in vitro e para a infecção e colonização pêssegos por conídios dos patógenos. Quatro isolados de M. fructicola e um isolado de M. laxa, provenientes de plantios do Estado de São Paulo e mantidos no laboratório de Epidemiologia da ESALQ, foram estudados. Foram avaliados os efeitos da temperatura e da duração do molhamento na germinação dos conídios in vitro e o efeito da temperatura no crescimento micelial e na esporulação dos patógenos. Ensaios para determinar a sensibilidade dos patógenos ao fungicida iminoctadina também foram conduzidos. Adicionalmente, pêssegos maduros foram adquiridos, feridos, inoculados com suspensão de conídios e incubados em diferentes temperaturas sob diferentes períodos de câmara úmida. Diariamente incidência e severidade foram avaliadas. A esporulação foi avaliada ao final de cada tratamento. A faixa ótima de temperatura para germinação de conídios de M. laxa, de 5 a 30ºC, é maior que a de M. fructicola, de 10 a 30ºC. O período de molhamento não teve influência na germinação dos conídios. A melhor faixa de temperatura para crescimento micelial tanto de M. fructicola quanto M. laxa de foi de 20 a 25ºC. A esporulação de M. laxa foi inversamente proporcional à temperatura de incubação. Não houve relação entre temperatura e produção de esporos em M. fructicola. Ambas as espécies mostraram-se sensíveis, in vitro, à molécula iminoctadina. A incidência da podridão parda foi superior a 80,9% em todos os tratamentos, para as duas espécies fúngicas. A 10ºC os períodos de incubação e de latência foram menores para M. laxa que para M. fructicola. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento de lesões variou de 15 a 25ºC para os dois patógenos. A esporulação dos patógenos não mostrou relação com a temperatura nos ensaios in vivo. Diferenças nos sinais da espécie do patógeno foram observados nas lesões. / Due to the recent detection in Brazil of Monilinia laxa, that similar to M. fructicola causes the brown rot of peaches, and the lack of information about the epidemiology of the causal agents of this disease from subtropical regions, raised the need of such a study, which the aims were to determine the best temperature and wetness duration conditions to the development of M. fructicola and M. laxa in vitro and to infection and colonization of peaches by conidia from both pathogens. Four M. fructicola isolates and one M. laxa isolate, collected from infected fruit of São Paulo orchards and maintained at the Epidemiology Laboratory at ESALQ, were studied. Temperature and wetness duration effects on conidia germination in vitro and temperature effects on mycelial growth and sporulation of pathogens were evaluated. Trials to evaluate the sensitivity of isolates to the fungicide iminoctadine were also conducted. Furthermore, mature peaches were wounded on the surface, inoculated with a conidia suspension and incubated at different temperatures during different wet chamber periods. Incidence and severity of the disease were evaluated daily. Sporulation was evaluated at the end of each treatment. The favorable range of temperature to conidia germination of M. laxa, from 5 to 30ºC, was greater than M. fructicola range, from 10 to 30ºC. The wetness duration showed no influence on conidia germination. The best range of temperature for mycelial growth of both M. fructicola and M. laxa was from 20 to 25ºC. Sporulation of M. laxa showed an inverse relationship to the incubation temperature. No relationship between temperature and conidia production was found for M. fructicola. Both species were sensitive to the iminoctadine fungicide in vitro. Incidence of brown rot was greater than 80.9% in all treatments, for both species. At 10ºC incubation and latency periods were shorter for M. laxa than for M. fructicola. The best temperatures for lesion development varied between 15 and 25ºC for both pathogens. Sporulation of the two species showed no relationship to the temperature on the in vivo trials. Visual differences were observed on pathogen symptoms on fruit.
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Detecção e transmissão planta-semente de Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioides Costa: efeito de níveis de incidência na semente e do controle químico da parte aérea sobre o progresso da ramulose do algodoeiro / Detection and transmission plant to seeds of Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioides Costa. Effect of incidence levels in the seeds and the chemical control of the canopy on the progress of ramulosis of cotton

Araújo, Alderí Emídio de 05 March 2008 (has links)
A ramulose, causada por Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, é uma das mais importantes doenças do algodoeiro no Brasil. O fungo é transportado e transmitido pela semente, que se constitui fonte de inóculo inicial. Os objetivos do presente trabalho foram i) estudar o efeito de inibidores de germinação sobre a germinação, comprimento da radícula e incidência do patógeno nas sementes; ii) avaliar o efeito de níveis de incidência na semente e do controle químico da parte aérea sobre o progresso da ramulose; iii) estudar a transmissão do patógeno planta-semente em função da incidência da doença. Com base nos resultados observou-se que os solutos Manitol e NaCl no potencial osmótico de -0,8 MPa reduziram a germinação, o comprimento da radícula e não interferiram na detecção do patógeno. A área abaixo da curva de progresso da incidência e severidade da ramulose foi maior, quanto maior foi o nível de incidência nas sementes, independente do número de pulverizações no ano de 2006. No ano de 2007, a área abaixo da curva de progresso da ramulose foi dependente do número de pulverizações, sendo maior, quanto maior foi o nível de incidência nas sementes, mas sendo reduzida de acordo com o número crescente de pulverizações. Não houve efeito da quantidade de doença sobre a produção nos anos estudados, mas no ano onde foi registrada maior intensidade de doença, a produção de algodão em caroço foi mais baixa. Houve correlação positiva e significativa entre o nível de inóculo inicial, 40 dias após a emergência, e a incidência da ramulose quando 70% das maçãs estavam formadas. Também houve correlação positiva e significativa entre a incidência da doença no campo e a incidência do patógeno nas sementes. / The ramulosis, caused by Colletotrichum gossypii var.cephalosporioides is one of the most important disease of cotton in Brazil. The fungus is transported and transmited by seeds and is an important initial inoculum source. The objectives of this research were i) to study the effect of germination inhibitors on the germination, length of radicle and incidence of the pathogen in the seeds; ii) to evaluate the effect of incidence levels in the seeds and the chemical control of canopy on the progress of ramulosis; iii) to study the transmission of the pathogen from plant to seeds in function of incidence of disease. Based on results it was observed that the Manitol and NaCl in the osmotic potential of -0,8 MPa reduced the germination, the length of radicle and did not caused decrease in the incidence of the pathogen in the seeds. The area under curve of progress of incidence and severity of ramulosis was higher, as much as the level of incidence in the seeds, independent of sprays number in the 2006 year. In the 2007 year the area under curve of progress of incidence and severity of ramulosis was dependent of sprays number. It was higher as much as the level of incidence in the seeds, but it was reduced according to the number of sprays was increased. There was not effect of disease intensity on the yield in the studied years, but in the year which the disease was more severe, the cottonseed yield was reduced. There was positive and significant correlation between the level of initial inoculum at 40 days after seedling emergence and the incidence of ramulosis when 70% of bolls were completely developed. There was positive and significant correlation between the incidence of disease in the field and the incidence of the pathogen in the seeds.

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