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Influência do nível de atividade física no perfil somatossensorial mecânico orofacial / Influence of the level of physical activity on the orofacial mechanical somatosensory profileMachado, Laila Aguiar 12 June 2018 (has links)
Não está esclarecido sobre o real papel da prática regular de atividade física em diferentes níveis de intensidade sobre o perfil somatossensorial mecânico doloroso na região orofacial em indivíduos saudáveis. Adicionalmente, aspectos psicossociais e comportamentais também têm sido descritos como capazes de interferir na percepção da dor. Este estudo buscou avaliar a influência do nível autorrelatado de atividade física no perfil somatossensorial mecânico doloroso e na qualidade de vida. 90 participantes adultos, com idade entre 18-40 anos, de ambos os sexos foram classificados em três grupos que se diferenciaram quanto à frequência, duração e intensidade de atividade física que realizaram nos últimos três meses. A classificação foi feita de acordo com alguns critérios modificados da versão resumida do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Para avaliar a presença de alterações no perfil somatossensorial mecânico doloroso, foram realizados testes sensoriais quantitativos de limiar de dor mecânica (LDM), limiar de dor de pressão (LDP) e teste de somação temporal (WUR) na região do músculo temporal anterior e no músculo tenar da mão não dominante. Uma análise de variância (ANOVA) com os fatores intra-sujeito sítio (2 níveis) e os fatores inter-sujeitos sexo (2 níveis), nível de atividade física (3 níveis) e estilo de vida (2 níveis categorizados de acordo com a mediana da amostra total) foi aplicada para comparação das variáveis somatossensoriais. Para comparação das variáveis psicossociais entre os grupos, foi aplicado uma ANOVA com os fatores inter-sujeito nível de atividade física para avaliação da catastrofização e o teste de H de Kruskal-Wallis para comparar os níveis de ansiedade, estilo de vida e qualidade de vida. Os aspectos psicossociais diferiram de forma significativa entre os grupos, sendo que o grupo com baixo nível de atividade física apresentou os escores mais baixos no questionário sobre estilo de vida (p<0,009), e nos seguintes domínios da avaliação da qualidade de vida foram menores na capacidade funcional (p<0,002) e estado de saúde geral (p<0,014). Os escores relacionados à saúde mental do grupo com baixo nível de atividade física foram menores apenas em comparação ao grupo com moderado nível de atividade física (p=0,034). Embora o domínio vitalidade tenha apresentado um efeito principal do grupo significativo, as comparações múltiplas entre pares não revelaram diferenças entre os grupos (p<0,050). Não houve efeito principal significante do grupo para nenhuma das variáveis somatossensoriais (F<0,34 e p>0,416). Entretanto, houve um efeito principal do sítio para o PPT, em que os limiares da região tenar foram maiores que os do temporal anterior (Tukey: p <0.001). Por fim, embora a interação entre sítio, sexo e qualidade de vida tenha sido significativa para os valores de WUR (F=6,08 e p=0,015), as análises de comparações múltiplas não foram significantes nos principais pontos de comparação (p<0.050). O estudo concluiu que o autorrelato do nível de prática de atividades físicas não influencia de maneira significativa os limiares somatossensoriais mecânicos e a somação temporal na região orofacial, embora piores índices de qualidade de vida estejam presentes em participantes que reportam autorrelato de baixo nível de atividade física. / The actual role of regular practice of physical activity at different levels of intensity on the somatosensory mechanical pain profile in the orofacial region in healthy individuals is still unclear. Psychosocial and behavioral aspects have also been described as capable of interfering with pain perception. This study aimed to evaluate the influence of the self-reported level of physical activity on painful mechanical somatosensory profile and quality of life. 90 adult participants, aged 18-40 years, of both sexes were classified into three groups that differed in the frequency, duration and intensity of physical activity that they performed in the last three months. The classification was made according to a modified criteria of the summary version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). In order to evaluate the presence of alterations in the somatosensory mechanical pain profile, quantitative sensory tests of mechanical pain threshold (MPT), pressure pain threshold (PPT) and temporal summation test (WUR) were performed in the anterior temporalis muscle region and the non-dominant hands thenar eminence. An analysis of variance (ANOVA) with intra-subject factors for site (2 levels) and inter-subject factor for sex (2 levels), level of physical activity (3 levels) and lifestyle (2 levels) was applied for comparison of somatosensory variables. To compare the psychosocial variables between the groups, an ANOVA was applied with the inter-subject factors level of physical activity for catastrophic evaluation and the Kruskal-Wallis H test to compare levels of anxiety, lifestyle and quality of life. Psychosocial aspects differed significantly among the groups, and the low level of physical activity had the lowest scores in the lifestyle questionnaire (p <0.009). The following domains of quality of life assessment were lower in functional capacity (p <0.002) and general health status (p <0.014). The scores related to the mental health of the group with low level of physical activity were smaller only in comparison to the group with moderate level of physical activity (p = 0.034). Although the vitality domain had a significant effect within each group, multiple paired comparisons did not reveal differences between groups (p <0.050). There was no significant effect of the group on any of the somatosensory variables (F <0.34 and p>0.416). However, there was a major effect of site for PPT, where the thresholds of the thenar region were higher than those of the anterior temporalis (Tukey: p <0.001). Finally, although the interaction between site, sex and quality of life was significant for WUR values (F = 6.08 and p = 0.015), the multiple comparison analysis were not significant in the main comparison points (p <0.050 ). The study concluded that self-reported level of physical activity does not significantly influence mechanical somatosensory thresholds and temporal summation in the orofacial region, although worse quality of life values are present in participants reporting low level of physical activity.
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Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial / Influence of physical activity on conditioned pain modulation at orofacial regionLetícia Soares Fiedler 10 May 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do nível de atividade física e da qualidade do sono, de maneira isolada ou combinada, na capacidade de modulação inibitória endógena da dor na região orofacial. Noventa participantes saudáveis com idade entre 18 e 50 anos foram agrupados de acordo com o nível de atividade física em baixo nível (G1), moderado nível (G2) e alto nível (G3), com 15 homens e 15 mulheres em cada grupo. A classificação do nível de atividade física seguiu critérios modificados do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ, sigla em inglês), preconizando-se a duração e a frequência da atividade física. A qualidade do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês). O paradigma da modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês) utilizado foi o limiar de dor à pressão (PPT, sigla em inglês) como estímulo teste e imersão da mão em água quente como estímulo condicionante. A análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparação do PPT e do CPM entre os grupos e a interação com a qualidade do sono. O pós-teste de Tukey foi aplicado quando os efeitos principais ou interações se mostraram significantes (p=0,050). De maneira isolada não houve efeito principal significante do nível de atividade física nem da qualidade do sono na capacidade de modulação da dor (p>0,050). Entretanto, foi encontrada uma influência significativa da interação entre qualidade do sono e nível de atividade física na modulação de dor. O grupo com alto nível de atividade física e boa qualidade do sono apresentou maior modulação de dor quando comparado aos que tinham sono ruim, dentro do mesmo grupo (p=0,049), com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,60 (0,34) e -0,17 (0,41). O mesmo aconteceu nos grupos moderado e baixo nível de atividade física e boa qualidade do sono, com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,10 (0,25) e -0,10 (0,52), (Tukey: p<0,028). Pode-se concluir que, isoladamente, a modulação de dor não é significativamente impactada nem pelo nível de atividade física e nem pela qualidade do sono. Entretanto, essa modulação inibitória da dor é influenciada de maneira significativa quando a qualidade do sono e atividade física são consideradas em conjunto, sendo que a modulação inibitória de dor parece ser mais eficiente em indivíduos que apresentam boa qualidade de sono e um alto nível de atividade física. / The aim of this study was to evaluate the separate or combined influence of selfreported physical activity and sleep quality on conditioned pain modulation. Ninety healthy participants aged 18-50 years old were equally divided according to the level of physical activity into low level (G1), moderate level (G2) and high level (G3). The classification of physical activity followed the modified criteria of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), taking into account the duration and frequency of physical activity. The Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) assessed sleep quality. The paradigm of conditioned pain modulation (CPM) was the pressure pain threshold (PPT) as test stimulus and hand immersion in hot water as conditioning stimulus. Analysis of variance (ANOVA) was used to compare PPT and CPM between groups and interaction with sleep quality. Tukey\'s post-test was applied when the main effects or interactions were significant (p = 0.050). There was no significant main effect of either physical activity or sleep quality on pain modulation (p> 0.050). However, a significant interaction between sleep quality and level of physical activity on pain modulation was found. The group who reported high level of physical activity and good quality of sleep had a greater pain modulation when compared to: a) those who reported poor sleep, within the same group (p = 0.049), with an absolute CPM mean (SD) of, respectively, - 0.60 (0.34) and -0.17 (0.41); b) the moderate and low level of physical activity and good sleep quality, with an absolute CPM mean (SD) of, respectively, -0.10 (0.25) and -0.10 (0.52) (Tukey: p <0.028). We can conclude that neither the level of physical activity nor the sleep quality significantly affects pain modulation. However, pain inhibitory modulation is influenced significantly when sleep quality and physical activity are combined, and pain inhibitory modulation seems to be more efficient in individuals who have good sleep quality and a high level of physical activity.
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Bruxismo do sono e disfunção temporomandibular : avaliação clínica e polissonográfica /Camparis, Cinara Maria. January 2005 (has links)
Resumo: O objetivo deste estudo foi buscar um melhor entendimento sobre a dor músculo-esquelética crônica da face e sua relação com o bruxismo do sono. Quarenta pacientes foram avaliados de acordo com o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders: Grupo A - 20 pacientes com DTM, com média de idade de 32,7 anos e duração média da dor de 4,37 anos; Grupo B - 20 pacientes sem DTM, com média de idade de 30,8 anos. As variáveis do sono e do bruxismo foram avaliadas em exame polissonográfico. As características clínicas foram estatisticamente diferentes entre os dois grupos: o grupo A apresentou maior freqüência de auto-relato de dor matinal (p=0,0113) e estalido articular (p=0,0269), maior grau de sintomas físicos não específicos (p=0,001) e de limitações da função mandibular (p=0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa para as variáveis do bruxismo: número de episódios de bruxismo por hora, número de surtos por episódio e por hora, duração total, porcentagem em cada estágio do sono, tipo e amplitude dos episódios. A arquitetura do sono mostrou-se dentro dos parâmetros de normalidade, sem nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Conclusões: as características clínicas dos pacientes com bruxismo do sono, com e sem DTM, são diferentes, mas as características do sono e do bruxismo são similares. Mais estudos são necessários para esclarecer as razões pelas quais alguns pacientes com bruxismo do sono desenvolvem dor milfascial crônica e outros não. / Abstract: The objective for this study was to seek better understanding of chronic musculoskeletal facial pain and its relation to sleep bruxism. Forty patients were evaluated according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders: Goup A - 20 patients with TMD, average age 32.7 years, mean duration of pain 4.37 years; Group B - 20 patients without TMD, average age 30.8 years. The sleep and bruxism were evaluated in full-night polysomnography. The clinical characteristics were statistically different between the two groups: group A presented higher frequency of AM stiffness (p=0,0113) and TMJ click (p=0,0269), nonspecific physical symptoms scale (p=0,001) and limitations related to mandibular functioning (p=0,001). There were no statistically significant differences for bruxism variables: number of episodes per hour, number of bursts per hour and per episode, total duration, percentage in sleep stages, type and amplitude of episodes. The sleep architecture showed normality parameters and there was no difference among the sleep variables of the two groups. Conclusions: the clinical characteristics of patients with sleep bruxism, with and without TMD, are different but the general characteristics of sleep and bruxism are similar. More studies are necessary to clarify the reasons why some sleep bruxism patients develop chronic myofascial pain, and other do not.
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Estudo da qualidade de vida em pacientes com disfunção temporomandibular e cefaleias primárias /Castanharo, Sabrina Maria. January 2011 (has links)
Orientador: Francisco de Assis Mollo Junior / Banca: Renata Garcia Fonseca / Banca: Maria da Graça Rodrigues Bérzin / Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) representa a condição mais comum de dor músculo-esquelética crônica orofacial e abrange vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas ou ambas. As cefaleias, principalmente as primárias, aparecem frequentemente associadas à DTM. Estudos apontam que estas condições dolorosas crônicas podem comprometer diferentes aspectos da qualidade de vida dos pacientes, no entanto, ainda não existem pesquisas que avaliem o impacto na qualidade de vida nos pacientes que apresentam DTM e cefaleias primárias. O objetivo do presente estudo foi avaliar os pacientes que apresentam DTM dolorosa e cefaleias primárias, assim como as cefaléias episódicas e crônicas e o comprometimento na qualidade de vida dos pacientes. Para o presente estudo, a amostra foi composta por 293 indivíduos com idade entre 18 e 76 anos (média de 37,57 anos), sendo 245 (83,6%) pacientes do sexo feminino. Foram formados quatro grupos de estudo: grupo Controle (n=34), grupo DTM (n=25), grupo DTM/Cefaleia (n=203) e grupo Cefaleia (n=31). O Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) foi utilizado para confirmação do diagnóstico de DTM dolorosa. Para o diagnóstico de cefaleias primárias foram utilizados os critérios propostos pela International Headache Society, 2ª edição (CIC64, 2006) e o critério proposto por Silberstein e Lipton26. A avaliação da qualidade de vida foi feita por meio do questionário Medical Outcome Study 36 - Item Short- Form Helth Survey SF-36. Os resultados mostraram que houve diferençasestatisticamente significantes para todos os domínios do SF-36 (p<0,001) em relação aos grupos estudados. Em relação ao domínio Dor, o grupo Controle... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Temporomandibular disorders (TMD), according to the American Academy of Orofacial Pain (AAOP) is a collective term that embraces several clinical problems that involve the masticatory muscles, the temporomandibular joint (TMJ) and the associated structures. Headaches, especially the primary headache syndromes, are frequently associated with TMD. Studies have shown that these pain conditions can affect different aspects of patient's quality of life. However, there is a lack of data regarding the impact of primary headache associated with TMD on patient's quality of life. The present study aimed to evaluate the quality of life of patients presenting painful TMD and primary headache disorders. The sample was composed by 293 individuals (83.6% women) aged between 18 to 76 years old (mean 37.57). The sample was stratified in control group (n = 34), TMD (n = 25), TMD/Headache (n = 203) and Headache only (n=31). The Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC / TMD) was applied to confirm the TMD diagnosis. Primary headaches were diagnosed based on the International Classification of Headache Disorders-2nd edition and the criteria proposed by Silberstein and Lipton for chronic daily headaches. The assessment of quality of life was made through the Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey SF-36. Differences statistically significant was found among groups in all domains of the SF-36 (p <0.001). Regarding the bodily pain domain, the control group differed significantly (p <0.05) of the other three groups, the group TMD/Headache was significantly different (p <0.05) of the TMD group and of the Headache group. The domains physical functioning, role physical and vitality, presented lower scores on TMD/Headache group when compared to others groups... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência do nível de atividade física no perfil somatossensorial mecânico orofacial / Influence of the level of physical activity on the orofacial mechanical somatosensory profileLaila Aguiar Machado 12 June 2018 (has links)
Não está esclarecido sobre o real papel da prática regular de atividade física em diferentes níveis de intensidade sobre o perfil somatossensorial mecânico doloroso na região orofacial em indivíduos saudáveis. Adicionalmente, aspectos psicossociais e comportamentais também têm sido descritos como capazes de interferir na percepção da dor. Este estudo buscou avaliar a influência do nível autorrelatado de atividade física no perfil somatossensorial mecânico doloroso e na qualidade de vida. 90 participantes adultos, com idade entre 18-40 anos, de ambos os sexos foram classificados em três grupos que se diferenciaram quanto à frequência, duração e intensidade de atividade física que realizaram nos últimos três meses. A classificação foi feita de acordo com alguns critérios modificados da versão resumida do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Para avaliar a presença de alterações no perfil somatossensorial mecânico doloroso, foram realizados testes sensoriais quantitativos de limiar de dor mecânica (LDM), limiar de dor de pressão (LDP) e teste de somação temporal (WUR) na região do músculo temporal anterior e no músculo tenar da mão não dominante. Uma análise de variância (ANOVA) com os fatores intra-sujeito sítio (2 níveis) e os fatores inter-sujeitos sexo (2 níveis), nível de atividade física (3 níveis) e estilo de vida (2 níveis categorizados de acordo com a mediana da amostra total) foi aplicada para comparação das variáveis somatossensoriais. Para comparação das variáveis psicossociais entre os grupos, foi aplicado uma ANOVA com os fatores inter-sujeito nível de atividade física para avaliação da catastrofização e o teste de H de Kruskal-Wallis para comparar os níveis de ansiedade, estilo de vida e qualidade de vida. Os aspectos psicossociais diferiram de forma significativa entre os grupos, sendo que o grupo com baixo nível de atividade física apresentou os escores mais baixos no questionário sobre estilo de vida (p<0,009), e nos seguintes domínios da avaliação da qualidade de vida foram menores na capacidade funcional (p<0,002) e estado de saúde geral (p<0,014). Os escores relacionados à saúde mental do grupo com baixo nível de atividade física foram menores apenas em comparação ao grupo com moderado nível de atividade física (p=0,034). Embora o domínio vitalidade tenha apresentado um efeito principal do grupo significativo, as comparações múltiplas entre pares não revelaram diferenças entre os grupos (p<0,050). Não houve efeito principal significante do grupo para nenhuma das variáveis somatossensoriais (F<0,34 e p>0,416). Entretanto, houve um efeito principal do sítio para o PPT, em que os limiares da região tenar foram maiores que os do temporal anterior (Tukey: p <0.001). Por fim, embora a interação entre sítio, sexo e qualidade de vida tenha sido significativa para os valores de WUR (F=6,08 e p=0,015), as análises de comparações múltiplas não foram significantes nos principais pontos de comparação (p<0.050). O estudo concluiu que o autorrelato do nível de prática de atividades físicas não influencia de maneira significativa os limiares somatossensoriais mecânicos e a somação temporal na região orofacial, embora piores índices de qualidade de vida estejam presentes em participantes que reportam autorrelato de baixo nível de atividade física. / The actual role of regular practice of physical activity at different levels of intensity on the somatosensory mechanical pain profile in the orofacial region in healthy individuals is still unclear. Psychosocial and behavioral aspects have also been described as capable of interfering with pain perception. This study aimed to evaluate the influence of the self-reported level of physical activity on painful mechanical somatosensory profile and quality of life. 90 adult participants, aged 18-40 years, of both sexes were classified into three groups that differed in the frequency, duration and intensity of physical activity that they performed in the last three months. The classification was made according to a modified criteria of the summary version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). In order to evaluate the presence of alterations in the somatosensory mechanical pain profile, quantitative sensory tests of mechanical pain threshold (MPT), pressure pain threshold (PPT) and temporal summation test (WUR) were performed in the anterior temporalis muscle region and the non-dominant hands thenar eminence. An analysis of variance (ANOVA) with intra-subject factors for site (2 levels) and inter-subject factor for sex (2 levels), level of physical activity (3 levels) and lifestyle (2 levels) was applied for comparison of somatosensory variables. To compare the psychosocial variables between the groups, an ANOVA was applied with the inter-subject factors level of physical activity for catastrophic evaluation and the Kruskal-Wallis H test to compare levels of anxiety, lifestyle and quality of life. Psychosocial aspects differed significantly among the groups, and the low level of physical activity had the lowest scores in the lifestyle questionnaire (p <0.009). The following domains of quality of life assessment were lower in functional capacity (p <0.002) and general health status (p <0.014). The scores related to the mental health of the group with low level of physical activity were smaller only in comparison to the group with moderate level of physical activity (p = 0.034). Although the vitality domain had a significant effect within each group, multiple paired comparisons did not reveal differences between groups (p <0.050). There was no significant effect of the group on any of the somatosensory variables (F <0.34 and p>0.416). However, there was a major effect of site for PPT, where the thresholds of the thenar region were higher than those of the anterior temporalis (Tukey: p <0.001). Finally, although the interaction between site, sex and quality of life was significant for WUR values (F = 6.08 and p = 0.015), the multiple comparison analysis were not significant in the main comparison points (p <0.050 ). The study concluded that self-reported level of physical activity does not significantly influence mechanical somatosensory thresholds and temporal summation in the orofacial region, although worse quality of life values are present in participants reporting low level of physical activity.
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Avaliação dos efeitos do tratamento ortodôntico sobre limiares de dor, hábitos orais parafuncionais e qualidade de vida / Evaluation of orthodontic treatment effects on pain thresholds, parafunctional oral habits and quality of lifeCaio Vinicius Martins do Valle 13 June 2016 (has links)
O objetivo dessa tese foi avaliar alguns desses fatores, verificar a influência da ortodontia sobre alterações oclusais, limiares de dor à pressão da região orofacial, hábitos orais parafuncionais, e percepção de qualidade de vida. Foram selecionados 111 pacientes com idade entre 13 e 55 anos e ausência de sintomas de DTM que iniciaram terapia ortodôntica corretiva. O experimento foi dividido em três etapas: t1 (no momento da instalação do aparelho), t2 (2 meses após o início do tratamento), e t3 (6 meses após o início do tratamento). Em todas etapas os pacientes foram examinados clinicamente para avaliação oclusal e seus limiares de dor à pressão foram avaliados com um algômetro digital. Também foram aplicados questionários sobre hábitos orais parafuncionais (OBC) e percepção de saúde oral na qualidade de vida (OHIP-14br). Foram feitas comparações a respeito de cada variável quantitativa considerando os três tempos de avaliação por meio de Análise de variância (ANOVA) a um critério. O teste t foi utilizado para avaliar diferenças entre as médias das variáveis quantitativas no tempo inicial (t1) e tempo final (t3) de avaliação. Para avaliar o efeito da ortodontia sobre variáveis qualitativas oclusais foi utilizado o teste exato de Fisher. Foram considerados estatisticamente significantes aqueles resultados que apresentaram nível de significância igual ou menor que 0,05. Nenhum dos 111 pacientes desenvolveram sintomas de DTM até o momento final de avaliação. Não foram observadas mudanças oclusais quantitativas significativas (p>0,05) entre t1 e t3, no entanto os fatores qualitativos como mudanças nos padrões oclusais foram alterados significativamente (p<0,05). O tratamento ortodôntico não alterou os limiares de dor à pressão, mas foi observado um aumento significativo (p<0,05) nos escores de OHIP entre os períodos t1 e t3. O tratamento ortodôntico também não aumentou ou diminuiu a presença de hábitos orais parafuncionais, e não foram encontradas diferenças entre sexo e Limear de Dor a Pressão (LDP) nos indivíduos que possuíam mais ou menos hábitos. No entanto, pacientes mais velhos relataram maiores escores de OBC, e foi encontrada correlação entre pacientes com maiores escores de OBC e menores escores para o OHIP. O estudo concluiu que a movimentação ortodôntica não teve efeito sobre limiares de dor na região orofacial e não influencia na presença de hábitos orais parafuncionais. No entanto, o tratamento ortodôntico teve um efeito positivo sobre a percepção de saúde oral na qualidade de vida. / The aim of this thesis was to evaluate some of these factors, examining the influence of orthodontics on occlusal changes, pain pressure thresholds of the orofacial region, parafunctional oral habits, and the perception of quality of life. 111 patients aged 13 to 55 that showed no signs or symptoms of TMD and began orthodontic treatment were selected. The experiment was divided into three phases: t1 (when the orthodontic device was installed), t2 (two months after the installation), and t3 (six months after the start of the treatment). At all phases, the patients were examined clinically for occlusal evaluation and their pain pressure thresholds were assessed with an analog algometer. They were also applied questionnaires on parafunctional oral habits (OBC) and perception of oral health on the quality of life (OHIP-14br). Comparisons were made with respect to each quantitative variable considering the three phases of evaluation through a one-way analysis of variance (ANOVA) for each variable. The t test was used to assess differences between the means of quantitative variables at baseline (T1) and the final evaluation (t3). To evaluate the effect of orthodontics on occlusal qualitative variables Fisher\'s exact test was used. Statistical significance was considered for those results with a significance level equal to or less than 0.05. None of the 111 patients developed symptoms of TMD within the evaluation time. No significant occlusal quantitative changes were observed (p> 0.05) between t1 and t3, however the qualitative factors considered as occlusal patterns were significantly changed (p <0.05). Orthodontic treatment did not alter pain pressure thresholds but a significant increase (p <0.05) in scores of OHIP was observed between phases t1 and t3. Orthodontic treatment did not increase or decrease the pesence of parafunctional oral habits, and no differences were found between sex and LDP in individuals who possessed more/less parafunctional habits. However, older patients reported higher OBC scores, and correlation was found between patients with higher OBC scores and lower scores for OHIP. The study concluded that orthodontic treatment did not have an effect on orofacial pain hresholds, nor the presence of parafunctional oral habits. The perception of oral health on quality of life improved significantly with treatment and patients with lessparafunctional oral habits presented a better quality of life.
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Avaliação da casuística dos atendimentos realizados nos Serviços de Plantão de Urgências e de Traumatismos Dentários da FOP-UNICAMP, durante o período de um ano / Evaluation of a series of consultations conducted by the Emergency Service and Dental Trauma Service of FOP-UNICAMP, during a one year periodPereira, Andréa Cardoso, 1987- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Adriana de Jesus Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-26T13:41:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: As urgências odontológicas constituem um problema de saúde pública mundial, desta forma é importante a realização de trabalhos que verifiquem a sua prevalência e os diagnósticos mais acometidos. O objetivo deste estudo foi avaliar a casuística dos atendimentos realizados nos Serviços de Plantão de Urgências e de Traumatismos Dentários da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP-UNICAMP). Durante o período de junho de 2013 a maio de 2014, foram coletados dados de 1345 atendimentos, através da ficha do Plantão de Urgências. Durante a anamnese, alguns aspectos foram observados, como: queixa principal, gênero, faixa etária e alteração sistêmica. No exame clínico e radiográfico, foram coletados: a inspeção clínica, o elemento dentário acometido e o diagnóstico pulpar e periapical. Observou-se também o tipo de procedimento realizado no serviço e se houve necessidade de medicação sistêmica pós-operatória. No Serviço de Atendimento aos Traumatismos Dentários, durante o período de fevereiro de 2013 a junho de 2014, foram avaliados 42 pacientes com 119 dentes traumatizados e analisados os seguintes dados: gênero, idade, classificação do dente, tempo entre o trauma e o primeiro atendimento no serviço, etiologia, classificação da lesão dentária traumática e o tratamento efetuado. Os dados coletados foram analisados com o auxílio do software SAS. O teste qui-quadrado foi utilizado para verificar a presença ou ausência de significância e o teste qui-quadrado de razão de verossimilhança foi empregado para a significância estatística entre as associações. O nível de significância adotado foi de 5%. Nos resultados, verificou-se que a dor dentária (53.31%) foi o principal motivo pelo qual a população procurou o Serviço de Plantão de Urgências, o gênero feminino (61.71%), a faixa etária de 29 a 48 anos (42.01%), paciente sem condições sistêmicas (75.02%), elementos dentários com presença de cárie (25%), molares inferiores (29.81%) e o diagnóstico de pulpite irreversível (30.42%) foram os achados mais frequentes. O tratamento de urgência endodôntica (43.06%) foi o mais efetuado. A pulpite irreversível (30.42%) e a necrose pulpar associada a periodontite apical aguda (21.87%) foram as urgências endodônticas pulpares e periapicais, respectivamente, mais encontradas, e, na maioria dos casos, não houve necessidade de medicação sistêmica pós-operatória (95.76%). Os achados mais frequentes do Serviço de Atendimento aos Traumatismos Dentários foram: gênero masculino (73.81%), a faixa etária abaixo dos 14 anos (57.14%), os incisivos centrais (60.5%), o período de 0 a 30 dias para procurar atendimento no serviço (47.62%), as quedas (42.86%), as injúrias traumáticas de subluxação (22.69%), fraturas coronárias de esmalte e dentina (20.17%) e avulsão (20.17%) e o exame clínico e radiográfico (49.58%) o procedimento mais efetuado. Diante dos resultados analisados, concluiu-se que a prevalência de quadros de urgências endodônticas enfatiza a necessidade do conhecimento de um diagnóstico mais preciso e a importância de oferecer este serviço à população, assim como a necessidade de proporcionar um serviço multidisciplinar que atenda a demanda dos casos de traumatismos dentários, visando oferecer o tratamento e acompanhamento adequados / Abstract: Dental emergencies are a worldwide public health problem; in this way, is important to conduct studies to verify the prevalence and the most affected diagnostics. The objective of this study was to evaluate the series of visits made in the Emergency Service and Dental Trauma Service of Piracicaba Dental School, State University of Campinas (FOP-UNICAMP). During the period from June 2013 to May 2014, data were collected from 1345 clinical records by the Emergency Service. During the anamnesis, some aspects were observed, such as the chief complaint, gender, age, and systemic alteration. From the clinical and radiographic examination, data were collected for clinical inspection; the affected tooth and the pulp had periapical diagnosis. Also noted is the type of procedure performed as part of the service and if there was a need for postoperative systemic medication. During the period from February 2013 to June 2014, the Dental Trauma Service, evaluated 42 patients with 119 traumatized teeth and analyzed the following data: gender, age, classification of the tooth, time between the trauma and the first visit to the service, etiology, classification of traumatic dental injury, and the treatment provided. The collected data were analyzed using SAS software. The chi-square test was used to verify the presence or absence of significance and likelihood ratio chi-square test was used for the statistical significance of associations. The significance level was 5%. In the results, it was found that dental pain (53.31%) was the main reason why the population sought Emergency Service; females (61.71%), the age group 29-48 years (42.01%), patients without systemic conditions (75.02%), teeth with dental caries (25%), lower molars (29.81%), and the diagnosis of irreversible pulpitis (30.42%) were the most frequent findings. The endodontic emergency treatment (43.06%) was the procedure most performed. The irreversible pulpitis (30.42%) and pulp necrosis associated with acute apical periodontitis (21.87%) were pulpal and periapical endodontic emergency respectively found over, and in most cases, there was no need for postoperative systemic medications (95.76%). The most common findings of the Dental Trauma Service were males (73.81%), the age group below 14 years (57.14%), the central incisors (60.5%), the period 0-30 days to seek treatment on the service (47.62%), falls (42.86%), traumatic injuries of subluxation (22.69%), crown fractures of enamel and dentin (20.17%) and avulsion (20.17%), and the clinical and radiographic examination (49.58%) as the procedures most performed. Given the analyzed results, it was concluded that the prevalence of the endodontic emergencies during the time frame of one year emphasizes the need for knowledge of more accurate diagnoses and the importance of providing this service to the population, as well as the need to provide a multidisciplinary service that meets the demands of cases of dental trauma in order to offer treatment and appropriate follow-up / Mestrado / Endodontia / Mestra em Clínica Odontológica
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Influência da morfologia craniofacial sobre disfunções temporomandibulares, força de mordida, performance e habilidade mastigatórias = Influence of craniofacial morphology on temporomandibular disorders, bite force, masticatory performance and chewing ability / Influence of craniofacial morphology on temporomandibular disorders, bite force, masticatory performance and chewing abilityBavia, Paula Furlan, 1988- 06 November 2015 (has links)
Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A morfologia craniofacial no sentido vertical está relacionada com as proporções e configurações da musculatura mastigatória, a qual pode ser influenciada pela presença de disfunções temporomandibulares (DTMs), afetando as funções orofaciais, como por exemplo, a mastigação e deglutição. Desta forma, dois estudos foram conduzidos e compõem esta tese. O objetivo no primeiro estudo foi verificar a presença da associação entre DTM e morfologia craniofacial. Para tanto, foram selecionados duzentos voluntários (com idade entre 18 e 50 anos) da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, os quais foram divididos em dois grupos: (1) voluntários com DTM (n = 100, sendo 90 indivíduos do gênero feminino e 10 do gênero masculino) (idade média 27,80 ± 6,10 anos), e (2) voluntários sem DTM (n = 100, sendo 90 indivíduos do gênero feminino e 10 do gênero masculino) (idade média 25,90 ± 5,20 anos). O diagnóstico de DTM foi realizado por meio do sistema de diagnóstico Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Em seguida, foram obtidas telerradiografias convencionais em norma lateral e após análise cefalométrica de Ricketts os voluntários foram classificados como Braquifaciais, Mesofaciais ou Dolicofaciais. O segundo estudo objetivou avaliar a influência da morfologia craniofacial na força máxima de mordida; na performance e habilidade mastigatórias em indivíduos com DTM sintomática. Para tanto, indivíduos do primeiro estudo que apresentaram tempo de dor de no mínimo 3 meses, com intensidade maior ou igual a cinquenta milímetros mensurada por meio da escala visual analógica (EVA) foram incluídos. Desta maneira, 48 indivíduos (com idade entre 18 e 45 anos) do gênero feminino com DTM sintomática (idade média 27,71 ± 5,79 anos) foram divididos em 3 grupos: (1) braquifacial (n = 22); (2) mesofacial (n = 13); e (3) dolicofacial (n = 13). A função mastigatória foi avaliada por meio da mensuração da força máxima de mordida, performance e habilidade mastigatórias. Para o primeiro estudo os dados foram submetidos aos testes de Tukey-Kramer e qui-quadrado de razão de verossimilhança, e para o segundo estudo foi utilizado análise de variância um fator seguido de teste de Tukey-Kramer (?=0,05). Os resultados do primeiro estudo demonstraram que não houve associação entre a morfologia craniofacial e a presença de DTM (p = 0,6622), no entanto observou-se associação entre a morfologia craniofacial e a presença de dor (p = 0,0077). No segundo estudo, verificou-se diferença significante na força máxima de mordida (p = 0,0001) entre os grupos, sendo os maiores valores encontrados em indivíduos braquifaciais, no entanto não foram encontradas diferenças na performance mastigatória (p=0,4543). Em acréscimo, houve diferença significante (p=0,0141) entre os grupos na habilidade mastigatória de apenas um dos componentes avaliados, no qual os indivíduos braquifaciais apresentaram os melhores valores de habilidade. Apesar de não ter sido observada associação entre a morfologia craniofacial e DTM, evidencia-se a importância de uma atenção especial em indivíduos braquifaciais, os quais estão mais susceptíveis a apresentarem DTM sintomática. Além disso, a morfologia craniofacial influenciou a força máxima de mordida, mas não afetou a performance e habilidade mastigatórias em indivíduos com DTM sintomática / Abstract: Vertical craniofacial morphology is related with the proportions and settings of masticatory muscles, which can be influenced by the presence of temporomandibular disorders (TMD), affecting the orofacial functions, such as mastication and deglutition. Thus, two studies were conducted and compose this thesis. The aim of the first study was to investigate the presence of association between craniofacial morphology and TMD. Two hundred volunteers (ranging from 18 to 50 years) were selected from Piracicaba Dental School and were divided into two groups: 1) volunteers with TMD (n = 100, 90 females and 10 males) (mean age 27.80 ± 6.10 years), and 2) volunteers without TMD (n = 100, 90 females and 10 males) (mean age 25.90 ± 5.20 years). TMD was diagnosed by the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Subsequently, lateral cephalometric radiographs were obtained and analyzed by Ricketts' cephalometric analysis and the volunteers were classified as Brachyfacial, Mesofacial or Dolichofacial. The second study assessed the influence of craniofacial morphology on maximum bite force; masticatory performance and chewing ability in subjects with painful TMD. Subjects from the first study presenting pain for at least 3 months, with a minimum pain intensity of 50 mm measured using a visual analog scale (VAS) were included. Thus, fourty-eight female subjects with TMD (ranging from 18 to 45 years) (mean age 27.71 ± 5.79 years) were divided into three groups: 1) brachyfacial (n = 22); 2) mesofacial (n = 13); and 3) dolichofacial (n = 13). Masticatory function was assessed through maximum bite force, masticatory performance and chewing ability tests. For the first study data were submitted to Tukey-Kramer and to the Likelihood Ratio Chi-Square tests and for the second, data were analyzed using ANOVA one-way, followed by Tukey-Kramer test (?=0,05). The results of the first study demonstrated that there was no association between craniofacial morphology and TMD (p = 0.6622). However, craniofacial morphology was associated with painful TMD (p = 0.0077). In the second study, significant difference (p = 0.0001) was observed in maximum bite force values among the three groups, being the higher values exhibited by brachyfacial individuals. No difference (p > 0.05) was found for masticatory performance values among groups. In adittion, the ability to chew only one of the evaluated foods was significant among the groups (p = 0.0141), and brachyfacial subjects showed the best chewing ability. Although there was no association between craniofacial morphology and TMD, attention should be given to brachyfacial subjects, which are more susceptible to present TMD pain symptoms. In addition, craniofacial morphology influenced the maximum bite force, without impairing the masticatory performance and chewing ability of painful TMD subjects / Doutorado / Protese Dental / Doutora em Clínica Odontológica
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Wirksamkeit medikamentöser und myofunktioneller Therapiekonzepte beim chronischen Gesichtsschmerz / Efficacy of drug and myofunctional therapy concepts in chronic facial painSchöne, Patrick 06 July 2016 (has links)
No description available.
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Avaliação da influência do tratamento ortodôntico em sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, no relato de bruxismo, na hipervigilância à dor e nos sintomas de ansiedade e depressão / Evaluation of orthodontic treatment on signs and symptoms of temporomandibular dysfunction, bruxism, pain hypervigilance, anxiety and depressionMachado, Naila Aparecida de Godoi 12 July 2016 (has links)
Novos estudos são necessários para elucidar com maior clareza o impacto da ortodontia na saúde dos músculos mastigatórios e das articulações temporomandibulares. A associação do estudo de sinais e sintomas de DTM com a investigação dos fatores psicossociais apresentam perspectivas promissoras, assim como o conhecimento da presença de hábitos parafuncionais. Entender como os fatores psicossociais interferem nos resultados dos tratamentos clínicos pode trazer contribuições enriquecedoras para a odontologia. Um modelo que tem sido aceito no entendimento da etiologia das DTM é o modelo biopsicossocial, que envolve uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Segundo essa perspectiva, entende-se que um problema biológico pode ter antecedentes psicológicos, assim como consequências comportamentais. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência da ortodontia no desenvolvimento de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, no relato de bruxismo, na hipervigilância à dor e nos sintomas de depressão e ansiedade. 111 pacientes iniciando tratamento ortodôntico foram examinados em 3 sessões: t1 (no momento da instalação do aparelho), t2 (dois meses após a instalação), e t3 (seis meses após o início do tratamento). Nas 3 sessões os pacientes foram examinados clinicamente para avaliação oclusal, limiares de dor à pressão e aplicações de questionários de bruxismo, hipervigilância, depressão e ansiedade. Foram feitas comparações a respeito de cada variável quantitativa considerando os três tempos de avaliação através de Análise de variância (ANOVA) a um critério. O teste t foi utilizado para avaliar diferenças entre as médias das variáveis quantitativas no tempo inicial (t1) e tempo final (t3) de avaliação. Para avaliar o efeito da ortodontia sobre variáveis qualitativas oclusais foi utilizado o teste exato de Fisher. Foram considerados estatisticamente significantes aqueles resultados que apresentaram nível de significância igual ou menor que 0,05. O presente estudo demonstrou que a ortodontia não interfere no surgimento de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, sendo que não houve diferenças na presença de ruído articular e no LDP em nenhum dos sítios durante os períodos avaliados. Os resultados apontaram que nos grupos que não possuíam bruxismo do sono (controle), houve um aumento no relato de bruxismo em vigília após o início da ortodontia. Considerando o grupo de pacientes com maiores sintomas de ansiedade, encontrou-se maior presença de relato de bruxismo em vigília. Por último, os resultados demonstraram que a ortodontia não alterou os escores do questionário de hipervigilância à dor e os sintomas de ansiedade e depressão. / Further studies are needed to elucidate more clearly the impact of orthodontics on the health of the masticatory muscles and temporomandibular joints. The study of the association of signs and symptoms of TMD with psychosocial factors have promising prospects, as well as the presence of parafunctional habits. Understanding how psychosocial factors affect the results of clinical treatments can bring great contributions to dentistry. A model that has been accepted in the understanding of the etiology of TMD is the biopsychosocial model, which involves a combination of biological, psychological and social factors. From this perspective, it is understood that a biological problem may have psychological backgrounds, as well as behavioral consequences. The objective of this study is to evaluate the influence of orthodontics in the development of signs and symptoms of temporomandibular disorders, the report of bruxism, hypervigilance to pain, and symptoms of depression and anxiety. 111 patients initiating orthodontic treatment were examined in 3 sessions: t1 (at the time of orthodontic appliance installation), t2 (two months after installation), and t3 (six months after the start of the treatment). In the three sessions, patients were examined clinically for occlusal evaluation, pain pressure thresholds were measured, and bruxism, hypervigilance, depression and anxiety questionnaires were applied. Comparisons were made with respect to each quantitative variable considering the three phases of evaluation through a multi-way analysis of variance (ANOVA). The t test was used to assess differences between means of quantitative variables at the initial time (t1) and end time (t3) evaluation. To evaluate the effect of orthodontics on occlusal qualitative variables we used Fisher\'s exact test. This study showed that orthodontics does not interfere with the appearance of signs and symptoms of temporomandibular dysfunction, and there were no differences in the presence of articular noise and LDP on any of the sites during the evaluation period. The results showed that the group that did not reported sleep bruxism (control), showed an increase in the reporting of awake bruxism after the start of orthodontics. Considering the group of patients with higher anxiety symptoms, we found a greater presence of daytime bruxism report. Finally, the results showed that orthodontics did not alter the scores of pain hypervigilance questionnaire and symptoms of anxiety and depression.
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